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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 19/07/2015 / BABV realiza solenidade alusiva ao 142º aniversário de Santos-Dumont


BABV realiza solenidade alusiva ao 142º aniversário de Santos-Dumont ...


A Base Aérea de Boa Vista realizará nesta segunda-feira (20), às 10h, a Solenidade Militar Alusiva ao 142° Aniversário de Nascimento do Pai da Aviação e do Patrono da Aeronáutica Brasileira, Marechal-do-Ar Alberto Santos-Dumont. 
Estarão presentes autoridades civis e militares de Roraima, além do efetivo da BABV.

Durante o evento será entregue a Medalha “Mérito Santos-Dumont”, criada em 1956, e tem por objetivo premiar personalidades militares e civis, brasileiros ou estrangeiros, que tenham prestado destacados serviços à Aeronáutica Brasileira, seja por suas qualidades ou valores e que forem julgados merecedores. Este ano foram agraciados com a medalha dois militares da Força Aérea Brasileira.

HISTÓRICO DE ALBERTO SANTOS-DUMONT
Tendo dedicado sua vida à aviação, Santos-Dumont foi o primeiro aeronauta a alcançar, definitivamente, a dirigibilidade dos balões e a voar num aparelho mais-pesado-que-o-ar com propulsão própria.Santos-Dumont era um rapaz provinciano, de estatura baixa e corpo franzino quando chegou a Paris, em 1892, prestes a iniciar seus estudos.

Nove anos depois, transformou-se em modelo para os franceses, ganhou diversos prêmios, ultrapassou barreiras e limites impostos aos estrangeiros e construiu, na fantasia popular, a imagem de "Super-Homem". De comportamento inquieto e espírito obstinado, nunca desistiu de realizar seus projetos. Dos acidentes que sofreu, nenhum abalou sua determinação em conquistar os ares, vontade essa que se consolidou com o vôo do 14 Bis e a conquista da Taça Archdeacon.

 Influenciado por vários precursores, Santos-Dumont também influenciou os construtores que despontaram a partir de 1906, atraindo, ainda, a atenção do Exército para as possíveis aplicações dos artefatos aéreos.Seus anseios e sonhos, seus hábitos e superstições formaram uma personalidade muito singular, que acabou por conduzir o rumo da sua própria vida.

No ano de 1910, Santos-Dumont encerrou sua carreira na aviação com o "Demoiselle", abrindo espaço para outros aviadores e construtores. Já afastado da atividade aérea, presenciou a Primeira Guerra Mundial e decidiu retornar ao Brasil em 1915, onde passou os últimos anos de sua vida. Alberto Santos-Dumont é considerado o Pai da Aviação. A Lei 3636, de 22 de setembro de 1959, concedeu-lhe o posto honorífico de Marechal-do-Ar.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Avião desvia rota e pousa em Brasília após passageiro passar mal em voo

Aeronave da American Airlines seguia de Guarulhos para Miami, nos EUA. Pouso foi por volta das 12h; companhia não dará detalhes sobre passageiro.

Isabella Calzolari

 Um avião da American Airlines que seguia de Guarulhos, em São Paulo, para Miami, nos Estados Unidos, teve que desviar a rota e pousar em Brasília depois que um passageiro passou mal durante o voo no início da tarde deste sábado (18).
De acordo com a companhia aérea, o avião pousou na capital federal por volta das 12h. O passageiro foi socorrido e o avião decolou com destino a Miami em seguida. A American Airlines afirmou que não serão divulgadas informações sobre o passageiro.

Acidente envolvendo aparelho de voo livre deixa homem ferido em Itapoá

Rapaz foi escalpelado ao cair sobre hélice antes de decolar, segundo amigo. Ele foi transferido no helicóptero Águia da PM para Hospital de Joinville.

Um homem de 29 anos ficou ferido em um acidente envolvendo um equipamento de voo livre, no início da tarde deste sábado (18), em Itapoá, no Norte catarinense. Inicialmente, bombeiros, policiais militares e equipes de atendimento haviam informado que se tratava de um ultraleve, mas o Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) de Santa Catarina confirmou, por volta das 17h30, que o aparelho envolvido é utilizado para voo livre.
Um amigo do homem ferido, que estava no local no momento do acidente e não quis ter o nome divulgado, afirmou ao G1 que se trata de um paraglider motorizado.
Segundo o amigo, o homem mexia no motor do aparelho no momento em que se preparava para decolar, em um campo do Balneário Rainha. "O motor disparou e ele caiu sobre a hélice em movimento", disse o amigo, que voaria em seu próprio aparelho.
Os bombeiros de Itapoá e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram a ser acionados, mas o ferido foi conduzido por pessoas que estavam no local do acidente até o Pronto-Atendimento de Itapoá, onde recebeu os primeiros socorros.
De acordo com o Pronto-Atendimento de Itapoá, o paciente deu entrada por volta das 15h e teve parte do couro cabeludo arrancado. De lá, o homem foi transportado pelo helicóptero Águia da PM para o Hospital São José, em Joinville, aonde chegou pouco antes das 16h.
De acordo com a assessoria de comunicação do hospital, o ferido deu entrada "orientado e lúcido". Ele seria submetido a exames. Segundo o Graer, a ocorrência não pode ser tratada como acidente aéreo, já que aconteceu antes da decolagem.

Movimento cresce em aeroporto de Divinópolis após nova linha aérea

Recentemente houve a implantação do trecho Divinópolis/Campinas. Quantidade de carros estacionados no local aumentou.

Dez dias após a implantação da linha aérea Divinópolis/Campinas, com conexões para praticamente todo o país, o movimento tem sido intenso no Aeroporto Brigadeiro Cabral. A quantidade de carros estacionados no local aumentou e o número de veículos com placas de outras cidades também.
Isso mostra que tem pessoas da região, principalmente de Pitangui, Nova Serrana e Pará de Minas utilizando o aeroporto. O diretor comercial Luiz Carlos trabalha em uma empresa de distribuição em Divinópolis, mas mora em Vinhedo, que fica a 20 quilômetros de Campinas. Ele contou que antes eram seis horas de viagem, agora em uma hora e meia ele está em casa. Os voos em Divinópolis são na segunda, terça, quinta, sexta-feira e domingo.

JORNAL O VALE (SJC)


São José vai criar roteiro para turismo tecnológico

Projeto está sendo negociado entre prefeitura e Estado; primeiro roteiro no setor atraiu 90 visitantes

São José dos Campos terá até o final do ano o primeiro roteiro de turismo específico para o setor tecnológico do Estado, com visitas monitoradas em órgãos públicos e privados da cidade. Para tanto, a Secretaria de Estado do Turismo e a prefeitura estudam detalhes da operação e a melhor forma de atrair visitantes, além de incluir opções culturais ao plano turístico.

Entre as opções, os visitantes poderão conhecer instituições como ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) e o Parque Tecnológico. Visitas à Embraer também poderão fazer parte do pacote, mas isso dependerá de negociação com a companhia.

Segundo o secretário adjunto de Turismo do Estado, José Roberto Cunha, que esteve ontem em São José, a meta é fomentar o turismo e o setor tecnológico por meio dos roteiros de visitação. Os alvos serão estudantes de ensino médio, universitários e empreendedores que serão atraídos para conhecerem o desenvolvimento tecnológico na cidade, considerado um dos principais polos de inovação do país. "Estamos discutindo como o Estado pode ajudar a prefeitura a aproveitar ainda mais o potencial turístico que o polo tecnológico da cidade possui, para atrair visitantes de todo o país", disse Cunha.

Piloto - No primeiro semestre, a empresa de turismo Graffit, de São Paulo, que é parceira do governo estadual na empreitada em São José, realizou um projeto piloto de roteiro turístico-tecnológico na cidade, com um grupo de 90 visitantes. Segundo o proprietário da empresa, Carlos Silvério, a viagem foi um sucesso e a cidade tem demanda para atrair novos grupos. Ele não soube apontar a quantidade de turistas que poderiam percorrer o roteiro, mas acredita que novos grupos virão até o final do ano. "É um turismo em roteiros segmentados que é muito comum na Europa, e que começamos a desenvolver no país".

Talentos -
Para Sebastião Cavali, secretário de Desenvolvimento Econômico de São José, a meta do roteiro é também atrair talentos para o segmento tecnológico da cidade. "Estamos perdendo competitividade para outros países, temos que estimular talentos brasileiros a querer ser cientistas e empreendedores".

PORTAL TERRA


Lutadora se atrapalha, mas defende continência: "orgulho"

Aline Silva, da luta olímpica, faz gesto na hora errada, lembra passado tenso e pede compreensão dos brasileiros

A polêmica da continência no pódio dos Jogos Pan-Americanos de Toronto ganhou mais um capítulo na última sexta-feira, no complexo esportivo de Mississauga, no Canadá. Aline Silva, da luta olímpica, repetiu, mesmo que de forma atrapalhada, o gesto ao receber a medalha de bronze . Na explicação, lembrou o passado de sofrimento com os militares no País, mas se mostrou orgulhosa de participar do movimento e pediu compreensão.
"Sou muito orgulhosa de estar na Marinha. Acho que o Brasil demorou muito para ter uma equipe militar e é uma coisa que só vem para somar. Queria que as pessoas entendessem o que isso significa para os atletas. É um apoio muito grande. Hoje, se meu clube me mandar embora, tenho para onde correr, tenho estrutura no Cefan (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes), recebo um salário... Tudo bem que o Brasil sofreu muito com os militares, mas está na hora de olhar para frente", disse Aline após descer do pódio.
Apesar de prestar continência de uma maneira atrapalhada - só fez o movimento com a mão na hora que recebeu a medalha, ao invés de ficar enquanto subia a bandeira brasileira no pódio -, Aline contou que realizou um sonho de menina ao entrar para Marinha.
"Costumo falar que foi um sonho meu resgatado. Quando tinha 17 anos eu pensava em estudar para fazer prova para entrar para aeronáutica. Só que a rotina de treinos e viagens não me deixou estudar o suficiente. Não consegui. Aí você pensa: "estou ficando velha, o sonho passou". Com 27, vi que a Marinha estava abrindo edital. Era minha chance de entrar. Quando entrei fizemos todo aquele curso de introdução, de aprender a rotina militar, e é demais, é um sonho. Para mim, (prestar continência) é reconhecer que conquistei mais um dos meus sonhos através disso", contou.
Aline foi além. "Unir o esporte com o militarismo é um bom caminho. A sociedade e os jovens precisam disso, poder olhar para policiais com respeito e mudar um pouco essa política no Brasil. Vamos ser um pouco mais otimistas. Eu sou muito realizada", finalizou.
Atualmente, 610 militares fazem parte do programa esportivo ligado às Forças Armadas, sendo 222 da Marinha, 200 do Exército e 188 da Força Aérea Brasileira. Desses, 123 disputam o Pan em Toronto, ou seja, mais de um sexto da delegação nacional é militar.

PORTAL EXAME.COM


Por que os brasileiros prestam continência no pódio do Pan?


A cada seis meses, os atletas que recebem dinheiro das Forças Armadas são obrigados a passar por um programa de reciclagem, aprendem a usar armas e recebem informações sobre normas de conduta, entre outras coisas. No Pan estão 123 deles, que têm chamado a atenção por fazer a continência na hora do pódio, independentemente do hino que esteja tocando.
"Nós treinamos nos clubes e eles avisam de quais competições militares devemos participar. A gente não vive uma rotina militar, somos atletas militares, mas cada um com sua rotina própria de treinamento. De tempos em tempos temos um período de reciclagem, em que vivemos a rotina militar, acordando cedo, mas nem é tão complicado para mim porque o judô é muito disciplinador", contou a judoca Érika Miranda, que é terceiro-sargento da Marinha.
Mesmo assim, ela revela que já passou maus bocados em alguns exercícios da Marinha. "Fazemos exames de saúde, por exemplo. Teve um teste em que tínhamos de ficar 10 minutos na água sem colocar o pé no chão. É muito difícil. Em outro eu tinha de nadar 50 metros em 1min20s, mas com 25 metros eu já estava morrendo", comentou, rindo. "É um período intenso, mas curto".
A nadadora Joanna Maranhão está nas Forças Armadas desde 2009. Como o contrato com a atleta é de oito anos, logo ela terá de deixar a corporação ou mudar de programa. A atleta explica que está cada vez melhor nos testes. "Eu já estou atirando bem de fuzil", afirmou, rindo. Outros atletas, que não estão há tanto tempo nas Forças Armadas, usaram armas menos vezes nos exercícios.
Para Joanna, o apoio tem ajudado bastante. Ela, inclusive, chegou a morar em estruturas do Exército durante um certo período de sua vida. "Não é só uma ajuda financeira. Temos também outros apoios. Às vezes pessoas do Exército viajam com a gente para dar suporte". O salário dos atletas é de quase R$ 3 mil e eles podem receber bolsas e também dinheiro de patrocinadores.
Bernardo Oliveira, do tiro com arco, é da Aeronáutica. Ele conta que participa de pouquíssimas atividades por ano que exigem o uso da farda e diz que geralmente são atividades de instrução. "Em maio participamos de uma palestra sobre mídias sociais. E eles falaram sobre como a maneira de se portar e como lidar com essa questão de Forças Armadas. A gente tem mais atividades de instrução. Em poucos momentos, temos de trabalhar com a força militar mesmo", explicou.
Apesar dos exercícios e atividades, os atletas não querem nem ouvir falar da possibilidade de ajudar o Brasil em uma guerra. "Se depender de mim, vai ser difícil. Só se puder dar ippon", brincou Érika, que ganhou o ouro no judô.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Badminton celebra feito histórico com conquista de três medalhas

Equipe comemora o melhor desempenho do País nos Jogos

Marcio Dolzan, Enviado Especial A Toronto

As três medalhas conquistadas pela equipe brasileira de badminton nos Jogos Pan-Americanos de Toronto representaram o melhor desempenho do País na modalidade na história da competição. E isso foi comemorado pela confederação brasileira pelo aumento da visibilidade do esporte.

“A gente entende que o patrocínio só virá dessa forma”, pontua José Roberto Santini Campos, superintendente de Gestão Esportiva da Confederação Brasileira de Badminton (CBBd). “Ainda bem que estão descobrindo o badminton. Mas é um pouco tarde.”

Sem muitos recursos, a CBBd precisa escolher a dedo as competições as quais mandará representantes. A dupla feminina de prata, Lohaynny e Luana Vicente, por exemplo, não poderá disputar o Mundial de badminton que acontece esta semana em Jacarta, na Indonésia, por falta de verba.

“A confederação não conseguiu pagar o Mundial para a gente, mas em compensação vai bancar outros dois torneios”, diz Lohaynny. “Acaba sendo melhor, porque no Mundial poderíamos pegar uma adversária difícil logo na estreia. Assim temos mais chances de pontuar”, complementa Luana.

A pontuação diz respeito ao ranking da modalidade, que poderá garantir uma vaga olímpica à dupla. Por ora, o Brasil tem direito a duas vagas, mas somente no torneio individual. No masculino, Daniel Paiola decidiu bancar do próprio bolso a disputa do Mundial. Ele diz que consegue se sustentar apenas com o esporte, mas reconhece que é uma exceção. “Os que têm a Força Aérea apoiando e os que têm clubes – como eu, que tenho o Clube Atlético Paulistano –, mais o Bolsa Atleta, vivem do badminton. Mas ainda é um grupo muito seleto.”

Monitoramento incluirá pré-sal e área indígena

Projeto está focado no combate ao desmatamento na Amazônia

Lu Aiko Otta

BRASÍLIA - O radar a ser contratado pelo Brasil vigiará uma área que deverá cobrir todo o País e parte do mar territorial. As informações serão enviadas ao Centro Gestor e Operacional do Sistema de Vigilância da Amazônia (Censipam) e compartilhadas com os diversos órgãos do governo. 
“Será possível monitorar todo o território nacional, mas isso ainda depende de estudos a serem aprimorados”, disse o diretor-geral do centro, Rogério Guedes. “Não sabemos como será a telemetria.” Ela é que definirá a área a ser monitorada.
Ele explicou que o projeto Amazônia SAR está focado no combate ao desmatamento ilegal naquela região, até porque ele é financiado com essa finalidade. “Mas, quando se trata de tecnologia, de ferramenta, ele pode ser usado para combater garimpo, narcotráfico e questões fundiárias.” Embora a atenção esteja voltada principalmente para as reservas florestais e indígenas, áreas estratégicas como a região marítima onde está localizado o pré-sal e áreas de fronteira também poderão ser monitoradas.
Inteligência - O Censipam, explicou o diretor, faz parte da comunidade de inteligência do governo. O compartilhamento de informações reservadas entre os diversos órgãos de repressão a ilícitos é da rotina do centro. Esse sistema já serviu, por exemplo, para estruturar uma grande operação de repressão ao comércio ilegal de madeira na região de Belém, no Pará, deflagrada em 2010 e considerada um marco na atuação integrada do governo, com participação de seis órgãos, incluindo o Ibama e a Polícia Federal.
Com o cruzamento de dados, os órgãos comprovaram que as madeireiras fraudavam autorizações de manejo florestal para retirar volumes muito maiores de madeira.

Radar vai vigiar desmate sob nuvens na Amazônia

Governo federal contratará radar orbital capaz de monitorar a devastação e outros atos ilícitos, como o garimpo ilegal, na região

Lu Aiko Otta

BRASÍLIA - A partir de outubro, o País vai ganhar um novo “olho”, muito mais potente do que o existente hoje, para vigiar o desmatamento da Amazônia. O governo vai contratar um radar orbital que produzirá, diariamente, imagens da região. Os dados poderão servir também para o combate a outros atos ilícitos, como o garimpo ilegal, o tráfico e a ação de grileiros.
A vigilância será mais intensa porque o radar conseguirá “ver” através das nuvens, o que não é possível atualmente. O sistema que funciona no Brasil usa imagens ópticas tomadas por radares. Mas, quando o tempo está encoberto - o que, no caso da Amazônia, ocorre em sete meses por ano -, o trabalho fica prejudicado. Há aviões equipados também com radares. Mas a atuação deles é limitada pelo tamanho da área a ser monitorada e também pelo custo elevado da operação.
Não por acaso, a quantidade de alertas sobre desmatamento ilegal cai drasticamente no período nublado. Além disso, o crime organizado se aproveita dessa deficiência para desmatar no período em que os radares não podem denunciar sua ação.
Alcance - O radar orbital permitirá que a vigilância seja feita com maior frequência e atinja uma área mais de três vezes maior do que a atual. Em vez de 280 mil km² vistoriados a cada 15 dias, serão 950 mil km² monitorados diariamente. Os dados, depois de interpretados e auditados, serão entregues ao governo brasileiro com uma defasagem de três dias após a coleta.
Com esse alcance maior, o radar não vigiará só a Amazônia, mas poderá monitorar todo o território nacional, incluindo as áreas marítimas. Ou seja, o sistema poderá gerar informações para diversas ações de inteligência do governo.
A precisão também será muito maior. O radar orbital permitirá detectar pontos de desmatamento seletivo, no qual os madeireiros se concentram na retirada de espécies específicas, como o mogno, por exemplo.
Para implementar esse novo sistema, batizado de Amazônia SAR (sigla em inglês para Radar de Abertura Sintética), serão investidos R$ 80,5 milhões, sendo R$ 63,9 milhões do Fundo Amazônia e R$ 16,6 milhões do Orçamento federal. O contrato será assinado amanhã.
O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Vigilância da Amazônia (Censipam), órgão do Ministério da Defesa que atua nesse projeto em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), está finalizando o edital para a contratação do radar. Já foram detectados diversos parceiros internacionais que poderão prestar esse serviço, informou ao Estado o diretor-geral do Censipam, Rogério Guedes.
Antena - As imagens serão compartilhadas com a comunidade acadêmica e ajudarão também a aprimorar os dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), em funcionamento desde 2004. “É uma ferramenta fundamental, que amplia enormemente nossa capacidade de monitorar a região Amazônica”, disse Guedes.
Como parte do novo sistema, será construída uma antena de 11 a 15 metros de altura e diâmetro de 15 metros, nos arredores de Brasília, além de uma base de recepção. A previsão é que esses equipamentos estejam prontos no início de 2018. Essa infraestrutura, explicou o diretor do Censipam, poderá ser utilizada posteriormente para receber dados de outros radares.
Doações - O Fundo da Amazônia, de onde sairá a maior parte dos recursos para bancar o Amazônia SAR, é formado por doações de países estrangeiros, como Noruega e Alemanha, e de empresas, como a Petrobrás.
Os recursos são administrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e, para esse projeto, serão aportados a fundo perdido, ou seja, o governo brasileiro não terá de devolvê-los. O Fundo da Amazônia segue uma linha adotada pelo Brasil nos foros internacionais segundo a qual os países que pressionam politicamente pela preservação do bioma devem contribuir para isso. A justificativa é que, para preservar a floresta, o País abre mão de desenvolver atividades econômicas mais intensivas na Região Amazônica.
Criado em 2008, o fundo movimentou R$ 1,8 bilhão no ano passado. Além de ações de fiscalização e monitoramento, os recursos são destinados a projetos de recuperação de áreas desmatadas, manejo sustentável de florestas e até programas de regularização fundiária.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Ouro de Tolo


Juca Kfouri

Há quem diga que os Jogos Pan-Americanos são os Jogos Abertos do Interior falados em castelhano. É uma maldade, mas faz pensar.
Primeiramente porque quem disputa uns ou outros curte uma barbaridade participar e é natural que assim seja. Para variar, são os dirigentes que diminuem o brilho tanto dos Jogos Abertos quanto do Pan.
Nos Jogos Abertos não é de hoje que prefeituras contratam atletas para reforçar suas equipes, sejam ou não das cidades, morem ou não nelas. Eu mesmo, paulistano de nascimento, quando jogava basquete, por coincidência, no Paulistano, fui convidado para defender o time de Araçatuba, onde eu jamais pisara.
(Claro que é mentira, não só porque nos anos 60, quando joguei, ainda não havia tal prática deletéria e artificial, como porque ninguém me contrataria...) Mas tão habitual como isso é ver o Comitê Olímpico do Brasil incentivar que atletas estrangeiros sejam naturalizados para defender o Brasil na Olimpíada do Rio.
Basta dizer que, dos sete titulares do time de polo aquático, medalha de prata em Toronto, quatro não são brasileiros. Quanto vale esta medalha para o futuro do esporte no Brasil? A resposta é zero.
Na luta greco-romana teremos um armênio de verde-amarelo e assim o país buscará ficar entre os dez primeiros no quadro de medalhas. Vale? Um trabalho sério, consistente, de base, de democratização ao acesso à prática esportiva, nem pensar. E têm os atletas que foram adotados pelas Forças Armadas e andam prestando continência.
Nada contra o respeito ao Hino Nacional e ao hasteamento da bandeira brasileira, mesmo que ainda estejam vivas as lembranças da ditadura, que deixaram mal a imagem dos militares, trauma a ser vencido com urgência. Também nada contra as Forças Armadas financiarem atletas, incomparavelmente melhor do que ensinar a torturar, mas desde que seja prática permanente, não apenas para a Rio-16.
Como é preciso segurar o entusiasmo quando são celebradas as marcas de Thiago Pereira, brilhante nadador com mais de duas dezenas de medalhas no Pan, mas de apenas uma olímpica, de prata, em Londres, três anos atrás, nos 400 metros do nado quatro estilos.
Escrevi "apenas" de propósito, para que você pergunte: "Como apenas"?! De fato. Uma medalha olímpica, do metal que for, vale uma vida. É coisa para chuchu.
Mas mais de 20 do Pan não valem que se crie em torno de Thiago, como se criou quando ele já brilhou no Rio, no Pan 2007, ao ganhar oito medalhas –seis de ouro, uma de prata e mais uma de bronze– a expectativa de que ele matasse a pau em Pequim, na Olimpíada de 2008.
Na China, ficou em oitavo lugar nos 400 metros quatro estilos e num excelente quarto lugar nos 200 metros, marcas que foram recebidas como frustrantes, imensa bobagem e injustiça.
Tão longe de ser "Pátria Educadora" estamos da "Pátria Esportiva". Até porque a segunda depende da primeira.

OUTRAS MÍDIAS


SB NOTICIAS (RJ)


Nova Iguaçu revoga lei que permite soltura de balões sem fogo

Com o objetivo de inibir baloeiros nesta época do ano em que são realizados festejos juninos, o Prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier, revoga a Lei nº 4.283, de 27 de junho de 2013, publicada em 4 de julho do mesmo ano, em Diário Oficial. A lei permite permite a soltura de balões artesanais sem fogo, no Município de Nova Iguaçu. A anulação foi publicada no DO de 9 de julho de 2015.
Por meio do decreto fica proibida a prática, mesmo no caso daqueles considerados artesanais e ecológicos.
Um dos motivos para a ação é garantir a segurança da aviação tendo em vista a possibilidade de colisões e acidentes ocasionados pelo lançamento indiscriminado de balões no espaço aéreo.
De acordo com a Prefeitura, essa classe de balões sem fogo, apesar de serem sustentados pela energia solar e considerados ecologicamente corretos, mantém o principal elemento de sua periculosidade: a não controlabilidade.

JORNAL DIA DIA (MS)


Aeronave da Marinha do Brasil resgata mulher à 200 Km de Corumbá

No dia 17 de julho de 2015, o Comando do 6° Distrito Naval, operou uma aeronave até a Fazenda São Sebastião Grande, na Região do Paiaguás localizado à 200 km de Corumbá, para resgatar Laura Francielle, de 35 anos que apresentava suspeita de pneumonia.
Durante o voo, a paciente, foi acompanhada por um médico da Marinha do Brasil que prestou os primeiros socorros e, assim que pousou no Heliponto do Complexo Naval de Ladário foi encaminhado imediatamente para o Hospital da cidade, por meio do SAMU.
Esta é a 9ª vez que uma aeronave da Marinha é empregada para salvar vidas neste ano, no pantanal.
“Marinha do Brasil, defendendo suas riquezas, cuidando da nossa gente”.

BV NEWS (RORAIMA)


BABV realiza solenidade alusiva ao 142º aniversário de Santos-Dumont

A Base Aérea de Boa Vista realizará na próxima segunda-feira(20), às 10h, a Solenidade Militar Alusiva ao 142° Aniversário de Nascimento do Pai da Aviação e do Patrono da Aeronáutica Brasileira, Marechal-do-Ar Alberto Santos-Dumont. 
Estarão presentes autoridades civis e militares de Roraima, além do efetivo da BABV. Durante o evento será entregue a Medalha “Mérito Santos-Dumont”, criada em 1956, e tem por objetivo premiar personalidades militares e civis, brasileiros ou estrangeiros, que tenham prestado destacados serviços à Aeronáutica Brasileira, seja por suas qualidades ou valores e que forem julgados merecedores. Este ano foram agraciados com a medalha dois militares da Força Aérea Brasileira.
HISTÓRICO DE ALBERTO SANTOS-DUMONT
Tendo dedicado sua vida à aviação, Santos-Dumont foi o primeiro aeronauta a alcançar, definitivamente, a dirigibilidade dos balões e a voar num aparelho mais-pesado-que-o-ar com propulsão própria.Santos-Dumont era um rapaz provinciano, de estatura baixa e corpo franzino quando chegou a Paris, em 1892, prestes a iniciar seus estudos. Nove anos depois, transformou-se em modelo para os franceses, ganhou diversos prêmios, ultrapassou barreiras e limites impostos aos estrangeiros e construiu, na fantasia popular, a imagem de "Super-Homem". De comportamento inquieto e espírito obstinado, nunca desistiu de realizar seus projetos. Dos acidentes que sofreu, nenhum abalou sua determinação em conquistar os ares, vontade essa que se consolidou com o vôo do 14 Bis e a conquista da Taça Archdeacon. Influenciado por vários precursores, Santos-Dumont também influenciou os construtores que despontaram a partir de 1906, atraindo, ainda, a atenção do Exército para as possíveis aplicações dos artefatos aéreos.Seus anseios e sonhos, seus hábitos e superstições formaram uma personalidade muito singular, que acabou por conduzir o rumo da sua própria vida. No ano de 1910, Santos-Dumont encerrou sua carreira na aviação com o "Demoiselle", abrindo espaço para outros aviadores e construtores. Já afastado da atividade aérea, presenciou a Primeira Guerra Mundial e decidiu retornar ao Brasil em 1915, onde passou os últimos anos de sua vida. Alberto Santos-Dumont é considerado o Pai da Aviação. A Lei 3636, de 22 de setembro de 1959, concedeu-lhe o posto honorífico de Marechal-do-Ar.



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