NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 18/07/2015 / Lucro da Saab cai no 2º trimestre afetado por atraso em contrato com Brasil
Lucro da Saab cai no 2º trimestre afetado por atraso em contrato com Brasil ...
A companhia sueca de defesa Saab teve queda no lucro líquido no segundo trimestre deste ano, para 167 milhões de coroas, de 236 milhões de coroas no mesmo período do ano passado. O resultado foi prejudicado pela redução do lucro operacional em consequência do atraso no contrato para vender 36 jatos Gripen para o Brasil.
Também pesaram sobre o resultado o fraco desempenho da divisão Dynamics e os gastos de desenvolvimento relacionados ao programa T-X, pelo qual a Saab está colaborando com a Boeing para construir uma aeronave para a Força Aérea dos EUA.
A Saab - que fabrica jatos de combate, submarinos, radares e sistemas de mísseis - afirmou que as encomendas recebidas durante o segundo trimestre somaram 14,20 bilhões de coroas, acima de 4,05 bilhões de coroas um ano antes. As vendas aumentaram para 5,94 bilhões de coroas no segundo trimestre, de 5,69 bilhões de coroas, mas o lucro operacional caiu para 157 milhões de coroas, de 373 milhões de coroas.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Municipalização do aeroporto de Campos, RJ, é discutida em Brasília
Em 2014 foi registrado um aumento de 28% de passageiros. Prefeita Rosinha foi recebida pelo Monistro da Aviação José Padilha.
O processo de municipalização do Aeroporto Bartolomeu Lisandro, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, foi debatido nesta semana durante uma reunião realizada na Esplanada dos Ministérios em Brasília. Durante a audiência, que contou com a prefeita Rosinha Garotinho e o Ministro da Aviação Eliseu Padilha, foi discutida a adequação do cronograma das etapas da municipalização do aeroporto. Também foram protocolados na Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), documentos como a minuta do edital de contrato, a análise de viabilidade financeira, e o estudo prévio de impacto ambiental do empreendimento.
De acordo com dados da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), o Aeroporto Bartolomeu Lisandro registrou crescimento no número de passageiros e aumento no número de voos e rotas durante o último ano. O levantamento aponta que, de janeiro a outubro de 2014, foram registrados 140.180 passageiros, o que representa um aumento de 28% em relação ao mesmo período de 2013. Estes dados incluem voos da empresa Azul, voos particulares e transporte de trabalhadores da Bacia de Campos.
“Campos e região vivem um momento de pleno desenvolvimento e, cada vez mais, as pessoas estão buscando transporte aéreo. Cresce na nossa cidade o turismo de negócio e, com isso, aumenta o número de pessoas que saem do Rio para Campos e vice versa, com necessidade de chegarem rápido para cumprimento de compromissos durante o horário comercial”, destacou a prefeita.
Dois fatores teriam contribuído, segundo a Infraero, para o aumento do movimento no aeroporto: entrada em operação da aeronave ATR-72, substituindo a ATR-42, em novembro do ano passado, e o início dos voos para Campinas (SP), entre setembro e outubro deste ano e, agora em 2015 com voos para São Paulo. Na última semana a Azul trocou novamente a aeronave. Atualmente Campos conta com aeronave maior e mais moderna, o ATR 72-500.
O presidente da Codemca, Wainer Teixeira, que também participou da audiência, explicou por que foi necessária a readequação do cronograma. “Nosso projeto para o Aeroporto foi contemplado com recursos federais e, por isso, os estudos para reestruturação do aeroporto realizados pela Concremat, empresa especializada que venceu a licitação para realizar os levantamentos nos aeroportos do Brasil tiveram que ser readequados. Para viabilizar os recursos, é necessário a participação de um ente público e desta forma a Codemca tem participação de 3% no projeto, e dessa forma o município será contemplado com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Anac)”, disse Wainer.
Segundo Wainer um dos itens a ser adequado é o modelo de aeronaves que opera no aeroporto, que passou do ATR 42 para o ATR72-500, uma aeronave melhor, mais confortável e com maior capacidade de carga.
Atualmente o aeroporto conta com voos regulares da empresa Azul para o Rio de Janeiro e São Paulo, além de também ser usado para transporte de trabalhadores para as plataformas da Bacia de Campos.
Dono da maior patente militar do Pan não presta continência no pódio
Bruno Doro
Júlio Almeida é dono da maior patente militar entre os atletas brasileiros nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Piloto da Aeronáutica, ele é tenente militar. Na sexta-feira, ele subiu ao pódio para receber a primeira medalha de ouro de sua vida no evento. Ele foi o campeão da prova de pistola 50 metros. E não prestou continência à bandeira. "É uma coisa pessoal. Eu prefiro colocar a mão sobre o coração. Faço isso em todas as minhas vitórias, desde 1994".
Para Júlio, um dos melhores atiradores do Brasil atualmente, não existe uma obrigatoriedade do gesto em competições esportivas. "A continência é obrigatória quando estamos fardados. Já foi feita uma discussão sobre se os uniformes são fardas. Mas é um uniforme civil. Não estou fardado".
Os atletas que se tornaram militares pensam de forma diferente do militar de carreira. Mayra Aguiar, atual campeã mundial e medalhista de prata no judô do Pan, afirmou que "o quimono é nossa farda. Estamos prestando mostrando respeito ao nosso país".
Essa diferença de ponto de vista, porém, é só isso mesmo. E sobre um assunto que não tira o sono de ninguém. Outro medalhista de ouro no tiro esportivo, na carabina deitada 50m, o major do Exército Cássio Rippel ganhou a sua medalha no mesmo dia de julho. Subiu ao pódio minutos depois. E prestou continência. "Acho lindo".
Os próprios militares, que poderiam ver os atletas como intrusos em seu ambiente, são os primeiros a elogiar a chegada dos novatos. Bruno Heck, quinto colocado na prova de carabina deitada de 50m, passou por cinco anos na escola de formação do Exército. Saiu de lá como oficial. Só virou atleta quando começou a se destacar nos treinamentos. Hoje, vive do esporte. "Faço parte da Comissão de Desportos do Exército, baseada na Urca". Ele, porém, não precisa viver no Rio de Janeiro: gaúcho, manteve o Rio Grande do Sul como sua base, incluindo locais de treino.
"Os atletas chegaram às Forças Armadas por um projeto nacional, que tem como objetivo uma boa representação do país nas Olimpíadas. E o Exército sempre apoia o país em qualquer missão. E se o objetivo é esse, temos de dar todo o suporte para que atletas consigam treinar mais e chegar com condições ideais em 2016", completa Heck.
Ele, também, é defensor da continência. "É uma demonstração de civismo e patriotismo. O problema é que, hoje, vivemos no Brasil uma cultura do derrotismo. Do negativo. De gente que tem vontade de falar mal de tudo e de todos que se destacam. Quem está no pódio, demonstra patriotismo e agradece ao país que deu condição para chegar até ali. Como não tem outra coisa para se falar, pegaram esse detalhe para criticar. Mas é um detalhe que é irrelevante perto dos resultados atingidos".
A vida dos militares-atletas, inclusive, é muito próxima dos atletas-militares. Se muitos esportistas admitem que chegaram ao Pan com pouco apoio ou tendo de improvisar para treinar, eles não são diferentes. Júlio Almeida, por exemplo, não tinha um estande de tiro de 50 metros para treinar para a prova em que foi campeão. "Eu consegui treinar apenas nas viagens. Sempre que viajava, naqueles dois, três dias para se adaptar ao fuso, eu aproveitava para treinar nos 50 metros. No Rio de Janeiro, não deu. O Centro Nacional de Tiro foi fechado (para reformas olímpicas) e treinava na Escola Naval e no Fluminense. O estande de 50m da Escola Naval só vai ser inaugurado agora. Só consegui ir uma vez antes de viajar para o Canadá".
"Não é fácil ser militar e esportista. Mas algumas modalidades não existe uma outra opção. Procure atletas civis do tiro. São poucos. Hoje, pela situação conjuntural, principalmente com o desarmamento, os militares são a grande maioria. As Forças Armadas nos dão apoio para poder treinar. Isso acontece com os cinco atletas da seleção que estão aqui (um deles, Emerson Duarte, prata na prova de tiro rápido, também é tenente-coronel, como Júlio, mas do Exército). Quatro dos seis pegaram medalha. As Forças Armadas nos dá tempo para treinar. Quem trabalha e tira um pouquinho do tempo para treinar, nunca vai chegar no nível de quem treina o tempo todo. E se não treinar o tempo todo, como chegar ao patamar de um chinês, de um alemão ou de um russo? Vai ficar sempre no nível sul-americano. Não no mundial. Essa é a vantagem das Forças armadas", analisa. "Sou a favor desse projeto de incorporar os atletas. Hoje, a estrutura esportiva brasileira depende demais dos clubes e de projetos do Ministério do Esporte. Ainda é pouco para o tamanho do brasil. Para o que podemos nos tornar. As Forças Armadas estão dando uma forcinha por esses resultados. Olha a quantidade de atletas que ganharam um suporte a mais para se desenvolver".
Para quem está curioso: os atletas que aceitaram o convite das Forças Armadas se tornam terceiro sargento (do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica). A incorporação vale por um ano, renováveis por até nove anos. Todos passaram por treinamentos específicos. Para o Exército, por exemplo, alguns deles encararam cursos de sobrevivência na selva. "Fomos até a Aman (Academia das Agulhas Negras) e aprendemos o que é força de verdade", contou, orgulhoso, Luciana Correa, ouro no judô. Quem passa por isso, está liberado das obrigações militares. Deve apenas treinar e reportar os avanços a órgão competente. E estar disponível para os Jogos Militares. A próxima edição será em 2015, na Coréia do Sul.
Lucro da Saab cai no 2º trimestre afetado por atraso em contrato com Brasil
Fonte: Dow Jones Newswires.
A companhia sueca de defesa Saab teve queda no lucro líquido no segundo trimestre deste ano, para 167 milhões de coroas, de 236 milhões de coroas no mesmo período do ano passado. O resultado foi prejudicado pela redução do lucro operacional em consequência do atraso no contrato para vender 36 jatos Gripen para o Brasil.
Também pesaram sobre o resultado o fraco desempenho da divisão Dynamics e os gastos de desenvolvimento relacionados ao programa T-X, pelo qual a Saab está colaborando com a Boeing para construir uma aeronave para a Força Aérea dos EUA.
A Saab - que fabrica jatos de combate, submarinos, radares e sistemas de mísseis - afirmou que as encomendas recebidas durante o segundo trimestre somaram 14,20 bilhões de coroas, acima de 4,05 bilhões de coroas um ano antes. As vendas aumentaram para 5,94 bilhões de coroas no segundo trimestre, de 5,69 bilhões de coroas, mas o lucro operacional caiu para 157 milhões de coroas, de 373 milhões de coroas.
TAM contrata consultorias internacionais para avaliar aeroportos que disputam hub
Estudos vão analisar localização geográfica, infraestrutura e potencial de crescimento
A TAM contratou a empresa inglesa Oxford Economics e a canadense Arup para mapear os pontos positivos e negativos dos aeroportos de Fortaleza, Recife e Natal, que disputam hub (centro de voos internacionais e nacionais) que o grupo Latam (formado pela TAM e pela empresa aérea chilena LAN) pretende instalar no Nordeste. A previsão é de que os estudos fiquem prontos em três semanas.
A contratação das consultorias internacionais foi anunciada na última quinta-feira (16) durante um encontro entre o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, que é potiguar, e a presidente da TAM, Claudia Sender.
De acordo com a presidente da companhia, os principais critérios levados em conta nos estudos de viabilidade são a localização geográfica, a infraestrutura do aeroporto e o potencial de crescimento do terminal.
Após a conclusão do estudo, a companhia irá reunir governadores, prefeitos e parlamentares dos três estados para explicar o processo e discutir os pontos que precisam ser desenvolvidos.
Polícia ouve sete integrantes do MST sobre queda de avião em Tumiritinga
O teor dos depoimentos não serão divulgados pela Polícia Civil até a conclusão das investigações. Acidente matou o prefeito de Central de Minas, Genil Mata da Cruz (PP), de 39 anos
As investigações sobre as causas da queda de um avião em um terreno que era ocupado por famílias do Movimento dos Sem-Terra (MST) em Tumiritinga, na Região do Vale do Rio Doce, continuam sendo feitas pela Polícia Civil. O acidente culminou na morte do prefeito de Central de Minas, Genil Mata da Cruz (PP), de 39 anos, e do funcionário dele, Douglas Rafael da Silva, de 29. Equipes da delegacia de Conselheiro Pena, responsável pelo caso, colheram depoimento de sete moradores que estavam acampadas no terreno. Além deles, ocupantes de uma segunda aeronave, que testemunhas alegam ter sobrevoado a área e jogado uma espécie de coquetel molotov sobre as famílias, foram ouvidas. O teor não será mantido em sigilo.
A polícia tenta verificar duas versões para a queda da aeronave. A primeira foi dada pelos moradores que estão na fazenda desde 5 de julho. O grupo, de aproximadamente 300 pessoas, informaram que duas aeronaves sobrevoaram a fazenda por aproximadamente uma hora no fim da tarde de terça-feira. Elas alegam que os ocupantes jogavam materiais semelhantes a coquetel molotov, versão contestada pelo advogado de Genil. Durante o voo, o piloto perdeu o controle da direção e a aeronave caiu.
Uma outra versão apurada é de que a aeronave onde estava o prefeito teria sido abatida por membros da ocupação. Porém, a hipótese está praticamente descartada, pois nem a perícia da Polícia Civil e nem a análise do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) encontraram vestígios de que o avião foi atingido por tiros ou outros objetos externos.
Foram recolhidos no local da queda, sacolas plásticas com um líquido que os moradores alegam terem sido jogados pelas aeronaves. A Polícia Civil afirmou, em nota, que o material ainda segue sendo analisado pela perícia.
Uma outra versão apurada é de que a aeronave onde estava o prefeito teria sido abatida por membros da ocupação. Porém, a hipótese está praticamente descartada, pois nem a perícia da Polícia Civil e nem a análise do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) encontraram vestígios de que o avião foi atingido por tiros ou outros objetos externos.
Foram recolhidos no local da queda, sacolas plásticas com um líquido que os moradores alegam terem sido jogados pelas aeronaves. A Polícia Civil afirmou, em nota, que o material ainda segue sendo analisado pela perícia.
Brasil leva mais 2 ouros no tiro, e militar sobe ao pódio sem continência
O Brasil conquistou dois ouros no tiro esportivo nesta sexta no Pan-Americano de Toronto. Julio Almeida venceu a disputa na pistola 50m, enquanto Cassio Rippel completou o dia perfeito do país na modalidade ao conquistar o primeiro lugar na carabina deitado 50m.
Piloto da Força Aérea Brasileira, o tenente-coronel Julio Almeida tem 45 anos e longa experiência em Pan-Americano (bronze na pistola 50m e na pistola de ar 10m em Guadalajara-2011 e vice-campeão na pistola de ar 10 m no Rio-2007). Mas apesar de ter carreira militar, não prestou continência no pódio desta tarde.
"Não vejo problema em prestar continência. Mas não vejo obrigação também. O regulamento prevê que só se presta continência fardado. E uniforme civil não é fardado", explicou Julio, sem, no entanto, criticar o comportamento dos demais atletas.
"Mas não também não está errado. Alguns atletas aqui estão prestando. Eu não costumo prestar. Coloco a mão no coração. É uma coisa minha", comentou.
Julio Almeida abriu o dia de conquistas brasileiras com vitória na pistola 50m. Na final, ele atingiu o total de 189,1 pontos, com ampla vantagem sobre o cubano Jorge Grau (186,8) e sobre o peruano Marko Zevallos (165,9).
Na mesma prova, o também brasileiro Stenio Yamamoto não conseguiu repetir o desempenho mostrado na fase de classificação e ficou fora do pódio. Yamamoto havia garantido a segunda melhor marca da etapa classificatória, com Julio Almeida na sexta posição. Sétimo colocado, o brasileiro lamentou a queda de rendimento na disputa por medalhas. "Eu acabei ficando nervoso na final. Não tem muita explicação", resumiu.
"Mudaram as regras. Agora, você faz uma qualificação, mas o que vale mesmo é a final, que é a prova de verdade. Então, se falhar na final, fica difícil", complementou Yamamoto.
Carabina deitado 50m
A outra prova do dia no tiro também foi brasileira. Cassio Rippel dominou as disputas na carabina deitado 50m na etapa de classificação e transferiu o desempenho perfeito para a final. Com o total de 207,7 pontos, ele conseguiu garantir o ouro. A prata ficou com o norte-americano Michael McPhail (205,5). O bronze foi conquistado pelo canadense Michel Dion (183,8).
O ouro de Rippel foi garantido com direito a vitória sobre McPhail, líder do ranking mundial. Bruno Heck, outro brasileiro na disputa, terminou na quinta posição.
Cidadão pacífico não é cidadão indefeso
Salesio Nuhs
Depois de 15 anos de negociações, o governo brasileiro anunciou no final de 2014 a compra de 36 caças supersônicos que farão parte da frota da Força Aérea Brasileira. O Brasil também está construindo cinco submarinos, um deles de propulsão nuclear.
Com uma fronteira de mais de 8 mil quilômetros, a maior floresta equatorial do mundo, uma das maiores reservas de petróleo e riquezas naturais imensuráveis, o país precisa mostrar que tem poder de dissuasão, para compelir qualquer ameaça estrangeira.
O governo atual, de fato, acredita no poder dissuasório. A Estratégia Nacional de Defesa está sustentada pela possibilidade de oferecer resistência ao inimigo. De maneira correta e responsável, o Brasil se previne para defender seu povo de possíveis ameaças externas.
Entretanto, outra frase estampada na primeira página do Livro Branco de Defesa, documento que reúne as estratégias das Forças Armadas brasileiras, é de uma verdade inconteste: o Brasil é um país pacífico.
Atualmente, 65 nações estão em conflito bélico e o Brasil não é uma delas. O país vive em harmonia com seus vizinhos e há exatos 70 anos, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, não envia tropas para combates, com exceção em missões de paz, como no Haiti.
A questão é que essa tranquilidade na relação com outras nações contrasta com um crescente da violência e dos homicídios dentro do país, registrando atualmente mais mortes do que regiões em guerra, segundo levantamentos.
Recentemente, em um almoço de confraternização das Forças Armadas, a presidente Dilma Rousseff citou: "Um país pacífico não pode nem deve ser confundido com um país indefeso".
Se por um lado o país não deve ser indefeso, por outro o mesmo governo torna seus cidadãos indefesos ao tolher o direito de adquirir legalmente e utilizar-se de meios proporcionais ao risco que de fato lhe está sendo imputado. É legítimo concluir que para isso não deveria ser cerceado o acesso legal aos instrumentos de defesa.
É o que impõe o Estatuto do Desarmamento que, em virtude do excesso de burocracia e a inexistência de estrutura do órgão responsável pelos registros, atualmente, está colocando na irregularidade quase nove milhões de brasileiros e falhou ao tentar ser uma política de segurança pública.
Sendo assim, não seria coerente também garantir e respeitar o direito a legítima defesa do cidadão brasileiro e de sua família?
Aeronáutica abre concurso com 298 vagas de nível médio
O salário inicial de quem conseguir ser aprovado no curso de formação é R$ 3,6 mil
Com 298 vagas, a Aeronáutica abriu novo concurso público para ingresso no curso de formação de sargentos, para a turma 2 de 2016. Podem participar candidatos com nível médio e com idade entre 17 e 25 anos, até 31 de dezembro de 2016.
Há chances para ambos os sexos nas áreas de comunicações, foto-inteligência, eletricidade e instrumentos, equipamento de voo, meteorologia, suprimento, informações aeronáuticas, estrutura e pintura, eletromecânica, metalurgia, bombeiro e controle de tráfego aéreo. O concurso ainda oferece cargos só para homens para as áreas de mecânica e aeronaves, material bélico e guarda e segurança.
As inscrições podem ser feitas de 30 de julho a 24 de agosto, pelo site www.eear.aer.mil.br. A taxa custa R$ 60. As provas escritas serão aplicadas em 8 de novembro, nas cidades de Brasília (DF), Belém (PA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Porto Velho (RO). Nessa primeira fase, os candidatos devem demonstrar conhecimentos em português, inglês, matemática e física). Os aprovados ainda serão submetidos a inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental.
Segundo a Aeronáutica, os aprovados em todas as etapas deste concurso deverão se apresentar na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), no dia 26 de junho de 2016. O curso de formação tem duração de dois anos. Após a conclusão, o aluno será nomeado Terceiro-Sargento e receberá salário inicial de R$ 3.686,25.
Atletas prestam continência no Pan e alegam patriotismo
A atitude de alguns atletas brasileiros de prestar continência à bandeira do Brasil, durante a cerimônia de premiação, vem chamando atenção no Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Eles são ligados às Forças Armadas e fazem parte de um programa de apoio a atletas de alto rendimento dos ministérios da Defesa e do Esporte.
Dos 590 atletas brasileiros que estão em Toronto, 123 fazem parte do projeto. No judô, das 13 medalhas que o Brasil ganhou, 12 foram de atletas que integram o Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento nas Forças Armadas.
Cerca de 40% das medalhas conquistadas pelo país até o momento são de atletas que fazem parte das Forças Armadas, segundo o Ministério da Defesa. Apesar de muitos deles prestarem continência na hora de receber a premiação, a saudação não é obrigatória, afirma o brigadeiro Carlos Amaral, diretor do Departamento de Desporto Militar da pasta.
“Eles estão numa competição utilizando uniforme esportivo da seleção brasileira. Não estão envergando uniforme militar. Acho que tem a ver com a emoção de receber a medalha, de estar no pódio, ouvir o Hino Nacional, demostrar o respeito à nação”, disse.
Os atletas que fizeram a saudação falam em orgulho e respeito por representar o país. “Somos ensinados que, sempre que o hino toca, o militar, por respeito, tem de prestar continência e ficar em posição de sentido”, afirmou o nadador Léo de Deus, campeão dos 200 metros borboleta. "É pelo orgulho que temos de representar as Forças Armadas", disse o judoca Luciano Correa, também medalhista de ouro.
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) defendeu a atitude dos atletas. Informou que a continência é uma demonstração de patriotismo, sem qualquer conotação política, compatível com a emoção do atleta ao subir no pódio. Além de representar, segundo o COB, um reconhecimento pelo apoio que recebem das Forças Armadas e uma manifestação do orgulho que têm em representar o país.
O programa do qual os atletas participam foi criado em 2008 com vistas à preparação do esporte do Brasil para o ciclo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ano que vem, e dos Jogos Mundiais Militares do Rio 2011. “Um atleta de alto rendimento demanda um investimento de infraestrutura, treinamentos, técnicos, nutricionistas, psicólogos muito grande. Esse suporte só com a ajuda do Estado, agora com uma parceria das confederações”, disse o brigadeiro Amaral, que também coordena o programa.
Os atletas chegam ao programa por meio de concursos para preencher vagas de militar temporário e podem ficar por até oito anos. Eles recebem salários, locais para treinamento, além de plano de saúde, atendimento médico, odontológico, fisioterápico, alimentação e alojamento.
D24AM
Acidente aéreo em Manaus completa dois anos sem resultados das investigações
Táxi aéreo caiu e explodiu no Aeroporto Eduardo Gomes, em julho de 2013, deixando seis vítimas fatais.
AMANDA GUIMARÃES
Manaus - Exatos dois anos se passaram, mas a explosão do avião táxi aéreo de prefixo PR-OKK em 2013, quando fazia procedimento de decolagem no Terminal 2, no Aeroporto Eduardo Gomes, ainda continua ocasionando dor e sofrimento para os familiares das vítimas. As investigações do acidente, ocorrido em 16 de julho de 2013 e que deixou seis mortos, ainda não foram concluídas e não apresentam sequer, uma data para isso..
O inquérito tramita na 9ª Vara Criminal no Tribunal de Justiça do Amazonas. De acordo com os familiares das vítimas, a ação está paralisada por não conter informações do relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
"Fez dois anos do acidente e ainda nada foi resolvido, não acharam um culpado ou um motivo para que a explosão tivesse sido ocasionada. O Ministério Público está esperando um relatório final para que eles possam continuar analisando o caso, mas os responsáveis não providenciaram, e sem esse documento não tem condições de dar continuidade ao caso", disse Lígia Zau, sobrinha de Adonay Pessoa Campos, que morreu no acidente.
Segundo Lígia, o Cenipa deu um prazo de um ano para que o relatório final do caso fosse apresentado, mas não cumpriu. "Eles falaram que dentro de um ano entregariam o relatório final, mas depois mudaram de conversa e ressaltaram que o documento seria uma forma de prevenção de acidentes, não para mostrar os culpados. No entanto, tenho certeza que com esse relatório o processo poderia ser finalizado, pois eles querem esconder de todas as formas que o avião era um transporte de carga", argumentou.
O avião era de pequeno porte e de propriedade da Cotrap, mas prestava serviços para a Apuí Táxi Aéreo e seguia para a cidade de Apuí, a aproximadamente 450 quilômetros (km) de Manaus. O transporte levava seis pessoas a bordo (o piloto e cinco passageiros), caindo logo após ter decolado, explodindo em seguida.
A filha de Aurélio Simonetti - outra vítima fatal do acidente -, Luciana Simonetti, disse que não recebeu ajuda e nem auxílio psicológico ou emocional. "Ninguém me ajudou, meu pai faleceu e não tive um acompanhamento. Portanto, só me resta esperar o Ministério Público achar algum culpado, pois perdi meu pai por causa do erro dos outros", enfatizou.
Erivalda Guedes, mãe de Vanessa Guedes, que foi a última a falecer, após ficar internada por 15 dias, afirmou que nem mesmo o auxílio por conta do acidente o seu neto recebeu. "Quando perdi minha filha percebi que a Justiça não existe, pois até agora nem sabemos o que realmente aconteceu, e isso me corta o coração, porque até o auxílio do acidente o meu neto de sete anos não recebeu. Preparamos toda a documentação necessária em Setembro do ano do acidente, e até agora nem isso consegui", disse ela, emocionada.
De acordo com o sub-oficial do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos de Manaus, Armando Alves, um relatório foi encaminhado para a sede do Cenipa em Brasília. "Já fizemos a nossa parte e produzimos uma investigação local de tudo que aconteceu, agora são eles que são responsáveis por emitir as informações para finalizar o processo”, destacou.
A assessoria de comunicação do Cenipa informou, que a investigação sobre a ocorrência com a aeronave PR-OKKainda está em análise. De acordo com a nota enviada pelo órgão, “existe uma necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes prováveis ou hipotéticos do acidente. Portanto, garante ao órgão a liberdade de tempo para a investigação, não existindo assim, um prazo definido para a conclusão”.
Segundo ainda a assessoria, o Relatório Final é responsável por resgatar o histórico da ocorrência, apresentar informações factuais e uma análise dos elementos de investigação. O material será publicado no site do Cenipa após sua conclusão.
O POVO ONLINE (CE)
OPINIÃO - Polêmica com a continência no Pan é uma grande bobagem
CARLOS EDUARDO SANGENETO
Li várias matérias sobre a continência dos atletas brasileiros nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Não entendo a polêmica criada em torno disso. Registrar o gesto? Beleza, de fato não é algo comum em competições civis. Mas levantar e aprofundar uma discussão sobre se é correto ou errado acho uma grande bobagem.
Os atletas são militares, recebem apoio das Forças Armadas e não são obrigados a realizar a continência no pódio, apenas recomendados, naturalmente. Tive educação militar e digo que é simplesmente um ato de respeito a dois dos maiores símbolos da pátria: a bandeira e o hino nacional. E em um momento de glória do país: a medalha de ouro em uma competição internacional de alto nível. Se é permitido, qual é o problema nisso?
Sem dúvida prestar continência (não bater) é uma manifestação patriotista. Mas cada um tem a liberdade de homenagear ou demonstrar amor à nação da maneira que quiser. Você coloca a mão do lado do coração? Olha para bandeira e estufa o peito ou simplesmente junta o as mãos ao corpo em sinal de respeito? Devemos parar de julgar os outros e respeitar a liberdade de cada um.
Brasil, acima de tudo!
AGENCIA CNT DE NOTICIAS
Controladores são capacitados para operações simultâneas em pistas no Aeroporto de Brasília
Mudança valerá a partir de novembro desse ano
Os controladores de tráfego aéreo do Cindacta I (Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) estão na fase final de capacitação para o início das operações simultâneas em duas pistas do Aeroporto de Brasília. A mudança começará em novembro desse ano e aumentará a capacidade de pousos e decolagens por hora de 60 para 80. Esse é o primeiro aeroporto da América do Sul a receber autorização para esse tipo de operação.
Para gerenciar as chamadas operações paralelas simultâneas independentes, os controladores de tráfego aéreo são submetidos a um treinamento com a utilização de simuladores. A tecnologia é capaz de simular, o mais próximo da realidade, as condições que os profissionais terão de gerenciar.
“No treinamento, nós colocamos para os controladores as situações mais extremas como, por exemplo, meteorologia desfavorável e dois aviões arremetendo ao mesmo tempo e retornando para fazer novos procedimentos de pouso”, explica o comandante do Cindacta I, brigadeiro do Ar Leonidas de Araújo Medeiros Júnior. A preparação é feita no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos, interior de São Paulo.
Ele explica que, mesmo com o aumento do tráfego aéreo, a segurança estará garantida. “Essas mudanças só são autorizadas quando temos a garantia de que é seguro”, explica o oficia-general.
As duas pistas do aeroporto de Brasília têm, entre si, distância de 1,8 quilômetro, 50% mais que o mínimo recomendado pela OACI (organização da Aviação Civil Internacional) para autorizar mais de um pouso e decolagem simultaneamente.
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