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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/09/2015 / Cortes do governo federal afetam indústria aeroespacial


Cortes do governo federal afetam indústria aeroespacial na RMVale ...


Contingenciamento de despesas em dois ministérios diretamente relacionados ao segmento atingiu a cifra de R$ 7,617 bilhões; medida atinge São José, que concentra 13 mil dos 24 mil profissionais empregados no setor ...

A crise chegou ao espaço.

A redução de investimento do governo federal afetou programas nas indústrias do setor aeroespacial na região, causando suspensão de projetos e demissões.

Neste ano, o contingenciamento de despesas em dois ministérios diretamente relacionados com esse segmento --Defesa e Ciência, Tecnologia e Inovação--,atingiu a cifra de R$ 7,617 bilhões.

A medida atingiu em cheio São José dos Campos, cidade que concentra 13 mil dos 24 mil profissionais empregados no setor aeroespacial e defesa.

KC-390. Eles trabalham para a Embraer, que desenvolve o projeto do cargueiro militar KC-390 para a Força Aérea Brasileira.

A expectativa da fabricante é de fazer as primeiras entregas da aeronave no primeiro semestre de 2018, praticamente dois anos depois do cronograma inicial, em 2016. O motivo foi o atraso na liberação de verbas por parte do Ministério da Defesa. Até este ano, o valor chegava a R$ 500 milhões.

O atraso vem se acumulando desde meados de 2013 e foi apontado em balanço da companhia no final do ano passado.

“Existe dívida com a Embraer da parte do desenvolvimento dele, mas não vamos deixar o KC perder a oportunidade [de venda no exterior]. Ele está na prioridade nas discussões do orçamento”, garantiu o ministro da Defesa, Jaques Wagner, em visita a São José em abril deste ano.

Demissões. Na Mectron, em São José, a empresa controladora Odebrecht Defesa e Tecnologia decidiu fechar a área de produção espacial, demitindo 32 funcionários.

O motivo: falta de projetos, contratos e cortes orçamentários feitos pelo governo, principal comprador do segmento.

No total, a empresa reduziu 23,6% de seus quadros, caindo de 500 empregados para 382.

Explicou a empresa: “Diante da perspectiva atual delineada pelos contingenciamentos do orçamento governamental, atuais e futuros, a Mectron foi impelida a rever sua forma de operação”.

Resultado: redução das atividades industriais, transferência de funcionários para outros projetos e demissões.

O pior é que a empresa vê desafios maiores pela frente, diante das “poucas oportunidades que estão se delineando”.

Sem recursos governamentais e, portanto, sem novos projetos, a Mectron estima que a “sua capacidade de empresariar, assim como dessas outras empresas, não tenha mais a vitalidade necessária para enfrentar as dificuldades que estão por vir”.

A estimativa é que o governo corte até R$ 30 bilhões do orçamento de 2016, o que afetará o setor aeroespacial e de defesa. Com isso, o espaço ficará ainda mais distante.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL O TEMPO (MG)


Colégios militares crescem em meio a polêmica sobre ensino

Com 24 escolas, Minas é o segundo Estado do país em número de instituições, atrás só de Goiás, com 26

Luiza Muzzi

O relógio marca exatamente 7h15 de uma terça-feira ensolarada quando o toque ritmado da corneta rompe o silêncio no enorme pátio, anunciando a hora de começar mais uma solenidade de formatura semanal no Colégio Militar de Belo Horizonte, na Pampulha. Enfileirados, os quase 700 alunos, de 10 a 18 anos, acompanham, com corpos fixos e cabeças erguidas, o hasteamento das bandeiras e, em seguida, cantam com vozes firmes o hino do colégio. Quando o comandante toma a palavra, autorizando a tropa a “descansar” após 20 minutos de formação, o alívio é imediato. Braços e pernas relaxam, e até mesmo alguns bocejos ecoam, comprovando que, apesar de toda pompa e formalidade, alunos de colégios militares são crianças e adolescentes como quaisquer outros, imersos em um sistema de ensino que se expande a cada ano.
Estranha à primeira vista, a cena é cada vez mais comum no Estado: Minas é o segundo do país em número de escolas militares. Ainda assim, para quem está de fora, o universo envolvendo escolas administradas ou pelo Exército Brasileiro, ou pela Polícia Militar (PM) permanece polêmico. Há os que condenem a metodologia, certos de que o ensino militar doutrina e forma uma massa de seguidores acríticos. Assim como existem aqueles que aplaudem o sucesso na consolidação do respeito como valor para os jovens. Em meio às divergências, um fenômeno curioso, alheio a tudo, tem chamado a atenção: em uma sociedade que busca o conhecimento que liberta, cresce, cada vez mais, a demanda por colégios militares pelo país.
Apenas em Minas, são mais de 20 mil alunos frequentando escolas cujo uniforme remete à farda militar, divididos em 24 colégios, dois do Exército e 22 da PM – dois deles inaugurados neste ano, em Uberlândia, no Triângulo, e em Pouso Alegre, no Sul de Minas. E a intenção é continuar crescendo: Divinópolis, na região Centro-Oeste, também deverá receber em 2016 uma unidade do Colégio Tiradentes. “Não conseguimos atender 100% (dos interessados). Ainda temos uma demanda reprimida de dependentes de militares”, explica a coronel Rosângela de Souza Freitas, diretora de Educação Escolar e Assistência Social da PM.
No topo. Levantamento feito pela “Folha de S.Paulo” – não há dados nacionais consolidados – aponta que Minas só perde para Goiás na quantidade de colégios militares. Com 26 escolas, os goianos, recentemente, foram alvo de uma mistura de vaias e aplausos ao militarizarem oito instituições de ensino de sua rede estadual. Ao contrário do vizinho, porém, Minas não transformou – nem pretende mudar, segundo o governo estadual – escolas comuns em militares. Aqui, a maioria começou a ser construída há 60 anos, com o intuito de receber os próprios militares e, em seguida, os filhos de policiais, bombeiros e membros do Exército e da Aeronáutica que trabalhavam pelo Estado.
Ao longo do tempo, com o crescimento e a interiorização das próprias corporações, novas unidades foram necessárias, e a expansão acabou deixando as poucas vagas remanescentes para uso de civis, um ingresso que, seja por sorteio, seja por prova, tem se tornado cada dia mais concorrido. No Colégio Militar de Belo Horizonte, por exemplo, um candidato não dependente de militar enfrenta hoje, no concurso seletivo anual, um índice que supera os 70 candidatos/vaga.
Para a pesquisadora na área da história da docência e da infância e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Cynthia Greive Veiga, o que explica tamanha atração é um misto de fatores, que vão desde a tradição familiar e a qualidade do corpo docente até os bons resultados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “São escolas públicas, cujo espaço não é tão degradado como o de outras. Há bons equipamentos e professores com outras condições de trabalho, e tudo isso é atrativo para a família, que quer ver o filho bem assistido na escola”, explica.
Para quem estuda, apesar do rigor de conduta, há benefícios. “É um privilégio estudar aqui. Temos um ensino diferenciado em comparação com o de outras escolas públicas”, orgulha-se Edson Marques Júnior, 18, aluno do terceiro ano do Colégio Tiradentes.
Limites da educação são tênues
Opressão que humilha e limita ou ensino do respeito que transcende? Na educação oferecida em colégios militares, a disciplina é a palavra-chave para se alcançar o tão esperado sucesso escolar, fruto de um trabalho pautado não apenas por conteúdos, mas também por ética e valores. O problema, alertam especialistas, é que o limite entre o conjunto de princípios que educa e o que oprime é tênue, e é preciso que os pais conheçam bem a proposta de cada escola para que não tenham surpresas com relação à formação dos filhos.

Cabelos soltos? Não pode. Brincos grandes e esmalte colorido nos dedos? Também não. Piercings ou tinturas exóticas? Nem pensar. Em boa parte dos colégios militares, a proibição do uso de adereços triviais, porém comuns no universo jovem, é apenas uma entre várias regras que os estudantes precisam seguir à risca.
As instituições seguem a grade curricular prevista pelo Ministério da Educação – por vezes com carga horária estendida para inclusão de noções de civismo –, mas chamam a atenção pela cobrança exigente de algumas regras. Deslocar-se em filas, prestar continência e levantar-se para receber o professor em sala são alguns exemplos. Chegar atrasado sem justificativa ou mesmo usar o uniforme amarrotado podem ser motivos de advertências.

Pesquisadora da história da docência, a professora Cynthia Greive explica que o problema não está na disciplina propriamente dita, mas no objetivo e no valor pedagógico das regras. “A escola quer produzir seres solidários e tolerantes ou arrogantes e autoritários?”, questiona.
Segundo a professora, disciplina e hierarquia são necessárias para a criança, mas é preciso observar se as relações que envolvem tantas exigências se pautam pelo respeito ou pelo medo. “Se a formação militarizada se orienta numa perspectiva de humilhação pelo autoritarismo e discriminação, aí teremos uma juventude insegura e aflita. Mas se predominam o respeito e a tolerância e se há espaço para conversa, o uniforme em si não será problema”, pondera.
Contraponto
Os militares responsáveis pelos colégios defendem que as normas não são tão duras a ponto de os alunos não conseguirem se adaptar e acreditam que as exigências os preparam para a vida. “Ter disciplina não é ser formatado como robô, mas ter noção de que viver em sociedade é ter regras a serem seguidas”, defende o tenente-coronel Gizie Barbosa, chefe da Supervisão Escolar do Colégio Militar do Exército. “Temos um regime disciplinar adequado à realidade dos alunos. Cobramos a realização de exercícios e o cumprimento de horários. Mas são crianças normais, barulhentas. Não é reformatório nem tem militarização”, garante.
A coronel Rosângela Freitas, diretora de Educação Escolar da Polícia Militar, reforça a posição. “Queremos desconstruir a ideia de que o colégio tira a criatividade do aluno. Isso não é verdade. Baseados na hierarquia e na disciplina, buscamos resgatar valores perdidos, como o respeito ao professor, ao colega e à própria escola”, afirma.
A visão é compartilhada por alunos e pais. “As pessoas falam sem conhecer. Nunca vi a disciplina do colégio como rigidez, mas como geradora da responsabilidade que vai formar o caráter dos meninos”, defende Maria do Carmo de Araújo, 54, mãe de aluna do Colégio Militar. “No começo incomoda, mas a gente se adapta. Para ter educação de qualidade, o mínimo que temos que fazer é seguir as regras”, diz a aluna Karolina Dornelas, 18, do Colégio Tiradentes.

Ainda assim, algumas normas chamam a atenção. No Colégio Tiradentes, divulgar mensagens eletrônicas “com o intuito de denegrir a imagem da PM” é falta grave, e frequentar lugares “socialmente reprováveis” enquanto uniformizado é falta média. Já no colégio do Exército, o aluno que atinge a nota 9,5 em todas as disciplinas recebe até a patente de “coronel aluno”.


JORNAL TRIBUNA DA BAHIA


2 fuzis são vendidos aos bandidos no Rio a cada um apreendido pela PM

Com 18 mil quilômetros de extensão, a faixa de fronteira do Brasil abrange dez países e 11 estados

Agência Globo

Durante pelo menos dois dias da semana passada, moradores das comunidades Nova Holanda e Parque Maré, no Complexo da Maré, viveram horas de terror, por causa de intensos tiroteios entre o Bope e traficantes, municiados por um arsenal que parecia não ter fim. Confrontos como esses parecem estar longe de acabar.
Para cada fuzil que a polícia consegue tirar das mãos dos criminosos no Rio, outros dois são vendidos a eles, segundo estimativas de autoridades e especialistas em contrabando de armas no país.
Com 18 mil quilômetros de extensão, a faixa de fronteira do Brasil abrange dez países e 11 estados. Além disso, são 588 municípios, dos quais 120 ficam nas divisas. No entanto, estima-se que 80% de todo o contrabando de armas, drogas, produtos agrícolas proibidos e artigos piratas, entre outros, entrem diariamente no país por apenas três estados e seis cidades, onde, em tese, existe fiscalização.
O Plano Estratégico de Fronteiras, instituído pela presidente Dilma Rousseff através do decreto 7.492, de 8 de junho de 2011, parece não estar surtindo efeito, considerando-se o aumento da violência no Rio e em São Paulo, dois estados da federação que estão entre os maiores consumidores de armas de guerra na América do Sul.
Em território fluminense, as estatísticas revelam um aumento médio de 70% nas apreensões de fuzis e granadas, em comparação com o ano passado. Segundo o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, diariamente a polícia retira um fuzil e duas granadas das mãos de criminosos no estado.
Reunindo os ministérios da Justiça (por meio da Operação Sentinela) e da Defesa (Operação Ágata), o plano do governo federal, anunciado durante a campanha pela reeleição da presidente, já recebeu um total de R$ 285 milhões em investimentos. A situação nas fronteiras, no entanto, ainda está longe de ser controlada.
A ONG Natureza Verde, que tem apoio da iniciativa privada, incluindo entidades como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), fez um levantamento minucioso em toda a faixa de fronteira do país. Cruzou dados dos serviços de inteligência do Exército, da Polícia Federal e das secretarias de Segurança dos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná. Tudo com o objetivo de elaborar um projeto de parceria público-privada (PPP) para a implantação de postos de fiscalização nos principais acessos ao país.
Segundo o presidente da ONG, o advogado Fernando Humberto Fernandes, que é especialista em armas, a iniciativa privada bancaria inteiramente a estrutura física e os equipamentos dos postos. Já a Receita Federal e as polícias Federal, Militar e Civil atuariam na fiscalização.
— Uma das preocupações da ONG é com a entrada no país de produtos agrícolas chineses que são proibidos. A indústria de fumo brasileira também perde dinheiro, por conta das 65 fábricas de cigarros que existem na fronteira do Paraguai. Só a Souza Cruz estima uma perda de R$ 100 milhões por mês — diz Fernando. — Os postos de fiscalização, totalmente bancados pela iniciativa privada, teriam equipamentos de raios X, entre outros aparelhos. Também haveria câmeras de monitoramento, que permitiriam às superintendências de polícias acompanharem o trabalho de seus agentes. Com isso, se evitaria a corrupção, que é outro problema nessas fronteiras. Estamos buscando o apoio dos governadores para o projeto.
Mercado negro
Segundo ele, Rio de Janeiro e São Paulo são os estados que mais sofrem com o contrabando de armas e drogas. E o problema pode aumentar, com o acordo que deverá ser fechado entre os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo colombiano.
— Com desarmamento da guerrilha, estamos prevendo mais 15 mil fuzis no mercado negro — disse o presidente da ONG.
Em nota, a Febraban informou que apoia o projeto, devido aos constantes assaltos a bancos em todo o país. A entidade informa que ocorreram, em 2014, 395 casos no Brasil. Em 2000, o total registrado foi de 1.903.
A instituição chama a atenção ainda para os prejuízos decorrentes dos ataques a caixas eletrônicos. Diz que colabora com a polícia, a fim de auxiliar na prevenção dos crimes e na identificação e prisão dos ladrões, fornecendo, por exemplo, imagens de câmeras de segurança.
Segundo a Febraban, é preciso, no entanto, mudar a lei, porque os arrombamentos de caixas eletrônicos são registrados como furtos qualificados, o que seria insuficiente para inibir a ação dos criminosos.
Ainda de acordo com a entidade, anualmente os bancos investem em segurança cerca de R$ 9 bilhões. Os gastos têm crescido. Em relação ao ano 2000, por exemplo, quando foram aplicados R$ 3 bilhões, já houve um aumento de 200%.

PORTAL G-1


Jovem morre após ser baleado por militar da Marinha no Rio

Vítima teria desobedecido ordem de parar em rua da Ilha do Governador. Militar se apresentou voluntariamente na delegacia como autor dos tiros.

G1 Rj

Um jovem de 20 anos, identificado como Felipe Jordão Ferreira, foi baleado e morreu, na noite desta sexta-feira (21), após atropelar um militar da Marinha na Rua Jaime Perdigão, 88, no bairro Moneró, na Ilha do Governador. De acordo com a 37ªDP (Ilha do Governador), a irmã dele, que estava no carona do carro que atingiu o militar, contou aos agentes que eles tentaram furar um bloqueio que a Marinha fazia na rua e não viram quando atropelaram o batedor, apenas ouviram o barulho.
Segundo Fernanda Ferreira, irmã de Felipe, após o atropelamento, um militar que estava dentro de um veículo da corporação atirou contra a janela do motorista, atingindo o rapaz no pescoço. Após o tiro, ele perdeu o controle do veículo e bateu contra uma árvore. Fernanda, que tem 25 anos, ficou ferida com o impacto da colisão.
Já um amigo de Felipe, contou que o jovem dirigia pela Rua Jaime Perdigão quando um batedor da Marinha atravessou a rua, sem qualquer sinalização. O veículo teria atingido o batedor, mas os ocupantes não teriam parado. Uma viatura da Marinha, então, teria perseguido o carro e efetuado dois disparos que atingiram o jovem e o deixaram inconsciente. De acordo com o amigo, o rapaz trabalhava como cobrador no transporte alternativo.
Após a colisão do carro, Fernanda foi socorrida pelos Bombeiros e encaminhados ao Hospital Municipal Evandro Freire. Felipe morreu no local. O militar que foi atropelado está internado no Hospital Naval Marcílio Dias.
Segundo os agentes, o tiro que atingiu Felipe foi disparado de um fuzil. O delegado que investiga o caso informou que está ouvindo as testemunhas simultaneamente em locais separados na sede da Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca.
O sargento que efetuou os disparos contra o jovem já foi identificado e, de acordo com o delegado, o militar se apresentou voluntariamente como o autor dos tiros. Ainda segundo o delegado, os militares afirmaram que Felipe desobedeceu a ordem de parar.
O delegado segue com as investigações para saber as circunstâncias do crime, sem descartar qualquer hipótese. Ele informou, ainda, que vai buscar câmeras de segurança para ajudar a esclarecer o homicídio. A perícia já foi realizada no local e a polícia apreendeu a arma usada pelo militar para confronto balístico.
Em nota, a Marinha do Brasil, por meio do Comando do 1 Distrito Naval, informou que volta os militares realizavam o bloqueio no local para fazer escolta de uma carreta, quando foram surpreendidos pelo veículo em alta velocidade que furou o bloqueio e atropelou um sargento.
Ainda de acordo com a Marinha, o outro militar, que também realizava a escolta para o transporte de um blindado do Corpo de Fuzileiros Navais, reagiu disparando um tiro contra o veículo que furou o bloqueio. O Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para apurar os fatos e responsabilidades do incidente.
O velório de Felipe Jordão Ferreira está marcado para as 8h deste domingo (13), no cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador. O enterro deverá ocorrer as 11h30, segundo informaçõe de familiares.

Moradores do Sol Nascente, no DF, recebem Mutirão da Cidadania

Evento acontece na Escola Classe nº 66, neste sábado e domingo. Unidades da Polícia Civil, Defensoria Pública e Procon participam.

G1 Df

Moradores do Sol Nascente, em Ceilândia, no Distrito Federal, recebem neste final de semana a 1ª edição do Mutirão da Cidadania, que leva para a região diversos tipos de serviços. O evento acontece na Escola Classe nº 66, no sábado de 8h às 17h, e no domingo de 8h às 13h.
A escola cedeu 20 salas para a realização de diferentes atividades, além de unidades móveis de órgãos como a Polícia Civil, a Defensoria Pública e o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon).
Entre os serviços prestados estão emissão de carteira de trabalho, orientação sobre funcionamento dos conselhos tutelares, atendimento a mulheres vítimas de violência e a consumidores, cadastro de alunos fora da rede de ensino e de interessados em cursos de qualificação profissional.
A ação é uma iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania, com apoio da Força Aérea Brasileira. A banda da corporação esteve presente no evento.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Cerca de 40 mil pessoas participam de evento na Base Aérea de Brasília

O evento acontece até as 17h30, no Setor Militar do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek

Otávio Augusto

ImagemO fascínio pela aviação começa ainda na infância e muitas vezes o encanto se estende até a idade adulta. Neste sábado (12/9), a Força Aérea Brasileira fez o coração de muita gente bater mais forte com a exposição de 25 aviões entre caças de combate e aeronaves de transporte. No pátio da Base Área de Brasília, no Setor Militar do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek, cerca de 40 mil pessoas observaram de perto os detalhes dos modelos que durante décadas formaram a malha aeroviária — o mais antigo da mostra tem 82 anos. Uma réplica da mais recente aquisição brasileira foi exposta pela segunda vez em Brasília.
A curiosidade fez os admiradores formarem filas para conhecer os aviões por dentro. A pequena Valentina, 2 anos, não desgrudou os olhos. “Ela gosta muito. A paixão começou com o tio que é piloto”, contou a administradora Daniele Lopes, 38 anos. A família saiu cedo de Águas Claras – a 20km da Base Aérea – para conferir a exposição ainda nas primeiras horas do dia. “Está quente e para o passeio ser mais agradável optamos chegar mais cedo”, afirma. No início da tarde, os termômetros chegavam próximos à casa dos 30ºC.
Para despertar o desejo pela aviação, foi montado um aeroporto em miniatura onde as crianças puderam brincar de serem pilotos. Kaio, de 3 anos, passou por lá antes de ir conhecer os aviões em tamanho real. “Em casa ele fica brincando com os (aviões) de brinquedo. Sempre que passa algo de avião na TV, ele para e presta a atenção”, detalhou a servidora pública Poliana Alves, 29 anos, mãe do pequeno.
 Táxis aéreos, helicópteros de transporte, aviões presidenciais e até modelos de guerra foram observados sob o som de clássicos da banda Clave da FAB. O lendário F-103E Mirage 3, modelo francês, que durante 33 anos equipou o Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1ºGDA) reuniu centenas de espectadores a sua volta. Ele foi o primeiro caça supersônico da Força Aérea Brasileira (FAB) e teve como missão interceptar outros aviões e proteger a capital Federal.
A empresária Marlene Alencar Vieira, 59 anos, passou pela mostra antes de almoçar. “É uma ótima opção para o fim de semana. Além de educativa, traz um lado da aviação que a gente não conhece”, avaliou a moradora da Asa Sul.
O passeio não poderia terminar sem uma lembrança. Kalleo, 3 anos, levou para casa, em Ceilândia, a 31 km do centro de Brasília, um avião artesanal de isopor. “Ele não parou de perguntar se eles não iriam voar. Tivemos que comprar um para ele se distrair”, conta o servidor público Thiago Araújo, 28.
 Investimento
ImagemO destaque deste ano foi a apresentação da maquete em tamanho real — 4,5 metros de altura e 15,2 metros de comprimento — do caça sueco Gripen NG. A Força Aérea Brasileira (FAB) comprou, em outubro do ano passado, 36 unidades ao custo de R$ 13,9 bilhões. As aeronaves começarão a entrar em combate entre 2019 e 2024. O modelo de combate multimissão, capaz de realizar todas as missões no ar e no solo, incluindo tarefas especializadas de inteligência, vigilância, interceptação e reconhecimento de alvos, e ações de guerra eletrônica.
“Durante boa parte do ano os quartéis são fechados a visitação por segurança, mas é importante que a comunidade conheça nosso trabalho. Essa é uma oportunidade para prestarmos esclarecimentos e mostrarmos as inovações que estão sendo realizadas”, ressalta Antônio Palmela, tenente coronel da Aeronáutica Brasileira.
O “Sábado Aéreo” é realizado um vez por ano a fim de comemorar o dia do aviador, festejado em 23 de outubro. Como a data coincide como período chuvoso, a FAB prefere adiantar o evento para evitar transtornos.

Faltam R$ 600 mi para fechar contas


Imagem
JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Dilma convoca ministros e ordena corte de R$ 15 bi

Valor ainda pode crescer; objetivo na primeira fase é reavaliar investimentos e reduzir cargos comissionados e contratos de serviço

Adriano Ceolin, Rachel Gamarski, Adriana Fernandes

Para tentar cumprir a promessa de “cortar na própria carne” antes de aumentar impostos, a presidente Dilma Rousseff convocou parte dos ministros neste sábado, 12, no Palácio da Alvorada, para ordenar “um pente fino” nos gastos das pastas. Dilma deu as seguintes diretrizes: corte de cargos comissionados, reavaliação de investimentos e redução de contratos de serviços já firmados. Fontes do governo disseram ao Estado que o plano nessa primeira fase é economizar por volta de R$ 15 bilhões. Esse número pode crescer em etapas posteriores.Foram duas reuniões. Pela manhã, Dilma encontrou-se com a junta orçamentária do governo, formada por Aloizio Mercadante (Casa Civil), Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento). No fim da tarde, foram chamados outros ministros.
Durante a semana, PMDB e partidos de base cobraram o corte de gastos antes de o governo fazer qualquer tipo de proposta de aumento de tributos. Na reunião deste sábado, pelo menos um ministro de cada partido da coalizão governista em torno de Dilma estava presente. Do PMDB, marcou presença Kátia Abreu (Agricultura). Pelo PRB, George Hilton, da pasta do Esporte. Já pelo PP, Gilberto Occhi (Integração Nacional). Pelo PC do B, Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia); pelo PR, Antonio Carlos Rodrigues (Transportes). Entre os petistas, estiveram Carlos Gabas (Previdência) e Ricardo Berzoini (Comunicações).
A redução das despesas e o enxugamento da máquina pública têm dois objetivos. O primeiro é criar ambiente para negociar com o Congresso, que exigiu que o Executivo primeiro cortasse em sua própria carne antes de propor aumento de impostos. A segunda é correr para apresentar medidas que evitem o rebaixamento da nota brasileira pelas agências de classificação de risco Fitch e Moody’s, depois que a Standard & Poor’s retirou o selo de bom pagador do Brasil na semana passada.
O que o Planalto almeja é mostrar que o governo está disposto a anunciar medidas o mais rapidamente possível. Por isso, ao contrário do que se esperava, conforme as decisões forem sendo avalizadas pela presidente, elas serão comunicadas. As primeiras medidas já devem ser anunciadas nesta semana. Inicialmente, a expectativa era de que o governo divulgasse um “pacotão” com seus projetos, o que poderia demandar um tempo maior. Para reforçar a arrecadação de 2016, que tem uma previsão orçamentária de déficit de R$ 30,5 bilhões, além de um aumento na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre combustíveis, o Executivo está discutindo até o encaminhamento de medida provisória que autoriza a União a vender imóveis de sua propriedade, incluindo terrenos de Marinha.
Outro ponto que está em discussão pelo governo é o corte de cargos comissionados e a criação de um aplicativo para o transporte de servidores federais, que contrataria uma frota terceirizada única.

JORNAL O VALE (SJC)


Cortes do governo federal afetam indústria aeroespacial na RMVale

Contingenciamento de despesas em dois ministérios diretamente relacionados ao segmento atingiu a cifra de R$ 7,617 bilhões; medida atinge São José, que concentra 13 mil dos 24 mil profissionais empregados no setor

Xandu Alves

A crise chegou ao espaço.
A redução de investimento do governo federal afetou programas nas indústrias do setor aeroespacial na região, causando suspensão de projetos e demissões.
Neste ano, o contingenciamento de despesas em dois ministérios diretamente relacionados com esse segmento --Defesa e Ciência, Tecnologia e Inovação--,atingiu a cifra de R$ 7,617 bilhões (veja quadro ao lado).
A medida atingiu em cheio São José dos Campos, cidade que concentra 13 mil dos 24 mil profissionais empregados no setor aeroespacial e defesa.
KC-390. Eles trabalham para a Embraer, que desenvolve o projeto do cargueiro militar KC-390 para a Força Aérea Brasileira.
A expectativa da fabricante é de fazer as primeiras entregas da aeronave no primeiro semestre de 2018, praticamente dois anos depois do cronograma inicial, em 2016. O motivo foi o atraso na liberação de verbas por parte do Ministério da Defesa. Até este ano, o valor chegava a R$ 500 milhões.
O atraso vem se acumulando desde meados de 2013 e foi apontado em balanço da companhia no final do ano passado.
“Existe dívida com a Embraer da parte do desenvolvimento dele, mas não vamos deixar o KC perder a oportunidade [de venda no exterior]. Ele está na prioridade nas discussões do orçamento”, garantiu o ministro da Defesa, Jaques Wagner, em visita a São José em abril deste ano.
Demissões. Na Mectron, em São José, a empresa controladora Odebrecht Defesa e Tecnologia decidiu fechar a área de produção espacial, demitindo 32 funcionários.
O motivo: falta de projetos, contratos e cortes orçamentários feitos pelo governo, principal comprador do segmento.
No total, a empresa reduziu 23,6% de seus quadros, caindo de 500 empregados para 382.
Explicou a empresa: “Diante da perspectiva atual delineada pelos contingenciamentos do orçamento governamental, atuais e futuros, a Mectron foi impelida a rever sua forma de operação”.
Resultado: redução das atividades industriais, transferência de funcionários para outros projetos e demissões.
O pior é que a empresa vê desafios maiores pela frente, diante das “poucas oportunidades que estão se delineando”.
Sem recursos governamentais e, portanto, sem novos projetos, a Mectron estima que a “sua capacidade de empresariar, assim como dessas outras empresas, não tenha mais a vitalidade necessária para enfrentar as dificuldades que estão por vir”.
A estimativa é que o governo corte até R$ 30 bilhões do orçamento de 2016, o que afetará o setor aeroespacial e de defesa. Com isso, o espaço ficará ainda mais distante.

Tecnologia, arma contra a crise

Parque Tecnológico de São José inaugura laboratório de simulações em novembro, equipados com um supercomputador, e aposta na força do setor privado para contrabalançar redução de recursos federais

Xandu Alves

Para enfrentar a crise, o Parque Tecnológico de São José aposta na tecnologia em apoio à indústria aeroespacial.
Além de laboratórios já existentes, como o de estruturas leves, o órgão irá inaugurar, no final de novembro, um laboratório de simulações, equipado com um supercomputador.
“Teremos softwares que possibilitarão às empresas desenvolverem manufaturas inteligentes”, disse o diretor do Parque, Marco Antônio Raupp, ex-ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Em entrevista a O VALE, ele fala do atual momento da indústria aeroespacial e de como a crise pode ser superada.
Como o sr. vê os problemas no setor aeroespacial?
O setor tem diferenciações internas. A aeronáutica civil, que vende aviões para o mercado mundial, não vem enfrentando problemas por causa do atual momento econômico do país. Pelo contrário, o setor está bem. O que vem enfrentando dificuldades são os projetos da área de espaço e defesa mantidos pelo governo federal.
Qual o motivo?
Nesse caso, houve redução de aporte de recursos, mas é importante observar que os projetos não foram cancelados. O que está ocorrendo não é um corte no escopo dos projetos, mas sim o adiamento deles.
Isso pode afetá-los?
Temos que entender que essa é uma situação normal num país como o Brasil, com diversas demandas sociais importantes, muitas delas muito antigas, e também considerando a necessidades de ajuste fiscal.
A Mectron fechou a produção espacial. O KC-390 vai atrasar dois anos. Quanto isso pode impactar?
Os setores de defesa e espaço são os que sofrem mais, porque elas fazem projetos que são financiados pelo governo e que terão de ser executados em um prazo mais longo do que o inicialmente previsto. Especificamente em relação à Mectron, quando ela se retira da atividade espacial há que se considerar que ela possa ter outros problemas que a levaram a essa decisão.
Que papel terá o Parque Tecnológico para superar esse momento difícil?
As situações de crise devem ser vistas como um momento de as empresas se capacitarem mais para a disputa do mercado global. O Parque estimula e cria um ambiente favorável à cooperação no nível da pesquisa pré-competitiva, ou seja, antes de um produto ser colocado no mercado. O Parque também favorece e promove a cooperação entres empresas e de empresas com instituições de pesquisa, o que é fundamental para se chegar a produtos, processos e serviços inovadores que colocam as empresas em melhores condições de competir no mercado global.
O Parque também sofre com o corte de recursos?
Sofre. Como resposta, temos que otimizar nossas ações: fazer mais com menos. Com isso, estamos também melhorando nossa capacidade de competir e prestar serviços com qualidade e eficiência.

JORNAL O GLOBO


Criança é hospitalizada após tomar energético em olimpíadas de colégio na Barra


Anselmo Gois

Três alunos, todos de 10 anos, passaram mal durante as olimpíadas da Escola Carolina Patrício, na Barra da Tijuca. É que eles compraram, no Clube da Aeronáutica, onde eram realizados os jogos... comprimidos de energético!
Um deles, que tomou quatro, passou o dia hospitalizado, com palpitações e muita dor de cabeça. Ontem, as olimpíadas foram transferidas para o colégio.

OUTRAS MÍDIAS


CENÁRIO MT


Granada é recolhida em supermercado de Fortaleza

O esquadrão antibombas recolheu uma granada dentro de um supermercado no bairro de Aldeota, área nobre de Fortaleza, neste sábado.
Há dois meses, outras granadas desse tipo foram encontradas em uma agência bancária dentro da Universidade Federal do Ceará.
Os artefatos são de uso exclusivo das Forças Armadas. A polícia já investiga os dois casos.



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