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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/08/2015 / SAAB - Muito além do Gripen NG


SAAB - Muito além do Gripen NG ...


A escolha da Saab pelo Governo brasileiro na concorrência do projeto FX-2, que visa o reequipamento da Força Aérea Brasileira (FAB), possibilita uma parceria que vai muito além do fornecimento de 36 caças Gripen E/F. Para atender ao pedido, a companhia comprometeu-se em desenvolver uma ampla cooperação industrial.

“O Brasil escolheu a Saab porque queria ter o que há de mais avançado em tecnologia, com a possibilidade de ainda impulsionar sua própria indústria”, destaca Mikael Franzén, gerente do programa Gripen no Brasil.

Além das 28 aeronaves Gripen E/F monoposto e do desenvolvimento de oito aeronaves biposto, com entrega prevista entre 2019 e 2024, o contrato envolve a compra de um sistema de armamento pronto para uso, treinamentos, peças de reposição, suporte, planejamento e manutenção.

“Assumimos um compromisso tecnológico com relação aos caças, que prevê desenvolvimento, produção e manutenção”, diz Göran Almquist, vice-gerente do programa Gripen no Brasil. “O principal objetivo é qualificar a indústria brasileira até que esta possa não só manter a frota de caças Gripen, mas também desenvolver sua própria tecnologia”.

Em breve, a Saab e seus parceiros brasileiros, liderados pela Embraer, darão início ao programa de transferência de tecnologia. Um dos primeiros passos será a chegada de mais de 350 brasileiros, entre engenheiros, mecânicos e pilotos, além de suas famílias, à Suécia, para qualificação e treinamento prático, onde estarão envolvidos simultaneamente em diversos projetos.

Esta fase terá início no segundo semestre de 2015 e seguirá durante alguns anos, até o retorno gradual da equipe ao Brasil, com seu conhecimento adquirido. Nesta fase, os funcionários da Saab irão acompanhá-los na instalação das operações no país.

“Aprendemos muito ao trabalhar com outras empresas e culturas, e incorporamos seus melhores métodos de trabalho”, explica Almquist. “Temos um bom ponto de partida. Por exemplo, nossa parceira, a Embraer, é a terceira maior companhia de aviação do mundo, com quem temos muito a aprender”.

“Temos um período muito inspirador à nossa frente”, destaca Franzén. “Gostaríamos de dar as boas-vindas aos nossos futuros colegas, que escolheram se mudar do Brasil para a Suécia.”

Brasil Olha para o Futuro
Ao escolher o caça Gripen, a Força Aérea Brasileira sinalizou que está levando seus recursos para o próximo nível.

O Brasil é a nação dominante na América do Sul. De longe o maior país do continente, só não faz fronteira com dois países. Comumente conhecido como um dos países que fazem parte dos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil normalmente se classifica entre as economias com crescimento mais rápido do mundo em desenvolvimento. Com o seu crescente perfil internacional, o Brasil começou a modernizar seus recursos de defesa e a fomentar seu setor aeroespacial.

Em dezembro de 2013, após muitos anos de avaliação detalhada, o governo brasileiro selecionou a Saab para fornecer 36 caças Gripen para o projeto de caças F-X2 da força aérea.

O ministro da defesa do Brasil enfatizou que umas combinações de diversas vantagens revelaram ser decisivas para a Saab. Ele observou que a proposta oferecia o melhor equilíbrio entre o alto desempenho operacional e custos de aquisição e manutenção favoráveis do Gripen e a oferta de transferência e parceria industrial da Saab.

O Chefe de Mercado da Região da América Latina da Saab, Bo Torrestedt, vem trabalhando no Brasil e regiões vizinhas nos últimos 25 anos. “O custo de administração de nosso sistema é substancialmente menor que a dos outros concorrentes”, disse Torrestedt.

Um estudo realizado pelos analistas militares IHS Jane´s descobriu que o Gripen tem o menor custo operacional de qualquer caça ocidental atualmente no mercado, a $4.700 por hora, em comparação com $11.000 do Super Hornet F/A-18E/F da Boeing e $16.500 do Rafale da Dassault, as outras duas aeronaves em análise.

A Saab compartilhará a tecnologia com os contratados e diversas peças da aeronave serão feitas no Brasil.

“O Gripen E/F está dando um grande passo para a próxima geração de caças”, disse Torrestedt. “Junto com isso vêm também muitas melhorias que fazem dele uma nova aeronave. Determinados trabalhos de engenharia e desenvolvimento serão feitos no Brasil, enquanto outros serão realizados na Suécia e na Suíça. Esse acordo está condicionado à Suíça manter sua decisão de também comprar o Gripen”.

A empresa aeroespacial brasileira Embraer desempenhará um papel importante na fabricação dos caças. “A Saab também prometeu desenvolver um unidade de produção de aeroestruturas na cidade de São Bernardo do Campo no estado de São Paulo", disse Torrestedt.

A Saab já tem presença significativa no Brasil, pois nos últimos 13 anos, o país já coloca em voo aeronaves de vigilância equipadas com o sistema aéreo de alerta antecipado e controle ERIEYE desenvolvido pela Saab.

A empresa também forneceu equipamento de treinamento e simulação, mísseis superfície-ar, sistemas de radar para rastreamento de mísseis, além de armas eletrônicas e equipamentos marítimos.

Esta história, combinada com o longo processo de seleção para o contrato do caça, deu à Saab alta visibilidade no Brasil, podendo influenciar as decisões de países vizinhos, como o Chile, México, Peru e Colômbia.

Torrestedt disse que, por um longo tempo, o interesse da Europa na América Latina foi ofuscado pelo seu envolvimento na Ásia e em outras regiões, mas o interesse aumentou acentuadamente nos últimos anos. “Atualmente a América Latina tem uma economia muito mais estável, está mais estável em termos políticos e vem aumentando seus gastos em defesa e segurança, pois muitos dos países possuem materiais velhos e obsoletos”.

Um passo a frente
O Brasil enfrenta desafios exclusivos para manter controle sobre a atividade em suas fronteiras.

Imagine uma vasta faixa de território, aproximadamente do tamanho da Europa, coberta pela maior floresta tropical do mundo. Uma área com população esparsa e virtualmente inacessível, um lugar onde os traficantes de droga operam de forma rotineira e a mineração e o desmatamento ilegais são constantes. Bem-vindo à Bacia Amazônica do Brasil.

A área carece de infraestrutura e é impossível policiá-la por terra. Em 2002, o Brasil equipou um grupo de aeronaves com um sistema de vigilância eletrônica, a fim de monitorar as atividades.

Erik Winberg, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Saab, foi um player-chave para vencer um contrato em março de 2013 para a modernização do Sistema Aéreo de Alerta Antecipado e Controle na aeronave E-99 da Força Aérea Brasileira, fabricado pela empresa aeroespacial brasileira, Embraer.

“Os traficantes de drogas cortam árvores e fazem pistas de pouso na selva para pequenas aeronaves", disse Winberg. “Agora esse sistema é capaz de detectar essas aeronaves e ver onde eles aterrissaram. Os brasileiros explodem as pistas de pouso e um mês depois há novas pistas, portanto, existe um conflito contínuo".

Antes de o Brasil ter lançado o sistema de vigilância, disse Winberg, os traficantes podiam operar com impunidade. Mas, o lançamento do sistema em 2002 mudou essa equação e, dois anos mais tarde, o Brasil alterou a sua lei para permitir que os militares abatessem aeronaves suspeitas de tráfico de drogas. Os traficantes respondiam tentando parecer aeronaves civis, e, assim sendo, o conflito permanece.

“A Força Aérea Brasileira é muito silenciosa sobre suas operações, mas eles não estão brincando”, disse Winberg. Com o Brasil sediando os Jogos Olímpicos em 2016, o sistema de vigilância provavelmente será usado para proteger esses locais.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




TV GLOBO - BOM DIA BRASIL.


Controlador de voo dorme pouco e põe passageiros em perigo, diz a Nasa

Estudo nos EUA mostra que 2 em cada 10 controladores aéreos cometeram erros graves recentemente. Em média, eles dormem menos de 6 horas.

Dos Estados Unidos, chega um alerta. Um estudo da Nasa sugere que os controladores de voo têm dormido pouco. E que o cansaço desses controladores aéreos coloca muito mais gente em perigo.
Para a aviação, o céu tem limites, são os da segurança. O vai e vem dos aviões tem que ser orquestrado. Cada um no seu lugar e na sua vez. Mas alguns desses maestros do céu andam com a cabeça nas nuvens por puro cansaço.
O estudo feito pela Nasa nos Estados Unidos mostra que dois em cada dez controladores de voo cometeram erros graves recentemente, como permitir que aviões ficassem próximos demais. E a principal explicação para esses erros foi a fadiga.
A escala de trabalho está sendo apontada como uma das responsáveis pelo sono atrasado dos controladores, que atrapalha a atenção deles. O estudo mostrou que, na média, esses profissionais não estão dormindo nem seis horas por dia. Às vezes, nem quatro horas.
Uma especialista em segurança de transporte diz que a variação de horário de trabalho de um dia para o outro torna mais difícil para eles dormirem o que precisam.
Foi justamente um acidente fatal que levou ao estudo. Em 2006, no estado do Kentucky, um avião foi para o lado errado na hora de pousar e bateu. O controlador, que tinha dormido só por duas horas antes de trabalhar a madrugada inteira, não percebeu. E 49 pessoas morreram.
A agência federal que investiga acidentes com transportes nos Estados Unidos já recomendou que as escalas de trabalho sejam refeitas para que os controladores tenham mais tempo de descanso. O órgão que administra a aviação e que encomendou o estudo ainda não comentou o resultado e nem falou se pretende mudar alguma coisa.



Há um ano, acidente aéreo em Santos matava Eduardo Campos

Então candidato à Presidência, ele e mais 6 pessoas foram vítimas da queda de avião em Santos

Era uma manhã fria e chuvosa em Santos. No clima, o dia 13 de agosto de 2014 se assemelhava a tantos outros do inverno santista. Um dia comum. Mas a data ficará marcada para sempre na história política do Brasil e na história da Cidade. Um estrondo no Boqueirão, por volta das 9h50, anunciava uma tragédia sem precedentes: a queda de um jatinho em uma área residencial, matando sete pessoas, incluindo o então candidato à Presidência da República Eduardo Campos, do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
O político voava em uma aeronave Cessna, da Embraer, que caiu na Rua Alexandre Herculano, próximo à esquina com a Rua Vahia de Abreu. Ele estava acompanhado de dois assessores, fotógrafo e cinegrafista, no jatinho pilotado por Geraldo Magela Barbosa da Cunha e Marcos Martins. Campos vinha à Baixada Santista para compromissos de campanha e para participar do último dia da 12ª edição do Santos Export - Fórum Internacional para a Expansão do Porto de Santos, promovido por A Tribuna e Una Eventos.
O presidenciável era esperado por políticos, militantes e jornalistas em um restaurante de comida nordestina na Avenida Thiago Ferreira, de onde seguiriam para a Associação dos Catraieiros em Vicente de Carvalho, em Guarujá. Com o passar das horas, porém, toda a expectativa em torno da presença de Campos deu lugar à apreensão.
A informação de que uma aeronave havia caído em Santos e a falta de notícias sobre o jatinho de Campos levaram os partidários a pensar no pior. O hoje vice-governador de São Paulo e presidente do PSB em São Paulo, Marcio França, era o retrato do desespero que tomou conta dos partidários do político. Enquanto todos tinham os olhos vidrados na televisão, Marcio praticamente não saía do telefone celular, em busca de informações. Em determinado momento, se isolou do tumulto e, com os olhos marejados, desabafou: "Não dá para acreditar".
Mas era verdade. O que antes era apenas uma suspeita virou realidade: o jato acidentado era o mesmo de Eduardo Campos. A localização do documento do fotógrafo Alexandre Severo e Silva e de material de campanha nos escombros do acidente confirmou o que antes era hipótese.
Esposa estaria no voo 
A esposa do político, Renata Campos, e o filho mais novo dele, Miguel, de 7 meses, estariam no voo, que partiu do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, mas, na última hora, decidiram voltar para casa, em Recife (PE). Vice na chapa liderada pelo socialista, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva também viria a Santos, mas embarcou para São Paulo a fim de gravar mensagens para o horário eleitoral gratuito. Faltavam pouco menos de dois meses para o 1º turno das eleições presidenciais.
Os motivos da queda da aeronave, que provocou danos em dez imóveis e deixou 11 feridos, além dos sete mortos, não foram totalmente esclarecidos. A primeira parte das apurações está em fase final.
Em janeiro deste ano, em uma apresentação preliminar dos dados coletados na investigação no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o tenente-coronel da Aeronáutica Raul de Souza disse que o piloto da aeronave "fez o trajeto diferente previsto na carta", mas salientou que, àquela altura, não era possível concluir que houve falha humana.
Uma investigação paralela contrapõe os dados da Força Aérea Brasileira (FAB) e cita falha técnica no Cessna.
O avião, ao se aproximar da Base Aérea de Santos, em Guarujá, precisou arremeter (cancelar o pouso, subir novamente e refazer os procedimentos para descida) por causa das condições climáticas. Segundo a Somar Meteorologia, no momento do acidente, a chuva era moderada e, por conta do tempo encoberto, a visibilidade estava prejudicada.

PORTAL G-1


Queda de helicóptero militar dos EUA no Japão deixa ao menos 6 feridos

Acidente ocorreu durante missão de treinamento perto da ilha de Okinawa. Aeronave caiu na água enquanto tentava aterrissar sobre um navio.

Do G1 De São Paulo

Um helicóptero militar dos EUA caiu nas águas do Japão, ao sul da ilha de Okinawa, durante uma missão de treinamento nesta quarta-feira (12). O acidente deixou ao menos seis feridos.
O helicóptero, uma unidade UH-60 Blackhawk da marinha dos Estados Unidos, caiu no mar entre as 13h e as 14h local (1h-4h, em Brasília) cerca de 30 quilômetros da base aérea americana de Kadena, indicaram autoridades militares americanos à Guarda Litorânea japonesa.
Os 17 tripulantes que viajavam no aparelho foram resgatados, segundo a agência EFE.
O helicóptero caiu na água enquanto tentava aterrissar sobre um navio, disse a polícia japonesa à agência local "Kyodo".
Terceiro acidente
Trata-se do terceiro acidente envolvendo um helicóptero militar americano na zona, afirma a EFE.
Em agosto de 2013, um helicóptero de resgate do Exército dos EUA caiu em Camp Hansen, uma base do Corpo de Fuzileiros Navais na ilha principal da Prefeitura, um acidente no qual um dos quatro tripulantes da aeronave ficou ferido.
Em 2004 outro aparelho se chocou contra o edifício de uma universidade na cidade de Ginowan, embora só três de seus tripulantes tenham ficado feridos e nenhum estudante ou membro da instituição foi diretamente afetado pelo acidente.
O governador de Okinawa, Takeshi Onaga, pediu hoje após o novo acidente que se reduza a carga na zona assim como o alojamento das bases militares americanos.
A presença dos EUA em Okinawa, cujas ilhas acolhem metade dos 48 mil soldados que o país mantém no Japão, desperta a rejeição de boa parte dos residentes da Prefeitura.
Isto se deve à enorme extensão de terreno que ocupam as tropas, 20% do solo da ilha principal, ao barulho das aeronaves, ao perigo de acidentes pela pouca distância entre as bases e as casas circundantes e aos delitos que são cometidos pelos militares.

Câmara de SP aprova título póstumo de cidadão paulistano para Campos

Homenagem póstuma foi aprovada nesta quarta-feira (12). Político morreu em queda de avião em 13 de agosto de 2014.

G1 São Paulo

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (12) o projeto de decreto legislativo que concede o título de cidadão paulistano póstumo em homenagem à memória de Eduardo Campos, candidato do PSB à presidência da República morto na queda de avião em 13 de agosto de 2014.
O projeto foi apresentado pelo vereador Eliseu Gabriel (PSB) antes da morte do candidato, em junho de 2014. Gabriel lembra que na época Campos ficou feliz com a homenagem proposta e perguntou se merecia a honraria. O vereador decidiu manter a homenagem mesmo após a morte de Campos. "Ele é uma pessoa que tem de ser lembrada, um grande líder, com uma grande visão de mundo", afirmou. O vereador planeja uma cerimônia que reúna a família, amigos e lideranças póliticas para entrega do diploma em data ainda não determinada.
Campos, de 49 anos, morreu na manhã de 13 de agosto após a queda do jato particular em que viajava em um bairro residencial em Santos, no litoral paulista. Chovia no momento do acidente. A Aeronáutica informou em nota que o avião decolou do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). A bordo da aeronave, estavam sete pessoas, das quais cinco passageiros (Campos e quatro assessores da campanha) e dois tripulantes.
Também nesta quarta, a Câmara dos Deputados, em Brasília,  realizou uma sessão solene em homenagem a Campos (PSB). A cerimônia contou com a presença da viúva, Renata Campos, dos cinco filhos do casal, e da mãe de Campos, Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), além de parlamentares e autoridades, como o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio.
A sessão solene na Câmara é uma da série de homenagens aos mortos ao longo da semana, que também foram lembrados em missas. Na segunda-feira (10), quando Campos teria completado 50 anos de vida, foi feito um ato suprapartidário, no Recife, que reuniu diversas lideranças políticas, como o senador Aécio Neves (MG), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro da Defesa, Jaques Wagner. Na terça-feira (11), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) fez uma sessão solene em homenagem ao ex-governador do estado.

Famílias de assessores de Campos ainda aprendem a lidar com a saudade

Avião caiu em Santos (SP) em 13 de agosto de 2014, deixando sete mortos. Carlos Percol, Alexandre Severo e Marcelo Lyra estavam entre as vítimas.

Katherine Coutinho Do G1 Pe

Um ano se passou e a saudade ainda é grande. Esse é o relato das famílias dos assessores de Eduardo Campos. Para elas, o amor e o apoio mútuo têm ajudado a superar a falta que fazem o jornalista Carlos Percol e os fotógrafos Alexandre Severo e Marcelo Lyra. Os três trabalhavam na campanha do então candidato à Presidência e morreram na queda do avião em Santos (SP), no dia 13 de agosto do ano passado.
Carlos Augusto Ramos Leal Filho era conhecido por todos pelo apelido "Percol", que virou sobrenome. O jornalista foi secretário de Imprensa da Prefeitura do Recife, no governo de Geraldo Julio, e já havia trabalhado com Eduardo no Governo de Pernambuco durante mais de seis anos, como gerente de Relações com a Imprensa. Atualmente, quem trabalha no Palácio do Campo das Princesas é a viúva dele, a jornalista Cecília Ramos, na equipe de imprensa do governador Paulo Câmara (PSB).
"Ele ainda está em São Paulo"
O abraço é uma das coisas que também permeia a lembrança da mãe do fotógrafo Alexandre Severo Gomes e Silva, Rita Regina. Mesmo um ano depois, a sensação dela é de que Severo não se foi. "Para mim, ele ainda está em São Paulo e chega a qualquer hora em casa. Só quando falam a palavra morte que penso que ele morreu mesmo e me chega a me faltar o ar, é aquele baque", afirmou a aposentada.
Ao longo do último ano, o fotógrafo recebeu homenagens, como a exposição das fotos do ensaio "À Flor da Pele" distribuídas nas ruas em versão lambe-lambe. Amigos jornalistas e fotógrafos organizaram a mostra. O apoio deles tem ajudado a diminuir a dor da perda, relatou Rita Regina. "As homenagens que ele recebeu esse ano ajudaram a aguentar a saudade. Eu fico felicíssima porque sei que meu filho era bom e soube fazer amigos. Foi um ano difícil, mas passou".
Outra vítima, Marcelo de Oliveira Lyra trabalhava como fotógrafo profissional desde 2000 e foi um dos fundadores da agência Olhonu, além de ter atuado no coletivo fotográfico Santo Lima, ambos no Recife. Por causa do trabalho como diretor de fotografia na campanha de Eduardo Campos, ele havia acabado de se mudar para São Paulo quando o acidente aconteceu.
Reservada, a família de Marcelo não fez uma cerimônia pública pela data – a família de Severo celebrou uma missa na terça (11) e a de Percol realiza uma nesta quinta (13). Já a família do ex-governador de Pernambuco faz uma celebração à noite na Igreja de Casa Forte, Zona Norte da capital. "A nossa homenagem e saudade [de Marcelo] é para sempre e bem íntima", resumiu a mãe do fotógrafo, Judite Lyra, destacando que a família, incluindo o marido dela, os filhos de Lyra e a esposa viajaram, não estando em Pernambuco na data.
Acidente
O acidente que matou Eduardo Campos aconteceu em Santos (SP), na manhã do dia 13 de agosto de 2014. O jato particular que o levava até a cidade caiu sobre um bairro residencial. Chovia no momento da queda. A Aeronáutica ainda apura as causas da queda do avião. Em paralelo, a Polícia Civil investiga o caso para buscar possíveis responsáveis.
Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a investigação do acidente com o jato Cessna 560-XL que matou sete pessoas, entre elas o candidato à presidência da República, Eduardo Campos, está em fase final de análise de dados.
Além do ex-governador e dos assessores, o piloto Marcos Martins e o copiloto Geraldo da Cunha morreram na queda da aeronave. A família de ambos defende que houve uma falha na aeronave. Com a ajuda de consultores, eles alegam que as aeronaves da família Cessna 560 Citation EXCEL (XL, XLS, XLS +) apresentam uma falha de previsão no projeto - mais precisamente nos estabilizadores horizontais, responsáveis por apontar o sentido que o nariz da aeronave deve estar durante o voo.

PORTAL UOL


Fernando Bezerra Coelho defende, no Senado, hub da Latam em Recife


O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) defendeu, durante pronunciamento na Tribuna do Senado, que Pernambuco é o estado do Nordeste que reúne as melhores condições para receber o hub aéreo da Latam Airlines.
A defesa do empreendimento em Recife, estimado em 1,5 bilhão de dólares, foi feita na tarde desta terça (11). A parceria entre a brasileira TAM e a chilena Lan, para embarque e desembarque de passageiros e cargas de diferentes destinos nacionais e internacionais, no Aeroporto dos Guararapes deve deve gerar, aproximadamente, dez mil empregos diretos e indiretos.
O senador destacou que a posição geográfica do aeroporto conta em favor dos pernambucanos. “Em localização privilegiada, Recife situa-se a uma hora de distância em voo das principais capitais do Nordeste, como Fortaleza e Salvador. No seu entorno de 800 quilômetros, também estão concentradas seis capitais e diversas cidades de médio porte do interior, como Caruaru, Goiana, Petrolina, Campina Grande, Mossoró, Juazeiro do Norte, Crato, Juazeiro da Bahia, e Arapiraca, entre outras”, argumentou o senador.
Fernando Bezerra ressaltou uma pesquisa recente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), feita entre os usuários, que colocou o aeroporto internacional do Recife como o mais bem avaliado do Norte-Nordeste e o segundo melhor do país.
O senador lembrou, ainda, que o estado possui uma rica diversidade cultural e já é um dos grandes indutores do turismo brasileiro. “Infraestrutura adequada, competitividade em custos e potencial de crescimento da demanda são pontos essenciais para a definição do projeto. E o nosso Aeroporto dos Guararapes atende a todos estes requisitos”, disse.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Faltam 50 dias para os Jogos Mundiais Militares

Os 6º Jogos Mundiais Militares (JMM), que acontecerão na República da Coreia, entram em contagem regressiva. A contar de hoje (12), faltam 50 dias para a cerimônia de abertura, prevista para o dia 2 de outubro.

Sob a coordenação do Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM, sigla em francês de Conseil International du Sport Militaire), a sexta edição do mundial terá a participação de 110 países com cerca de sete mil atletas militares. As cidades que sediarão as competições são Mungyeong, Pohang, Kimcheon, Yeongju, Andong, Sangju, Yecheon e Yeongcheon.
O mundial contará com cinco modalidades eminentemente militares: pentatlo naval, pentatlo militar, pentatlo aeronáutico, orientação e paraquedismo. Os demais esportes que entram na disputa são atletismo, boxe, basquete, ciclismo, futebol, golfe, handebol, judô, maratona, pentatlo moderno, natação, triatlo, vôlei, lutas associadas, taekwondo, tiro com arco, esgrima, vela e tiro esportivo.
Participação brasileira
Depois do sucesso obtido nos 5º Jogos Mundiais Militares, realizados no Rio de Janeiro, em 2011, quando ocupou o primeiro lugar no quadro geral de medalhas (111), a delegação brasileira tem como meta manter o excelente resultado no mundial da Coreia.
Esses Jogos são considerados de extrema relevância para as Forças Armadas brasileiras e servem como apoio ao esporte nacional, visando à preparação dos atletas que também irão aos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Nesse contexto, o Brasil será representado por 286 atletas militares, sendo 177 homens e 109 mulheres. Pela primeira vez, a equipe brasileira contará também com quatro paratletas, nas competições de tiro com arco e atletismo. A maioria desses atletas integra o Programa Atletas de Alto Rendimento, criado pelo Ministério da Defesa (MD) em parceria com o Ministério do Esporte (ME).
O objetivo do programa é fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. A parceria entre os ministérios consiste ainda em apoiar os atletas de alto rendimento, com vistas à melhoria de desempenho, bem como na descoberta de novos talentos esportivos.
Por meio do Programa, os atletas recebem todos os benefícios da carreira militar como soldo, 13º salário, plano de saúde, férias, direito à assistência médica, além de acesso a todas as instalações esportivas militares adequadas para treinamento. Os atletas também são beneficiados pelas bolsas Pódio e das categorias Olímpica, Internacional e Nacional do ME.
A equipe brasileira contará com renomados atletas, como os recentes medalhistas de ouro nos Jogos Pan-americanos de Toronto, a pentatleta do Exército Yane Marques, a sargento da Força Aérea Brasileira Juliana dos Santos (atletismo) e a judoca da Marinha Érika Miranda.
O coronel da Força Aérea Brasileira Júlio Almeida que também conquistou medalha de ouro em Toronto acredita que as Forças Armadas têm potencial enorme para ajudar o Brasil a se tornar uma potência olímpica. O campeão conversou com o Ministério da Defesa sobre a expectativa e preparação para o mundial:
MD - Estamos a 50 dias dos 6º Jogos Mundiais Militares (JMM), evento que dá ao Brasil condições de firmar-se entre as grandes potências esportivas. Quais suas expectativas para esta competição?
Júlio Almeida: Minha expectativa é chegar em condições de conquistar todas as medalhas das provas de armas curtas masculino, individual e por equipe. Mas será uma disputa difícil, pois terão muitos atletas de altíssimo nível na competição.
MD - O Programa Atleta de Alto Rendimento, uma parceria dos Ministérios da Defesa e Esporte, permite que muitos competidores tenham condições de treino suficientes para que possam estar preparados para tais campeonatos. Qual é sua avaliação deste programa do governo federal?
Júlio Almeida: Acho válido e acho que deve ser incentivado. Se o Brasil quer se tornar uma potência olímpica, muita coisa tem que melhorar na sua estrutura desportiva e as Forças Armadas tem um potencial enorme para ajudar o país a atingir este objetivo. Vejo o Programa Atleta de Alto Rendimento como um passo efetivo nesta direção.
MD - Os 6º JMM consistem num preparo para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a primeira olimpíada no continente sul-americano. Como você está se preparando para chegar lá?
Júlio Almeida: Tenho treinado diariamente e participado de muitas competições de alto nível no decorrer do ano de 2015, como as quatro Copas do Mundo e os Jogos Pan-americanos, entre outras.
MD - A maioria dos competidores teve a infância marcada por dificuldades. Sabemos que até atingir o mais elevado degrau esportivo passasse por muitos obstáculos. Como essas dificuldades foram superadas ou estão sendo ultrapassadas?
Júlio Almeida: Comecei a atirar com 17 anos, como cadete na Academia da Força Aérea. Minha infância foi a normal de um menino de classe média e não teve influência no meu esporte. As dificuldades sempre existiram e continuam a existir. O Brasil não tem uma boa estrutura para o treinamento do Tiro Esportivo e os atletas vão fazendo o melhor que podem com o que têm à disposição. Em alguns momentos pontuais houve um esforço maior das Forças Armadas para dar melhores condições aos atletas, como nos dois anos anteriores aos Jogos Mundiais Militares Rio 2011.
O resultado foram as medalhas conquistadas no mundial militar de 2010 e nos JMM de 2011. Eu procuro fazer o meu melhor com o que eu tenho à disposição, sem ficar lamentando muito o que eu poderia ter.
MD - Conte-nos como é o seu dia a dia de treinamento? As escolhas dos torneios? Os recordes batidos e aqueles que pretende superar.
Júlio Almeida: O dia a dia varia muito, então vou falar como será o meu treinamento a partir do dia 17 de agosto. A intenção é fazer dois treinos técnicos diários, das 08 às 11h30, e das 14 às 16h30, tudo na escola Naval. E atividade física das 18 às 19h30, em um clube perto de casa.
Os torneios que participei este ano foram escolhidos em conjunto com os técnicos e os demais atletas de pistola da Seleção Olímpica da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). Então foram as quatro Copas do Mundo, os Jogos Pan-americanos e um torneio preparatório em Dortmund (Alemanha), além de algumas etapas do campeonato brasileiro.
Meu currículo de competições é extenso e consegui quebrar diversos recordes na minha carreira. Tenho os recordes sul-americanos de Fogo Central (589 pontos), Pistola Standard (580 pontos) e o da prova final de Pistola Livre (194 pontos). Ainda são meus os recordes brasileiros individuais de Fogo Central (593 pontos), Pistola Standard (582 pontos) e Pistola de Ar (590 pontos), além do recorde da prova final de Pistola Livre (194 pontos).
Também tenho o recorde individual das Forças Armadas de Fogo Central (594 pontos), e diversos recordes por equipe, das Américas, Sul-americanos e Nacionais. Eu nunca consegui superar um recorde quando entrei na prova pensando nisso. Eles sempre aconteceram espontaneamente. Por isso, estou sempre tentando superar minhas próprias marcas, mas gostaria de um dia superar o recorde brasileiro de Pistola Livre (568 pontos). Já fiz 567 pontos uma vez. É meu recorde pessoal nesta prova.

JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE


Aeronáutica dá sinal positivo para 2ª pista

Para a construção, é preciso que a Base Aérea de Fortaleza ceda uma parte da sua área

Carlos Eugênio

O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, sinalizou positivamente com a cessão de parte da Base Aérea do Fortaleza para uso do governo do Estado do Ceará. A área é essencial para que o governo "alce voo" nos planos de construção de uma nova pista de pouso e decolagens no Aeroporto Internacional Pinto Martins, condição essencial para continuar na disputa pela atração de um centro de conexão de voos nacionais e internacionais (hub) da TAM, em Fortaleza.
"Não temos nenhum interesse em atrapalhar os interesses do Estado do Ceará. Reconhecemos a importância que a aviação tem para o turismo do Estado", declarou o Brigadeiro ao governador, ao dar o sinal verde para que parte da área seja utilizada pelo Estado.
Segundo a fonte da informação, a Aeronáutica teria solicitado contrapartidas em troca da área a ser cedida, o que poderá ser a construção de melhorias nas instalações atuais da base aérea, em Fortaleza. Contactada, a assessoria de imprensa da Aeronáutica confirma que o comando da pasta estuda o projeto de uso do terreno para construção de uma nova pista para o aeroporto Pinto Martins.
Dúvidas
Apesar da determinação do governador e da boa vontade do brigadeiro, muitos questionamentos e dúvidas técnicas e operacionais pairam sobre o projeto, que ainda não foi divulgado. Uma fonte da Infraero consultada pelo Diário do Nordeste avalia que, sem uma parte do terreno da Base Aérea, não há como se construir um segunda pista, já que é praticamente impossível, por questões de espaço físico, a construção de mais uma pista paralela a existente atualmente.
O técnico da Infraero explica que a Lagoa do Opaia e o grande número de residências habitacionais existentes em área invadida da União, no bairro da Vila União, em região colada às extremidades Oeste do aeroporto, pode inviabilizar a construção de uma nova pista, no sentido Leste-Oeste, já que exigiriam despesas elevadas com desapropriações e até aterro de parte da lagoa, gerando danos ambientais.
Sendo assim, explica a técnica da Infraero, a nova pista teria que ser perpendicular a atual, no sentido Norte-Sul, o mesmo do terreno da Base Aérea. Já para um experiente piloto da Força Aérea Brasileira (FAB) esta alternativa pode até ser viável espacialmente, mas operacionalmente, não. Ele explica que, em Fortaleza, em função da posição e força dos ventos, as aeronaves devem decolar e pousar no sentido leste-oeste.
"Aqui em Fortaleza, uma pista no sentido Norte-Sul, perpendicular a atual, seria inviável, devido os ventos predominantes leste-oeste e fortes", declarou o piloto. Para ele, porém, é possível a construção de uma nova pista paralela a atual pista de taxiamento do Pinto Martins.
Para tanto, esclarece, ela teria que ser construída na área do terminal antigo de passageiros, onde hoje operam terminais de taxi aéreos, além de que a área invadida no Vila União teria de ser desapropriada. "A nova pista terá um custo social, mas Fortaleza precisa dela", defende, lembrando dos benefícios que um hub aéreo traria para a economia da cidade e do Estado.
Zona de proteção
Tanto o técnico da Infraero, quanto o piloto da FAB reconhecem, no entanto, que há outras barreiras que precisam ser observadas, como a existência de prédios e antenas de telecomunicações próximas ao aeródromo, que dificultam pousos e decolagens. "Muitos prédios e antenas estão na zona de proteção", alerta, ressaltando que se houver uma decisão política coletiva todos os impeditivos existentes podem ser superados.
Ele cita, inclusive, que as pistas não necessariamente precisam estar equidistantes 750 metros, uma da outra, bastando que pousos e decolagens não ocorram simultaneamente, mas com espaços de minutos apenas. "Nem Guarulhos (aeroporto) opera simultaneamente", frisa o piloto. Ele alerta, no entanto, para a necessidade de construção de uma pista com cerca de 3.000 metros de extensão, para que possa receber grandes aviões com lotação de passageiros e de carga máximas, e garantir maior viabilidade econômica.
Agenda cheia
Além da ampliação do Aeroporto, Camilo Santana teve agenda cheia, em Brasília, também ontem. Pela manhã participou de reuniões com o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, e com a presidenta da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, com quem tratou da liberação de recursos para obras de conjuntos habitacionais do Minha Casa, Minha Vida. Na terceira reunião do dia conversou com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, sobre as obras do Anel Viário e duplicação da CE - 010 (estrada da Sabiaguaba) e da CE - 155,que liga Crato a Farias Brito.

AGÊNCIA BRASIL


Cenipa não tem prazo para concluir investigações de acidente que matou Campos


Ivan Richard

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) ainda não concluiu as investigações sobre as causas da queda do avião Cessna 560-XL, em que morreu, em plena campanha eleitoral, o então candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, e mais seis pessoas. O acidente ocorreu em Santos, no litoral paulista, no dia 13 de agosto do ano passado.
Em nota, o Cenipa informou que está na fase final de análise dos dados, mas não estabeleceu prazo para a conclusão das investigações. Segundo o órgão, responsável por investigar acidentes aéreos no Brasil, foram feitos estudos e testes de performance e dos sistemas da aeronave, verificadas as habilitações e o treinamento dos pilotos, além das condições climáticas no dia do acidente e a manutenção do avião.
Em janeiro de 2015, o Cenipa descartou as hipóteses de que o Cessna tivesse colidido com aves, drones ou outras aeronaves. O avião, segundo relatório preliminar divulgado em janeiro, não estava voando invertido antes da queda, e os motores funcionavam no momento do impacto com o solo. De acordo com o Cenipa, os pilotos fizeram rota diferente do previsto na carta de aproximação por instrumentos para pouso na Base Aérea de Santos.
As investigações mostraram ainda que o gravador de voz do jato não registrou as conversas ou sons ambientes durante o último voo da aeronave. Segundo a assessoria da Aeronáutica, as duas horas de áudio gravadas e analisadas por peritos do Cenipa não correspondiam ao voo em que Campos e mais seis pessoas morreram.
Mesmo antes do fim das investigações, o Cenipa recomendou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no fim do ano passado, que fosse fiscalizada a obrigatoriedade do cumprimento da norma que prevê treinamentos de familiarização e de diferenças nas aeronaves da série CE560-XL, fabricadas pela Cessna Aircraft Company. Isso porque foi observado nas investigações que os pilotos não haviam passado pelo treinamento específico para o modelo do jato em que morreu Eduardo Campos, o assessor Pedro Almeida Valadares Neto, o assessor de imprensa Carlos Augusto Ramos Leal Filho (Percol), Alexandre Severo Gomes e Silva (fotógrafo), Marcelo de Oliveira Lyra (assessor da campanha) e os pilotos Marcos Martins e Geraldo da Cunha.

JORNAL O VALE (SJC)


Indústrias de Defesa geraram PIB de R$ 202 bilhões em 2014


Marcelo Pedroso

Estudo sobre a cadeia produtiva da indústria de defesa brasileira divulgado ontem pretende sensibilizar a equipe econômica do governo sobre a importância do setor, que movimentou no ano passado R$ 202 bilhões ou 3,7% do PIB.
A pesquisa foi desenvolvida a pedido da Abimde (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

"Este é um trabalho de convencimento junto ao governo para que se perceba a importância dos investimentos em defesa. O problema do governo, quer dizer, dos economistas do governo, é entender isso”, disse o economista e ex-ministro Antônio Delfim Netto, responsável por analisar o estudo.
Entre os números em defesa do setor, o economista e professor Joaquim José Martins Guilhoto, vice-diretor da FEA-USP/Fipe e coordenador do estudo, citou o retorno em tributos ao governo. "A cada R$ 10 bilhões investidos no setor da Defesa e Segurança, o governo tem o retorno de R$ 5,5 bilhões em tributos. Este é um retorno muito maior que a média que ocorre na economia brasileira."
Empregos. A geração de empregos é outro ponto considerado estratégico no levantamento. Cada bloco de R$ 10 milhões anuais investidos é equivalente à manutenção de 174 empregos direto por ano e 352 postos de trabalho indiretos anualmente. “Vamos encaminhar esse estudo ao governo. Você tem que dar uma medida econômica a eles”, afirmou o presidente da Abimde, Sami Youssef Hassuani.

"É de relevante importância o lançamento deste estudo na comemoração dos 30 anos da Abimde. Apresentamos à sociedade o resultado dos impactos na economia brasileira mensurado pela Fipe com a chancela do ministro Delfim Netto", disse Hassuani.

O estudo foi apresentado oficialmente ontem no auditório do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, com a presença de autoridades militares federais e estaduais, além de representantes das indústrias de defesa e segurança associadas.

Criada em 1985, a Abimde supera a marca de 200 empresas associadas, boa parte delas instaladas na RMVale.
Corte. A pasta da defesa foi a quinta a receber o maior volume de cortes orçamentários do governo este ano, na ordem de R$ 5,63 bilhões.
Especialista cobra menor dependência internacional

São José dos Campos
Especialista em assuntos militares da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Foras), o professor Expedito Bastos avalia que a dependência de tecnologia estrangeira ainda é muito grande e isto traz reflexos diretos no desenvolvimento de projetos no setor.

“Ainda não tenho conhecimento do estudo. Até acho a iniciativa válida, mas não vejo como isso vai se tornar realidade. Os projetos vêm de fora. A Avibras é uma das poucas exceções.”

Sobre os números de empregos relacionados aos blocos de investimento, o especialista os considera pequenos. “Estamos gerando emprego já fora e não aqui.”

Para ele, falta ao país a retomada de prioridades no desenvolvimento de projetos que estimulem tecnologias próprias. Como perda de foco, ele citou o rompimento do acordo bilateral com a Ucrânia para a construção de um veículo lançador de satélites.

“Não conseguimos desenvolver o que realmente precisamos. Rompemos com a Ucrânia e agora vamos para os Estados Unidos. Quanto tempo de atraso isso vai representar ao programa?”

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


TAM irá substituir os manuais de voo usados pelos pilotos por tablets

A ideia é também, diminuir o tempo de espera de liberação da aeronave para voar, por meio de um processo automático realizado pelos aplicativos instalados nos aparelhos

A TAM Linhas Aéreas iniciou testes para substituir os manuais impressos dos pilotos por tablets equipados com aplicativos aeronáuticos e documentação digitalizada. Os dispositivos deverão ser utilizados em todas as fases do voo, para proporcionar mais agilidade durante a consulta de dados técnicos pelos profissionai. Atualmente, os manuais de papel ficam disponíveis para consulta na cabine de comando. 
A ideia é também, diminuir o tempo de espera de liberação da aeronave para voar, pois os documentos relacionados a issodevem ser expedidos mais rapidamente, por meio de um processo automático realizado pelos aplicativos instalados nos tablets. 
Por enquanto, a companhia realiza estudos com um grupo específico de pilotos. Os testes devem ser finalizados até o fim do ano, quando os demais aviões também serão equipados com os tablets. Durante este período, o projeto é supervisionado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), que é a responsável pela aprovação da iniciativa. 
Além de tudo, a medida é um passo para um sustentabilidade. Segundo a empresa, com a substituição dos manuais pelos tablets, cada aeronave vai carregar 40 quilos a menos de papel. A previsão é de que, assim, em um ano, a TAM deixe de emitir 2.800 toneladasde CO² na atmosfera.

PORTAL R7


"Não fazia parte e não aprovava a escolha dele", diz mãe de Playboy em postagem na internet

Mulher agradeceu o apoio que recebeu da comunidade de Costa Barros durante o enterro

Do R7

Após a morte do traficante Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, a mãe do chefe do Complexo da Pedreira publicou uma carta em uma rede social em que diz que não apoiava a vida do filho no crime. Endereçada aos moradores da comunidade de Costa Barros, zona norte do Rio, ela também agradeceu o apoio que recebeu durante o enterro do filho.
— "Não fazia parte e não aprovava a escolha dele, mas percebi o quanto era amado", — disse a mulher no texto.
Playboy foi morto no sábado, durante uma operação das polícias Civil, Militar e Federal no Complexo da Pedreira. O corpo do traficante foi sepultado no domingo (9), no Cemitério do Catumbi, região central da cidade. O policiamento foi reforçado no entorno do local. O tio dele, Cosme Pinheiro, de 62 anos, afirmou que vai processar o Estado por acreditar que o traficante tenha sido executado.
Logo após a morte de Playboy, circularam pela internet fotos que seriam do corpo do criminoso, além de um áudio em que um suposto policial narra a ação.
Em fevereiro, o traficante deu entrevista a uma revista, mas só neste sábado o vídeo com as imagens do traficante foi divulgado. Ele afirma que tinha medo de morrer, e que sabia que seria executado caso se entregasse à polícia. O coordenador de inteligência da PM, coronel Antônio Goulart, informou que a comunidade da Pedreira será ocupada por tempo indeterminado.
Do luxo ao tráfico
Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, tinha um futuro promissor antes de entrar para o mundo do crime. Quando veio ao mundo, no dia 1º de março de 1982, ele foi morar em uma cobertura de um prédio em Laranjeiras, um bairro de classe média alta localizado na zona sul do Rio. O pai dele gerenciava uma banca de jornal, custeando as mensalidades de uma escola particular tradicional da região.
Mesmo com uma vida confortável, o jovem Celso, com apenas 15 anos, entrou para a quadrilha de Pedro Machado Lomba Neto, o Pedro Dom. O bandido também era proveniente da classe média e costumava invadir prédios para praticar os roubos.
Até os 18 anos, o adolescente não tinha passagens pela polícia. Foi assim que ele ingressou na Aeronáutica, onde aprendeu a manusear armas pesadas.
O cotidiano de assaltos não era suficiente para Playboy e, aos poucos, ele passou dos roubos para o tráfico de drogas. Aos 21 anos, Celso finalmente foi preso e condenado. Pegou uma pena de 15 anos e oito meses. Entre 2003 e 2009, ele passou duas vezes pelo sistema penitenciário, mas, em ambas as situações, ganhou liberdade condicional e não voltou ao presídio.

"Há um ano, um presidenciável morria no meu quintal": moradores relatam disputas e traumas após acidente

Quarteirão onde aeronave de Eduardo Campos caiu, em Santos, ainda passa por reconstrução

Caroline Apple

Não são só as famílias do presidenciável Eduardo Campos e das outras seis pessoas que morreram no dia 13 de agosto de 2014 que buscam respostas sobre o acidente. Depois da queda do jato particular que levava Campos e sua equipe para uma agenda de campanha no Guarujá, litoral de São Paulo, os moradores do Boqueirão, em Santos, que tiveram suas casas atingidas pela aeronave, convivem com a angústia, os medos e as dificuldades para reconstruir os imóveis e até mesmo suas prórpias vidas.
A reportagem do R7 esteve, na última semana, no local do acidente, que completa um ano nesta quinta-feira (13). O clima pacato da rua Hahia de Abreu e suas imediações ganha novas nuances quando comparado às imagens de destruição amplamente divulgadas, nas quais peças de avião e corpos se misturavam. Existe um fardo naqueles terrenos, que não deixará de existir tão cedo. Entre as pessoas que convivem com esse peso, há aquelas que tomam remédios para dormir e aquelas que tentam demonstrar normalidade, mesmo que seus depoimentos as contradigam.
Tudo ainda é novo. As estruturas das casas começaram a ficar prontas há pouco tempo e ainda dividem espaço com muros quebrados e reformas inacabadas. A academia afetada pela queda reabriu as portas há um mês, mas uma das piscinas ainda está sem acabamento e o dono luta para trazer seus quase 800 alunos de volta. Quem olha o estabelecimento custa a acreditar que há um ano o local estava repleto de fragmentos. Saber desse fato faz com que quem esteja ali reconstrua na imaginação aqueles momentos de terror. É inevitável.
Pensar que ninguém em terra se feriu vira um desafio lógico. Tantos prédios, casas e pessoas e o avião caiu justamente em um espaço aberto e não se chocou com nenhum edifício. Para os religiosos, um milagre. Para os céticos, pura sorte.
A busca implacável por respostas faz com que alguns moradores apelem para versões conspiratórias sobre o acidente. Por que o avião não explodiu? Por que nenhum corpo estava inteiro? Será que a aeronave foi derrubada? Vale tudo para encontrar algo que tire a angústia e traga explicações sobre aquele fatídico dia. É como se esses esclarecimentos tivessem o poder de afastar o medo que ficou, em maior ou menor grau. Talvez haja a esperança de que essas respostas atenuem os traumas e façam até mesmo o médico suspender a medicação para dormir.
Apesar da reconstrução pessoal ser dolorosa, reconstruir os lares e a academia destruída também deu e — continua dando — trabalho para alguns dos envolvidos. O imbróglio sobre quem poderia se responsabilizar pela aeronave fez com que apenas dois moradores aceitassem acordos sigilosos. A dona de uma das casas recebeu uma quantia do seguro, porém gastou mais que o dobro na reforma do imóvel. E o dono da academia segue tentando na Justiça o direito de receber uma indenização, inclusive pelo tempo que passou de portas fechadas. As batalhas judiciais ganham novos contornos todos os dias. O que permanece intacto é o sentimento de abandono, seja ele financeiro ou emocional. Os moradores acreditam que mereciam mais.

AGÊNCIA SENADO


Projeto aprovado na CI determina prática sustentável na construção de imóvel da União


Laércio Franzon E Iara Guimarães Altafin

A utilização de telhados verdes e de sistemas de aproveitamento da água da chuva e de energia solar, entre outras práticas sustentáveis, deve estar prevista na construção de prédios da União, conforme determina o Projeto de Lei do Senado (PLS) 252/2014, aprovado nesta quarta-feira (12) pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI).
Aprovado na forma de um substitutivo do relator, senador Hélio José (PSD-DF), o texto prevê ainda a promoção de campanhas educativas e a concessão de incentivos fiscais para estimular a população a adotar práticas de construção sustentável.
Hélio José considera a proposta importante para construção de uma nova política urbana, que siga princípios do desenvolvimento sustentável previstos na Constituição federal e em tratados internacionais subscritos pelo Brasil, de forma a melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. As práticas sustentáveis de construção, disse, são uma tendência em diversos países.
— O Parlamento francês aprovou recentemente lei que obriga a implementação de coberturas verdes nas novas construções em áreas comerciais — contou.
O projeto foi apresentado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), a partir de sugestão de Ana Luiza Cabral Laet, Andrisley Kelly Pereira da Silva, Daniele Verza Marcon e Verônica Vicente Monteiro, que participaram da edição de 2013 do Programa Senado Jovem Brasileiro. Na sugestão, as jovens afirmam que a adoção de padrões sustentáveis nas construções de prédios públicos contribuirá para reduzir problemas decorrentes das mudanças climáticas.
O Programa Senado Jovem Brasileiro seleciona anualmente, por meio de concurso de redação, 27 estudantes de nível médio de escolas públicas, que participam de uma simulação da atividade parlamentar no Senado.
Hélio José apresentou substitutivo ao projeto para prever que os incentivos às práticas sustentáveis de construção sejam incluídos no Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) e não em lei específica, como estabelecido no texto original. A matéria vai agora à análise da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

Flexa Ribeiro anuncia abertura do Colégio Militar de Belem em janeiro do próximo ano


O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) comunicou e Plenário que no ano que vem começa a funcionar o Colégio Militar de Belém, que foi criado por uma portaria de maio passado.
Flexa Ribeiro informou que as inscrições para o concurso de admissão de alunos começaram na última segunda-feira e que a inauguração do colégio está prevista para 12 de janeiro de 2016, dia em que Belém completará 400 anos.
Para Flexa Ribeiro, o colégio militar vai promover uma mudança de patamar na qualidade do ensino no estado do Pará.
- Porque o colégio militar não só passa informação para seus alunos, mas ele forma o cidadão. Os alunos dos colégios militares no país, esse é o 13º, estão sempre em destaque nos exames do Enem e não será diferente com relação ao colégio militar do Norte - afirmou o senador.

Aprovada na CCJ norma para investigação de crime praticado por militar


Simone Franco E Patrícia Oliveira

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (12), projeto de lei da Câmara (PLC 108/2014) que regulamenta a investigação de crime praticado por policial militar. Pela proposta, cabe a oficial militar, seja Policial Militar ou bombeiro, a condução do inquérito e a requisição de perícia, informações, documentos e outros dados necessários à investigação. O relator, senador Blairo Maggi (PR-MT), apresentou relatório favorável ao projeto.
Ao apresentar seu parecer, Blairo destacou as garantias dadas pela proposta para o exercício das atribuições do oficial que preside o inquérito policial militar, como a condução da investigação com isenção, imparcialidade, autonomia e independência.
O PLC 108/2014 estabelece ainda que o oficial militar não poderá ser compulsoriamente afastado da investigação que preside, salvo por motivo de interesse público e nas hipóteses previstas em regulamento específico. Ressalva também que seu superior hierárquico não poderá tomar para si a investigação em curso, a não ser que haja motivo de interesse público e despacho fundamentado.
Por fim, estende o mesmo tratamento dispensado a delegados, advogados, defensores públicos, juízes e membros do Ministério Público ao oficial da Polícia Militar que também for bacharel em Direito.
O PLC 108/2014 segue para votação no Plenário do Senado. Se o texto for aprovado sem mudanças, será enviado, em seguida, à sanção presidencial.

AGÊNCIA CÂMARA


Comissão apresentará propostas para aperfeiçoar controle das atividades de inteligência


A Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência deve apresentar em setembro propostas para aprimorar os mecanismos de controle das atividades do setor. O anúncio foi feito nesta terça-feira (11) pela presidente da comissão, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG).
A deputada informou que já pediu à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) o relatório semestral. "Precisamos criar mecanismos para que, efetivamente, seja respeitada a função de controle da comissão. Temos que ter o mínimo de regulamentação para proteger as atividades dos agentes da Abin”, disse a deputada.
Grandes eventos

Nesta terça, a comissão aprovou requerimento de Jô Moraes que inclui um representante do Ministério da Justiça entre os convidados da audiência pública, a ser promovida pelo colegiado, para discutir a atuação da inteligência nos grandes eventos realizados no Brasil nos últimos anos, em especial os Jogos Mundiais Militares, a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude e a Copa do Mundo de Futebol. A comissão também pretende discutir o papel da inteligência na segurança dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
Política Nacional de Inteligência

O deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) reclamou da postura do governo, que não encaminha à comissão as informações sobre o desempenho das atividades de inteligência. Ele também cobrou o cumprimento das atribuições de fiscalização do colegiado.
Forte ainda assinalou que não estão sendo cumpridos os exercícios da comissão. “Tivemos aqui o diretor da Abin, eles nada respondem. A comissão fiscaliza e cobra. Estamos numa flacidez impensável com relação à Abin e aos ministros da área. A Abin não sabe de nada desses casos de corrupção? Não sabe de nada sobre Benenice, Lula? Eu quero saber o que a Abin sabe, o que está havendo com a corrupção que assola o País”, afirmou.
A comissão adiou para a próxima semana a votação de requerimento do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) que convida o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Aloizio Mercadante, para explicar ao colegiado a demora na publicação da Política Nacional de Inteligência (PNI). O requerimento deveria ser votado nesta terça, mas a comissão deu um prazo para que o governo encaminhasse as informações.

OUTRAS MÍDIAS


SITE RONDÔNIA DINÂMICA


Daniel Pereira discute em Brasília doação de área para construção do novo estádio da capital

Rondônia está deixando de sediar competições esportivas importantes porque ainda não possui estádio próprio
O vice-governador do Estado, Daniel Pereira (PSB) está em Brasília onde se reúne ainda nesta quarta-feira (12/08) com representante do Patrimônio da Aeronáutica. Na pauta de reunião está um acordo entre o Estado e o Comando da Aeronáutica para a doação de uma área onde será construído o novo estádio de futebol da capital. Rondônia está deixando de sediar competições esportivas importantes porque ainda não possui estádio próprio.

A área em questão está situada ao lado do Espaço Alternativo, ao lado das instalações do Sipam e mede 25 hectares, um local com tamanho suficiente para a construção do novo estádio como também de um amplo estacionamento. Recentemente o Governo e a Aeronáutica fizeram um acordo que possibilitou a regularização da área do Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, que pertencia ao Estado.

Segundo Daniel Pereira, o espaço iria abrigar não somente o estádio, mas também um Centro de Treinamento da Honda, uma parceria que poderá gerar emprego e renda para a capital. “Estamos confiantes em um bom encaminhamento com a Aeronáutica”, disse o vice-governador ao lembrar que a capital possui hoje um representante na Copa do Brasil e na Copa Verde (o Esporte Clube Genus), mas não terá como abrigar os jogos da equipe.

NEW YORK DAILY NEWS


7 injured when U.S. Army Black Hawk helicopter crashes into sea off Okinawa

TOKYO — A U.S. Army helicopter crashed during a training mission Wednesday while landing on a Navy ship off of Japan´s southern island of Okinawa, injuring seven people and damaging the aircraft, officials said.
The H-60 helicopter made a hard landing on the Navy cargo vessel USNS Red Cloud about 20 miles (30 kilometers) east of Okinawa, U.S. Forces Japan said in a statement, adding that the cause of the incident was under investigation. Okinawa is home to most of the tens of thousands of U.S. troops in Japan.
The injured were transported to a Navy hospital, the statement said. Their conditions were not immediately clear.
The other 10 people aboard the helicopter were not hurt, said Japanese coast guard spokesman Shinya Terada.
Japanese national broadcaster NHK showed video of the helicopter sitting on the cargo ship, with its tail broken off and covered with an orange tarp.
The presence of thousands of  U.S. troops on Okinawa — where more than half of about 50,000 American troops in Japan are concentrated — has been a source of friction. A plan formulated in 1996 between the Japanese and American governments would move U.S. Marine Air Station Futenma from a populated neighborhood to a less developed area, but Okinawans worried about safety, crime and noise want the base moved off the island altogether.
Wednesday´s accident coincided with Japanese Chief Cabinet Secretary Yoshihide Suga´s visit to the island for talks with Okinawa Gov. Takeshi Onaga, a vocal opponent of the relocation plan.
"For those who live near (U.S.) bases, it´s a serious matter," he said at the outset of the talks, reminding Suga of Okinawa´s burden and risk of accommodating the U.S. military bases.

YAHOO NOTÍCIAS


`O problema é que a polícia nunca deu voto para ninguém´, diz Beltrame sobre segurança pública

RIO - O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, afirmou nesta quarta-feira que o problema da violência urbana não será resolvido apenas com mais policiais na rua. Em entrevista ao telejornal RJTV, da TV Globo, ele falou sobre os resultados das últimas operações realizadas no Rio, que terminaram com a morte de Playboy e a prisão de seis chefes do tráfico, e ressaltou que hoje a polícia está sobrecarregada. O secretário lembrou que esse é um problema que inclui outros fatores, como a questão da assistência social, a educação e a geração de emprego.
- Isso não resolve (mais polícia da rua) e nem há condições de ter policiais em todas as ruas no Rio ou em qualquer outro lugar do mundo. E como a polícia nunca deu voto para ninguém, ela está numa posição muito desfavorável. Hoje isso se inverteu, e agora todo mundo quer segurança, mas é preciso que aconteça mais para que a situação de violência urbana melhore. Cadê os dados da assistência social e da educação? - questionou.
Beltrame falou ainda sobre os boatos que estão circulando nas redes sociais que falam sobre violência entre traficantes. Ele tranquilizou a população e disse que as informações estão sendo verificadas:
- O que posso dizer é para as pessoas se tranquilizarem e não acreditarem em boatos. A Inteligência da Polícia está monitorando - afirmou ao telejornal.
Beltrame falou ainda sobre operação conjunta com a Polícia Federal, que resultou na morte do traficante Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, no último sábado. Ele ressaltou que a integração entre as polícia funciona, e voltou a dizer que o Rio não deve idealizar bandidos.
- A integração entra a Polícia Federal e Polícia Militar, graças a Deus, funcionou numa hora difícil. É isso que tem que destacar, não ficar idealizando bandidos - afirmou.
Na terça-feira, o governador Luiz Fernando Pezão disse que Beltrame vai levar a discussão sobre benefícios de presos ao Congresso Nacional, em Brasília. Segundo Pezão, o debate é necessário para evitar que a polícia do Rio continue "enxugando gelo" ao prender bandidos condenados pela Justiça, que fogem da cadeia ao conseguirem o direito de visitar a família.
Após a prisão de seis chefes da maior facção criminosa do Rio, o secretário de Segurança já havia afirmado que iria a Brasília sugerir ao Congresso mudanças no Estatuto do Desarmamento para aumentar a pena de quem estiver portando ou fizer uso de armas de uso restrito das Forças Armadas.

PANROTAS


Galeão recebe 8,6 milhões de passageiros no semestre

Principal aeroporto do Rio de Janeiro, o Galeão celebra a marca de 8,6 milhões de passageiros transportados nos primeiros seis meses do ano. Este número representa 3% a mais do que registrado ano passado. “Levando-se em conta que em 2014 foi ano de Copa do Mundo e houve naturalmente um aumento no fluxo de passageiros, esse crescimento é muito importante”, afirmou o presidente da Riogaleão, Luiz Rocha.
Os voos domésticos foram responsáveis pelo fluxo de 6,6 milhões de passageiros, enquanto que o internacional representou 2 milhões de viajantes. “Sabemos que ainda há muito a fazer pela frente nestes 25 anos de concessão. Nosso objetivo é continuar melhorando a experiência dos passageiros, visitantes e integrantes que trabalham aqui”, afirmou o presidente da Riogaleão, Luiz Rocha.

Há exato um ano, um mês após o final da Copa do Mundo, o Aeroporto Antonio Carlos Jobim passou a ser administrado pelo consórcio Riogaleão, formado pelas empresas Odebrecht TransPort e Changi Airports International. Nos primeiros dois anos estão sendo investidos cerca de R$ 2 bilhões. Até o final do contrato o Galeão deverá receber o total de R$ 5,2 bilhões de investimentos.

SITE FOLHAMAX.COM.BR (MT)


Avião da Gol com autoridades perde altitude entre Brasília e Cuiabá

Passageiros tem dor de cabeça e sentem cheiro de queimado
Passageiros do voo da Gol entre Brasília e Cuiabá na noite desta quarta-feira viveram momentos de pânico quando houve uma queda de altitude impressionante momentos antes de pousar no aeroporto internacional Marechal Rondon. Cerca de 100 pessoas estavam dentro da aeronave que decolou às 22h48 com chegada às 23h35.
De acordo com informações de passageiros, o voo seguia tranquilo quando houve um queda de altitude com despressurização, sendo que as máscaras de oxigênio teriam demorado até serem liberadas para que os passageiros utilizassem até o pouso. A partir daí, houveram gritos e choros de crianças que estavam dentro do avião.
Apesar de todo clima de tensão, o avião conseguiu pousar sem problemas e sem vítimas na pista em Várzea Grande. Ao descer da aeronave, os clientes da Gol reclamaram de fortes dores de cabeça e se espantaram com o "cheiro de queimado" apontando algum tipo de falha mecânica no boeing.
O voo noturno entre Brasília e Cuiabá conta sempre com autoridades dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Pùblico, além de empresarios. Por exemplo, nesta aeronave, estavam a reitora da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), Maria Lúcia Cavalli Neder, e o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP).

SITE DEFESANET.COM


SAAB - Muito além do Gripen NG

A escolha da Saab pelo Governo brasileiro na concorrência do projeto FX-2, que visa o reequipamento da Força Aérea Brasileira (FAB), possibilita uma parceria que vai muito além do fornecimento de 36 caças Gripen E/F. Para atender ao pedido, a companhia comprometeu-se em desenvolver uma ampla cooperação industrial.
“O Brasil escolheu a Saab porque queria ter o que há de mais avançado em tecnologia, com a possibilidade de ainda impulsionar sua própria indústria”, destaca Mikael Franzén, gerente do programa Gripen no Brasil.
Além das 28 aeronaves Gripen E/F monoposto e do desenvolvimento de oito aeronaves biposto, com entrega prevista entre 2019 e 2024, o contrato envolve a compra de um sistema de armamento pronto para uso, treinamentos, peças de reposição, suporte, planejamento e manutenção.
“Assumimos um compromisso tecnológico com relação aos caças, que prevê desenvolvimento, produção e manutenção”, diz Göran Almquist, vice-gerente do programa Gripen no Brasil. “O principal objetivo é qualificar a indústria brasileira até que esta possa não só manter a frota de caças Gripen, mas também desenvolver sua própria tecnologia”.
Em breve, a Saab e seus parceiros brasileiros, liderados pela Embraer, darão início ao programa de transferência de tecnologia. Um dos primeiros passos será a chegada de mais de 350 brasileiros, entre engenheiros, mecânicos e pilotos, além de suas famílias, à Suécia, para qualificação e treinamento prático, onde estarão envolvidos simultaneamente em diversos projetos.
Esta fase terá início no segundo semestre de 2015 e seguirá durante alguns anos, até o retorno gradual da equipe ao Brasil, com seu conhecimento adquirido. Nesta fase, os funcionários da Saab irão acompanhá-los na instalação das operações no país.
“Aprendemos muito ao trabalhar com outras empresas e culturas, e incorporamos seus melhores métodos de trabalho”, explica Almquist. “Temos um bom ponto de partida. Por exemplo, nossa parceira, a Embraer, é a terceira maior companhia de aviação do mundo, com quem temos muito a aprender”.
“Temos um período muito inspirador à nossa frente”, destaca Franzén. “Gostaríamos de dar as boas-vindas aos nossos futuros colegas, que escolheram se mudar do Brasil para a Suécia.”

Brasil Olha para o Futuro
Ao escolher o caça Gripen, a Força Aérea Brasileira sinalizou que está levando seus recursos para o próximo nível.
O Brasil é a nação dominante na América do Sul. De longe o maior país do continente, só não faz fronteira com dois países. Comumente conhecido como um dos países que fazem parte dos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil normalmente se classifica entre as economias com crescimento mais rápido do mundo em desenvolvimento. Com o seu crescente perfil internacional, o Brasil começou a modernizar seus recursos de defesa e a fomentar seu setor aeroespacial.
Em dezembro de 2013, após muitos anos de avaliação detalhada, o governo brasileiro selecionou a Saab para fornecer 36 caças Gripen para o projeto de caças F-X2 da força aérea.
O ministro da defesa do Brasil enfatizou que umas combinações de diversas vantagens revelaram ser decisivas para a Saab. Ele observou que a proposta oferecia o melhor equilíbrio entre o alto desempenho operacional e custos de aquisição e manutenção favoráveis do Gripen e a oferta de transferência e parceria industrial da Saab.
O Chefe de Mercado da Região da América Latina da Saab, Bo Torrestedt, vem trabalhando no Brasil e regiões vizinhas nos últimos 25 anos. “O custo de administração de nosso sistema é substancialmente menor que a dos outros concorrentes”, disse Torrestedt.
Um estudo realizado pelos analistas militares IHS Jane´s descobriu que o Gripen tem o menor custo operacional de qualquer caça ocidental atualmente no mercado, a $4.700 por hora, em comparação com $11.000 do Super Hornet F/A-18E/F da Boeing e $16.500 do Rafale da Dassault, as outras duas aeronaves em análise.
A Saab compartilhará a tecnologia com os contratados e diversas peças da aeronave serão feitas no Brasil.
“O Gripen E/F está dando um grande passo para a próxima geração de caças”, disse Torrestedt. “Junto com isso vêm também muitas melhorias que fazem dele uma nova aeronave. Determinados trabalhos de engenharia e desenvolvimento serão feitos no Brasil, enquanto outros serão realizados na Suécia e na Suíça. Esse acordo está condicionado à Suíça manter sua decisão de também comprar o Gripen”.
A empresa aeroespacial brasileira Embraer desempenhará um papel importante na fabricação dos caças. “A Saab também prometeu desenvolver um unidade de produção de aeroestruturas na cidade de São Bernardo do Campo no estado de São Paulo", disse Torrestedt.
A Saab já tem presença significativa no Brasil, pois nos últimos 13 anos, o país já coloca em voo aeronaves de vigilância equipadas com o sistema aéreo de alerta antecipado e controle ERIEYE desenvolvido pela Saab.
A empresa também forneceu equipamento de treinamento e simulação, mísseis superfície-ar, sistemas de radar para rastreamento de mísseis, além de armas eletrônicas e equipamentos marítimos.
Esta história, combinada com o longo processo de seleção para o contrato do caça, deu à Saab alta visibilidade no Brasil, podendo influenciar as decisões de países vizinhos, como o Chile, México, Peru e Colômbia.
Torrestedt disse que, por um longo tempo, o interesse da Europa na América Latina foi ofuscado pelo seu envolvimento na Ásia e em outras regiões, mas o interesse aumentou acentuadamente nos últimos anos. “Atualmente a América Latina tem uma economia muito mais estável, está mais estável em termos políticos e vem aumentando seus gastos em defesa e segurança, pois muitos dos países possuem materiais velhos e obsoletos”.
Um passo a frente
O Brasil enfrenta desafios exclusivos para manter controle sobre a atividade em suas fronteiras.
Imagine uma vasta faixa de território, aproximadamente do tamanho da Europa, coberta pela maior floresta tropical do mundo. Uma área com população esparsa e virtualmente inacessível, um lugar onde os traficantes de droga operam de forma rotineira e a mineração e o desmatamento ilegais são constantes. Bem-vindo à Bacia Amazônica do Brasil.
A área carece de infraestrutura e é impossível policiá-la por terra. Em 2002, o Brasil equipou um grupo de aeronaves com um sistema de vigilância eletrônica, a fim de monitorar as atividades.
Erik Winberg, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Saab, foi um player-chave para vencer um contrato em março de 2013 para a modernização do Sistema Aéreo de Alerta Antecipado e Controle na aeronave E-99 da Força Aérea Brasileira, fabricado pela empresa aeroespacial brasileira, Embraer.
“Os traficantes de drogas cortam árvores e fazem pistas de pouso na selva para pequenas aeronaves", disse Winberg. “Agora esse sistema é capaz de detectar essas aeronaves e ver onde eles aterrissaram. Os brasileiros explodem as pistas de pouso e um mês depois há novas pistas, portanto, existe um conflito contínuo".
Antes de o Brasil ter lançado o sistema de vigilância, disse Winberg, os traficantes podiam operar com impunidade. Mas, o lançamento do sistema em 2002 mudou essa equação e, dois anos mais tarde, o Brasil alterou a sua lei para permitir que os militares abatessem aeronaves suspeitas de tráfico de drogas. Os traficantes respondiam tentando parecer aeronaves civis, e, assim sendo, o conflito permanece.
“A Força Aérea Brasileira é muito silenciosa sobre suas operações, mas eles não estão brincando”, disse Winberg. Com o Brasil sediando os Jogos Olímpicos em 2016, o sistema de vigilância provavelmente será usado para proteger esses locais.


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