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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 11/08/2015 / Fabricantes de jatos ignoram crise local e apostam no Brasil


Fabricantes de jatos ignoram crise local e apostam no Brasil ...


A despeito da crise econômica que afeta o Brasil, os principais fabricantes de jatos executivos no mundo chegam ao país esta semana para participar da Labace (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition) e disputar uma parcela do mercado que ainda consideram como um dos três mais importantes do mundo.

A feira, que se realiza a partir de hoje, no Aeroporto de Congonhas, reduziu o número de participantes este ano de 190 para 154, mas as empresas tradicionais do setor, como a Embraer, Bombardier, Dassault Falcon Jet, Gulfstream, Cessna e Beechcraft participam em peso do evento, que ainda é visto como uma grande oportunidade de negócios.

Para o presidente da TAM Aviação Executiva, representante das marcas Cessna, Beechcraft e Bell Helicopter, Fernando Pinho, a Labace funciona como um catalizador de processos de vendas de jatos executivos, sendo fundamental para marcar a virada do segundo semestre, período que concentra mais de dois terços das vendas e entregas de aeronaves.

Para enfrentar a concorrência acirrada entre as marcas mundiais, as empresas investem em tecnologia, segurança e na expansão das capacidades de suporte e atendimento aos clientes.

O vice-presidente de vendas da americana Textron (dona da Cessna, Hawker e Beechcraft), Robert Gibbs, acredita que o peso da marca Cessna Citation, com mais de 6500 jatos em operação no mundo, aliado a menores custos de operação, estão entre as principais vantagens do novo jato Latitude, sua maior aposta para a Labace.

A aeronave, que custa US$ 16,2 milhões, é concorrente direto do novo Legacy 450 da Embraer (US$ 16,5 milhões), que tem alcance pouco menor que o Latitude, mas exibe recursos tecnológicos hoje disponíveis apenas em aeronaves de categoria superior.

Outro rival da fabricante brasileira que escolheu a Labace para sua primeira aparição é o HondaJet. O presidente e CEO da Honda Aircraft Co., Michimasa Fujino, afirmou que a empresa tem condições de competir com vantagem no mercado brasileiro. "O HondaJet tem um preço competitivo (US$ 4,5 milhões), além de uma cabine mais espaçosa e um custo operacional 20% mais baixo que as aeronaves da sua categoria", afirmou.

As primeiras entregas, segundo Fujino, começam em 2017. A Líder Aviação foi escolhida para ser a representante exclusiva de vendas, serviço e suporte
ao HondaJet.

Para a Embraer, o jato da Honda chegará ao mercado em desvantagem. "O jato da Honda foi anunciado em 2006 e só conseguiu ser certificado este ano, enquanto o Phenom 100 (seu principal rival) foi anunciado em 2005 e já tem 300 unidades em operação no mundo", afirma o presidente da Embraer Aviação Executiva, Marco Túlio Pellegrini.

Ao lado do México, o Brasil é também o mercado mais importante da Bombardier na América Latina. Segundo o vice-presidente regional de vendas da Bombardier para a América Latina, Stéphane Leroy, a empresa possui 145 jatos em operação no Brasil, desde a linha leve e média dos Learjet, aos modelos super médio e grande Challenger, além dos aviões super
grandes e de longo alcance, da família Global.

A crise econômica, na opinião do executivo, representa um desafio para os fabricantes no curto prazo, mas a perspectiva de mercado no longo prazo ainda permanece positiva. "Geralmente os períodos de crise são bons para as empresas criarem uma vantagem competitiva sobre a concorrência e o jato executivo é a ferramenta que ajuda a aumentar a eficiência dessas empresas."
O vice-presidente mundial de vendas e marketing da americana Gulfstream, Scott Neal, disse que as atividades de prospecção de novos clientes na aviação executiva no Brasil continuam fortes, embora estejam levando mais tempo no planejamento e na conclusão dos negócios.

"Nossos investimentos são pensados para o longo prazo. Quando houve a crise de 2008, a empresa manteve a decisão de investir no desenvolvimento dos jatos G280 e G650", afirmou. A solidez financeira da empresa, segundo ele, permitiu que a Gulfstream continuasse a investir durante esses anos difíceis e isso não será diferente no Brasil.

Subsidiária integral da General Dynamics, a divisão aeroespacial formada pelas empresas Gulfstream e Jet Aviation registrou faturamento de US$ US$ 4,366 bilhões no primeiro semestre deste ano, crescimento de 6% em relação a igual período do ano passado.

O crescimento da frota da Gulfstream no Brasil, de acordo com Neal, superou os 30% nos últimos cinco anos. Com mais de 40 aeronaves em operação no país, o executivo afirma que o mercado cresceu 10% nos últimos 12 anos. "A demanda existe, apesar de qualquer dificuldade econômica."

A Gulfstream fabrica aviões de longo alcance, que permitem, por exemplo, voar de São Paulo a Moscou sem escala e uma rede de serviços de suporte ao cliente considerada a melhor do mundo.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Cargueiro C-17 da Força Aérea Americana pousa em Cabo Frio, RJ

Aeronave transportou dois helicópteros da Marinha do Brasil. Avião tem 53 metros de comprimento e pesa 128 mil quilos.

Do G1 Região Dos Lagos

Um avião cargueiro modelo C-17 da Força Aérea dos Estados Unidos pousou na manhã desta segunda-feira (10) no aeroporto internacional de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. A aeronave foi usada para transportar dois helicópteros adquiridos pela Marinha do Brasil que chegaram desmontados.
Fuselagem, turbinas e pás de hélice chegaram separadas e serão montadas no aeroporto. Depois de montadas, as aeronaves serão abastecidas e seguirão para a base aérea de São Pedro da Aldeia. Durante a manhã foram precisos duas horas para desembarcar uma das aeronaves.
Não é a primeira vez que o modelo de 53 metros de comprimento e 128 mil quilos, segundo informações do fabricante, desembarca em Cabo Frio. Em 2012 um avião do mesmo modelo trouxe outros dois helicópteros comprados pelo governo brasileiro.
A aeronave tem capacidade para transportar 102 paraquedistas ou 134 soldados com assentos paletizados, ou ainda 36 macas e 54 pacientes ambulatoriais, além de enfermeiros e médicos. O avião é comandado por três tripulantes.

Aeronáutica vai abrir inquérito para investigar morte de soldado em Belém

Militar morreu por volta de 11h desta segunda-feira, 10. Soldado foi atingido por tiro. Ainda não foi identificada a origem do disparo.

Do G1 Pa

O Comando da Aeronáutica vai abrir inquérito para investigar a morte de um soldado na manhã desta segunda-feira (10), na sede da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara), localizada no bairro de Val-de-Cans, em Belém.
Aegundo a Aeronáutica, a morte do militar aconteceu por volta das 11h. O soldado foi atingido por um tiro. A origem desse disparo ainda vai ser investigada. Em nota, a Aeronáutica lamentou a morte e disse que está prestando apoio à familia.

PM recolhe mil balas de fuzil e pistola das Forças Armadas em lago do DF

Pescador viu caixa boiando sob ponte a Ribeirão do Gama e acionou polícia. Há munições para arma usada em guerra e para fuzil capaz de abater avião.

Policiais Militares do Distrito Federal retiraram cerca de 1.000 munições para armas de uso exclusivo das Forças Armadas em um trecho do Lago Paranoá às margens da DF-025, sob a ponte do Ribeirão do Gama, no Lago Sul. Segundo a PM, um pescador encontrou o material e acionou a corporação.

Até as 16h30, foram recolhidas 947 munições, sendo 450 de calibre .45, uma pistola utilizada em guerra, com alto poder de perfuração, e 72 de um tipo de fuzil capaz de derrubar avião e perfurar tanque blindado. Também foram encontradas 260 munições de 9 mm, 160 de 5.56 e 5 de 6.35 mm.
"A gente ficou surpreso, não é comum encontrar munições de um calibre tão pesado como este. A gente também desconfia que pode ter até arma por aqui. Os trabalhos vão continuar até o final do dia", afirmou o capitão Teles Silva, da PM.
"Somos 20 policiais e dois mergulhadores no local. Aqui o trabalho é de muito cuidado para não levantar barro do lago e dificultar ainda mais a retirada destes objetos.", disse Tales. Segundo a PM, o pescador avistou uma caixa branca refletindo no lago e acionou a polícia, por volta das 13h.
O Exército informou que tomou conhecimento do caso pela imprensa, que ainda não foi notificado oficialmente e que vai investigar se as munições pertencem às Forças Armadas.

No CE, Polícia Civil prende quadrilha que usava drone para assaltar bancos

Ex-gerente de agência bancária era cúmplice de ação e foi preso. Quadrilha é apontada como responsável por oito ataques desde 2013.

Uma quadrilha especializada em assaltos a bancos foi desarticulada em operação da Polícia Civil do Ceará que começou na última quinta-feira (6). Em coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (10), investigadores da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) detalharam as ações do grupo, que usava um drone - espécie de veículo aéreo não tripulado - para monitorar através de fotos e vídeos as agências bancárias e familiares de funcionários do bancos, principais alvos da organização criminosa.
Segundo a Polícia Civil, entre os presos, está um homem de 34 anos, que era funcionário e ex-gerente de uma agência bancária de São Gonçalo de Amarante, na Região Metropolitana de Fortaleza. Ele simulava negociações com os comparsas e foi capturado na última sexta-feira (6) após suspeita de integrar um grupo criminoso que levava uma vida luxuosa na cidade. No flagrante, a polícia encontrou com ele um aparelho utilizado para capturar dados de cartões dos clientes, conhecido como "chupa cabra".
Os outros presos têm 28, 29 e 32 anos e já respondiam por crimes como homicídio, roubo, associação criminosa, receptação, porte e posse ilegal de arma de fogo. Com a quadrilha, foram apreendidos um drone, um fuzil AK 47 e uma pistola calibre 40. Os quatro homens foram capturados em Caucaia e Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza.
Como a quadrilha agia

Ainda de acordo com a Polícia Civil, um dos alvos da quadrilha eram os funcionários que podiam abrir os cofres das agências. A vítima tinha a vida investigada pelo bando através de fotos capturadas pelo drone, que registrava imagens da família e do cotidiano dela.
Depois, a quadrilha dizia ao bancário que havia sequestrado os familiares dele e o levava até a agência para abrir o cofre. Após levar o dinheiro, libertavam alguns parentes que eram mantidos em cárcere privado. Em alguns casos, como nos assaltos a uma agência de São Gonçalo do Amarante, o sequestro era "simulado" com a negociação feita com o próprio gerente da agência, que era cúmplice da ação.
Na coletiva, o titular da DRF, o delegado Raphael Vilarinho, explicou também que o grupo deixava mensagens para intimidar a polícia após os crimes, o que ajudou na investigação. Com a prisão, o delegado afirma que a polícia conseguiu evitar o ataque a mais uma agência que estava na mira dos assaltantes.
Oito ataques desde 2013

A lista de crimes cometidos pelo grupo inclui oito ataques a agências bancárias no Ceará desde 2013. São eles: a tentativa de assalto contra o Banco do Brasil de Chorozinho no dia 23 de junho; os assaltos ocorridos nos dias 4 de julho, 18 de setembro e 16 de dezembro de 2014 contra o Banco do Brasil de São Gonçalo do Amarante; um roubo a agência do Banco do Brasil de Caucaia no dia 27 de maio de 2014; um assalto contra agência da Caixa Econômica Federal em Maracanaú no dia 10 de Abril de 2014; um assalto a agência bancária em Pajuçara, em Maracanaú; e um ataque a banco em Solonópole no dia 4 de outubro de 2013.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


BRASÍLIA-DF


Denise Rothenburg

Missão possível
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, foi homenagear a memória de Eduardo Campos no Recife com um objetivo a mais, o de reaproximar o PSB do governo e, assim, ajudar a presidente a unir forças contra possíveis propostas de impeachment. O PSB não pretende voltar aos braços do governo, nem colocar azeitona na empada de Michel Temer.
As panelas da Força
Chamou a atenção o barulho do panelaço na Quadra 110 Sul, área nobre de Brasília, na semana passada. Ali, mais da metade dos prédios é da Aeronáutica.

PM encerra busca no Lago após recolher quase mil projéteis de guerra

De uso restrito das Forças Armadas, munição é capaz de derrubar helicóptero e perfurar tanque de guerra. Polícia Civil investiga o caso

Isa Stacciarini, Renato Alves

Policiais militares recolheram 947 projéteis de uso restrito das Forças Armadas em um dos braços do Lago Paranoá, sob uma ponte, na QI 17 do Lago Sul, região nobre do Distrito Federal. Entre a munição, há de calibre .45, 5.56, 9mm, 7mm e 6.35, todas usadas em fuzis e em boas condições, acondicionadas em caixas.

A PM foi acionada por um pescador, após ele encontrar uma caixa onde havia 50 projéteis. O anzol ficou preso no objeto. Agora, a Polícia Civil investiga a origem das balas, capazes de derrubar helicóptero e até perfurar tanque blindado.

Depois do telefonema do pescador para o serviço de emergência da PM (190), homens do 5º Batalhão da PM (Lago Sul), o Batalhão Rio Branco (responsável também pela segurança das embaixadas), começaram as buscas. Eles encontraram uma caixa com munição de fuzil, restrita às Forças Armadas, embaixo da ponte. Vendo que havia mais dentro do lago, acionaram o Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Mergulhadores

Cinco mergulhadores e outros 11 homens do Bope participaram da ação, nas margens e nas águas. Os militares desconfiam que o material tenha sido descartado por criminosos. Provavelmente, bandidos especializados em explosões de caixa eletrônico, modalidade de crime que vem ganhando força no DF, com quase um caso por dia.

Porta-voz da PM, o capitão Michello Bueno explicou que são realizadas blitz com frequência na área. Segundo ele, as balas podem ter sido lançadas no lago por bandidos para fugir da polícia. “Não consideramos a possibilidade de as balas serem do Exército. Todas elas estavam em plena condição de uso e algumas são capazes de atravessar tanque, perfurar blindagem de carro forte e derrubar avião, como a de 7 milímetros. Ela é uma munição de guerra”, ressaltou.
Entre outros projéteis estavam os de 9 milimetros e .45, usadas em pistolas automáticas. Agentes da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) investigam o caso. Até as 18h, não havia pistas sobre os responsáveis pelo descarte do armamento.


JORNAL VALOR ECONÔMICO


Fabricantes de jatos ignoram crise local e apostam no Brasil


Virgínia Silveira

A despeito da crise econômica que afeta o Brasil, os principais fabricantes de jatos executivos no mundo chegam ao país esta semana para participar da Labace (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition) e disputar uma parcela do mercado que ainda consideram como um dos três mais importantes do mundo.

A feira, que se realiza a partir de hoje, no Aeroporto de Congonhas, reduziu o número de participantes este ano de 190 para 154, mas as empresas tradicionais do setor, como a Embraer, Bombardier, Dassault Falcon Jet, Gulfstream, Cessna e Beechcraft participam em peso do evento, que ainda é visto como uma grande oportunidade de negócios.

Para o presidente da TAM Aviação Executiva, representante das marcas Cessna, Beechcraft e Bell Helicopter, Fernando Pinho, a Labace funciona como um catalizador de processos de vendas de jatos executivos, sendo fundamental para marcar a virada do segundo semestre, período que concentra mais de dois terços das vendas e entregas de aeronaves.

Para enfrentar a concorrência acirrada entre as marcas mundiais, as empresas investem em tecnologia, segurança e na expansão das capacidades de suporte e atendimento aos clientes.

O vice-presidente de vendas da americana Textron (dona da Cessna, Hawker e Beechcraft), Robert Gibbs, acredita que o peso da marca Cessna Citation, com mais de 6500 jatos em operação no mundo, aliado a menores custos de operação, estão entre as principais vantagens do novo jato Latitude, sua maior aposta para a Labace.

A aeronave, que custa US$ 16,2 milhões, é concorrente direto do novo Legacy 450 da Embraer (US$ 16,5 milhões), que tem alcance pouco menor que o Latitude, mas exibe recursos tecnológicos hoje disponíveis apenas em aeronaves de categoria superior.

Outro rival da fabricante brasileira que escolheu a Labace para sua primeira aparição é o HondaJet. O presidente e CEO da Honda Aircraft Co., Michimasa Fujino, afirmou que a empresa tem condições de competir com vantagem no mercado brasileiro. "O HondaJet tem um preço competitivo (US$ 4,5 milhões), além de uma cabine mais espaçosa e um custo operacional 20% mais baixo que as aeronaves da sua categoria", afirmou.

As primeiras entregas, segundo Fujino, começam em 2017. A Líder Aviação foi escolhida para ser a representante exclusiva de vendas, serviço e suporte
ao HondaJet.

Para a Embraer, o jato da Honda chegará ao mercado em desvantagem. "O jato da Honda foi anunciado em 2006 e só conseguiu ser certificado este ano, enquanto o Phenom 100 (seu principal rival) foi anunciado em 2005 e já tem 300 unidades em operação no mundo", afirma o presidente da Embraer Aviação Executiva, Marco Túlio Pellegrini.

Ao lado do México, o Brasil é também o mercado mais importante da Bombardier na América Latina. Segundo o vice-presidente regional de vendas da Bombardier para a América Latina, Stéphane Leroy, a empresa possui 145 jatos em operação no Brasil, desde a linha leve e média dos Learjet, aos modelos super médio e grande Challenger, além dos aviões super
grandes e de longo alcance, da família Global.

A crise econômica, na opinião do executivo, representa um desafio para os fabricantes no curto prazo, mas a perspectiva de mercado no longo prazo ainda permanece positiva. "Geralmente os períodos de crise são bons para as empresas criarem uma vantagem competitiva sobre a concorrência e o jato executivo é a ferramenta que ajuda a aumentar a eficiência dessas empresas."
O vice-presidente mundial de vendas e marketing da americana Gulfstream, Scott Neal, disse que as atividades de prospecção de novos clientes na aviação executiva no Brasil continuam fortes, embora estejam levando mais tempo no planejamento e na conclusão dos negócios.

"Nossos investimentos são pensados para o longo prazo. Quando houve a crise de 2008, a empresa manteve a decisão de investir no desenvolvimento dos jatos G280 e G650", afirmou. A solidez financeira da empresa, segundo ele, permitiu que a Gulfstream continuasse a investir durante esses anos difíceis e isso não será diferente no Brasil.

Subsidiária integral da General Dynamics, a divisão aeroespacial formada pelas empresas Gulfstream e Jet Aviation registrou faturamento de US$ US$ 4,366 bilhões no primeiro semestre deste ano, crescimento de 6% em relação a igual período do ano passado.

O crescimento da frota da Gulfstream no Brasil, de acordo com Neal, superou os 30% nos últimos cinco anos. Com mais de 40 aeronaves em operação no país, o executivo afirma que o mercado cresceu 10% nos últimos 12 anos. "A demanda existe, apesar de qualquer dificuldade econômica."

A Gulfstream fabrica aviões de longo alcance, que permitem, por exemplo, voar de São Paulo a Moscou sem escala e uma rede de serviços de suporte ao cliente considerada a melhor do mundo.

JORNAL DE BRASÍLIA


COLUNA GILBERTO AMARAL


As Forças e a Democracia
Quando o povo comparece as urnas para eleger seus representantes no Congresso Nacional é na certeza de que, se eleitos, dedicarão e se empenharão ao máximo em defesa da Constituição, deixando de lado os seus interesses pessoais e colocando em primeiro plano a defesa e o privilégio de ver o Brasil maior, mais pungente. Ver a nossa Pátria mais tranquila, desenvolvida e com um lugar de destaque no concerto das demais Nações do mundo. A presidenta do Brasil é a Chefe Suprema das Forças Armadas e tem em suas mãos o comando para, na hora que precisar, acalmar os ânimos de quem quer que seja e fazer cumprir a Constituição brasileira. Fica este alerta para aqueles parlamentares que estão dia após dia colocando lenha na fogueira para ver o Brasil pegar fogo. Mas isto não acontecerá jamais, porque as nossas Forças Armadas estão aí para impedir qualquer confusão e desrespeito, seja ele quem provocar.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Jato silencioso


Janio De Freitas

É com jato, também, que se prova a permanência dos acobertamentos e da impunidade que o otimismo, ou a ingenuidade, supõe em extinção como obra da Lava Jato. Não por acaso, nos ingredientes da permanência assegurada consta a presença, neste caso afinal discreta, da própria Lava Jato.
Ao completar-se, na próxima quinta-feira, um ano da morte de Eduardo Campos, faz um ano que as famílias cujas casas foram atingidas pelo jato esperam as devidas atenções e, sobre todas, a mais necessária delas: a indenização para remediar as perdas do que não lhes chegou de graça.
A juíza do caso, Natália Monti, de Santos, disse à Folha que a "obscuridade" em torno do proprietário do jato "torna praticamente inviável a reparação".
Estendeu-se no tempo, portanto, e passou ao processo levado à Justiça, a deliberada mixórdia em torno da propriedade do avião, quando do acidente. Entre as meias versões, a alegada compra do jato por uma borracharia que talvez só pudesse ter uma bicicleta, e que afinal fez a compra mas não tinha o avião, e por aí afora.
Não há terceira hipótese: ou o jato não mudou de propriedade ou houve uma venda. Em qualquer caso, há um registro seu na Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac. Esse jato, que não era novo, decolou e pousou em aeroportos, logo, tinha a licença que legitimava o seu prefixo, inscrito na fuselagem. Como, para ter essa licença renovável a períodos determinados, é necessária a identificação da propriedade, parte do que é obscuro se iluminaria aí.
Se o jato foi vendido, alguém recebeu e alguém pagou na transação. A partir daí, seria só um rastreamento, simples e rápido, para chegar ao novo dono, fosse ou não o pagador. Isso, se a fiscalização da Anac não estivesse acompanhando, como deve, a regularidade do jato.
O nível de competência que a Polícia Federal alcançou não admite a hipótese de dificuldade, por menor que fosse, para identificar a propriedade do avião. A Anac, por mais insuficiente que seja, a ponto de estar há longo tempo sem deliberações por falta de dois diretores para o quorum decisório, tampouco teria problema para levantar o histórico do avião.
Ou a identificação foi deixada de lado por pressões injustificáveis, ou está feita e silenciada sob pressão. Há acobertamento.
Um candidato à Presidência da República dispondo de um avião que não pudesse ser identificado, já seria um fato bastante brasileiro. Mas o que está em questão não é isso. É o direito legítimo de reparação devido a pessoas que dela têm necessidade, e veem a proteção ser dada, não ao seu direito, mas a quem dispõe de influência para negá-lo.
Um dos vazamentos feitos pela Lava Jato, lá atrás, ligou Eduardo Campos a uma das acusações. Desde então, os cruzados da operação nem inocentaram o ex-governador, nem trouxeram outro esclarecimento. Mas também aí o jato ficou de fora.
ENFIM
A adoção do panelaço pinochetista não proporciona só uma sonoridade mais popular à pregação do impeachment de Dilma. Trouxe também uma experiência nova a muitas dondocas: puseram a mão em panela.

PORTAL UOL


Paraquedista aciona tarde o equipamento, mas sobrevive à queda em Boituva


Eduardo Schiavoni

Um empresário de 31 anos ficou gravemente ferido durante o pouso após saltar de paraquedas no CNP (Centro de Nacional de Paraquedismo) de Boituva. O acidente ocorreu na tarde de domingo (9) e a vítima, Francisco Simões Guarnieri, teve fratura exposta na perna esquerda e hemorragia interna, e está internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Hospital Samaritano, em Sorocaba.
A imagem da queda foi gravada pelo pedreiro Daniel Ribeiro, 53, que costuma freqüentar o local para ver os saltos. "Na hora, não imaginamos que ele pudesse ter sobrevivido, porque a queda foi violenta", disse.
De acordo com familiares Guarnieri, que mora em Campinas, é experiente no esporte, ja que realiza saltos desde 2009, com mais 200 feitos com sucesso. Ele contou teve problemas na hora de pousar e perdeu o controle do equipamento, caindo em alta velocidade. As causas do acidente ainda não foram descobertas.
Danilo Biroli, que é amigo do empresário, informou que eles iriam saltar juntos mas, quando estavam no avião, Guarnieri decidiu pular antes. "Não sei porque ele tomou essa decisão, mas ele tinha experiência", disse.
Já o irmão da vítima, Rafael Guarnieri, preferiu agradecer pelo que classificou como "livramento". "Pensa num livramento. Foi o que meu irmão teve. Pela graça e misericórdia de Deus, ele teve a vida poupada."
O Centro Nacional de Paraquedismo, local onde o salto foi realizado, informou que o empresário usava um equipamento novo e pode ter errado o tempo para abri-lo. A reportagem do UOL tentou falar com Nilson Leitão, presidente da entidade, mas não foi o localizou.
O Hospital Samaritano informou nesta segunda-feira que não tinha autorização para fornecer detalhes sobre o estado de saúde da vítima. No entanto, confirmou que Guarnieri terá de ser submetido a uma cirurgia na bacia, também fraturada na queda.
O acidente de Guarnieri não é a primeira ocorrência grave envolvendo paraquedistas em Boituva neste ano. No dia 19 de junho, o paraquedista Cláudio Knippel, 45, morreu ao cair no local. Um dos melhores paraquedistas do Brasil, Knippel ainda bateu em outro paraquedista em queda livre, desmaiou e não foi capaz de acionar o paraquedas. Ele morreu na hora.
Antes disso, em 2012, Alex Adelmann, 33, foi atingido pelo próprio avião em que saltou e acabou morrendo devido a um traumatismo craniano. Outros dois paraquedistas que faziam um salto duplo também foram atingidos e sofreram fraturas nas pernas, mas sobreviveram.

AGÊNCIA SENADO


CRE ouvirá comandante da Aeronáutica sobre Base Industrial de Defesa


Da Redação

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) ouvirá na quinta-feira (13) o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, sobre a relação entre os projetos estratégicos das Forças Armadas e a Base Industrial de Defesa (BID). A audiência atende a requerimento do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES).
Na audiência, a situação da Base Industrial de Defesa será avaliada tendo em vista as empresas que a integram; os projetos estratégicos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica; e as políticas públicas para o setor. A BID é definida como o conjunto de empresas e organizações que participam total ou parcialmente da pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e manutenção de produtos estratégicos de defesa.
Como todas as comissões permanentes do Senado, a CRE elege anualmente uma política pública para avaliação. Em 2015, serão avaliadas as políticas na área da indústria de defesa. Os dados sobre a situação da BID, que serão reunidos a partir das audiências públicas, servirão de base para a emissão do relatório da comissão.
OUTRAS MÍDIAS


PORTAL DIÁRIO ONLINE (PA)


Inquérito será aberto para apurar morte de soldado

Em nota, o Comando da Aeronáutica informou que um Inquérito Policial Militar (IPM) será instaurado para apurar os fatos que levam à suspeita de suicídio do soldado Marcos Benedito Santos Fernandes.
O caso aconteceu na manhã desta segunda-feira (10), na Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara), em Belém.
De acordo com a Comara, Marcos Fernandes, que faz parte da primeira turma de soldados formados em 2015, morreu após disparo de arma de fogo.
A Aeronáutica disse ainda que presta todo apoio e esclarecimento aos familiares.

PORTAL PARANÁ-ONLINE


Avião que saía de Curitiba para Passo Fundo solta peças no ar

Passageiros de um avião da Azul que ia de Curitiba para Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, tiveram um susto e tanto na tarde deste domingo (09). A aeronave decolou por volta das 13h37 do aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais.
Pouco depois da decolagem funcionários do aeroporto perceberam que peças do avião tinha ficado na pista e avisaram o piloto. Passageiros relataram que viram peças se soltando também quando já estavam no ar. Uma das hélices precisou ser desligada pois havia começado um princípio de incêndio.
O piloto tentou continuar o voo com apenas um dos motores, mas foi aconselhado a voltar ao aeroporto. Apesar do susto, ninguém se feriu.

PORTAL MEON (SP)


ITA abre inscrições para vestibular 2016 

São 140 vagas em 6 cursos da Instituição; inscrições vão até 15 de setembro
O ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) abriu as inscrições para o vestibular 2016 nesta quinta-feira (6), em São José dos Campos. As inscrições vão até o dia 15 de setembro.
O Instituto oferece 140 vagas distribuídas em seis cursos de graduação em engenheira aeronáutica, engenheira mecânica aeronáutica, engenheira eletrônica, engenharia civil aeronáutica, engenharia da computação e engenharia aeroespacial.
As provas serão realizadas de 15 a 18 de dezembro em São José dos Campos, Belém, Natal, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Campinas, Ribeirão Preto, Campo Grande, Rio de Janeiro, Cuiabá, Curitiba, São José do Rio Preto, Fortaleza, Salvador, Goiânia, São Paulo, Juiz de Fora, Teresina, Londrina, Vitória e Manaus.
As provas específicas são física, matemática, química, língua portuguesa, redação e inglês.
Nesta edição, não haverá separação de vagas para civis e militares. Os interessados devem se inscrever pelo site até o dia 15 de setembro.

PORTAL O TEMPO (MG)


Infraero articula com Estado ampliar voos na Pampulha 

Estatal apresentará nesta terça parte dos estudos de viabilidade para receber aeronaves maiores
Queila Ariadne

O aeroporto de Confins tem capacidade para receber 10 milhões de passageiros por ano, mas recebeu quase 11 milhões no ano passado. Já o aeroporto da Pampulha tem capacidade para 2,2 milhões, mas tem operado com 945 mil, ou seja, menos da metade. Nesta terça, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) se reúne com representantes do governo de Minas Gerais para apresentar estudos de viabilidade para ampliar o uso da Pampulha. “Já temos uma prévia desses estudos e vamos apresentar ao Estado uma proposta de mudança do perfil operacional do aeroportos”, afirma o diretor de aeroportos da Infraero, Marçal Rodrigues Goulart.



PORTAL NEWSAVIA


Aeroporto de Natal receberá novo ‘hub’ dos Correios do Brasil

Catanho Fernandes

O anúncio oficial da implantação do centro de distribuição dos Correios do Brasil para as regiões Norte e Nordeste deverá ser anunciado ainda durante o corrente mês de Agosto para o Aeroporto Internacional Aluízio Alves, que serve a cidade de Natal, no Rio Grande do Norte (RN). A informação foi dada nesta segunda-feira, dia 10 de Agosto, pelo ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.
“A empresa Correios vai confirmar a implantação do hub no RN agora em agosto. A expectativa é de que em seis meses a estrutura esteja implantada”, afirmou o ministro ao discursar na abertura de um seminário sobre desenvolvimento económico e tecnologias de informação que decorre na capital do Rio Grande do Norte.
Henrique Alves aproveitou o evento para ressaltar a importância da união de esforços para o que ele chamou de ‘verdadeira luta’ para captar investimentos do hub da TAM. “O RN tem duas características que não podem ser superadas pelos estados concorrentes – Ceará e Pernambuco: um aeroporto moderno e com grande área para expansão e posição estratégica em relação à Europa e África”.
O governante também ressaltou que defende o investimento para o RN não apenas por questões técnicas, mas também por ser importante para o desenvolvimento económico do Estado. “Não podemos concordar com investimentos concentrados apenas em estados já desenvolvidos e com força económica. Porque, se for assim, os grandes se tornarão maiores, enquanto os estados menores não terão chances de mais desenvolvimento”, analisou ele.
Desde há alguns dias que as autoridades do Rio Grande do Norte têm vindo a manifestar a sua confiança de que o Estado ficará com os dois grandes centros de distribuição no Aeroporto de Natal: o dos Correios e o da TAM, agora LATAM, que pretende instalar num dos três aeroportos principais do Nordeste – Natal, Fortaleza e Recife – o seu centro de distribuição de tráfego de passageiros e cargas para a Europa e América do Norte. Contudo, nada está decidido a nível das entidades a quem cabe a decisão, pelo menos a nível oficial. Com estas declarações do ministro do Turismo é dado como certo que o hub dos Correios se instalará no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, inaugurado no ano passado em São Gonçalo do Amarante, a cerca de 40 quilómetros da cidade de Natal, e dotado de grandes áreas, além das já construídas e utilizadas, que poderão ser aproveitadas em caso de expansão.
Além do mais, a capacidade do aeroporto, neste primeiro ano de actividade, está subaproveitada. Apenas a TAP Portugal realiza, com regularidade, desde o primeiro dia de abertura, voos regulares internacionais de e para São Gonçalo do Amarante.

PORTAL STM (SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR)


STM reverte sentença e condena sargento Fuzileiro Naval por violência contra inferior 

O Superior Tribunal Militar (STM) reformou a sentença de Primeira Instância e condenou um segundo- sargento da Marinha acusado de crime de violência contra inferior. O militar, que era instrutor da Escola de Formação de Reservistas Navais, em Belém (PA), tinha o costume de agredir alunos do curso, inclusive com empurrões e tapas no pescoço.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Militar (MPM), em 2012, o segundo-sargento M.L.L era o comandante de pelotão e instrutor de ordem unida da turma do curso de formação de marinheiros. Ainda segundo a promotoria, por diversas vezes o comandante tomou atitudes incompatíveis com a hierarquia e disciplina militares e com flagrante abuso de autoridade, praticando delitos de violência e de ofensa aviltante a inferior durante o curso de formação dos jovens militares.
Em um dos casos, por exemplo, o acusado desferiu tapas nos pescoços de seus subordinados para que não cometessem erros durante a ordem unida e ficassem mais atentos à instrução ministrada. A violência praticada, segundo a promotoria, era dirigida a todos os alunos que porventura errassem movimentos.
Em outra ocasião, o sargento jogou água gelada na cabeça de um recruta para que ele “refrescasse a memória”. O recruta ostentava uma tatuagem da banda Evanescence e não se lembrava de músicas do grupo. Um terceiro episódio de violência contra os recrutas se deu quando um deles se apresentou ao quartel com o cabelo grande. O fato foi percebido pelo sargento, na ocasião da fila para o almoço. Por conta disso, o acusado desferiu tapas no pescoço e na cabeça do subordinado, levando-o, aos empurrões, para o final.
Por essas ações, um Inquérito Policial Militar foi aberto pelo comando da Escola de Formação de Reservistas Navais e, ao final do processo de investigação, o segundo sargento foi denunciado pelo Ministério Público Militar pelo crime previsto no artigo 176 do Código Penal Militar - ofender inferior, mediante ato de violência que, por natureza ou pelo meio empregado, se considere aviltante.
Em julgamento de primeira instância da Justiça Militar da União, na Auditoria Militar de Belém, o réu foi absolvido. Inconformada com a decisão, a promotoria recorreu ao Superior Tribunal Militar, informando que o fato apontado na denúncia foi corroborado por prova testemunhal e pela confissão do próprio réu.
Ao analisar o recurso, o ministro Luis Carlos Gomes Mattos resolveu reformar sentença absolutória e condenar o segundo-sargento Fuzileiro Naval à pena de 6 meses de prisão, com o benefício do sursis - suspensão condicional da pena - pelo prazo de 2 anos.
O relator argumentou que o acervo probatório é robusto e suficientemente amplo a denotar, sem sombra de dúvida, que o acusado procedeu exatamente conforme descrito na peça acusatória do MPM. Disse que o crime em questão, na qualidade de sujeito passivo principal estão as próprias instituições militares e, na de secundário, o militar que foi alvo da ofensa perpetrada pelo superior, por meio de ato ou de atos de violência aviltante.
“Não é demasia frisar que, como é notório – e, por isso, dispensável de prova – nem a Marinha, nem qualquer outra Força pode abonar conduta como a ora imputada ao acusado, nem mesmo no treinamento de suas tropas mais aguerridas, como são reconhecidamente os Fuzileiros Navais.
E assim é porque, além de objeto de censura penal, o próprio Estatuto dos Militares, em absoluta consonância com o princípio constitucional e mesmo universal da dignidade humana, consagra o dever inafastável do superior “de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade”, o que vale, evidentemente, para qualquer situação, seja da rotina administrativa, seja do serviço de treinamento militar e mesmo de real combate.
Por unanimidade, os demais ministros do STM acompanharam o voto do relator.



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