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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 24/07/2015 / Marinha apresenta novo navio de pesquisa oceânica do Brasil

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Marinha apresenta novo navio de pesquisa oceânica do Brasil ...


Embarcação, de R$ 162 milhões, foi comprada em parceria pela Petrobras, Vale, e os Ministérios da Defesa (MD) e Ciência e Tecnologia (MCTI). Cientistas estão entusiasmados com a chegada do navio, mas têm dúvidas sobre quanto tempo ele estará disponível para pesquisas públicas versus privadas

Historicamente limitada em alcance pela falta de embarcações de pesquisa modernas e de grande porte, a oceanografia brasileira acaba de ganhar o maior laboratório flutuante de sua história: um navio de 78 metros, com 30 dias de autonomia e carregado de proa a popa com instrumentos científicos de última geração, incluindo um robô submarino com capacidade para mergulhar até 4 mil metros de profundidade — algo inédito na diminuta frota de pesquisa nacional.

A embarcação, de R$ 162 milhões, foi comprada por meio de um acordo de cooperação entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério da Defesa (MD), a Petrobrás e a Vale. As empresas são sócias majoritárias, tendo arcado com dois terços do valor (R$ 70 milhões da Petrobras e R$ 38 milhões, da Vale). O outro terço foi dividido entre os ministérios (R$ 27 milhões cada).

O navio será operado pela Marinha e gerido por uma comitê misto, com representantes das quatro instituições. Batizado com o nome de um hidrógrafo da Marinha do século 19, Vital de Oliveira, a embarcação chegou ao Brasil no dia 14 e foi apresentada a autoridades do governo numa solenidade hoje, em Niterói (RJ). A expectativa é que ele ajude a avançar as pesquisas do Brasil em vários temas relacionados ao oceano, incluindo meteorologia, mudanças climáticas, biodiversidade, pesca e exploração de recursos minerais e biotecnológicos.

“Estamos muito ansiosos para colocar esse navio para funcionar e começar a preencher algumas da muitas lacunas de conhecimento que existem no Atlântico Sul”, disse ao Estado o coordenador para Mar e Antártica do MCTI, Andrei Polejack.

O navio, segundo ele, simboliza uma conquista de “maioridade” para a oceanografia nacional. Com capacidade para transportar 40 pesquisadores e um raio de ação de 7.200 milhas náuticas (13 mil km, quase o triplo da distância entre o Brasil e a África), o Vital de Oliveira confere ao país, pela primeira vez, capacidade logística e tecnológica para explorar o Atlântico Sul de maneira autônoma, sem depender do auxílio de embarcações estrangeiras. “Finalmente, começamos a fazer ciência de gente grande no mar”, diz Polejack.

Segundo o ministério, trata-se de “uma das cinco melhores plataformas de pesquisa hidroceanográfica do mundo”. O navio foi construído por uma empresa da Noruega, em um estaleiro chinês, seguindo demandas tecnológicas apresentadas pela comunidade científica e pela indústria.

Cientistas brasileiros estão entusiasmados com a chegada da embarcação. “É um navio excepcionalmente bom, que representa um grande avanço tecnológico para a nossa oceanografia”, comemora o pesquisador Carlos Alberto Garcia, do Instituto Oceanográfico da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Segundo ele, já passou da hora de o Brasil “ocupar cientificamente” o seu lugar no Atlântico Sul. “Fazemos muita oceanografia costeira, mas não oceanografia de larga escala, com impacto global”, diz.

PREOCUPAÇÃO
À reboque desse entusiasmo, porém, vem uma preocupação sobre a distribuição do tempo de uso do navio. Considerando que a maior parte da conta foi paga pela empresas, muitos temem que a agenda da embarcação seja comandada pela prospecção de riquezas minerais e outras pesquisas de interesse privado da indústria, além dos interesses da Marinha — restando pouco tempo para pesquisas acadêmicas.

“A comunidade científica está muito feliz com esse navio. É uma plataforma de pesquisa fantástica, de ponta, da qual necessitamos desesperadamente para elevar o nível das nossas ciências no mar”, diz o pesquisador Michel Mahiques, do Instituto de Oceanografia da Universidade de São Paulo (IO-USP). “Só temo que, no final, nosso acesso ao navio acabe sendo bastante limitado.”

É uma frustração que já existe com o navio Cruzeiro do Sul (de 65 metros), comprado em parceria pela Marinha e o MCTI em 2007, que está disponível para a comunidade científica apenas 80 dias por ano.

Polejack tenta tranquilizar os cientistas. Segundo ele, deverá haver uma harmonia entre os interesses científicos da indústria e da academia para uso do navio. “Os dados que precisamos para o Atlântico Sul são tão básicos que atendem aos interesses de todos simultaneamente: comunidade científica, empresas e governo”, diz. Mesmo para fins de prospeção e exploração mineral, observa ele, é necessário levantar dados básicos sobre as propriedades físico-químicas do oceano que são igualmente importantes para estudos climáticos e meteorológicos, por exemplo. Dados sobre a biodiversidade marinha, por sua vez, são importantes tanto para a conservação ambiental quanto para a exploração comercial sustentável desses recursos biológicos, seja pela pesca ou pela indústria de biotecnologia.

Segundo um comunicado divulgado ontem pelo MCTI e a Marinha, o navio “será empregado no monitoramento e caracterização física, química, biológica, geológica e ambiental de áreas oceânicas estratégicas para a exploração de recursos naturais, com ênfase nos recursos minerais, óleo e gás”. A tripulação será composta de 90 militares, e a expectativa é que o navio opere 180 dias por ano.

No caso da Vale, a aquisição do Vital de Oliveira integra um plano estratégico de “longuíssimo prazo”, visando à exploração de minérios no leito oceânico. “É algo inexorável, que vai acontecer; só não se sabe quando”, diz o diretor de Tecnologia e Inovação da empresa, Luiz Mello. O objetivo, segundo ele, é fazer prospecções preliminares e produzir conhecimento científico básico necessário para que essa atividade possa ser feita forma sustentável no futuro, com o máximo de eficiência e o mínimo de impacto ambiental. A inclusão do robô submarino de alta profundidade (um ROV, “veículo de operção remota”, em inglês) no arsenal de instrumentos da embarcação foi uma demanda da empresa.

ARTICULAÇÃO
O modelo que será usado para distribuir o tempo de uso do navio ainda não foi definido, mas deverá incluir a abertura de editais para submissão de projetos, a exemplo do que ocorre com o Cruzeiro do Sul. A ideia é realizar expedições que abarquem a maior variedade possível de objetivos científicos (públicos e privados), mas não está descartada a possibilidade de realização de saídas voltadas para temas específicos.

“Vamos precisar de uma boa articulação para otimizar o uso do navio”, diz o engenheiro Segen Estefen, professor de Estruturas Oceânicas e Tecnologia Submarina da COPPE-UFRJ. Segundo ele, é importante que o conhecimento científico produzido com a embarcação contribua para o desenvolvimento econômico do país. “Temos que buscar conhecimento de longo prazo, mas também entregar resultados que possam fazer avançar nossas atividades econômicas”, disse, citando a mineração e a pesca como exemplos.

Estefen é quem coordena o esforço de implementação do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas e Hidroviárias (INPOH), uma associação criada em 2013 com o objetivo de organizar e fomentar as pesquisas do país nessa área. O instituto está em processo de credenciamento como organização social (OS) pelo governo federal e, uma vez concluído esse trâmite, espera obter os contratos de gestão do novo navio.

“Esse, na verdade, é o passo mais importante na minha opinião: o credenciamento do INPOH”, afirma Garcia, da FURG, que integra o conselho administrativo do instituto.

RECURSOS
Outra preocupação levantada por pesquisadores diz respeito aos custos de manutenção e operação da nova embarcação, para os quais não há recursos públicos reservados. “Esperamos que o navio tenha dinheiro para continuar navegando, pois sabemos por experiência que, quando a economia vai mal, a ciência é uma das primeiras a perder recursos”, diz o oceanógrafo Ronald Buss de Souza, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Dezoito pesquisadores já participaram da travessia atlântica inaugural do navio, da Cidade do Cabo, na África do Sul, até Arraial do Cabo, no Rio. Entre eles, Marcelo Santini, um dos alunos de doutorado de Souza, que diz ter ficado impressionado com a qualidade do navio. “Superou minhas expectativas”, disse.
Saindo da África, os pesquisadores realizaram uma série de medições oceânicas e atmosféricas numa região caracterizada pela formação de vórtices de água mais quente e salina que “vaza” do Oceano Índico para o Atlântico Sul, por meio da Corrente das Agulhas. “São dados importantes para aprimorar nossas previsões de tempo e ondas, que impactam toda a costa do Brasil”, explica Santini.

Seja para a exploração de minérios, seja para a previsão do tempo ou para a conservação da biodiversidade, todos concordam que é preciso pesquisar mais. “O Brasil está finalmente acordando para a importância do oceano”, comemora Souza. “Esperamos que esse seja o primeiro de muitos novos navios”, afirma Mahiques, da USP. “Existe uma demanda reprimida enorme por isso na comunidade científica.”




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL SPUTNIK BRASIL


Operação Ágata 9 monitora 4 mil quilômetros de fronteiras com Bolívia e Paraguai


Teve início na quarta-feira, 22, a Operação Ágata 9, reunindo 4,2 mil militares, com apoio de agentes governamentais. A ação tem como objetivo combater crimes transfronteiriços como contrabando, tráfico de drogas e de pessoas, de armas e munições, exploração sexual, evasão de divisas, crimes ambientais, roubo de veículos e garimpo ilegal.
Nesta edição da Operação Ágata, os militares estão fiscalizando 4.045 quilômetros de fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai. As tropas atuam em 166 municípios, desde Vista Alegre do Abunã (RO) a Foz do Iguaçu (PR). A operação envolve os Estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, com o centro instalado na sede do Comando Militar do Oeste, em Campo Grande (MS).
Pela primeira vez a ação vai contar com a tecnologia do Sisfron – Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira, projeto estratégico do Exército implantado em Dourados (MS).
As Forças Armadas estão utilizando 57 veículos, entre aeronaves, viaturas e embarcações, além do emprego de 4.201 pessoas de 46 instituições e órgãos públicos.
No ano passado, a Operação Ágata ocorreu às vésperas da Copa do Mundo, tomando a fronteira brasileira do Oiapoque, no Amapá (AP), ao Chuí (RS). Na ocasião foram apreendidos 36 mil quilos de drogas. Em 2013, a ação também foi realizada em função da Copa das Confederações e da Jornada Mundial da Juventude.
Desde a primeira edição da Ágata, em 2011, até a oitava, realizada no ano passado, foram inspecionados 731.292 veículos e 253 aeronaves, 34.658 embarcações apreendidas, vistoriadas ou notificadas, e apreendidos 229 armas, 21,9 toneladas de explosivos e 68,1 toneladas de drogas.
A Operação Ágata também promove ações recreativas e esportivas para crianças e adolescentes; de cidadania, com a emissão de documentos de identidade e carteiras de trabalho; e de atendimento médico-social para a população das regiões por onde passa. Em 2014 foram prestados 12.443 atendimentos em diversas especialidades médico-hospitalares e 16.655 odontológicas. Para a população mais carente dos municípios de fronteira foram distribuídos 226.346 medicamentos.
Como parte das ações em prol da sociedade civil, em 2014, com a Ágata 8, os militares recuperaram 62km de trechos de rodovias e realizaram manutenção e reparo em 104 instalações públicas, entre elas, escolas.

PORTAL G-1


Irmã de colombiano que morreu em queda de avião viaja para Goiás

Identificada pela polícia, ela saiu do México para liberar corpo em IML. Delegado suspeita que monomotor era usado para tráfico de drogas.

Do G1 Go

A Polícia Civil localizou uma irmã do colombiano Sebastian Arango Correa, 33 anos, que morreu na queda de um avião de pequeno porte em uma fazenda de Rio Verde, no sudoeste goiano. Paula Arango mora no México e deve chegar a Goiás nesta quinta-feira (23) para identificar o corpo do irmão no Instituto Médico Legal (IML). Os investigadores suspeitam que a aeronave era usada para o tráfico de drogas.
Responsável pelo caso, o delegado Adelson Candeo Júnior disse que a irmã da vítima será interrogada na sexta-feira (24). Por telefone, ela contou aos policiais que o irmão era engenheiro civil. No entanto, segundo a mulher, ela não conversava com Sebastian há algum tempo.

O piloto da aeronave sobreviveu ao acidente. Encaminhado a Unidade de Pronto Atendimento de Rio Verde, ele já recebeu alta médica. Após prestar depoimento, o homem voltou para São Paulo, onde mora.
Para o delegado, que pertence ao Grupo de Repressão a Narcóticos, há indícios de que o monomotor era usado para o tráfico de drogas. Apesar de não ter localizado entorpecentes na aeronave, a polícia encontrou uma máscara preta, dez galões de combustíveis vazios e uma bomba que permite “abastecer o avião em voo”. O transporte de combustível é proibido.
“O piloto sobrevivente tem uma história muito controversa a respeito do que estava acontecendo durante a viagem, do antes e o depois, para quem ele trabalhava”, disse Júnior.

Sem poltronas

De acordo com a polícia, a aeronave, que tem capacidade para carregar uma tonelada, é destinada ao transporte de passageiros, mas não possui poltronas. Os investigadores ainda notaram que o prefixo do monomotor foi alterado visualmente.
“Não tem poltronas, ou seja, alguma coisa era transportada nessa aeronave que não, passageiros. Além disso, havia alguns adesivos para eventual mudança do prefixo da aeronave”, revela o delegado.
Júnior também estranhou o fato de ninguém procurar pelo avião. Por isso, até agora a polícia não identificou o proprietário do monomotor.
Uma equipe da Polícia Federal acompanha as investigações. Os policiais não confirmaram se o colombiano tinha alguma relação com o tráfico de drogas.
Acidente

O monomotor saiu de Jundiaí (SP) em direção a Rio Verde. O acidente ocorreu às 22h de domingo (19).
A queda só foi descoberta sete horas depois, às 5h de segunda-feira (20), quando o piloto retomou a consciência e ligou para a Polícia Militar. Em seguida, o Corpo de Bombeiros e a PM iniciaram as buscas pela aeronave. Por volta das 8h, um funcionário da fazenda em que o avião caiu achou o avião no pasto e acionou o resgate. O local fica a 5 km do aeroporto de Rio Verde.
Dois técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) começaram a analisar, ainda na segunda-feira, os destroços do avião. Por telefone, a assessoria de imprensa da Aeronáutica, responsável pelo Cenipa, informou ao G1 que a aeronave é um monomotor modelo PR-ITO Cessna 210 Centurion, mas não soube informar a quem ela pertence.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que aguarda informações do Cenipa para confirmar se a situação do avião era ou não regular.

Operação Ágata na fronteira combate crimes por água, terra e ar em MS

Ação é contra tráfico de drogas, descaminho, contrabando e outros crimes. Fiscalizações são feitas pela Marinha, Polícia Federal e Exército.

Do G1 Ms Com Informações Da Tv Morena

Marinha, Exército Brasileiro, Polícia Federal e outros 40 órgãos de segurança e fiscalização participam da 9º edição da Operação Ágata. Cerca de 4.200 pessoas estão envolvidas na ação que abrange quatro estados brasileiros que fazem fronteira com a Bolívia e Paraguai.
A Marinha de Ladário, a 410 quilômetros de Campo Grande, mobilizou 120 fuzileiros navais para participarem da ação que combate o tráfico de drogas, descaminho, contrabando e outros crimes de fronteira.

Ao todo, nove navios, 40 embarcações e 23 viaturas da Marinha trabalham na operação que fiscaliza embarcações nos rios da região até as imediações da Bolívia.
O Exército Brasileiro e a Polícia Federal (PF) fazem trabalho por terra e ar. Nas estradas, principalmente vicinais, são montadas barreiras e no ar helicópteros vigiam a linha internacional entre os países. São cerca de 200 quilômetros de fronteira seca.
Além de descaminho e contrabando, a fronteira com a Bolívia é considerada rota para o tráfico internacional de drogas. Segundo a PF, só no primeiro semestre de 2015, quase duas toneladas de cocaína vindas do país foram apreendidas em Corumbá.
Outro crime registrado com frequência na fronteira é o roubo e furto de veículos. De acordo com a Polícia Militar (PM), 75 veículos foram alvo de bandidos nos primeiros seis meses do ano na região.
Um posto da agência Estadual de Defesa Sanitária também participa da ação na fronteira para fiscalizar o tranporte de animais.

Associações pedem regulamentação do voo livre em Governador Valadares

Voos estão liberados, mas são fiscalizados na rampa do Pico da Ibituruna. AVLI enviou projeto de lei que visa normatizar o esporte na cidade.

Do G1 Vales De Minas Gerais

Uma boa notícia para os amantes da prática de voo livre em Governador Valadares: as rampas de decolagem e área de pouso da Feira da Paz foram liberadas, mas pilotos de parapente e asa delta só podem saltar com a autorização de um fiscal. Antes, qualquer pessoa podia chegar e pular do alto do Pico da Ibituruna. Agora, um fiscal que fica na rampa analisa documentos exigidos e equipamentos de segurança para que a decolagem aconteça.
A mudança aconteceu depois que a rampa e a área de pouso foram interditadas, no dia 26 de junho deste ano. Prefeitura, Associações de Voo Livre de Valadares e a direção do aeroporto da cidade decidiram, em comum acordo, suspenderem a prática esportiva no Pico da Ibituruna. A decisão foi tomada depois que um piloto teria invadido o espaço aéreo dos aviões.
Na última semana, o município firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que estabelece a responsabilidade de fiscalização oficial do espaço para as associações de voo livre de Governador Valadares. Mas essa liberação é provisória e tem duração de 30 dias. No próximo mês uma nova avaliação vai ser feita nos locais de pouso e decolagem para saber se os pilotos vão poder usar a rampa de forma definitiva.
A ideia da prefeitura é deixar que as associações fiscalizem o espaço aéreo de governador Valadares. O presidente da Associação de Voo Livre Ibituruna (AVLI), Abel Brasil, já procurou o poder público para estabelecer normas para a prática desse tipo de esporte, em Valadares.
“A AVLI fez uma proposta de uma lei para que seja votada e possa regulamentar o voo livre na cidade. O esporte cresceu muito, temos vários pilotos, a aviação também cresceu e os incidentes passam a ser constantes. Por é preciso uma lei para normatizar o voo livre. Alguns pilotos não respeitam as normas existentes e por isso é preciso que essa lei seja aprovada, regulamentando as condições de voo e que ela seja cumprida”, disse Abel Brasil.
A prefeitura informou por meio de nota que agora, cabe a ela, “realizar a manutenção das vias de acesso, rampa e área de pouso. Tal medida permitirá controle e mais segurança aos atletas, bem como a decolagem, voo e pouso das aeronaves que diariamente utilizam o aeroporto Coronel Altino Machado”.

Drone será usado pelo Ministério do Trabalho para barrar trabalho escravo

Sete drones do modelo Inspire 1 serão usados a partir de agosto. Voos durarão 20 minutos e não passarão dos 70 metros de altura.

ImagemO Ministério do Trabalho e Emprego anunciou que começará a usar drones para combater o trabalho análogo à escravidão no meio rural do Brasil. O MTE anunciou nesta quarta-feira (22) que o monitoramento aéreo com os veículos aéreos não tripulados (vants), outro nome dos drones, começará em agosto.
Essa vigilância será feita por sete auditores-fiscais do trabalho do Rio de Janeiro. Os seis drones que serão utilizados foram doados ao MTE pelo Ministério Público do Trabalho.
Os auditores da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro que pilotarão as máquinas encerraram o treinamento também nesta quarta.
Os sobrevoos serão feitos, por enquanto, como testes, já que a utilização de drones ainda não é regulada no Brasil – o processo ainda está tramitando na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Por isso, o MTE fará voos curtos, de cerca de 20 minutos, e a até 2 quilômetros de distância. Além disso, os drones também não voarão a mais de 70 metros de altura.
O modelo a ser utilizado é o Inspire 1, fabricado pela DJI, e que possui uma câmera acoplada capaz de gravar vídeos e fotografar com resolução de ultra alta-definição.
O ministério informa ainda que pretende doar, pelo menos, um dos vants à Polícia Rodoviária Federal, que auxilia no combate ao trabalho análogo à escravidão nas zonas rural e urbana.

Ministros conhecem novo navio-escola no Rio

Embarcação de pesquisa custou R$ 170 milhões. Navio permitirá ampliar conhecimento sobre recursos do litoral brasileiro.

Alba Valéria Mendonça Do G1 Rio

ImagemOs ministros da Defesa, Jacques Wagner, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, visitaram nesta quinta-feira (23), o navio-escola Vital de Oliveira, que fará pesquisas hidroceanograficas em todo o litoral brasileiro. O navio, que está na base naval da Ilha de Mocanguê, no Rio de Janeiro, foi adquirido por um acordo entre os dois ministérios, a Petrobras e a Vale. Segundo Wagner, o navio custou R$170 milhões e, com seus 28 equipamentos de pesquisa, vai permitir ao Brasil um conhecimento maior de sua Amazônia Azul.
"Ele muda a qualidade da pesquisa no Brasil e permite um conhecimento muito maior dos recursos oceanográficos" , disse o ministro da Defesa sobre o navio que tem capacidade para 40 cientistas e 90 tripulantes.
Segundo Wagner, o navio que veio da África para cá com 18 pesquisadores a bordo já começou a fazer uma série de levantamentos pelo caminho, com um robô que pode descer a quatro mil metros de profundidade. Já o ministro Rebelo disse que a aquisição do navio mostra que, apesar da crise econômica, o país segue investindo em conhecimento e tecnologia.
Rebelo disse ainda que o rompimento do acordo com a Ucrânia sobre a construção da base para lançamento de satélites em Alcântara, no Maranhão, se deu por motivos comerciais. Ele negou que tenha sido por questões políticas, como o conflito que envolve a Rússia - parceira comercial do Brasil - e a Ucrânia.
"Há cerca de um ano o acordo vinha sendo reexaminado e chegou-se à conclusão de que o projeto comercialmente não era viável e não houve acordo na rediscussão do projeto. Não houve incidentes diplomáticos e nem transferência de tecnologia. Na área aeroespacial todos têm acordo com todos. O Brasil tem abertura para fazer acordos com todos os países, para construir satélites com a China e a França, para construir foguetes com a Alemanha. Vamos buscar novos acordos comerciais viáveis para nós colocarmos no mercado mundial de lançamentos de satélites. O projeto de Alcântara vai continuar. Mas para competir precisamos ter preço", disse o ministro sente doar com quem busca novos acordos.
Após visitar o navio-escola Vital de Oliveira, adquirido recentemente pela Marinha, e que chegou no dia 21 à base da Ilha de Mocanguê, no Rio de Janeiro, nesta quita-feira (23), o ministro da Defesa Jacques Wagner lamentou o rompimento do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB) com o governo.
"Vejo isso com muita tristeza. A gente trabalha para ampliar as bases aliadas e fez todo esforço para isso não acontecer. Mas foi uma decisão pessoal e a gente espera que haja reflexão para encarar essa dificuldade. Ele ocupa um posto magistrado, é o terceiro na sucessão presidencial e ele tem consciência de que a Câmara não é um bunker da oposição ou do governo. Ele vai saber conduzir as negociações pelos interesses do país. Isso (o rompimento) não é desejável, mas é uma decisão pessoal", disse Wagner.

Governo brasileiro formaliza quebra de tratado com Ucrânia sobre ACS

Centro espacial lançaria foguete Cyclone 4 de Alcântara, no Maranhão. Mais de R$ 500 milhões já foram gastos no projeto, iniciado em 2006.

Maurício Araya Do G1 Ma

Um comunicado enviado este mês pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, ao embaixador ucraniano Rostyslav Tronenko formalizou a quebra do tratado que deu origem à empresa binacional Alcantara Cyclone Space (ACS), no Maranhão. Por meio do projeto, assinado em 2003 e iniciado em 2006, seria lançado um foguete modelo Cyclone 4 - veículo de transporte de satélites de órbita baixa.
A carta assinada pelo chanceler brasileiro foi divulgada nessa quarta-feira (22) por um site especializado. O teor do comunicado publicado foi confirmado pelo Itamaraty ao G1, nesta quinta-feira (23). A nota feita pelo governo brasileiro alertando sobre a quebra de tratado deve ser publicada por meio de decreto presidencial no Diário Oficial da União nos próximos dias, o que dará publicidade oficial à matéria. Somente após a publicação, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) vai se pronunciar sobre o assunto.
Para justificar o rompimento, Mauro Vieira diz que os lucros projetados com o lançamento comercial de satélites a partir de Alcântara não alcançariam o esperado. “O Governo brasileiro chegou à conclusão de que ocorreu significativa alteração da equação tecnológico-comercial que justificou o inicio da parceria decorrente do Tratado em questão”, diz trecho do comunicado – leia, abaixo, na íntegra.
Mais de R$ 500 milhões já foram investidos no projeto e, por denunciar o acordo, o Brasil pode ter que ressarcir a Ucrânia, o que pode alcançar a faixa dos R$ 2 bilhões.
Em contato com o G1, a Agência Espacial Brasileira (AEB), entidade que coordena a política espacial brasileira, informou que não vai divulgar nota sobre o fato e que aguarda orientação do governo via Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), órgão ao qual está vinculada. "Os futuros desdobramento do rompimento ainda serão avaliados e não nos é possível adiantar qualquer ação. A ACS é uma entidade independente na qual a AEB não tem interferência", comunica a AEB.
O G1 entrou em contato por e-mail com o MCTI, para apurar quais os impactos da medida, mas não recebeu o retorno do órgão.
Leia o comunicado enviado pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, ao embaixador ucraniano Rostyslav Tronenko:
Transcrição da Mensagem do Chanceler Brasileiro
SG/1 /UCRA ETEC
Em 16 de julho de 2015

Senhor Embaixador,
Faço referência ao Tratado sobre Cooperação de Longo Prazo na Utilização do Veículo de Lançamentos Cyclone-4 no Centro dc Lançamento de Alcântara, assinado em Brasília, em 21 de outubro de 2003.
2. A esse respeito, informo Vossa Excelência de que, após minucioso exame realizado em nível técnico, cujos elementos de informação e resultados foram objeto de análise e decisão no mais alto nível, o Governo brasileiro chegou à conclusão de que ocorreu significativa alteração da equação tecnológico-comercial que justificou o inicio da parceria decorrente do Tratado em questão.
3. Nessas condições, invocando o artigo 17, item 3, do referido Tratado, transmito a Vossa Excelência a decisão irrevogável do Governo brasileiro de denunciá-lo.
Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Excelência os protestos de minha mais alta estima e consideração.
Mauro Vieira
Ministro de Estado das Relações Exteriores
A Sua Excelência o Senhor Rostyslay Tronenko
Embaixador da Ucrânia

Exército em RR traça metas para segurança na fronteira com Venezuela

Militares da 1ª Brigada participam de reunião com Exército venezuelano. Objetivo é estreitar laços e cooperação com o país vizinho na fronteira.

Do G1 Rr

Para estreitar os laços de cooperação entre os Exércitos do Brasil e da Venezuela, os militares que atuam na 1ª Brigada de Infantaria de Selva, em Roraima, participam da XXIII Reunião Regional de Intercâmbio Militar, na cidade de Puerto Ordaz. O encontro segue até esta sexta-feira (24), e trata de assuntos atinentes à área de fronteira, com intuito de coibir os ilícitos transfronteiriços que ocorrem nos municípios de Pacaraima e Santa Elena de Uairén.
De acordo com o comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, general Carlos Alberto Mansur, a reunião propicia a troca de experiências e conhecimentos de interesse comum que afetam o controle e a segurança na área de fronteira.
"Vamos realizar entendimentos sobre procedimentos comuns e complementares na faixa de fronteira. Para isso, serão execultadas ações militares na faixa de fronteira de ambos países, conforme acordos assinados neste encontro, a fim de coibir os ilícitos transfronteiriços", disse.
Duante o encontro, a comitiva de Roraima também visitou a Hidrelétrica Nacional Simon Bolivar (GURI) e o 509 Batalhão de Forças Especiais do Exército Venezuelano. "O trabalho vai atender toda extensão de fronteira que abrange Pacaraima, município fronteiriço da região Norte do estado, e a cidade de Santa Elena de Uairén, na Venezuela. A atuação dos dois Exércitos pretende combater crimes como: narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico, crimes ambientais e outros", completou o comandante.

Polícia apreende US$ 7,2 mil com piloto de avião que caiu em GO

Segundo polícia, ele alegou que quantia pertence ao passageiro, que morreu. Aeronave está no nome de mulher que alega não ter conhecimento da posse.

Sílvio Túlio Do G1 Go

A Polícia Civil apreendeu US$ 7,2 mil com o piloto do avião que caiu em uma fazenda de Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Ele, que sobreviveu ao acidente, alegou que a quantia pertencia ao colombiano Sebastian Arango Correa, 33 anos, que morreu na queda. Ainda não se sabe a origem do dinheiro.
De acordo com o delegado Francisco Lipari, o valor foi entregue à polícia na última terça-feira (21), quando o piloto ainda estava internado se recuperando. O homem já deixou a cidade e voltou para São Paulo, onde mora.
"Ele nos disse que pegou o dinheiro no interior da aeronave, mas não sabe a sua procedência. O montante está apreendido e vai ser encaminhado ao Poder Judiciário junto com o inuquérito", disse Lipari ao G1.
O delegado explicou que Paula Arango, que mora no México e é irmã de Sebastian, deve chegar a Rio Verde na sexta-feira (24) para liberar o corpo do irmão. Ela também deve ser ouvida pela polícia.
Dona do avião

Lipari afirmou que a polícia já conseguiu descobrir no nome de quem está o avião. Porém, ao entrar em contato com a suposta proprietária, ela negou ser dona da aeronave.
"O avião está no nome de uma mulher que reside no Paraná. Entramos em contato, mas ela disse que não tem conhecimento da aeronave em seu nome, circunstância essa que também será apurada pela polícia", explica.
O delegado afirmou que, dependendo de como caminhar as investigações, deve pedir que a mulher seja ouvida através de carta precatória.
Acidente

O monomotor saiu de Jundiaí (SP) em direção a Rio Verde. O acidente ocorreu às 22h de domingo (19).
A queda só foi descoberta sete horas depois, às 5h de segunda-feira (20), quando o piloto retomou a consciência e ligou para a Polícia Militar. Em seguida, o Corpo de Bombeiros e a PM iniciaram as buscas pela aeronave. Por volta das 8h, um funcionário da fazenda em que o avião caiu achou o avião no pasto e acionou o resgate. O local fica a 5 km do aeroporto de Rio Verde.
Dois técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) começaram a analisar, ainda na segunda-feira, os destroços do avião. Por telefone, a assessoria de imprensa da Aeronáutica, responsável pelo Cenipa, informou ao G1 que a aeronave é um monomotor modelo PR-ITO Cessna 210 Centurion, mas não soube informar a quem ela pertence.

Polícia vai atrás de tráfico e descobre fábrica de balões em Guarulhos

No local também foram encontradas drogas e armas. Mulher foi presa e dois menores foram detidos.

Do G1 São Paulo

A polícia descobriu uma fábrica de balões em uma casa em Guarulhos, na Grande São Paulo. A polícia chegou ao local durante investigação contra o tráfico em Guarulhos e São Bernardo do Campo. Na casa também foram encontradas drogas e armas.
Uma mulher foi presa e dois menores foram detidos. A casa fica na Rua Prefeito Mário Antonieli, segundo informações do Bom Dia São Paulo.

JORNAL ZERO HORA


Santa Maria Tecnoparque recebe workshop sobre simulação e defesa cibernética

Evento reuniu empresários, militares e pesquisadores

ImagemO Santa Maria Tecnoparque recebeu, nesta quinta-feira, o Workshop de Simuladores e Defesa Cibernética. O evento reuniu empresários, militares, representantes do poder público e de instituições vinculadas ao setor, pesquisadores e imprensa especializada para discutir oportunidades de desenvolvimento no Setor de Defesa e consolidar o Polo de Defesa de Santa Maria.
Cerca de 100 pessoas participaram do evento, que integra a programação do Ciclo de Mobilização da Indústria de Defesa no Estado do Rio Grande do Sul. Seminários sobre fornecimento para as Forças Armadas e sobre o setor aeroespacial também devem ser realizados pelo ciclo. Segundo Vilson Serro, diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento de Santa Maria (Adesm) a iniciativa visa também à divulgação do 2º Seminário Internacional de Defesa (Seminde), marcado para os dias 23, 24 e 25 de setembro de 2015, em Santa Maria.
A palestra de abertura do Workshop de Simuladores e Defesa Cibernética foi apresentada pelo Chefe do Centro de Defesa Cibernética, General de Divisão Paulo Sérgio Melo de Carvalho.
- Já estamos vislumbrando oportunidades futuras não só para as forças armadas, exército ou defesa, mas para o próprio país. Toda a aproximação é válida para estreitar os laços e fortalecer o setor – explicou Carvalho.
A programação incluiu ainda painéis sobre defesa cibernética e sobre simulação e a palestra de encerramento, sobre simulação aplicada ao adestramento da força. Em 17 de agosto, na CIC, em Caxias do Sul, ocorre o Seminário de Fornecimento para a Indústria de Defesa. Em 1º de setembro, no TecnoPUC, em Porto Alegre, será o Workshop Aeroespacial.
O Ciclo de Mobilização da Indústria de Defesa no Estado do Rio Grande do Sul é coordenado por Adesm, Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção de Investimento (AGDI), Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul por meio de seu Comitê da Indústria da Defesa e Segurança (Comdefesa/Fiergs) e a Associação Parque Tecnológico de Santa Maria.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Onze grupos são habilitados a estudar aeroportos


Onze consórcios, ou empresas individualmente, foram habilitados pelo governo para fazer os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental das próximas concessões de aeroportos.
A portaria com o resultado do chamamento público para a manifestação de interesse foi assinada ontem pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Eliseu Padilha, e deve sair na edição de hoje do "Diário Oficial da União".
A partir de agora, os grupos habilitados têm 90 dias para entregar os estudos. Em seguida, uma comissão formada por técnicos da SAC ficará responsável pela avaliação e seleção do material. Os estudos escolhidos vão balizar a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na preparação dos contratos e dos editais.
O governo prevê transferir à iniciativa privada mais quatro aeroportos: Salvador (BA), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC). A estimativa oficial é que haja investimentos de R$ 8,5 bilhões. Essa projeção, no entanto, ainda é preliminar e pode variar conforme os estudos.
Ao todo, 30 grupos haviam comunicado formalmente a intenção de realizar esses trabalhos. A CCR, controlada pela Andrade Gutierrez e pela Camargo Corrêa, é uma das empresas que tinham planos de fazer estudos para o aeroporto de Salvador, mas não foi habilitada. Ela já detém a operação de Confins (MG). A Odebrecht Transport, que administra o Galeão (RJ), não se candidatou.
Cinco empresas vão fazer os estudos individualmente: Triunfo, Ernst & Young, Construcap, P2 Gestão de Recursos e Prosul. As três primeiras vão desenvolver trabalhos para todos os terminais e a Prosul optou somente pelo aeroporto de Florianópolis - provavelmente o que vai ter menos exigência de investimentos.
Os outros seis grupos se aliaram em consórcios diferentes e também vão estudar todos os terminais. Um deles reúne a Corporación América, empresa argentina responsável pela operação dos aeroportos de Brasília (DF) e de São Gonçalo do Amarante (RN), e a Helport Construções.
Outro consórcio tem a Pricewaterhouse Coopers, a espanhola Idom e a consultoria brasileira Radar PPP. O terceiro grupo conta com a francesa Egis, que tem participação minoritária em Viracopos (SP), e a Concremat.
Mais três consórcios fecham a lista: Verax Consultoria, Geo Brasilis, Fernandes Arquitetos Associados e Empresa Brasileira de Engenharia de Infraestrutura; BF Capital, JGP Consultoria, Logit, Moysés & Pires e Proficenter; e Setepla Tecnometal, Sener Ingeniería y Sistemas e ATP Engenharia.
A Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), empresa criada pelo BNDES e por oito bancos comerciais, não está na lista. Ela havia feito, até agora, todos os estudos de viabilidade dos terminais já privatizados pelo governo.
Os grupos deverão apresentar levantamentos detalhados sobre as condições de exploração dos terminais. Por exemplo: qual deve ser o tamanho dos novos terminais de passageiros, se e quando novas pistas serão construídas, quanto tempo precisará durar a concessão para recuperar os investimentos e os valores mínimos de outorga a serem cobrados.
O ministro Eliseu Padilha trabalha com a perspectiva de realizar os leilões no primeiro ou no segundo semestre de 2016. Depois do término dos estudos, ainda será necessário colocá-los em audiência pública e submetê-los à análise do Tribunal de Contas da União (TCU). A expectativa da SAC é assinar os contratos de concessão e transferir efetivamente os terminais para o setor privado em meados do ano que vem.
O governo também se debruça sobre uma série de exigências que já foram praticamente definidas pela presidente Dilma Rousseff, mas ainda não anunciadas publicamente. Para participar dos leilões, os consórcios deverão ter uma operadora internacional com experiência na movimentação de um aeroporto com pelo menos 10 milhões de passageiros por ano. Nenhum consórcio poderá arrematar mais de um dos quatro aeroportos oferecidos.
O governo pretende ainda impor uma barreira de mil quilômetros como distância mínima para o mesmo grupo operar dois aeroportos privados. Essa cláusula abrange os terminais concedidos nas duas primeiras rodadas. Isso significa, por exemplo, que a Corporación América não poderá entrar no certame de Fortaleza, porque já opera São Gonçalo do Amarante. A mesma restrição valerá para as concessionárias de Guarulhos, Viracopos e do Galeão na disputa por Florianópolis.
As estimativas indicam investimentos de R$ 3 bilhões em Salvador (onde haverá exigência de nova pista), de R$ 2,5 bilhões em Porto Alegre (ampliação da pista atual), R$ 1,8 bilhão em Fortaleza e R$ 1,1 em Florianópolis.

JORNAL A CRÍTICA (AM)


Reformas de 25 aeroportos em municípios no interior do AM não conseguem sair do papel

A falta de infraestrutura aeroportuária tem ocasionado diversos problemas, como a descontinuação de voos para algumas regiões

Apesar dos aeroportos da Amazônia Legal serem considerados prioridade no Programa de Aviação Regional, criado em 2012 pelo governo federal, as obras de reforma e ampliação dos terminais de passageiros localizados no interior do Amazonas, que foram contemplados pelo projeto, ainda não iniciaram.
A falta de infraestrutura aeroportuária tem ocasionado diversos problemas, como a descontinuação de voos para algumas regiões.
A Secretaria de Aviação Civil (SAC) informou por meio da assessoria de imprensa que, dos 25 aeroportos contemplados no Estado, 11 já estão em anteprojeto e licenciamento ambiental, ou seja, na última fase antes do processo de licitação, sete estão em estudo preliminar, cinco em estudo de viabilidade técnica e dois contam com estudos complementares.
Conforme a SAC, cada aeroporto é um caso e o avanço de cada um no programa depende de questões bem específicas. A expectativa da Secretaria é que as primeiras licitações sejam lançadas ainda neste segundo semestre de 2015.
Quanto ao valor do investimento, só será possível fechar quando os 25 aeroportos estiverem em fase de anteprojeto, mas em janeiro deste ano, a própria SAC divulgou que o investimento inicial para os aeroportos do Amazonas seria R$ 838,4 milhões. Também não há previsão para o fim das obras, muito menos, a data em que esses terminais serão entregues.
Azul
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras, por exemplo, opera voos em sete cidades amazonense: Manaus, Parintins, Tabatinga, Tefé, Coari, Eirunepé e São Gabriel da Cachoeira. Mas desde junho, os municípios de Coari, Eirunepé e São Gabriel da Cachoeira, deixaram de receber temporariamente os voos da empresa. O motivo, a descontinuação do uso das aeronaves ATR 42 em sua frota e a falta de infraestrutura dos aeroportos para receberem os novos modelos de avião.
Em nota, a companhia informou que aguarda ajustes na infraestrutura desses aeroportos para operar nessas cidades com aeronaves maiores, modelo ATR 72, com capacidade para 70 assentos. “A empresa reforça mais uma vez sua expectativa de que conseguirá utilizar o ATR 72 e que a suspensão desses voos seja temporária”, informou.
A Azul assegurou ainda que não há previsão de descontinuação de voos em outras cidades do interior do Estado.
A Map Linhas Aéreas, por sua vez, garante que não suspenderá nenhuma rota das que já executa para o interior - Lábrea, Humaitá Manicoré, Carauari e Parintins. Pelo contrário, está pleiteando junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as linhas das cidades que deixaram de receber voos da Azul.
De acordo com o gerente regional de aeroportos da Map, Marconi Chagas, não há previsão de quando a companhia aérea terá respostas da Anac, mas enquanto aguarda, trabalham auxiliando as prefeituras desses municípios quanto à adequação dos aeroportos.
“Há muito tempo se fala nesse Programa de Aviação Regional, mas até hoje não vemos nenhum resultado”, lembrou.
Incremento
Entre os produtos que tiveram incremento em relação ao acumulado nos primeiros cinco meses de 2014, destacam-se: home theater 129,14%, condicionador de ar (janela (30,99%) e discos blu-ray (75,34%).
Produção rural
Seguindo o direcionamento de criar comissões para cuidar de segmentos específicos da atividade rural no Estado, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea) instaurou a Comissão Estadual de Fruticultura.
A comissão tem o objetivo de tratar dos problemas, dificuldades e pleitos dos fruticultores amazonenses com maior propriedade. Foram escolhidos para dirigir a comissão os produtores ; Expedito Santana de Souza, de Manacapuru; Raimundo José Amorim e Claudimar Mendonça, de Itacoatiara.
Já na primeira reunião, demandas voltadas para diminuição dos custos de insumos, segurança no campo e energia elétrica foram objeto da pauta.
O presidente da Faea, Muni Lourenço, ressaltou a importância da criação das comissões específicas no Amazonas. “É fundamental para que a Faea possa, como entidade maior de representação classista patronal do setor, levar os pleitos às autoridades e ao poder público”, afirmou.
Muni Lourenço lembrou que a Comissão Estadual de Fruticultura deve ter um compromisso e correspondência com a Comissão Nacional de Fruticultura, estabelecida na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Aeroportos
Segundo o mapa do Plano de Aviação Regional, os 25 aeroportos beneficiados no Estado do Amazonas são os de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos, Maraã, Fonte Boa, Jutaí, Amaturá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Uarini, Tefé, Coari, Codajás, Carauari, Eirunepé, Pauini, Boca do Acre, Lábrea, Humaitá, Manicoré, Borba, Nova Olinda do Norte, Maués, Itacoatiara e Parintins.

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


3,4 toneladas de maconha são apreendidas na Operação Ágata 9


O balanço inicial da Operação Ágata 9, dá conta de mais de três mil toneladas de maconha e 1.680 maços de cigarro apreendidos, nos estados de Mato Grosso do Sul e do Paraná. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (23). O objetivo da operação é combater crimes transfonteiriços, e começou na madrugada do dia 22 de julho. O efetivo de 5.310 homens, envolve militares da Marinha, Exército, Aeronáutica e mais 255 profissionais de agências federais e órgãos públicos estaduais e municipais.
Ação envolvendo Marinha do Brasil e Núcleo de Polícia Marítima da Polícia Federal culminou na apreensão de 2,1 toneladas de maconha, na rodovia PR-495, entre Missal e Medianeira, no Paraná. Também houve prisão de um traficante que dirigia veículo com placas adulteradas. Em Nioaque, 1,3 toneladas de maconha também foram apreendidas.
As ações
As Forças Armadas, juntamente com o esforço interagências, realizam no centenas de ações entre reconhecimento fluvial, inspeções em embarcações, revistas de pessoas, patrulhas, check points em rodovias e revistas em aeródromos e aeroportos, transporte logístico aéreo, ações cívico-sociais, entre outras.
Logística
A Chefia de Logística do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa (MD) inaugurou na quarta-feira (22), o Centro de Coordenação de Logística e Mobilização. O novo Centro irá dar apoio à Ágata 9, fora da área de Operações Oeste. O chefe de Logística do Ministério da Defesa, brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, ressaltou que o novo local é importante para o Plano Estratégico de Defesa.

JORNAL O DIA


Toneladas de maconha são apreendidas no Paraná e no Mato Grosso do Sul

Operação Ágata 9 teve início na madrugada desta quarta-feira

Curitiba - O primeiro dia da Operação Ágata 9 apreendeu 3,4 mil quilos de maconha e 1.680 maços de cigarro. As ações aconteceram no Mato Grosso do Sul e no Paraná. Com o objetivo de combater ao crime transfronteiriço, a operação teve início na madrugada desta quarta-feira.
Na rodovia PR-495, 2,1 toneladas de maconha foram apreendidos entre os municípios de Missal e Medianeira, no Paraná. Um homem foi preso em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, receptação, uso de documento falso, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e resistência.
Policiais federais realizavam diligências no Lago de Itaipu quando identificaram uma movimentação suspeita de embarcações. Desde então, equipes de inspeção naval da Capitania Fluvial do Rio Paraná e o Núcleo Marítimo da Polícia Federal passaram a acompanhar a movimentação, que culminou com a apreensão da droga na rodovia estadual. As demais 1,3 toneladas foram encontradas em Nioaque (MS).
O efetivo empregado era inicialmente de 4,2 mil pessoas, mas subiu para 5.310, envolvendo militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Além disso, há a participação de 255 profissionais de agências federais e órgãos públicos estaduais e municipais.

PORTAL TERRA


Eliminado, atleta dos 200 m ataca estrutura do Rio: desumana

Aldemir da Silva não passou da semifinal dos 200 m e depois desabafou

Celso Paiva E Anderson Regio Direto De Toronto

O velocista Aldemir da Silva desabafou e reclamou da estrutura do atletismo no Rio de Janeiro. Atualmente, a sede dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro está com o Estádio Nilton Santos em reforma e o Celio de Castro não tem pista mais disponível desde a polêmica envolvendo a sua destruição.
Após cair ainda semifinal dos 200 m nos Jogos Pan-Americanos de Toronto , Aldemir não perdoou as autoridades e culpou a falta de locais adequados para poder se desenvolver profissionalmente. Atualmente, ele treina na base militar na Urca e no CDA (Comissão de Desportes da Aeronáutica).
“Falar de estrutura no Rio é fácil, porque não tem. Dependo das instalações militares para poder treinar. Dinheiro no Brasil tem e também atletas de porte, e os atletas não teriam de passar por isso. A gente sempre depende dos outros e não há muita esperança”, disse.
Aldemir foi questionado de porquê não mudar para outra cidade, mas lembrou que é impossível em razão de sua treinadora ser do Rio de Janeiro e ter apenas um ano para os Jogos Olímpicos. “A Olimpíada está aí. Eu acho desumano alguém treinar assim. Os atletas estangeiros de alto rendimento não devem acreditar que haja outro atleta também de alto rendimento treinando em tais estruturas. É antidesportivo o que a gente passa”, completou.
Outro brasileiro presente na prova, Bruno Lins também ficou fora da final, mas admitiu que teve problemas antes de Toronto. “Treinei bastante, mas infelizmente tive um pouco de febre e fiquei doente. Isso pode ter me debilitado um pouco”, comentou o atleta, que espera render mais no 4x100 m.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Aerolíneas Argentinas cancela mais de 300 voos e provoca filas

Empresa não estava preparada para operar com 100% da capacidade diante da alta demanda das férias de inverno

Rodrigo Cavalheiro Correspondente

BUENOS AIRES - A Aerolíneas Argentinas cancelou mais de 300 voos e provocaram grandes filas no Aeroparque - o aeroporto doméstico de Buenos Aires. O número considera os voos que decolariam nos últimos quatro dias e os que foram suspensos até o dia 30 de julho. A medida afeta principalmente voos locais, mas atinge estrangeiros em conexão e algumas viagens diretas do Brasil. Na quarta-feira, 22, a empresa atribuiu os problemas a fatores ligados às férias de inverno, iniciadas segunda-feira. 
A empresa dirigida pelo kirchnerista Mariano Recalde, que ficou fora do segundo turno pelo governo da prefeitura de Buenos Aires no domingo, informou que "a ocupação de seus voos chegou a 100% nos primeiros dias e viajaram efetivamente, desde o começo do recesso, a quantidade recorde de 35.000 passageiros diários, quando a média habitual é de 25.000". Na prática, a justificativa é que a companhia não estava preparada para operar com 100% da capacidade.
Em outro trecho de um comunicado, a companhia alega que "a meteorologia desfavorável em destinos argentinos como Bariloche, Chapelco e Iguazú, somada à necessidade de realizar tarefas de manutenção em algumas aeronaves, deram lugar a inconvenientes na operação". A empresa citou ainda como causa dos cancelamentos os conflitos entre sindicatos, que negaram ter qualquer participação nos problemas. A companhia admitiu a prática do overbooking, vendendo mais lugares do que na realidade tinha disponíveis.

Ministro nega que pressão russa encerrou acordo com Ucrânia

Brasil rompeu cooperação para lançamento de foguetes de base no MA; segundo Jacques Wagner, grupo identificou falhas no projeto

Danielle Villela

ImagemO ministro da Defesa, Jaques Wagner, negou que tenha havido pressão da Rússia para o encerramento do acordo de cooperação entre Brasil e Ucrânia para o lançamento de foguetes da Base de Alcântara, no Maranhão. "Não tem nada a ver com o processo de briga de fronteira entre Rússia e Ucrânia. (O rompimento) foi decidido antes. Eventualmente o conflito agravaria porque eles têm muita tecnologia compartilhada", afirmou o ministro da Defesa.
Nesta quinta-feira, 23, o ministro visitou o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico (NPqHo) Vital de Oliveira, na Ilha de Mocanguê, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Wagner afirmou que um grupo de trabalho formado por técnicos do Ministério da Defesa, do Ministério de Ciência e Tecnologia e da Agência Aeroespacial Brasileira (AEB) já haviam identificado falhas no projeto e concluído pela suspensão do acordo desde 2014.
"O rompimento foi muito mais em cima de perceber que ele (o acordo) não prosperaria como a gente esperava", disse o ministro.
Também presente na cerimônia de entrega do NPqHo à Marinha do Brasil nesta quinta-feira, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, afirmou que a suspensão do acordo entre Brasil e Ucrânia não envolve questões políticas e diplomáticas.
"Julgamos importante a cooperação, mas esse acordo estava comercialmente inviabilizado", disse.
Tanto Wagner e Rebelo afirmaram que estão buscando firmar novos acordos com outros países.

Marinha apresenta novo navio de pesquisa oceânica do Brasil

Embarcação, de R$ 162 milhões, foi comprada em parceria pela Petrobras, Vale, e os Ministérios da Defesa (MD) e Ciência e Tecnologia (MCTI). Cientistas estão entusiasmados com a chegada do navio, mas têm dúvidas sobre quanto tempo ele estará disponível para pesquisas públicas versus privadas

Herton Escobar

ImagemHistoricamente limitada em alcance pela falta de embarcações de pesquisa modernas e de grande porte, a oceanografia brasileira acaba de ganhar o maior laboratório flutuante de sua história: um navio de 78 metros, com 30 dias de autonomia e carregado de proa a popa com instrumentos científicos de última geração, incluindo um robô submarino com capacidade para mergulhar até 4 mil metros de profundidade — algo inédito na diminuta frota de pesquisa nacional.
A embarcação, de R$ 162 milhões, foi comprada por meio de um acordo de cooperação entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério da Defesa (MD), a Petrobrás e a Vale. As empresas são sócias majoritárias, tendo arcado com dois terços do valor (R$ 70 milhões da Petrobras e R$ 38 milhões, da Vale). O outro terço foi dividido entre os ministérios (R$ 27 milhões cada).
O navio será operado pela Marinha e gerido por uma comitê misto, com representantes das quatro instituições. Batizado com o nome de um hidrógrafo da Marinha do século 19, Vital de Oliveira, a embarcação chegou ao Brasil no dia 14 e foi apresentada a autoridades do governo numa solenidade hoje, em Niterói (RJ). A expectativa é que ele ajude a avançar as pesquisas do Brasil em vários temas relacionados ao oceano, incluindo meteorologia, mudanças climáticas, biodiversidade, pesca e exploração de recursos minerais e biotecnológicos.
“Estamos muito ansiosos para colocar esse navio para funcionar e começar a preencher algumas da muitas lacunas de conhecimento que existem no Atlântico Sul”, disse ao Estado o coordenador para Mar e Antártica do MCTI, Andrei Polejack.
O navio, segundo ele, simboliza uma conquista de “maioridade” para a oceanografia nacional. Com capacidade para transportar 40 pesquisadores e um raio de ação de 7.200 milhas náuticas (13 mil km, quase o triplo da distância entre o Brasil e a África), o Vital de Oliveira confere ao país, pela primeira vez, capacidade logística e tecnológica para explorar o Atlântico Sul de maneira autônoma, sem depender do auxílio de embarcações estrangeiras. “Finalmente, começamos a fazer ciência de gente grande no mar”, diz Polejack.
Segundo o ministério, trata-se de “uma das cinco melhores plataformas de pesquisa hidroceanográfica do mundo”. O navio foi construído por uma empresa da Noruega, em um estaleiro chinês, seguindo demandas tecnológicas apresentadas pela comunidade científica e pela indústria.
Cientistas brasileiros estão entusiasmados com a chegada da embarcação. “É um navio excepcionalmente bom, que representa um grande avanço tecnológico para a nossa oceanografia”, comemora o pesquisador Carlos Alberto Garcia, do Instituto Oceanográfico da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Segundo ele, já passou da hora de o Brasil “ocupar cientificamente” o seu lugar no Atlântico Sul. “Fazemos muita oceanografia costeira, mas não oceanografia de larga escala, com impacto global”, diz.
PREOCUPAÇÃO
À reboque desse entusiasmo, porém, vem uma preocupação sobre a distribuição do tempo de uso do navio. Considerando que a maior parte da conta foi paga pela empresas, muitos temem que a agenda da embarcação seja comandada pela prospecção de riquezas minerais e outras pesquisas de interesse privado da indústria, além dos interesses da Marinha — restando pouco tempo para pesquisas acadêmicas.
“A comunidade científica está muito feliz com esse navio. É uma plataforma de pesquisa fantástica, de ponta, da qual necessitamos desesperadamente para elevar o nível das nossas ciências no mar”, diz o pesquisador Michel Mahiques, do Instituto de Oceanografia da Universidade de São Paulo (IO-USP). “Só temo que, no final, nosso acesso ao navio acabe sendo bastante limitado.”
É uma frustração que já existe com o navio Cruzeiro do Sul (de 65 metros), comprado em parceria pela Marinha e o MCTI em 2007, que está disponível para a comunidade científica apenas 80 dias por ano.
Polejack tenta tranquilizar os cientistas. Segundo ele, deverá haver uma harmonia entre os interesses científicos da indústria e da academia para uso do navio. “Os dados que precisamos para o Atlântico Sul são tão básicos que atendem aos interesses de todos simultaneamente: comunidade científica, empresas e governo”, diz. Mesmo para fins de prospeção e exploração mineral, observa ele, é necessário levantar dados básicos sobre as propriedades físico-químicas do oceano que são igualmente importantes para estudos climáticos e meteorológicos, por exemplo. Dados sobre a biodiversidade marinha, por sua vez, são importantes tanto para a conservação ambiental quanto para a exploração comercial sustentável desses recursos biológicos, seja pela pesca ou pela indústria de biotecnologia.
Segundo um comunicado divulgado ontem pelo MCTI e a Marinha, o navio “será empregado no monitoramento e caracterização física, química, biológica, geológica e ambiental de áreas oceânicas estratégicas para a exploração de recursos naturais, com ênfase nos recursos minerais, óleo e gás”. A tripulação será composta de 90 militares, e a expectativa é que o navio opere 180 dias por ano.
No caso da Vale, a aquisição do Vital de Oliveira integra um plano estratégico de “longuíssimo prazo”, visando à exploração de minérios no leito oceânico. “É algo inexorável, que vai acontecer; só não se sabe quando”, diz o diretor de Tecnologia e Inovação da empresa, Luiz Mello. O objetivo, segundo ele, é fazer prospecções preliminares e produzir conhecimento científico básico necessário para que essa atividade possa ser feita forma sustentável no futuro, com o máximo de eficiência e o mínimo de impacto ambiental. A inclusão do robô submarino de alta profundidade (um ROV, “veículo de operção remota”, em inglês) no arsenal de instrumentos da embarcação foi uma demanda da empresa.
ARTICULAÇÃO
O modelo que será usado para distribuir o tempo de uso do navio ainda não foi definido, mas deverá incluir a abertura de editais para submissão de projetos, a exemplo do que ocorre com o Cruzeiro do Sul. A ideia é realizar expedições que abarquem a maior variedade possível de objetivos científicos (públicos e privados), mas não está descartada a possibilidade de realização de saídas voltadas para temas específicos.
“Vamos precisar de uma boa articulação para otimizar o uso do navio”, diz o engenheiro Segen Estefen, professor de Estruturas Oceânicas e Tecnologia Submarina da COPPE-UFRJ. Segundo ele, é importante que o conhecimento científico produzido com a embarcação contribua para o desenvolvimento econômico do país. “Temos que buscar conhecimento de longo prazo, mas também entregar resultados que possam fazer avançar nossas atividades econômicas”, disse, citando a mineração e a pesca como exemplos.
Estefen é quem coordena o esforço de implementação do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas e Hidroviárias (INPOH), uma associação criada em 2013 com o objetivo de organizar e fomentar as pesquisas do país nessa área. O instituto está em processo de credenciamento como organização social (OS) pelo governo federal e, uma vez concluído esse trâmite, espera obter os contratos de gestão do novo navio.
“Esse, na verdade, é o passo mais importante na minha opinião: o credenciamento do INPOH”, afirma Garcia, da FURG, que integra o conselho administrativo do instituto.
RECURSOS
Outra preocupação levantada por pesquisadores diz respeito aos custos de manutenção e operação da nova embarcação, para os quais não há recursos públicos reservados. “Esperamos que o navio tenha dinheiro para continuar navegando, pois sabemos por experiência que, quando a economia vai mal, a ciência é uma das primeiras a perder recursos”, diz o oceanógrafo Ronald Buss de Souza, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Dezoito pesquisadores já participaram da travessia atlântica inaugural do navio, da Cidade do Cabo, na África do Sul, até Arraial do Cabo, no Rio. Entre eles, Marcelo Santini, um dos alunos de doutorado de Souza, que diz ter ficado impressionado com a qualidade do navio. “Superou minhas expectativas”, disse.
Saindo da África, os pesquisadores realizaram uma série de medições oceânicas e atmosféricas numa região caracterizada pela formação de vórtices de água mais quente e salina que “vaza” do Oceano Índico para o Atlântico Sul, por meio da Corrente das Agulhas. “São dados importantes para aprimorar nossas previsões de tempo e ondas, que impactam toda a costa do Brasil”, explica Santini.
Seja para a exploração de minérios, seja para a previsão do tempo ou para a conservação da biodiversidade, todos concordam que é preciso pesquisar mais. “O Brasil está finalmente acordando para a importância do oceano”, comemora Souza. “Esperamos que esse seja o primeiro de muitos novos navios”, afirma Mahiques, da USP. “Existe uma demanda reprimida enorme por isso na comunidade científica.”

OUTRAS MÍDIAS


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Taiwan pondera limitar uso de "drones" por evitar acidentes e espionagem

O Governo de Taiwan convocou uma reunião para estudar novas normas para o licenciamento e operação de "drones", perante receios relacionados com a segurança nacional e eventuais acidentes causados por esses aparelhos não pilotados, informou hoje em comunicado.

POR Lusa
Esta semana, um "drone" chocou contra a Torre 101, em Taipé, que durante anos foi o edifício mais alto do mundo, um incidente que gerou o receio de que os milhões de visitantes chineses na ilha utilizem estes dispositivos para operações de espionagem.

Pequim considera Taiwan uma província do país, embora a ilha funcione, de facto, como um país soberano, com todas as instituições de Governo eleitas pela população.
A China deseja para Taiwan um processo de reintegração idêntico ao encetado para Hong Kong e Macau, prometendo um alto grau de autonomia para a ilha, situação que não agrada a muitos dos habitantes de Taiwan, embora em termos políticos se processe uma cada vez maior aproximação bilateral.
A informação, a 05 de julho passado, pela estação estatal CCTV, da China, de que um edifício parecido com o gabinete presidencial de Taiwan tinha sido o objetivo em manobras militares chinesas, gerou preocupações sobre a segurança nacional em Taipé.
Em junho, foram registados vários incidentes com "drones" perto de aeroportos, o que desencadeou o receio de que pudessem ocorrer acidentes aéreos devido ao manuseamento inadequado destes dispositivos.
O rápido desenvolvimento da indústria de "drones" e a redução dos custos destes aparelhos criou problemas não contemplados na legislação atual.
A proliferação dos "drones" criou problemas de segurança nacional e cidadania e pode afetar o direito à vida privada, disse aos jornalistas o membro do governo Yeh Shin-cheng.
Desde meados de junho, pelo menos três "drones" chocaram contra a Torre 101, o último dos quais um incidente causado por um turista chinês de 28 anos, que estava alojado num hotel nas proximidades e usava o dispositivo para tirar fotografias.

ANDINA (Peru)


Asistimos al renacimiento de la aeronáutica en Perú, destaca ministro de Defensa

Anuncia plan de desarrollo de industria aeronáutica
Lima, jul. 23. El ministro de Defensa, Jakke Valakivi, sostuvo hoy que el Perú vive el renacimiento de su aeronáutica y anunció que, a través de una asociación estratégica con una empresa de Corea del Sur, se elabora un plan para impulsar el desarrollo de dicha industria.
Según remarcó, la historia empezó a cambiar con la compra de 20 aviones KT 1P, que pudo quedar como un contrato clásico de adquisición, pero que por disposición del Gobierno apuntó también a la coproducción de aeronaves nacionales de ese tipo.
"Tenemos hoy instalada y en pleno funcionamiento una planta de coproducción de aeronaves KT1P en el servicio de mantenimiento de la FAP que permite producir el ocho por ciento de las piezas que forman el avión", manifestó.
Además, recordó que ya se ha hecho entrega de dos aeronaves y se encuentra en pruebas finales una tercera, una "experiencia exitosa e inédita".
Valakivi indicó que la aeronáutica es una industria de alto valor agregado y tecnología de punta mundial con un mercado de crecimiento permanente, por lo que la capacidad instalada en el país debe ser empleada al máximo.
Bajo ese contexto anunció que el Ceman-FAP, en asociación estratégica con la corena Kai, trabajan en un plan de desarrollo de industria aeronáutica nacional, en un ambicioso esfuerzo para despegar dicho sector.
Ello, dijo, con el fin de producir partes de las aeronaves, exportarlas, coproducir aeronaves e insertarlas en el mercado global.
En esa perspectiva, añadió, una misión del Ceman-FAP y seis industrias privadas, en coordinación con el Ministerio de Defensa y la Sociedad Nacional de Industrias, viajaron a Corea para conocer las instalaciones de Kay, su línea de producción, comprender su filosofía de calidad y explorar posibilidades de negocios.
"Se ha identificado, de manera preliminar, que las empresas pueden producir miles de partes aeronáuticas para exportación, en un negocio que puede mover millones de dólares en el mediano plazo", remarcó.
Además, para desarrollar el factor humano y tener profesionales y técnicos calificados que dirijan la producción, estos serán enviados a Corea durante cinco años a fin de seguir maestrías ingeniería aeronáutica. Para el 2015 se ha seleccionado a diez ingenieros que en agosto inician estudios.
Asimismo, a través de convenios, se modernizarán las instalaciones y el laboratorio del Instituto Tecnológico de Formación de Suboficiales Aeronáuticos de la FAP.
"De esta forma el renacimiento de la industria aeronáutica del Perú es la mejor ofrenda que el gobierno, la FAP y los peruanos de bien podemos hacer a José Quiñones, ante quien nos inclinamos reverentemente", enfatizó.
Valakivi brindó estos alcances durante la ceremonia por el Día de la Fuerza Aérea del Perú (FAP) y el 74º conmemoración de la inmolación del capitán José Quiñones, a quien rindió homenaje póstumo por su valor.

CORREIO DO ESTADO (MS)


Cocaína, alimentos e combustível são apreendidos no 1º dia da Operação Ágata

Vânya Santos, da redação, e Laura Holsback, de Corumbá
Cocaína, alimentos e combustível foram apreendidos no primeiro dia da 9ª edição da Operação Ágata, avaliado como bom e com resultado superior se comparado às apreensões realizadas no ano passado, conforme o major Ricardo Vieira, oficial de operações da 18ª Brigada de Fronteira. A fiscalização continua nesta quinta-feira (23), segundo dia de operação.
De acordo com o militar, nesta quarta-feira (22), primeiro dia de atuação do efetivo das forças armadas na região de fronteira, foram apreendidos cerca de meio quilo de cocaína, 100 quilos de alimentos proibidos trazidos da Bolívia para o Brasil e 380 litros de gasolina.
“Na nossa avaliação, o primeiro dia de operação desse ano foi melhor do que do ano passado, com mais apreensão e ações por conta da expansão dos locais de fiscalização”, explicou o major, que não informou o balanço do primeiro dia de operação em 2014.
OPERAÇÃO
Nesta edição da Operação Ágata, pela primeira vez serão empregados meios do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira (Sisfron). O Comando Militar do Oeste, que fica em Campo Grande, conduz o trabalho das Forças Armadas em uma faixa de fronteira de 4.045 km, entre Brasil, Bolívia e Paraguai, que vai desde Foz do Iguaçu, no Paraná, até Abunã, em Rondônia.
Durante a operação serão empregados efetivos da Marinha, Exército, Força Aérea, da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, polícias Militar e Civil, Agência Brasileira de Inteligência, Ministério Público, Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira, Departamento de Operações de Fronteira, além de agências federais e estaduais, como Anvisa, Anac, Ibama, Instituto Chico Mendes, Iagro e Indea, entre outros.
Serão utilizados vários tipos de viaturas, aeronaves e embarcações, bem como equipamentos de tecnologia avançada, como radares, rádios e instrumentos óticos.
A Operação Ágata deve receber a visita de observadores militares de diversos países da América do Sul, Europa e, inclusive, dos Estados Unidos. O trabalho ocorre desde 2011 e tem como bases o plano estratégico de fronteiras, a estratégia nacional de defesa e a Constituição Federal.

Estudante será 1º brasileiro civil a ir ao espaço

O estudante de engenharia elétrica da Universidade de Brasília, Pedro Nehme, vai ser o primeiro brasileiro civil a ir para o espaço. Sua viagem ainda não está agendada, mas é certa, já que o universitário ganhou uma promoção mundial feita por uma companhia holandesa.
Na promoção, a companhia lançou a pergunta a internautas: quanto consegue subir um balão de alta altitude preenchido com hélio no deserto de Nevada? A resposta é 128 quilômetros.
Mas Pedro, além de acertar a pergunta, já estava bem preparado para a viagem. Ele foi estagiário da agência espacial brasileira e bolsista do Ciências Sem Fronteiras. Quando participou do programa, o estudante foi para Washington, nos Estados Unidos, onde estagiou na Nasa (Agência Espacial Americana, da sigla em inglês). Nos EUA, o futuro engenheiro trabalhava justamente com balões de alta altitude em um projeto de astrofísica.
No segundo semestre deste ano, Pedro vai começar a fazer testes no veículo espacial que o levará ao espaço. A partir deste momento, a viagem poderá ser marcada.
No entanto, Pedro começou treinamentos em simuladores para viajar em março, em uma centrífuga nos Estados Unidos, para adaptar seu corpo. Depois, o estudante fez voos com a Força Aérea brasileira em um caça F5.
Além disto, desde novembro do ano passado, Pedro tem condicionado seu físico e mudado sua dieta. Chocolate e cafeína podem acelerar o labirinto, por isso, o estudante deixou de consumir.
Em sua viagem real, Pedro afirmou, em entrevista à Rádio BandNews FM, que o maior problema será na reentrada na atmosfera. “Você passa de um lugar onde sente seu corpo praticamente sem peso nenhum para um lugar que você sente cinco vezes o peso do seu corpo. Esta transição é bastante complicada”, contou.
Seu voo vai durar de 45 minutos a 60 minutos. Pedro considera sua viagem curta, mas imagina que ver a Terra do espaço é maravilhoso.
Pedro vai decolar de Curaçau, no Caribe, e retornar para o mesmo local. Normalmente, a companhia holandesa cobra US$ 200 mil (R$ 658 mil) para levar uma pessoa ao espaço. O brasileiro vai pagar US$ 150 mil (R$ 494 mil).
O estudante de engenharia vai ser o segundo brasileiro a viajar para o espaço. O primeiro foi Marcos Pontes, tenente-coronel da Força Aérea, em 2006.


CIDADE VERDE.COM (PI)


Internautas relembram eventos marcantes de Teresina em hotsite do Cidadeverde.com

A proximidade do aniversário de 163 anos de Teresina (PI) reascende na cidade a lembrança de eventos que ficaram na memória da população. Isso ficou bem claro nas redes sociais após o lançamento do hotsite "Encontros e Reencontros", do Cidadeverde.com. Vários internautas estão comentando as fotos antigas enviadas para a página especial. 
Na página da Cidade Verde no Facebook, internautas relembraram a apresentação da Esquadrilha da Fumaça nos anos 1990. "Estive e foi maravilhoso", recordou Roseane Silva. "Nossa... E como era bom", escreveu a internauta Ronaira Borges.
Essa e outras fotos foram enviadas para o hotsite www.cidadeverde.com/teresina163anos. Os próprios internautas estão contribuindo com o envio de imagens e repercutindo algumas delas, como a inauguração do Teresina Shopping, em 1997.
No hotsite, as fotos estão divididas em galerias por década. Há ainda um mapa para você clicar na local e ver as imagens enviadas pelos internautas. 
Para mandar sua foto, basta acessar o hotsite e clicar em "Participe". Ao preencher o formulário com seu nome e endereço de e-mail, deixe também uma legenda para que todos possam saber de qual local é a imagem e quando ela foi feita. Ajude a preservar a memória da nossa Cidade Verde.

CIRCUITO MATO GROSSO


Operação deflagrada pelo Exército apreende 5 tabletes de cocaína

A equipe volante do Gefron realizava o patrulhamento na MT 473, quando deparou com os dois suspeitos em uma motocicleta
Policiais militares do Grupo Especial de Segurança de Fonteira – Gefron, nesta quarta-feira (22.07), durante apoio a Operação Ágata IX, deflagrada pelo Exército Brasileiro realizou a prisão de Valdecir José Vaz de 35 anos e Frederico Alves de Oliveira de 25 anos, suspeitos de tráfico de entorpecentes, a abordagem ocorreu na MT 473, na comunidade de Santa Luzia, em Pontes e Lacerda.
A equipe volante do Gefron realizava o patrulhamento na MT 473, quando deparou com os dois suspeitos em uma motocicleta placa KAH-4383, modelo Tornado, de cor preta e ao perceberem a aproximação da viatura o garupa pulou da moto com uma mochila camuflada e adentrou a mata. Foi então realizada abordagem aos suspeitos e revista e nada localizado, mas os PMs ao adentrar a mata localizaram a mochila abandonada ao solo e dentro contendo cerca de 05 tabletes de substância análoga a pasta base de cocaína e o valor de R$ 590,00 em dinheiro.
Durante entrevista policial o suspeito Valdecir informou que os dois foram juntos até Bolívia no dia (21), com o valor de R$ 27.000,00 (Vinte Sete Mil Reias) para comprar a droga e entregar ao suspeito conhecido como “Pezão”, na cidade de Pontes e Lacerda e receberiam cerca de R$ 300,00 por tablete.
Diante dos fatos os dois suspeitos foram detidos, juntamente com material apreendido e encaminhados para Delegacia de Polícia Federal de Cáceres para as providências que o caso requer.

NE10 (PE)


Paulo Câmara faz mais uma viagem a Brasília pró-Hub Nordeste da Tam

Ainda sobre a labuta para que o Hub Nordeste da Tam seja instalado no Recife, o governador Paulo Câmara foi à Brasília, nesta quarta (22), ter a terceira reunião com o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha. Conversaram sobre a ampliação da área de aviação comercial no Aeroporto Internacional dos Guararapes. A extensão daria pontos ao Recife para que ganhe a causa. Com Câmara viajaram o vice-governador, Raul Henry, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões.
Além de Padilha, o governador do Estado já teve reuniões com os ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Jacques Wagner (Defesa), com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luís Rossato, e também com o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.

PORTAL PAGINA SIETE (BOLÍVIA)


Brasil decomisa 3,4 toneladas de marihuana en un día de operación fronteriza

Las autoridades brasileñas se incautaron de 3,4 toneladas de marihuana en el primer día de la vasta operación de combate al crimen que movilizó a 5.310 militares en los 4.045 kilómetros de frontera de Brasil con Bolivia y Paraguay, informaron hoy fuentes oficiales. La novena edición de la llamada Operación Ágata, una movilización anual de combate al crimen transfronterizo, fue puesta en marcha por el Ejército en la madrugada del miércoles y ese mismo día permitió el decomiso de 3,4 toneladas de marihuana y 1.680 cajetillas de cigarrillos de contrabando, según el Ministerio de Defensa.
Una acción conjunta de la Marina y de la Policía Federal permitió el decomiso de 2,1 toneladas de marihuana en un retén en una carretera en el estado de Paraná, fronterizo con Paraguay, y el arresto del conductor del camión en que la carga era transportada. Otra operación en el municipio de Niosque, en el estado de Mato Grosso do Sul, igualmente fronterizo con Paraguay, se saldó con el decomiso de otras 1,3 toneladas de marihuana.
Un año después de que la iniciativa se extendiera a todos los 16.886 kilómetros de fronteras terrestres del país como medida de seguridad previa al Mundial de fútbol organizado por el país, la Operación Ágata 9 está limitada a los 166 municipios de los estados de Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso y Rondonia. Los municipios en los que se desarrolla la operación están próximos a las fronteras con Bolivia y Paraguay.
El Ministerio de Defensa preveía inicialmente la movilización de 4.200 militares, pero terminó envolviendo a 5.310 uniformados del Ejército, la Marina y la Fuerza Aérea, así como a cientos de fiscales y funcionarios de 46 diferentes organismos públicos como la Aduana y las policías regionales.
El primer día de operaciones fue supervisado en Campo Grande, capital de Mato grosso do Sul, por el jefe del Comando de Operaciones Terrestres del Ejército, general Araken de Albuquerque, quien explicó todos los procedimientos a una comitiva de militares enviados como observadores por Bolivia, Paraguay, Perú y Portugal.
Este año es el primero en que la Operación Ágata cuenta con el apoyo de los radares, las cámaras, los sensores y demás equipos de vigilancia que Brasil instaló en puntos de sus fronteras como parte del llamado Sistema Integrado de Vigilancia Fronteriza (Sisfron). La movilización de este año también prevé acciones sociales, como la oferta de servicios médicos y odontológicos para los habitantes de la frontera, y de actividades recreativas y deportivas, así como la recuperación de carreteras y de edificaciones públicas.

PÉROLA NEWS (MS)


Operação Ágata 9: FAB transporta medicamentos e agentes para Corumbá

ImagemNesta sexta-feira (24), pela manhã, a Força Aérea Brasileira trará para Corumbá medicamentos que serão distribuídos pela Marinha do Brasil durante a Operação Ágata 9. Serão quase 2 toneladas de material de apoio à saúde que virão de Campo Grande.
Será empregada uma aeronave C-105 “Amazonas”, que tem pouso previsto para às 08 horas, no Aeroporto Internacional de Corumbá.
Além da carga, virão também agentes e servidores civis de órgãos públicos envolvidos na Operação Ágata 9.



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