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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 20/07/2015 / Super Tucano, Embraer Soaring in Africa


Super Tucano, Embraer Soaring in Africa ...


GABORONE, Botswana — African demand for Embraer Defense and Security”s flagship A-29 Super Tucano light attack/trainer turbo-prop aircraft is set to surge as economically strained countries seeking cheaper multirole aircraft settle for its lower price tag, operational simplicity and ease of maintenance, a senior African military analyst said.

The prediction by African military aviation analyst George Sibanda comes weeks after the Brazilian company confirmed 11 new firm orders of the A-29 Super Tucano from Mali and Ghana. Both countries plan to deploy their A-29 aircraft on pilot training and other internal security missions, including intelligence, surveillance and reconnaissance (ISR).

In company statements released in June, Embraer Defense and Security President Jackson Schneider said both orders mark an expansion of the company”s African market, "where several countries already operate the Super Tucano. This is a robust and versatile airplane, with proven experience in combat and will fulfill with excellence the missions for which it was selected."

He said the Super Tucano is the only aircraft that suits the counterterrorism role as it can be used for both surveillance and combat. Despite the projected short- to medium-term slump in military aircraft demand from oil-based African and Middle Eastern economies, Sibanda said, Embraer stands a better chance to expand its attack/trainer aircraft market in Africa than its Western and Russian competitors.

"The surge of the African military aviation market over the past five years has been premised on the steady growth of the oil and mineral-based economies of most buyer nations," said Sibanda, a retired lieutenant colonel and aircraft engineer of the Zimbabwean Air Force who now works for a private aircraft maintenance, repair and overhaul (MRO) firm in Australia. "It was also spurred by force modernization needs to counter the threat of transnational terrorism, piracy and insurgencies in North, East and West Africa.

"Force modernization demands continue to drive aircraft [demand], but African militaries now assess aircraft suitability based on pricing and maintenance costs against mission delivery," he said. "They now look at whether there are incentives such as loans to support their aircraft acquisition and MRO programs. Embraer stands a better chance to increase its African market shares because it offers the simplicity, low operating cost and low-cost maintenance while providing a versatile fighter/trainer aircraft in the A-29, which meets the demand of most African militaries."

Embraer also stands to benefit from the cordial defense cooperation and training ties Brazil has with various African governments, especially Portuguese-speaking countries, Sibanda said. In March, a delegation of Brazilian government and Embraer officials toured Angola, Mozambique and South Africa on a marketing drive which renewed regional interest in the Super Tucano.

"The latest acquisitions by Mali and Ghana show that the A-29 Super Tucano is increasingly becoming Africa”s choice of multi-role aircraft," Sibanda said. "It has been expanding its footprint since March when the Brazilian Defense Ministry donated three refurbished earlier-model A-29s to the Mozambican Air Force.

"The two governments also signed an agreement in terms of which Brazil will finance a Mozambican procurement of three more A-29 advanced light attack/trainer aircraft on easy payment terms. This Brazilian business model is more attractive to cash-poor but resource-rich African governments seeking a low-cost, cheaper-to-maintain but more advanced aerial defense platform to defend the new-found hydro-carbon or mineral wealth." Since the A-29 fills the attack and advanced pilot-training needs of expanding African air forces in one package, it cuts procurement and maintenance costs, Sibanda said. Further, the Brazilian government”s support for the proliferation of Embraer military aircraft to Africa is laying the groundwork for future MRO jobs in the medium to long term.

Another prospective West African Super Tucano buyer is the Nigerian Air Force, which is actively acquiring newer and more sophisticated aircraft to fight the Boko Haram insurgency.

In a meeting with Brazilian Deputy President Michel Temer late last year, former Nigerian Deputy President Namadi Sambo said his country needs more sophisticated aircraft to fight Boko Haram and support regional peacekeeping.

No firm orders have been confirmed, but Embraer”s standing in Nigeria is elevated by the country”s strong bilateral defense, intelligence and security cooperation ties with Brazil. It is also rooted on past defense procurement deals which include the Nigerian Navy”s acquisition of several Brazilian-made off-shore patrol vessels up to 2013.

"We all know this aircraft is appreciated worldwide for its versatility and simplicity," Malian Defense Minister Tieman Coulibay said at the Paris Air Show last month, explaining why Mali chose to buy six Super Tucanos. "To put it short, I am happy to sign this contract."

The Super Tucano made its African skies debut in September 2011 when Burkina Faso received three A-29s. Since then, Angola, Mauritania, Mozambique and Senegal have joined the Super Tucano family, and now Ghana and Mali.

The Super Tucano is operated by 10 air forces in South America, Africa and Southeast Asia. The company has a backlog of more than 210 firm orders and 190 aircraft have been delivered to customers to date.

The A-29”s missions include light attack, aerial surveillance and counterinsurgency. It is equipped with a sensor system which includes an electro-optical / infrared system with a laser designator, night-vision goggles, secure communications and data-link packages.

Its principal armaments are one .50-caliber machine gun in each wing and five hard points which can carry a maximum external payload of 1,550 kilograms. It can also be armed with air-to-air missiles, bombs, rocket pods and gun pods.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Simulado de acidente aéreo mobiliza aeroporto de Navegante, SC

Atividade serve de treinamento de voluntários chamados em emergências. Na encenação, avião de médio porte com 16 pessoas teria caído.

O aeroporto de Navegantes, no Vale do Itajaí, passou por um simulador de acidente aéreo na sexta-feira (17). Apesar de ser apenas um treinamento para voluntários chamados em casos de emergência, o fogo podia ser visto de longe na cidade.
Segundo o coordenador de segurança do aeroporto de Navegantes, Douglas Nardelli, a ideia foi encenar um acidente de uma aeronave de médio porte, que teria quebrado o trem de pouso e colidido na pista. Ao todo, 16 pessoas fizeram o papel de vítimas, 14 passageiros e dois tripulantes.
O socorro deveria ser ágil. As labaredas eram altas e foram contidas em poucos segundos pelos bombeiros civis, que atendem as emergências no aeroporto. Enfermeiros, voluntários e bombeiros também trabalharam no resgate das vítimas.
A cena se repete a cada três anos. "A Infraero mantém um corpo de voluntários e treina esse grupo para manter um contingente preparado para uma emêrgencia", diz o superintendente do Aeroporto de Navegantes, Edson Antunes Nogueira.
Ao fim do simulado, o trabalho de resgate passa por avaliação, para que os erros possam ser corrigidos. "Foi muito interessante, é sempre bom agregar conhecimento. A adrenalina é real. Eram 16 vítimas e a gente queria salvar todas", diz a voluntária Carolina da Rocha.

Passageiro morre em queda de avião em fazenda de Rio Verde, Goiás

Piloto retomou a consciência sete horas após acidente e acionou a polícia. Aeronave caiu em pasto de fazenda localizada a 5km do aeroporto.

Um avião de pequeno porte caiu, na noite de domingo (19), em uma fazenda a 5km do aeroporto de Rio Verde, no sudoeste goiano. No entanto, a queda só foi descoberta sete horas depois, quando o piloto retomou a consciência e ligou para a Polícia Militar. Havia um passageiro na aeronave, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O piloto entrou em contato com os policiais por volta das 5h desta segunda-feira (20). Em seguida, o Corpo de Bombeiros e a PM iniciaram as buscas. Três horas depois, por volta das 8h, um funcionário da fazenda achou o avião e acionou o resgate.
O tenente João Lázaro Rodrigues de Morais contou ao G1 que o piloto conseguiu se soltar das ferragens e se arrastar para fora da aeronave. Ao chegar ao local do acidente, os policiais colocaram o sobrevivente no carro da PM e o levaram até uma ambulância do Corpo de Bombeiros.
O piloto foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento de Rio Verde. Segundo a PM, ele teve ferimentos graves.
De acordo com os bombeiros, o avião é um monomotor. O piloto explicou para os policiais que tentou pousar no aeroporto por volta das 22h, mas não conseguiu e teve que arremeter. A queda ocorreu logo depois, no pasto a 5 km do aeroporto.

JORNAL A CRÍTICA (AM)


CMA abre as portas dos pelotões para cientistas que querem desvendar a Amazônia

Pesquisadores poderão utilizar tanto as instalações quanto os equipamentos dos batalhões do Exército em toda a região sob a jurisdição do Comando Militar da Amazônia (CMA)

Luana Carvalho E Nelson Brilhante

Quem diria! Há 51 anos, no auge da ditadura militar (1964), a notícia não passaria de uma brincadeira de muito mau gosto e com consequências desastrosas. Mas pode acreditar que é verdade. O Exército Brasileiro escancara as portas e oferece as estruturas da caserna para cientistas brasileiros fazerem experiências em zonas da fronteira.
Não é novidade que a Amazônia é dona da maior biodiversidade do mundo. Em poucos quilômetros quadrados, há mais espécies do que em toda a Europa. Há mais tipos de animais do que em toda a América Central. Uma única árvore pode servir de lar para mais de 1700 bichos invertebrados. No entanto, o Exército Brasileiro calcula que apenas 10% de todas as espécies tenham sido estudadas e catalogadas.
O projeto Pró-Amazônia defende que é possível agregar mais valor ao bioma, com mais descobertas científicas. Por isso, os pesquisadores poderão utilizar tanto as instalações quanto os equipamentos dos batalhões do Exército em toda a região sob a jurisdição do Comando Militar da Amazônia (CMA) para estudar o bioma.
Na última segunda-feira, o comandante militar da Amazônia, Theofilo Oliveira, e o diretor do Instituto Na Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Luiz Renato de França, apresentaram o programa Pró-Amazônia durante reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
O programa funcionará por meio de parcerias entre os ministérios da Defesa, Educação, e Ciência, Tecnologia e Inovação. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) liberou recursos para iniciar o projeto-piloto até o final do ano no Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Bonfim, em Roraima.
“Vamos começar a fazer os testes iniciais, para ver como tudo vai funcionar. Escolhemos começar por Roraima por conta da facilidade de acesso por terra, visto que iniciaremos com o piloto. Depois iremos estender para os estados do Amazonas, Rondônia e Acre”, explica o general Theophilo.
O anúncio oficial acontecerá numa conferência marcada para os dias 27 e 28 deste mês, no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), com a presença dos ministros Jacques Wagner (Defesa), Aldo Rebelo (C&T) e do comandante do Exército, Eduardo Villas Boas, ex-comandante do CMA. O general Theophilo está confiante e otimista com os futuros resultados.
O objetivo principal é tornar o programa uma referência nacional de pesquisa e desenvolvimento da região amazônica. “A recepção da comunidade científica com o projeto foi melhor do que eu esperava. Eles estavam apreensivos de como chegariam às fronteiras, como seria a logística. Agora terão a seu favor elementos que conhecem profundamente a selva. Nossos soldados são índios, nativos, sabem entrar e sair da floresta sem se perder, sabem lidar com grandes intempéries e animais”, ressalta.

REVISTA CARTA CAPITAL


Incontinência esportiva

O que explica a controversa homenagem dos atletas às Forças Armadas?

As Forças Armadas sempre desempenharam papel importante na formação de atletas ao redor do mundo. Campeões norte-americanos, alemães, italianos e brasileiros foram e continuam a ser forjados em quartéis. Não havia, porém, registro de esportistas obrigados a agradecer em público esse apoio militar. Até agora.
De forma constrangedora e démodé, com o mofo da Guerra Fria, medalhistas nativos receberam a “recomendação” de bater continência nos pódios do Pan-Americano de Toronto.
As cenas repetem-se e dão a impressão de que o Brasil vive uma ditadura ou uma espécie não identificável de regime militar. O gesto se une a certo vira-latismo da delegação nacional, cujos atletas, em boa medida, fazem questão de comemorar de forma excessiva as conquistas, como se historicamente não figurássemos entre as quatro principais forças do continente.
É impossível deixar de notar a conotação política da “homenagem”. Por que neste Pan, se há tempos esportistas brasileiros são formados nas fileiras das Forças Armadas? O que explica essa súbita demonstração de fidelidade aos princípios militares?
Na delegação, 123 dos 600 competidores integram o Exército, a Marinha ou a Aeronáutica. O grupo faz parte do Programa de Atletas de Alto Rendimento, parceria firmada entre os ministérios da Defesa e do Esporte em 2010. Ou seja, as conquistas em quadras, tatames e piscinas não se devem à generosidade dos oficiais. Foram bancadas com impostos dos civis.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Órgão da Aeronáutica descarta ataque de MST a avião de prefeito de Minas


Luly Zonta

A hipótese de que o avião que caiu após sobrevoar uma área invadida por famílias sem terra em Tumiritinga, no nordeste de Minas Gerais, na última terça-feira (14) tenha sido abatido por tiros pelos integrantes do movimento foi descartada pelo Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) do Rio de Janeiro, órgão ligado à Aeronáutica.
Morreram na queda o prefeito do município de Central de Minas, Genil Mata da Cruz, 39, (PP), que pilotava a aeronave, e um funcionário dele, Douglas Rafael da Silva, 29. Depois do acidente, as 200 famílias deixaram a área nos dois dias seguintes.
O advogado do prefeito, Siranildes Eleotério Gomes, havia afirmado após a morte de Cruz que esperava que a polícia apurasse se a aeronave havia sido "abatida de forma criminosa" pelo grupo, que é ligado ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Segundo ele, Genil da Cruz estava sobrevoando o local para fazer fotos do terreno e anexar ao processo judicial que movia contra o grupo. A fazenda pertencia ao prefeito, conforme o advogado, e havia sido comprada há dois anos da empresa Fibria Celulose.
As investigações ainda não foram concluídas, mas a equipe do Seripa do Rio, que esteve no local para averiguar o acidente, comunicou ao órgão superior, o Cenipa (Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que a queda da aeronave não fora provocada e que não há marcas de tiros nos destroços do monomotor. Os laudos não têm prazo para serem divulgados.
Cruz pilotava um monomotor modelo Pelican 500, matrícula PU-OVC. Segundo a assessoria de imprensa da Aeronáutica, ainda não é possível "chegar a nenhuma conclusão quanto aos fatores contribuintes para o acidente".
Já os sem-terra, em nota divulgada pelo MST no dia seguinte ao acidente, dizem que o monomotor do prefeito e uma outra aeronave "estavam dando rasantes" sobre o acampamento, jogando sacos plásticos carregados de combustível sobre as barracas onde as famílias estão acampadas há cerca de dez dias.
A ação durou cerca de uma hora, quando um dos aviões onde estava o prefeito perdeu o controle e caiu. A outra aeronave teria deixado o local em seguida. Os sem-terra dizem ainda que, na última sexta (10), o local foi invadido por homens que usaram fogos de artifício contra o grupo.
Segundo Enio Bohnenberger, coordenador estadual do MST, os sem-terra deslocaram-se para outros acampamentos da região. A invasão começou no dia 5, com 300 famílias, mas desde então, segundo ele, "começaram os ataques e ameaças" diz o MST, partiram de representantes do dono da propriedade.
Bohnenberger diz que o prefeito não tinha a documentação das terras porque ela ainda não havia sido quitada integralmente. Segundo o advogado da vítima, já havia sido protocolado um pedido de reintegração de posse na Vara de Conflitos Agrários de Minas Gerais.
O acidente também está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais, que realizou perícia no local e deve divulgar seu laudo nesta semana.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Avião com problemas mecânicos muda rota e pousa no Aeroporto de Confins

Aeronave seguia de Porto Seguro, na Bahia, com destino a São Paulo quando motor teve superaquecimento. Passageiros tiveram que seguir viagem em outro voo

Celina Aquino

Um avião que ia de Porto Seguro (BA) para São Paulo teve que pousar no Aerporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na noite deste domingo, por problemas técnicos.
Segundo informações da BH Airport, a aeronave mudou a rota devido ao superaquecimento do motor. Apesar do incidente, não se observou fumaça nem fogo. Os passageiros do voo Gol 1773 desembarcaram e foram realocados em outro avião que seguiria para Guarulhos. Ninguém se feriu.
Ainda de acordo com a empresa que administra o terminal, a aeronave seguiu para o hangar da companhia aérea e aguardaria por manutenção.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL AZ (PI)


Urubu choca-se com avião e fere o piloto

ImagemUm urubu chocou-se com um avião de um grupo empresarial, provocando estragos e atingindo o co-piloto e passageiros. Com o impacto da ave, o para-brisa direito espatifou-se. O urubu atingiu o co-piloto, deixando-o todo ensanguentado.
A aeronave seria de um grupo empresarial. Falou-se inicialmente que seria do Grupo Paraíba, numa referencia ao grupo Claudino, mas há também informaçoes circulantes em grupos de redes sociais que falam que a aeronavave seria de um Grupo da Paraiba e que o choque se deu no aeroporto de João Pessoa e não em Teresina. De fato ninguém até agora confirmou como ocorreu o acidente.
Segundo relatos encaminhados pelas redes sociais, o avião estaria pousando no aeroporto de Teresina quando se deu o impacto com o urubu, versao que se confunde com a história de que o acidente ocorreu na Paraíba.

Pelos relatos, dois passageiros também foram atingidos pelo urubu. Não se sabe até agora os nomes dos ocupantes e nem o prefixo do avião, um modelo Caiene, registrado em nome de grupo economico paraibano.

O TEMPO CIDADES (MG)


Avião da Gol com superaquecimento faz pouso no Aeroporto de Confins

Problema afetou o ar-condicionado da aeronave; assessoria de imprensa da BH Airport informou que o pouso não chegou a ser classificado como forçado ou de emergência
Luciene Câmara
Um avião da Gol que vinha de Porto Seguro (BA) com destino a Guarulhos (SP) precisou mudar a rota e pousar no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na noite deste domingo (19). Segundo a BH Airport, empresa que administra o terminal, houve um superaquecimento no ar-condicionado da aeronave, mas nenhum passageiro ou tripulante ficou ferido. O problema também não teria ocasionado fumaça ou fogo.
O pouso do voo 1773 ocorreu por volta das 20h30 em Confins. De acordo com a BH Airport, o piloto percebeu o superaquecimento no ar-condicionado do avião e, como procedimento de praxe, acionou a torre e foi autorizado a pousar para verificar o problema. O Aeroporto Internacional Tancredo Neves estava na rota como base de apoio em caso de qualquer pane.
A assessoria de imprensa da BH Airport informou que o pouso não chegou a ser classificado como forçado ou de emergência. Ao descer em Confins, os passageiros foram transferidos para outra aeronave e seguiram viagem para Guarulhos às 21h23. O número de passageiros não foi informado. Ainda segundo a BH Airport, o problema não atrasou outros voos programados para esta noite.
A aeronave que teve superaquecimento ficou em Confins para manutenção. A Gol não confirmou se o problema foi no ar-condicionado nem deu mais detalhes sobre o voo.

BARBACENA ONLINE (MG)


EPCAR comemora 142º aniversário de nascimento do Patrono da Aeronáutica Cerimônia cívico-militar em Santos Dumont

A Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) comemora nesta segunda-feira (20), durante cerimônia cívico-militar, os 142 anos de aniversário de nascimento do Marechal-do-ar Alberto Santos Dumont. O
Comandante da EPCAR, Brigadeiro do Ar Celestino Todesco, presidirá a solenidade no Parque Museu Casa de Cabangu, em Santos Dumont. Além da tradicional formatura haverá a entrega da medalha “Mérito Santos-Dumont ” , honraria entregue pela Força Aérea Brasileira aos profissionais civis e militares que se destacaram nos serviços prestados à Aeronáutica. A medalha foi criada em 1956, nas comemorações do cinquentenário do primeiro voo do 14 Bis.
Santos Dumont foi declarado patrono da Aeronáutica brasileira em 1971 por ter sua vida dedicada à aviação e foi o primeiro aeronauta a alcançar, definitivamente, a dirigibilidade dos balões e a voar num aparelho mais pesado que o ar com propulsão própria. No evento o público também poderá conferir uma exposição que conta sua trajetória pessoal e profissional.

DEFENSE NEWS


Super Tucano, Embraer Soaring in Africa

GABORONE, Botswana — African demand for Embraer Defense and Security”s flagship A-29 Super Tucano light attack/trainer turbo-prop aircraft is set to surge as economically strained countries seeking cheaper multirole aircraft settle for its lower price tag, operational simplicity and ease of maintenance, a senior African military analyst said.

The prediction by African military aviation analyst George Sibanda comes weeks after the Brazilian company confirmed 11 new firm orders of the A-29 Super Tucano from Mali and Ghana. Both countries plan to deploy their A-29 aircraft on pilot training and other internal security missions, including intelligence, surveillance and reconnaissance (ISR).

In company statements released in June, Embraer Defense and Security President Jackson Schneider said both orders mark an expansion of the company”s African market, "where several countries already operate the Super Tucano. This is a robust and versatile airplane, with proven experience in combat and will fulfill with excellence the missions for which it was selected."

He said the Super Tucano is the only aircraft that suits the counterterrorism role as it can be used for both surveillance and combat. Despite the projected short- to medium-term slump in military aircraft demand from oil-based African and Middle Eastern economies, Sibanda said, Embraer stands a better chance to expand its attack/trainer aircraft market in Africa than its Western and Russian competitors.

"The surge of the African military aviation market over the past five years has been premised on the steady growth of the oil and mineral-based economies of most buyer nations," said Sibanda, a retired lieutenant colonel and aircraft engineer of the Zimbabwean Air Force who now works for a private aircraft maintenance, repair and overhaul (MRO) firm in Australia. "It was also spurred by force modernization needs to counter the threat of transnational terrorism, piracy and insurgencies in North, East and West Africa.

"Force modernization demands continue to drive aircraft [demand], but African militaries now assess aircraft suitability based on pricing and maintenance costs against mission delivery," he said. "They now look at whether there are incentives such as loans to support their aircraft acquisition and MRO programs. Embraer stands a better chance to increase its African market shares because it offers the simplicity, low operating cost and low-cost maintenance while providing a versatile fighter/trainer aircraft in the A-29, which meets the demand of most African militaries."

Embraer also stands to benefit from the cordial defense cooperation and training ties Brazil has with various African governments, especially Portuguese-speaking countries, Sibanda said. In March, a delegation of Brazilian government and Embraer officials toured Angola, Mozambique and South Africa on a marketing drive which renewed regional interest in the Super Tucano.

"The latest acquisitions by Mali and Ghana show that the A-29 Super Tucano is increasingly becoming Africa”s choice of multi-role aircraft," Sibanda said. "It has been expanding its footprint since March when the Brazilian Defense Ministry donated three refurbished earlier-model A-29s to the Mozambican Air Force.

"The two governments also signed an agreement in terms of which Brazil will finance a Mozambican procurement of three more A-29 advanced light attack/trainer aircraft on easy payment terms. This Brazilian business model is more attractive to cash-poor but resource-rich African governments seeking a low-cost, cheaper-to-maintain but more advanced aerial defense platform to defend the new-found hydro-carbon or mineral wealth." Since the A-29 fills the attack and advanced pilot-training needs of expanding African air forces in one package, it cuts procurement and maintenance costs, Sibanda said. Further, the Brazilian government”s support for the proliferation of Embraer military aircraft to Africa is laying the groundwork for future MRO jobs in the medium to long term.

Another prospective West African Super Tucano buyer is the Nigerian Air Force, which is actively acquiring newer and more sophisticated aircraft to fight the Boko Haram insurgency.

In a meeting with Brazilian Deputy President Michel Temer late last year, former Nigerian Deputy President Namadi Sambo said his country needs more sophisticated aircraft to fight Boko Haram and support regional peacekeeping.

No firm orders have been confirmed, but Embraer”s standing in Nigeria is elevated by the country”s strong bilateral defense, intelligence and security cooperation ties with Brazil. It is also rooted on past defense procurement deals which include the Nigerian Navy”s acquisition of several Brazilian-made off-shore patrol vessels up to 2013.

"We all know this aircraft is appreciated worldwide for its versatility and simplicity," Malian Defense Minister Tieman Coulibay said at the Paris Air Show last month, explaining why Mali chose to buy six Super Tucanos. "To put it short, I am happy to sign this contract."

The Super Tucano made its African skies debut in September 2011 when Burkina Faso received three A-29s. Since then, Angola, Mauritania, Mozambique and Senegal have joined the Super Tucano family, and now Ghana and Mali.

The Super Tucano is operated by 10 air forces in South America, Africa and Southeast Asia. The company has a backlog of more than 210 firm orders and 190 aircraft have been delivered to customers to date.

The A-29”s missions include light attack, aerial surveillance and counterinsurgency. It is equipped with a sensor system which includes an electro-optical / infrared system with a laser designator, night-vision goggles, secure communications and data-link packages.

Its principal armaments are one .50-caliber machine gun in each wing and five hard points which can carry a maximum external payload of 1,550 kilograms. It can also be armed with air-to-air missiles, bombs, rocket pods and gun pods.

JORNAL OPÇÃO


Elder Dias

No pódio do Pan, medalha vira detalhe: a polêmica sobre a continência dos atletas

Discussão mostra que, 30 anos depois, parte do Brasil ainda não superou trauma da ditadura e faz ligação automática entre militarismo e repressão
Entre as coisas que a centro-esquerda negligenciou, ao assumir o poder no Brasil com o PSDB, em 1995, e continuar com o PT, a partir de 2003, está a retomada dos símbolos pátrios como propriedade da Nação e não mais de um agrupamento — no caso, as forças militares, protagonistas de uma ditadura que durou 21 anos (1964–1985). Com a ligação mais profunda que os petistas tinham com o socialismo e a falta de interesse em buscar esse resgate, sobrou ao partido e à própria imagem do governo que comanda, então, a pecha de “vermelhos”, explorada agora pela direita, nesses tempos de maniqueísmo ideológico-partidarista.
Mais até do que os tucanos, os companheiros do PT não teriam feito nada de mal se assumissem o verde-amarelo para si. Pelo contrário, a exaltação das cores nacionais, da bandeira, do Hino etc. é algo que talvez trouxesse ao brasileiro um reposicionamento importante na forma de lidar com seu próprio civismo. No período pós-ditadura, porém, a associação desses símbolos com o regime militar tem feito com que eles sejam renegados.
Com exceção dos momentos de Copa do Mundo, parece haver um uso praticamente envergonhado dessas referências. Ou desavergonhado, no caso da corrupção a céu aberto na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ou nas recentes manifestações explícitas por intervenção militar(!). Coisas que mereceriam, no máximo, um riso amarelo.
Resumindo, seria preciso que o patriotismo “benigno”, por assim dizer, fosse extraído do monopólio das forças militares (há, sim, a forma “maligna”, a que estabelece o “nós contra eles” e exalta um nacionalismo que nada mais é do que xenofobia). Mas isso não ocorreu e hoje encarar o Brasil como a Pátria-mãe é algo que, de forma um tanto bizarra, causa repugnância aos próprios cidadãos daqui.
E se colocar dessa forma — rejeitando tais símbolos e tudo o que possa se associar a eles — virou uma forma de demonstrar estar sendo progressista, democrata, “antenado”. É um fenômeno que afeta principalmente (mas não exclusivamente) quem tem status ideológico mais à esquerda. Agindo dessa forma, a pessoa parece se sentir mais cosmopolita — o que, em realidade, pode também não ser nada mais do que um vira-latismo a ser explicado por Freud.
E passamos, semana passada, por duas controvérsias que giraram sobre questões patrióticas: o polêmico “país de m…” expresso por uma atriz, Thaila Ayala, irritada por ter de pagar impostos por um computador adquirido nos Estados Unidos à alfândega, ao retornar ao Brasil; e o uso (e abuso, para alguns) da continência militar por atletas brasileiros no alto do pódio dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá.
Sejamos rápidos com a atriz, até por ser uma declaração isolada e que não tem maior relevância. Ao que parece, ela teve de pagar imposto conforme a lei preconiza e ficou chateada. Trazia do exterior um aparelho que poderia comprar aqui provavelmente para pagar menos por ele. Nada injusto buscar uma forma de economizar. Mas insultar o país por estar mal informada sobre as leis alfandegárias só revela um infeliz ato falho. Se o Brasil não corresponde hoje às expectativas de seus cidadãos não é por causa do que se paga de tributos na importação — ou então boa parte do mundo desenvolvido também teria de ser xingada por Thaila Ayala.
Mas o que realmente causou reação foi o fato de que, pela primeira vez, atletas militares brasileiros estão prestando continência no pódio de uma competição de maior audiência — o Pan-Americano de Toronto. Na delegação, com 590 integrantes, 123 deles são ligados às Forças Armadas. E, como em competições continentais o Brasil tem certa relevância, surgem medalhas, muitas medalhas, todo dia. E todo dia tem continência.
Nos jornais e blogs, vários artigos foram escritos, recriminando ou defendendo a atitude dos atletas. Os primeiros dizem que a saudação expõe uma forma de propaganda ou que seria um ato político. Ambas as situações, caso confirmadas, causariam punição pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), com a consequente perda da medalha conquistada.
Desde 2008, uma parceria entre os Ministérios do Esporte e da Defesa possibilitou um programa pelo qual atletas de alto rendimento podem aceder à carreira militar. Em troca, recebem um incentivo na forma de ajuda de custo (algo estimado em torno de R$ 2,3 mil) e mais estrutura para desenvolvimento de seu plano de treinamento.
Naturalmente, os atletas militares, como militares que são, receberam a doutrina militar. E, no pacote, está a reverência ao Hino Nacional e à bandeira, cuja execução e cujo hasteamento, respectivamente, invariavelmente ocorrem nos pódios das competições internacionais. O judoca Luciano Corrêa, o nadador Leonardo de Jesus e a lutadora Joice Silva, todos medalhistas de ouro no Pan de Toronto e todos militares também, foram alguns entre tantos que “bateram continência”. E se mostraram muito felizes.
Na verdade, o ato tem causado incômodo pela “lembrança” das Forças Armadas. Muitos consideram que a chaga do regime ditatorial ainda é muito recente para se mexer nesse tipo de questão. Outro assunto em que se mostra reticência de certa parte da sociedade — novamente dos setores mais à esquerda, de forma predominante — é a implantação de colégios militares para o ensino básico. Para esse segmento, qualquer militarismo é visto antecipadamente como algo negativo, castrador e repressor da individualidade. Podem ter razão, em parte, mas se alguém opta em seguir carreira militar, a ação é autoexplicativa: foi uma opção. Seria igualmente castrador impedir alguém de fazer o que queira.
Na verdade, o que se mostra essencial é a superação da visão do Exército, da Aeronáutica e da Marinha como forças políticas — esfera que, é verdade, no passado brasileiro eles ocuparam, e por mais de uma vez, a última delas realmente bem traumática. O problema é que não é dessa forma que a discussão vai sendo conduzida via redes sociais. No contexto atual, em que lados ideológicos preferem denominar, um ao outro, de “esquerdopatas” ou “coxinhas”, debates de qualquer natureza têm recaído em uma pobreza argumentativa de fazer inveja a humorísticos de sábado à noite. E até seria mesmo cômico, senão fosse trágico para o desenvolvimento de uma democracia madura. Estágio este que, quando for finalmente alcançado, fará a discussão sobre o comportamento de um atleta no pódio se tornar irrelevante.



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