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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/09/2015 / Foram entregues outros dois H-225M para as Forças Armadas do Brasil

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Foram entregues outros dois H-225M para as Forças Armadas do Brasil ...


A Helibras entregou mais dois helicópteros H225M nas últimas semanas. Foi uma unidade para a FAB, a primeira desse modelo destinada ao 3º/8º GAv ( usuário habitual de H-34 Super Puma) sediado na Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro, que será utilizada em missões de busca e resgate, transporte aéreo logístico e evacuação aero médica, tarefas operacionais de sustentação ao combate e outras operações especiais.

A outra unidade foi entregue para a Marinha do Brasil. Este é o sexto H225M da Força, e a aeronave foi recebida pelos pilotos do Esquadrão HU-2 da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, também no Estado do Rio de Janeiro, que já possui outro exemplar deste modelo, sendo também operador do Super Cougar.

Com os dois novos helicópteros, a Helibras soma três unidades entregues às Forças Armadas neste ano, e 18 no total, desde que o contrato inicial, por 50 unidades fosse assinado.

Esta entrega é particularmente importante no contexto do delicado momento econômico que vive o Brasil atualmente.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


Foram entregues outros dois H-225M para as Forças Armadas do Brasil


Javier Bonilla

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A Helibras entregou mais dois helicópteros H225M nas últimas semanas. Foi uma unidade para a FAB, a primeira desse modelo destinada ao 3º/8º GAv (, usuário habitual de H-34 Super Puma) sediado na Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro, que será utilizada em missões de busca e resgate, transporte aéreo logístico e evacuação aero médica, tarefas operacionais de sustentação ao combate e outras operações especiais.
A outra unidade foi entregue para a Marinha do Brasil. Este é o sexto H225M da Força, e a aeronave foi recebida pelos pilotos do Esquadrão HU-2 da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, também no Estado do Rio de Janeiro, que já possui algum outro exemplar deste modelo, sendo também operador do Super Cougar. Com os dois novos helicópteros, a Helibras soma três unidades entregues às Forças Armadas neste ano, e 18 no total, desde que o contrato inicial, por 50 unidades fosse assinado. Esta entrega é particularmente importante no contexto do delicado momento econômico que vive o Brasil atualmente.

JORNAL O TEMPO (MG)


Sem operação em fronteira, Brasil perdeu R$ 10 bilhões em impostos

O trabalho comparou a arrecadação de dois tributos diretamente impactados pela entrada de contrabando: o II (Imposto de Importação) e o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados)

Folhapress

O governo federal perdeu, somente entre 2011 e 2014, ao menos R$ 10 bilhões em impostos não arrecadados por ter permitido a entrada de produtos contrabandeados no Brasil.
É o que aponta estudo inédito do Idesf (Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras), divulgado nesta quarta-feira (16) em Brasília.
O trabalho comparou a arrecadação de dois tributos diretamente impactados pela entrada de contrabando: o II (Imposto de Importação) e o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados). Foi comparada a arrecadação nos meses em que houve a chamada Operação Ágata, a principal para o fechamento de fronteira, que é coordenada pelo Ministério da Defesa, com os meses posteriores à operação. Quando há operação, a participação desses impostos na receita tributária total cresce em média 15% e 10%, respectivamente.
De acordo com o estudo, outros impostos também podem ser impactados pela entrada de contrabando no país, mas a análise dos dados seria mais complexa e não foi realizada.
Entre 2011 e 2014 foram realizadas oito operações Ágata, que duram entre 10 e 19 dias. Em maio de 2012 foram duas, que para o estudo foi considerada como apenas uma.
Nos sete períodos analisados, a média da arrecadação do IPI sobre as receitas de impostos federais foi de 14% no mês das operações. Na média anual, o IPI é responsável por 12,75% da arrecadação, segundo o levantamento. Em 2011, após a segunda Operação Ágata, o IPI chegou a representar 16% da receita tributária federal.
Com o II o efeito foi semelhante. Nos meses das oito operação, ele representou em média 9,6% da receita federal, contra 8,3% no ano. O período anual considera o mês em que houve as operações. Retirado o mês das operações, em que a receita subiu, a média anual seria ainda menor.
O efeito das operações é continuado ao longo dos meses seguintes a ela. Segundo Luciano Barros, presidente do Idesf, o comportamento da receita nos três meses após o fim da Ágata também foi comparado à média anual, mostrando-se maior. Isso ocorre, segundo ele, porque após a Ágata, em geral, há outras operações de fechamento de fronteira de menor porte, mas que também ajudam a reduzir o contrabando.
"Quando acontece a Ágata, o traficante entra de férias", disse Barros. "A ideia do estudo é mostrar que se fizermos mais operações, vamos dar férias permanentes para os traficantes, criando obstáculos que inviabilizam o contrabando".
Segundo Barros, para chegar ao valor de R$ 10 bilhões perdidos com a não arrecadação desses dois impostos, se projetou o quanto se arrecadaria a mais em cada mês em que não se fez a Ágata, considerando quanto se arrecada no mês da Ágata. Em média, se mostrou que o país perde R$ 3 bilhões por ano sem as operações.
CUSTO
O número de operações e o tempo delas vem sendo reduzido pelo governo ao longo dos anos. Se em 2011 foram três operações, em 2014 e 2015 só ocorreu uma. O tempo delas também foi menor que nas operações de 2011 e 2012.
O levantamento mostra que a redução das operações impacta na arrecadação já que, na comparação entre os períodos 11/12 e 14/15, caíram o percentual de participação do II e do IPI na receita tributária. E também se reduziu a diferença entre a arrecadação no mês da operação e a arrecadação anual. Em 2013, por exemplo, a média de arrecadação no mês da Ágata foi pela primeira vez menor que no resto do ano.
Se o custo de não fazer a Ágata é estimado em R$ 3 bilhões/ano, o custo de realizá-la é bem mais baixo. Segundo as estimativas do Idesf, baseada em informação do Ministério da Defesa, cada operação custa em média R$ 1,1 milhão/dia. Uma operação de 15 dias custaria, portanto R$ 16,5 milhões. O custo considera os gastos com logística, diárias, entre outros. Não considera o valor do salário dos militares envolvidos.
"Fizemos a pesquisa para dar uma resposta para quem trabalha nessas operações e mostrar para eles que o trabalho deles gera resultados para o país", disse Barros.
PORTAL SPUTNIK BRASIL


General americano: Rússia está atingindo nível da Força Aérea dos EUA


“As vantagens que tínhamos no ar, posso dizer francamente, estão diminuindo e não só a respeito aos aviões que eles produzem, mas a coisa mais alarmante é a sua capacidade de criar áreas de acesso negado”, disse.
Depois da guerra entre a Rússia e a Geórgia em 2008 os russos fizeram fortes investimentos para modernizar a sua Força Aérea, disse Gorenc na convenção nacional da Associação da Força Aérea.
Durante anos, os responsáveis militares dos EUA antecipavam que a China iria desenvolver capacidades de áreas de acesso negado – defesa multicamadas com a participação de caças e mísseis terra-ar, que iriam dificultar a penetração da aviação americana.
Ele frisou que a Rússia fez progressos no desenvolvimento de tais defesas em Kaliningrado e na região da Crimeia, que aderiu à Rússia em 2014.
“Há seguramente um conjunto completo de sistemas de mísseis modernos terra-ar de longo alcance que estão sendo configurados numa maneira que dificulta o nosso acesso a essa área”, disse.
“Deveremos desenvolver TTPs [táticas, técnicas e procedimentos] e continuar a desenvolver capacidades que nos permitam suplantar este conjunto de sistemas de mísseis terra-ar modernos e de longo alcance”.
Gorenc também se manifestou preocupado com o aumento de qualidade e quantidade do equipamento russo e com o uso de veículos pilotados por controle remoto por parte dos russos.
“Penso que simplesmente houve um aumento geral das capacidades da FA russa, particularmente em relação às capacidades dos EUA e da OTAN”, concluiu.

Rússia entra no top das três potências militares do mundo


De acordo com a classificação, que leva em conta 50 fatores, incluindo o número de material bélico e a escala da infraestrutura e da tecnologia militar, a Rússia e a China estão atrás dos Estados Unidos, cuja liderança é explicada em grande parte pelos gastos militares, de acordo com a agência Global Firepower (GFP).
No topo da lista, assim como no ano passado, estão as Forças Armadas dos Estados Unidos. Um fator-chave para a liderança dos Estados Unidos são os gastos militares, superiores aos da Rússia e China, apesar da redução no orçamento do Pentágono de 612 bilhões para 577 bilhões de dólares.
A quarta posição no ranking pertence ao membro dos BRICS a Índia. Entre os países europeus, o GFP estima o Reino Unido em quinto lugar; entre os dez primeiros estão também a França, Alemanha e Turquia.

PORTAL G-1


Bachelet anuncia viagem à região afetada por terremoto no Chile

Tremor teve magnitude 8,3, diz USGS. Forças Armadas estão supervisionando região afetada.

Agencia Efe

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, anunciou nesta quarta-feira (16) que viajará nas próximas horas para a região mais afetada pelo forte terremoto que atingiu grande parte do centro e de norte do país e que ocasionou pelo menos cinco mortes e tirou um milhão de pessoas de suas casas. O tremor chegou a gerar ondas mais fortes e uma alerta de tsunami, que foi cancelado na manhã desta quinta-feira (17) em todo o país.
Pessoal das Forças Armadas e da polícia militar chilena estão supervisionando a região afetada com o auxílio de helicópteros para determinar a magnitude dos prejuízos causados pelo abalo sísmico, que afetou, sobretudo, às regiões de Valparaíso, no centro, e Coquimbo, no norte do país.

Imagem"As medidas foram tomadas muito rapidamente, o foco foi a proteção das pessoas e o esvaziamento das áreas litorâneas", detalhou a presidente, que acrescentou que essa decisão foi tomada devido ao risco de tsunami. "As séries de ondulações diminuíram, mas pode haver réplicas. A recomendação é que as pessoas permaneçam nos locais designados até que se diga o contrário", recomendou Bachelet.
A governante chilena anunciou que nesta quinta (17) se deslocará até a região de Coquimbo para ver quais são as necessidades de apoio. "Sabemos que há cidades onde há muitas casas que tiveram danos importantes e queremos fazer uma avaliação precisa no terreno", acrescentou a chefe de Estado.
O terremoto aconteceu justo quando milhões de chilenos se preparavam para desfrutar de um fim de semana prolongado devido aos feriados nacionais. Sobre isso, a presidente comentou que as autoridades "avaliarão nesta quinta a pertinência das atividades das festividades nacionais".
Quanto aos recursos para fazer frente aos gastos gerados por esta nova catástrofe, Bachelet detalhou que, assim que tiver certeza sobre a amplitude dos danos, o governo "precisa identificar quanto vai custar para depois pensar de onde serão tirados os recursos".
"A situação econômica não é tão favorável e já tivemos gastos importantes para ajudar afetados por tragédias", assinalou a presidente em referência a outras catástrofes ocorridas no Chile durante o período de ano e meio em que está na presidência do país. "É uma situação complexa, vamos ver como ajudar as pessoas que necessitam e aqueles que ainda estão em processo de reconstrução".
Magnitude e tsunami
A magnitude do tremor foi 8,3, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) -- o serviço sismológico chileno informou 8,4. Um alerta de tsunami foi emitido pelas autoridades para toda a região costeira. As autoridades locais determinaram a evacuação das áreas litorâneas, enquanto imagens de televisão mostravam sirenes de alerta ativadas. O terremoto de 2010, que deixou centenas de mortos no Chile, teve magnitude 8,8.
A Marinha chilena disse que ondas de até 4,5 metros atingiram a cidade de Coquimbo após o tremor. Na manhã desta quinta, o alerta de tsunami foi cancelado para todo o país.
O Peru, país vizinho, também emitiu alerta de tsunami nesta quarta, que foi posteriormente cancelado. O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico (PTWC) afirma que ondas de até 3 metros podem chegar até a costa da Polinésia Francesa. O alerta também foi mantido para o Havaí.
O tremor inicial foi às 19h54 (hora local, mesma de Brasília) e houve pelo menos 11 réplicas de tremores com magnitude maior que 4,4, de acordo com o serviço sismológico chileno. De acordo com o Centro Nacional de Sismologia da Universidad de Chile, o sismo teve seu epicentro localizado 36 quilômetros ao oeste da cidade de Canela e a 11 quilômetros de profundidade. O epicentro do tremor fica no mar, a 243 km de Santiago e a pouco mais de 10 km da costa.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Estudo aponta que Operação Ágata contribui para arrecadação fiscal


Brasília

A Operação Ágata, coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) do Ministério da Defesa e que visa combater o crime transfronteiriço, é apontada como oportunidade de aumento na arrecadação de tributos federais. É o que revela um estudo realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), que observou uma relação direta entre a realização de operações nas fronteiras brasileiras e o aumento da arrecadação pública.
De acordo com o Idesf isto ocorre em função da redução na oferta de produtos contrabandeados, que por consequência estimula o consumo de artigos fabricados no Brasil ou aqueles importados legalmente.
O estudo apresentado à imprensa, nesta quarta-feira (16), em Brasília (DF), levou em consideração as oito edições da Operação Ágata, realizadas entre 2011 e 2014. O Instituto analisou as receitas de arrecadação relacionadas com os dois principais impostos que produzem efeitos sobre os produtos importados: o Imposto de Importação (II) e o Imposto de Produtos Industrializados (IPI).
Segundo o Instituto, o país deixa de arrecadar em impostos nas regiões de fronteiras cerca de R$ 25 bilhões ao ano. “Quando se inibe o contrabando, consequentemente cresce a arrecadação de impostos e a indústria formal volta a ocupar seu lugar no mercado, contribuindo com a economia e a geração de empregos”, diz Luciano Barros, presidente do Idesf.
Barros acredita que caso as operações Ágata fossem realizadas de forma permanente no país, o governo federal teria arrecadado um volume adicional em tributos de R$ 10 bilhões desde 2011.
No primeiro ano de realização da Ágata (2011) e no qual ocorreram três edições (agosto, setembro e novembro), a média de arrecadação do Imposto de Importação foi de 7,71% sobre a receita tributária. Porém, nos meses da Operação essa arrecadação foi de 9,72%, em agosto; 9,39%, em setembro; e 9,84% em novembro.
O mesmo fenômeno ocorreu na arrecadação do IPI em 2011, com a média anual de arrecadação de 13,41% e a média dos meses de Operação sendo de 14,94% (agosto), 16,02% (setembro) e 14,84% (outubro).
Para o conselheiro do Idesf, Fernando Bomfiglio, “o contrabando é um problema muito grave para a sociedade brasileira porque traz criminalidade, para o governo traz uma diminuição na arrecadação fiscal e para empresas traz instabilidade financeira e desemprego”, falou.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


COLUNA BRASÍLIA - DF


Denise Rothenburg

Constrangimento
Dilma Rousseff anda afastada do ministro da Defesa, Jaques Wagner. Embora seja o melhor que ela tem ao seu lado hoje em termos de equilíbrio e diálogo com os partidos, Wagner passou pelo desconforto de ver a presidente lhe olhar com ar de reprimenda. Foi na reunião com os governadores, quando o ministro mencionou que, se os chefes estaduais quisessem a CPMF, que ajudassem a elevar a alíquota em 0,18%.

JORNAL A CRÍTICA (AM)


Avanço da produção da folha da coca próximo às fronteiras do Amazonas preocupa autoridades

Mauro Spósito acredita haver mais de 10 mil hectares de plantação de folha de coca a menos de 39 metros das fronteiras entre Colômbia, Peru e Bolívia, considerados os países que mais produzem coca no mundo

Isabelle Valois

Mesmo com mais de 30 anos de experiência trabalhando em ações policiais para reprimir a ação de traficantes e a entrada de drogas em território brasileiro, o ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas e assessor da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Mauro Spósito, mostrou-se preocupado com o avanço da produção da folha da coca próximo às fronteiras do Amazonas, no momento em que palestrava sobre o tema “Drogas na Amazônia Brasileira”, no primeiro dia do Seminário de Proteção da Amazônia, promovido pelo Centro de Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
O seminário iniciou ontem e a programação continua hoje e amanhã. O evento ocorre no no auditório Anavilhanas do Centro Regional de Manaus do Censipam, localizado no Tarumã, Zona Oeste.
Spósito acredita haver mais de 10 mil hectares de plantação de folha de coca a menos de 39 metros das fronteiras entre Colômbia, Peru e Bolívia, considerados os países que mais produzem coca no mundo. De acordo com o delegado da PF, em menos de 15 anos o Brasil deixou de ser um país de trânsito da cocaína e hoje é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) o segundo maior consumidor de cocaína do mundo, ficando a baixo dos Estados Unidos.
“Com esses dados, nossa preocupação maior é em combater a entrada desta droga no País. Não nos animamos quando realizamos apreensão de grande quantidade de cocaína no território brasileiro, pois sabemos que de alguma forma esta droga conseguiu passar por nossas fronteiras”, explicou.
Conforme o delegado, parte das plantações de coca são de responsabilidade dos índios peruanos da etnia Ticuna. “O perigo já bateu em nossa porta e precisamos estar atentos e promover ações para evitar que a droga entre no nosso território, pois isso se transforma em problemas sérios de saúde pública. Há menos de 15 anos éramos um país de trânsito e agora somos o segundo maior consumidor de todo o mundo”, reforçou.
Hoje, a determinação do governo brasileiro é para que sejam feitos os esforços para a integração de todas agências para obter um resultado no combate. “O problema é grande e, se não houver essa união, podemos perder a guerra”, disse Spósito.
‘Usuários sustentam narcotráfico’
O consumo de drogas é o que sustenta o crescimento do narcotráfico. A afirmação é do assessor da SSP, Mauro Spósito. “O governo precisa investir em clínicas de reabilitação e combater a entrada das drogas. A situação está grave. No Amazonas foram mais de R$ 1,5 bilhão de recursos gastos com o consumo da cocaína, este valor dá para sustentar um exército”, disse.
Para o diretor-geral do Centro de Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Rogério Guedes Soares, esse tema precisa estar sempre em discussão. “Isso já é uma característica nossa, de realizarmos este tipo de discussão entre os órgãos públicos de segurança, pois fazemos parte das estratégias. Após este seminário vamos elaborar um documento para apontarmos diretrizes e estratégias novas para consolidar com os planos de operações e ter mais efetividade no plano que apoiamos”, completou.
Em números
10 mil hectares ou mais é a extensão dos plantios de coca nas proximidades da fronteira entre Colômbia, Peru e Bolívia, segundo dados da Polícia Federal. As plantações ficam a uma distância de aproximadamente 30 metros do território brasileiro

JORNAL TRIBUNA DO NORTE (RN)


RN irá a reunião com a TAM sem garantia de nova redução em preço do QAV


A audiência da manhã desta quarta-feira (16) entre representantes do Governo do Estado — entre eles o secretário de Turismo, Ruy Gaspar, e o presidente da Potigás, Carlos Alberto Borges Trindade Santos — com diretores da Petrobras para tratar de possível redução no preço da distribuição do querosene de aviação (QAV) não trouxe, por enquanto, aceno de que o pleito seja atendido pela estatal.
O secretário Ruy Gaspar ressaltou a importância do encontro, no Rio de Janeiro, para reforçar o regime de parceria entre a Petrobras e o Governo em projetos de interesse do Rio Grande do Norte. O pleito de ter da petrolífera um custo menor quanto ao QAV é, para o governo, parte da estratégia de gerar condições favoráveis na disputa pelo hub da TAM Linhas Aéreas planejado para a região Nordeste.
"Conversamos com o gerente de abastecimento e o da BR Distribuidora sobre a importância da manutenção dessa parceria. E eles disseram que a empresa trabalha em projeto próprio com objetivo de duplicar a produção de Querosene de Aviação na refinaria Clara Camarão [em Guamaré-RN]", afirmou o secretário, um dia antes do encontro entre ministros, governadores e representantes da TAM para a apresentação dos relatórios técnicos das visitas realizadas nas cidades que buscam sediar o hub.
Em entrevista à Tribuna do Norte, o economista, mestre em Economia da Energia pelo Instituto Francês do Petróleo e presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Jean-Paul Prates, disse que o Rio Grande do Norte, na busca por uma eventual redução no preço do combustível, teria que apresentar argumentos logísticos e comerciais à Petrobras para convencê-la da viabilidade de reduzir o valor do querosene de aviação (QAV) no Estado.
Prates defende que, se o Rio Grande do Norte pretende agregar esse desconto como vantagem nessa queda de braço com Pernambuco e Ceará, seria preponderante trabalhar o aspecto da logística, com o fato da refinaria Clara Camarão estar mais próxima do Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves. Quanto ao setor comercial, seria argumentar que, se a TAM vier para Natal, vai implicar em uma compra de QAV agregado de um valor razoável de litros, que poderia corresponder a um contrato específico, com eventual desconto por quantidade. Uma negociação com vista à redução do QAV, segundo ele, ocorre necessariamente pela cúpula da estatal e precisa estar fundamentada.
"O acionista vai querer saber o porquê da eventual concessão, e quais as vantagens para a empresa", disse Jean-Paul Prates há cerca de um mês, quando as autoridades locais lançaram à mesa de discussões essa ideia.
O governo busca um abatimento de 8% a 10% no valor do combustível vendido para as companhias. Amanhã (17), a diretoria da TAM recebe representantes do RN, Ceará e Pernambuco individualmente para apresentar o resultado de um estudo sobre as perspectivas econômicas do investimento. O governador Robinson Faria deve ser recebido às 15h30, logo após o chefe do Executivo do estado de Pernambuco, Paulo Henrique Saraiva Câmara.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Maduro amplia estado de exceção em mais 10 municípios na fronteira com a Colômbia

Decreto permite que autoridades façam buscas e revistas para investigar crimes, e prevê restrições ao trânsito de mercadorias e bens

Caracas

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou na terça-feira estado de exceção em outros 10 municípios que fazem fronteira com a Colômbia. Sete deles estão no estado de Zulia e três no de Apure, que se somam a outras áreas de Zulia e Táchira, onde essa medida já havia sido implementada há várias semanas.
"Decidi ativar as regiões de número 4, 5, 6 e 7 da Missão Nova Fronteira de Paz", disse o presidente venezuelano durante seu programa de televisão "Em contato com Maduro".
A decisão implica na intervenção em todos os municípios fronteiriços dos estados de Táchira, Zulia e Apure. De todos os estados que fazem divisa com a Colômbia, apenas o do Amazonas ainda não conta com o estado de exceção em seus municípios limítrofes com o país vizinho.
O presidente indicou que decidiu ativar o estado de exceção e os planos especiais na região número 4, que corresponderia aos municípios de Jesús Enrique Lozada, Rosario de Perijá, Machiques de Perijá e La Cañada Urdaneta, todos em Zulia.
Além disso, Maduro anunciou a intervenção na região 5, que corresponde aos municípios de Jesús María Semprún, Catatumbo e Colón, também em Zulia.
"Igualmente, no estado de Apure, região número 6, estou ativando de forma imediata o estado de exceção para restabelecer o direito à paz, à tranquilidade e à prosperidade no município de Páez", declarou o presidente.
Maduro acrescentou que na região número 7, também em Apure, haverá intervenção nos municípios de Rómulo Gallegos e Pedro Camejo, e deu instruções ao ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, para reforçar a presença das Forças Armadas "em todos os níveis", com o Exército, a marinha, a polícia militar, a aeronáutica, "tomando todas as medidas para evitar provocações daquele lado", destacou.
Segundo a legislação venezuelana, o decreto de estado de exceção permite que as autoridades efetuem buscas e revistas para investigar crimes contra "as pessoas, suas vidas, sua integridade, liberdade e patrimônio", assim como crimes relacionados com a "Segurança Nacional", a "ordem socioeconômica", a identidade e a "ordem migratória".
O decreto também prevê restrições ao trânsito de mercadorias e bens. Com isso, autoridades podem revistar bagagens e veículos, "sem a necessidade de uma ordem judicial prévia", ressaltou o presidente.
No entanto, ele não especificou se o decreto de estado de exceção nos novos municípios inclui o fechamento das passagens fronteiriças nos mesmos.
No dia 19 de agosto, Maduro anunciou o fechamento das fronteiras com a Colômbia em seis municípios do estado de Táchira, após denunciar o ataque de supostos paramilitares colombianos contra militares venezuelanos e um civil. Dois dias depois, decretou o estado de exceção nessa região.
A decisão do líder é uma tentativa de lutar contra o crime organizado e o contrabando na fronteira. A Venezuela responsabiliza, em parte, a Colômbia por essa situação. O anúncio de uma reunião entre os presidentes de ambas as nações deve sair em breve.
Desde o início da crise fronteiriça, pelo menos 1.482 colombianos foram expulsos da Venezuela e outros 19.952 deixaram o país em razão do temor de serem deportados, segundo um relatório do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA). /EFE

Azul é primeira a monitorar voo em tempo real

Companhia é pioneira nas Américas a adotar sistema que rastreia todas as fases da viagem; programa é resposta a voo da Malaysia

Mônica Reolom

A companhia aérea Azul se tornou a quarta do mundo e a primeira nas Américas a adotar um sistema de rastreamento que identifica, em tempo real, os aviões em todas as fases do voo. Desenvolvido pela empresa de tecnologia aeronáutica Sita, o programa é uma resposta ao voo MH370, da Malaysia Airlines, que ia de Kuala Lumpur para Pequim e desapareceu dos radares de controle em 8 de março do ano passado.
“Geralmente, o monitoramento dos aviões é feito de tempos em tempos, de acordo com bases em terra e controle de tráfego aéreo. Mas há gaps, ou seja, momentos em que eles não são captados pelas estações terrestres. Então sua posição é estimada com base em previsões”, explica o vice-presidente da Sita no Brasil, Mauro Pontes.
O novo sistema, denominado Flight Tracker, reúne informações de diversas fontes para permitir que a companhia aérea acompanhe os aviões mesmo quando eles entram nesses “gaps”. São considerados dados terrestres, transmissões via rádio e satélite, planos de voo e, no Brasil, a rede de gestão do tráfego aéreo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Aeronáutica.
A Azul adotou o Flight Tracker em agosto. “Com essas informações, temos condições de monitorar não só o posicionamento, como também todos os alertas e eventos ocorridos nas aeronaves, em tempo real”, informou a Azul em nota. “É uma forma bem mais efetiva de monitorar os voos, o que traz um significativo aumento da segurança de voo e praticidade para a equipe no centro de controle de operações.”
Se um dos 136 aviões da frota da Azul desvia da rota, por exemplo, o monitor de controle emite avisos e permite à empresa identificar o problema o mais rápido possível. Segundo a Sita, o Flight Tracker é o produto com a maior exatidão da indústria aérea e pode ser comparado ao GPS - que tem margem de erro, mas está em contato com várias fontes de informação.
Reação. O desaparecimento do avião da Malaysia Airlines, cujos destroços principais jamais foram encontrados, desencadeou um movimento por mais segurança entre as organizações aeronáuticas internacionais e as companhias aéreas.
A Organização da Aviação Civil Internacional (Icao, em inglês) e a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) criaram em maio do ano passado uma força-tarefa para avaliar as melhores soluções em rastreamento de voo. Em seguida, a Sita desenvolveu o Flight Tracker, cuja vantagem é a de usar tecnologias já existentes.

Pressionada pelo PMDB, Dilma estuda mudanças na Casa Civil

Em conversas reservadas, o nome que voltou a ser citado para o comando da Casa Civil é o da ministra da Agricultura, Katia Abreu (PMDB); presidente, porém, ainda não bateu o martelo sobre essa troca

Vera Rosa E Tânia Monteiro Brasília

A presidente Dilma Rousseff vai mexer no núcleo duro do governo e reforçar a articulação política, na tentativa de aprovar as novas medidas de ajuste fiscal no Congresso. Interlocutores da presidente disseram ao Estado que Dilma está sendo cada vez mais pressionada pelo PMDB para substituir Aloizio Mercadante na Casa Civil.
Em conversas reservadas, o nome que voltou a ser citado para o comando da Casa Civil é o da ministra da Agricultura, Katia Abreu (PMDB). Dilma, porém, ainda não bateu o martelo sobre essa troca. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estará nesta quinta em Brasília, quer que ela chame para a Casa Civil o titular da Defesa, Jaques Wagner.
Na segunda-feira, governadores da base aliada que se reuniram com a presidente pediram mudanças urgentes na articulação política do governo com o Congresso. Alegaram que, diante do agravamento da crise política e econômica, Dilma não aprovará as medidas para reequilibrar as contas públicas se não mexer no coração do governo. Mercadante estava presente.
O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, passará a cuidar do relacionamento com o Congresso, ao lado do assessor especial da Presidência, Giles Azevedo. Berzoini já foi ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, no primeiro mandato de Dilma.
O modelo em estudo pelo Planalto, agora, prevê o fortalecimento da Secretaria Geral da Presidência, que hoje cuida da relação com os movimentos sociais e é ocupada por Miguel Rossetto.
Uma das ideias é que a articulação política seja transferida para a Secretaria Geral da Presidência, com Berzoini à frente da pasta. Nesse caso, a Secretaria de Relações Institucionais seria extinta ou ficaria sob o guarda-chuva da Secretarial Geral.

AGÊNCIA BRASIL


Beltrame pede a Renan para frear proposta que revoga Estatuto do Desarmamento


Karine Melo

O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro , José Mariano Beltrame, e deputados da Frente Parlamentar Pelo Controle de Armas se reuniram nesta quarta-feira (16) com o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para pedir que o PL 3722/12 que revoga o Estatuto do Desarmamento não avance no Senado.
A expectativa é que a proposta seja votada amanhã (17) na comissão especial que analisa a proposta na Câmara dos Deputados. Se aprovada, a matéria segue para o plenário da Casa e depois para o Senado.
O projeto em discussão pelos deputados divide opiniões. Entre outros pontos, prevê a redução de 25 para 21 anos a idade mínima para compras de armas. Além disso, autoriza o porte para deputados e senadores, advogados, professores, taxistas, motoristas de caminhão e outras 12 categorias profissionais.
Outra polêmica diz respeito a possibilidade de porte de arma a quem esteja respondendo a processo criminal culposo, o que hoje é proíbido. A proposta também diminui as penas previstas para o porte ilegal. A lei atual prevê de dois a quatro anos de detenção. Já a proposta em debate fala de um a três anos.
“O Estatuto do Desarmamento é um grande ganho que o Brasil teve há uns anos atrás. O Estatuto do Desarmamento é um instrumento que contribui muito para a redução dos homicídios, e não podemos permitir, em um país que tem um número de pessoas vitimadas por arma de fogo, agora venha flexibilizar, fornecendo armas de fogo, inclusive para quem responde processo culposo, que permite mais de uma arma por pessoa. Na minha visão, esse é o verdadeiro descalabro, e sem contar que isso, sem dúvida nenhuma, vai aumentar o trabalho de quem trabalha na ponta, com as consequências, que são as duas policias brasileiras, a civil e a militar”, disse Beltrame.
Com o apoio do Instituto Sou da Paz, Instituto Igarapé e Viva Rio, Beltrame entregou o senador Renan Calheiros um documento com o resumo das propostas. Entre as sugestões, está o agravamento da punição para os portadores de armas “de guerra”, como fuzis metralhadoras, submetralhadoras e dispositivos carregadores, que aumentam a capacidade de fogo de armas portáteis – granadas, dinamite, explosivos. Há ainda a proposta de manter mais tempo nas cadeias criminosos de alta periculosidade condenados por crimes hediondos e a tipificação dos que utilizam “armas de guerra”.
“O Estatuto é responsável pela diminuição da criminalidade no Brasil, especialmente do aumento do número de homicídios . É fundamental que haja uma aliança do Parlamento, da sociedade no sentido de manter os seus pilares. Na medida em que ele [ Estatuto do Desaramento] for constrangido, que haverá um trabalho para modificá-lo, para afetá-lo nas suas bases, é fundamental que haja, de setores do parlamento e da sociedade, uma resistência para que isso não aconteça, e não desfaça as conquistas que tivemos, em função do desarmamento”, defendeu Renan Calheiros, ressaltando que há, no Senado, enraizada a consciência de que o desarmamento é fundamental.
Na Câmara, o relator da proposta na Comissão Especial, deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG) rebate as críticas à proposta que revoga a lei atual. “Não estamos armando a população. Estamos devolvendo o direito de defesa ao cidadão a partir do momento em que o estado é incompetente para garantir a segurança”, disse. Ele destacou levantamentos que mostram a ocorrência de mais de 50 mil mortes anualmente por arma de fogo, “que não são causadas por cidadãos de bem”, disse.

Temer e primeiro-ministro da Rússia querem fortalecer relações comercias


Yara Aquino

Em visita oficial à Rússia, o vice-presidente, Michel Temer, se reuniu hoje (16) com o primeiro-ministro Dmitri Medvedev para discutir a intensificação da cooperação econômica entre os países e ampliação do intercâmbio em áreas como educação e ciência e tecnologia.
Temer, que está acompanhado de uma comitiva de ministros e empresários, disse que, durante as reuniões com autoridades e empresários russos, foram identificados meios de expandir o comércio e investimentos. O vice-presidente reiterou o compromisso de elevar o intercâmbio comercial entre Brasil e Rússia ao patamar de US$ 10 bilhões anuais. Atualmente, o intercâmbio gira em torno de US$ 6 bilhões, segundo ele.
Ao lado de Medvedev, o vice-presidente fez um balanço da viagem à Rússia, lembrando temas tratados em reuniões como o programa Ciência sem Fronteiras. “Tive a satisfação de receber apoio na Rússia, que abre um campo para mil bolsistas que queiram vir para o país.”
Temer informou que, na área energética, o ministro da Minas e Energia, Eduardo Braga, convidou empresários russos a investirem na exploração do pré-sal e também em linhas de transmissão.
Entre os acordos firmados hoje entre os dois países, Michel Temer destacou o que prevê a utilização de um sistema russo de navegação por satélite e a cooperação firmada com a Agência Espacial Brasileira para detecção de detritos espaciais.
Dmitri Medvedev falou sobre a importância de fortalecer a cooperação político-econômica entre os dois países e lembrou a relação de colaboração que existe entre Brasil e Rússia no Brics, grupo de países que também reúne Índia, China e África do Sul.
No início do dia, Temer e Mdevedev participaram da 7ª Reunião da Comissão de Alto Nível de Cooperação Brasil-Rússia. Criada em 1997, a comissão é a mais alta instância de negociação entre os dois países.
Em comunicado conjunto divulgado após a reunião, Temer e Mdevedev ressaltaram as possibilidades de investimento na modernização da infraestrutura brasileira e incentivaram empresas russas e brasileiras a participar de projetos de desenvolvimento nos dois países, inclusive da segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL), recentemente lançado pelo governo brasileiro.
Também acertaram a realização de atividades para prestar informações sobre o ambiente de negócios e oportunidades de investimentos em ambos os países. No comunicado, recomendaram que autoridades dos bancos centrais brasileiro e russo prossigam o diálogo técnico para o estudo da viabilidade da realização de pagamentos em moedas nacionais.
Temer e Mdevedev encerraram a agenda com assinatura de acordos e declarações à imprensa. A viagem oficial do vice-presidente a Moscou foi iniciada segunda-feira (14). Hoje, ele seguiu para Varsóvia, na Polônia. A comitiva de ministros e empresários liderada por Temer quer aprofundar as relações de cooperação e comércio com os dois países.

AGÊNCIA SENADO


Adiada votação sobre abertura da aviação brasileira a capital estrangeiro


Dois projetos de lei do Senado (PLS 2 e 330, ambos de 2015) que tratam da abertura da aviação civil brasileira ao capital estrangeiro foram retirados da pauta de votações da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) nesta quarta-feira (16). A decisão aconteceu depois que o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), autor do PLS 2/2015, informou ter apresentado requerimento à Mesa do Senado solicitando a tramitação conjunta das duas propostas.
Além do apensamento dos projetos, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) conseguiu aprovar junto à CCJ requerimento de audiência pública sobre o assunto, reunindo representantes da Secretaria de Aviação Civil (SAC); Agência Nacional de Aviação Civil (Anac); Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade); dos aeronautas e das empresas aéreas.
— O projeto não veio para prejudicar, mas para beneficiar o setor — comentou Flexa.
Autor de voto em separado pela rejeição das duas propostas, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) apoiou a iniciativa de se fazer um debate prévio à discussão e votação do PLS 2/2015 e do PLS 330/2015, este de autoria do senador Raimundo Lira (PMDB-PB). O mesmo fez o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), relator do PLS 2/2015, que, com a tramitação conjunta de ambos, deverá abrir mão da relatoria em favor do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), relator do PLS 330/2015.
— O que ocorre hoje é o monopólio de duas empresas que se apresentam como nacionais, uma delas já entregue a uma empresa do Chile, e o passageiro é quem sofre com isso — protestou Jader.

OUTRAS MÍDIAS



BARCELOS NA NET (AM)


MPF/AM recorre ao TRF1 para resguardar direitos de moradores do entorno do aeródromo de Barcelos

Decisão em primeira instância determinou a retirada de todos os ocupantes; MPF/AM atua em conjunto com outros órgãos para chegar a um acordo consensual
O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) apresentou recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, para pedir à instância superior da Justiça Federal que analise o direito de quase 700 famílias ocupantes de área da União, no entorno do aeródromo do município de Barcelos (a 399 quilômetros de Manaus), a terem sua situação de moradia regularizada.
Em fevereiro deste ano, uma decisão da Justiça Federal no Amazonas determinou a retirada das famílias do terreno de propriedade da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC/PR). Na sentença, somente o pedido de desocupação da área foi analisado, sem qualquer menção a eventuais direitos das famílias que se pretende remover da área.
No recurso apresentado ao TRF1, o MPF sustenta que o domínio da área é, sem dúvida, público, mas é preciso considerar que a população envolvida no caso reside no local há muitas décadas, fruto da ausência de fiscalização por parte do município e da União. “Não se trata de uma demanda individual, mas sim de caráter coletivo. Também não envolve apenas direitos patrimoniais, mas, sobretudo, o direito à moradia de uma população eminentemente indígena e de baixa renda”, destacou o autor do documento, o procurador da República Alexandre Jabur.
O pedido de revisão da sentença ressalta ainda que existem soluções possíveis para considerar todos os direitos envolvidos e buscar a pacificação local, a exemplo da concessão de direito real de uso especial para fins de moradia (CUEM), uma modalidade de regularização fundiária que resguarda a propriedade pública do local e, ao mesmo tempo, concede o direito ao uso da terra para moradia. A medida provisória 2.220/01 é o documento que regulamenta esse tipo de concessão.
O processo segue em tramitação, sob o número 14263-26.2010.4.01.3200, e deverá aguardar manifestação do TRF1 sobre o recurso do MPF. Além dessa ação, há outros 69 processos idênticos na mesma Vara Federal aguardando por julgamento.
Tratativas de acordo – Desde maio deste ano, o MPF/AM media discussões para buscar acordo em relação ao caso e, com isso, extinguir a ação de reintegração de posse. A União Federal – proprietária da área – sinalizou em audiência judicial com proposta de acordo para regularizar a maior parte das famílias que já vivem no local há décadas, exceto as casas situadas na cabeceira da pista de pouso, considerada de alto risco pela aviação civil. Enquanto a proposta estiver em discussão, a ordem de retirada das famílias do local deverá ficar automaticamente suspensa.

De acordo com o procurador da República Alexandre Jabur, já foram realizadas quatro reuniões para construir o acordo, com participação de todos os envolvidos. Até sexta-feira (18), representantes do MPF, do Município de Barcelos, da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral do Estado do Amazonas, da Aeronáutica e da Fundação Nacional do Índio (Funai), bem como servidores da Secretaria de Aviação Civil e da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), estarão na cidade para conversar pessoalmente com as famílias envolvidas, expor detalhes das ações que tramitam na Justiça e realizar diligências necessárias para seguir com a elaboração do acordo.

Pela proposta inicialmente apresentada, é possível que a maioria das quase 500 famílias atingidas pela decisão poderão permanecer na área e terão a situação fundiária de suas residências regularizada. Os estudos preliminares indicaram que um grupo pequeno de casas situadas na área de cabeceira da pista de pousos de decolagens do aeródromo de Barcelos, local considerado de alto risco, precisariam ser realocadas. Há ainda possibilidade de essas famílias serem realocadas em moradias populares a serem construídas em área próxima, mas tudo ainda será discutido e apresentado à comunidade para, então, chegar aos termos finais do acordo.

BARCELOS NA NET (AM)


Secretaria de Aviação visita aeroporto de Barcelos (AM)

A Secretaria de Aviação realiza, nesta quarta-feira (16/09), visita técnica ao aeroporto de Barcelos, no Amazonas, um dos 270 aeroportos regionais contemplados no Programa de Aviação Regional que receberão melhorias de infraestrutura aeroportuária. O projeto está em fase avançada de Anteprojeto, etapa que antecede o processo de licitação, bem como o início das obras. Para o aeródromo estão previstos novos terminal de passageiros e pátio de aeronaves, recuperação da pista de pouso e decolagem e nova seção contraincêndio.
O objetivo da vistoria técnica é verificar in loco o andamento dos projetos previstos pelo programa. A programação inclui, ainda, audiência pública – coordenada pela Procuradoria Federal do Estado – com representantes da Prefeitura, moradores e Comando da Aeronáutica, para tratar do projeto de infraestrutura aeroportuária no município. Dentre as questões que serão discutidas está o zoneamento da área do aeródromo e as desocupações necessárias. Pela Secretaria, participam os coordenadores de Planejamento do Departamento de Gestão do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (DPROFAA), Marcio Maffili, e de Convênios do Departamento de Outorgas, John Weber.
O município integra a Amazônia Legal, prioridade do programa, por conta do isolamento da região e para substituir as longas viagens de barco, além de levar desenvolvimento e serviços sociais a lugares distantes das capitais brasileiras. “Aeroportos como o de Barcelos, sem acesso por terra, na Região Amazônica, devem ser tratados como questão de cidadania. A Secretaria está em fase adiantada de projeto para a reforma desse aeroporto e nessa etapa é fundamental que a questão das desocupações seja resolvida com celeridade. Além disso, restam pendências quanto ao processo de licenciamento ambiental e outorga, situação que também será tratada como prioridade pelo Governo do Estado do Amazonas, para que então possamos autorizar a contratação das obras”, ressalta Maffili.
O Amazonas possui 25 aeroportos incluídos no programa. Destes, além de Barcelos, outros 14 municípios também se encontram em fase de Anteprojeto e sete em Estudo Preliminar (EP), quando são detalhadas as necessidades do aeródromo e definidos valores de investimento. Cinco receberão um aeroporto construído do zero: Amaturá, Codajás, Jutaí, Maraã e Uarini. Para conhecer mais sobre as cinco etapas do Programa de Aviação Regional e acompanhar a evolução dos aeroportos clique aqui.
PROGRAMA
O Programa de Aviação Regional foi criado em 2012 com o objetivo de conectar o Brasil e levar desenvolvimento e serviços sociais a lugares distantes das capitais brasileiras. Para isso, a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República vai investir cerca de R$ 7,3 bilhões na construção ou reforma de 270 aeroportos em todo o território nacional.
Mais de 40 milhões de brasileiros vivem, hoje, a centenas de quilômetros do aeroporto mais próximo da região. O programa trabalha para encurtar essas distâncias, aproximando moradores e turistas dos aeroportos brasileiros. O objetivo é que 96% da população esteja a, no máximo, 100 quilômetros de um terminal aeroportuário.
O investimento é oriundo do Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC), composto por taxas e outorgas da aviação, e que somente podem ser aplicados no desenvolvimento e fomento do setor. A contratação das empresas responsáveis pelos estudos e obras é feita diretamente pelo governo federal, sem repasse de verbas a estados e municípios.

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO PARANÁ


Paraná assina acordo com fábrica de aviões da Rússia

O Governo do Estado do Paraná, com o apoio da Agência Paraná de Desenvolvimento (APD), assinou um acordo com a fabricante de aeronaves russa Irkut para implantar em Maringá unidades de fabricação de peças e partes de aeronaves e centros de operação para atender o Brasil e a América Latina.
Os termos da cooperação foram definidos nesta quarta-feira (16), em Moscou, Assinaram o acordo, a vice-governadora Cida Borghetti, o vice-presidente da Irkut, Kirill Budaev, o prefeito de Maringá, Roberto Pupin, e o presidente da APD, Adalberto Netto.
Cida Borghetti, que representou o governador Beto Richa, reforçou o objetivo do governo estadual em estimular investimentos em inovação e em tecnologia, que criem empregos de qualidade. "O Paraná dá mais um passo para consolidar um setor considerado estratégico. O Governo do Estado concederá o suporte necessário para o sucesso do projeto da Irkut no Paraná e no Brasil", disse.
A vice-governadora afirmou que o Paraná se qualifica para receber investimentos do setor. O Estado definiu Maringá e região como áreas para a implantação de um polo de aeronáutica e defesa e o Governo do Estado propôs uma lei específica de incentivos. Chamada de Paraná Aéreo, a lei garante benefícios diferenciados para empresas de projeto, engenharia, manutenção, peças e montadoras de aeronaves civis e militares.
IRKUT - O vice-presidente da Irkut, Kirill Budaev, explica que a empresa está expandindo seus negócios no Brasil e nos países da América Latina. O foco do projeto brasileiro são os modelos da aeronave MC-21, que têm capacidade de 150 a 212 passageiros e já estão em produção na cidade de Irkust. As aeronaves competem diretamente com os aviões comerciais Airbus A320 e Boeing 737.
Segundo Budaev, o MC-21 é uma nova classe de aeronave cuja flexibilidade das estruturas permite se adaptar às necessidades dos clientes (companhias aéreas). O dirigente empresarial russo destaca que o avião da Irkut reduz em 24% o gasto com combustível, em 10 % a manutenção, em 20% o tempo com embarque e desembarque; ao mesmo tempo carrega 17% mais passageiros que outras aeronaves da mesma categoria.
"O MC-21 apresenta alto desempenho de voo com menor consumo de combustível frente a seus concorrentes. Isso permite que as companhias aéreas obtenham um lucro três vezes maior e um retorno de investimento em metade do tempo do que o comparado com outros aviões", detalha Budaev.
A Irkut Corporation está entre os dez maiores fabricantes mundiais de aviões, possuindo mais de 14 mil funcionários. A empresa é uma divisão do grupo UAC United Aircraft Corporation (UAC), cujo faturamento em 2014 superou US$ 4,8 bilhões.
ETAPAS - O presidente da APD, Adalberto Netto, explica que o acordo possui diferentes etapas. Na primeira parte, a Irkut em conjunto com a Agência e órgãos da prefeitura de Maringá vão concentrar esforços na identificação de possíveis parceiros comerciais ligados a operação de leasing de aeronaves e também empresas interessadas em investir em operações de manutenção de aeronaves (chamado MRO).
"O apoio aos aviões em comercialização e operação será dado pelo centro de operações de Maringá. Esse projeto é a materialização do Programa Paraná Aéreo operado pela APD para atrair investimentos e empresas do setor aeroespacial e defesa", destaca Netto.
MARINGÁ -  Com a demanda e os contratos comerciais definidos, na segunda etapa, o acordo prevê a implantação em Maringá dos centros de treinamento de pilotos, de manutenção e distribuição de peças e equipamentos e de manutenção especializada de aeronaves.
"É uma grande operação que irá gerar diferentes oportunidades para parceiros brasileiros, desde fabricação de peças, a logística, financiamento de aeronaves e treinamento de instrutores", enumera Netto. O memorando também define parcerias no auxílio na obtenção da certificação da aeronave MC -21.
O prefeito Roberto Pupin reforça que a cidade está estruturada para receber investimentos do setor. O polo aeronáutico e de defesa possui uma área de 40 alqueires, ao lado do aeroporto municipal, destinada exclusivamente para a instalação de empresas do setor. "Uma parceria que tem tudo para gerar emprego de alta qualidade, renda e trazer novas tecnologias para o nosso Estado", afirma
MC -21 - De acordo com os engenheiros responsáveis pelo projeto, o diferencial do MC-21 será seu peso reduzido devido ao uso de materiais de última geração, aerodinâmica aperfeiçoada e motor avançado.
"É exatamente pelos atributos do produto que acreditamos no sucesso do projeto, a tecnologia e as soluções criadas pela empresa para as companhias aéreas do Brasil e América Latina devem garantir um volume significativo de fabricação, vendas e operação de aeronaves, beneficiando o Paraná e a nova base operacional de Maringá", reforça Adalberto Netto.

DEFESANET


Brasil facilita o assédio sobre empresas do polo aeroespacial e promove evento internacional

Júlio Ottoboni - Especial DefesaNet
Apesar do uso do termo “diplomacia econômica”, os Estados Unidos podem causar uma ‘efeito arrastão’ nas empresas do polo aeroespacial e de defesa do Brasil. O consulado norte americano nega a intenção, mas é impossível contrariar o enorme interesse que despertou nas empresas nacionais de irem para outras plagas mais seguras e estáveis.
Diante delas se abriu a possibilidade de atuar num nicho de mercado norte americano com taxas de crescimento de 4% , o que equivale a US$ 240 bilhões. No qual 60% dos produtos aeroespaciais são exportados e entre os investidores estrangeiros do setor, o brasileiro já é o quinto maior.
O NMSDC Conference and Business Opportunity Exchange ocorrerá neste ano no dia 18 de outubro, no centro de convenções de San Diego, na Califórnia, é o principal fórum do país para o desenvolvimento de pequenos fornecedores. Durante quatro dias, mais de 6.000 CEOs, executivos e profissionais de compras e fornecedores das principais empresas multinacionais, bem como líderes de mercado de diversas parte do mundo e organizações internacionais se reunirão em San Diego, Califórnia, para um grande encontro de negócios. Desta vez, as fornecedoras brasileiras do setor aeroespacial e de defesa estarão no encontro.
“A feira será de fato para se entender o ecossistema econômico e de negócios dos EUA. Neste evento teremos o corpo a corpo e poderão debater a entrada no mercado norte americano”, explicou o especialista comercial em promoção de investimentos do Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo, André Leal.
O governo dos EUA se preparou para capitalizar atenções e recursos, além da vontade de sair de um mercado inseguro, instável e forjado no calote oficial e promessas não cumpridas. Vai ser mostrado o setor aeroespacial e militar nos EUA num workshop desenvolvido pela FAA, uma das agências norte americanas engajadas nesta aproximação com os brasileiros.
O Brasil fará sua parte na diplomacia comercial, evidente. Desta vez, o polo de São José dos Campos receberá nos dias 8 a 10 de dezembro o Aerospace Meetings Brazil 2015. Neste evento inédito no país o principal objetivo é ampliar os negócios entre as indústrias do setor aeroespacial. Segundo a organização, que parte da própria prefeitura da cidade, governada pelo PT e que tem na administração do Parque Tecnológico o ex-ministro Marco Antonio Raupp, são esperadas mais de 250 empresas de 20 países, entre elas Embraer, Boeing, Airbus, SAFRAN, Aernnova e Latecoere.
“Queremos ajudar as pequenas e médias empresas a identificar novos compradores, e as grandes empresas a encontrar novos fornecedores”, sintetizou Stéphane Castet, presidente da BCI Aerospace, uma empresa de eventos de negócios de capital francês e com grande atuação da Europa, Asia e em alguns países da América Latina.
De acordo com a BCI, que já realizou eventos deste tipo na Europa, nos Estados Unidos, na China e no Japão, o Brasil é um mercado estratégico para o setor, com muitas oportunidades de investimentos e novos negócios.
A coordenação do Cluster Aeroespacial Brasileiro, atualmente com 110 empresas associadas, sendo mais de 60 sediadas em São José dos Campos. O Aerospace Meetings permitirá a estas empresas se aproximarem de grandes players globais do setor. Entre as intenções, é tornar a cadeia produtiva mais soberana, pois hoje é extremamente depende da Embraer e tem baixa participação no mercado global.
O evento da BCI é voltado exclusivamente para fabricantes, fornecedores e compradores do setor aeronáutico, o Aerospace Meetings Brazil 2015 será entre os dias 8 e 10 de dezembro em São José. No dia 8, no Parque Tecnológico, e nos dias 9 e 10 no Expo Vale Sul.
O evento terá conferências, workshops e reuniões de negócios. “A iniciativa visa intensificar as relações entre fabricantes e fornecedores. Temos que fortalecer a nossa base. Por isso, espero que seja apenas o primeiro evento de uma série deste tipo no Brasil”, disse Francisco Soares, vice-presidente de Suprimentos e Manufatura da Embraer.

O PROGRESSO (MS)


Coluna Informe com Cicero Farias

Fim do sonho...
O governo federal anunciou a suspensão de concursos públicos previstos em 2016 como medida para redução de gastos. Esses serão os órgãos afetados: Advocacia-Geral da União( 84 vagas); Aeronáutica (34); Agência Nacional de Aviação Civil (150); Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (34); Agência Nacional da Saúde Suplementar (102); Funai (220); INSS (950); Ministério da Educação (321); Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (80); Serviço Geológico do Brasil (52); e Agência Brasileira de Inteligência (470). E reajuste para servidores, nem pensar!

NOTÍCIAS AO MINUTO (PORTUGAL)


Foto de mães militares amamentando viraliza e gera debate

Imagem foi feita por ex-militar que também se tornou mãe quando estava na ativa; objetivo é reduzir estigma, diz ela
ImagemUma fotografia de 10 militares amamentando em seus uniformes viralizou nas redes sociais numa iniciativa que visa reforçar a pressão para que se normalize a amamentação nas Forças Armadas, especialmente das que estão na ativa.
A imagem, de autoria da fotógrafa Tara Ruby, foi compartilhada mais de 10 mil vezes e ganhou apoio de milhares de seguidores tanto no Facebook quanto no Instagram.
Um usuário do Facebook disse: "Essa é uma linda maneira de mostrar o quanto as mulheres se doam para o seu país e para a sua família".
Ruby foi mãe quando ainda pertencia aos quadros da Aeronáutica americana, entre 1997 e 2001. "Eu ia amamentar meu filho em qualquer lugar que podia. Nunca houve um lugar dedicado para isso. Quando trabalhava em turnos noturnos, eu tinha de procurar uma sala vazia para poder amamentá-lo", afirmou ela à BBC.
A fotógrafa se dedica a contar histórias de outras mães também militares amamentando na traseira de tanques de guerra e de outros veículos blindados enquanto estão em serviço. Os bebês não permanecem na base com as mães que, muitas vezes, precisam retirar leite durante as horas vagas para alimentá-los posteriormente em casa.
Ela diz que sua inspiração veio de uma base militar em El Paso, no Texas, que criou uma sala de amamentação dedicada para militares que se tornaram mães.
"Nós percorremos um longo caminho até aqui", escreveu ela. "Amamentar nossos bebês não nos faz menos soldados. Pelo contrário, nos torna melhores".
Depois de publicar a imagem no Facebook, na última quinta-feira, Tara se deu conta de que o post, bem como todos os compartilhamentos, havia sido removido.
Ela decidiu repostar a foto, iniciativa que foi imediatamente apoiada por grupos que apoiam o direito da mulher a amamentar em público.
Questionado a respeito, o Facebook afirmou, por meio de um porta-voz, que "o conteúdo não viola os padrões da rede social" e não soube explicar por que o conteúdo foi inicialmente retirado do ar, segundo informações da BBC Brasil.



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