|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/07/2015 / O desafio de criar defesas contra os drones

O desafio de criar defesas contra os drones ...


A batalha de Captieux durou só alguns segundos e acabou com uma derrota decisiva para o possível invasor ...

Imagem

O drone inimigo, sobrevoando uma instalação militar francesa ao sul de Bordeaux, foi facilmente detectado pelo radar, uma câmera de vídeo integrada confirmou sua identidade e uma rajada de um bloqueador de radiofrequência (“jammer”) interrompeu seus sinais de comunicação, desviando o aparelho de seu alvo.

Foi a primeira vez que um grupo de pequenas empresas inglesas demonstrou seu sistema de defesa contra drones em um palco internacional, diz Mark Radford, diretor-presidente da Blighter Surveillance Systems, fabricante do radar do sistema.

Num momento em que a Amazon Inc. e o Google Inc. GOOGL -3.22% estão estudando o uso de drones para tarefas que vão da entrega de pacotes ao fornecimento de serviço de internet rápida, reguladores e militares se preocupam com a possibilidade de que drones baratos, já amplamente disponíveis no mercado, possam se tornar uma ameaça à aviação comercial, a instalações vitais e até mesmo a tropas das forças armadas.

Esses aparelhos, também chamados de veículos aéreos não tripulados, ou Vants, tendem a ser menores e mais leves do que seus homólogos militares. Isso também os torna mais difíceis de serem detectados. Apesar de os drones terem usos legítimos em campos como a fotografia e a produção de filmes, sua rápida propagação e potencial de uso inapropriado abriram as portas para o surgimento de um novo negócio: o desenvolvimento de sistemas de defesa antidrones.

Uma série de incidentes nos Estados Unidos e na Europa ilustram o porquê disso. Uma ação recente do corpo de bombeiros de San Bernadino, na Califórnia, foi prejudicada por drones que sobrevoavam a área. Helicópteros usados para combater as chamas foram forçados a suspender temporariamente as operações devido a temores de uma colisão com os drones, informou uma autoridade da cidade.

Em agosto de 2013, um drone sobrevoou as instalações da BAE Systems BA.LN -0.68% PLC onde são construídos submarinos para a Marinha Real Britânica, no norte da Inglaterra. No mês seguinte, um minidrone atrapalhou um comício da chanceler alemã Angela Merkel.

Em janeiro passado, em Washington, um aficionado de drones acidentalmente derrubou um nos jardins da Casa Branca, provocando o fechamento da área por questões de segurança. E, em abril, depois de vários drones terem sido vistos sobrevoando estações de energia nuclear na França, o governo contratou equipes de pesquisa militar para desenvolver armas que a polícia e a força aérea possam usar para derrubar esses aparelhos, que são do tamanho de um pássaro.

A fabricante francesa de equipamentos de defesa Thales SA HO.FR -0.89% está trabalhando na construção de um sistema que usaria radares para detectar drones, uma câmera para identificá-los e sistemas bloqueadores sofisticados “para controlá-los”, diz Dominique Gaiardo, vice-presidente da empresa e encarregado da área de sistemas de proteção. A firma espera ter um protótipo pronto no fim de 2016, diz ele.

O Laboratório da Ciência de Defesa e Tecnologia do governo britânico afirma que os drones poderiam ser usados por um inimigo potencial contra os interesses do país e que está estudando o problema. Ao mesmo tempo, a Agência Europeia de Defesa, que é sediada em Bruxelas e cuja missão é promover a cooperação militar na União Europeia, está considerando se iniciativas de proteção contra os drones deveriam ter maior prioridade nos planos das forças armadas do continente.

As preocupações vão além das forças armadas. Aviões de passageiros já quase se chocaram com drones ao se aproximarem de aeroportos importantes, como LaGuardia, em Nova York, e Heathrow, em Londres.

“Um aeroporto estaria em seu direito se introduzisse medidas para combater os riscos causados por drones”, afirma a agência do governo britânico que supervisiona a aviação comercial.

Especialistas dizem que a defesa contra drones apresenta vários desafios. Isso se deve, em parte, à forma como os sistemas de radar convencionais evoluíram. Por anos, os fabricantes de radares usaram software para garantir que pequenas aves não fossem registradas nas telas de radar, o que causaria confusão. Agora, engenheiros têm que criar algoritmos para identificar objetos desse tamanho e distinguir drones de pássaros.

O MBDA, um consórcio de empresas europeias de defesa que inclui Airbus Group SE, BAE Systems e Finmeccanica FNC.MI -0.47% SpA, derrubou um minidrone com um laser durante um teste na Alemanha, em maio. O drone foi destruído a uma distância de 500 metros, informou o grupo.

Essa estratégia não seria viável em qualquer lugar. Muitos lugares onde o espaço aéreo é restrito, como arredores de instalações governamentais importantes ou estádios esportivos, estão em áreas habitadas, o que significa que derrubar um drone invasor não seria uma opção viável.

Nos EUA, algumas empresas estão desenvolvendo sistemas que usam microfones ou radares para detectar drones. As autoridades americanas já usaram esses sistemas para proteger prisões, eventos esportivos e edifícios públicos, segundo a Drone Shield LLC, fabricante americana de sistemas para a detecção de drones. É crucial que esses sistemas tenham custo baixo porque os próprios drones são relativamente baratos — menos de US$ 1 mil até para modelos comerciais sofisticados.

Uma questão importante é quando seria apropriado derrubar esses aparelhos não tripulados. “Há muita discussão sobre quais são [os parâmetros] legais e os regulamentos. Isso ainda está sendo trabalhado”, diz Radford.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Passageiro tenta incendiar cabine de avião chinês

Dois dos 95 passageiros ficaram feridos e foram hospitalizados. Homem tentou iniciar o incêndio quando o avião começou a descer.

Da France Presse

Um homem tentou atear fogo na cabine de um avião chinês que transportava 104 pessoas antes de ser preso, informou neste domingo (26) a agência de notícias oficial Xinhua.
Dois dos 95 passageiros do avião ficaram feridos e foram hospitalizados.
O incidente ocorreu em um voo da Shenzhen Airlines entre Taizhou (leste) e Cantão (sul).
De acordo com a aviação civil, o homem tentou iniciar um incêndio quando o avião começou a descer em Cantão. Em várias fotos publicadas na Internet é possível ver um assento queimado e uma porta consumida pelo fogo.

PORTAL IG -ÚLTIMO SEGUNDO


Cinzas de vulcão levam a fechamento de aeroportos na Colômbia

Aeroportos foram reabertos após quatro horas; em novembro de 1985, erupção do vulcão Nevado del Ruiz foi responsável por deixar mais de 22 mil mortos na região central do país

Ig São Paulo

A atividade sísmica do vulcão Nevado del Ruiz, localizado na cordilheira central da Colômbia, levou as autoridades do país a fechar importantes aeroportos na região ao longo de várias horas deste domingo (26). 
A ordem para o fechamento dos aeroportos La Nubia, na cidade de Manizales, e Aeropuerto Internacional Matecaña, em Pereira, foi emitida pelo Departamento Administrativo de la Aeronáutica Civil, órgão responsável pelo controle aéreo no país.
Segundo as autoridades, o motivo para os fechamentos foi o excesso de cinzas vulcânicas no ar da região, o que impossibilitaria pousos e decolagens. Voos tiveram de ser transferidos para outros aeroportos para amenizar a situação, que durou mais de seis horas. Ao menos 18 deles foram cancelados.
O primeiro aviso sobre os fechamentos dos aeroportos foi divulgado por volta das 12h deste domingo. Somente às 15h50, após mais de quatro horas fora de operação, que os voos voltaram a ser retomados.
Localizado a 220 km da capital colombiana, Bogotá, o Nevado del Ruiz é marcado por ter em seu cume ao longo de todo o ano um grande volume de neve em seu cume – que perdeu 10% de seu total após uma grande erupção derretê-la em 1985.
Na ocasião, mais de 22 mil pessoas morreram nas cidades de Tolima e Caldas, no departamento de Armero, devido ao degelo e ao transbordamento de um rio. O episódio, em 13 de novembro daquele ano, ficou conhecido como a Tragédia de Armero. 

PORTAL R7


2 mil armas de colecionadores foram parar nas mãos de bandidos nos últimos 12 anos

Levantamento foi obtido a partir de dados do sistema Sigma, exclusivo das Forças Armadas

Alvaro Magalhães Do R7

Um tiro na nuca matou Hércules Spigariol, de 39 anos. Seu corpo foi encontrado em 16 de fevereiro de 2012, à beira da estrada Benedito Pereira Rodrigues, em Itapecerica da Serra, Grande São Paulo. Três meses depois, a Polícia Civil identificou a arma do crime: trava-se de um revólver calibre 38, da marca Taurus, furtado quase um ano antes, em 26 de março de 2011, da casa de colecionador de armamentos de Santo André, também na Grande São Paulo.
Essa e outas 1.669 armas legalmente cadastradas em nome de colecionadores foram parar nas mãos de bandidos por meio de furtos e roubos desde 2003, quando entrou em funcionamento o sistema Sigma, banco de dados ao qual apenas as Forças Armadas têm acesso. No mesmo período, outras 291 armas passaram para o mercado ilegal após serem perdidas (veja os dados completos no gráfico abaixo).
O Sigma, de onde foram extraídos os dados, concentra informações sobre armamentos de uso restrito dos integrantes das Forças Armadas, das polícias militares, da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, além de armas em posse de colecionadores, atiradores desportivos e caçadores de subsistência.
Os números foram obtidos pela reportagem por meio da Lei de Acesso à Informação. Negado em primeira instância, o levantamento foi fornecido após recurso. Não foi possível extrair os dados ano a ano.
Questionado posteriormente, o Exército informou que há registro de 293 armas recuperadas desde o início da operação do Sigma. A quantidade refere-se não apenas ao armamento de colecionadores, mas também a armas dos outros grupos cadastrados no sistema das Forças Armadas.
Nos últimos dois anos, o R7 vem tentando quantificar o total de armas registradas legalmente no Brasil que passam para o mercado paralelo. A reportagem já constatou que 3.700 armas de empresas de segurança do País e 250 armas da Polícia Militar de São Paulo passam anualmente para a ilegalidade devido a furtos, roubos ou extravios.
O levantamento a respeito dos colecionadores aponta ainda que o total de coleções particulares triplicou nos últimos cinco anos. Para fiscalizar o arsenal, o Exército afirma ter uma equipe de 900 militares.
A arma usada no homicídio de Hércules, antes de ser furtada, costumava ser guardada pelo colecionador E.C., de 45 anos, em um armário embutido na parede de sua casa, escondido por um quadro. No dia em que os ladrões entraram na residência, o colecionador estava em viagem pelo Nordeste. Foi a mulher dele que percebeu a ação dos criminosos: o revólver e outras dez armas (mais cinco revólveres e cinco pistolas) foram levadas por pessoas que tinham informação privilegiada.
Nem na casa, nem na rua havia câmeras de segurança.
O levantamento de armas de colecionadores que passaram para o mercado ilegal obtido pelo R7 aponta que uso em ações criminosas, como o assassinato de Hércules, de armamento adquirido originalmente de forma legal no País deve superar a taxa de 38%.
Em março, o Ministério Público de São Paulo e o Instituto Sou da Paz apresentaram pesquisa que apontou que 774 das 2.031 armas com numeração legível usadas em roubos e homicídios em São Paulo entre 2011 e 2012 tinham origem legal. Os pesquisadores, porém, não tiveram acesso ao sistema Sigma. A consulta foi feita apenas no sistema Sinarm, da Polícia Federal, que contém dados de armas de pessoas físicas, policiais civis e empresa de segurança, por exemplo, mas que não possui dados do armamento cadastrado pelas Forças Armadas.
Ou seja: revólveres e pistolas furtados de colecionadores como E.C. fazem parte das 1.257 armas cuja origem não foi identificada pelos pesquisadores (nesse grupo pode haver também armas contrabandeadas).
Coordenador da área de Sistemas de Justiça e Segurança Pública do Sou da Paz, Bruno Langeani participou da pesquisa em conjunto com o Ministério Público e destaca a necessidade da unificação dos sistemas.
— É compreensível que as Forças Armadas mantenham em um cadastro exclusivo os dados sobre armas do Exército ou da Abin [Agência Brasileira de Inteligência], por exemplo. Mas o registro de do arsenal em posse de colecionadores, atiradores desportivos e caçadores deveria ser compartilhado com as polícias, para que o controle aumente.
O Exército afirma que o processo de compartilhamento de informações está em andamento. Mas não há prazo para que seja concluído. A efetivação, segundo o órgão, depende de licitação para que, em parceria com a Polícia Federal, seja contratada empresa especializada.
No caso da morte de Hércules, a Polícia Civil só descobriu a arma do crime após um amigo de infância de Thiago Severiano da Silva, principal suspeito de ter cometido o assassinato, comparecer ao 47º DP (Capão Redondo) e entregar o revólver. O rapaz, um técnico de 26 anos, afirmou que, após o crime, havia guardado a arma em seu guarda-roupa a pedido do amigo.
 Imagem
JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Colômbia anuncia suspensão de ataques aéreos contra as Farc

Segundo o presidente colombiano, a medida é uma resposta à decisão da guerrilha de declarar um cessar-fogo unilateral

BOGOTÁ - O governo colombiano vai suspender os ataques aéreos contra posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em uma tentativa de dar novo fôlego para as negociações de paz. O presidente colombiano Juan Manuel Santos fez o anúncio na noite de sábado, em uma cerimônia militar em Cartagena. Segundo ele, a medida é uma resposta à decisão das Farc de declarar um cessar-fogo unilateral.
No dia 20 de julho, os líderes da guerrilha disseram que iriam retomar o cessar-fogo que havia sido interrompido dois meses antes, quando o Exército bombardeou um acampamento do grupo e matou 26 pessoas. A operação do governo era uma resposta a ataques promovidos pelas Farc, inclusive contra um pelotão do Exército que matou dez soldados enquanto eles estavam dormindo.
Com relação às desconfianças que ainda persistem dos dois lados, Santos disse que os ataques aéreos podem ser retomados se os campos das Farc causarem riscos para civis ou para alvos de infraestrutura. "Nós concordamos com uma desescalada do conflito. Isso significa menos mortes, menos sofrimento e menos vítimas", comentou.
O governo colombiano e as Farc já chegaram a acordos sobre reforma agrária, participação do grupo na política e uma estratégia conjunta para combater o tráfico de drogas. Eles também anunciaram um esforço combinado para remover minas terrestres. Mesmo assim, ainda existem alguns impasses, como a exigência dos rebeldes de anistia total. / Associated Press

PORTAL BBC


"Supersacola" antibomba é nova aposta contra terrorismo aéreo


David Shukman Editor De Ciência Da Bbc News

Um novo sistema de defesa contra o terrorismo aéreo vem sendo testado em experimentos de impacto.
O dispositivo chamado FlyBag é desenhado para absorver estilhaços e ondas de choque provocadas por explosões.
Caso haja uma falha de segurança e uma bomba alcance o compartimento de bagagem, a ideia é poder conter uma eventual arrebentação de maneira segura.
Em testes feitos em aviões desativados no aeroporto de Cotswolds, na Inglaterra, explosões no bagageiro não causaram nenhum dano a bordo - foram totalmente contidas.
A "supersacola antibomba" é feita de uma mistura de quatro camadas diferentes de materiais, uma delas de Kevlar, a fibra sintética de alta resistência usada em coletes balísticos.
O objetivo é que a "supersacola" seja leve, mas também resistente e flexível para suportar intacta os efeitos de uma explosão.
Os modelos atuais de bagageiros mais seguros são baseados em metais reforçados, e vêm saindo pesados e custosos para muitas companhias aéreas.
O projeto FlyBag é financiado pela Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia. Um consórcio de institutos e empresas especializadas executa as ações.
Uma figura central na equipe é Andy Tyas, especialista em engenharia de explosivos pela Universidade de Sheffield e diretor da Blastech, empresa ligada à universidade.
"Ficamos muito felizes com os resultados dos testes", afirmou Tyas à BBC.
"Nós tínhamos testado o FlyBag em nosso laboratório em Buxton, mas apenas ao ar livre. Sabíamos que a sacola se expandiria, e a pergunta era o quanto essa expansão seria nociva à estrutura da aeronave. Seria ela mesma um transmissor de energia devastador? Pelo que estamos vendo ela não está fazendo isso."
O editor de Ciência da BBC David Shukman acompanhou um teste em que uma mochila com uma bomba foi colocada entre outras bagagens dentro do bagageiro de um velho Airbus 320.
De uma distância segura, a equipe ouviu a detonação, mas não notou nenhum efeito visível.
Depois que a poeira baixou, Shukman percebeu que a explosão havia danificado algumas bagagens, mas a "supersacola" em si havia ficado intacta, bem como a aeronave.
Isso significa que se uma bomba da mesma dimensão tivesse sido acionada durante um voo, não teria sido uma catástrofe e todos a bordo teriam sobrevivido.
A "supersacola" é projetada para lidar com quatro diferentes efeitos de uma bomba - cada um deles pede uma resposta específica.
A onda de choque causada pela irrupção de alta pressão pode se mover a 32 mil km/h, e só pode ser contida por uma combinação de força e flexibildiade.
A bola de fogo de gases oriunda das explosões eleva as temperaturas a 3.000oC, então a bolsa precisa ser à prova de fogo também.

A liberação de gases ocupa todo o espaço da bolsa e provoca a situação de "pneu quase estourando", por isso é preciso que o dispositivo possa se expandir para acomodar essa movimentação sem se romper.
E o quarto impacto se dá por partes rígidas de malas - como zíperes e rodinhas - que se tornam estilhaços perigosos, motivo pelo qual a bolsa deve ser muito resistente.
A primeira companhia aérea a demonstrar interesse pela tecnologia foi a cargueira italiana Meridiana.
A empresa pretende certificar um tipo de FlyBag que poderia ser usado em bagageiros de jatos menores.
Um outro modelo seria para aviões maiores e outro, bem menor, para uso nas cabines de passageiros.
"Temos todos os elementos para ir ao mercado - só precisávamos desses últimos testes para comprovar o sistema", afirmou o coordenador do projeto, Donato Zangani, da consultoria italiana DAppolonia.
"A tecnologia dos materiais não é nova, mas a combinação entre elas é, sim, uma novidade - e o segredo é ter um tecido de 1,3 milímetros de espessura que absorva a pressão de forma previsível", disse Zangani à BBC.
"É uma questão de estar um passo à frente."
OUTRAS MÍDIAS


NOTICIAS AO MINUTO (PORTUGAL)


Imagens de pistola colocada em drone dão lugar a investigação

Juntar uma arma de fogo semiautomática a um drone caseiro é possível e é caso para alertar as autoridades norte-americanas.
Adianta o Market Watch que a Federal Aviation Administration – regulador na área de aviação – abriu um inquérito ao vídeo que ficou conhecido na última semana, no YouTube, e que mostra como um destes aviões não tripulados se pode tornar perigoso quando alguém tem engenho que chegue para lhe juntar uma arma.
A proeza foi conseguida por um jovem de 18 anos, com a ajuda de um professor da Universidade de Connecticut.
Porém, o que terá começado como uma simples experiência científica já se tornou um caso de justiça, suscitando dúvidas sobre a falta de legislação sobre drones.

FOLHA DIRIGIDA (RJ)


Sistema Elite prepara gabarito extraoficial da prova da AFA

Os candidatos que fizeram a prova objetiva do concurso de admissão para a Academia da Força Aérea (AFA), não precisam mais esperar para terem uma noção do desempenho que tiveram. A pedido da FOLHA DIRIGIDA, os professores do Sistema Elite de Ensino, especializado em concursos da área militar, fizeram o gabarito extraoficial da avaliação.
A prova foi realizada neste domingo, dia 26, pela manhã. Os candidatos tiveram de resolver 64 questões, distribuídas pelas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Física e Inglês. Os professores do Sistema Elite fizeram o gabarito extraoficial das provas de códigos A, B e C.
A divulgação do gabarito oficial provisório está prevista para ocorrer a partir da próxima terça-feira, dia 28 de julho. Quem discordar de alguma resposta oficial poderá apresentar recurso na quarta-feira, dia 29, e na quinta-feira, dia 30. O formulário de apresentação do recurso pode ser encontrado no site da FAB ou da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAr). O gabarito final, já considerando as análises das contestações, só será liberado no dia 10 de agosto.
O resultado final da primeira fase está previsto para 10 de setembro. Nas etapas seguintes, o concurso ainda prevê exame médico, avaliação psicológica, teste de condicionamento físico a análise de documentos.

JORNAL DIA A DIA


Marinha do Pantanal faz balanço parcial da Operação Ágata 9

ImagemDesde o início da Operação Ágata 9 no dia 22 de julho, diversos meios subordinados ao Comando do 6° Distrito Naval realizam ações na faixa de fronteira. Foram empregados navios do Comando da Flotilha de Mato Grosso, um Grupo Tarefa de militares do Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário, além de embarcações da Capitania Fluvial do Pantanal (CFPN).
A Força Naval Componente está realizando diariamente inspeções navais e ações de presença na calha do Rio Paraguai. Em três dias de Operação 142 embarcações foram inspecionadas, 28 notificadas e 3 apreendidas, sendo uma de transporte de carga/passageiro e dois empurradores. Também foi realizado em uma ação conjunta da Marinha do Brasil com a Polícia Federal apreensão de 2.100 quilos de maconha e um veículo na rodovia PR-495 na manhã do dia 22. Um homem foi preso em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, receptação, uso de documento falso, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e resistência.
Na parte de Assistência Hospitalar (ASSHOP) realizada pelo Navio de Assistência Hospitalar “Tenente Maximiano” já foram realizados 55 atendimentos médicos, 40 odontológicos e 1754 medicamentos distribuídos.
Na Operação Ágata 9, a Marinha do Pantanal está operando na faixa de fronteira dos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e Rondônia, empregando um efetivo de 1000 homens, 9 navios, 3 helicópteros, 40 embarcações e 23 viaturas, com o objetivo de realizar Patrulha Naval, Inspeção Naval e Patrulhamento nos rios Paraguai, Cuiabá, Paraná, Abunã, seus afluentes e; no Lago Itaipu, a fim de contribuir para a redução das ações do crime organizado e práticas ilícitas, bem como para intensificação da presença do Estado.

THE WALL STREET JOURNAL


O desafio de criar defesas contra os drones

A batalha de Captieux durou só alguns segundos e acabou com uma derrota decisiva para o possível invasor.
Robert Wall
Imagem
O drone inimigo, sobrevoando uma instalação militar francesa ao sul de Bordeaux, foi facilmente detectado pelo radar, uma câmera de vídeo integrada confirmou sua identidade e uma rajada de um bloqueador de radiofrequência (“jammer”) interrompeu seus sinais de comunicação, desviando o aparelho de seu alvo.
Foi a primeira vez que um grupo de pequenas empresas inglesas demonstrou seu sistema de defesa contra drones em um palco internacional, diz Mark Radford, diretor-presidente da Blighter Surveillance Systems, fabricante do radar do sistema.
Num momento em que a Amazon Inc. e o Google Inc. GOOGL -3.22% estão estudando o uso de drones para tarefas que vão da entrega de pacotes ao fornecimento de serviço de internet rápida, reguladores e militares se preocupam com a possibilidade de que drones baratos, já amplamente disponíveis no mercado, possam se tornar uma ameaça à aviação comercial, a instalações vitais e até mesmo a tropas das forças armadas.
Esses aparelhos, também chamados de veículos aéreos não tripulados, ou Vants, tendem a ser menores e mais leves do que seus homólogos militares. Isso também os torna mais difíceis de serem detectados. Apesar de os drones terem usos legítimos em campos como a fotografia e a produção de filmes, sua rápida propagação e potencial de uso inapropriado abriram as portas para o surgimento de um novo negócio: o desenvolvimento de sistemas de defesa antidrones.
Uma série de incidentes nos Estados Unidos e na Europa ilustram o porquê disso. Uma ação recente do corpo de bombeiros de San Bernadino, na Califórnia, foi prejudicada por drones que sobrevoavam a área. Helicópteros usados para combater as chamas foram forçados a suspender temporariamente as operações devido a temores de uma colisão com os drones, informou uma autoridade da cidade.
Em agosto de 2013, um drone sobrevoou as instalações da BAE Systems BA.LN -0.68% PLC onde são construídos submarinos para a Marinha Real Britânica, no norte da Inglaterra. No mês seguinte, um minidrone atrapalhou um comício da chanceler alemã Angela Merkel.
Em janeiro passado, em Washington, um aficionado de drones acidentalmente derrubou um nos jardins da Casa Branca, provocando o fechamento da área por questões de segurança. E, em abril, depois de vários drones terem sido vistos sobrevoando estações de energia nuclear na França, o governo contratou equipes de pesquisa militar para desenvolver armas que a polícia e a força aérea possam usar para derrubar esses aparelhos, que são do tamanho de um pássaro.
A fabricante francesa de equipamentos de defesa Thales SA HO.FR -0.89% está trabalhando na construção de um sistema que usaria radares para detectar drones, uma câmera para identificá-los e sistemas bloqueadores sofisticados “para controlá-los”, diz Dominique Gaiardo, vice-presidente da empresa e encarregado da área de sistemas de proteção. A firma espera ter um protótipo pronto no fim de 2016, diz ele.
O Laboratório da Ciência de Defesa e Tecnologia do governo britânico afirma que os drones poderiam ser usados por um inimigo potencial contra os interesses do país e que está estudando o problema. Ao mesmo tempo, a Agência Europeia de Defesa, que é sediada em Bruxelas e cuja missão é promover a cooperação militar na União Europeia, está considerando se iniciativas de proteção contra os drones deveriam ter maior prioridade nos planos das forças armadas do continente.
As preocupações vão além das forças armadas. Aviões de passageiros já quase se chocaram com drones ao se aproximarem de aeroportos importantes, como LaGuardia, em Nova York, e Heathrow, em Londres.
“Um aeroporto estaria em seu direito se introduzisse medidas para combater os riscos causados por drones”, afirma a agência do governo britânico que supervisiona a aviação comercial.
Especialistas dizem que a defesa contra drones apresenta vários desafios. Isso se deve, em parte, à forma como os sistemas de radar convencionais evoluíram. Por anos, os fabricantes de radares usaram software para garantir que pequenas aves não fossem registradas nas telas de radar, o que causaria confusão. Agora, engenheiros têm que criar algoritmos para identificar objetos desse tamanho e distinguir drones de pássaros.
O MBDA, um consórcio de empresas europeias de defesa que inclui Airbus Group SE, BAE Systems e Finmeccanica FNC.MI -0.47% SpA, derrubou um minidrone com um laser durante um teste na Alemanha, em maio. O drone foi destruído a uma distância de 500 metros, informou o grupo.
Essa estratégia não seria viável em qualquer lugar. Muitos lugares onde o espaço aéreo é restrito, como arredores de instalações governamentais importantes ou estádios esportivos, estão em áreas habitadas, o que significa que derrubar um drone invasor não seria uma opção viável.
Nos EUA, algumas empresas estão desenvolvendo sistemas que usam microfones ou radares para detectar drones. As autoridades americanas já usaram esses sistemas para proteger prisões, eventos esportivos e edifícios públicos, segundo a Drone Shield LLC, fabricante americana de sistemas para a detecção de drones. É crucial que esses sistemas tenham custo baixo porque os próprios drones são relativamente baratos — menos de US$ 1 mil até para modelos comerciais sofisticados.
Uma questão importante é quando seria apropriado derrubar esses aparelhos não tripulados. “Há muita discussão sobre quais são [os parâmetros] legais e os regulamentos. Isso ainda está sendo trabalhado”, diz Radford. 

DEFESANET (RS)


HELIBRAS - Visita Ministro da Defesa

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, acompanhado do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, assistiu a uma apresentação do presidente da Helibras, Eduardo Marson, sobre as perspectivas da empresa e seus principais desafios.
Os visitantes foram recebidos pelo presidente Eduardo Marson e o objetivo do encontro foi verificar o andamento dos programas que a Helibras desenvolve para as Forças Armadas do Brasil, em especial o H-XBR.
A HELIBRAS é a única fabricante de helicópteros da América Latina e é responsável pelo projeto H-XBR, criado para dotar a indústria aeroespacial brasileira da tecnologia necessária para desenvolver e produzir helicópteros.
Essa foi a primeira visita de Jacques Wagner à HELIBRAS como ministro da Defesa. “Para mim, não foi surpresa, pois já sabia da excelência da HELIBRAS em um setor de alta tecnologia e profissionalismo, desde o projeto até a fabricação final de seus produtos”, disse o ministro que já havia visitado a empresa quando era governador da Bahia.
“O H-XBR representa a visão estratégica do governo brasileiro em capacitar sua indústria nacional”, destacou o ministro.
Nota DefesaNet

EXAME INFORMATICA (PORTUGAL)


Google quer controlar o trânsito de drones nos céus

A Google quer arrumar os céus, como arrumou a Internet. A empresa, e outras gigantes como a Amazon ou a Verizon, quer constuir um sistema de controlo de tráfego aéreo para impedir colisões.
Com a proliferação de drones comerciais, prevê-se que os céus passem a estar bastante mais ocupados, aumentando a probabilidade de colisões em pleno ar. A Google é uma das candidatas para gerir esta situação. As autoridades nos EUA pediram a colaboração e ideias das empresas para a criação de uma solução que permita fazer a gestão do tráfego de drones comerciais.
A NASA está a coordenar este estudo com a participação de 14 empresas, entre as quais a Google, a Amazon ou a Verizon. Há mais de cem outras empresas e universidades interessadas em participar na criação de um Unmanned Aerial System Traffic Management. Este sistema de tráfego será essencial para gerir a circulação de drones para entregas de bens, inspeção de linhas elétricas e de colheitas, explica a Bloomberg.
Ainda não se sabe se será apenas um sistema ou vários a terem a gestão do tráfego dos drones, nem se esses sistemas irão ser públicos ou privados. A ideia é que na próxima semana a NASA tenha uma conferência que lance as bases do pretendido e que as empresas colaborem no sentido de construir a melhor solução. Uma rede de computadores em terra a gerir o tráfego aéreo a evitar colisões no ar parece ser a melhor ideia. Neste sistema, os humanos têm o controlo total, mas têm de confiar nos computadores para tomarem as melhores decisões.
A PrecisionHawk, uma empresa da Carolina do Norte, já tem um sistema de controlo nos seus drones, exigido pelos clientes da área petrolífera e da agricultura. Os drones não voam em zonas classificadas como proibidas, como é o caso do espaço aéreo dos aeroportos, por exemplo. Este é apenas um caso dos muitos já existentes no setor. O desafio será encontrar uma solução que agrade a todos os intervenientes.


Leia também:










Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented