NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 21/07/2015 / Marinha do Brasil desmente revista americana e nega interesse pelos navios Mistral
Marinha do Brasil desmente revista americana e nega interesse pelos navios Mistral ...
A Marinha brasileira refutou as especulações feitas por uma revista americana, de que o Brasil poderia comprar os navios da classe Mistral construídos pelos franceses e não entregues à Rússia. Nota oficial diz não haver qualquer estudo em andamento sobre o assunto.
O suposto interesse brasileiro pelos porta-helicópteros não entregues à Marinha russa foi divulgado pela publicação “The National Interest” na semana passada. Segundo a revista, a venda ao Brasil seria a melhor solução para o problema criado em relação ao contrato de US$ 1,3 bilhão, já que, impedida pela política de sanções do Ocidente contra a Rússia, a França ficou sem poder entregar ao comprador os navios feitos em seus estaleiros.
Mistral: França pode vender ao Brasil navios construídos para a Rússia?
"Os Mistrais podem aumentar a influência do Brasil na região, (…) e poderiam tornar-se os navios de guerra de maior impacto na marinha da América do Sul desde os primeiros dias do século XX”, especula a “National Interest”. “Os dois navios [da classe Mistral] poderiam até mesmo operar ao longo do Amazonas, que é navegável por navios de grande porte", acrescenta. As autoridades navais brasileiras, porém, em comunicado oficial exclusivo para a Sputnik Brasil, esclarecem que “no âmbito da Marinha do Brasil não há qualquer estudo em andamento para aquisição de navios de guerra da classe ‘Mistral’”.
Mistral: França pode vender ao Brasil navios construídos para a Rússia?
"Os Mistrais podem aumentar a influência do Brasil na região, (…) e poderiam tornar-se os navios de guerra de maior impacto na marinha da América do Sul desde os primeiros dias do século XX”, especula a “National Interest”. “Os dois navios [da classe Mistral] poderiam até mesmo operar ao longo do Amazonas, que é navegável por navios de grande porte", acrescenta. As autoridades navais brasileiras, porém, em comunicado oficial exclusivo para a Sputnik Brasil, esclarecem que “no âmbito da Marinha do Brasil não há qualquer estudo em andamento para aquisição de navios de guerra da classe ‘Mistral’”.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Rampa do Pico da Ibituruna é liberada para voos livres
Ana Lúcia Gonçalves
As rampas de voo livre de Governador Valadares, interditadas no mês passado, foram liberadas neste final de semana. A suspensão dos voos foi uma medida de segurança adotada pela prefeitura depois que um piloto de parapente invadiu o espaço aéreo destinado às aeronaves. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre a prefeitura e as associações vai organizar o esporte na cidade.
O TAC foi assinado pelos representantes da Associação Valadarense de Voo Livre (AVVL), Associação Voo Livre Ibituruna (AVLI), ambas de Valadares; da Associação Brasileira de Voo Livre (ABVL) e Prefeitura. O documento estabelece, entre outros, que a responsabilidade pela fiscalização do espaço aéreo e pilotos é das associações. A liberação é temporária e vai vigorar por 30 dias, prazo que pode ser prorrogado até o acerto final das normas definitivas.
Até lá, cabe a prefeitura realizar a manutenção das vias de acesso, rampas e área de pouso oficial que fica na área da antiga Feira da Paz, Centro. “Essas medidas permitirão controle e mais segurança aos atletas, bem como a decolagem, voo e pouso das aeronaves que diariamente utilizam o aeroporto Coronel Altino Machado”, explica o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Fábio Brasileiro. As rampas foram interditadas dia 26 de junho.
“O mês é de férias e tem muitos pilotos na cidade. Precisávamos chegar a um acordo”, justifica Brasileiro. A partir desse acordo quem for decolar do Pico da Ibituruna terá que apresentar a um fiscal que ficará de plantão na serra, a carteirinha de associado ou de formação em curso de piloto. Todos os equipamentos de voo serão checados. Também receberá as coordenadas para que o espaço destinado às aeronaves não seja invadido.
Pico
O Pico da Ibituruna tem 1.123 metros de altitude e além das boas térmicas, ganhou fama por causa dos voos em todas as direções e facilidade no resgate. A logística oferecida pela cidade como hotéis, pousadas, bares e restaurantes é outro diferencial que deu à cidade o status de “capital mundial do voo livre” e “Havaí do voo livre”. A temporada é sempre de janeiro a abril. Em 2016 a cidade receberá uma final da Copa do Mundo de Paraglider.
FAB
A ocorrência que deu origem à interdição das rampas é de junho deste ano. De acordo com informações da Força Aérea Brasileira (FAB) o Relatório de Prevenção (RELPREV) 369/2015 informa que um piloto reportou a presença de um paraglider e de uma asa delta fora do espaço aéreo condicionado restrito (SBR-350), Pico da Ibituruna.
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) recomendou ao Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III), órgão responsável pela área, que realize ações preventivas e educativas junto à administração do aeroporto e associações, para que fossem esclarecidos os aspectos de segurança a serem observados pelos praticantes dessa atividade.
De acordo com a nota da FAB, nos últimos três anos, o DECEA recebeu somente este RELPREV da região de Valadares envolvendo a atividade aerodesportiva.
Cenipa analisa destroços de avião que caiu em fazenda de Rio Verde, GO
Segundo órgão, ainda não se sabe o que causou a queda do monomotor. Passageiro colombiano morreu e piloto, que é brasileiro, ficou ferido.
Sílvio Túlio
Dois técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) começaram nesta segunda-feira (20) a analisar os destroços do avião que caiu em uma fazenda de Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Duas pessoas estavam a bordo, sendo que o piloto, um brasileiro de 35 anos, ficou ferido e o passageiro, o colombiano Sebastian Arango Correa, de 33, morreu.
Por telefone, a assessoria de imprensa da Aeronáutica, responsável pelo Cenipa, informou ao G1 que a aeronave é um monomotor modelo PR-ITO Cessna 210 Centurion, mas não soube informar a quem ela pertence.
Ainda não há informações sobre o que teria causado a queda. O trabalho dos fiscais terá sequência na terça-feira (21).
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que aguarda informações do Cenipa para confirmar se a situação do avião era ou não regular.
Depoimento adiado
O delegado Francisco Lipari acompanhou o trabalho dos fiscais para colher informações sobre a investigação e apurar as responsabilidades. Segundo ele, o depoimento do piloto, previsto para esta tarde, foi adiado para a manhã de terça.
"Ele ainda está na UPA [Unidade de Pronto Atendimento], mas não corre risco de morte. Se ele não tiver alta pela manhã e não puder ir até a delegacia, vamos até a unidade para ouvi-lo", informou ao G1.
O delegado Francisco Lipari acompanhou o trabalho dos fiscais para colher informações sobre a investigação e apurar as responsabilidades. Segundo ele, o depoimento do piloto, previsto para esta tarde, foi adiado para a manhã de terça.
"Ele ainda está na UPA [Unidade de Pronto Atendimento], mas não corre risco de morte. Se ele não tiver alta pela manhã e não puder ir até a delegacia, vamos até a unidade para ouvi-lo", informou ao G1.
O corpo do passageiro ainda está no Instituto Médico Legal (IML) de Rio Verde. Até esta noite, nenhum familiar havia entrado em contato.
Queda
O acidente ocorreu às 22h de domingo. No entanto, a queda só foi descoberta sete horas depois, às 5h, quando o piloto retomou a consciência e ligou para a Polícia Militar. Em seguida, o Corpo de Bombeiros e a PM iniciaram as buscas pela aeronave.
O acidente ocorreu às 22h de domingo. No entanto, a queda só foi descoberta sete horas depois, às 5h, quando o piloto retomou a consciência e ligou para a Polícia Militar. Em seguida, o Corpo de Bombeiros e a PM iniciaram as buscas pela aeronave.
A Polícia Civil informou que dentro da aeronave havia dez galões de combustíveis vazios e uma bomba que permite “abastecer o avião em voo”.
“O transporte de combustível é proibido. A aeronave tem que parar nos pontos pré-estabelecidos e fazer o reabastecimento. Esse combustível permitia que a aeronave voasse até dez horas ininterruptas”, disse o delegado Danilo Fabiano.
Também foi localizada uma máscara preta dentro do avião. Apreendidos, os objetos vão ser periciados.
O piloto disse à polícia, informalmente, que saiu de São Paulo com destino a Rio Verde. “Ele disse que ia deixar o colombiano aqui e os galões vazios pertenciam ao cliente”, informou o delegado.
Avião colide com ave em pleno voo, tem para-brisa destruído e segue rota
Copiloto da aeronave teve ferimentos leves em rota entre Ceará e Piauí. Acidente foi no domingo (19).
Do G1 Ce
Uma aeronave de pequeno porte colidiu com um pássaro em pleno voo, na tarde de domingo (19), entre Fortaleza e Teresina, no espaço aéreo cearense. O para-brisa da aeronave ficou destruído, e o copiloto teve ferimentos leves no rosto.
O avião levava um grupo de empresários, proprietários do Armazém Paraíba, rede de varejo do Nordeste.
Apesar do acidente, o avião chegou ao destino e pousou com segurança, segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico (Cenipa). A aeronave manteve a rota previamente definida, mesmo após o choque com a ave.
Apesar do acidente, o avião chegou ao destino e pousou com segurança, segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico (Cenipa). A aeronave manteve a rota previamente definida, mesmo após o choque com a ave.
Um dos passageiros filmou a aeronave ainda no ar após a colisão.
O acidente foi registrado pelo Cenipa, na tarde deste domingo.
Aeroporto de Brasília faz homenagem aos 142 anos de Santos Dumont
Busto do pai da aviação foi reinaugurado em área próxima ao desembarque. Inframerica realizou cerimônia em parceria com a Base Aérea de Brasília.
Do G1 Df
A Inframerica, consórcio que administra o Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, promoveu nesta segunda-feira (20) uma cerimônia de reinauguração do busto de Alberto Santos Dumont. A solenidade foi realizada em conjunto com a Base Aérea de Brasília, em comemoração ao 142º aniversário do pai da aviação.
O monumento em homenagem a Santos Dumont foi colocado em um espaço em frente ao desembarque do terminal. Antes, o busto estava instalado em uma área dentro do aeroporto. A cerimônia contou com a participação da Banda de Música da Base Aérea de Brasília, que recepcionou os convidados.
Estiveram na solenidade o comandante do 6º Comando Aéreo Regional, major brigadeiro do ar Rogério Gammerdinger Veras, o secretário Executivo da Secretaria de Aviação Civil, Guilherme Ramalho, o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, o secretário do Turismo do DF, Jaime Recena, o presidente da Associação Nacional de Empresas Administradoras de Aeroportos, Jorge Jardim, o presidente da Inframerica, José Luis Menghini, e representantes das companhias aéreas e órgão públicos do terminal.
Marinha do Brasil desmente revista americana e nega interesse pelos navios Mistral
Stephane Mahe
A Marinha brasileira refutou as especulações feitas por uma revista americana, de que o Brasil poderia comprar os navios da classe Mistral construídos pelos franceses e não entregues à Rússia. Nota oficial diz não haver qualquer estudo em andamento sobre o assunto.
O suposto interesse brasileiro pelos porta-helicópteros não entregues à Marinha russa foi divulgado pela publicação “The National Interest” na semana passada. Segundo a revista, a venda ao Brasil seria a melhor solução para o problema criado em relação ao contrato de US$ 1,3 bilhão, já que, impedida pela política de sanções do Ocidente contra a Rússia, a França ficou sem poder entregar ao comprador os navios feitos em seus estaleiros.
Mistral: França pode vender ao Brasil navios construídos para a Rússia?
"Os Mistrais podem aumentar a influência do Brasil na região, (…) e poderiam tornar-se os navios de guerra de maior impacto na marinha da América do Sul desde os primeiros dias do século XX”, especula a “National Interest”. “Os dois navios [da classe Mistral] poderiam até mesmo operar ao longo do Amazonas, que é navegável por navios de grande porte", acrescenta. As autoridades navais brasileiras, porém, em comunicado oficial exclusivo para a Sputnik Brasil, esclarecem que “no âmbito da Marinha do Brasil não há qualquer estudo em andamento para aquisição de navios de guerra da classe ‘Mistral’”.
Mistral: França pode vender ao Brasil navios construídos para a Rússia?
"Os Mistrais podem aumentar a influência do Brasil na região, (…) e poderiam tornar-se os navios de guerra de maior impacto na marinha da América do Sul desde os primeiros dias do século XX”, especula a “National Interest”. “Os dois navios [da classe Mistral] poderiam até mesmo operar ao longo do Amazonas, que é navegável por navios de grande porte", acrescenta. As autoridades navais brasileiras, porém, em comunicado oficial exclusivo para a Sputnik Brasil, esclarecem que “no âmbito da Marinha do Brasil não há qualquer estudo em andamento para aquisição de navios de guerra da classe ‘Mistral’”.
Urubu bate em avião de pequeno porte e fere copiloto no Maranhão
Um urubu colidiu com um avião de pequeno porte que fazia a rota São Luís-Teresina na tarde de domingo, 19. Com a pancada, o para-brisa da aeronave quebrou, e a ave ficou despedaçada. O copiloto teve ferimentos leves.
Um dos passageiros filmou o momento em que a colisão aconteceu. No vídeo, é possível ver algumas pessoas com manchas de sangue.
A aeronave levava quatro pessoas a bordo: dois tripulantes e dois passageiros. Entre elas, estava o filho de João Claudino, dono da rede de lojas Armazém Paraíba.
O avião fazia procedimento de decolagem, no Aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís, no Maranhão, no momento da batida. De acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), mesmo após o choque, o avião manteve a rota.
Jogos Pan-Americanos revelam atletas militares brasileiros
Tâmara Freire
Há três anos, Jaqueline Ferreira, que acaba de se consagrar a primeira brasileira medalhista no Pan-americano, na modalidade do levantamento de peso, se tornou uma atleta militar. Ela é uma dos mais de 200 atletas de alto rendimento que integram o Programa Olímpico da Marinha Brasileira, que seleciona participantes por meio de editais e concede a eles temporariamente a patente de terceiro sargento com um soldo equivalente, além de acesso a toda estrutura de treinamento.
Segundo Jaqueline, o apoio é especialmente bem-vindo para quem, como ela, pratica um esporte pouco conhecido e pouco patrocinado, Sem desgrudar da medalha recém-conquistada, já pensa nos Jogos Olímpicos do ano que vem.
O presidente da comissão de desportos da Marinha, contra-almirante Carlos Chagas, acredita que o bom desempenho dos atletas militares no Pan oferecem uma perspectiva otimista para os jogos do Rio.
No Centro de Educação Física da Marinha no Rio de Janeiro, além de áreas de treinamento bem equipadas, os atletas dispõem de uma unidade de reabilitação e de um laboratório do exercício. O local também atende crianças e adolescentes de comunidades carentes do Rio, por meio do Programa Forças no Esporte, que revela talentos. Aline Ferreira, de 16 anos, mora em Acari, bairro da Zona Norte do Rio, e depois de levantar 84 quilos, o dobro do quanto pesa, se tornou campeã mundial sub 17 no levantamento de peso.
O centro de educação física também está sendo preparado para o treinamento da delegação brasileira e de algumas estrangeiras de futebol, voleibol e pólo aquático durante os jogos olímpicos e paralímpicos do ano que vem. Nesta segunda-feira (20), recebeu a visita do ministro do Esporte, George Hilton, que garantiu que os investimentos que estão sendo feitos nesse período pré-olimpíadas vão ser mantidos depois que a pira olímpica for apagada.
As unidades de treinamento militares já receberam cerca de R$ 100 milhões em investimentos. No Cefam foram aproximadamente R$ 17 milhões utilizados para a construção de vestiários e áreas para fisioterapia, além da reforma de campos de futebol, academias e outras estruturas.
Resultados do Pan deixam governo otimista para Olimpíada de 2016
Os resultados conseguidos pelos atletas brasileiros nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, podem indicar que o Brasil se sairá bem na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro (Rio 2016), na opinião do ministro do Esporte, George Hilton, para quem o desempenho do país no Pan gera otimismo, fruto dos investimentos que estão sendo feitos na preparação dos competidores olímpicos. O Brasil está em terceiro lugar no quadro de medalhas, atrás apenas dos Estados Unidos e do Canadá.
“[Estou] muito otimista. Tenho trabalhado dia e noite no sentido de não deixar que falte algo para os atletas. Temos um plano ousado de treinamento, com equipes multidisciplinares. Investimos muito, entregando estruturas em todo o país, e os resultados estão aí. Quanto mais investimento, mais resultados no esporte”, declarou o ministro, que visitou na manhã desta segunda-feira (20) o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), onde conheceu o Programa Olímpico da Marinha (Prolim).
George Hilton disse que a Olimpíada deixará um legado esportivo permanente para o país, permitindo que o esporte se espalhe desde as categorias de base até os atletas de alto rendimento.
“Vamos defender que todas essas estruturas façam parte de um sistema nacional, com uma rede nacional de treinamentos que vai interagir a partir do Rio com os estados. Teremos uma lei de diretrizes e bases para definir o papel dos gestores e queremos tornar a prática esportiva no Brasil algo que seja acessível, da base ao esporte de rendimento”.
Sobre o gesto de atletas brasileiros em Toronto, que bateram continência no pódio, por serem militares, o ministro disse não ver problema nisso, mas cumprirá as determinações do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) sobre a questão.
“[Eu vejo] com naturalidade. Isso já faz parte do dia a dia deles. Sempre que ouvem o hino nacional ou que estão em frente à bandeira, eles têm esse comportamento. Eu não recebi nenhum comunicado dos organizadores do evento, portanto vamos manter e respeitar isso. Se houver alguma decisão por parte do Comitê Organizador, vamos orientar os atletas que parem de fazer”.
À tarde, o ministro inaugurou o Sistema de Alvos Eletrônicos do Centro de Treinamento de Tiro Esportivo, instalado na Escola Naval. O Ministério do Esporte investiu R$ 100 milhões em construção, reformas e adaptações em unidades militares que servirão de locais de treinamento para a delegação brasileira e as equipes estrangeiras durante os Jogos Rio 2016. Após os Jogos, essas unidades serão incorporadas à Rede Nacional de Treinamento.
Novo radar orbital vai melhorar fiscalização do desmatamento na Amazônia
O trabalho de detecção do desmatamento na Amazônia vai ficar mais eficiente, em breve, com o uso de um radar orbital capaz de monitorar a região mesmo quando o tempo está encoberto por nuvens. O contrato de financiamento para a compra de imagens de radares acoplados a satélites foi assinado hoje (20) no Ministério da Defesa, pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipan) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES).
A medida faz parte do projeto Amazônia SAR, do Gabinete Permanente de Gestão Integrada para Proteção do Meio Ambiente, ligado ao Ministério da Defesa. Com a nova tecnologia, a área vigiada será mais de três vezes maior, equivalente a 950 mil quilômetros quadrados (km2), e a frequência de coleta das informações será diária. Pelo sistema atual, 280 mil km2 são monitorados a cada 15 dias.
O investimento no projeto será de R$ 80,5 milhões. Do total, R$ 63,9 milhões são recursos do Fundo Amazônia e R$ 16,6 milhões vão sair do Orçamento da União. O valor é para a contratação de um radar orbital de fornecedores internacionais. O edital está sendo finalizado pelo Cesipam e segundo o ministro da Defesa, Jaques Wagner, deve entrar em operação “imediatamente”.
O ministro explicou que a tecnologia usada atualmente não é eficiente em condições climáticas adversas, pois os radares de imagem óptica não conseguem atravessar as nuvens, aumentando a ação de criminosos durante o período que vai de outubro a abril. Segundo ele, as novas imagens vão preencher uma lacuna no sistema atual, evitando o desmatamento, o narcotráfico e o garimpo ilegal e aumentando a velocidade de resposta, caso ocorram.
“No período nublado acontece uma intensificação da degradação na Amazônia. Com a aquisição de um novo tipo de sinal, teremos uma informação mais precisa e rápida, aumentando a eficácia no combate a qualquer tipo de desmatamento”, acrescentou.
O diretor do Censipam, Rogério Guedes, explicou que o sistema atual de monitoramento da região é feito a partir de imagens ópticas. Quando o tempo está nublado, o monitoramento é feito por aviões da Força Aérea Brasileira equipados com radares que sobrevoam a região, mas o custo da operação é alto e a área vigiada é limitada. “Hoje, o custo relativo de operação do radar aerotransportado vai de R$ 5 a 8 milhões em imagens. Com as informações do satélite-radar, o valor vai cair para R$ 270 mil”, estima ele.
Segundo o ministro interino do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, o Brasil tem dado grande contribuição voluntária à redução das mudanças climáticas ao enfrentar o desmatamento no país, e isso deve significar vantagem nas negociações da 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, prevista para dezembro.
“Nós vamos para a reunião, em Paris, tendo como principal trunfo da nossa agenda de negociação a redução do desmatamento na Amazônia. Hoje, a questão do combate à degradação é uma questão de inteligência, de estratégia, de soberania, e só é possível enfrentar esses desafios por meio do esforço integrado de órgãos do governo”, declarou.
BV NEWS (RR)
Defesa anuncia uso de radar orbital para combater desmatamento na Amazônia
Será a primeira vez que a Amazônia será monitorada sistematicamente com radar que permite a observação mesmo em condições climáticas adversas
O Ministério da Defesa anunciou nesta segunda-feira (20) o investimento de R$ 80,5 milhões para o Projeto Amazônia SAR, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da União. O projeto significa uma nova realidade no combate ao desmatamento ilegal e outros crimes ocorridos contra a Amazônia Legal.
Coordenado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão vinculado a Defesa, em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o radar orbital vai monitorar o desmatamento na Amazônia de outubro a abril, gerando alertas de desmatamento, dando suporte às ações de fiscalização, além de enviar as informações ao Inpe para compor os dados do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter).
O sistema vai monitorar cerca de 950 mil quilômetros quadrados (17% da Região Amazônica ou o equivalente aos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e um pouco mais do que Santa Catarina) mensalmente por um radar orbital - tecnologia que permite a observação da terra mesmo em condições climáticas adversas. Será a primeira vez que a Amazônia será monitorada sistematicamente com radar orbital.
Do total investido no Amazônia SAR, R$ 63,9 milhões de recursos não-reembolsáveis serão provenientes do Fundo Amazônia via contrato assinado com BNDES. Os outros R$ 16,6 milhões a serem investidos são oriundos do Orçamento da União.
Para o ministro da Defesa, Jaques Wagner, essa medida reafirma o compromisso do Brasil em preservar a região amazônica e confirma a decisão do ministério, de priorizar nossos recursos naturais, de acordo com as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa. “A Amazônia representa um dos focos de maior interesse para a Defesa e o Amazônia SAR significa um grande avanço na proteção da Amazônia Legal, visto que possibilita gerar informações mais precisas, rápidas e o principal, em condições climáticas adversas, que dificultam a visualização por sensores ópticos”, afirma Wagner.
Segundo o diretor-geral do Censipam, Rogério Guedes, a tecnologia de radar é a mais apropriada, já que permite observar através das nuvens. “A área que será monitorada mensalmente compreendem o Arco do Desmatamento e corresponde a sete vezes o tamanho do estado do Amapá”, exemplifica Guedes.
SOBRE O AMAZÔNIA SAR
O Amazônia SAR começou a ser implantado em outubro de 2013 utilizando imagens de radar aerotransportado na aeronave R-99 da Força Aérea Brasileira (FAB). Contudo, o alto custo financeiro para um monitoramento sistemático, além da resposta temporal, dificultou a continuidade da atividade.
Dessa forma, a previsão é de que em outubro desse ano, o mapeamento já seja realizado com recursos do BNDES. O Censipam comprará as imagens de radar para fazer o trabalho. Enquanto isso, o Centro providencia a construção e a compra de uma antena de recepção e gravação das imagens de radar orbital.
Com a antena, o órgão passa a adquirir o sinal de satélite, baixando as imagens em tempo real (a cena é baixada na medida em que o radar está varrendo o local), propiciando mais rapidez.
A antena, que terá de 11 a 15 metros de diâmetro, será instalada no entorno de Brasília, no Distrito Federal (Gama, Colorado, Santa Maria ou Formosa), em uma área militar. A maior parte dos recursos do BNDES será revertida para compra da antena, prevista para começar a funcionar em 2018, e de fundamental importância para realizar um monitoramento sistemático.
A necessidade de um projeto para monitorar a Amazônia nesses meses de clima adverso (com muitas nuvens) com radar orbital surgiu durante as reuniões do Grupo de Gestão Integrada para a Proteção do Meio Ambiente (GGI-MA), que reúne diversos órgãos governamentais.
A partir daí, o Projeto começou a ser construído em parceria com o Ibama e o Inpe. Após os quatro anos iniciais previstos para implantação, em 2019, o Censipam assumirá o custo de telemetria (sinal de satélite) e manutenção.
COMO FUNCIONA
O radar de abertura sintética SAR (sigla em inglês para Synthetic Aperture Radar) funciona com pulsos de ondas eletromagnéticas, que independem da luz e são capazes de ultrapassar barreiras físicas como as nuvens. Por isso, é mais indicado para o período de excesso de nuvens na Amazônia.
Para criar uma imagem do SAR, pulsos sucessivos de ondas de rádio são transmitidos para “iluminar” a cena alvo e o eco de cada pulso é recebido e gravado.
Nos dois primeiros anos, no período de outubro a abril, as imagens de cerca de 950 mil quilômetros quadrados mensalmente serão baixadas por Protocolo de Transferência de Arquivos (FTP), numa resolução 18 a 22 metros, possibilitando a identificação dos ilícitos. Depois de analisadas pelo Censipam, as imagens serão repassadas ao Ibama, que subsidiará e montará as ações de fiscalizações. Essas informações também serão enviadas ao Inpe para compor os dados do desmatamento da região amazônica.
CENSIPAM
Criado em 2002, o Censipam, órgão do Ministério da Defesa, é responsável pela produção de informações, dados e conhecimento atualizados sobre a Amazônia Legal, contribuindo para as políticas públicas de proteção e desenvolvimento sustentável da região.
Com larga experiência e tradição em análises de imagens de radar, trabalha desde a sua criação, com imagens de sensor de radar, acoplado nos aviões R-99 da FAB.
Anualmente, monitora o desmatamento em áreas de proteção por meio do Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProaE), participa de ações de fiscalização de combate aos ilícitos e atua com os diversos órgãos parceiros produzindo informações sobre as atividades ilícitas na Amazônia.
FUNDO AMAZÔNIA
Instituído em 2008, por meio do Decreto 6.527, o Fundo Amazônia capta doações para investimentos não-reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no bioma Amazônia.
O Fundo Amazônia pode utilizar até 20% dos seus recursos para apoiar o desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento em outros biomas brasileiros e em outros países tropicais. O Fundo é gerido pelo BNDES e tem recebido recursos do governo da Noruega, da República Federal da Alemanha e da Petrobras.
ACHE CONCURSOS
Adriano G. Maas
Aeronáutica: Concurso para Sargentos tem 298 vagas em várias áreas
Exame de Admissão no Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica abre inscrições no dia 30 de julho para ingresso de pessoal em 298 cargos de diversas áreas. Curso de formação dos Aeronavegantes, Não Aeronavegantes e Controladores de Tráfego Aéreo inicia em junho de 2016.
Saiu o edital de abertura do Exame de Admissão (Modalidade "B") ao Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica para ingresso na turma 2 do ano de 2016 (EA CFS B 2/2016). A seleção teve edital publicado no Diário Oficial da União de 20 de julho e está a cargo do Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS), dos Comandos Aéreos Regionais (COMAR) com apoio dos Serviços Regionais de Ensino (SERENS) e das Organizações Militares de Apoio (OMAP).
São 298 vagas abertas e para participar do concurso, candidato deve ter formação de ensino médio completo, idade entre 17 e 25 anos (incompletos) até dia 31 de dezembro de 2016; e estar em dias com as obrigações militares e eleitorais. Veja o edital.
A formação nas especialidades do CFS é reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) como curso técnico, de nível médio, constando no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.
As oportunidades são para candidatos de ambos os sexos e o Curso de Formação de Sargentos será realizado na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá/SP, em 2016, com duração de 2 anos. Os formandos serão distribuídos e classificados nas OM do COMAER, abrangendo todo o território nacional, de acordo com a necessidade da Administração.
As oportunidades são para candidatos de ambos os sexos e o Curso de Formação de Sargentos será realizado na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá/SP, em 2016, com duração de 2 anos. Os formandos serão distribuídos e classificados nas OM do COMAER, abrangendo todo o território nacional, de acordo com a necessidade da Administração.
As vagas são para Aeronavegantes nas especialidades de Mecânica de Aeronaves (45), Material Bélico (11), Comunicações (11) e Foto-inteligência (6); para Não Aeronavegantes em áreas de Guarda e Segurança (22), Eletricidade e Instrumentos (15), Equipamento de Voo (4), Meteorologia (7), Suprimento (11), Informações Aeronáuticas (10), Estrutura e Pintura (9), Eletromecânica (6), Metalurgia (4) e Bombeiro (9); e para Controle de Tráfego Aéreo (128 vagas).
As inscrições devem ser feitas de 30 de julho até as 15h do 24 de agosto de 2015, pela internet, através do site do Comando da Aeronáutica (http://www.fab.mil.br) e na página da EEAR (www.eear.aer.mil.br. A taxa de inscrição é de R$ 60,00.
A divulgação, via Internet, da relação nominal de candidatos inscritos sairá no dia 14 de setembro.
A seleção dos candidatos terá provas escritas; inspeção de saúde; Exame de Aptidão Psicológica (EAP); Teste de Avaliação do Condicionamento Físico (TACF); e Validação Documental.
As provas serão aplicadas no dia 8 de novembro de 2015, em locais e horários a serem informados no dia 19 de outubro pelo site da Aeronáutica. Os gabaritos preliminares sairão no dia 9 de novembro.
As provas ocorrerão nas cidades de Belém-PA, Recife-PE, Fortaleza-CE, Salvador-BA, Rio de Janeiro-RJ, Belo Horizonte-MG, São Paulo-SP, São José dos Campos-SP, Campo Grande-MS, Porto Alegre-RS, Canoas-RS, Curitiba-PR, Brasília-DF, Manaus-AM e Porto Velho-RO.
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