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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/08/2015 / Latam Airlines avalia atrasar recebimento de aviões de longo alcance


Latam Airlines avalia atrasar recebimento de aviões de longo alcance ...


O grupo de aviação Latam Airlines, maior grupo de transporte aéreo da América Latina, disse nesta quinta-feira que está revisando seu plano de frota de aeronaves, o que pode resultado em adiamentos na chegada de alguns aviões de passageiros de longo alcance.

O possível atraso na chegada de novas aeronaves vem no momento em que a Latam Airlines e a indústria da aviação na região sul-americana estão passando por uma situação adversa, especialmente o enfraquecimento do mercado brasileiro.

A Latam "está atualmente avaliando atrasar a chegada de um número de aviões de passageiros de longo alcance, com entregas programadas em 2017 e 2018, assim como sublocar ao menos um avião cargueiro", disse a empresa em comunicado.

Para 2015 e 2016, o grupo planeja investir 1,689 bilhão e 2 bilhões de dólares, respectivamente, na frota de aviões.

Apesar do ajuste que avalia em sua frota, a empresa - que inclui a chilena Lan e a brasileira TAM - disse que isso não afeta a estratégia de longo prazo. Essa estratégia inclui o projeto de estudo de viabilidade de um hub no Nordeste do Brasil e o fortalecimento dos hubs de Brasília e São Paulo.

A companhia revisou sua projeção de margem operacional para baixo, para um intervalo de 3,5 a 5 por cento ante estimativa anterior de 6 a 8 por cento.

"No contexto de um cenário macroeconômico mais difícil no Brasil, causado pelo aumento da inflação e uma forte depreciação do real, a companhia decidiu revisar para baixo a previsão de margem operacional", disse a Latam.

A Latam divulgou um prejuízo inesperado de 49,7 milhões de dólares no segundo trimestre, pressionada pelas operações no Brasil, seu principal mercado. O mercado esperava lucro de 4 milhões de dólares de acordo com uma pesquisa da Reuters.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL SPUTNIK BRASIL


Indonésia mostra interesse na compra de caças russos Su-35


 O embaixador da Indonésia na Rússia, Djauhari Oratmangun, afirmou à RIA Nosvosti, nesta quinta-feira (13) que governo de seu país está estudando a compra de caças russos Sukhoi Su-35 (Flanker-E, na classificação da OTAN) em um processo de licitação que deverá ser anunciado em breve.

“O interesse foi manifestado ao mais alto nível e o orçamento para a compra de aeronaves para 2015–2016 já foi definido”, disse Djauhari Oratmangun.
De acordo com o diplomata, a decisão sobre a compra será tomada até o final de 2016. A quantidade de jatos dependerá dos resultados do leilão, acrescentou o embaixador. Ele salientou que Su-35 são aeronaves modernas e bem equipadas, ressaltando que essas características são importantes para a Indonésia.
Em junho, a estatal exportadora de armas da Rússia, Rosoboronexport, anunciou planos para participar da licitação da Força Aérea indonésia por caças multifuncionais, oferecendo o Su-35.

TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Acidente em SP que matou Eduardo Campos e mais seis faz um ano

Ainda não se sabe o que provocou a queda do avião. Moradores de local atingido ainda sofrem consequências do desastre.

Completou nesta quinta-feira (13) um ano desde o acidente de avião que matou o então candidato à presidência Eduardo Campos, do PSB, e outras seis pessoas, em Santos, no litoral de São Paulo. A investigação sobre as causas da queda não terminou. No local do desastre, moradores ainda sofrem as consequências.
Eram 10 da manhã de uma quarta-feira quando o Cessna Citation caiu no meio de um bairro residencial de Santos.
“Um avião vindo naquela direção assim, bem enviezado assim....em direção ao meu bloco. A única coisa que deu tempo de eu falar foi, aqui não, aqui não, aqui não”, contou a aposentada Marlene Rodriguez Martinez.
O acidente matou sete pessoas: o piloto e o copiloto, quatro integrantes da equipe de campanha do PSB e o candidato à presidente Eduardo Campos. A Polícia Federal e a Aeronáutica ainda não terminaram a investigação das causas da tragédia. O que se sabe é que chovia bastante e a visibilidade era ruim naquela manhã. O voo com Campos saiu do Rio e, ao chegar em Santos, o piloto desistiu da aterrisagem e arremeteu. Pouco depois, o avião despencou entre as casas.
O apartamento de Cláudia foi destruído por uma das turbinas do avião. O seguro do condomínio pagou a obra, mas as despesas dos nove meses que ela passou fora de casa endividaram a professora.
“Eu estou com meu nome em protesto. Eu e minha mãe. A nossa conta soma quase R$ 20 mil. E a gente teve que arcar com tudo”, lembrou Cláudia Quirino dos Santos.
Os apartamentos foram reconstruídos, as casas reformadas, e hoje no bairro, quase nada mais lembra o cenário de destruição do dia do acidente. Mas um ano depois tem uma coisa que continua igualzinha: a confusão. O empurra-empurra pra decidir quem vai pagar os prejuízos das famílias atingidas.
De acordo com a ANAC, o avião estava no nome da AF Andrade, empresa do interior de São Paulo que está em recuperação judicial. Mas a AF Andrade alega que havia vendido o avião para um empresário de Recife, João Carlos Lyra.
Como o Jornal Nacional mostrou com exclusividade em agosto do ano passado, os pagamentos feitos por Lyra a AF Andrade totalizaram R$1,71 milhão, e vieram de contas de empresas com sedes em casas abandonadas ou salas vazias – e até de uma peixaria fantasma no Recife.
Depois do acidente, Lyra chegou a fechar acordos e indenizou pelo menos duas famílias. Mas nesta quinta-feira (13) disse em nota que nunca foi dono do avião, porque o negócio não foi concretizado. Na nota, ele afirma que pagou indenizações pretendendo ser ressarcido pela seguradora do avião.
A academia de Juarez reabriu parcialmente depois de 11 meses fechada. Ele ainda não conseguiu terminar a reforma porque não tem dinheiro para as obras.
“A gente quer que isso seja esclarecido. Não importa quem vai pagar o prejuízo. Esse desrespeito tem que ser visto agora”, protestou Benedito Juarez Câmara.
O PSB - partido de Eduardo Campos - declarou que não era responsável pela tripulação e nem pelo avião. E que, por isso, tem recorrido à Justiça pra não arcar com os pedidos de indenização.

PORTAL G-1


‘Eu não pensei que era tão forte’, diz viúva de assessor de Campos

Ex-deputado morreu na queda do avião de Eduardo Campos. Família diz que aguarda conclusão das investigações.

Tássio Andrade, Marina Fontenele, Joelma Gonçalves

Um ano após o acidente aéreo que matou o ex-deputado sergipano Pedrinho Valadares, o presidenciável Eduardo Campos (PSB) e outras cinco pessoas no dia 13 de agosto de 2014, a família de Pedrinho, que era assessor parlamentar de Campos, revela o que mudou em sua rotina depois do acidente e diz que ainda aguarda respostas das investigações sobre o caso.

A víuva Simone Valadares diz que foi mais difícil no início, mas encontrou forças para seguir. “Eu não pensei que era tão forte, me descobri como uma pessoa capaz de suportar tamanha dor. Nunca na minha vida imaginei que teria tanta força assim”.
O filho mais velho, Rodrigo Valadares, tem 26 anos e diz que o tempo ainda é um fator confuso para a família. “A impressão que temos é que já se passou muito tempo, só que parece que foi ontem, é algo difícil de explicar. Aprendi que o importante é viver cada dia, e aos poucos vamos recomeçando. Um dia sei que vamos ultrapassar esse período por completo, mas ainda é muito recente para dizer que vencemos a dor”, ressalta.
Para Fábio Valadares, de 23 anos, as mudanças passaram também pela vida profissional já que atualmente ele se dedica a cuidar dos negócios deixados pelo pai. “Ele era meu espelho, e perdi de uma hora para outra essa referência. Foi a parte mais difícil de todo esse processo”, explica.
Simone se emociona quando relembra a tragédia e afirma que as lembranças ainda estão vivas. “Foi um ano difícil para todos, o ano mais difícil de toda a minha vida. Mas, é preciso seguir em frente, e estamos fazendo isso, tem que tentar seguir. Sempre fui uma pessoa ativa. Junto com Pedrinho conduzíamos a nossa família, o peso da responsabilidade era dividido entre os dois. Se ver sozinha é um impacto muito forte, apesar dos filhos já estarem crescidos e criados”.
Investigações do acidente

A família acompanha o processo de investigação e espera por respostas. “Existe uma investigação na Aeronáutica, e as informações dessa investigação serão encaminhadas à Polícia Federal, onde o inquérito tramita. E a gente prefere não se manifestar sobre as causas do acidente antes da conclusão do inquérito. Não podemos ser levianos e especular uma causa, aguardamos com ansiedade, afinal queremos e precisamos de uma resposta. Pedrinho sempre dizia que os pilotos eram experientes, profissionais competentes e conversava também sobre a segurança da própria aeronave. Eu o questionava sobre essa aeronave já que eles estavam o tempo todo voando para vários lugares do país. Mas, depois das explicação de Pedrinho, fiquei tranquila e nunca imaginei que essa tragédia fosse acontecer, ninguém espera por isso", ressalta Simone Valadares.

Ainda sobre o acidente, a viúva diz que até o momento, a família não foi indenizada. “Não recebemos a indenização pelo acidente, recebemos apenas um seguro, que é parecido com o Dpvat , todas as vítimas de acidentes aéreos recebem esse seguro”, resume.
Segundo Rodrigo, uma investigação paralela foi solicitada pelo irmão do piloto da aeronave. “Ele solicitou uma investigação própria sobre o projeto da aeronave. Mas sobre o andamento desse processo, nós ainda não temos detalhes”, disse.
Amizade com Renata Campos

A viúva de Pedrinho Valadares conta que mantém contado com a também viúva Renata Campos. “Temos muito contato com a família de Eduardo Campos, sou amiga da Renata Campos, e também com os familiares do assessor Carlos Augusto Leal Filho [Percol]. Não tenho contato com os outros familiares, acho que por causa da distância”, revela.

Família

Um mês depois da morte do ex-deputado, Simone recebeu a notícia que seria avó pela segunda vez do filho Rodrigo. "Eu acredito que foi outro presente de Deus, a vida de uma certa forma renasceu. Essa criança nos deu uma força inexplicável para seguir adiante. Como homenagem, ele ganhou o nome do avô e está aqui com toda saúde do mundo. Deus já tinha nos abençoado com Luiza, Pedrinho amava muito essa neta. Durante o momento da morte, Luiza me ajudou bastante. Ela é uma criança muito carinhosa, essa presença me deu força”
Intenções políticas dos filhos

No momento, os dois filhos de Pedrinho Valadares se dedicam aos planos pessoais e a cuidar dos negócios da família. Mas eles não descartam entrar na política no futuro.
Ainda sem um planejamento sobre o assunto o filho mais velho do ex-deputado diz que ainda não tem um meta traçada sobre o assunto.
“Crescemos na política e aprendemos a gostar também. Nunca tinha pensado em entrar na politica, até o dia que fui para uma passeata em Simão Dias, cidade natal de meu pai, e ver que várias pessoas me paravam pra falar e dizer o quanto era grato por tudo que meu pai tinha feito por elas. Desde os 18 anos sou filiado a um partido e acabo de receber um convite para me filiar a outro e estou avaliando, mas agora estou com outras prioridades”, ressalta Fábio.
Acidente

O acidente que matou Pedrinho Valadares, Eduardo Campos e outras cinco pessoas, ocorreu no dia 13 de agosto de 2014 em Santos (SP). O jato particular que levava a comitiva do presidenciável até a cidade caiu sobre um bairro residencial. Chovia no momento da queda. A Aeronáutica apura as causas da queda do avião. Em paralelo, a Polícia Civil também investiga o caso para buscar possíveis responsáveis.

AGÊNCIA REUTERS


Latam Airlines avalia atrasar recebimento de aviões de longo alcance


O grupo de aviação Latam Airlines, maior grupo de transporte aéreo da América Latina, disse nesta quinta-feira que está revisando seu plano de frota de aeronaves, o que pode resultado em adiamentos na chegada de alguns aviões de passageiros de longo alcance.
O possível atraso na chegada de novas aeronaves vem no momento em que a Latam Airlines e a indústria da aviação na região sul-americana estão passando por uma situação adversa, especialmente o enfraquecimento do mercado brasileiro.
A Latam "está atualmente avaliando atrasar a chegada de um número de aviões de passageiros de longo alcance, com entregas programadas em 2017 e 2018, assim como sublocar ao menos um avião cargueiro", disse a empresa em comunicado.
Para 2015 e 2016, o grupo planeja investir 1,689 bilhão e 2 bilhões de dólares, respectivamente, na frota de aviões.
Apesar do ajuste que avalia em sua frota, a empresa - que inclui a chilena Lan e a brasileira TAM - disse que isso não afeta a estratégia de longo prazo. Essa estratégia inclui o projeto de estudo de viabilidade de um hub no Nordeste do Brasil e o fortalecimento dos hubs de Brasília e São Paulo.
A companhia revisou sua projeção de margem operacional para baixo, para um intervalo de 3,5 a 5 por cento ante estimativa anterior de 6 a 8 por cento.
"No contexto de um cenário macroeconômico mais difícil no Brasil, causado pelo aumento da inflação e uma forte depreciação do real, a companhia decidiu revisar para baixo a previsão de margem operacional", disse a Latam.
A Latam divulgou um prejuízo inesperado de 49,7 milhões de dólares no segundo trimestre, pressionada pelas operações no Brasil, seu principal mercado. O mercado esperava lucro de 4 milhões de dólares de acordo com uma pesquisa da Reuters.

AGÊNCIA BRASIL


Polêmica sobre responsabilidade por acidente com Campos dificulta indenizações


Camila Boehm – Repórter Da Agência Brasil

O acidente que matou o candidato à Presidência da República e ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, há exatamente um ano, mudou a vida de Benedito Juarez Câmara, 69 anos, dono da academia que foi destruída com a queda do avião. Ela estava aberta e funcionando quando ocorreu o acidente e foi um dos locais mais afetados entre os imóveis da região. A aeronave caiu no terreno logo atrás do prédio. Alguns alunos ficaram feridos, mas ninguém se machucou com gravidade.
Juarez tinha a academia há 40 anos até que o acidente o fez fechar as portas. Há um mês, no dia 13 de julho, ele conseguiu reabrir apenas a área de musculação, enquanto a piscina ainda está sendo recuperada. Antes, eram 750 alunos, agora são apenas 100. Com toda a crise por que passou, precisou demitir dez funcionários, ficando com cinco.
Ele declarou que, com tanto tempo de experiência, já passou por várias crises, mas sentiu-se desrespeitado pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). “Em um primeiro momento, pós-acidente, o PSB se comprometeu a pagar os danos todos e, no pós-eleição, veio aquela política de sempre: promete antes e sai fora depois.”
O acidente estragou o telhado, os equipamentos e as três piscinas. O empresário é uma das pessoas que recorreram à Justiça para receber indenização. Seu advogado, Alexandre Ferreira, informou que são duas ações: uma da pessoa física e outra da pessoa jurídica Mahatma Academia.
“Na ação do Juarez, há referência direta aos danos do imóvel, ao lucro cessante pela não utilização do imóvel e danos morais. Com relação à academia, temos um pedido de indenização material pelos equipamentos, porque foram inutilizados, e de lucro cessante pela perda dos alunos”, disse o advogado.
Os réus, nesse caso, são a empresa AF Andrade, que consta como proprietária da aeronave na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e o Partido Socialista Brasileiro (PSB), que era o detentor da posse do avião na época, segundo Ferreira. O processo está em andamento e os réus já contestaram a demanda. Somente em relação aos danos materiais, cada ação pede aproximadamente R$ 1,8 milhão.
“O que temos percebido é que ninguém quer assumir a culpa pelo acidente, todo mundo foge da responsabilidade com relação à aeronave. Isso está dificultando o andamento do processo, porque quem tem os documentos efetivos sobre essa prova é o próprio PSB e a própria AF Andrade”, afirmou o advogado. Segundo ele, no Tribunal Superior Eleitoral, não há prestação de contas em relação à utilização do avião. “Então, isso tudo vai dando essa penumbra de que houve alguma coisa equivocada na cessão do avião”, completou.

A AF Andrade disse que “figurava única e exclusivamente como arrendatária da aeronave” e que, antes do acidente, transferiu os direitos do arrendamento aos empresários João Carlos Lyra e Apolo Vieira, que teriam permitido o uso pelo PSB. A empresa ressalta que não é responsável pelo avião porque “não estava na sua condução, não detinha seu controle técnico, não a explorava, não contratou os pilotos nem sequer tinha qualquer vínculo com as pessoas que estavam a bordo”.
O apartamento de Marlene, 65 anos, fica nos fundos da academia de Juarez. Lá, a aeroviária aposentada mora com as irmãs Miriam e Ivone. Na hora do acidente, estava na cozinha e viu o avião caindo atrás de um bambuzal, no terreno vizinho ao prédio em que mora. Ela contou que uma das turbinas entrou no apartamento em cima do dela.
“Foi terrível, aquela cena de guerra quando o avião caiu. Eu o vi acelerando e vindo na direção do meu prédio. A única coisa que eu gritava era "aqui não" e o avião acabou afundando atrás, no meu muro”, contou. Marlene não sofreu ferimentos, mas teve o cabelo chamuscado por causa da explosão. Seu apartamento sofreu avarias e as três irmãs só conseguiram voltar a morar no local cinco meses depois do acidente, em janeiro deste ano.
O seguro do condomínio pagou a reforma do imóvel, que ficou inundado para que os bombeiros apagassem o fogo do apartamento de cima. Os eletrodomésticos ela teve que repor, mas somente em partes, porque não tem todo o dinheiro. A aposentada espera, porém, receber a indenização por danos materiais e morais.
Ela contou que um perito contratado por João Carlos Lyra avaliou o prejuízo de sua residência em R$ 58 mil. Lyra propôs, então, o pagamento de R$ 19 mil e que a aposentada abrisse mão dos danos morais. “Impossível aceitar uma proposta dessa, porque as marcas não vão embora.”
O advogado Luiz Roberto de Arruda Sampaio, que representa 22 famílias e dois condomínios residenciais, tem como demanda dos clientes a indenização por danos materiais e morais. Os réus, nesses casos, são João Carlos Lyra e Apolo Vieira. “É uma opção do Código Civil que facilita muito a ação: você não precisa pegar outros eventuais culpados, que vão ficar brigando entre si e atrasarão o andamento do processo.”
De acordo com o PSB, as indenizações não cabem ao partido e sim aos proprietários do avião, com registro na Anac, ou ainda ao Bradesco Seguros, por quem a aeronave estava assegurada. A Bradesco Seguros informou que, até o momento, todas as indenizações solicitadas, com base na apólice em vigor na data do acidente, foram pagas.
O advogado de Lyra, Carlos Gonçalves Jr., não atendeu à Agência Brasil, porque esteve em reunião o dia todo. Tiago Garcia Clemente, que representa Vieira juridicamente, disse que não se manifesta sobre processo em tramitação na Justiça.
A Anac informou que aguarda a conclusão da investigação para verificar se haverá necessidade de eventual adequação nos procedimentos vigentes, conforme recomendações de segurança que vierem a constar no relatório final.
O Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto do Guarujá, no litoral de São Paulo. No momento em que se preparava para pousar, o avião arremeteu. Na sequência, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave, que caiu no bairro do Boqueirão, na cidade de Santos. As sete pessoas que estavam a bordo morreram. Na ocasião, a Ouvidoria Móvel da Prefeitura de Santos cadastrou 32 famílias afetadas no local do acidente.
As investigações estão na fase final de análise dos dados, de acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O órgão já descartou as hipóteses de colisão com aves, drones ou aeronaves, voo invertido e problemas no motor.

AGÊNCIA SENADO


CRE reuniu-se com comandante da Aeronáutica para tratar do impacto do ajuste fiscal na Pasta


Sergio Vieira

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realizou nesta quinta-feira (13) uma audiência com o comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro-do-ar Nivaldo Luiz Rossato. O oficial foi indagado pelos senadores especialmente sobre o impacto da restrição orçamentária e suas consequências para os programas desenvolvidos pela pasta.
As estratégias de defesa do país é a política pública que vem sendo analisada pela CRE durante todo o ano, e cujo relatório está a cargo do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Rossatto fez uma explanação detalhada de todos os planos prioritários da Aeronáutica, mas admitiu que os detalhes quanto ao impacto das restrições financeiras deverá ser tratado com uma equipe técnica.
Ficou acertado que Ferraço fará uma reunião de trabalho, em data ainda a ser definida, para tratar do assunto. A reunião será aberta à participação dos demais senadores.
O tenente-brigadeiro adiantou que as prioridades da pasta já vem sendo reequacionadas, sob a lógica de não se extinguir nenhuma ação. Garantiu que tanto a Força, quanto o Ministério da Defesa e as empresas privadas associadas aos projetos trabalham minuciosamente com cenários eventuais de atrasos na execução dos programas, buscando minimizar o impacto sobre a geração ou eliminação de postos de trabalho e as estratégias de inserção no mercado internacional.
Um dos pontos tratados durante a reunião foi a crise na Petrobras, que reduziu drasticamente seu plano de investimentos para os próximos anos, o que tem impacto direto sobre a indústria de helicópteros. A Aeronáutica coordena, associada a empresas privadas, o suprimento de modelos apropriados à extração de petróleo na camada pré-sal.
Caças suecos
Respondendo à questão do senador Jorge Viana (PT-AC), Rossatto disse acreditar que chegará o momento em que as Forças Armadas deverão definir qual de suas áreas será a prioritária, pois ainda impera uma tendência homogênea entre Marinha, Exército e Aeronáutica.
Jorge Viana deixou claro que vê no século 21 o combate aéreo como o grande diferencial na geopolítica da guerra, situação que no entender de Rossatto já é clara desde a Guerra do Golfo.
O militar destacou a compra de 36 modelos Gripen, o caça sueco, num projeto que no total está gerando 2.300 empregos diretos e outros, de forma indireta, que segundo estudos atingirão a marca de 14.650 novos postos de trabalho. Destacou ainda as condições vantajosas de pagamento que o país conseguiu na negociação com a Suécia, a transferência de tecnologia e a alta qualidade dos caças.
Em outro aspecto, Rossatto admitiu que o país está muito atrasado, segundo suas próprias palavras "uns 40 anos", no que tange à defesa espacial.
- Nas áreas cibernética e nuclear vamos bem, mas na espacial precisamos de mais objetividade por parte de todos os atores envolvidos - reconheceu.
Ele informou que o país trabalha apenas com satélites alugados, e um novo Centro de Operações Espaciais começará a funcionar no ano que vem em Brasília.
O militar adiantou que a prioridade da Aeronáutica é o estímulo à produção de satélites de órbita baixa, também por razões econômicas, uma vez que é o que melhor se coaduna com as necessidades da indústria do agronegócio, dentre outras.
O senador Ricardo Ferraço chamou atenção ainda para o atraso no programa KC 390, os jatos militares desenvolvidos pela Embraer.
- A empresa perde mercado por causa do caos nas contas públicas, provocando desemprego e perda de divisas - alertou, uma vez que a diminuição dos investimentos do governo federal foi a principal razão para a queda de dinamismo na produção.
O comandante da Aeronáutica foi indagado ainda pelos senadores sobre a facilidade com que o crime organizado consegue introduzir drogas e armas em nosso território. Rossatto admitiu que é "muito difícil" controlar mais de 16.000 quilômetros de fronteiras, a maior parte com vegetação, entre outros motivos porque é "muito caro".
- Nem os Estados Unidos, com toda a tecnologia que têm e apenas 1/5 da nossa fronteira com vegetação, consegue controlar o que entra do México - destacou, alertando ainda que tudo depende das estratégias de inteligência, dos controles feitos também pela Polícia e pela Receita Federal e dos sistemas espaciais e de controle do tráfego aéreo.
Indagado pela senadora Ana Amélia (PP-RS), Rossatto disse estar tranquilo quanto às estratégias que vêm sendo desenvolvidas para os Jogos Olímpicos Rio 2016, lembrando que o trabalho feito durante a Copa do Mundo de Futebol de 2014 foi "uma grande escola", com resultados avaliados como "excelentes" em todos os quesitos.

Caças Gripen, jato de transporte militar e satélite geoestacionário são prioridades da Aeronáutica


A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), em audiência pública nesta quinta-feira (13), ouviu o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, sobre as prioridades da Força Aérea Brasileira: a compra de 36 caças Gripen NG, da Suécia; o desenvolvimento do jato de transporte militar KC-390; e a construção de um satélite geoestacionário de defesa e de comunicação. Para o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), relator da avaliação que a comissão está fazendo das políticas públicas na área da indústria de defesa, mesmo que o cidadão não perceba os efeitos práticos desses investimentos, as iniciativas afetam a vida de todos.

Aeronáutica mantém prioridades apesar de cortes


O comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, relatou ontem na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional como tem buscado reequacionar programas sem extinguir ações e minimizando o impacto sobre postos de trabalho. Eventuais atrasos, porém, não estão descartados, por motivos econômicos.

Rossato disse que o Brasil vai bem nas áreas cibernética e nuclear, mas precisa de mais objetividade nos programas do setor espacial. O país trabalha apenas com satélites alugados, segundo ele, mas no ano que vem um novo centro de operações espaciais começará a funcionar em Brasília.

Aeronáutica busca adaptação ao corte de gastos

Encarregada de avaliar a estratégia de defesa, Comissão de Relações Exteriores ouviu ontem o comandante da Força Aérea sobre o reequacionamento de ações e programas

O COMANDANTE DA Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, admitiu ontem, em debate no Senado, que a Força Aérea, o Ministério da Defesa e as empresas privadas associadas aos projetos do setor trabalham com cenários eventuais de atrasos na execução dos programas. Mas garantiu que as prioridades da pasta estão sendo reequacionadas sob a lógica de não extinguir nenhuma ação e minimizar o impacto sobre os postos de trabalho.

Rossato foi ouvido pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) sobre as consequências do corte de gastos do governo na área. A estratégia de defesa do país vem sendo analisada pela CRE durante todo o ano. O relatório sobre essa política pública está a cargo do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

Um dos pontos tratados ontem foi a crise na Petrobras. A estatal reduziu o plano de investimentos para os próximos anos, o que tem impacto direto sobre a indústria de helicópteros. Associada a empresas privadas, a Aeronáutica coordena o suprimento de modelos de apoio à extração de petróleo na camada pré-sal.

Em outro aspecto, Rossato reconheceu que o país está “uns 40 anos” atrasado em relação à defesa espacial. — Nas áreas cibernética e nuclear, vamos bem. Mas na espacial precisamos de mais objetividade por parte de todos os atores envolvidos — disse.

Ele informou que o país trabalha apenas com satélites alugados, mas lembrou que um novo centro de operações espaciais começará a funcionar no ano que vem em Brasília.

O militar explicou que, por razões econômicas, a prioridade da Aeronáutica é o estímulo à produção de satélites de órbita baixa, uma vez que são os mais indicados para as necessidades do agronegócio, entre outros.

O senador Ferraço chamou a atenção para o atraso no programa KC 390, os jatos militares desenvolvidos pela
Embraer.

— A empresa perde mercado por causa do caos nas contas públicas, provocando desemprego e perda de divisas — alertou.

Rio 2016

O senador Jorge Viana (PT-AC) disse ver no século 21 o combate aéreo como o grande diferencial na geopolítica da guerra, situação que para Rossato é clara desde a Guerra do Golfo. O conflito, entre 1990 e 1991, envolveu uma coalizão de países liderados pelos Estados Unidos para liberar o Kuwait, que fora invadido e anexado pelo Iraque.

Nesse sentido, o militar destacou a compra de 36 caças suecos Gripen, em um projeto que está gerando 2.300 empregos diretos e 14.650 indiretos. Ele disse que foram vantajosas as condições de pagamento que o Brasil obteve na negociação com a Suécia e elogiou a qualidade dos aviões, além do programa de transferência de tecnologia envolvido na aquisição.

Questionado sobre a facilidade com que o crime organizado introduz drogas e armas no país, Rossato afirmou que é difícil e caro controlar mais de 16 mil quilômetros de fronteiras, a maior parte com vegetação.

Em resposta à senadora Ana Amélia (PP-RS), o comandante disse estar tranquilo quanto às estratégias de segurança que vêm sendo desenvolvidas para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Para ele, o trabalho feito durante a Copa do Mundo de 2014 foi “uma grande escola”, com resultados avaliados como excelentes em todos os quesitos.

Na audiência ficou acertado que o senador Ferraço fará uma reunião de trabalho com técnicos da Aeronáutica para detalhar o impacto das restrições orçamentárias do governo. A data do encontro, aberto aos demais senadores, ainda será definida.

JORNAL DIÁRIO CATARINENSE


Aeroporto de Jaguaruna recebe equipes do ICA no final de agosto

O Instituto de Cartografia da Aeronáutica (ICA) conduz a última etapa para liberar voos por instrumentos entre os dias 24 e 29 deste mês

Em audiência com o diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo no Rio de Janeiro, o governador do Estado, Raimundo Colombo, verificou o andamento dos processos para permitir que o Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, de Jaguaruna, opere voos por instrumentos em dias sem visibilidade. O encontro com o tenente-brigadeiro do ar, Carlos Vuyk de Aquino, aconteceu nesta quarta-feira.
Aquino confirmou que equipes do Instituto de Cartografia da Aeronáutica (ICA) estarão em Jaguaruna para verificar os procedimentos entre os dias 24 e 29 de agosto.
— Todos os processos deverão estar concluídos até o fim do ano para as operações por instrumentos — disse.
A operação dá mais segurança aos voos, que passam a ter orientação por instrumentos de bordo e deixam de depender apenas da visibilidade exterior à aeronave. Além de driblar as condições climáticas, o procedimento dá mais segurança em voos noturnos. Hoje, o aeroporto opera com voos diários da TAM, de Jaguaruna ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
O brigadeiro informou também que em setembro será realizada uma reunião no Cindacta II, em Curitiba, para definir um acordo operacional entre os aeroportos de Jaguaruna e Forquilhinha.
Aprovado pela Anac

Em junho, o aeroporto passou por quatro dias de vistoria de técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que não emitiram nenhuma notificação. Todas as áreas inspecionadas, como Manutenção aeroportuária, Operações aeroportuárias e SESCINC (Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis), foram aprovadas.
O próximo passo é o voo por instrumentos conduzido pelo Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) do ICA. Após este voo, o próprio ICA faz a publicação final das Cartas de Procedimentos por Instrumento, liberando o procedimento IFR para a comunidade aeronáutica.
A vistoria da Anac estava prevista para antes da inauguração do empreendimento, que aconteceu em abril de 2014. Desde o início da operação comercial da TAM, em 27 de abril deste ano, o aeroporto teve de cancelar pousos ou decolagens por falta de visibilidade devido ao mau tempo.

OUTRAS MÍDIAS


SITE INFODEFENSA


El Senado de Brasil aprueba la operación de financiamiento del proyecto FX­2

El Senado Federal de Brasil autorizó al Ministerio de Defensa para que, por medio del Comando de Aeronáutica, contrate una operación externa correspondiente a 4.500.000.000 de dólares con la Swedish Export Credit Corporation (AB SEK) para financiar el proyecto FX­2, que versa sobre la compra de 36 aviones de combate Saab Gripen NG BR.

La petición tuvo una tramitación relámpago en el Senado, siendo votada directamente en la sección plenaria sin pasar por la apreciación de la Comisión de Asuntos Económicos (CAE). El mensaje presidencial sobre la operación llegó el 5 de agosto a la Cámara. Inicialmente, el programa iba a ser discutido por la CAE, pero como la comisión canceló su reunión, un acuerdo de los líderes de partidos permitió que la materia fuese votada en la plenaria. Ahora, el texto seguirá para su promulgación.

El presidente de la CAE y líder de la bancada oficialista en el Senado, dio aprobación a la operación. De los 4,5 mil millones dólares previstos, el 95 % de los recursos serán en coronas suecas y el resto en dólares. La mayor presencia en coronas suecas servirá como una forma de cobertura cambiaria. Los intereses de la operación, hasta 2026, serán del 2,9 % anual, y desde allí, tendrá lugar la amortización del importe del principal de la deuda.

SITE OLHAR DIRETO (MT)


Mais um avião com deputados faz pouso de emergência após perder potência durante decolagem

Wesley Santiago
O voo AD2604 da Azul Linhas Aéreas (com destino a Sinop) teve de fazer um pouso de emergência, no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), no início da tarde desta quinta-feira (13). De acordo com a assessoria de imprensa do deputado estadual, Dilmar Dal”Bosco (DEM), o problema começou logo após a decolagem da aeronave.
As primeiras informações dão conta de que a aeronave (Embraer 190) perdeu potencia minutos depois de decolar do Aeroporto Marechal Rondon. Ciente do problema, o comandante avisou aos passageiros que retornaria a Cuiabá, por questões de segurança. Através da assessoria de imprensa, Dilmar revelou que várias pessoas ficaram assustadas.
"Tivemos uma despressurização durante a decolagem, ele não conseguiu ganhar altitude. Segundo o comandante, não podia subir mais por conta da nossa respiração que ficaria comprometida. Foi a mesma coisa que aconteceu com o voo da GOL. Ele veio com muita lentidão durante a volta para o aeroporto, com a maior cautela", disse ao Olhar Direto o deputado Gilmar Dal”Bosco.

Aos passageiros, o comandante explicou que o avião perdeu sustentação durante a decolagem e que houve despressurização. Assustadas, algumas pessoas começaram a chorar. Os deputados Pedro Satélite e Dilmar Dal”Bosco seguiram para Sinop em outro voo fretado. Eles participam neste momento de uma reunião no campo da Unemat, onde estão recebendo um projeto para reforma do campus.
"As aeromoças foram muito atenciosas com os passageiros. Tem experiência para lidar com este tipo de situação. A aeronave estava tranquila, voltamos para Cuiabá porque a pista é maior", acrescentou Dilmar. A empresa remarcou o voo para amanhã cedo e os passageiros devem ser acomodados em hoteis.
Através de nota a Azul Linhas Aéreas limitou-se a informar que "a aeronave que fazia o voo 2604, que partiu de Cuiabá com destino a Sinop na tarde desta quinta-feira (13/08), retornou ao aeroporto de origem devido a uma manutenção não programada. Como consequência, o voo 2605, que faria o trecho Sinop-Cuiabá, também foi cancelado. A companhia está prestando toda a assistência necessária de acordo com a Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e está reacomodando os Clientes via terrestre ou em outros voos da companhia. A Azul lamenta o ocorrido e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações."
Segundo problema em menos de 24 horas

Na noite da última quarta-feira (12), os passageiros do voo da Gol G3 1528 - Brasília (DF) a Cuiabá (MT) - vivenciaram momentos de pânico na noite de quarta-feira, 12. Relatos de testemunhas indicam que a aeronave passou a descer e houve despressurização, máscaras de oxigênio foram disponibilizadas, o que aumentou a tensão. Entre os passageiros estavam o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder, além de assessores. O avião pousou em Mato Grosso por volta das 23h30.

Relatos de testemunhas apontam que houve muita gritaria e algumas pessoas passaram mal com a descida abrupta. Apesar do susto, a aeronave pousou no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, sem o registro de feridos.

Por meio de nota, a companhia aérea Gol informou que, durante o procedimento de descida do voo G3 1528, entre Brasília (DF) e Cuiabá (MT) registrou-se uma indicação de limitação técnica, mas não especificou qual seria o problema.

PORTAL O DOCUMENTO (MT)


Voo Brasília-Cuiabá, da Gol, causa pânico com perda de força

O deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder e demais passageiros do voo 1528, da Gol Linhas Aéreas, Brasília/Cuiabá, tomaram susto quando a aeronave perdeu força no trajeto opara Cuiabá.
Segundo informações não confirmadas ainda, houve despressurização e os procedimentos padrão utilizados pelo sistema de segurança aéreo foram recomendados, como apeto dos cintos de segurança, colocação de máscaras de oxigênio, e alertas.
O fato ocorreu por voltas das 23h30, mas a aeronave terminou fazendo a aterrissagem sem nenhum registro grave.
Em comunicado, a companhia informou que houve limitação técnica. Veja a íntegra da nora da companhia.
“A Gol informa que, durante o procedimento de descida do voo G3 1528, entre Brasília (DF) e Cuiabá (MT), após uma indicação de limitação técnica da aeronave, o comandante acionou as máscaras de oxigênio e agilizou a aproximação para o pouso de forma preventiva. O desembarque ocorreu normalmente e os clientes receberam o atendimento necessário. A GOL lamenta pelo desconforto e ressalta que tais medidas visam a preservação do valor número um da companhia, a segurança”

AIN ONLINE


Might LABACE Move to Campo de Marte?

Richard Pedicini
A perennial question at LABACE is where the fair will be held the following year. Federal airport administration company Infraero controls Congonhas, the current site, and each year the norm is for ABAG to finally get a signed contract only a few months before the fair takes place. This year, the wingspan of the ATR exhibited by Star emphasized how cramped the Congonhas space is, when it had to be brought in right through the hangar. So, isn”t there an alternative to Congonhas?

There is a second downtown São Paulo airport, Campo de Marte, across the street from the city”s main convention center, Anhembi. On the Friday before this year”s LABACE, Embraer chose Campo de Marte to show the Legacy 450 to journalists.

There are obstacles, however: Campo de Marte is the city”s first and oldest airport, and no one knows how much weight the runway will bear–though it does handle Lockheed C-130 Hercules aircraft for the Brazilian Air Force aeronautic material park which is located there. The 1,600-meter (5,250-ft) runway is shorter than Congonhas”s 1,900 meters, and operates only VFR.

AIN spoke at LABACE with JP Martins Aviação, which is celebrating 50 years at Campo de Marte. It operates two hangars and is the exclusive representation of Piper in Brazil. ABAG alternate counsellor Paulo Martins told AIN, “Congonhas has always been the choice, for its commercial appeal. An Airbus or a Boeing Business Jet couldn”t land at Campo de Marte. But Marte is operable for nearly all the other aircraft at LABACE. If for some reason Congonhas can't be used, Campo de Marte is the first alternative.”

Paulo Martins described a firm emblematic of much of Brazilian business aviation. Paulo”s brother Jeremias de Paula Martins flew for the first time at the age of eight in a Piper, learned to fly at the same Aeroclub de São Paulo where the Legacy 450 was shown off on Friday, got a law degree and came to represent Piper in the state. Later, it became the brand”s exclusive distributor in Brazil.
Besides selling Pipers, JP Martins has Brazil”s oldest aviation maintenance shop and the largest parts department in Latin America, said Paulo. The firm has branches at Santa Genoveva airport in Goiânia, and in Londrina in the state of Paraná.

Asked about the economic crisis, Paulo Martins said, “The current crisis started in the second half of 2014. Usually, every first half is weak, with stronger sales in the second half. We”re hoping that the second half of 2015 will show improvement.” The fluctuating exchange rates of recent months have created additional difficulty, with prices changing day-to-day in the local currency, the Real. On long-term prospects, he spoke more firmly: “Brazil”s strength is in agriculture, it”s what powers the country. In a country of continental dimensions, how can it not have aircraft? And commercial aviation only reaches 120 cities.” Most of his Piper purchasers are from agribusiness, he said, and all are from within Brazil.

Maintenance

The JP Martins maintenance operation is managed by Paulo”s nephew, J.P.”s son, Paulo Nogueira Martins, nickname “Candango.” He said that, traditionally, mechanics came from the Brazilian Air Force. When they left the military they used to go to work for business aviation or the airlines. But in recent years the airlines have been snapping up almost all the FAB mechanics.

Paulo Martins (the elder) added that the firm habitually sends mechanics to be factory trained, by Piper, Lycoming, Continental and other firms. Candango explained other strategies: “We have an arrangement with mechanic schools, who send us their best students for internships. As interns, they can start accumulating the hours they need for a mechanic”s license.” Mechanics trained at the factory then instruct other mechanics at the firm, he said.

Candango confirmed that official curricula and exams are outdated. “The student needs to study twice, once for what they need to pass the exam, and again for what they need to work.” Efforts to update the outdated requirements have so far had no effect, as the sector of ANAC that specifies training isn”t that which regulates maintenance shops, he said.

PORTAL SINCORGO


Drones apresentam novos riscos ao mercado de seguros

Conforme os drones tornam-se mais presentes na área comercial, seguradores observam uma maneira de aproveitar a oportunidade que segurá-los poderá oferecer, mas estão considerando também os perigos que eles representam
Um drone produzido pela Flirtey na Austrália foi escalado para entrega de pacotes pela primeira vez no EUA em 17 de julho – abrindo um novo capítulo para as coberturas do seguro de aviação.
A jornada, aprovada pela FAA para a aeronave não tripulada, incluirá a entrega de suplementos médicos a uma clínica numa região conhecida como Virginia’s Appalachia, onde o acesso por terra é difícil. O evento é fruto de um esforço da Nasa, Virginia Tech e Aviação Mid-Atlantic, que possuem um certificado de autorização para realizar a demonstração.
Conforme os drones tornam-se mais presentes na área comercial, seguradores observam uma maneira de aproveitar a oportunidade que segurá-los poderá oferecer, mas estão considerando também os perigos que eles representam.
Um relatório do Centro de Proteção da Infraestrutura Nacional do Reino Unido apontou uma de suas preocupações quanto a riscos cibernéticos, como a falta de familiaridade com a nova tecnologia, afirmou o líder global de práticas em riscos cibernéticos da Aon Risk Solutions. “O seguro de drones para fins comerciais serão desafios únicos para as companhias de seguros”, afirmou completando ainda com um questionamento: “O que acontece se houver um perigo intangível, como um hacker, onde não há lesão corporal ou danos tangíveis à propriedade, mas ainda assim houver uma grande perda econômica?”.
Esses são os grandes gaps que não terão, necessariamente, coberturas, já que elas deverão ter foco maior em perdas financeiras de lucros cessantes ou perda de receitas. Mas se houver um acidente com terceiros e eles decidirem abrir um processo? E se o suprimento de emergência médica for perdido ou chegar tarde demais? A Responsabilidade Civil Geral não se destina a cobrir a perda financeira econômica de uma perda intangível”, destaca Kalinich

Como está no Brasil?

Para repercutir o assunto, a Revista Apólice entrou em contato com Raquel Silveira, gerente de produtos financeiros da Aon no Brasil para comentar os questionamentos feitos por Kalinich. A executiva afirmou que hoje, na área de produtos financeiros não há um tipo de seguro específico que consiga cobrir o equipamento ou os danos decorrentes do uso de drones. O mais próximo disso é o seguro de Cyber Riscos que cobre o vazamento de dados confidenciais. “A notícia em questão menciona o uso de drones na entrega de pacotes. Embora a entrega seja uma prestação de serviço, nela, o principal é a entrega de um bem. Por isso, no mercado de E&O não tem aceitação”, explica a executiva.
No caso do cyber, a apólice tem como segurada a pessoa jurídica que tem o dever de manter confidencial algum tipo de informação privilegiada. Quando se trata dos drones “espiões”, eles seriam um meio de roubar as informações confidenciais. Assim, o segurado que tiver as informações “roubadas” por um drone (como uma empresa de engenharia que estaria fazendo um avião das forças armadas para o governo, por exemplo) teria cobertura pela apólice de cyber – “mas também teria cobertura caso um hacker entrasse no sistema e roubasse o projeto, ou um funcionário gravasse o projeto num pen drive e levasse a um concorrente”, ressalta.
Encarar drones como uma oportunidade dependerá de cada seguradora e seu apetite por riscos. Além disso, os riscos assumidos nos países da matriz costumam virar referência para que sejam implantados em outros locais, por isso o DNA da companhia é que deverá dizer se esse nicho é de interesse ou não da seguradora. Já as mais conservadoras, tendem a esperar que o mercado demande pela contratação, para, então, criar o produto na Susep. “O conhecimento sobre a tecnologia tem bastante impacto no ponto de vista do segurado, que vê maior gravidade no risco e necessidade de contratar a apólice à medida que conhece melhor o produto e o potencial de dano”, afirma Raquel.
Drones precisam de regulamentação na Força Aérea para poderem operar, mas por serem uma novidades no mercado, essa legislação ainda não é muito clara. Falta regulamentação. É fato que esses drones já começaram a ser usados para diversos fins, mas a falta de proteção pode fazer com que empresas que têm uma mentalidade que se importa mais com o seguro, tenderá a ser mais arredio em relação a compra desses equipamentos. Mas para a criação desse produto de seguros, a legislação específica não seria um impeditivo. “A existência de legislação geral já é suficiente para justificar e motivar a existência de uma apólice”, acredita a executiva da Aon. Ela cita a apólice de cyber riscos como exemplo. Já que não há uma regulamentação específica que regulamente a internet ou a proteção de dados pessoais, mas o código civil prevê o dever de reparar danos sempre que eles forem causados por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência. “Mas já abordamos vários clientes que reconheceram a existência do risco e que já causaram danos passíveis de cobertura pelo cyber, porém, argumentaram que “ainda não foram processados” por isso e, por conta deste motivo, entendiam ser melhor “economizar” agora e contratar a apólice somente quando houvesse pleito de indenização mesmo”, exemplifica Raquel, destacando que as cultura do seguro ainda encontra obstáculos e a contratação, mesmo em grandes empresas, pode continuar sendo vista como um gasto.
Como o mercado brasileiro irá reagir? Tempos atrás, era preciso um longo período de experimentações em outros países para que determinados riscos fossem tomado no Brasil. Hoje, o País parece estar mais atento em trazer novidades e incrementar o mercado sem muito delay.  “Acredito que o mercado fará investimentos neste nicho em breve, à medida que os drones forem mais utilizados e que houver danos relacionados ao seu uso”, aposta Raquel.


SITE RBJ (PR)


Anac autoriza funcionamento do aeroporto de Palmas/PR

Ampla reforma garantiu retorno de funcionamento. Operações estavam suspensas há quatro anos.
A Agência Nacional de Aviação Civil(ANAC) autorizou novamente o Aeroporto de Palmas, sul do Paraná, a operar normalmente, a partir deste mês de agosto. A portaria foi assinada no último dia 10, após fiscalização da estrutura, que estava sem licença de funcionamento há quatro anos.
Através de parceria entre Prefeitura e a iniciativa privada, o conhecido Aeroporto São Sebastião, agora denominado, Dimorvan Carraro, por Lei Municipal, recebeu completa reforma e reestruturação. Foram investidos recursos no recapeamento asfáltico e sinalização em toda a pista de 1.100 de extensão por 23 de largura; terraplanagem às margens e cabeceiras e aterros de segurança.Além disso, toda a área foi cercada para impedir passagem de pessoas e animais sobre a pista, um dos fatores que levou a ANAC a suspender a licença de operação.
Conforme o Superintendente de Infraestrutura Aeroportuária, Fábio Faizi Rabanni, a autorização de funcionamento tem validade para dez anos e a partir de agora o aeroporto local voltará a ser inscrito no cadastro de aeródromos regulares no pais.
Atualmente o aeroporto é utilizado por aeronaves privadas pertencentes a empresários do setor industrial local e por compradores da produção palmense. Além disso, tem servido para organismos públicos de todas as esferas, bem como, para transporte de pacientes que vem para a Unidade de Terapia Intensiva do hospital local ou para deslocamento para outros centros médicos, em situações de emergência. O aeroporto local na década de 60 chegou a operar com vôos comerciais regulares.



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