|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 05/08/2015 / EUA respondem por 65% das vendas de jatos da Embraer


EUA respondem por 65% das vendas de jatos da Embraer ...


O mercado americano representou mais de 65% das vendas e entregas de jatos executivos da Embraer no primeiro semestre de 2015. No ano passado essa participação era de 45%. O bom desempenho dos negócios nos Estados Unidos, segundo a fabricante, vem compensando a queda na demanda dos países emergentes e, especialmente do Brasil, onde a falta de confiança em relação aos ajustes da economia contribui para a retração no setor.

A Embraer entregou 45 jatos executivos no primeiro semestre, sendo 36 leves e nove grandes. A receita da aviação executiva atingiu US$ 570 milhões, 22% do faturamento total da companhia. Dados da Gama (Associação dos Fabricantes de Aviação Geral) mostram que no primeiro semestre deste ano a indústria do setor entregou 301 jatos executivos. Destes, 64% foram direcionados para o mercado americano."Podemos afirmar que 2014 e 2015 estão sendo os melhores anos de vendas de jatos executivos da Embraer nos Estados Unidos, onde já temos uma participação importante. O Phenom 300, por exemplo, é líder absoluto no segmento light Jet com uma participação de 57% do mercado", disse o presidente da Embraer Aviação Executiva, Marco Túlio Pellegrini.

É para os EUA que a Embraer também está concentrando a linha de montagem final dos jatos executivos Phenom 100 e Phenom 300. "Com a expansão da fábrica de Melbourne, também iremos produzir lá os modelos Legacy 450 e Legacy 500", disse. O primeiro Legacy 450 montado em solo americano, segundo ele, será entregue no fim de 2016. "A visão da Embraer é a de se tornar cada vez mais uma empresa global com "head quarter" no Brasil", afirmou. No caso dos jatos executivos, a produção das estruturas continuará sendo feita pela fábrica de Botucatu (SP), alguns componentes em São José dos Campos e as asas em Portugal.

Nem a retração do mercado brasileiro, que no período de 2010 a 2013 chegou a ser o segundo principal destino dos jatos executivos da Embraer, afetará a perspectiva de crescimento deste segmento na empresa. A previsão, segundo Pellegrini, é de um incremento de 12% nas entregas em relação a 2014, além de um aumento de 15% na receita.O mercado de aviação executiva global, segundo Pellegrini, deve manter o mesmo desempenho de 2014 e ser caracterizado pelo aumento do nível de competição entre os fabricantes e também pela presença ainda forte do mercado de aeronaves usadas. "A oferta de jatos usados ainda é muito grande, embora tenha se estabilizado, mas os preços continuam caindo", comentou.

Em 2015 a Embraer prevê entregar de 80 a 90 jatos leves e de 35 a 40 jatos grandes, com uma receita estimada de US$ 1,7 bilhão a US$ 1,85 bilhão, algo em torno de 28% da receita total projetada para a Embraer no período. Em 2014 a aviação executiva respondeu por 16,5 % da receita total da empresa. A certificação do mais novo produto da empresa no segmento de aviação executiva, o Legacy 450, prevista para acontecer ainda este mês, dá o sinal verde para a fabricante começar as entregas e ampliar a receita. O modelo será apresentado pela primeira vez no Brasil durante a Labace (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition), que acontece em São Paulo entre 11 e 13 de agosto.

Seu principal competidor é o americano Latitude, da fabricante Cessna, que também estará na Labace. O preço de lista do jato brasileiro é de US$ 16,5 milhões. Assim como o Legacy 500, o modelo 450 tem tecnologia de controle de voo eletrônico, conhecida como fly-by-wire, só utilizada em jatos executivos com valor acima de US$ 50 milhões.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Aeroporto de Curitiba é o mais bem avaliado do país, diz pesquisa

Terminal de Cuiabá (MT) aparece em último lugar no levantamento. Passageiros foram ouvidos durante os meses de abril, maio e junho.

O aeroporto Afonso Pena, em Curitiba (PR) foi o mais bem avaliado do país pelos passageiros, segundo pesquisa divulgada pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC) nesta quarta-feira (5). O levantamento foi feito entre os meses de abril e junho, nos 15 aeroportos mais movimentados do país.
O aeroporto de Curitiba recebeu nota 4,43, em uma escala que vai de 1 a 5, sendo 1 a pior nota e 5 a melhor. Em seguida estão os terminais de Recife (PE) com 4,33, Campinas (SP) com 4,27 e Brasília (DF) com 4,24.
Em último lugar na avaliação dos passageiros está o aeroporto Marechal Rondon, em Cuiabá (MT), que teve nota média de 3,35. Salvador (BA) aparece em penúltimo lugar, com 3,66, à frente de Guarulhos, em São Paulo, que obteve 4,04.
Avaliação
Entre os 48 itens avaliados para medir a satisfação dos passageiros estão o conforto da sala de embarque, limpeza e velocidade da restituição de bagagem. A cordialidade dos funcionários do check-in também pesa, e nesta edição da pesquisa foi o parâmetro que recebeu a maior nota (4,56). O requisito com a pior avaliação foi o custo dos estacionamentos (2,41) nos diferentes aeroportos.
O levantamento apontou que 83% dos passageiros ouvidos consideram os aeroportos “bons” ou “muito bons”, 13% “regulares”, 3% “ruins” e 1% “muito ruins”. Para o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, os números atestam a satisfação dos usuários e aproximam o Brasil dos serviços prestados em países de primeiro mundo.
“Entre os serviços públicos do Brasil, nós temos o serviço aeroportuário com aprovação entre ótimo e bom da população acima de 80%. É algo muito elevado e que traduz o esforço feito pelo governo e os parceiros do setor privado. Nós estamos tendo no serviço aeroportuário no Brasil, sem dúvida nenhuma, um serviço de primeiro mundo”, afirmou.
Divulgada a cada trimestre, a pesquisa ouviu 12.701 pessoas nos 15 aeroportos avaliados. Foram 8.116 entrevistas com passageiros de voos domésticos e 4.585 de voos internacionais. O levantamento, que tem margem de erro de 5%, foi encomendado pela Secretaria de Aviação Civil à Praxian – Business & Marketing.
Olimpíadas
De acordo com a pesquisa, os passageiros estão mais satisfeitos com sete dos oito aeroportos considerados “portões aéreos” das Olimpíadas de 2016, que serão realizadas dentro de um ano no Rio de Janeiro.
Receberam boas notas, por exemplo, requisitos como tempo de fila da inspeção, tempo de fila nos guichês e segurança nos terminais de Brasília, Confins (MG), Congonhas (SP), Galeão (RJ), Guarulhos, Manaus (AM) e Santos Dumont (RJ). Os sete ficaram acima de 4, que é a meta de desempenho definida pelo governo federal. A exceção é Salvador, que não alcançou a marca.

“Nós temos obras que estão sendo desenvolvidas, nós temos necessidade de um novo terminal de passageiros, a garagem está com problemas, então realmente o aeroporto de Salvador está a receber uma atenção maior”, explicou Padilha.
O terminal está entre os quatro que serão concedidos à inciativa privada como parte da segunda etapa do Plano de Investimento em Logística, lançada em junho pelo governo federal. A privatização, segundo o ministro, trará melhorias aos serviços prestados. Os leilões, que incluem ainda os aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis (SC) e Fortaleza (CE), devem ocorrer no primeiro semestre de 2016.
“Tenho certeza que teremos melhoria nos serviços nos quatro aeroportos. Nós devemos esperar que se tenha neles uma transformação semelhante àquilo que está acontecendo no aeroporto de Brasília, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no aeroporto de Viracopos, enfim, nesses que já foram concedidos anteriormente”, completou o ministro.

Polícia apreende na Paraíba fuzil de uso exclusivo das forças armadas

Polícia acredita que arma seria alugada para assaltantes de banco. Apreensão aconteceu na noite de segunda-feira (3) em João Pessoa.

 Um fuzil de uso exclusivo das forças armadas foi apreendido na noite desta segunda-feira (3) em uma casa no bairro de Mandacaru, em João Pessoa. De acordo com informações da polícia, existe a possibilidade dessa arma ser apenas uma das outras armas que vêm sendo alugadas para assaltantes de banco na Paraíba. Com o fuzil, um homem foi preso em flagrante.
De acordo com o delegado do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, Allan Murilo Terruel, a arma apreendida pertence a outro que supostamente seria quem as aluga para assaltantes.

“ O GOE tem realizado algumas investigações voltadas para apreender armas e munições e outros equipamentos que costumeiramente são usados por assaltantes que realizam assaltos de médio e grande porte, como assaltos a instituições financeiras como bancos, correspondentes bancários. Esta arma pertencia a outro homem”, explicou.
O suspeito preso durante a apreensão da arma vai responder pelo crime de posse ilegal de arma de uso restrito e colaborador das ações do outro homem, que seria o dono da arma.
“O dono da arma não foi localizado, ele repassa as suas armas para que terceiros deixem-nas guardadas, mas nós temos as informações de que ele regimenta e possui outras armas de fogo. A partir de agora ele passa a ser um foragido da polícia e passa a ser procurado”, disse.

Moluscos em asa de avião podem elucidar mistério do MH370

Especialistas em aviação começam na quarta análise de peça encontrada. Pedaço de asa que seria de Boeing 777 foi achado em ilha no Índico.

Os perceves (mariscos de água salgada) incrustados no fragmento da asa encontrada na semana passada na ilha Reunião, no oceano Índico, podem ajudar a esclarecer o mistério do desaparecimento do voo MH370, indicaram nesta terça-feira (4) vários especialistas.
A busca do Boeing 777, que desapareceu no dia 8 de março de 2014 quando realizava um voo entre Kuala Lumpur e Pequim com 239 pessoas a bordo, se concentrou até agora no Oceano Índico, sem resultados.

Na semana passada, um fragmento de asa de avião, chamado flaperon, de dois metros de comprimento, apareceu na ilha francesa de Reunião e deu novas esperanças para resolver um dos maiores mistérios da história da aviação.
Depois de confirmar que se trata de um fragmento de Boeing 777, especialistas da aviação americana e da Boeing começarão na quarta-feira (5) na França a examinar o fragmento com cuidado.
E segundo os cientistas os perceves podem ser decisivos para determinar por quanto tempo a peça permaneceu na água.
"É possível determinar a idade dos perceves e, se forem mais velhos que a data do desaparecimento, isso significará que o fragmento não é do avião", disse Melanie Bishop, professora de ciências biológicas na universidade Macquarie de Sydney.
Também será possível analisar as conchas para determinar a temperatura das águas por onde a peça transitou, segundo esta especialista.
Os cientista também afirmam que é possível determinar de que família são os percebes incrustados na asa para determinar por onde a peça passou.
Segundo o especialista em geologia Hans-Georg Herbig, se ficar confirmado que os perceves são da família dos Lepas, "poderemos ter a certeza de que o acidente ocorreu em uma zona de águas frias do sudoeste da Austrália".
"Se a peça só tiver perceves de água fria pode significar que esteve mais ao sul do que acreditávamos. Se forem apenas perceves tropicais significará que esteve mais ao norte", confirma Shane Ahyong, um especialista em crustáceos do museu de história natural australiano.
No entanto, este especialista lembrou que algumas espécies de perceves estão tão difundidas que é quase impossível determinar seu local de origem por falta de informação genética.

China restringe exportação de drones e supercomputadores

Vendas de equipamentos militares serão limitadas para uso civil. China não detalhou por que aparelhos afetam segurança nacional.

O governo da China restringirá a partir do dia 15 de agosto exportações de certos drones (veículos aéreos não tripulados, vants) e supercomputadores por motivos de segurança nacional, informou neste domingo (2) a imprensa chinesa.
A decisão, tomada conjuntamente por Ministério de Comércio e Administração Geral de Alfândegas, é voltada a dispositivos de uso militar e espera-se que apenas tenha efeitos sobre a indústria civil. 
A proibição da venda ao exterior de drones será aplicada aos aparelhos que possam voar durante mais de uma hora ou acima de 15.420 metros, ou que sejam capazes de funcionar com fortes rajadas de vento.
Além disso, a restrição se refere aos supercomputadores equipados com uma capacidade de 8 Teraflops (que lhes permite responder a 8 trilhões de instruções por segundo).
O Ministério de Comércio e as Alfândegas não especificaram as razões pelas quais estes aparelhos podem afetar a segurança nacional chinesa.
A imprensa do gigante asiático cita um incidente com um drone abatido pelo Exército paquistanês e supostamente controlado pelas forças armadas indianas, em uma região fronteiriça disputada por Índia e Paquistão. Acredita-se que fosse de fabricação chinesa.
Além disso, se pensa que é uma tentativa por parte do governo chinês de proteger uma tecnologia que é considerada chave em seu desenvolvimento militar.
"A proibição é para os drones não projetados para uso comercial e protegerá tecnologias-chave de companhias chinesa", disse Shao Jianhuo, vice-presidente da DJI Technology, o principal fabricante de drones de uso civil chinês, em declarações reproduzidas pelo jornal oficial "China Daily".
A DJI anunciou também este fim de semana que em junho e julho triplicou suas vendas de drones na América Latina em relação aos mesmos meses do ano passado. Brasil, México, Chile e Paraguai foram seus principais mercados, assinalou a empresa chinesa.
A China exportou entre janeiro e maio deste ano 160 mil drones civis, 69 vezes mais que no mesmo período do ano anterior, por um valor de US$ 121 milhões, 55 vezes mais, segundo os dados oficiais.

Jato da FAB transporta coração para transplante em 7 horas entre SC e DF

Doador tem 16 anos e receptor, 42; operação será no Instituto do Coração. Equipes de controle de tráfego "limparam caminho", economizando tempo.

 Um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) foi usado nesta terça-feira (4) para transportar um coração entre Santa Catarina e Distrito Federal. O órgão foi retirado de um doador de 16 anos em Jaraguá do Sul (SC), e será reimplantado em um homem de 42 anos no Instituto do Coração, na capital federal.
Segundo a FAB, o Learjet U-35 decolou da Base Aérea de Brasília às 10h50 e pousou em Joinville, cidade a 33 km de Jaraguá. Dois cirurgiões e um enfermeiro responsáveis pelo transporte fizeram o trajeto entre as cidades catarinenses em um helicóptero da Polícia Militar.
O jato decolou de Joinville às 16h04 e chegou ao DF às 17h50 – apenas sete horas depois do início da operação. O caminho entre a Base Aérea e o Instituto do Coração foi realizado por um helicóptero do Detran.
A FAB afirma que os órgãos de controle do espaço aéreo também ajudaram a diminuir o tempo de voo, "limpando" o caminho e dando prioridade para o jato. Cada trecho foi reduzido em cerca de 20 minutos porque a aeronave viajou praticamente em linha reta, fora das aerovias tradicionais. O ganho total foi de uma hora, segundo a FAB.
Enfermeira responsável pela captação do órgão, Karine Lustosa afirma que o órgão poderia ter sido desperdiçado em caso de atraso. "O tempo de isquemia [falha na circulação sanguínea por obstrução] do coração é de quatro horas", diz.
A missão de transporte foi coordenada pela Salvaero Curitiba, unidade da Aeronáutica responsável por missões de busca e salvamento na região Sul. Equipes da PMSC, do Detran-DF, do Hospital São José de Jaraguá do Sul e da Central Nacional de Transplantes também se envolveram no procedimento.

Drone é usado para encontrar casas fechadas com água parada na Bahia

Tecnologia é utilizada pela vigilância epidemiológica em Feira de Santana. Mais de 12 mil imóveis já foram identificados com o problema no município.

A vigilância epidemiológica de Feira de Santana recorreu à tecnologia para combater o mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Isso porque os agentes da vigilância estão usando um drone para filmar as casa de cima e identificar qual delas está com água parada.
Por conta da ação, já foram identificados mais de 12 mil imóveis que contém algum recipiente como piscinas e tanques com água parada e, além disso, estão fechadas ou abandonadas. O objetivo da vigilância agora, é conseguir uma autorização judicial para entrar nesses imóveis.
De acordo com a moradora de um condomínio no município, uma casa abandonada no local que contém água parada já não passa por limpeza há cinco anos. "Se eles limparam uma ou duas vezes, foi muito. Já encontramos cobra, aranha, mas o risco da dengue é o que a gente mais tem medo ", relatou a contadora Alessandra Marques.
Os agentes epidemiológicos apontam que encontram dificuldades para entrar em algumas dessas residências que possuem água parada para fazer o combate ao mosquito. "É preciso que seja feito um trabalho periódico, que o morador possa nos atender, para a gente entrar na residência e executar o trabalho de combate na casa", conta o supervisor de endemias Renivaldo Santos.
Para resolver o problema de acesso às casas, a vigilância pediu apoio ao Ministério Público do Estado. "Estamos junto com a Secretaria da Fazenda, buscando o nome dos proprietários para que o Ministério [Público da Bahia] possa fazer uma ação pública, para que ele [o proprietário] seja visitado pelos agentes de endemias", explicou a coordenadora da vigilância epidemiológica, Francisca Oliveira.

PORTAL R7


Paciente de Brasília recebe coração de doador de Santa Catarina

Órgão foi transportado em um avião da FAB

Um paciente de Brasília (DF), de 42 anos, faz na noite desta terça-feira (4) um transplante de coração. O órgão foi transportado na tarde desta terça por uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira). A doação foi feita pela família de um adolescente de 16 anos da cidade de Jaraguá do Sul (SC).
O jato decolou às 10h50 da Base Aérea de Brasília com destino a Joinville (SC). De lá, os dois médicos cirurgiões e um enfermeiro seguiram no helicóptero da Polícia Militar para Jaraguá do Sul.
A equipe retornou a Brasília no final da tarde e seguiu no helicóptero do Detran-DF para o Instituto do Coração, onde a cirurgia está sendo realizada.  
As medidas de coordenação aérea permitiram reduzir em 20 minutos o voo entre Brasília e Joinville. A aeronave percorreu uma rota praticamente em linha reta, fora das aerovias estabelecidas para a região.
A enfermeira Karine Lustosa Araújo Melo, que acompanhou a captação do órgão, explicou que o coração pode ser transplantado dentro do prazo máximo de quatro horas.
— Para a gente fazer esse procedimento de captação de órgão é necessário sempre um trabalho conjunto. Se não fosse a equipe de aviação, isso não seria possível, pois esse procedimento tem que ser feito rápido.

REVISTA CARTA CAPITAL


Três estados do nordeste disputam a TAM

Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte estão na briga pelo novo centro de distribuição de voos da TAM, investimento de 4 bilhões de reais

Carlos Drumond

Em um ano de escassos investimentos e queda brusca na atividade econômica, o projeto de um novo centro de distribuição de voos do Grupo Latam Airlines, formado pela brasileira TAM e a chilena Lan, tem mobilizado as forças econômicas e políticas de três estados do Nordeste: Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Uma das capitais será escolhida para sediar o hub ainda neste ano. Desde abril, quando a Latam anunciou o investimento de cerca de 4 bilhões de reais que vai gerar 10 mil empregos diretos e indiretos, a agenda dos governadores e dos prefeitos foi tomada por contatos e ações em um esforço de preparação e busca de apoio. 
O projeto deve consumir 40% dos investimentos previstos pela Latam em 2015 e 2016. O estudo de viabilidade deverá ser concluído em dezembro, mês em que a sede será anunciada. Os hubs são utilizados mundialmente para racionalizar trajetos, economizar custos para as empresas e tempo para os usuários, com eventuais reduções de tarifas. O efeito combinado dessas melhorias é o aumento do fluxo de passageiros e cargas, das receitas das empresas envolvidas e da arrecadação de impostos. A atividade do turismo repercute no dinamismo de 53 setores da economia, segundo a Embratur. Está prevista a abertura de postos de trabalho para engenheiros e mecânicos, pessoal de atendimento e recepção de passageiros, manejo de bagagem, serviços de táxi, fornecimento de alimentação e hotelaria, entre outros segmentos. 
“O maior objetivo do primeiro hub doméstico e internacional do Nordeste é ampliar a atuação e a capilaridade das operações das empresas do Grupo Latam Airlines na América do Sul e no mercado internacional, aumentando, principalmente, os destinos atendidos na Europa”, afirma a presidente da empresa, Claudia Sender. Fosse este o único aspecto importante, Natal, localizada no ponto da costa americana mais próximo da Europa e da África, seria a escolhida, mas há outros requisitos. Entre eles destacam-se a existência de uma boa infraestrutura aeroportuária, com potencial de desenvolvimento, e o oferecimento de “melhor experiência ao cliente”.
Em relação ao último aspecto, conta favoravelmente o fato de os aeroportos de Fortaleza e do Recife se localizarem praticamente dentro dessas cidades, enquanto o de Natal fica a 18 quilômetros. O aeroporto do Recife foi eleito pelos passageiros o melhor do Brasil no Prêmio Aeroportos + Brasil 2015, promovido pela Secretaria de Aviação Civil.
A disputa de vantagens é contínua e os governadores empenham-se em destacá-las. “Temos um projeto de uma linha de veículo leve sobre trilhos para o aeroporto e este tem espaço para ampliação. Sediamos a refinaria Clara Camarão, que produz querosene de aviação e garante o suporte necessário à demanda”, diz o governador Robinson Faria, do Rio Grande do Norte. “Nosso aeroporto entrou no pacote de concessões anunciado pelo governo federal, um investimento de 1,8 bilhão de reais, o que garantirá modernização e mais agilidade para o equipamento”, observa Camilo Santana, do Ceará. “A nossa infraestrutura logística é diferenciada, especialmente numa integração com o Porto de Suape. Com o hub, haverá uma complementaridade de modais, destacando-se o transporte de cargas”, argumenta Paulo Câmara, de Pernambuco.
Entre os fatores relevantes para a escolha sobressaem os incentivos fiscais, especialmente a redução na alíquota do ICMS sobre o querosene utilizado na aviação. A base de cálculo desse imposto no Rio Grande do Norte foi reduzida de 17% para 12% e cairá para 9% no caso de novos voos internacionais. No Ceará, a diminuição da base de cálculo de 25% para 12% beneficia rotas futuras para o exterior e aeronaves de 80 assentos de companhias com linhas regulares nas regiões Norte e Nordeste. Em Pernambuco, a base de cálculo é de 25%. 
Outro fator de competição é a rede hoteleira. Há 27,5 mil leitos em Fortaleza. O total é levemente superior aos 27,4 mil de Natal. Recife fica para trás neste quesito, com 15,5 mil.  
A importância do investimento para as economias mobilizou as lideranças empresariais. A implantação do hub em Fortaleza alavancará a economia e “dinamizará o turismo e a exportação de produtos como flores, frutas e hortaliças”, destaca Beto Studart, presidente da Federação das Indústrias estadual. Será a melhor oportunidade de consolidar o Rio Grande do Norte como polo de atividades logísticas, serviços avançados de comércio exterior, atração turística e atividades industriais associadas ao funcionamento do aeroporto, “inclusive uma Zona de Processamento de Exportações”, destaca Amaro Sales, presidente da Federação das Indústrias local. “O estado tem um ambiente de negócios muito bom, vocação para o comércio e a indústria, uma posição incomparável em relação aos demais da região. É inquestionável também a posição geográfica ímpar”, diz o empresário Paulo Sales, presidente-executivo do Grupo Moura, de Pernambuco.
O setor de viagens mostra um vigor oposto à estagnação da economia, no Brasil e no mundo. O turismo mundial deverá crescer 5% em 2015, segundo prevê a OMT, organização mundial do setor. O Brasil saltou da 51ª para a 28ª posição no ranking de competitividade em viagens e turismo do Fórum Econômico Mundial, entre 2013 e 2015. O efeito combinado da redução da renda provocada pelo aumento do desemprego neste ano com a alta do dólar levou a uma alta das viagens internas, principalmente rumo ao Nordeste. A pesquisa mensal do Ministério do Turismo realizada em junho apontou o maior índice de intenção de viagem para destinos nacionais dos últimos quatro anos. Entre os entrevistados, 73,3% planejam ao menos um tour até dezembro para destinos do País, acima dos 70,9% do mesmo mês no ano passado. O Nordeste, com 43,2% das escolhas, é o destino predileto, seguido pelo Sudeste, com 26,2%. 
Beneficiado na última década e meia pela política de transferência de renda do governo e pelo aumento do salário mínimo, o Nordeste terá uma atividade econômica mais fraca em relação aos anos anteriores, mas permanecerá acima do desempenho nacional, segundo projeções do economista-chefe do Banco Santander, Mauricio Molan. “Os segmentos que mais sofrem são os de bens de capital e de automóveis, mas a produção agrícola aumentará nos próximos anos. Há a expectativa de um crescimento forte nas culturas de soja e milho, além de um avanço de 30% no setor industrial relacionado ao ramo alimentício, que na crise sofre menos e é uma base importante da indústria da região.”
O projeto para o Nordeste toma por base a experiência da Latam no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, principal hub internacional do grupo, importante para o seu papel de liderança no setor na América Latina. Um total de 15 milhões de passageiros da companhia transitam pelo terminal anualmente. As conexões internacionais são centrais para a Latam e o hub no Nordeste oferecerá “um tempo significativamente menor de voos na ligação entre a Europa e o Brasil, na comparação com São Paulo e Rio de Janeiro, e gerará uma distribuição melhor de conexões e horários”, afirma Claudia Sender. O grupo planeja acrescentar 14 voos diários para a Europa e 46 para a América do Sul a partir do Nordeste. O hub “proporcionará melhor aproveitamento das aeronaves, aumento da produtividade e opções em maior número e mais vantajosas para o passageiro”. 

JORNAL VALOR ECONÔMICO


EUA respondem por 65% das vendas de jatos da Embraer


Virgínia Silveira

O mercado americano representou mais de 65% das vendas e entregas de jatos executivos da Embraer no primeiro semestre de 2015. No ano passado essa participação era de 45%. O bom desempenho dos negócios nos Estados Unidos, segundo a fabricante, vem compensando a queda na demanda dos países emergentes e, especialmente do Brasil, onde a falta de confiança em relação aos ajustes da economia contribui para a retração no setor.
A Embraer entregou 45 jatos executivos no primeiro semestre, sendo 36 leves e nove grandes. A receita da aviação executiva atingiu US$ 570 milhões, 22% do faturamento total da companhia. Dados da Gama (Associação dos Fabricantes de Aviação Geral) mostram que no primeiro semestre deste ano a indústria do setor entregou 301 jatos executivos. Destes, 64% foram direcionados para o mercado americano."Podemos afirmar que 2014 e 2015 estão sendo os melhores anos de vendas de jatos executivos da Embraer nos Estados Unidos, onde já temos uma participação importante. O Phenom 300, por exemplo, é líder absoluto no segmento light Jet com uma participação de 57% do mercado", disse o presidente da Embraer Aviação Executiva, Marco Túlio Pellegrini.
É para os EUA que a Embraer também está concentrando a linha de montagem final dos jatos executivos Phenom 100 e Phenom 300. "Com a expansão da fábrica de Melbourne, também iremos produzir lá os modelos Legacy 450 e Legacy 500", disse. O primeiro Legacy 450 montado em solo americano, segundo ele, será entregue no fim de 2016. "A visão da Embraer é a de se tornar cada vez mais uma empresa global com "head quarter" no Brasil", afirmou. No caso dos jatos executivos, a produção das estruturas continuará sendo feita pela fábrica de Botucatu (SP), alguns componentes em São José dos Campos e as asas em Portugal.
Nem a retração do mercado brasileiro, que no período de 2010 a 2013 chegou a ser o segundo principal destino dos jatos executivos da Embraer, afetará a perspectiva de crescimento deste segmento na empresa. A previsão, segundo Pellegrini, é de um incremento de 12% nas entregas em relação a 2014, além de um aumento de 15% na receita.O mercado de aviação executiva global, segundo Pellegrini, deve manter o mesmo desempenho de 2014 e ser caracterizado pelo aumento do nível de competição entre os fabricantes e também pela presença ainda forte do mercado de aeronaves usadas. "A oferta de jatos usados ainda é muito grande, embora tenha se estabilizado, mas os preços continuam caindo", comentou.
Em 2015 a Embraer prevê entregar de 80 a 90 jatos leves e de 35 a 40 jatos grandes, com uma receita estimada de US$ 1,7 bilhão a US$ 1,85 bilhão, algo em torno de 28% da receita total projetada para a Embraer no período. Em 2014 a aviação executiva respondeu por 16,5 % da receita total da empresa. A certificação do mais novo produto da empresa no segmento de aviação executiva, o Legacy 450, prevista para acontecer ainda este mês, dá o sinal verde para a fabricante começar as entregas e ampliar a receita. O modelo será apresentado pela primeira vez no Brasil durante a Labace (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition), que acontece em São Paulo entre 11 e 13 de agosto.
Seu principal competidor é o americano Latitude, da fabricante Cessna, que também estará na Labace. O preço de lista do jato brasileiro é de US$ 16,5 milhões. Assim como o Legacy 500, o modelo 450 tem tecnologia de controle de voo eletrônico, conhecida como fly-by-wire, só utilizada em jatos executivos com valor acima de US$ 50 milhões.

JORNAL O VALE (SJC)


Embraer apresenta novo jato em feira em São Paulo

Aeronave executiva está em fase de ensaios em voos; a previsão é que entre no mercado no fim de 2015

Xandu Alves

A Embraer fará na próxima sexta-feira, em São Paulo, a primeira apresentação oficial no país do novo jato executivo Legacy 450.

A aeronave da categoria mid-light está em fase final de ensaio em voo e tem entrada no mercado prevista para o quarto trimestre de 2015.

Com capacidade para quatro passageiros, o jato é capaz de voar, sem escalas, de São Paulo a Bogotá, na Colômbia, ou de Manaus a Miami, nos Estados Unidos.

O jato será um dos destaques da Embraer na 12ª edição da Labace (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition), maior feira de aviação executiva da América Latina que será realizada no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, de 11 a 13 de agosto.

Será a primeira exibição pública do Legacy 450 no Brasil, segundo a Embraer.

Em maio deste ano, a fabricante apresentou o jato pela primeira vez na Europa, durante a 15ª edição da Ebace (European Business Aviation Convention and Exhibition). O avião ficou exposto no aeroporto de Genebra, na Suíça, entre 19 e 21 de maio.

Além do Legacy 450, a Embraer levará para a Labace exposição estática dos jatos executivos Phenom 100E, Phenom 300, Legacy 500 e Legacy 650.
Tecnologia. O novo jato executivo da Embraer é aposta para confirmar a liderança no mercado global da categoria.
Segundo a empresa, a aeronave é a única da classe a ter tecnologia de controle de voo digital, conhecida como full fly-by-wire, e faz parte da nova geração de jatos que a fabricante oferece ao mercado.

“Os ensaios em voo do Legacy 450 têm apresentado resultados que superam as expectativas, demonstrando maturidade e excelente desempenho, como ocorreu com o Legacy 500”, afirmou Marco Tulio Pellegrini, Presidente e CEO da Embraer Aviação Executiva, em comunicado.

“Os visitantes da Labace vão se surpreender com todo o conforto de uma cabine de 1,83m de altura com piso plano e toda tecnologia que pela primeira vez é oferecida em uma aeronave dessa categoria.”
O Legacy 450 compartilha dos atributos do Legacy 500, aeronave da categoria midsize certificada no ano passado e que quebrou paradigmas do setor por meio de introdução de sofisticadas tecnologias até então usadas somente em aeronaves maiores.
Feira. A expectativa dos organizadores da Labace é de receber público de 16 mil visitantes nos três dias da feira.

Para este ano, o evento contará com 190 marcas presentes e em torno de 68 aeronaves expostas, de companhias como Gulfstream, Líder, Helibras e TAM Aviação Executiva, além da Embraer.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Bronze no Pan, Joanna Maranhão admite duas tentativas de suicídio


Medalha de bronze no Pan de Toronto, a nadadora Joanna Maranhão admitiu ter tentado suicídio não uma, mas duas vezes. Ela confessou parte de sua vida de atleta e cidadã em entrevista da revista TPM deste mês. Joanna se prepara para a Olimpíada do Rio, que vai encerrar sua carreira. Ela disputou seu primeiro Pan aos 12 anos. Tem 28.

"Tentei me matar duas vezes. A segunda vez foi em 2013. Eu já estava bem em relação ao abuso, mas meu posicionamento político tinha causado muitos problemas financeiros para a minha família. E é um gatilho, uma coisa chama a outra", disse. O abuso a que se refere chocou o Brasil. Joanna Maranhão tornou público o fato de ter sido abusada sexualmente aos 9 anos. Aos 19, tentou o suicídio pela primeira vez.

Segundo ela, toda vez que comenta sobre isso, se torna mais forte e se sente mais livre. "Falar disso é uma libertação", disse. A nadadora aprendeu cedo a brigar pelo que acha justo. É uma atleta de temperamento forte e opinião firme. Também é obstinada na piscina. Era uma das veteranas do Brasil no Pan do Canadá.
Joanna Maranhão admitiu ter sofrido abuso aos 9 anos. 
Para a revista, Joanna conta ainda que bateu de frente com cartolas da política desportiva e teve de pagar um preço por sua coragem. "Com a natação, consegui comprar apartamento e um carro, e hoje não tenho mais nada, vendi tudo por causa de dívidas". No Rio, a nadadora vai para sua quarta olimpíada. Não é para qualquer um. "Vai ser minha quarta Olimpíada e terei vivido plenamente a vida de atleta."

No Canadá, ela foi uma das competidoras que defenderam a continência militar no pódio. O assunto deu o que falar, porque nem todos os atletas do País têm vínculo com o Exército. Ela entrou para as Forças Armadas em 2009, com contrato de oito anos. Em 2016, deixará de ser uma militar. "O Exército sempre me deixou livre para fazer a continência ou não", revelou ao afirmar também que passou a respeitar mais o hino nacional após se tornar militar. Joanna morou dois meses na Fortaleza de São João, no Rio, onde o Brasil terá seu quartel-general durante os Jogos de 2016.

AGÊNCIA BRASIL


Brasil quer ficar entre os dez primeiros nos Jogos Olímpicos de 2016


Michèlle Canes - Repórter Da Agência Brasil

O secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, disse hoje (4) que o Brasil tem a meta de estar entre os dez primeiros colocados nos Jogos Olímpicos do ano que vem. A meta está relacionada ao critério de quantidade de medalhas obtidas nos jogos.
“Qual a nossa meta? Estar entre os dez primeiros no quadro de medalhas, no critério quantidade. Porque a cor da medalha – ouro, prata ou bronze – é uma questão da competição, do último segundo, do seu desempenho esportivo e do concorrente. Você fazer uma final ou buscar uma medalha é uma coisa mais fácil de mensurar em termos de política pública”, disse.
De acordo com o secretário, para atingir esse objetivo, o ministério trabalha desde 2010 com programas de investimento. Segundo ele, o apoio dado aos atletas tem permitido melhores condições de preparo e mais igualdade em relação a esportistas de outros países. “É isso que está permitindo que o talento do atleta brasileiro surja, floresça", destacou. Leyser disse que ele passou a ter igualdade de condições para sua preparação. "Isso é a base, é a condição para que a gente tenha esse resultado”, acrescentou. O apoio, de acordo com o secretário, tem se refletido também no amadurecimento de diferentes categorias esportivas.
A expectativa para as Olimpíadas é que com os resultados obtidos nos Jogos Pan-Americanos de Toronto mais atletas tenham acesso ao Programa Bolsa Atleta, por exemplo. “[Isso] pode aumentar, porque o programa é relacionado ao resultado esportivo, então esse resultado de Toronto habilita mais atletas a terem a bolsa", disse o secretário. Os esportistas beneficiados pelo programa recebem recursos durante um ano. O secretário reforçou que não haverá cortes de recursos para a preparação dos atletas.
Ele destacou que já é possível ver os resultados desse investimento. “Hoje, nos resultados do Pan-Americano de Toronto, a gente viu a importância do Bolsa Atleta e já viu alguns, inclusive, que foram formados por programas sociais do Ministério do Esporte, chegarem ao topo do pódio.”
O apoio dado é, segundo Leyser, um dos legados da preparação para os Jogos Olímpicos do ano que vem. A realização dos jogos no Brasil trará mais estrutura para o esporte. “Um dos problemas sérios do Brasil, que a gente começa a superar com os Jogos Olímpicos, é o da estrutura. Estrutura de quadras, pistas de atletismo, de piscinas. E estamos espalhando isso pelo Brasil.”
Outro projeto na preparação esportiva é a parceria existente entre os ministérios do Esporte e da Defesa, que trabalha com atletas de alto rendimento. “A gente viu essa importância agora no Pan-Americano, com vários atletas militares participando. E não é só a questão do desempenho do atleta, mas também a de recuperar a tradição esportiva que as nossas Forças Armadas tiveram em um passado recente. A gente está recuperando essa vocação.”
O secretário ressaltou que, em diferentes países, atletas militares também participam das competições. “Mesmo em países como os Estados Unidos, no tiro, é muito comum ter atletas militares, assim como no hipismo. Então, o Brasil vive um momento de preparação para os Jogos Olímpicos que, em todas as dimensões do esporte, inclusive no militar, se iguala às melhores práticas do mundo.”
O secretário foi o convidado do Brasil em Pauta desta terça-feira (4). O programa é produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) em parceria com a EBC Serviços.
AGÊNCIA SENADO


Operador de aeronave deve ser obrigado a comunicar acidentes


Da Redação

O texto do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) deverá conter dispositivo para deixar claro que todo operador de aeronave envolvida em incidentes ou acidentes em território nacional é obrigado a notificar a ocorrência à autoridade de investigação do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer). Essa é uma das sugestões do subgrupo que trata do Sipaer, dentro da comissão de especialistas criada pelo Senado para estudar a reforma do atual CBA.
ImagemO relatório do subgrupo foi apresentado em reunião da comissão nesta segunda-feira (3). O coordenador, Fernando Silva Alves de Camargo, esclareceu que a legislação vigente contém essa obrigação apenas de modo indireto, ao definir como infração, por parte do operador, deixar de informar à autoridade incidente ou acidente envolvendo o equipamento.
O operador é a pessoa ou empresa que responde de fato pelo uso da aeronave, seja o proprietário ou preposto, fretador ou arrendatário. Segundo o dispositivo agora sugerido, a notificação é obrigatória para os operadores nacionais de aeronaves civis mesmo no caso de ocorrências verificadas fora do território nacional. Camargo observou que ainda acontece de acidentes chegarem ao conhecimento do Sipaer “semanas e meses depois” que ocorreram. Esse seria um problema restrito à aviação geral, voos não regulares feitos com pequenos aviões particulares.
— Às vezes a gente toma conhecimento do que aconteceu e quando procura ver nem existe mais a aeronave, eventualmente incendiada ou enterrada — comentou.
Camargo salientou que, em relação ao grupo que está examinando o Sipaer, coube antes de tudo um trabalho de aperfeiçoamento, sem alterações fundamentais. Até porque, conforme explicou, essa parte do CBA foi atualizada há pouco tempo, com a vigência da reforma aprovada pelo Congresso, transformada na Lei 12.970, de 2014.

Cenipa
As atividades de investigação de acidentes aeronáuticos ficam a cargo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), órgão central do Sipaer. Hoje, o papel legal do Sipaer é “planejar, orientar, coordenar, controlar e executar as atividades de investigação e de prevenção de acidentes aeronáuticos”.
Se passar a valer a proposta sugerida pelo subgrupo, o trecho “acidentes aeronáuticos” será substituído por “ocorrências aeronáuticas”, para abranger tanto acidentes como os incidentes e outros problemas que não chegam se caracterizar como um acidente, mas que afetam ou podem afetar a segurança da operação.
Outro objetivo do grupo é incluir a função “normatizar” entre as que já cabem ao Sipaer, por meio de atos regulamentadores. Camargo explicou que esse papel não está explicitado, sendo entendida como mera derivação da atual função orientadora.
Entre outras alterações, ainda há dispositivo para corrigir omissão atual sobre a eventualidade de acidente que possam envolver ao mesmo tempo aeronaves civis e militares. Nesse caso, a investigação ficará a cargo do Sipaer. Hoje, no caso de acidentes com aeronave militar, o CBA já deixa claro que a investigação cabe ao respectivo Comando Militar e, no caso de aeronave militar estrangeira, pelo Comando da Aeronáutica ou conforme os acordos vigentes.

Aviação civil
No dia, também apresentou seu relatório o grupo responsável pelas regras gerais referentes à aviação civil. Segundo o coordenador, Gustavo Adolfo Camargo de Oliveira, um dos desafios foi estabelecer distinções mais claras quanto ao papel da Autoridade Aeronáutica, no tocante ao que cabe à Aeronáutica, a força militar, responsável pela navegação e ao tráfego aéreo, entre outras funções, e ao que compete à autoridade civil de aviação, por meio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Segundo ele, o texto reflete ainda questões novas, como a necessidade de definir regras para autorização e definição de áreas para os voos em veículos não tripulados, assim como normas mais claras sobre voos acrobáticos.
A iniciativa de constituir a comissão foi do presidente do Senado, Renan Calheiros. O presidente do colegiado é o advogado Georges Ferreira. A relatora-geral é a professora de Direito Internacional Maria Helena Fonseca.
Após a aprovação na comissão, o texto elaborado será transformado em projeto de lei a ser analisado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados.

JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


Irmão de Eduardo Campos acredita que acidente aéreo foi causado por falha no projeto do avião


Tércio Amaral

O acidente aéreo que matou o ex-governador Eduardo Campos (PSB), em 13 de agosto de 2014, em Santos, no litoral de São Paulo, pode ter sido motivado por uma falha técnica no avião. Essa é a opinião do irmão do socialista, o escritor e advogado Antônio Campos, que escreveu em seu blog uma avaliação sobre a tragédia e o legado da família um ano após o acidente.
“Ao chegar a um ano de investigações, pelo que acompanhei, li e segundo abalizadas opiniões técnicas, eu estou convencido que a causa determinante do acidente de Eduardo foi um erro de projeto do avião Cessna”, disse o escritor, que preferiu publicar uma série de perguntas e respostas do que realizar entrevistas individuais com jornalistas.
De acordo com o escritor, as famílias do piloto e do co-piloto já começaram o primeiro procedimento contra a Cessna nos EUA, através do escritório americano PodHurst, especialista em acidentes aéreos. “O parecer do ex-comandante e perito Carlos Camacho é muito claro e inteligível, que subsidiará a ação. Se o juiz americano julgar a ação conveniente, dando início ao processo, a Cessna virá propor um acordo, o que será um reconhecimento de culpa, devendo mudar o projeto do avião em alguns itens”.
Inquéritos ainda sem conclusão
As investigações sobre o acidente que vitimou o ex-governador Eduardo Campos, que na época era candidato à Presidência da República, ainda não foram concluídas. Uma das hipóteses levantadas pela Aeronáutica, no começo deste ano, é que o acidente foi causado por uma "sequência de falhas do piloto Marcos Martins", desde a falta de treinamento para a aeronave até o uso de "atalho" para acelerar o procedimento de descida. A tese é contestada por Antônio Campos.
“O automatismo projetado para o estabilizador horizontal falhou, colocando o avião para a posição de Nose Down (nariz para baixo), passando o avião a se comandar e levando-o a um mergulho fatal e incontrolável. Houve um incidente grave no dia 2 de dezembro de 2012, na Suíça, com o avião HB-VAA, e com o avião PP – MDP, em um voo cruzeiro de Manaus com destino a Orlando, no dia 2 de junho de 2015, portanto, recentemente”, diz o irmão do ex-governador.
Para Antônio Campos, a Cessna, fabricante do avião, deve mudar o projeto do Cessna CE560 nos modelos XL, XLS e XLS+ para evitar futuros acidentes. A família Campos ainda aguarda os resultados da investigação para tomar as providências jurídicas.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


CURTIDAS


Denise Rothenburg

O brinde.../ Ao fim do jantar no Alvorada, os garçons serviram taças de champanhe aos convidados para um brinde. Só que a presidente Dilma terminou seu discurso e voltou à cadeira sem propor um brinde. O ministro da Defesa, Jaques Wagner (foto), que dispensa bebidas alcoólicas durante a semana, perguntou: “E o brinde, presidenta?”.
...Só para a saúde!/ Dilma não se fez de desentendida. “Alguém me disse aqui que não era para brindar, que não estamos em tempo de fazer brindes”. Wagner, então, emendou: “Podemos brindar à saúde, à vida dos presentes”. E assim foi. Afinal, enquanto há vida, há esperança.
Por falar em Wagner.../ Hoje, o ministro da Defesa estará em Formosa (GO) para a apresentação da artilharia anti-aérea usada contra drones, veículos não tripulados e mísseis de cruzeiro. Só não vale para... Pauta-bomba.
Quem foi?/ Os peemedebistas foram surpreendidos ontem com um vídeo distribuído nas redes sociais que trazia, como pano de fundo, um programa partidário exibido recentemente com uma locução totalmente diferente, dizendo que “o PT destruiu o país” e o PMDB está ao lado da população. O trabalho, agora, é descobrir a autoria do vídeo adulterado.

Avião da FAB transporta coração de SC para transplante em Brasília

"Sabemos que o tempo é fundamental para essa operação e todos trabalharam com o intuito de cumprir o acordo%u201D, informou a comunicação da Aeronaútica

Uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) realizou nesta terça-feira (4/8) o transporte de um coração para um transplante em Brasília. Uma aeronave VU-35 Learjet, do Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo (ETA-6), decolou da Base Aérea de Brasília, por volta das 10h50 da manhã, com uma equipe médica do Instituto do Coração do Distrito Federal (Incor), em direção a Joinville (SC). De lá, a equipe seguiu em um helicóptero da Polícia Militar do estado, até a cidade do doador do órgão, Jaraguá do Sul (SC).
O coração do doador, um adolescente de apenas 16 anos, retornou à Brasília às 17h40. De acordo com o Centro de Comunicação da Aeronáutica, a equipe foi acionada nesta manhã, pela Central Nacional de Transplantes, por volta das 9h.
“Levamos pouco mais de uma hora para decolar. Temos prioridade no tráfego aéreo neste tipo de missão. Sabemos que o tempo é fundamental para essa operação e todos trabalharam com o intuito de cumprir o acordo”, informou a comunicação da Aeronaútica.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Com cabos em rios no Amazonas, projeto deve levar internet a índios


Os sinuosos rios da bacia amazônica, que abastecem a vida de milhões de pessoas na maior floresta tropical do mundo, agora vão ajudar a conectar populações indígenas e ribeirinhas à internet. 
O projeto Amazônia Conectada, já em andamento, pretende levar 7.800 km de cabos de fibra óptica pelo leito dos rios do Amazonas, Estado que concentra a maior parcela de floresta, interligando quase quatro milhões de pessoas à banda larga.
O projeto, estimado em R$ 500 milhões, envolve três ministérios e o Exército. Dez quilômetros já foram instalados na etapa piloto em Manaus (AM), que servirá de centro operacional do sistema. 
Mais de 50 municípios serão conectados, integrando quatro milhões de pessoas. O Pará já manifestou interesse para ser o próximo Estado a receber os cabos subfluviais.
O leito dos rios foi a forma mais econômica e menos ambientalmente agressiva para se cruzar milhares de quilômetros de floresta sem recorrer a desmates, desapropriações, invasões a terras indígenas, construção de torres ou outros obstáculos naturais, comuns em grandes obras na Amazônia.
O sistema por fibra óptica chega a ser três vezes mais barato do que os satélites, que ainda são instáveis.
O mesmo conceito foi adotado pela Siemens, para levar o telégrafo até Manaus.
"A sacada é usar uma infraestrutura que já existe, que são os rios. O impacto é quase zero", diz Gorgonio Araújo, diretor-adjunto de soluções da RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa).
Segundo o Índice de Progresso Social da Amazônia, realizado pela ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), apenas 23,4% da população amazônica tem computador em casa conectado à internet.
"A Amazônia tem um potencial inestimável, e assim alcançaremos maior desenvolvimento social, econômico, questões de cidadania, serviços e políticas públicas", completa Araújo.
A meta é oferecer serviço de internet de alta velocidade por meio de operadoras, que explorarão a infraestrutura, e encurtar distâncias para ensino a distância, telemedicina e segurança pública. O Exército vai usufruir da internet sobretudo para o monitoramento de fronteiras, além de usar sua experiência de selva para orientar os trabalhos de instalação.
Cinco infovias serão utilizadas, nos rios Negro, Solimões, Madeira, Juruá e Purus. O cabo principal, que contém seis faixas capazes de transmitir a seis gigabytes por segundo, será apenas posicionado no leito dos rios, e não enterrado —isso multiplicaria os valores gastos. O peso do cabo (um quilo por metro) deve ajudar para que haja um aterramento natural.
"Enterrar seria o ideal, mas o custo é proibitivo. O maior inimigo dos cabos é a pesca, âncoras, além da sabotagem. É um trabalho minucioso. No projeto piloto, estudamos o leito do rio por cinco meses, e lançamos o cabo em dois dias", explica o general Decílio de Medeiros Sales, chefe do Centro Integrado de Telemática do Exército.
O cronograma prevê a conclusão das infovias em 2017, mas ainda há muito a ser feito. O orçamento, que já foi de R$ 1 bilhão, caiu pela metade graças à escolha pela fibra óptica importada, mais barata. Mas ainda pode mudar.
A maior parte do programa será bancada pela Defesa, mas os recursos também virão dos Ministério das Ciência e Tecnologia, Comunicações, além do governo do Amazonas. O serviço será operado pela Telebras.
Levar internet rápida a parte da Amazônia também será um protótipo para um plano maior, o Banda Larga para Todos, promessa de campanha de Dilma Rousseff em 2014, que pretende levar o serviço a 90% das cidades. 

OUTRAS MÍDIAS


CORREIO DO ESTADO (MS)


Terra

Brasil conquista 14 medalhas em mundial de matemática

A competição contou com a participação de 326 estudantes de 74 universidades

A matemática está rendendo bons frutos para o Brasil. Após conquistar prêmios como o primeiro lugar na 5ª Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, o país ganhou 14 medalhas na 22ª Competição Internacional de Matemática para Estudantes Universitários (IMC, na sigla em inglês), a maior competição para estudantes universitários.
O evento, organizado pelo University College London em parceria com a American University in Bulgaria, terminou no último sábado (1) e rendeu ao Brasil três medalhas de ouro, cinco de prata e seis de bronze. A competição contou com a participação de 326 estudantes de 74 universidades.
Todos os 20 participantes brasileiros foram premiados com medalhas ou menção honrosa e o resultado pode ser conferido no site da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) . Mas o destaque da delegação foi Glauber de Lima Guarinello, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ganhador de medalha de ouro com 61 pontos. No ranking por equipes, o ITA conquistou a melhor colocação brasileira ficando na 15ª posição.

JORNAL FOLHA DE PERNAMBUCO


Daniel Leite

Perito destaca “fatores sobrepostos”  

Convicto de que erros no projeto da aeronave Cessna Citation 560 XL foram responsáveis pelo acidente aéreo que vitimou seu irmão – o ex-governador Eduardo Campos, no dia 13 de agosto do ano passado – o advogado Antônio Campos reascendeu as discussões sobre as causas da tragédia. Sua tese, trabalhada paralelamente às investigações iniciadas pela Agência Nacional de Aviação (Anac) e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), coloca em xeque a possibilidade de o acidente ter sido ocasionado por falhas humanas, hipótese que chegou a ser ventilada por fontes extra-oficiais logo após o acidente.
Segundo a versão defendida por Antônio Campos, o modelo da aeronave Cessna Citation, usado pelo ex-governador durante sua campanha presidencial, no ano passado, apresenta precedentes preocupantes. Seu manual de instruções faria referência à possibilidade de o avião inclinar bruscamente para baixo, em determinadas velocidades e, por isso, a empresa teria criado um dispositivo para evitar este problema. No entanto, na sua opinião, o equipamento responsável por garantir a estabilidade teria falhado.
De acordo com o especialista em aviação, Gustavo Cunha Mello, todo e qualquer acidente aéreo é causado por uma série de fatores sobrepostos. “Há relatos de que o avião tem um movimento de “nose down”, ou seja, ele embica para baixo, em determinadas velocidades. Mas naquele dia, tudo contribuiu para um desastre. O clima estava ruim e a visibilidade estava péssima. Além disso, a pista era curta e não tinha equipamentos de GPS ou de radares que facilitassem a navegação. Tudo isso influenciou”, disse.
Para ele, no entanto, o cansaço do piloto pode sim ter sido decisivo. “Ainda que o avião tenha o problema do “mergulho”, o piloto poderia, em tese, ter corrigido. Quem pilota esse tipo de aeronave deve ter esse conhecimento prévio. Mas não adianta ter um piloto extremamente treinado se ele está fadigado”, ponderou.
Procurados pela reportagem para comentar sobre a possibilidade de acionarem a empresa Cessna Aircraf Company na Justiça, por falhas na aeronave, parentes dos outros passageiros que também estavam no avião afirmaram que não se pronunciarão antes do fim das investigações conduzidas pelo Cenipa.
Além de Campos, morreram no acidente o piloto Marcos Martins, o co-piloto Geraldo Magela, o jornalista Carlos Percol, os fotógrafos Alexandre Severo e Marcelo Lyra e o assessor Pedro Valadares.

PORTAL JORNAL BRASIL


Mais de R$ 4 bilhões em investimentos para nacionalizar os Jogos

Desde que o Brasil conquistou, em outubro de 2009, o direito de sediar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, o governo federal tem como prioridade conceitual fazer com que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal. Os investimentos, superiores a R$ 4 bilhões, voltam-se para a construção e consolidação de uma Rede Nacional de Treinamento, com unidades em todas as regiões. 
Somente o investimento em infraestrutura física ultrapassa R$ 3 bilhões. São recursos destinados à construção de 12 centros de treinamento de diversas modalidades, 261 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 46 pistas oficiais de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ), além de possibilitar a reforma e a construção, também no Rio, de locais de treinamento durante os jogos em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Toda essa infraestrutura vai compor a Rede Nacional de Treinamento, criada pela Lei 12.395/2011, que o Ministério do Esporte está estruturando em todo o país. O objetivo da Rede é interligar as instalações esportivas e oferecer espaço para detecção de talentos, formação de categorias de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas. Também pretende aprimorar e permitir o intercâmbio entre técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. A gestão da Rede será definida a partir da criação do Sistema Nacional do Esporte, cujo projeto está sendo discutido com os atores envolvidos no setor e que será enviado ao Congresso Nacional em setembro.
Capital olímpica
No Complexo Esportivo de Deodoro, no Rio de Janeiro, o Ministério do Esporte está destinando R$ 846,3 milhões para reformas em instalações já existentes – legadas dos Jogos Pan-Americanos e dos Jogos Parapan-Americanos do Rio 2007, como o Centro Nacional de Tiro Esportivo, Centro Nacional de Hipismo, Centro de Pentatlo Moderno e Centro de Hóquei sobre Grama - e a construção de novos locais esportivos: Arena Deodoro, Estádio de Canoagem Slalom e Centro Olímpico de BMX. Desde o Pan de 2007, o complexo tem uso intensivo. Já recebeu mais de 300 eventos nacionais e internacionais.
Para o Parque Olímpico da Barra, o Ministério do Esporte está destinando mais de R$ 300 milhões na construção de instalações esportivas que serão permanentes, como o Centro Olímpico de Tênis, o Velódromo Olímpico e os Halls Olímpicos 1, 2 e 3 (nestes, os recursos são destinados à climatização). A Arena do Handebol, que está sendo erguida com recursos do Ministério (R$ 121 milhões), terá a estrutura desmontada para a construção de quatro escolas públicas após os Jogos. Tanto as instalações permanentes na Barra quanto as erguidas em Deodoro integram o Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte.
Locais de treinamento
Durante a realização dos Jogos, a delegação brasileira e as equipes estrangeiras terão instalações esportivas modernas para os períodos de treinamento. O Ministério do Esporte está investindo R$ 100 milhões em construção, reformas e adaptações em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ. Após 2016, essas instalações, que atenderão a diversas modalidades olímpicas e paralímpicas, serão incorporadas à Rede Nacional de Treinamento.
Os investimentos em unidades militares estão sendo feitos no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), na Escola Naval, na Universidade da Força Aérea (Unifa), no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) e no Clube da Aeronáutica (Caer).
Infraestrutura esportiva
Para a construção de 12 centros de treinamento (CTs), o Ministério do Esporte está investindo R$ 473 milhões. Entre os CTs já entregues estão o Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas (BA), além da Arena Caixa de Atletismo, em São Bernardo do Campo (SP), do Centro de Excelência em Saltos Ornamentais, em Brasília (DF), da pista do Velódromo de Indaiatuba (SP) e do Centro de Canoagem, em Foz do Iguaçu (PR).
Fazem parte dessa rede, ainda, duas estruturas de referência internacional. O Centro Paralímpico Brasileiro comportará 15 modalidadese está previsto para ser inaugurado neste ano, em São Paulo (SP). Já o Centro de Formação Olímpica do Nordeste (CFO), tem espaço para a prática de 26 modalidades, com a primeira etapa entregue em 2014 e com conclusão prevista para este ano, em Fortaleza (CE). Paralelamente, o entram nesse cardápio o Centro de Desenvolvimento do Handebol, a ser inaugurado em São Bernardo do Campo (SP) em 2015, o Centro de Treinamento do Ciclismo e a Pista BMX, em Londrina (PR), além do Centro de Hipismo, em Barretos (SP), e do Centro Nacional de Treinamento de Atletismo, em Cascavel (PR).

TECNODEFESA.COM


Ivan Plavetz

Brasil e Paquistão estreitam laços na área de Defesa

Ivan Plavetz
Representantes do Estado-Maior da Forças Armadas do Paquistão estiveram no Ministério da Defesa, em Brasília (DF), para troca de experiências militares. A comitiva foi recebida pelo general-de-exército José Carlos De Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA).
Na ocasião, o general Rashad Mahmood, chefe da Junta do Estado-Maior das Forças Armadas do Paquistão, disse que esta é uma oportunidade para reforçar os laços e manter um bom relacionamento com o Brasil. “A Defesa é um importante link para o relacionamento entre os países”, destacou.
O general paquistanês demonstrou interesse em participar de operações conjuntas com as Forças Armadas brasileiras. Para ele, a troca de conhecimento é importante devido a larga experiência do País em operações militares.
“As Forças Armadas do Brasil têm grande expertise e profissionalismo. Acreditamos ser de extrema relevância, caso haja oportunidade, trocar conhecimentos na área de operações especiais”, afirmou.
Ao final da reunião, o general Mahmood convidou o chefe do EMCFA e o chefe de Assuntos Estratégicos (CAE), general-de-exército Gerson Menandro Garcia de Freitas, para irem ao Paquistão conhecer os trabalhos de Defesa executados por lá.
Também participaram da reunião; o subchefe de Política e Estratégia (SCPE), brigadeiro-do-ar Jair Gomes da Costa Santos, o subchefe de Assuntos Internacionais (SCAI), general-de-divisão Décio Luis Schons, e o vice-almirante Antônio Carlos Soares Guerreiro, da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD).
Durante a visita ao Brasil, a comitiva paquistanesa aproveitou para conhecer a estrutura e atuação militar dos comandos da Marinha, Exército e Aeronáutica.



Leia também:










Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented