NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 22/07/2015 / Após corte da TAM, mais ajustes são esperados
Após corte da TAM, mais ajustes são esperados ...
Após a TAM anunciar um corte de 8% a 10% das operações no mercado doméstico neste ano, crescem as expectativas de que concorrentes também façam ajustes para adequar a relação entre a oferta e a demanda no setor.
Para o analista Victor Mizusaki, do Bradesco BBI, a Gol seria a maior vencedora em um cenário de gestão disciplinada da capacidade. Isso porque cerca de 90% da receita da companhia é gerada no Brasil, ante 26% na Latam Airlines, controladora da brasileira TAM e da chilena LAN.
Por enquanto, as companhias não fizeram cortes efetivos na frequência de voos domésticos. De março a julho, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a TAM a excluir 23 voos, a Gol a cancelar 26, a Azul a deixar de operar 22 voos e a Passaredo, 2, somando 73. Ao mesmo tempo, incluíram novos voos. A TAM adicionou 41 voos neste ano, a Gol 57, a LAN 4, e a Azul, 83, entre rotas nacionais e internacionais, totalizando 185.
A TAM informou que os pedidos de exclusão de voos referem-se ao ajuste normal das frequências na baixa temporada - período de março a junho e de agosto a novembro - e, por isso, são uma situação diferente do corte de capacidade anunciado. As rotas afetadas estão "em definição", mas a TAM afirma que não deixará de operar nenhum destino atual.
Segundo dados de março a julho disponibilizados pela Anac, a TAM realizou pedido para cancelamento de 4 voos regionais, 13 nacionais e 6 internacionais. Voos regionais na Bahia e em Minas Gerais deixarão de ser operados em agosto e setembro, respectivamente. A maioria dos voos nacionais que serão excluídos partem ou chegam ao aeroporto de Galeão (RJ) e sairão da programação da empresa em setembro. Nas frequências internacionais, a companhia excluiu idas e voltas entre Guarulhos (SP) e Santiago, no Chile.
A Gol decidiu deixar de operar 26 voos neste ano, sendo 14 nacionais e 12 internacionais. As frequências domésticas incluem aeroportos paulistas, mineiros, paranaenses e cariocas. Todas as exclusões valem a partir do fim de julho. Nas rotas internacionais, a empresa vai excluir voos a Punta Cana, Argentina, entre outros.
A Azul excluiu 22 voos, sendo 14 regionais - em Minas Gerais e Paraná, principalmente - 2 de rede postal (cargas), 4 nacionais e dois internacionais entre Campinas (SP) e Orlando (EUA). Os trechos deixam de ser operados entre julho e agosto.
A Gol disse estar em período de silêncio até meados de agosto, devido à parceria com a Delta Air Lines assinada neste mês, e não comentou o assunto. A Azul disse não ter previsão de cortes ou readequações neste ano. A Avianca não respondeu até o fechamento da edição. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), no acumulado do ano, a TAM tinha 37,03% da demanda doméstica e a Gol, 36,73%.
Para o analista Victor Mizusaki, do Bradesco BBI, a Gol seria a maior vencedora em um cenário de gestão disciplinada da capacidade. Isso porque cerca de 90% da receita da companhia é gerada no Brasil, ante 26% na Latam Airlines, controladora da brasileira TAM e da chilena LAN.
Por enquanto, as companhias não fizeram cortes efetivos na frequência de voos domésticos. De março a julho, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a TAM a excluir 23 voos, a Gol a cancelar 26, a Azul a deixar de operar 22 voos e a Passaredo, 2, somando 73. Ao mesmo tempo, incluíram novos voos. A TAM adicionou 41 voos neste ano, a Gol 57, a LAN 4, e a Azul, 83, entre rotas nacionais e internacionais, totalizando 185.
A TAM informou que os pedidos de exclusão de voos referem-se ao ajuste normal das frequências na baixa temporada - período de março a junho e de agosto a novembro - e, por isso, são uma situação diferente do corte de capacidade anunciado. As rotas afetadas estão "em definição", mas a TAM afirma que não deixará de operar nenhum destino atual.
Segundo dados de março a julho disponibilizados pela Anac, a TAM realizou pedido para cancelamento de 4 voos regionais, 13 nacionais e 6 internacionais. Voos regionais na Bahia e em Minas Gerais deixarão de ser operados em agosto e setembro, respectivamente. A maioria dos voos nacionais que serão excluídos partem ou chegam ao aeroporto de Galeão (RJ) e sairão da programação da empresa em setembro. Nas frequências internacionais, a companhia excluiu idas e voltas entre Guarulhos (SP) e Santiago, no Chile.
A Gol decidiu deixar de operar 26 voos neste ano, sendo 14 nacionais e 12 internacionais. As frequências domésticas incluem aeroportos paulistas, mineiros, paranaenses e cariocas. Todas as exclusões valem a partir do fim de julho. Nas rotas internacionais, a empresa vai excluir voos a Punta Cana, Argentina, entre outros.
A Azul excluiu 22 voos, sendo 14 regionais - em Minas Gerais e Paraná, principalmente - 2 de rede postal (cargas), 4 nacionais e dois internacionais entre Campinas (SP) e Orlando (EUA). Os trechos deixam de ser operados entre julho e agosto.
A Gol disse estar em período de silêncio até meados de agosto, devido à parceria com a Delta Air Lines assinada neste mês, e não comentou o assunto. A Azul disse não ter previsão de cortes ou readequações neste ano. A Avianca não respondeu até o fechamento da edição. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), no acumulado do ano, a TAM tinha 37,03% da demanda doméstica e a Gol, 36,73%.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Voo da Lufthansa quase colide com drone perto de Varsóvia
Jato que fazia trajeto Munique-Varsóvia ficou a 100 metros do aparelho. 108 passageiros a bordo.
Reuters
Um avião da Lufthansa com 108 passageiros a bordo quase colidiu com um drone enquanto se aproximava do principal aeroporto de Varsóvia, na Polônia, na segunda-feira (20), disse a companhia aérea nesta terça-feira (21).
O drone ficou a 100 metros do jato Embraer quando o voo Munique-Varsóvia estava a uma altura de cerca de 760 metros, disseram a companhia aérea e a Agência de Serviços de Navegação Aérea da Polônia.
A polícia está investigando, segundo porta-voz da agência. Uma porta-voz da Lufthansa disse que o avião pousou com segurança às 11h09 (horário de Brasília).
A agência polonesa alterou as orientações de aterrissagem para outros aviões até que a área estivesse segura. Porém, helicópteros militares e policiais enviados ao local não encontraram o drone.
Helicóptero da PM sofre acidente durante treinamento no norte do PR
Acidente aconteceu no aeroporto 14 Bis, em Londrina, nesta terça-feira (21). Aeronave estava próxima ao solo quando caiu; ninguém ficou ferido.
Do G1 Pr Em Londrina
Um helicóptero do Grupamento Aeropolicial e Resgate Aéreo (Graer) da Polícia Militar sofreu um acidente durante um treinamento em Londrina, no norte do Paraná, nesta terça-feira (21). Nenhum dos dois ocupantes da aeronave ficou ferido.
Segundo o Graer, o acidente aconteceu na pista do aeroporto 14 Bis, próximo ao distrito Warta, por volta das 15h.
Segundo o Graer, o acidente aconteceu na pista do aeroporto 14 Bis, próximo ao distrito Warta, por volta das 15h.
Ainda conforme o grupamento, o helicóptero fazia manobras perto do solo quando tocou a pista e capotou. O Graer informou que o treinamento era realizado para revalidação da habilitação de um dos ocupantes da aeronave.
“Aparentemente foi um erro de procedimento de um dos pilotos. Estavam treinando e, pelo que reportaram, fizeram uma aproximação incorreta, acharam que o gramado fosse um pouco mais liso e a aeronave pegou o esqui no chão e capotou. Graças a Deus sem vítimas”, diz Bruno Basso, mecânico que trabalha para uma empresa que faz a manutenção das aeronaves do Graer.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que vai pedir fotos e ouvir testemunhas para apurar as causas do acidente. A Polícia Militar informou que também vai apurar as circunstâncias do ocorrido.
O helicóptero foi retirado do local e será levado para o Aeroporto Governador José Richa, também em Londrina. Conforme a PM, a aeronave tem 23 anos, possui seguro obrigatório e teve sérias avarias, as quais serão avaliadas posteriormente.
De acordo com o Graer, a cidade ficará sem aeronave pelo menos nos próximos três dias, até que uma reserva seja enviada de Curitiba para Londrina.
Em visita ao Haiti, ministro elogia atuação brasileira no país caribenho
Ao visitar hoje (21), pela primeira vez, as tropas brasileiras no Haiti, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, destacou que os 11 anos de participação brasileira na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) contribuíram para "ajudar a reconstrução nacional do país, que vai além da estabilização política e militar". Para ele, a participação das tropas brasileiras na Missão não se restringiu apenas ao aspecto militar e da segurança pública, mas "deu maturidade para avaliar os riscos do presente e do futuro, para cada vez mais valorizar a democracia e a convivência pacífica entre os povos".
O Brasil tem o comando dos 15 países que estão no Haiti na Missão. As forças de paz contam com 850 militares brasileiros das três Forças Armadas e é o maior contingente empregado em atividades desta natureza. Ao todo, contando o Batalhão de Engenharia, hospital e apoio são 2.370 homens, incluindo os 850 da tropa.
O tema dos encontros da visita do ministro foi a retirada gradual das tropas - que já vem ocorrendo desde 2012, acompanhando a evolução da situação interna do país e de acordo com resolução da Organização das Nações Unidas (ONU). Jaques Wagner percorreu as áreas de operações da Missão e os projetos setoriais de impacto social, junto dos comandantes da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira; do Exército, Eduardo Dias Villas Bôas; e da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato.
"Desenvolvemos um amplo programa de cooperação bilateral e triangular para ajudar a criar condições efetivas de recuperação social, econômica e da infraestrutura do país", afirmou o ministro diante das tropas.
Entre os projetos realizados, Wagner apontou os de reconstrução de estradas, desenvolvimento agrícola, distribuição de merenda escolar, combate à violência contra mulheres, treinamento de bombeiros e policiais, programa de imunização, educação de crianças e jovens.
O ministro assistiu a apresentação do comandante da Força Militar da Missão (Force Commander), general de divisão José Luiz Jaborandy. O general informou que já existe um consenso básico que sugere a renovação do mandato da Minustah por mais um ano, até a eleição do novo presidente do Haiti. Em seguida, Wagner se reuniu com o ministro da Defesa do Haiti, Lerner Renauld, e almoçou com as tropas no refeitório do Brabat.
Depois, fez homenagens aos Peacekeepers, os Capacetes Azuis, como são chamados os que servem no Haiti, e aqueles que morreram no cumprimento da missão. "Vocês são motivo de orgulho para as Forças Armadas, para o Ministério da Defesa e para o Brasil", elogiou o ministro. Hoje, o país participa de dez das 17 missões de paz da ONU.
Jaques Wagner depositou coroa de flores em memória dos militares mortos em serviço e também das vítimas do terremoto de 2010. Em 12 de janeiro daquele ano, o terremoto deixou 250 mil feridos, 1,5 mil desabrigados, 200 mil mortos (sendo 21 brasileiros, entre eles 18 militares da Minustah). Ao final, ele teve encontro com a representante da ONU no Haiti e chefe da Minustah, Sandra Honnoré.
Comissão de Transportes aprova projeto que amplia direito de aeronautas
A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou proposta que regulamenta o exercício da profissão de tripulante de aeronave ou aeronauta – o que inclui pilotos, copilotos, comissários e mecânicos de voo. Hoje, a profissão é regulamentada pela Lei 7.183/84.
O texto aprovado na comissão é um substitutivo da deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), que altera em diversos pontos o Projeto de Lei 8255/14, do Senado. Segundo a relatora, a aviação brasileira avançou muito, em especial nos últimos 15 anos, mas a regulamentação da profissão de aeronauta não. “A lei que atualmente regulamenta a categoria tem mais de 30 anos. É do tempo em que quase não se realizavam voos noturnos no País.”
Gerenciamento de risco da fadiga
A relatora manteve a previsão do projeto inicial para as empresas de aviação regular e de serviços de transportes exclusivos de cargas planejarem as escalas de voos dos tripulantes com base em Programa de Gerenciamento de Risco da Fadiga Humana, de acordo com conceitos recomendados pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI, ou ICAO na sigla em inglês). Esse programa deverá ser aprovado pela autoridade de aviação civil brasileira – no caso, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A relatora manteve a previsão do projeto inicial para as empresas de aviação regular e de serviços de transportes exclusivos de cargas planejarem as escalas de voos dos tripulantes com base em Programa de Gerenciamento de Risco da Fadiga Humana, de acordo com conceitos recomendados pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI, ou ICAO na sigla em inglês). Esse programa deverá ser aprovado pela autoridade de aviação civil brasileira – no caso, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Segundo Clarissa Garotinho, a rígida jornada brasileira – aliada à possibilidade de o piloto voar seis madrugadas seguidas, com variação de turnos de trabalho e poucas folgas – pode levar o piloto brasileiro a uma situação extrema. “A atual legislação brasileira, defasada, não leva em consideração a fadiga como efeito de risco.”
Uma das mudanças do substitutivo foi reduzir o número de folgas mensais de 12, como previa a proposta original, para 10. Atualmente, esses trabalhadores têm, no mínimo, oito dias de repouso remunerado por mês. Pelo substitutivo, em caso de convenção ou acordo coletivo de trabalho, o número de folgas pode ser reduzido para nove. O projeto original estabelecia um mínimo de dez folgas nos meses de alta temporada (janeiro, fevereiro, julho e dezembro).
Pesquisa da Associação Brasileira de Pilotos da Aviação Civil (Abrapac) mostrou que, a cada 146 horas de voo, um piloto comete um erro. O estudo analisou mais de 155 mil horas de voo (em um total de seis meses) em 2012 com 1.370 pesquisas entre comandantes e copilotos. No período, foram registrados 1.065 erros dos pilotos, 50% entre 0h e 6h. Segundo estatísticas da Agência de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB, na sigla em inglês), a fadiga humana contribui para aproximadamente 20% dos incidentes e acidentes aéreos.
Pelo texto aprovado, o sindicato da categoria deverá acompanhar a implantação e a atualização desse sistema de risco de fadiga. Para que o sistema permita fazer mais de 12 horas de jornada de trabalho em tripulações simples, será necessário acordo em convenção coletiva.
Limites de voo
A proposta cria limites de voo específicos para as empresas que aderirem ou não ao Programa de Gerenciamento de Risco da Fadiga Humana, de acordo com conceitos recomendados pela Organização de Aviação Civil Internacional. O texto acaba com o limite trimestral que, segundo Clarissa Garotinho, atrapalha o gerenciamento de horas em voo em períodos de alta temporada.
A proposta cria limites de voo específicos para as empresas que aderirem ou não ao Programa de Gerenciamento de Risco da Fadiga Humana, de acordo com conceitos recomendados pela Organização de Aviação Civil Internacional. O texto acaba com o limite trimestral que, segundo Clarissa Garotinho, atrapalha o gerenciamento de horas em voo em períodos de alta temporada.
Abrangência
Outra novidade da proposta, mantida no substitutivo, é a abrangência da lei. As regras valerão não apenas para os tripulantes de empresas de aviação regular, como no caso da lei atual, mas também para os tripulantes de outros segmentos que envolvem a aviação brasileira, incluindo taxi aéreo; serviços aéreos especializados (SAE), como aerofotografia e aviação agrícola; serviços privados; transporte exclusivo de carga; e escolas de aviação civil e aeroclubes, na função de instrutores de voo.
Outra novidade da proposta, mantida no substitutivo, é a abrangência da lei. As regras valerão não apenas para os tripulantes de empresas de aviação regular, como no caso da lei atual, mas também para os tripulantes de outros segmentos que envolvem a aviação brasileira, incluindo taxi aéreo; serviços aéreos especializados (SAE), como aerofotografia e aviação agrícola; serviços privados; transporte exclusivo de carga; e escolas de aviação civil e aeroclubes, na função de instrutores de voo.
Serviços especializados
O substitutivo transfere para o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86) a definição de quais atividades podem ser enquadradas como serviços aéreos especializados (SAE). O código é mais abrangente que o texto da proposta do Senado e inclui, por exemplo, serviço para provocar chuva artificial.
O substitutivo transfere para o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86) a definição de quais atividades podem ser enquadradas como serviços aéreos especializados (SAE). O código é mais abrangente que o texto da proposta do Senado e inclui, por exemplo, serviço para provocar chuva artificial.
Escalas
O substitutivo reduziu em cinco horas a escala mensal de trabalho para aviões a jato (de 85 para 80) e turboélice (de 90 para 85) prevista no texto original. As escalas de aviões convencionais (100 horas) e helicópteros (90 horas) foram mantidas.
O substitutivo reduziu em cinco horas a escala mensal de trabalho para aviões a jato (de 85 para 80) e turboélice (de 90 para 85) prevista no texto original. As escalas de aviões convencionais (100 horas) e helicópteros (90 horas) foram mantidas.
A escala deverá prever, no máximo, duas madrugadas consecutivas de trabalho e quatro madrugadas semanais. O texto original estabelecia três madrugadas semanais como limite. O substitutivo reduz o tempo classificado como madrugada para o período entre 0h e 6h, ao invés de 23h a 7h, calculado de acordo com o fuso horário do local onde está a base contratual do tripulante. O cálculo semanal de madrugadas trabalhadas será zerado a cada 48 horas sem atividade.
A divulgação das jornadas será mensal, com, no mínimo, cinco dias de antecedência. Hoje, as escalas são semanais, divulgadas com, no mínimo, dois dias de antecedência. Nos quatro meses de alta temporada, as empresas podem divulgar escalas semanais com antecedência mínima de dois dias para a primeira semana de cada um desses meses e sete dias nos demais casos.
Para voos cargueiros, de táxi aéreo e os serviços aéreos especializados, fica valendo a regra dos voos de passageiro em alta temporada.
Horas de voo
O substitutivo estabelece novos parâmetros de limites de horas de voo e pousos:
- 8 horas de voo e 4 pousos, para tripulação mínima ou simples;
- 11 horas de voo e 5 pousos, para tripulação composta;
- 14 horas de voo e 4 pousos, para tripulação de revezamento;
- 7 horas de voo sem limite de pouso para helicópteros.
O substitutivo estabelece novos parâmetros de limites de horas de voo e pousos:
- 8 horas de voo e 4 pousos, para tripulação mínima ou simples;
- 11 horas de voo e 5 pousos, para tripulação composta;
- 14 horas de voo e 4 pousos, para tripulação de revezamento;
- 7 horas de voo sem limite de pouso para helicópteros.
O texto original estabelecia um limite de cinco pousos por jornada, podendo chegar a seis pousos se houvesse duas horas de repouso antes.
Clarissa Garotinho retirou do texto o comitê multidisciplinar com representantes dos tripulantes, das empresas e da Anac, para monitorar os procedimentos e padrões de segurança das empresas.
O texto original analisado pela comissão é o substitutivo do senador Paulo Paim (PT-RS) a projeto de lei de autoria do senador Blairo Maggi (PR-MT). Paim ressalta que o texto foi inspirado no Projeto de Lei 4824/12, de autoria do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) e também em tramitação na Câmara.
Tramitação
De caráter conclusivo, o projeto ainda será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara. A proposta foi aprovada pela Comissão de Viação e Transportes em 8 de julho.
De caráter conclusivo, o projeto ainda será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara. A proposta foi aprovada pela Comissão de Viação e Transportes em 8 de julho.
Se a proposta virar lei, as novas regras entrarão em vigor nove meses após a publicação.
Após corte da TAM, mais ajustes são esperados
Tatiane Bortolozi
Após a TAM anunciar um corte de 8% a 10% das operações no mercado doméstico neste ano, crescem as expectativas de que concorrentes também façam ajustes para adequar a relação entre a oferta e a demanda no setor.
Para o analista Victor Mizusaki, do Bradesco BBI, a Gol seria a maior vencedora em um cenário de gestão disciplinada da capacidade. Isso porque cerca de 90% da receita da companhia é gerada no Brasil, ante 26% na Latam Airlines, controladora da brasileira TAM e da chilena LAN.
Por enquanto, as companhias não fizeram cortes efetivos na frequência de voos domésticos. De março a julho, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a TAM a excluir 23 voos, a Gol a cancelar 26, a Azul a deixar de operar 22 voos e a Passaredo, 2, somando 73. Ao mesmo tempo, incluíram novos voos. A TAM adicionou 41 voos neste ano, a Gol 57, a LAN 4, e a Azul, 83, entre rotas nacionais e internacionais, totalizando 185.
A TAM informou que os pedidos de exclusão de voos referem-se ao ajuste normal das frequências na baixa temporada - período de março a junho e de agosto a novembro - e, por isso, são uma situação diferente do corte de capacidade anunciado. As rotas afetadas estão "em definição", mas a TAM afirma que não deixará de operar nenhum destino atual.
Segundo dados de março a julho disponibilizados pela Anac, a TAM realizou pedido para cancelamento de 4 voos regionais, 13 nacionais e 6 internacionais. Voos regionais na Bahia e em Minas Gerais deixarão de ser operados em agosto e setembro, respectivamente. A maioria dos voos nacionais que serão excluídos partem ou chegam ao aeroporto de Galeão (RJ) e sairão da programação da empresa em setembro. Nas frequências internacionais, a companhia excluiu idas e voltas entre Guarulhos (SP) e Santiago, no Chile.
A Gol decidiu deixar de operar 26 voos neste ano, sendo 14 nacionais e 12 internacionais. As frequências domésticas incluem aeroportos paulistas, mineiros, paranaenses e cariocas. Todas as exclusões valem a partir do fim de julho. Nas rotas internacionais, a empresa vai excluir voos a Punta Cana, Argentina, entre outros.
A Azul excluiu 22 voos, sendo 14 regionais - em Minas Gerais e Paraná, principalmente - 2 de rede postal (cargas), 4 nacionais e dois internacionais entre Campinas (SP) e Orlando (EUA). Os trechos deixam de ser operados entre julho e agosto.
A Gol disse estar em período de silêncio até meados de agosto, devido à parceria com a Delta Air Lines assinada neste mês, e não comentou o assunto. A Azul disse não ter previsão de cortes ou readequações neste ano. A Avianca não respondeu até o fechamento da edição. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), no acumulado do ano, a TAM tinha 37,03% da demanda doméstica e a Gol, 36,73%.
Para o analista Victor Mizusaki, do Bradesco BBI, a Gol seria a maior vencedora em um cenário de gestão disciplinada da capacidade. Isso porque cerca de 90% da receita da companhia é gerada no Brasil, ante 26% na Latam Airlines, controladora da brasileira TAM e da chilena LAN.
Por enquanto, as companhias não fizeram cortes efetivos na frequência de voos domésticos. De março a julho, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a TAM a excluir 23 voos, a Gol a cancelar 26, a Azul a deixar de operar 22 voos e a Passaredo, 2, somando 73. Ao mesmo tempo, incluíram novos voos. A TAM adicionou 41 voos neste ano, a Gol 57, a LAN 4, e a Azul, 83, entre rotas nacionais e internacionais, totalizando 185.
A TAM informou que os pedidos de exclusão de voos referem-se ao ajuste normal das frequências na baixa temporada - período de março a junho e de agosto a novembro - e, por isso, são uma situação diferente do corte de capacidade anunciado. As rotas afetadas estão "em definição", mas a TAM afirma que não deixará de operar nenhum destino atual.
Segundo dados de março a julho disponibilizados pela Anac, a TAM realizou pedido para cancelamento de 4 voos regionais, 13 nacionais e 6 internacionais. Voos regionais na Bahia e em Minas Gerais deixarão de ser operados em agosto e setembro, respectivamente. A maioria dos voos nacionais que serão excluídos partem ou chegam ao aeroporto de Galeão (RJ) e sairão da programação da empresa em setembro. Nas frequências internacionais, a companhia excluiu idas e voltas entre Guarulhos (SP) e Santiago, no Chile.
A Gol decidiu deixar de operar 26 voos neste ano, sendo 14 nacionais e 12 internacionais. As frequências domésticas incluem aeroportos paulistas, mineiros, paranaenses e cariocas. Todas as exclusões valem a partir do fim de julho. Nas rotas internacionais, a empresa vai excluir voos a Punta Cana, Argentina, entre outros.
A Azul excluiu 22 voos, sendo 14 regionais - em Minas Gerais e Paraná, principalmente - 2 de rede postal (cargas), 4 nacionais e dois internacionais entre Campinas (SP) e Orlando (EUA). Os trechos deixam de ser operados entre julho e agosto.
A Gol disse estar em período de silêncio até meados de agosto, devido à parceria com a Delta Air Lines assinada neste mês, e não comentou o assunto. A Azul disse não ter previsão de cortes ou readequações neste ano. A Avianca não respondeu até o fechamento da edição. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), no acumulado do ano, a TAM tinha 37,03% da demanda doméstica e a Gol, 36,73%.
Aeronáutica oferece 120 vagas para médicos
Para concorrer, além de graduação em área específica, é preciso ter menos que 36 anos até 31 de dezembro de 2016
Correioweb
Com inscrições até 30 de julho, a Aeronáutica abriu 120 oportunidades para admissão ao curso de adaptação de médicos. Para concorrer, além de graduação em área específica, é preciso ter menos que 36 anos até 31 de dezembro de 2016.
Há chances para as áreas de anestesiologia, anatomia patológica, cancerologia, cardiologia, cirurgia geral, clínica médica, geriatria, ginecologia e obstetrícia, infectologia, medicina intensiva, mastologia, neurocirurgia, nefrologia, neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, ortopedia, pediatria, pneumologia, psiquiatria, radiologia e urologia.
As provas escritas estão previstas para o dia 13 de setembro, e serão aplicadas em Brasília, Belém, Natal, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Campo Grande, Canoas-Porto Alegre, Curitiba e Manaus. Além de inspeção de saúde (entre 15 e 22 de outubro), exame de aptidão física e prova prático-oral (entre 3 e 12 de novembro) e teste de avaliação do condicionamento físico (entre 7 e 12 de dezembro).
Quem conseguir ser aprovado ainda terá que fazer curso de formação durante 17 semanas, em Belo Horizonte, com matrícula prevista para 25 de janeiro de 2016.
As oportunidades são para ambos os sexos, mas, no caso das mulheres, não é permitida gravidez, desde a inspeção de saúde do processo seletivo até a data prevista para a matrícula e ainda durante o curso de formação. Segundo o edital, a gravidez é motivo de incapacitação e inaptidão do cumprimento do intenso programa de treinamento e de instrução militar, composto longas jornadas de atividades físicas e da submissão do organismo a elevadas cargas de esforço fisiológico e emocional. Mas, após a gestação, a candidata poderá vir a ser convocada para realizar novamente as etapas subseqüentes do concurso.
Igrejas e Forças Armadas são as instituições mais confiáveis, diz pesquisa
Brasília, 21 jul (EFE).- As igrejas e as Forças Armadas são as instituições que detêm a maior confiança dos brasileiros, enquanto o governo, o parlamento e os partidos políticos são os que geram a maior desconfiança, segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). A 128ª Pesquisa CNT/MDA aponta que 43% dos brasileiros sempre confia nas igrejas. No cado das Forças Armadas, a porcentagem chega a 19,2%. Em terceiro lugar aparece a imprensa, com 13,2%, seguida pela Justiça, com 10%, e pela Polícia, que tem a plena confiança de apenas 8,9% das pessoas entrevistadas. Segundo o levantamento, as maiores taxas de desconfiança se refletiram nas instituições políticas do país. No caso do governo, somente 2% dos entrevistados demonstraram sempre ter confiança. Os resutlados foram ainda piores para o Congresso Nacional (1,6%) e para os partidos políticos (1%). A pesquisa também mediu que a taxa de aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff se situa em 7,7 %, com um índice de rejeição de 70,9%. A margem de erro do estudo é de 2,2% e foi realizada entre os dias 12 e 16 de julho, período em que foram entrevistados 2.002 pessoas de 137 municípios de todas as regiões do país. EFE ed/vnm
Urubu bate em avião e fere copiloto no sul de Minas
Ave atingiu o para-choque da aeronave durante a decolagem
Do R7, Com Record Minas
Um urubu se chocou com um avião que decolava em Lavras, no sul de Minas Gerais. O momento de desespero dos tripulantes foi registrado por um cinegrafista amador.
A ave bateu no para-brisa do avião, que ficou destruído. O copiloto da aeronave se feriu com os estilhaços e precisou de atendimento médico.
Outras três pessoas estavam a bordo e sofreram ferimentos leves. Após o acidente, o avião de pequeno porte precisou fazer um pouso de emergência.
Ministério da Defesa anuncia novo radar orbital para combater desmatamento na Amazônia
Com R$ 80,5 milhões do BNDES e da União, o Projeto Amazônia SAR significa uma nova realidade no combate do desmatamento ilegal
O Ministério da Defesa anunciou o investimento de R$ 80,5 milhões para o Projeto Amazônia SAR, com lançamento de um radar orbital para combater o desmatamento ilegal e outros crimes ambientais ocorridos na Amazônia Legal. O projeto tem recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da União, e significa uma nova realidade no combate ao desmatamento
Coordenado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão vinculado a Defesa, em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o radar orbital vai monitorar o desmatamento na Amazônia de outubro a abril, gerando alertas, dando suporte às ações de fiscalização, além de enviar as informações ao Inpe para compor os dados do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter).
O sistema vai monitorar cerca de 950 mil quilômetros quadrados (17% da Região Amazônica ou o equivalente aos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e um pouco mais do que Santa Catarina) mensalmente por um radar orbital - tecnologia que permite a observação da terra mesmo em condições climáticas adversas. Será a primeira vez que a Amazônia será monitorada sistematicamente com radar orbital.
Do total investido no Amazônia SAR, R$ 63,9 milhões de recursos não-reembolsáveis serão provenientes do Fundo Amazônia via contrato assinado com BNDES. Os outros R$ 16,6 milhões a serem investidos são oriundos do Orçamento da União.
Para o ministro da Defesa, Jaques Wagner, essa medida reafirma o compromisso do Brasil em preservar a região amazônica e confirma a decisão do ministério, de priorizar nossos recursos naturais, de acordo com as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa. “A Amazônia representa um dos focos de maior interesse para a Defesa e o Amazônia SAR significa um grande avanço na proteção da Amazônia Legal, visto que possibilita gerar informações mais precisas, rápidas e o principal, em condições climáticas adversas, que dificultam a visualização por sensores ópticos”, afirma Wagner.
Segundo o diretor-geral do Censipam, Rogério Guedes, a tecnologia de radar é a mais apropriada, já que permite observar através das nuvens. “A área que será monitorada mensalmente compreende o Arco do Desmatamento e corresponde a sete vezes o tamanho do estado do Amapá”, exemplifica.
Participaram da cerimônia de assinatura do acordo o ministro da Defesa, Jaques Wagner, o secretário executivo do ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, a secretária-geral do ministério da Defesa, Eva Maria Chiavon, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, entre outras autoridades militares e civis.
Sobre o Amazônia SAR
O Amazônia SAR começou a ser implantado em outubro de 2013 utilizando imagens de radar aerotransportado na aeronave R-99 da Força Aérea Brasileira (FAB). Contudo, o alto custo financeiro para um monitoramento sistemático, além da resposta temporal, dificultou a continuidade do projeto.
Dessa forma, a previsão é de que em outubro desse ano, o mapeamento já seja realizado com recursos do BNDES. O Censipam comprará as imagens de radar para fazer o trabalho. Enquanto isso, o Centro providencia a construção e a aquisição de uma antena para receber e gravar as imagens de radar orbital.
Com a antena, o órgão passa a adquirir o sinal de satélite, baixando as imagens em tempo real (a cena é captada na medida em que o radar está varrendo o local), propiciando mais rapidez.
A antena, que terá de 11 a 15 metros de diâmetro, será instalada no entorno de Brasília, no Distrito Federal (Gama, Colorado, Santa Maria ou Formosa), em área militar. A maior parte dos recursos do BNDES será revertida para a compra do equipamento, previsto para começar a funcionar em 2018, e de fundamental importância para realizar um monitoramento sistemático.
A necessidade de um projeto para a vigilância da Amazônia nesses meses de clima adverso (com muitas nuvens) com radar orbital surgiu durante as reuniões do Grupo de Gestão Integrada para a Proteção do Meio Ambiente (GGI-MA), que reúne diversos órgãos governamentais.
A partir daí, o projeto começou a ser construído em parceria com o Ibama e o Inpe. Após os quatro anos iniciais previstos para implantação, em 2019, o Censipam assumirá o custo de telemetria (sinal de satélite) e manutenção.
Como funciona
O radar de abertura sintética SAR (sigla em inglês para Synthetic Aperture Radar) funciona com pulsos de ondas eletromagnéticas, que independem da luz e são capazes de ultrapassar barreiras físicas como as nuvens. Por isso, é mais indicado para o período de excesso de nuvens na Amazônia.
Para criar uma imagem do SAR, pulsos sucessivos de ondas de rádio são transmitidos para “iluminar” a cena alvo e o eco de cada pulso é recebido e gravado.
Nos dois primeiros anos, no período de outubro a abril, as imagens de cerca de 950 mil quilômetros quadrados mensalmente serão baixadas por Protocolo de Transferência de Arquivos (FTP), numa resolução de 18 a 22 metros, possibilitando a identificação dos ilícitos. Depois de analisadas pelo Censipam, as imagens vão ser repassadas ao Ibama, que subsidiará e montará as ações de fiscalizações. Essas informações também serão enviadas ao Inpe para compor os dados do desmatamento da região amazônica.
Sobre o Censipam
Criado em 2002, o Censipam, órgão do Ministério da Defesa, é responsável pela produção de informações, dados e conhecimento atualizados sobre a Amazônia Legal, contribuindo para as políticas públicas de proteção e desenvolvimento sustentável da região.
Com larga experiência e tradição em análises de imagens de radar, trabalha desde a sua criação com imagens de sensor de radar, acoplado nos aviões R-99 da FAB.
Anualmente, fiscaliza o desmatamento em áreas de proteção por meio do Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProaE), participa de ações de combate aos ilícitos e atua com os diversos órgãos parceiros produzindo informações sobre as atividades ilícitas na Amazônia.
Sobre o Fundo Amazônia
Instituído em 2008, por meio do Decreto 6.527, o Fundo Amazônia capta doações para investimentos não-reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no bioma Amazônia.
O Fundo pode utilizar até 20% dos seus recursos para apoiar o desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento em outros biomas brasileiros e em outros países tropicais. É gerido pelo BNDES e recebe recursos do governo da Noruega, da República Federal da Alemanha e da Petrobras.
*Com informações da assessoria de imprensa
Brasil larga bem no atletismo com ouro de Juliana Gomes
Mulher de Marilson vence prova dos 5.000 metros no Pan
Uma lesão muscular na panturrilha esquerda tirou Marilson Gomes dos Santos dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Mas a coleção de medalhas da família Gomes dos Santos está ainda maior. Desta vez foi a mulher dele quem subiu ao lugar mais alto do pódio. Na primeira prova de pista do atletismo do Pan, o ouro foi para Juliana Gomes, nos 5.000 metros.
Assim, o Brasil segue com 100% de pódios no atletismo dos Jogos Pan-Americanos, sempre em provas longas. Ganhou prata na maratona feminina, com Adriana Aparecida da Silva, e também na marcha atlética de 20km, com Erica de Sena - primeira marchadora do País a ganhar medalha pan-americana. Depois, Caio Sena quebrou um jejum de 20 anos nos 20km masculino com o bronze.
O ouro nos 5.000m veio em uma prova com a qual Juliana não está acostumada. Durante toda a carreira, a veterana de 32 anos havia corrido a distância apenas uma vez, exatamente para fazer o índice para o Pan. Especialista nos 1.500m e nos 3.000m com obstáculos, resolveu apostar numa prova mais longa.
Na pista do Estádio da Universidade de York, Juliana se deu bem porque o ritmo da prova foi lento. A brasileira se manteve no pelotão, atrás da norte-americana Kellyn Taylor e da mexicana Brenda Flores. Quando a última volta foi aberta, Juliana foi para cima das duas rivais e passou ambas facilmente.
Venceu com 15min45s97 e garantiu sua segunda medalha de ouro pan-americana - a primeira havia sido nos 1.500m, no Rio, em 2007. A mexicana ficou com a prata e a norte-americana com o bronze. Tatiele de Carvalho, que é especialista nas provas de 5.000m e 10.000m, terminou apenas em 10.º lugar.
FOLHA DIRIGIDA
Aeronáutica abre concurso para sargentos. Oferta de 298 vagas
Foi divulgado na última segunda-feira, dia 20, o edital do concurso de admissão à turma dois, de 2016, ao curso de formação de sargentos da Aeronáutica (CFS-B). São oferecidas 298 vagas, que podem ser disputadas por candidatos que tenham o ensino médio completo. Os classificados no processo seletivo, após o curso de formação, ingressam nos quadros da Aeronáutica, com remuneração bruta inicial de R$3.267 mensais.
As inscrições começam no próximo dia 30, somente pela internet. O prazo vai até 24 de agosto. Ao se inscrever, será preciso escolher uma das 15 áreas de atuação. Homens e mulheres podem concorrer às seguintes: Comunicações, Foto-inteligência, Eletricidade e Instrumentos, Equipamento de Voo, Meteorologia, Suprimento, Informações Aeronáuticas, Estrutura e Pintura, Eletromecânica, Metalurgia, Bombeiro e Controle de Tráfego Aéreo, esta última, a que possui maior quantitativo, com 128 vagas. Só homens podem concorrer às áreas de Guarda e Segurança, Mecânica de Aeronaves, Material Bélico.
Os interessados em participar precisam ser brasileiros natos ou naturalizados, devem estar em dia com as obrigações civis e militares e necessitam, ainda, se enquadrar no limite de idade: não ter menos de 17 e nem completar 25 anos até 31 de dezembro de 2016. As demais exigências podem ser consultadas no edital, disponível na FOLHA DIRIGIDA Online.
Após o preenchimento da ficha de inscrição no site da Aeronáutica, será preciso imprimir o boleto para pagamento de uma taxa no valor de R$60. É possível, no entanto, pedir isenção desse valor. As solicitações devem ser feitas ao longo do prazo de inscrição. É preciso acessar o site do concurso e preencher o requerimento específico de isenção. Podem ser beneficiados candidatos oriundos de família de baixa renda, nos termos da legislação vigente, e cuja família esteja inscrita no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal, o CAdUnico. Quem não obtiver o benefício precisará pagar a taxa até 32 de agosto, para ter a participação no concurso confirmada.
A primeira etapa é uma prova objetiva, marcada para 8 de novembro. Nela, os inscritos resolverão questões de Português, Inglês, Matemática e Física. No caso dos candidatos a controlador de tráfego aéreo, a prova de Inglês é de nível intermediário, enquanto, para os demais, será de nível básico. Os classificados exame médico, teste físico, avaliação psicológica e análise de documentos.
Os classificados farão um curso de formação na cidade de Guaratinguetá, em São Paulo. A duração é de aproximadamente dois anos e, ao longo desse período, os alunos terão instruções nos Campos Geral, Militar e Técnico Especializado. Ao final, ingressam no posto de 3º sargento, já na carreira militar.
SITE O CORREIO NEWS (MS)
Polícia de Rio Verde investiga se avião que caiu estava sendo usado para práticas criminosas
Avião tinha bomba para reabastecimento no ar. Piloto foi ouvido pelo delegado e disse que não conhecia o colombiano.A Polícia Civil de Rio Verde investiga a suspeita de que o avião monomotor que caiu na noite deste domingo em zona rural do município possa ter sido usado para práticas criminosas.
O delegado Danilo Fabiano, responsável pelo caso, levantou a hipótese ao constatar que havia dentro da aeronave dez galões vazios e uma bomba de combustível, indícios de que o avião poderia ser reabastecido em pleno ar.
Segundo o delegado, a prática, além de proibida é altamente arriscada, e normalmente é feita por quem quer escapar da vigilância dos aeroportos.
Foi encontrada também no avião uma máscara preta comumente utilizada em atividades ilícitas. Danilo Fabiano afirmou que será verificado ainda se o monomotor tinha autorização para voar à noite e se poderia estar sobrevoando a região.
A polícia pretende verificar antecedentes dos dois ocupantes da aeronave, um deles o colombiano Sebastian Arango Correa, que vive na Cidade do México e tem passaporte mexicano.
O piloto Marcelo Rodrigues, que sobreviveu ao acidente, foi ouvido há pouco pelo delegado e disse que não conhecia o colombiano. Ele afirmou que foi contratado para fazer a viagem de Jundiaí a Rio Verde e disse que os galões de combustível pertenciam ao passageiro.
A polícia aguarda agora a chegada de técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Comissão Nacional de Investigação de Acidentes Aéreos (Cenipa), que investigarão as causas do acidente.
PORTAL R3 (SP)
São José quer desenvolver turismo tecnológico
Da Redação, com prefeitura de São José dos Campos
O secretário adjunto de Turismo do Estado de São Paulo, José Roberto Cunha, esteve com a Prefeitura de São José dos Campos na última sexta-feira (17) para discutir formas de impulsionar o turismo tecnológico no município.
Ele foi recebido no Paço Municipal pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia, que lhe apresentou todo o potencial da cidade neste aspecto. “São José é uma cidade tecnológica que faz com que o Brasil seja reconhecido mundialmente, sobretudo pelo setor aeroespacial.
Temos aqui o DCTA, o INPE, o Parque Tecnológico e várias empresas de alta tecnologia como Embraer, Petrobras, GM, Johnson & Johnson e Monsanto. O turismo é essencial para a divulgação de nosso potencial tecnológico, fortalecendo as empresas e valorizando as pessoas de nossa região. Além disso, os recursos do turismo permeiam rapidamente toda a sociedade, seus hotéis, restaurantes e meios de transporte, além dos negócios de suporte aos turistas”, declarou o secretário.
Um roteiro de turismo tecnológico em São José incluiria o DCTA, particularmente o MAB (Memorial Aeroespacial Brasileiro) e as instalações do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), que incluem projetos do renomado arquiteto Oscar Niemeyer, além dos dois Parques Tecnológicos do município. Visitas a empresas como a Embraer, terceira maior fabricante de aviões do mundo, também poderiam ser incluídas na programação.
O secretário ainda apresentou ao representante do governo do Estado um projeto para revitalizar as instalações do antigo complexo industrial da Tecelagem Parayba, no Parque da Cidade (região norte), e transformá-las em um polo de economia tecnológica e criativa, a exemplo do que foi feito com a LX Factory em Lisboa. “Precisamos de um ambiente desses em São José, que reúna atividades artísticas, tecnológicas e gastronômicas. Um lugar mágico, onde se completariam o antigo e o moderno, o técnico e o criativo. A Tecelagem é o local ideal para a implantação desse projeto”, afirmou.
“Essas iniciativas em prol do desenvolvimento do turismo no Estado são muito importantes. Vamos definir como o Estado pode ajudar São José dos Campos a potencializar ainda mais o desenvolvimento do turismo tecnológico no município”, finalizou Cunha.
PORTAL JUSTIÇA EM FOCO (DF)
MPF e AGU recomendam extinção de lei que autoriza balões em Nova Iguaçu
A Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério Público Federal (MPF) recomendaram às autoridades municipais de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, que seja revogada uma lei municipal que autoriza a soltura de balões. No entendimento da AGU e do MPF, a Lei é inconstitucional e, mesmo que permita apenas os balões sem fogo, ainda representa risco à aviação comercial.
A recomendação foi expedida ao prefeito e ao presidente da Câmara de Vereadores da cidade após ajuizamento, pela AGU, de Ação Civil Pública pedindo a revogação da Lei Municipal nº 4283/2013, que permite a "soltura de balões artesanais e ambientais sem fogo no Município de Nova Iguaçu".
De acordo com a Constituição, compete à União explorar e legislar sobre a navegação aérea e aeroespacial. A recomendação sustenta que a aprovação da legislação municipal "invade competência privativa da União, transbordando interesse meramente local do município". Além de recomendar a revogação da Lei, o MPF e AGU ainda solicitam a ampla divulgação da medida para conhecimento da sociedade.
"A presente recomendação dá ciência e constitui em mora os destinatários quanto às providências solicitadas, e poderá implicar a adoção de todas as providências administrativas e judiciais cabíveis, em sua máxima extensão, contra os responsáveis pela violação dos dispositivos legais mencionados", afirma o documento.
Atua no caso a Procuradoria Seccional da União em Petrópolis, unidade da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU.
A recomendação foi expedida ao prefeito e ao presidente da Câmara de Vereadores da cidade após ajuizamento, pela AGU, de Ação Civil Pública pedindo a revogação da Lei Municipal nº 4283/2013, que permite a "soltura de balões artesanais e ambientais sem fogo no Município de Nova Iguaçu".
De acordo com a Constituição, compete à União explorar e legislar sobre a navegação aérea e aeroespacial. A recomendação sustenta que a aprovação da legislação municipal "invade competência privativa da União, transbordando interesse meramente local do município". Além de recomendar a revogação da Lei, o MPF e AGU ainda solicitam a ampla divulgação da medida para conhecimento da sociedade.
"A presente recomendação dá ciência e constitui em mora os destinatários quanto às providências solicitadas, e poderá implicar a adoção de todas as providências administrativas e judiciais cabíveis, em sua máxima extensão, contra os responsáveis pela violação dos dispositivos legais mencionados", afirma o documento.
Atua no caso a Procuradoria Seccional da União em Petrópolis, unidade da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU.
PORTAL NOTISUL (SC)
Voos por instrumentos são aprovados
Para iniciar as operações faltam somente as cartas de procedimentos de navegação.
Letícia Matos, Jaguaruna
O processo para o Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, operar por instrumentos foi aprovado. De acordo com os representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o aeródromo está apto a realizar voos por instrumentos e faltam somente as cartas de procedimentos de navegação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
Há 15 dias, oficiais do Decea sobrevoaram e fizeram testes com a aeronave do Grupo Especial de Inspeção em Voo (Geiv). Os equipamentos testados foram o NDB, que é a estação de navegação transmissora do aeroporto, e o Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão (Papi), que é um sistema de luzes, colocadas geralmente ao lado esquerdo da pista.
O objetivo é informar os pilotos sobre a altitude correta, ou precisa, em que se encontra o avião, quando este faz a aproximação final à pista para aterrar. Este equipamento é composto por quatro caixas. Cada uma contém um sistema óptico de luzes que alternam entre o branco e o vermelho. São visíveis a cinco milhas (9,3 quilômetros) durante o dia e a 20 milhas (37 quilômetros) à noite.
A operação com instrumentos tem papel fundamental para garantir os pousos e decolagens em dias chuvosos e para facilitar os voos noturnos. Assim, com o aeroporto devidamente homologado, a RDL Aeroportos tem mais poder de barganha com as companhias aéreas para a abertura de novos voos. Hoje, existe um voo diário, São Paulo/Jaguaruna/São Paulo.Leia também: