NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/07/2015 / Exército brasileiro avalia novos mísseis da Odebrecht
Exército brasileiro avalia novos mísseis da Odebrecht ...
Armamento “anticarro” tem mira laser e pode destruir um veículo a uma distância de 1.500 metros ...
O Exército Brasileiro realizou no final de maio e início deste mês as primeiras avaliações do sistema de mísseis anticarro “MSS1.2 AC” atualizado desenvolvido pela Mectron, empresa controlada pela “Odebrecht Defesa e Tecnologia”. Os equipamentos foram entregues entre 2013 e 2014, mas somente neste ano foram de fato testados. Os testes foram realizados no Centro de Avaliações do Exército (CTEx), em Guaratiba (RJ).
Foram feitos dois disparos contra alvos fixos posicionados a uma distância de 1.500 metros. Segundo o CTEx, os disparos foram “remotos”, ou seja, sem a presença de um atirador, justamente para avaliar a rigidez mecânica do artefato. Também foram avaliados os novos giroscópios de orientação do míssil, que foi atualizado para um padrão mais avançado.
O MSS 1.2 AC é um míssil de médio alcance “superfície-superfície” desenvolvido para atacar carros de combate. O artefato é guiado por laser e pode ser usado por tropas em solo ou a bordo de viaturas. O sistema é composto pelo míssil e o tubo lançador e, segundo o fabricante, é muito leve e pode ser transportado com facilidade.
O míssil da Odebrecht ainda possui um sistema de propulsão que não deixa rastro de fumaça ao ser lançado, evitando que a posição do atirador seja descoberta.
Além de munições e unidades de tiro, também foram entregues ao Exército equipamentos de teste e simuladores para treinamento de atiradores.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Aeronave com dois ocupantes realiza pouso forçado em canavial de Ibaté
Apesar do susto, piloto e engenheiro agrônomo de 26 anos saíram ilesos. Segundo a PM, avião havia deixado oficina em Campinas e ia para Uberaba.
Do G1 São Carlos E Araraquara
Um avião Inpaer Explorer realizou um pouso de emergência da tarde desta sexta-feira (24), em um canavial de Ibaté (SP). O modelo era ocupado por dois homens - o piloto e um engenheiro agrônomo, ambos de 26 anos - e nenhum deles se feriu.
Segundo a Polícia Militar, a aeronave havia saído de uma oficina de manutenção em Campinas e seguia para Uberaba (MG). Durante o percurso, o piloto perdeu o controle e realizou o pouso de emergência. O trem de pouso parou a cerca de 20 metros da aeronave. Uma asa e o bico do avião ficaram danificados.
Ainda de acordo com os militares, foi registrado um boletim de ocorrência e a perícia da Polícia Civil também está no local para investigar as causas do acidente.
"Eu vi ele vindo e falei para a turma que ia cair, mas disseram que não. Quando chegou aqui, conseguiu fazer a curva e caiu", explicou o trabalhador rural José Erivaldo de Oliveira.
"Estava normal, colocou no piloto automático e perdeu o controle, mas conseguiu aterrissar. Posteriormente o pessoal da aeronáutica vai tomar as demais providências em relação ao acidente", comentou o policial militar Maike Camargo.
Características
O modelo tem capacidade para quatro passageiros e velocidade de cerca de 200 km/h, com autonomia de cinco horas.
O modelo tem capacidade para quatro passageiros e velocidade de cerca de 200 km/h, com autonomia de cinco horas.
Após suspensão, voos voltam a ser realizados no aeroporto de Rio Verde
Terminal não tinha segurança para receber aviões de 70 lugares. Passageiros reclamam da falta de estrutura do local, que deve ser reformado.
Do G1 Go
O Aeroporto de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, voltou, na quinta-feira (23), a receber voos comerciais. Eles estavam suspensos porque a brigada de incêndio do local não tinha treinamento necessário para socorrer aeronaves com capacidade para 70 passageiros.
O serviço foi suspenso no último dia 1º de julho. Na ocasião, a empresa aérea que realiza voos comerciais diários no aeroporto anunciou que iria mudar a aeronave que atende o terminal, substituindo o avião de 42 lugares por outro, de 70.
Com a mudança do tipo de avião, o aeroporto precisou se adequar e treinar uma brigada de incêndio própria. A exigência foi cumprida, mas o prédio da brigada ainda não foi construído. Por isso, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou os voos temporariamente.
O aeroporto de Rio Verde é o único no interior do estado que realiza dois voos comerciais diários. Uma das aeronaves sai da cidade em direção a Campinas (SP) e a outra faz o trajeto inverso.
Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Rubens Leão Barroso, o aeroporto é bem movimentado. “Realmente voltaram as operações. Hoje os voos estavam lotados, tanto na chegada quanto na saída”, disse.
O empresário Fernando Nunes comemorou o fim da suspensão. “Seria uma viagem bem mais longa de Goiânia ate aqui, então, facilita bastante”, comentou. A educadora Dalci Silva foi até a cidade para assistir à formatura do filho e conta que, sem o transporte aéreo, seria mais difícil. “Pra gente vir seria difícil porque seriam 14 horas de ônibus. Agora ficou prático”, afirmou.
Falta de estrutura
Mesmo depois da volta dos voos, alguns passageiros ainda reclamam da falta de estrutura do aeroporto. No local, o embarque, o desembarque e a recepção são juntos e alguns passageiros acreditam que é preciso melhorar.“Peca muito essa estrutura do aeroporto aqui em Rio Verde. Falta muita coisa para melhorar”, comentou o empresário Luciano Rodrigues.
A empresária Adriana Rodrigues acredita que falta espaço. “A sala de espera eu acho muito pequena, faltam esteira para as malas, falta muita coisa”, afirmou.
O aeroporto deve passar por reforma. A Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) informou que o projeto já foi licitado e está aguardando a liberação da verba para começar a ampliação, mas ainda não há previsão para o início dos trabalhos. Segundo o órgão, a obra custará R$ 19 milhões.
Lei permite espionagem de qualquer suspeito de terrorismo na França
Gigantes da internet vão instalar algoritmo que alertaria sobre buscas estranhas. Governo quer saber quem falou com quem, quando e onde.
Redação
O Conselho Constitucional da França, a mais alta corte de justiça do país, aprovou uma lei polêmica. Ela dá carta branca ao governo pra monitorar o telefone e a internet da população.
A França aprovou a espionagem total. Basta uma suspeita de terrorismo e ninguém em território francês escapa. O governo pode invadir casas para instalar câmeras secretas. Grampear celulares, tablets, computadores. E quem autoriza não é mais o juiz e sim uma comissão parlamentar.
De tão polêmica, a lei fez um percurso incomum. Foi aprovada no parlamento, mas seguiu para o conselho constitucional antes da sanção. O governo não queria que nenhum detalhe legal travasse o projeto.
O supremo francês só viu dois problemas na lei. Determinou que, mesmo em caso de emergência, a espionagem tem que ter o aval da comissão. E também vetou a permissão pra vigiar pessoas fora da França. Entendeu que o artigo era vago demais.
As gigantes da internet vão instalar um algoritmo que alertaria a polícia sobre buscas estranhas.
O governo quer saber quem falou com quem, quando e onde.
As mudanças acontecem depois dos atentados de janeiro, em Paris. A lei anterior era de 1991, quando quase ninguém tinha internet. O governo francês comemora mais segurança e respeito às liberdades para o primeiro-ministro.
Mas o Comitê de Direitos Humanos da ONU discorda. Descreveu a legislação como excessivamente ampla e intrusiva.
Irmã libera corpo de colombiano que morreu após queda de avião em GO
Segundo polícia, Paula Arango não deu detalhes pertinentes à investigação. Suspeita é que aeronave era usada para prática de crimes; piloto sobreviveu.
Do G1 Go
O corpo do colombiano Sebastian Arango Correa, passageiro que morreu após a queda de um avião em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, foi liberado nesta sexta-feira (24) do Instituto Médico Legal (IML) da cidade. A irmã da vítima, Paula Arango, viajou com o marido do México, onde mora, para realizar o procedimento. O piloto sobreviveu.
Após isso, Paula seguiu para a delegacia para prestar depoimento. A Polícia Civil suspeita que a aeronave seria usado para a prática de algum crime.
Porém, de acordo com o delegado Francisco Lipari, ela não prestou informações relevantes à investigação. "Ela disse que não sabia das atividades exercidas pelo irmão, apenas que ele era engenheiro civil e costumava viajar para outros países", disse.
Dentro do monomotor foram encontrados vários galões vazios, um capuz e uma bomba que permite “abastecer o avião em voo”, o que é proibido. Outro delegado que atua no caso, Adelson Candeo Júnior, afirmou que o material supõe uma atividade ilícita.
"Todos esses indícios evidenciam que em alguma espécie de crime essa aeronave estava envolvida, assim como o sobrevivente e o indivíduo que morreu", pondera.
O corpo de Sebastian foi levado para São Paulo e de lá embarcará para o México.
Dólares
O piloto do avião, que ficou internado após o acidente, já recebeu alta e voltou para São Paulo, onde mora. Antes de ir, em depoimento à polícia, ele entregou US$ 7,2 mil, que disse ser do passageiro.
O avião está no nome de uma mulher que vive no Paraná, mas segundo a polícia, negou ser dona da aeronave. Ela deve prestar depoimento através de carta precatória.
O avião está no nome de uma mulher que vive no Paraná, mas segundo a polícia, negou ser dona da aeronave. Ela deve prestar depoimento através de carta precatória.
Acidente
O monomotor saiu de Jundiaí (SP) em direção a Rio Verde. O acidente ocorreu às 22h de domingo (19).
A queda só foi descoberta sete horas depois, às 5h de segunda-feira (20), quando o piloto retomou a consciência e ligou para a Polícia Militar. Em seguida, o Corpo de Bombeiros e a PM iniciaram as buscas pela aeronave. Por volta das 8h, um funcionário da fazenda em que o avião caiu achou o avião no pasto e acionou o resgate. O local fica a 5 km do aeroporto de Rio Verde.
Dois técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) começaram a analisar, ainda na segunda-feira, os destroços do avião. Por telefone, a assessoria de imprensa da Aeronáutica, responsável pelo Cenipa, informou ao G1 que a aeronave é um monomotor modelo PR-ITO Cessna 210 Centurion, mas não soube informar a quem ela pertence.
Ministério vai usar drones na fiscalização de trabalho escravo
Cristina Indio Do Brasil Repórter Agência Brasil
A equipe de auditores-fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro (SRTE-RJ) vai utilizar um novo equipamento para a fiscalização no estado: a partir do início de agosto, eles usarão cinco aparelhos voadores não tripulados, os drones, para usar nas operações.
O chefe de planejamento da seção de segurança e saúde no trabalho da superintendência regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro, o auditor-fiscal do trabalho Raul Vital Brasil, disse que outro drone será doado à Polícia Rodoviária Federal: "A Polícia Rodoviária Federal é a nossa principal parceira nas operações de combate ao trabalho análogo a escravo. Como recebemos seis e eles são parceiros nossos achamos viável dar um para a Polícia Rodoviária Federal".
Os seis drones foram comprados com parte dos R$ 3 milhões pagos pela financeira Losango, integrante do grupo financeiro HSBC, num processo por dano moral coletivo devido à terceirização irregular de empregados. A decisão de repassar uma parcela dos recursos é do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), após a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
O uso de valores de multas foi possível depois da decisão da Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho (MPT) de janeiro de 2009 destinando os recursos a órgãos e entidades públicas ou privadas que prestam atendimento social ou assistencial. Outra parte da indenização será revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Vital Brasil destacou quatro casos de ações em que o equipamento vai permitir a ampliação das fiscalizações. Um deles será em embarcações de pesca, nas quais são registradas ocorrências de trabalho análogo a escravo. "Nas próximas operações de pesca, já pretendemos usar os drones", disse.
Outra situação é em pedreiras, onde os trabalhadores ficam concentrados em alguns locais e quando veem as equipes de fiscalização fogem. O uso do equipamento, neste caso, vai ajudar a localizar os trabalhadores e verificar as condições de trabalho deles.
As operações na área rural também usarão os aparelhos. "Muitas vezes quando a fiscalização chega na fazenda, ela é muito grande e está com a porteira fechada. Com o drone, vai ser fácil localizar onde os trabalhadores estão para podermos chegar até eles", revelou.
O auditor-fiscal disse ainda que a utilização do equipamento vai favorecer também as fiscalizações em grandes obras, como as que estão sendo feitas para os Jogos Olímpicos de 2016. "Com o drone vamos conseguir sobrevoar as grandes obras, ver o estágio em que estão e saber o melhor momento de agir", explicou.
Para a utilização dos equipamentos, sete auditores-fiscais do trabalho fizeram durante dois dias um curso de capacitação que terminou na última quinta-feira (22). Agentes da Polícia Rodoviária Federal também participaram do treinamento. Em cada drone do modelo Inspire1, haverá uma câmera que poderá fazer fotos e gravar vídeos com resolução de até 4K, considerada Ultra HD. Os voos têm duração aproximada de 20 minutos, com alcance de aproximadamente dois quilômetros e a cerca de 70 metros de altura.
A utilização dos drones ainda não foi regulada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Por isso, nas operações da SRTE-RJ, inicialmente, os aparelhos serão utilizados em fase de testes. De acordo com a ANAC, somente em dois casos é permitido o uso dos equipamentos, em aeromodelismo ou em operações experimentais, mas, mesmo assim, é preciso ter o Certificado de Autorização de Vôo Experimental (Cave), emitido pela Anac e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Vital Brasil informou que o ministério está encaminhando o pedido de autorização à Anac.
Reforma de aeroportos do interior não sai do papel e compromete investimentos das empresas
A falta de infraestrutura aeroportuária tem ocasionado diversos problemas, como a descontinuação de voos para algumas regiões
Silane Souza
Apesar dos aeroportos da Amazônia Legal serem considerados prioridade no Programa de Aviação Regional, criado em 2012 pelo governo federal, as obras de reforma e ampliação dos terminais de passageiros localizados no interior do Amazonas, que foram contemplados pelo projeto, ainda não iniciaram. A falta de infraestrutura aeroportuária tem ocasionado diversos problemas, como a descontinuação de voos para algumas regiões.
A Secretaria de Aviação Civil (SAC) informou por meio da assessoria de imprensa que, dos 25 aeroportos contemplados no Estado, 11 já estão em anteprojeto e licenciamento ambiental, ou seja, na última fase antes do processo de licitação, sete estão em estudo preliminar, cinco em estudo de viabilidade técnica e dois contam com estudos complementares.
Conforme a SAC, cada aeroporto é um caso e o avanço de cada um no programa depende de questões bem específicas. A expectativa da Secretaria é que as primeiras licitações sejam lançadas ainda neste segundo semestre de 2015.
Quanto ao valor do investimento, só será possível fechar quando os 25 aeroportos estiverem em fase de anteprojeto, mas em janeiro deste ano, a própria SAC divulgou que o investimento inicial para os aeroportos do Amazonas seria R$ 838,4 milhões. Também não há previsão para o fim das obras, muito menos, a data em que esses terminais serão entregues.
Azul
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras, por exemplo, opera voos em sete cidades amazonense: Manaus, Parintins, Tabatinga, Tefé, Coari, Eirunepé e São Gabriel da Cachoeira. Mas desde junho, os municípios de Coari, Eirunepé e São Gabriel da Cachoeira, deixaram de receber temporariamente os voos da empresa. O motivo, a descontinuação do uso das aeronaves ATR 42 em sua frota e a falta de infraestrutura dos aeroportos para receberem os novos modelos de avião.
Em nota, a companhia informou que aguarda ajustes na infraestrutura desses aeroportos para operar nessas cidades com aeronaves maiores, modelo ATR 72, com capacidade para 70 assentos. “A empresa reforça mais uma vez sua expectativa de que conseguirá utilizar o ATR 72 e que a suspensão desses voos seja temporária”, informou.
A Azul assegurou ainda que não há previsão de descontinuação de voos em outras cidades do interior do Estado.
A Map Linhas Aéreas, por sua vez, garante que não suspenderá nenhuma rota das que já executa para o interior - Lábrea, Humaitá Manicoré, Carauari e Parintins. Pelo contrário, está pleiteando junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as linhas das cidades que deixaram de receber voos da Azul.
De acordo com o gerente regional de aeroportos da Map, Marconi Chagas, não há previsão de quando a companhia aérea terá respostas da Anac, mas enquanto aguarda, trabalham auxiliando as prefeituras desses municípios quanto à adequação dos aeroportos. “Há muito tempo se fala nesse Programa de Aviação Regional, mas até hoje não vemos nenhum resultado”, lembrou.
Segundo o mapa do Plano de Aviação Regional, os 25 aeroportos beneficiados no Estado do Amazonas são os de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos, Maraã, Fonte Boa, Jutaí, Amaturá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Uarini, Tefé, Coari, Codajás, Carauari, Eirunepé, Pauini, Boca do Acre, Lábrea, Humaitá, Manicoré, Borba, Nova Olinda do Norte, Maués, Itacoatiara e Parintins.
Passagens caras
Desde 2009, o governo do Estado – com o objetivo de deixar os preços das passagens aéreas mais em conta - reduziu o ICMS incidente sobre os serviços de transporte interestadual e intermunicipal nas operações internas com querosene de aviação (QAV) e gasolina de aviação (GAV). O problema é que, na prática, as passagens não ficaram mais baratas.
Somente para este ano, a Lei nº 3.430/09, prevê subsídio no valor de R$ 11,8 milhões em QAV e GAV, segundo dados Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas (Sefaz/AM). Informações da SAC mostram que hoje, um voo que sai ou chega em aeroporto regional chega a ser até 31% mais caro que as rotas entre capitais.
O governo federal também pretende, neste segundo semestre, conceder subsídios para tarifas e passagens aéreas. O incentivo faz parte do Programa de Aviação Regional e a Amazônia Legal será a primeira a receber o benefício. A lei que trata deste tema foi aprovada neste ano no Congresso Nacional e agora aguarda regulamentação da Presidência da República.
Polônia pede que não se usem drones perto dos aeroportos
Da Efe
Varsóvia - As autoridades da Polônia pediram nesta sexta-feira que não sejam usados drones perto de aeroportos, estradas e núcleos urbanos depois que um avião não tripulado quase provocou um acidente ao atravessar na trajetória de um voo de passageiros da companhia Lufthansa, que estava em procedimento de aterrissagem.
A Agência Polonesa de Serviços Aéreos estuda como regular este tipo de pequenos aviões, cada vez mais populares.
O uso privado de drones na Polônia não requer licença e, por enquanto, só é requerida para seu uso comercial.
As autoridades polonesas lembraram hoje que no caso de ser necessário usar um destes drones nas proximidades de um aeroporto (dependendo do aeroporto a zona de restrição de voo pode se estender por até 20 quilômetros em volta) é preciso primeiro solicitar uma permissão especial.
A Promotoria investiga o caso do aparelho que quase provocou um acidente na segunda-feira passada em Varsóvia quando cruzou a trajetória de um avião da Lufthansa que pretendia chegar no principal aeroporto da capital polonesa.
A aeronave teve que entrar em contato de maneira urgente com a torre de controle do aeroporto, que imediatamente modificou sua rota para evitar a colisão.
A Polícia polonesa interrogou na terça-feira um homem de 39 anos proprietário de um drone, embora não tenha sido apresentada uma acusação contra ele.
Também se investiga quem foi o responsável pelo voo um destes aviões envolvido em chamas sobre um aeroporto militar de Cracóvia, como mostra um vídeo que circula desde ontem na internet.
Os fatos aconteceram em março de 2014, embora só agora foram conhecidos graças às imagens nas quais se pode ver como, transformado em uma bola de fogo, o drone, sobrevoa parte das instalações militares até cair em uma das pistas, sem provocar nenhum dano aos aviões parados a poucos metros.
A Promotoria de Cracóvia informou que o responsável poderia ser punido com uma até oito anos de prisão.
Após ser eliminado, atleta brasileiro detona estrutura de treino no RJ: `Antidesportivo´
Gustavo Faldon E Tiago Leme, De Toronto (can) Espn.com.br
Logo após chegar em penúltimo na semifinal dos 200m no atletismo dos Jogos Pan-Americaos de 2015, Aldemir da Silva Júnior não poupou críticas às condições em que lhe são dadas diariamente no Rio de Janeiro em que ele fez sua preparação para os Jogos de Toronto.
"Falar de estrutura é fácil no Rio, porque não tem. As únicas coisas que a gente tem são instalações militares, a gente tem que depender disso. O Brasil, com o dinheiro que tem, o tamanho, o porte humano de atletas, não teria que estar passando por isso, ainda mais por ser uma sede olímpica", desabafou o atleta.
Aldemir conquistou dois ouros nos Jogos Sul-Americanos em 2014. Ele atualmente treina na Comissão de Desportos da Aeronáutica, na região sudeste da capital fluminense, a cerca de 36km do centro da cidade
"A gente sempre depende dos outros. A gente não tem muita esperança. Tem que treinar, porque parar a gente não vai. Minha treinadora do Rio de Janeiro, se eu pudesse pelo menos mudar e ir com meu grupo de treino pra outro lugar. Se tivesse pelo menos algum investimento, onde pudesse treinar do lado da pista, treinar e dormir, seria perfeito. A gente pensa em sair. Mas vou pra onde?", questionou o atleta.
"Pegar trânsito, duas horas pra pegar o trem, 30km pra ir, 30km pra voltar, é um pouco difícil treinar com qualidade. Acho que é desumano um atleta de alto rendimento treinar e presenciar tais estruturas. Acho que é antidesportivo o que a gente passa", completou.
Setor aéreo tem alta de 3,8% no primeiro semestre
Apesar do crescimento, analistas da ABEAR mostram cautela com o restante do ano; Tam é líder na primeira metade de 2015
Thiago Vinholes
Mesmo em um ano de forte crise econômica, o mercado de viagens aéreas domésticas registrou alta de 3,8% no acumulado do primeiro semestre deste ano. Apesar do crescimento no setor, que movimentou mais de 47 milhões de passageiros no período, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), grupo que reúne as companhias Avianca, Azul, Gol e Tam, vai adotar uma postura de cautela para o restante do ano. “Certamente não teremos o mesmo crescimento do ano passado. A tendência é que o mercado estabilize”, revelou Eduardo Sanovich, presidente da Abear em reunião com imprensa nesta quinta-feira (23).
O comportamento registrado no primeiro semestre revela uma queda no ritmo de evolução da atividade de transporte aéreo dentro do país, que até maio registrava alta acumulada de demanda de 4,2%. Entre janeiro e junho deste ano, a oferta (medida em assentos/km oferecidos) cresceu 2,8% em relação ao primeiros seis meses de 2014. Com a demanda avançando um pouco acima da oferta, houve melhora do fator de aproveitamento dos voos em 0,7 ponto percentual, para 80%.
“Temos um cenário que inspira maior atenção desde meados do ano passado, quando o mercado, o segmento corporativo, em especial, começou a dar sinais de uma menor disposição de consumo. As companhias aéreas reagiram oferecendo produtos mais atrativos, destinos, tarifas, aumentando os esforços de vendas, o que garantiu ainda o desempenho bom de dezembro e janeiro. Mas desde então nossas taxas mensais de demanda tem mostrado tendência de redução”, avalia Sanovicz.
Segundo dados da Associação, depois de crescer 7,7% em dezembro e 9,1% em janeiro, o ritmo de crescimento da demanda doméstica se reduziu, com altas de 4,1% em fevereiro, 2,8% em março e abril, e 1% em maio.
Alta temporada
Em junho, especificamente, que têm parte do fluxo reforçado pelo período de férias escolares, a demanda doméstica mostrou alguma reação e cresceu 1,7% sobre o mesmo mês de 2014. Como a oferta evoluiu em um patamar ligeiramente superior, 2,5%, o fator de aproveitamento teve retração de 0,6 ponto percentual, ficando em 77,9%. Esse é o segundo mês consecutivo que o indicador apresenta retração, além de ser quarta baixa nos últimos cinco meses. Foram 7,6 milhões de passageiros transportados no país em junho, 6% a mais que no ano anterior.
A companhia que mais transportou passageiros em junho foi a Tam, com uma captação de 37,02% da demanda. Foi seguida pela Gol, com 36,70%, pela Azul, com 17,12%, e pela Avianca, com 9,16%. No semestre as posições se mantêm inalteradas, com pequenas variações nos percentuais: Tam – 37,03%; Gol – 36,72%; Azul – 17,13%; Avianca – 9,12%.
“Mas devemos tomar cuidado ao tirar conclusões desses dados mensais, porque a base do ano passado traz atipicidades decorrentes da realização da Copa do Mundo. Para avaliar as tendências gerais, os números do semestre são mais adequados”, ponderou Mauricio Emboaba, consultor-técnico da Abear.
Mercado internacional
Os resultados das operações das companhias aéreas brasileiras no mercado internacional seguem se apresentando em um ponto superior quando comparados com os do setor doméstico. No acumulado do semestre, a demanda por viagens internacionais cresceu 13,1%, para uma oferta igualmente em alta de 13,6%. O fator de aproveitamento teve ligeira retração de 0,4 ponto percentual, para 80,5%. O total de passageiros transportados somou 3,5 milhões, em expansão de 15,1% sobre os primeiros seis meses de 2014.
Na avaliação da Abear, o setor de viagens internacionais, que ganhou o reforço de operações da Avianca e Azul, pode aumentar no segundo semestre, mas não como em 2014. “As viagens internacionais são feitas na maioria por pessoas a lazer, que compram seus bilhetes com antecedência. Por isso, esse ramo demora mais para apresentar uma redução”, frisou Emboaba.
A TAM também liderou o mercado de viagens aéreas na primeira metade de 2015, com participação de 78,38%. Gol, com 14,16%, Azul, com 7,43%, e Avianca, com participação inferior a 1%, vieram a seguir. Em junho, a divisão do mercado se deu da seguinte forma: Tam – 81,15%; Gol – 12,40%; Azul – 6,40%; Avianca, menos de 1%.
Exército brasileiro avalia novos mísseis da Odebrecht
Armamento “anticarro” tem mira laser e pode destruir um veículo a uma distância de 1.500 metros
Thiago Vinholes
O Exército Brasileiro realizou no final de maio e início deste mês as primeiras avaliações do sistema de mísseis anticarro “MSS1.2 AC” atualizado desenvolvido pela Mectron, empresa controlada pela “Odebrecht Defesa e Tecnologia”. Os equipamentos foram entregues entre 2013 e 2014, mas somente neste ano foram de fato lançados. Os testes foram realizados no Centro de Avaliações do Exército (CTEx), em Guaratiba (RJ).
Foram feitos dois disparos contra alvos fixos posicionados a uma distância de 1.500 metros. Segundo o CTEx, os disparos foram “remotos”, ou seja, sem a presença de um atirador, justamente para avaliar a rigidez mecânica do artefato. Também foram avaliados os novos giriscópios de orientação do míssil, que foi atualizado para um padrão mais avançado.
O MSS 1.2 AC é um míssil de médio alcance “superfície-superfície” desenvolvido atacar carros de combate. O artefato é guiado por laser e pode ser usado por tropas em solo ou a bordo de viaturas. O sistemas é composto pelo míssil e o tubo lançador e, segundo o fabricante, é muito leve e pode ser transportado com facilidade.
O míssil da Odebrecht ainda possui um sistema de propulsão que não deixa rastro de fumaça ao ser lançado, evitando que a posição do atirador seja descoberta.
Além de munições e unidades de tiro, também foram entregues ao Exército equipamentos de teste e simuladores para treinamento de atiradores.
DIÁRIO DO GRANDE ABC (SP)
Agência tem R$ 346 mil para fortalecer empresas
Soraia Abreu Pedrozo
Com o objetivo de chacoalhar a economia do Grande ABC ao oferecer estímulo para que as pequenas e médias empresas se fortaleçam, o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC firmaram convênio de R$ 346 mil. As ações executadas visam fomentar a inovação e o desenvolvimento tecnológico, melhorar a qualificação profissional, garantir mais competitividade aos negócios do setor automotivo e instituir o turismo regional, inclusive o industrial. A informação foi divulgada com exclusividade para a equipe do Diário.
Conforme revela o secretário executivo da Agência, Giovanni Rocco, um dos projetos que recebe parte do investimento, R$ 16 mil, vai divulgar o inventário tecnológico do Grande ABC, que contém levantamento de todos os laboratórios da região, seja nas indústrias ou nas universidades, com os respectivos serviços prestados, se cobram e quanto cobram e quais as maiores demandas. “Em 60 dias vamos lançar um portal com as informações e também imprimir o conteúdo e distribuí-lo”, conta. “A ideia é divulgar as informações levantadas pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano, com recursos disponibilizados no ano passado para a mesma parceria entre Consórcio e Agência) para instruir as micro e pequenas empresas, que representam 96% do total das companhias do Grande ABC, de que elas podem realizar pesquisa ou teste de produto a partir da contratação de serviço em laboratório.”
Rocco afirma que investir em tecnologia é ponto fundamental para ampliar as exportações. “Hoje, 60% das micro e pequenas empresas fazem negócio entre elas mesmas na região, isso porque estão a 36 quilômetros do Porto de Santos. Precisamos intensificar as relações com o mercado externo.”
Outra ação é a realização de encontro regional para discutir a educação profissional nas sete cidades, entre setembro e outubro, e a elaboração de diagnóstico do ensino técnico no Grande ABC. “Vamos identificar o que pode ser feito a curto, médio e longo prazos para alinhar o que o mercado demanda e o que as instituições oferecem. Porque nem sempre o que as empresas precisam elas têm na prateleira”, diz. Esse projeto levará R$ 60 mil.
TURISMO - Até outubro, Rocco garante que estará no ar o site de turismo do Grande ABC, que ficará com R$ 12,5 mil do montante, e no mês que vem será lançado edital para a contratação de consultoria para elaborar projeto de visitação às indústrias da região, nos moldes de como São Bernardo vem fazendo. Depois que o levantamento estiver pronto, será criada uma aba na página virtual apenas para falar sobre turismo industrial. Como exemplo de companhias que podem ser visitadas, ele cita Pirelli, Bridgestone, Polo Petroquímico e CBC.
“O Grande ABC é o berço da indústria nacional. E o nosso maior desafio é segurar as empresas aqui na região. Maior do que atrair novos empreendimentos. Por isso, temos de criar condições competitivas a elas. Motivá-las a investir em tecnologia. E precisaríamos conseguir negociar com o governo estadual a desoneração do ICMS, que é crucial. Em Goiás, o imposto é zerado por 15 anos”, afirma. “Antes, a preocupação era com a fuga das empresas para o Interior, pois o custo do metro quadrado era irrisório nas cidades em desenvolvimento e, por isso, elas ganhavam terrenos das prefeituras. Agora não é mais assim nos eixos Castello Branco, Anhanguera e Bandeirantes. Como aqui, não há mais tanta área disponível.” O secretário executivo conta que o valor médio do metro quadrado nos arredores dessas rodovias está entre R$ 400 e R$ 1.000. Em Santo André, São Bernardo e Diadema, de R$ 500 a R$ 1.000. E, em Mauá, onde ainda há espaço, de R$ 200 a R$ 500.
Para valorizar as áreas em que estão instaladas as indústrias da região, caso elas saiam, os prefeitos se comprometeram a disponibilizar o local somente para outra indústria, a fim também de não dar espaço ao crescimento desordenado. “Temos DNA muito forte da cadeia de serviços em manutenção aqui na região. Isso é um diferencial para se instalar no Grande ABC. Se uma máquina quebra longe daqui, a empresa corre o risco de ficar com a produção parada.”
Para dar continuidade à participação no Programa Nacional de Desenvolvimento de Fornecedores do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), serão investidos R$ 104 mil. A Agência captou, no total, R$ 1,3 milhão. A verba permite que 25 indústrias de pequeno e médio porte da cadeia de fornecedores da Arteb participem de atividades que irão auxiliá-las no processo de adequação aos requisitos das grandes empresas.
Região de olho na indústria da defesa
Outro projeto contemplado é o estímulo à indústria da defesa. Serão injetados R$ 92 mil para finalizar estudo, que consumiu iguais R$ 92 mil em 2014, para identificar as 28 empresas da região que já fornecem para a cadeia e as 199 com potencial para vir a suprir o setor. Em até 90 dias será divulgado levantamento sobre as reais condições de o Grande ABC levar fatia do bolo, aproveitando a proximidade com a SBTA (São Bernardo Tecnologias Aeronáuticas), em São Bernardo, que vai gerenciar a cadeia de suprimentos e produzir partes estruturais do Gripen NG, da Saab, a partir de 2017. O Brasil comprou 36 aviões-caças suecos, que serão produzidos em parceria com o País. “Esse é um setor muito estratégico. E bastante exigente. É preciso ter certificações internacionais para suprir essa cadeia. Mapeamos todo o cenário nacional e regional dessa indústria. E verificamos o que outros países que tiveram a transferência de tecnologia fizeram para potencializar fornecedores locais”, diz Giovanni Rocco.
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (DF)
DECISÃO - Aplicação de exame psicotécnico exige previsão legal
Em decisão unânime, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu provimento a recurso especial interposto por um candidato reprovado no exame psicotécnico da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), por falta de previsão legal da avaliação.
De acordo com as alegações do candidato, o exame de aptidão psicológica estava previsto apenas no edital do certame, de 19 de maio de 2010. Para ele, a exigência seria ilegal porque apenas em 4 de agosto de 2011 foi publicada a Lei 12.464, que dispõe sobre o ensino na aeronáutica, com a previsão do exame psicotécnico no âmbito da Força Aérea.
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) negou provimento ao recurso do candidato ao fundamento de que realização do exame psicotécnico estaria previsto no artigo 13, alínea c, da Lei 4.375/1964.
Acórdão reformado
No STJ, o entendimento foi outro. O relator do recurso, ministro Herman Benjamin, afastou a aplicação da Lei 4.375 por entender que a norma, que disciplina o Serviço Militar Obrigatório, não poderia ser aplicada a peculiar situação de ingresso, por concurso, na EPCAR.
O ministro destacou que o artigo 14 do Decreto 6.499/2009 já condicionava a realização de exame psicotécnico à existência de previsão legal, além da Súmula 686 do STF, cujo enunciado dispõe que “só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público”.
“Diversa não é a orientação perfilhada pelo STJ, que, em diversos precedentes, tem entendido que o exame psicotécnico deve ser aplicado nos concursos públicos em geral sempre que houver lei prevendo sua exigência", acrescentou o ministro.
Sem novo exame
Herman Benjamin afirmou que apesar de reconhecimento da nulidade de exame psicotécnico não implicar imediato ingresso do candidato na carreira, mas sim a realização de uma nova prova, esse entendimento não se aplica ao caso.
“Tal solução é aplicável aos casos em que há previsão legal para o exame psicotécnico e a nulidade decorre de defeitos na sua execução, o que não ocorre na presente hipótese em que a avaliação psicológica carece de suporte normativo”, afirmou o ministro.
O ministro destacou que o artigo 20 da Lei 12.464/11, posterior à ação, permite o exame de aptidão psicológica, mas condiciona sua exigência a previsão em edital e estabelece quais condições dos candidatos serão avaliadas, de que forma isso ocorrerá e qual o objetivo desses exames. “Isso confere previsibilidade, segurança jurídica, transparência e publicidade ao processo seletivo de pessoal na administração pública”, afirmou.
Seguindo seu voto, a turma deu provimento ao recurso especial para anular o exame psicotécnico e considerar o recorrente aprovado no concurso. O julgamento foi concluído no dia 18 de junho. O acórdão ainda não foi publicado.
CORREIO DO ESTADO (MS)
População da fronteira recebe ação social durante Operação
O ato de solidariedade será oferecido para pessoas de baixas condições financeiras
Laura holsback, de corumbá
Além de trabalhar para coibir crimes transfronteiriços nas áreas de fronteira com a Bolívia e Paraguai, em Mato Grosso do Sul, a 9ª edição da Operação Ágata, que começou na quarta-feira (22) e segue sem previsão de terminar, também vai promover ação social. O ato de solidariedade será oferecido para pessoas de baixas condições financeiras, nos dias 26 e 29 deste mês, nas cidades de Corumbá e Ladário. A expectativa é que, pelo menos, mil pessoas sejam atendidas.
De acordo com o major do Exército, Ricardo Vieira, oficial de operações da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, serão oferecidos, gratuitamente, atendimentos médicos e odontológicos, cadastros do benefício federal Bolsa Família, atividades de lazer para crianças, dentre outros serviços.
“Esperamos que mil pessoas sejam atendidas na ação cívico-social. É muito bom poder colaborar com quem precisa”, comentou.
Segundo ele, no dia 26 a ação acontece no hospital Bom Pastor, em Corumbá. Na cidade de Ladário, será no Bairro Seac, no dia 29, quando está prevista a visita do ministro da defesa, Jaques Wagner.
A ação será feita por Militares do Exército Brasileiro, Marinha, Força Aérea Brasileira (FAB) e prefeituras de Ladário e Corumbá.
RONDONIAOVIVO.COM (RO)
Corpo de Bombeiros realiza o 5º desafio de natação
Assessoria
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia realiza neste sábado (25) o quinto desafio Bombeiro Militar do Estado de Rondônia de natação. O evento será realizado no Ferroviário Atlético Clube de Porto Velho. O início da competição está previsto para a 8hs. O aquecimento será meia hora antes. Todas as provas serão disputadas pelas categorias masculina e feminina. São seis provas disponíveis para candidatos com idade até 34 anos.
A partir de 35 anos, os atletas têm a opção de participar da categoria máster com mais cinco provas. Quatro delas nado livre. As demais, revezamento 4×50 livre masculino. Em relação ao nado livre as provas serão de 25 e 50 metros, para atletas com menos de 35 anos.
As inscrições permanecerão abertas até o dia 24 as 13h e entregues no Comando Geral do Bombeiro Militar do Estado de Rondônia, à Rua Campos Sales, 3254, bairro Olaria. Para se inscrever, o participante deverá doar uma lata de leite em pó de 400 gramas que deverá ser entregue no ato da inscrição.
Segundo o Comando Geral do Bombeiro Militar, o evento visa fomentar e massificar a prática da natação, o intercâmbio social e desportivo entre as entidades militares de demais órgãos de segurança do Estado como o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Marinha, Aeronáutica, Exército, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Federal.
Para o comandante da PM, coronel Nilton Gonçalves Kisner, eventos esportivos como este, além de estimular a melhoria das condições físicas dos agentes de segurança, promove maior integração entre as instituições.
A organização fica a cargo da Federação Aquática do Estado de Rondônia (Faer) e do Corpo de Bombeiro Militar de Rondônia.
PORTAL INFOMONEY
Google quer organizar o céu antes que ele fique cheio de drones
Primeiro eles colocaram ordem na internet, agora querem fazer o mesmo nas nuvens (literalmente)
Por Bloomberg/Reportagem de Alan Levin
(SÃO PAULO) – Google Inc., a empresa que colocou ordem na internet, visa fazer o mesmo para as massas de drones comerciais que, segundo se projeta, um dia entupirão os céus.
A pioneira dos motores de busca se unirá a algumas das maiores empresas de tecnologia, comunicações e aviação – como Amazon.com Inc., Verizon Communications Inc. e Harris Corp. – na tentativa de criar um sistema de controle do trânsito aéreo que evite colisões no ar.
Mas não espere uma grande rede de torres de controle operadas federalmente. O governo não disse quem vai administrar o sistema nem como ele vai operar, e está pedindo ideias.
“Neste cenário, a questão do espaço aéreo não é um ponto que deve ser encarregado a uma única entidade ou organização”, disse Dave Vos, diretor do sigiloso Project Wing, da Google, à Bloomberg News nos seus comentários mais reveladores já feitos sobre a visão da companhia. “A ideia não é que ‘a Google vai criar uma solução e todos os outros terão que adotá-la’. Na verdade, a ideia é que qualquer um deve sentir-se livre para inventar uma solução”.
“Neste cenário, a questão do espaço aéreo não é um ponto que deve ser encarregado a uma única entidade ou organização”, disse Dave Vos, diretor do sigiloso Project Wing, da Google, à Bloomberg News nos seus comentários mais reveladores já feitos sobre a visão da companhia. “A ideia não é que ‘a Google vai criar uma solução e todos os outros terão que adotá-la’. Na verdade, a ideia é que qualquer um deve sentir-se livre para inventar uma solução”.
Pelo menos 14 empresas, entre elas Google, Amazon, Verizon e Harris, assinaram acordos com a NASA para ajudar a criar o primeiro sistema de trânsito aéreo para coordenar drones pequenos de baixa altitude de voo, chamados pela agência de Unmanned Aerial System Traffic Management (gestão de trânsito de sistemas aéreos não tripulados). Mais de cem outras empresas e universidades também manifestaram interesse pelo projeto, que será necessário antes que os drones comerciais possam cobrir grandes distâncias para entregar bens, inspecionar redes elétricas e mapear cultivos.
Conferências
Muitas delas vão comparecer a uma conferência patrocinada pela NASA na semana que vem sobre como o sistema deveria funcionar. A meta é acabar criando um balé robótico totalmente automatizado no céu, com computadores que instruam drones a driblar obstáculos e outros drones.
A Google convidou concorrentes e agências do governo para sua própria conferência em junho, a fim de apresentar sua visão sobre o controle do trânsito aéreo. A base de qualquer sistema tem que ser a certeza de que todos os participantes vão se identificar e informar sua localização de forma confiável, disse Vos. O espaço aéreo deve estar aberto a qualquer drone disposto a seguir as normas.
Redes de computadores em terra e no ar estabelecerão rotas para evitar colisões no ar. Os humanos continuarão no comando, mas, ao contrário do atual sistema de trânsito aéreo, os controladores vão depender dos computadores para tomar as decisões imediatas e necessárias para que o fluxo do trânsito de drones funcione de forma ininterrupta e segura, disse ele.
Interesse
Depois que divulgou-se no ano passado que a NASA queria ajuda com seu sistema de controle de drones pequenos, 126 companhias manifestaram interesse, disse Parimal Kopardekar da NASA, gerente do projeto.
Kopardekar imagina um sistema em camadas de controles cada vez mais estritos à medida que o trânsito de drones aumentar. Se o piloto de um drone quiser sobrevoar uma fazenda remota, bastaria enviar um aviso a um sistema informático centralizado. À medida que o número de voos não tripulados aumentar, o sistema computadorizado com base na nuvem terá que acompanhar os drones para garantir que eles não se choquem, assim como o radar acompanha atualmente os aviões tradicionais, disse ele.
Ele também está pensando em sistemas de detecção de drones a fim de garantir que os aviões não tripulados stealth (como aquele que caiu no gramado da Casa Branca no dia 26 de janeiro) possam ser acompanhados. Kopardekar pressente a transferência do design para a Administração Federal de Aviação dos EUA.
Ainda não se sabe como é que tudo isso acontecerá, quanto mais quem pagará para operar o sistema. Isso deixou uma ampla margem para que os agentes disputem, segundo Gary Church, presidente da Aviation Management Associates Inc., que trabalha na consultoria de projetos ligados a drones há uma década.
“É uma espécie de grande enunciado do problema, mas acreditamos que ele seja bastante tratável”, disse Vos, em relação ao desafio. Desde que “nos obriguemos a pensar de maneira colaborativa, temos certeza de que as respostas vão aparecer com muita clareza”.
REVISTA GALILEU
Projeto inovador de análise de dados leva a avanços no tráfego aéreo
Tecnologia permite traçar a melhor rota, ganhar pontualidade e economizar combustível
No ano de 2013, aeroportos brasileiros registraram nada menos que 2,3 milhões de operações de pousos e decolagens, segundo dados oficiais da Infraero. Uma cifra que tende a aumentar, à medida que mais pessoas tenham acesso ao transporte aéreo: o setor deve crescer anualmente cerca de 6,5% na próxima década. Por isso, tornar essas operações mais eficientes é fundamental para economizar custos, garantir mais segurança e poupar tempo do passageiro. Para alcançar esses objetivos, nasceu o projeto Céus Verdes do Brasil, parte de um amplo esforço colaborativo entre órgãos governamentais, empresas e pesquisadores – uma combinação em que todos saem ganhando, sobretudo a sociedade, que passa a usufruir dessas inovações em seu cotidiano.
Céus Verdes é uma parceria do Brazil ATM Joint Research, coordenado pela GE Aviation, e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), subordinado ao Ministério da Defesa e responsável pelo setor. A esta parceria se juntaram empresas aéreas Gol e Azul, a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (ABEAR), Secretaria de Aviação Civil (SAC), Infraero, Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e Petrobras CENPES, entre outros. Seu objetivo é analisar e melhorar os aeroportos, o controle de espaço aéreo e as operações aéreas no Brasil, o que vai afetar positivamente milhares de passageiros a cada dia e ajudar as companhias aéreas a se tornarem mais eficientes.
A plataforma Flight Analytics da GE Aviation utiliza modelos operacionais detalhados de espaço aéreo, aeroportos e aeronaves para avaliar o histórico de eficiência das operações de voo e identificar áreas potenciais de melhoramentos e de ganhos de eficiência.
A primeira fase do projeto concentra-se na implantação da Performance de Navegação Requerida (RNP, na sigla em inglês), projetada pelo DECEA com a colaboração da GE Aviation e Centro de Pesquisa da GE no Brasil e está prevista para ocorrer em dez aeroportos do Brasil nos próximos cinco anos. A tecnologia permite que aeronaves voem rotas definidas com precisão, sem depender de auxílios à navegação de rádio terrestres, ajudando a reduzir atrasos, consumo de combustível e ruído, além de aumentar o desempenho e dar maior precisão aos procedimentos.
Tendo a parte de análise de dados reais desenvolvida pelo Centro de Pesquisas da GE no Brasil, o programa começou com o mapeamento do espaço aéreo do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro: seguindo as diretrizes estabelecidas pelo DECEA, dados coletados de aeronaves são analisados pela GE e discutidos em um forum colaborativo que também inclui as linhas aéreas, ANAC, SAC, entre outros. Esta análise permite a elaboração de aproximações mais otimizadas, comparando as operações de pouso convencionais com aquelas utilizando a tecnologia de RNP estudadas no programa Céus Verdes do Brasil.
Abaixo, vemos o resultado de mais de cinco meses de coletas de dados relativos às abordagens convencionais (em azul) para o Santos Dumont, enquanto em vermelho podem ser vistas 36 abordagens que utilizam a tecnologia RNP-AR do programa Céus Verdes do Brasil, demonstrando visualmente como é possível obter variabilidade menor e trajetória de voo encurtada para economizar combustível e tempo nos pousos.
“A tecnologia RNP permite traçar uma espécie de `túnel virtual´ no espaço aéreo, no qual o avião deve se manter para obter essas vantagens”, explica Lucas Malta, coordenador do programa de aviação no grupo de sistemas inteligentes do Centro de Pesquisas da GE. Inicialmente se concentrando nas operações de pouso, a tecnologia RNP da GE já obteve certificado do governo brasileiro. E duas empresas aéreas já aderiram ao programa, assinando em 2013 contratos para a sua adoção: a Gol e a Azul linhas aéreas. Outras empresas também analisam a possibilidade de se incorporar à iniciativa.
Os resultados falam por si: desde a adoção dessa tecnologia, as operações de pouso da Gol no Santos Dumont, por exemplo, encurtaram as rotas em 2.046 km por semana, economizaram 65,6 kg de combustível por voo e deixaram de emitir 56 toneladas de CO2 por semana.
CAPITALNEWS (MS)
Quase duas toneladas de material de apoio desembarcaram em Corumbá para ação cívico-social durante Operação Ágata
Suprimentos foram enviados de Campo Grande para atender ação cívico-social que será realizada no Domingo
Erik Silva - De Corumbá para o Capital News
Desembarcaram na manhã desta Sexta-feira (24), no Aeroporto Internacional de Corumbá quase duas toneladas de material de apoio que serão utilizados durante ação cívico-social a ser realizada no próximo domingo (26), no hospital Bom Pastor, mais conhecido como Hospital Evangélico localizado no bairro Previsul na divisa entre os municípios de Corumbá e Ladário. O material foi enviado pelo Comando Militar do Oeste de Campo Grande em uma aeronave da Força Aérea Brasileira C-105 “ Amazonas”, juntamente com funcionários de órgãos que trabalham de forma integrada com as Forças Armadas.
De acordo com o Tenente-Coronel Jetson do Comando Militar do Oeste, uma das características marcantes desta operação Ágata que chega em sua 9ª edição, é justamente o trabalho cívico-social que vem sendo desenvolvido em conjunto com as operações de repressão e combate ao crime organizado e tráfico de drogas na região de fronteira. “A operação Ágata 9 é uma operação bastante relevante para sociedade brasileira em geral e temos dois vieses muito importantes sendo desenvolvidos nas ações, um é o trabalho de repressão aos crimes transfronteiriços e ambientais e também as ações cívico-sociais que servem para auxiliar as populações carentes e dar um pouco mais de cidadania e qualidade de vida nas comunidades onde estão sendo realizadas a Operação Ágata 9”, afirmou.
Aciso
Em relação a ação social que será realizada no próximo domingo, o coronel destacou que as ações estão sendo desenvolvidas de forma integrada com os demais órgãos de segurança envolvidos na operação. “Gostaria de convidar a todos que necessitam e também àqueles que queiram conhecer esse trabalho que é desenvolvido pelas forças armadas e demais órgãos envolvidos na Operação Ágata 9, que busca marcar a presença do Estado Brasileiro em toda faixa de fronteira mostrando para a população que podem contar não apenas com o braço forte que atua nos momentos necessários, mas também com a mão amiga das forças armadas brasileiras”, concluiu.
A ação está marcada para acontecer no próximo domingo (26), a partir das 08 horas da manhã no Hospital Evangélico. Durante as ações além de consultas, será realizada exposição de materiais, Corte de cabelo, orientações de como ingressar nas Forças Armadas, orientação referente a emissão de documentos, apresentação de filmes, oficina de leitura e a apresentação das Bandas de Música das duas instituições.
Ação conjunta
Além dos materiais de apoio, a aeronave foi responsável por trazer ainda agentes de órgãos que estão trabalhando em conjunto com as forças armadas na fiscalização dentro dos postos montados ao longo de mais de 4 mil quilômetros de fronteira nos quatro estados onde a Operação Ágata está sendo realizada. Junto com a delegação que desembarcou em Corumbá o delegado da Polícia Civil Wellington de Oliveira que reforçou o trabalho conjunto desempenhado pela Polícia Civil na região de fronteira. “Já temos desenvolvido um trabalho em torno de 43 cidades especificamente junto a toda região de fronteira juntamente com o DOF e Delegacia de Fronteira. Aqui em Corumbá estamos integrando essa coalizão juntamente com o Exército e Marinha, principalmente neste momento em que a intensão da Operação Ágata é justamente fiscalizar as fronteiras, identificar criminosos, apreender substâncias entorpecentes e a Polícia Civil tem auxiliado de forma a cumprir a sua tarefa que é investigar crimes, determinando autoria e materialidade, dentro da nossa função estamos colaborando com essa Operação”, concluiu o delegado ressaltando que cerca de 630 policiais civis estão trabalhando em auxílio à operação em torno dos 1500 quilômetros de fronteira que englobam o estado de Mato Grosso do Sul.
MERCADOS E EVENTOS (RJ)
3ª edição do Panorama Abear analisa 17 temas da aviação
A partir desta sexta (24) está disponível para consulta e download no site da entidade a 3ª edição do Panorama Abear. o estudo acompanha e analisa a evolução da aviação brasileira em perspectiva global e nesta edição traz 17 temas do setor aéreo. “Com o Panorama, vamos além de um anuário tradicional e oferecemos publicamente um estudo de inteligência, alvo de intensa pesquisa de nossa equipe. Mostramos os resultados concretos e benefícios dessa indústria de alta tecnologia no Brasil, inclusive derrubando alguns mitos”, nota o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.
Tarifas em queda, em oposição à evolução da taxa de inflação do país e dos custos de operação das empresas, desde o fim da regulação pública de preços. Transferência dos ganhos de produtividade, com melhorias na qualidade dos serviços, com pontualidade e segurança em linha com mercados de referência, na medida em que se aprimora a infraestrutura nacional. Um grande potencial de desenvolvimento, que pode se deslocar do eixo dos principais polos econômicos, nos quais ainda se concentram as operações, e ser plenamente realizado em função da continuidade de investimentos no setor. Mas que depende também do próprio progresso econômico nacional. Esse é o retrato da aviação brasileira revelado pelo Panorama 2014.
Em comparação à primeira edição, de 2012, o Panorama 2014 está mais abrangente e aprofundado: dobrou o número de páginas e passou das sete seções iniciais para 17 grandes temas. Foi ampliada a ênfase na qualidade dos serviços prestados pelas companhias aéreas brasileiras, em perspectiva com os índices de outros mercados internacionais de destaque.
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