|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 23/07/2015 / Brasil rompe unilateralmente contrato para lançar foguete da Ucrânia


Brasil rompe unilateralmente contrato para lançar foguete da Ucrânia ...


O Brasil rompeu oficialmente o acordo que mantinha com a Ucrânia para lançar da base de Alcântara, no Maranhão, o foguete Cyclone-4. O Ministério das Relações Exteriores enviou uma carta ao embaixador ucraniano, Rostylav Tronenko, informando da decisão do governo brasileiro.

O site Defesanet.com publicou o texto, datado de 16 de julho e assinado pelo ministro Mauro Vieira. Ele afirma que houve uma “significativa alteração da equação tecnológico-comercial que justificou o início da parceria”. A justificativa vem acompanhada da informação de que a decisão do governo brasileiro é irrevogável.

O rompimento do contrato aconteceu três anos após o então ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, entregar à presidente Dilma Rousseff um relatório mostrando que o projeto de lançar foguetes na base de Alcântara, a um valor de US$ 30 a US$ 35 milhões por veículo, não seria rentável.

O foguete Cyclone-4, por sua vez, começou a ser produzido na Europa após um acordo entre Brasil e Ucrânia de 2006. Três quartos já foram construídos, faltando apenas a parte tecnológica.

O governo brasileiro já gastou mais de US$ 500 milhões na construção da base de Alcântara.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL SPUTNIK BRASIL


Brasil rompe unilateralmente contrato para lançar foguete da Ucrânia

O Brasil rompeu oficialmente o acordo que mantinha com a Ucrânia para lançar da base de Alcântara, no Maranhão, o foguete Cyclone-4. O Ministério das Relações Exteriores enviou uma carta ao embaixador ucraniano, Rostylav Tronenko, informando da decisão do governo brasileiro.

O site Defesanet.com publicou o texto, datado de 16 de julho e assinado pelo ministro Mauro Vieira. Ele afirma que houve uma “significativa alteração da equação tecnológico-comercial que justificou o início da parceria”. A justificativa vem acompanhada da informação de que a decisão do governo brasileiro é irrevogável.

O rompimento do contrato aconteceu três anos após o então ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, entregar à presidente Dilma Rousseff um relatório mostrando que o projeto de lançar foguetes na base de Alcântara, a um valor de US$ 30 a US$ 35 milhões por veículo, não seria rentável.

O foguete Cyclone-4, por sua vez, começou a ser produzido na Europa após um acordo entre Brasil e Ucrânia de 2006. Três quartos já foram construídos, faltando apenas a parte tecnológica.

O governo brasileiro já gastou mais de US$ 500 milhões na construção da base de Alcântara.

Pesquisador revela novas facetas das descobertas do Pai da Aviação

As possibilidades teóricas de Santos Dumont não só se mostraram verdadeiras com o 14 Bis, mas também são comprovadas pelas aeronaves atuais e podem até ajudar a tornar a aviação mais eficiente. É o que sustenta o pesquisador Francisco Bedê, coronel da reserva da Força Aérea Brasileira, autor do livro "Santos Dumont, o engenheiro autodidata".

Santos Dumont inventou o avião, o relógio de pulso e o chuveiro de água quente, entre outras criações. O que pouca gente lembra é que antes de ser conhecido pelas suas criações, o brasileiro estudou em instituições como a Universidade de Sorbonne, na França, e fez pesquisas que ainda hoje intrigam pesquisadores.
De acordo com Francisco Bedê, que em seu livro apresenta a sua tese sobre "A influência do coeficiente angular Ca na decolagem de aviões", além de projetar asas e demais características aerodinâmicas das aeronaves, Santos Dumont estimou no número seis o resultado ideal da proporção entre o peso máximo de um avião e a força necessária de tração do seu motor para uma decolagem segura. A estimativa de Santos Dumont foi fundamental para que o "Pai da Aviação" conseguisse um feito não realizado por seus antecessores: a decolagem autônoma do seu aparelho, sem ajuda de dispositivos externos, como catapultas.
"Santos Dumont projetou o futuro", afirma o pesquisador.
A partir dos escritos do inventor, o Coronel Francisco Bedê realizou aplicações cartesianas trigonométricas e comparou com dados de milhares de aeronaves projetadas ao longo do Século XX, que confirmaram a teoria. De acordo com o militar da reserva, em cerca de 98% dos casos o resultado da relação se situa normalmente pouco abaixo de 6,89, número muito próximo do considerado por Santos Dumont.
Em novembro do ano passado, o Coronel Francisco Bedê foi o único latino-americano a apresentar trabalho na 13ª Conferência Internacional de Aviação e Cosmonáutica, realizada em Moscou. Com o título oficial de "Teoria do Coeficiente Angular Ca na Decolagem Horizontal de Aviões de Asas Fixas que Utilizam Combustíveis Líquidos", o trabalho de cerca de 300 páginas foi elogiado por Nikolay Konstantinovich Liseytsev, Professor PhD do Instituto de Aviação de Moscou. “Não sendo sua proposição científica um estudo de caráter mandante, isto é, que poderia contrariar conceitos tradicionais da Ciência Aeronáutica, soma-se às várias metodologias científicas existentes”, afirmou.
O trabalho, que está disponível na internet, tem conclusões na área do meio ambiente. Segundo ele, aeronaves "super eficientes" consomem menos combustível e ajudam a preservar a atmosfera. Seria o caso de modelos como o Embraer 195, o Airbus 380 e o Boeing 747-800.

TV GLOBO - JORNAL DA GLOBO


Empresa aérea brasileira anuncia corte de 10% nos voos nacionais

Companhia também planeja reduzir o quadro de funcionários em 2%. Setor enfrenta queda de 20% na demanda dos viajantes de negócios.

Sandra Passarinho

Uma das principais empresas aéreas brasileiras anunciou que vai cortar em até 10% o número de voos nacionais em 2015 e também planeja reduzir o quadro de funcionários em 2%.
Recentemente, companhias estrangeiras também divulgaram que vão diminuir as operações no Brasil neste ano por causa de uma procura menor. Os voos entre Rio e Paris, por exemplo, devem passar de 13 para 11 por semana.
Além da alta do dólar, o setor aéreo enfrenta ainda uma queda de até 20% na demanda de um tipo de passageiro que dá lucro: o que viaja a negócios. Eles pagam mais, porque muitas vezes embarcam em cima da hora e não conseguem as melhores tarifas.
Uma empresa do Rio, para segurar os gastos com passagens, está investindo em um sistema de reunião por videoconferência. “Com a nossa atividade de negócios, deveria ter dobrado nosso custo de viagens com números de prospecções e reuniões que a gente tem. E hoje a gente consegue se manter no mesmo custo justamente por utilizar essas ferramentas”, diz a coordenadora de recursos humanos da empresa, Claudia Pittioni.
Resta atrair os que viajam a lazer, se programam, pagam menos e hoje são maioria.
Para um especialista da UFRJ, as companhias aéreas já têm problemas há algum tempo, por causa da concorrência predatória, na tentativa de dominar o mercado a qualquer custo. “Quando você começa a levar passageiro só para o outro não levar, aí já está virando uma competição predatória. Está lotando os aviões com muitas promoções e, quando vai no final do ano fazer as contas, não atingiu seu ponto de equilíbrio, estão dando prejuízos”, explica o economista Elton Fernandes.

PORTAL G-1


Reino Unido promete prender piloto de drone que voar próximo de aviões

Agência responsável pela aviação civil cria guia para os pilotos. Drones com câmera devem se manter a pelo menos 50 metros de pessoas

G1 - Sp

O governo do Reino Unido publicou nesta quarta-feira (22) um guia para pilotos de drones que ameaça com prisão e processos judiciais as pessoas que infringirem as regras, como não voar acima de 121 metros e manter a aeronave longe de aviões civis, helicópteros e aeroportos.
As regras foram criadas pela Autoridade de Aviação Civil (CAA) que, neste ano, segundo o jornal “Guardian”, registrou seis incidentes sérios envolvendo drones e aviões no ano passado.
Nessas situações, os veículos aéreos não tripulados (vants), outro nome dos drones, voavam próximos das aeronaves ou dos aeroportos, inclusive do terminal de Heathrow, em Londres, o mais movimentado do país.
“Você é legalmente responsável por condutas falhas de cada voo e não seguir as regras pode levar a processos criminais”, informa a CCA no vídeo. “Usuários de drones devem entender que, quando entram no ar, eles estão entrando em uma das áreas mais ocupadas do espaço aéreo no mundo”, afirmou Tim Johnson, diretor do órgão, ao “Guardian”.
O “Dronecode” incluiu regras como:
- O piloto deve se assegurar que é possível ver o drone durante todo o voo e não sobrevoar a uma altura superior a 121 metros;
- Sempre manter o drone longe de aviões, helicópteros, aeroportos e campos de aviação;
- Os pilotos devem usar seu senso comum para voar seguramente, pois podem ser processados caso não façam isso.
Há ainda regrinhas especiais para os drones que possuem câmeras:
- Não devem voar a menos de 50 metros de pessoas, veículos, construções ou estruturas;
- Não devem voar sobre áreas congestionadas ou sobre grandes multidões como concertos ou eventos esportivos.
A CAA comunica que os pilotos de drone são responsáveis por evitar colisões e, caso estejam executando alguma atividade remunerada, devem pedir permissão antes de colocar a aeronave no ar.

Embraer estuda transferir mão de obra de São José para São Paulo

Sindicato estima que a medida pode atingir cerca de mil funcionários. Empresa informou que estuda remanejar parte do setor administrativo.

 A fabricante brasileira de aeronaves Embraer estuda transferir funcionários do setor administrativo da unidade de São José dos Campos para o escritório da empresa em São Paulo.
A Embraer informou que os estudos para o remanejamento já foram iniciados e que ainda não há definido prazo ou número de transferências, mas o Sindicato dos Metalúrgicos de São José estima que a medida pode atingir mil funcionários - cerca de 8% do efetivo na cidade, que é de 12 mil.
“O sindicato não foi comunicado oficialmente e a empresa ainda não respondeu nosso pedido de reunião com a presidência, mas extraoficialmente sabemos que pode ser que o número chegue até a mil funcionários do setor administrativo”, disse o vice-presidente do sindicato, Herbert Claros.
Por meio da assessoria, a Embraer confirmou que a medida é estratégica e deve envolver o setor de marketing, administração e recursos humanos, mas que o estudo ainda está em fase inicial. A medida não deve afetar todos os funcionários do setor administrativo, mas parte dele.
A empresa justificou a medida alegando que busca a consolidação de algumas de suas atividades administrativas na cidade de São Paulo, principal centro de negócios do país, propiciando uma série de vantagens para gestão das operações globais da empresa.
A empresa informou ainda que a operação não terá demissões, apenas transferências de funcionários devem ser feitas.
Segundo o sindicato, o setor administrativo abrange cerca de seis mil funcionários da planta de São José. Ao todo, cerca de 12 mil dos 19 mil funcionários da Embraer ficam em São José dos Campos.
A Prefeitura de São José dos Campos disse que não foi informada oficialmente desta decisão pela Embraer.
Produção
Em maio deste ano, a Embraer anunciou que vai transferir para os Estados Unidos a montagem do Jato Phenom 300, um dos seus principais produtos da planta de São José dos Campos.
O Phenom 300 é o jato executivo mais vendido do mundo. Só no ano passado foram entregues 116, a maioria para o mercado americano. A Embraer disse que continuará a produzir em Botucatu (SP) as asas e a fuselagem do Phenon. Os funcionários que trabalham na montagem do jato em São José dos Campos (SP) serão remanejados para a produção de uma nova geração de aviões comerciais.
A Embraer informou que pretende realizar neste ano investimentos de US$ 650 milhões em capacitação industrial, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Um dos principais projetos é a nova familia de aviões comerciais E2, com produção em São José.

Passageiros de voo atrasado esperam em aeroporto de Palmas

O voo estava programado para as 17h22, com destino a Brasília. Passageiros tiveram que descer do avião.

Gabriela Lago

 Um voo da empresa aerea TAM, que deveria ter saído de Palmas com destino a Brasília na tarde desta quarta-feira (22), as 17h22, sofreu um atraso. A interrupção aconteceu para que fossem verificados possíveis problemas na aeronave. Segundo informações de passageiros, eles foram retirados do avião e aguardam no saguão do aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues.
De acordo com o passageiro Daniel Garcia Barcelos, 37 anos, todos já estavam a bordo do avião quando foram informados que as turbinas não estavam funcionando. Eles foram orientados a esperar por 10 minutos, antes de desembarcarem.
Ainda de acordo com Barcelos, o avião estava cheio e até o momento os passageiros que tiveram que desembarcar, aguardam por informações. "Ninguém nos disse nada até agora. Têm crianças, idosos e deficientes físicos aqui. Ninguém nos deu nada para beber, nem comer".
Em nota a TAM informou que a segurança é um valor imprescindível e que as suas decisões da empresa visam garantir uma operação segura e que o voo JJ3813 (Palmas-Brasília), será operado com atraso por causa de uma manutenção na aeronave.

JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ


O brasileiro que conquistou os céus


Todos conhecem, ali no meio do Setor Aeroporto, bem próximo ao Centro da cidade, a Praça do Avião. Talvez, o que nem todo goianiense sabe é que o nome, propriamente dito, do lugar é Praça Santos Dumont. As origens do que hoje é um centro social de esportes em família, passeios apaixonados e rolês com a galera, regados a skate e catuaba também são um tanto desconhecidas. O primeiro aeroporto de Goiânia foi construído, na década de 30, naquela região do que hoje é o Setor Aeroporto (justamente por esse motivo). Com uma pista em formato de cruz, tendo como centro o local onde hoje está a Praça do Avião, recebeu os primeiros monomotores que sobrevoaram os céus secos e azulados dessa cidade.
Em 1937, um relatório, apresentado pelos irmãos Coimbra Bueno, recomendava ao governo a construção de um aeroporto completo. O aeroporto foi feito com duas pistas em formato de cruz na área, sendo a pista a Av. República do Líbano. Com o crescimento da Capital, a passos largos, foi necessário a construção de um novo aeroporto, que teve o início de suas operações em 1956. Além da questão do tamanho, também era necessário que o aeroporto da cidade ficasse longe dos prédios, que começavam a arranhar o céu de Goiânia no Centro da Capital.
Somente em 1968, o antigo aeroporto foi transformado na atual Praça do Avião. O prefeito Iris Rezende a inaugurou expondo um Caça F-8 doado pela FAB, que adornou a praça por décadas, até ser trocado no modelo de hoje, uma réplica em aço e bronze do 14-BIS, o primeiro avião a voar sem impulso externo. Após a revitalização, a Praça do Avião, atualmente, possui 55 palmeiras e 72 mudas de espécies variadas, além de plantas ornamentais e novo gramado. Na nova Praça do Avião, foram construídos parque infantil, quadra poliesportiva, pista de skate, pátio de ginástica, pista de cooper, sanitários, praça de alimentação, posto policial, bancos, lixeiras, área para estacionamento, sede da associação de moradores do setor e espaço cultural.
Alberto
Nascido em 20 de Julho, nos distantes anos de 1873, em uma cidade de Minas Gerais que, na época, se chamava Palmira, aproximadamente 207 km da capital Belo Horizonte. Desde pequeno, ao ler as obras do escritor francês Júlio Verne, nasceu em Santos Dumont o desejo de conquistar o ar. Os submarinos, os balões, os transatlânticos e todos os outros meios de transporte que o fértil romancista previu em suas obras exerceram uma profunda impressão na mente do rapaz. Anos depois, já adulto, ele ainda lembrava com emoção as aventuras vividas em imaginação: “Com o Capitão Nemo e seus convidados, explorei as profundidades do oceano, nesse precursor do submarino, o Nautilus. Com Fileas Fogg fiz, em oitenta dias, a volta ao mundo. Na Ilha, a hélice e na Casa a vapor minha credulidade de menino saudou com entusiástico acolhimento o triunfo definitivo do automobilismo, que, nessa ocasião, não tinha ainda nome. Com Heitor Servadoc, naveguei pelo espaço.”
Em 1897, já independente e herdeiro de imensa fortuna – contava 24 anos – Santos Dumont partiu para a França, onde contratou aeronautas profissionais que lhe ensinaram a arte da pilotagem dos balões. Sabe-se que, em 1900, ele já havia criado nove balões, dos quais dois se tornaram famosos: o Brazil e o Amérique. Após os balões, se interessou nos dirigíveis e depois nos aviões. O 14-BIS foi uma experiência realizada após muito esforço e tentativas frustradas.
Dumont nunca se casou ou teve filhos, deixou apenas o legado intelectual e de honraria para os seus conterrâneos. Com a saúde muito frágil, além de extremamente deprimido, por conta do uso militar dos aviões, voltou para o Brasil. Em 1932, ocorreu a revolução constitucionalista, em que o Estado de São Paulo se levantou contra o governo revolucionário de Getúlio Vargas. Mas o conflito aconteceu, e aviões atacaram o Campo de Marte, em São Paulo, no dia 23 de julho. Possivelmente, sobrevoaram o Guarujá, e a visão de aviões em combate pode ter causado uma angústia profunda em Santos Dumont que, nesse dia, aproveitando-se da ausência de seu sobrinho, suicidou-se, aos 59 anos de idade, enforcado com a gravata.

JORNAL DO BRASIL


MTE pretende usar drones na fiscalização


A partir de agosto será implementada uma importante ferramenta na inspeção das condições de trabalho, sobretudo no combate ao trabalho escravo no meio rural. Auditores-fiscais do trabalho do Rio de Janeiro utilizarão drones, aparelhos voadores não tripulados, para monitoramento de locais de difícil acesso.
Ao todo, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro (SRTE/RJ) recebeu seis drones, doados pelo Ministério Público do Trabalho por meio de Termo de Ajustamento de Conduta firmado com empresa com irregularidades.
“O drone não substitui a presença do fiscal, mas será útil no campo, caso encontremos uma fazenda com porteira fechada, por exemplo. Também será importante para localização de barcos de pesca e na checagem do estágio de grandes obras”, esclarece Bruno Barcia Lopes, coordenador da Fiscalização Rural da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro (SRTE/RJ).
Nesta quarta-feira, dia 22 de julho, foi encerrada a capacitação de sete auditores-fiscais do trabalho para operação do equipamento. O curso ocorreu na sede da SRTE/RJ, no Centro do Rio.
PRF – O objetivo do MTE é que pelo menos um dos drones seja doado à Polícia Rodoviária Federal, instituição parceira no combate ao trabalho escravo rural e urbano. Por este motivo, policiais também foram convidados para participar do treinamento.
No primeiro momento, os equipamentos serão utilizados em fase de testes, pois a utilização desse equipamento ainda não é regulada no país. Acoplada a cada drone modelo “Inspire 1”, existe uma câmera apta a fotografar e filmar com resolução de 4K (Ultra HD). Os voos têm duração aproximada de 20 minutos, com alcance de aproximadamente dois quilômetros e a cerca de 70 metros de altura.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Avianca entra na Star Alliance e deve ampliar oferta de voos no País em 15%

Companhia passa a contar com parceria de 27 empresas, como TAP e Lufthansa, para compartilhamento de voos e integração de programas de milhagem; expansão de assentos se dará com a substituição de aviões Fokker 100 pelo modelo A320.

Marina Gazzoni

A Avianca Brasil ingressou nesta quarta-feira na aliança de empresas aéreas Star Alliance, completando uma vaga aberta no Brasil desde que a TAM saiu do grupo, em março de 2014. A companhia, que tem 9% de participação no setor aéreo brasileiro, conta com os passageiros das outras 27 empresas aéreas que integram a Star Alliance para encher seus aviões nos voos nacionais. Mesmo com a crise econômica, a empresa mantém seu plano de ampliar em 15% a oferta de passagens aéreas este ano.
Ao ingressar na aliança, a Avianca passa a ter como parceiras a portuguesa TAP, a alemã Lufthansa e americana United Airlines, entre outras empresas, que voam para 1.330 aeroportos em 190 países. Essas companhias poderão fazer acordos de compartilhamento de voos (code share) com a Avianca e integrar seus programas de milhagem. Os membros do programa Amigo, da Avianca Brasil, já podem resgatar passagens aéreas em voos das companhias da Star Alliance. E quem voar de Avianca poderá acumular milhas nas demais empresas.
“Assumimos o compromisso de distribuir os passageiros da Star Alliance no Brasil”, disse nesta quarta-feira o presidente da Avianca Brasil, José Efromovich, na cerimônia de ingresso da Avianca na aliança global. De acordo com ele, as novas parcerias com empresas estrangeiras foram importantes para a manutenção do plano da companhia de ampliar em 15% a oferta no Brasil este ano, mesmo em um cenário recessivo. O movimento vai na contramão do anúncio feito esta semana pela TAM, de reduzir em 10% sua oferta nacional.
A expansão da Avianca ocorrerá por meio da substituição dos aviões Fokker MK-28, mais conhecido como Fokker 100, por modelos A320, da Airbus. Os A320 tem 162 assentos, contra 100 dos aviões da Fokker. A empresa já substituiu cinco dos oito modelos Fokker que tinha no início do ano. O último avião deixará de voar em agosto.
O Fokker 100, cuja fabricante faliu em 1996, teve sua reputação manchada no Brasil após três acidentes com vítimas em modelos operados pela TAM entre 1996 e 2001. Ao todo, o Fokker 100 registrou cinco acidentes com mortes no mundo, abaixo da média por modelo de avião - de 12,3 acidentes, considerando 41 modelos avaliados pelo site Air Safe.
Negociação. A entrada da Avianca Brasil na Star Alliance ocorre três anos após o ingresso no grupo da empresa homônima colombiana, que tem os mesmos controladores - o grupo Synergy, dos irmãos José e Germán Efromovich.
A Star Alliance estava procurando um parceiro no Brasil desde a saída da TAM, que foi para a aliança concorrente Oneworld após a fusão com a chilena LAN, que era do outro grupo. A Star Alliance chegou a conversar com a Gol e a Azul, mas as negociações não avançaram na ocasião. A Gol se mantém fora de alianças e fecha acordos bilaterais com empresas parceiras.
No caso da Azul, o cenário mudou recentemente. Seu controlador, David Neeleman, afirmou no fim de junho que está em negociação neste momento para ingressar na Star Alliance, após se aproximar de duas companhias participantes da aliança em negócios anunciados na ocasião. Um deles foi a venda de 3% da Azul para a United Airlines. O outro foi a compra de uma fatia da TAP por Neeleman.
“O Brasil é um mercado muito grande e há espaço para dois membros no País. Mas vamos falar disso outra hora. Hoje é o dia da Avianca”, disse nesta quarta-feira o presidente da Star Alliance, Mark Schwab. Se isso ocorrer, o Brasil será o único país com dois membros no grupo.
A primeira a ter parcerias com as duas empresas deve ser a TAP. A aérea portuguesa se tornou automaticamente parceira da Avianca nesta quarta-feira por meio da Star Alliance. Com a venda da empresa a Neeleman, Azul e TAP passam a ter o mesmo dono e sua aproximação é natural. “Nós voamos para 12 cidades no Brasil e queremos distribuir nossos passageiros em voos nacionais usando a malha da Azul e da Avianca”, disse nesta quarta-feira o presidente da TAP, Fernando Pinto. Segundo ele, as malhas das duas empresas são diferentes e não há conflito em manter as duas parcerias.

PORTAL UOL


Urubu bate e quebra para-brisa de avião em MG; copiloto teve ferimento leve


Márcio Padrão

Um avião de pequeno porte se envolveu em um acidente no espaço aéreo da cidade de Lavras (MG), a 240 quilômetros de Belo Horizonte. Um urubu da espécie cabeça-preta se chocou com o para-brisa da aeronave e abriu um rombo no vidro, causando ferimentos leves no rosto do copiloto, Pedro Orsi Vieira. O acidente aconteceu na sexta-feira (17). O voo saiu de Uberlândia rumo a Lagoa do Prata, ambas em Minas Gerais.
A aeronave alterou a rota inicial e a colisão ocorreu no novo percurso. Após a batida, o pouso ocorreu em Lavras (MG) com segurança. Cinco pessoas estavam a bordo, mas apenas o co-piloto se feriu. O pássaro morreu.
O avião era um modelo Piper PA31 Navajo, segundo o registro da ocorrência no site do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), pertencente à empresa Pontual Incorporadora. O empresário Alécio Pereira, dono da Pontual, também estava no voo como passageiro. O piloto e as outras duas pessoas a bordo ainda não foram identificadas.
Um vídeo gravado em celular, pouco após o acidente, foi publicado na internet (acima). O copiloto publicou nas redes sociais fotos do estado do para-brisa e dos seus óculos, e comentou seu estado de saúde. "Estou bem sim, sofri só alguns cortes".
No início da semana, houve notícias que faziam referência ao itinerário do voo de maneira equivocada --que teria passado por cidades do Nordeste como Fortaleza, Teresina e São Luís, o que foi desmentido pelo Cenipa. A reportagem do UOL procurou o copiloto Pedro Orsi Vieira e o empresário Alécio Pereira, mas ambos não foram encontrados até a publicação desta nota.
De acordo com o Cenipa, 1.495 acidentes com aves aconteceram em 2014 no espaço aéreo brasileiro, além de mais 65 colisões com outros animais.

PORTAL R7


Sony vai se aventurar no mercado de drones


Emerson Alecrim

Chegamos ao auge do mercado de drones? Se não, estamos prestes a chegar. Não é à toa que algumas empresas bem tradicionais estão de olho nesse filão. É o caso da Sony: a gigante se uniu a uma startup japonesa chamada ZMP para criar uma empresa especializada em aeronaves não tripuladas.
Mas não é qualquer tipo de drone. A Aerosense, como foi batizada, promete criar modelos específicos para filmagens — pelo jeito, a modalidade que mais tem sido destinada aos drones.
Eventualmente, até será possível instalar uma GoPro no drone para fazer registros do alto, mas o foco da Aerosense está em atividades profissionais. Os drones poderão ser usados, por exemplo, para vigilância aérea, mapeamento de áreas, inspeção externa de prédios ou obras e assim por diante.
Como se destacar em um mercado que já tem tantas opções (não muitas, na realidade, mas empresas como DJI e Parrot vêm roubando a cena)? É aí que a joint venture com a ZMP passa a fazer sentido: a startup é especializada em robótica e sistemas autônomos. A tecnologia da empresa chamou atenção até da Intel que, no ano passado, investiu um valor não revelado na ZMP.
A estratégia vai ser essa: recorrer a tecnologias que tornem os drones mais aptos às atividades a que forem destinados. Além disso, a Sony deverá disponibilizar as suas tecnologias de câmeras. É um tanto óbvio: além de ter tradição em equipamentos para filmagens e fotos, a Sony fornece sensores de câmeras para vários fabricantes de dispositivos móveis.
O negócio será conduzido pela divisão de mobilidade da Sony. Não há data certa para o lançamento dos drones, mas a expectativa é a de que os primeiros modelos cheguem ao mercado no primeiro semestre de 2016.

OUTRAS MÍDIAS


AGÊNCIA CNT DE NOTÍCIAS


Serviços de solo nos aeroportos passam por padronização

Empresas aéreas estão adotando manual elaborado pela Iata com companhias de todo o mundo
As empresas aéreas estão buscando a padronização dos serviços de apoio às aeronaves prestados em terra, como abastecimento de combustível, alimentos e bagagens, por exemplo. Para isso, estão adotando um manual que foi desenvolvido pela Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo, na sigla em inglês), em parceria com companhias de todo o mundo.
Isso ajuda a reduzir custos e danos causados aos aviões. Segundo o diretor da Iata no Brasil, Carlos Ebner, em 2010, foram gastos mais de US$ 4 bilhões em reparos de aeronaves por danos causados em solo. Além disso, deve melhorar os serviços prestados aos passageiros.
Sem a padronização, cada empresa terceirizada que atua no setor presta o serviço de uma forma diferente. Os procedimentos indicados seguem as melhores práticas internacionais de treinamento de pessoal e fluxo de serviços.

MONITOR DIGITAL (SP)


Aeroportos aumentam capacidade de pousos e decolagens

Até novembro deste ano, o Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek terá um aumento significativo em sua capacidade de pousos e decolagens. Segundo dados do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), por ter duas pistas, o aeroporto conseguirá operar subidas e descidas de forma simultânea, o que não ocorre hoje. A previsão é a de que as operações crescerão cerca de 30%, pois saltarão dos atuais 60 movimentos aéreos por hora para 80.
Para o diretor de segurança e operações de vôo da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Ronaldo Jenkins, a tendência é a de que os aeroportos apliquem programas de otimização de capacidade.
- As conseqüências disso poderão ser perceptíveis para o passageiro. Teremos aumento no número de vôos, celeridade de fluxos e serviços de solo, o que é positivo para o setor - diz Jenkins.
O Aeroporto Internacional de Guarulhos também deverá ter mudanças no futuro. Mesmo não podendo trabalhar com vôos simultâneos, pois as pistas do aeródromo são muito próximas para essa permissão, a alternativa encontrada foi diminuir o tempo entre pousos e decolagens.
- A diminuição de espaçamento entre aeronaves pedirá melhoras nos procedimentos operacionais dos agentes do sistema. Para que os aviões saiam de forma mais ágil da pista, será necessária a construção de mais vias para saída rápida, mais espaço no pátio, aprimoramento nos procedimentos de pousos e decolagens das empresas aéreas e treinamento dos controladores de vôo - comenta.
As mudanças resultarão em bônus para o passageiro, porém, afirma Jenkins:
- É preciso destacar sempre que a segurança é a prioridade do setor, é um paradigma para as companhias. Estamos amadurecendo, nos enquadrando nos padrões internacionais de eficiência e, conseqüentemente, em um melhor serviço para o usuário.

AGÊNCIA ALAGOAS


Henrique Pereira

Estado começa a organizar desfile do Dia da Independência do Brasil

Comissão organizadora foi criada para planejar e executar evento, que espera 30 mil espectadores e três mil oficiais na parada
Começaram, nesta terça-feira (21), no Palácio República dos Palmares, os primeiros preparativos para o desfile em comemoração ao dia 7 de Setembro. A pedido do governador Renan Filho, foi criada uma comissão organizadora, composta por membros da Polícia, Corpo de Bombeiros e das assessorias militares do governo, que ficará responsável pelo planejamento e execução da festividade.
 Também estiveram presentes ao encontro oficiais do Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Civil, Força Nacional, além de representantes do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Guarda Municipal e Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum).
 Segundo o coronel da PM e membro da comissão, Maxwell Santos, a expectativa da organização é que o desfile reúna, em média, 30 mil espectadores ao longo do percurso, para prestigiar os cerca de três mil oficiais que irão às ruas a pé, a cavalo e em viaturas. A estrutura de arquibancadas, bem como os camarotes e platôs, será montada na Avenida da Paz, em Jaraguá.
 O coronel também ressaltou o significado do desfile para a comunidade alagoana, ao destacar o trabalho integrado de todas as entidades envolvidas no evento.
 “A parada do 7 de Setembro é uma tradição que jamais será encarada com menos importância por nós, militares. Sabemos o quanto que a data representa e é por isso que procuramos traçar todo o planejamento com antecedência para garantirmos uma grande festividade para o povo alagoano”, afirmou.
Slum a postos
Os representantes da Slum também têm papel de destaque no evento do 7 de Setembro. De acordo com a coordenadora de Controle Ambiental, Rita Araújo, um grande efetivo será mobilizado para garantir que oficiais e espectadores possam desfrutar de um ambiente limpo e agradável.
“Essa é uma festividade que, historicamente, arrasta milhares de pessoas para as ruas, então é preciso pensar na comodidade de todos. Iremos espalhar banheiros químicos pelo trajeto, bem como mobilizar os garis para que a passarela esteja limpa durante o desfile, garantindo assim um ambiente agradável para que for acompanhar o evento”, assegurou.

MUNDO TRI


Equipe Britânica de Triathlon escolhe AFA como sede para treinos

A equipe britânica de Triathlon desembarcou nesta terça-feira, 21 de julho, na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga. Os treinos no local fazem parte da preparação para o Evento Teste dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, que acontece nos próximos dias 1º e 2 de agosto, em Copacabana.
Comandados pelo treinador-chefe Brian Bright, três atletas já estão treinando nas incríveis dependências da AFA, onde acontece o Long Distance Pirassununga: a campeã mundial Non Stanford, Vicky Holland e Mark Buckingham.
Segundo Bright, a Academia fornece a estrutura ideal para a aclimatação e treinamento, com vias fechadas e seguras, duas piscinas e uma lagoa, pista de tartan e de terra, trilhas e ruas para a corrida.
A visita da equipe britânica também é um grande estímulo para a equipe de Triathlon da AFA, que conta com 21 cadetes praticantes, além de oficiais, como o Ten. Cel. Perius, grande conhecido da comunidade multiesporte brasileira e responsável por toda a ligação da Força Aérea Brasileira com o time britânico de Triathlon.
Se não fosse por suas lesões, Jonathan e Alistair Brownlee (medalhistas de bronze e de ouro nas Olimpíadas de Londres 2012, respectivamente) também estariam treinando na Academia, localizada no interior de São Paulo. Alistair, no entanto, competirá na prova do Rio, já que realiza um trabalho intenso de fisioterapia nesta semana.
Ao longo dos próximos dias, acompanhe o MundoTRI em uma série de matérias exclusiva e especial sobre a equipe britânica, os triatletas da AFA e a incrível estrutura da Academia da Força Aérea, um verdadeiro oásis para os amantes do nadapeladacorre.

COLUNA CLÁUDIO HUMBERTO


A TAP é Azul

Nascido em São Paulo, em 1959, David Neeleman é o presidente nos “States” da JetBlue Airways e da canadense WestJet e agora acaba de aquirir a TAP, que passará a ser uma empresa aérea luso-brasileira. Ele resolveu manter na presidência e na diretoria os brasileiros Fernando Pinto e Luiz Mór. Melhor escolha, impossível.

PORTAL DIGITAL


Até o final do ano será inaugurada a primeira plataforma de lançamento espacial comercial do mundo. Ela ficará na Nova Zelândia sob cuidados da Rocket Lab.
Com a plataforma, a companhia planeja levar adiante um planejamento extremamente ambicioso. Em primeiro lugar, lançar ao menos um satélite por semana; em segundo, fazer com que cada lançamento custe US$ 4,9 milhões.
“Isso é insanamente baixo”, escreveu o The Verge. E com razão, afinal, o custo médio do lançamento de um foguete ao espaço é de US$ 130 milhões. O menos custoso saiu por cerca de US$ 30 milhões.
A altíssima frequência de lançamentos ajudará a Rocket Lab a baratear os procedimentos, e ela só conseguirá fazer esses lançamentos porque está se instalando em uma área inóspita da Nova Zelândia. Quando há um lançamento dos Estados Unidos, por exemplo, várias agências governamentais precisam entrar em operação conjunta para evitar que o espaço aéreo local seja invadido por alguma aeronave. Isso não acontecerá na Nova Zelândia.
Além disso, a Rocket Lab desenvolveu um tipo de foguete cujo motor incorpora energia de baterias, o que também contribui para tornar o procedimento mais barato. Especialistas ouvidos pelo Verge garantem que a empresa tem um produto eficaz em mãos.
O primeiro lançamento experimental será realizado no fim do ano e as operações comerciais estão planejadas para 2016. Mais de 30 empresas já figuram na lista de clientes da Rocket Lab.

ESPORTE.GOV (MD)


“Pan renovou minha confiança para chegar bem em 2016”, diz esgrimista brasileiro

 Confiança é um dos prêmios que o esgrimista Renzo Agresta, 30 anos, levará dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Comparado com outro pódio conquistado no Pan do Rio 2007, Renzo considera a medalha de Toronto mais significativa, devido à vitória nas quarta de final sobre o vice-campeão mundial Daryl Homer, dos Estados Unidos.

“Sei que posso ganhar de qualquer adversário, pois visualizei o meu potencial. Estou ganhando de adversários que já conquistaram medalhas importantes no circuito mundial. Assim, renovei a minha confiança para seguir forte até o Rio de Janeiro”, disse.
Renzo Agresta faz parte do grupo de atletas de alto rendimento que recebe a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Na sua quarta participação em Pan, o pódio em Toronto é o terceiro bronze na carreira. Com apenas 18 anos, ele disputou a edição da República Dominicana, em 2003. Terminou em 11º lugar no individual e em sexto por equipes. No Rio de Janeiro foi medalha de bronze no individual, repetindo o feito em 2011, no México.
“Os resultados são frutos de um trabalho de longo prazo. Eles começaram com os incentivos que os atletas passaram a receber do programa Bolsa-Atleta, dos patrocinadores como da Petrobras, além do Clube Pinheiros e do Exército. Desde que começaram os incentivos os atletas tiveram mais oportunidades de realizar intercâmbios, de participar de mais competições e treinamentos internacionais. Tudo o esforço gera resultados”, revelou Agresta.
O brasileiro busca evolução técnica na escola italiana. Com a dupla cidadania, Renzo Agresta se divide entre Brasil e Itália desde 2005. Na cidade de Roma, o esgrimista tem a oportunidade de treinar com campeões mundiais e olímpicos. Na entrevista concedida ao Portal, o medalhista pan-americano revela como é realizado o treinamento no velho continente, o caminho da evolução técnico e a preparação para 2016.

Aprendizado na Itália
Itália é umas das potências do esporte. Eles são os atuais campeões mundiais por equipe no sabre. É muito bom treinar com gente tão boa. Fico muito honrado com a possibilidade de conviver com campeões mundiais, olímpicos e que estão fazendo o que há de melhor no meu esporte. Para se ter uma ideia, somente a esgrima italiana conquistou nos Jogos de Londres mais medalhas do que toda a delegação brasileira nas Olimpíadas. Eles contam com uma tradição de muitos anos. A possibilidade que tenho de treinar com eles é incrível. Esgrima é um esporte de combate e treinar com atletas de alto nível faz com que eu tenha evolução técnica. Por isso que é tão importante o contato direto com atletas que figuram entre os melhores do mundo. Fui morar fora pela primeira vez em 2005. Fiquei até as Olimpíadas de Pequim, 2008. Depois, fui em 2011 até a edição de Londres 2012. Voltei este ano e pretendo ficar até as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.

Apoio governamental
A Bolsa Pódio foi uma vitória. Não tenho dúvida de que o benefício está me ajudando nos treinamentos e possibilita a minha dedicação exclusiva ao esporte. O apoio garante o treinamento integral e tenho certeza que ajudou no meu pódio aqui em Toronto. A Bolsa Pódio é fundamental para a minha preparação visando os Jogos de 2016.

Relação com o Pan
É uma competição que eu sempre tive muito carinho. Tenho a consciência que é um evento que pode trazer resultados positivos para o Brasil, além da importância da visibilidade que traz para a nossa modalidade, pois conta com ampla cobertura da mídia brasileira. Toda vez que consigo subir ao pódio no Pan eu fico feliz e sei que trará frutos positivos. É uma vitrine muito bacana, principalmente visando aos Jogos do Rio.

Esgrima brasileira
Na minha opinião a delegação que está aqui em Toronto é a melhor e mais forte do país em todos os tempos. Atualmente, o Brasil não tem um número grande de praticantes da modalidade, mas a qualidade técnica dos atletas é muito superior a de outros tempos.
Clube Pinheiros
O Pinheiro é um clube que faz um excelente trabalho. Ele forma cada vez mais atletas e tem uma quantidade incrível de representantes aqui nos Jogos Pan-Americanos. É um prazer fazer parte de um clube que tem estrutura sem igual no país. Adoraria treinar somente em São Paulo, porque a estrutura que o clube me oferece é completa e eu não encontro na Itália. Mas, infelizmente, a parte técnica da esgrima eu tenho que buscar no exterior.

Rio 2016
O caminho é continuar treinamento forte na Itália. Tenho duas semanas de férias depois do Pan antes de voltar a treinar. Em agosto, faço no Brasil um período de treinamento visando o preparo físico. A partir de setembro volto para Roma para treinar até os Jogos Olímpicos.

MIDIA NEWS


Ouro no Pan, nadador aponta exagero em polêmica sobre continência: "É respeito"

Filho de militar aposentado, Leonardo de Deus, dono de três medalhas em Toronto, falou sobre a relação com as Forças Armadas: "É um jogo de ganha-ganha"

As Forças Armadas sempre fizeram parte da vida de Leonardo de Deus. O nadador, bicampeão dos Jogos Pan-Americanos nos 200m borboleta, é filho de um ex-oficial da Força Aérea Brasileira, portanto este é um mundo conhecido para o medalhista desde a infância. Hoje, integra o Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas e é 3º sargento do Exército, que mensalmente lhe paga um salário. "É uma verba que não é muito e nem tão pouco, mas ajuda bastante".
Ao receber sua medalha de ouro em Toronto, Leonardo prestou continência, gesto repetido por outros atletas-militares em diversas ocasiões neste Pan. "É por respeito a nossa bandeira", afirma o atleta, que além do ouro faturou dois bronzes (400m livre e 200m costa).
A iniciativa gerou polêmica e dividiu opniões. O atleta, que atualmente defende as cores do Corinthians, deu sua opinião: "Quando é em outros países, o brasileiro acha legal. Quando um atleta brasileiro faz isso pelo seu próprio país, aí a pessoa já procura o lado negativo".



Leia também:










Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented