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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/07/2015 / Repórter passa 24h no melhor aeroporto do Brasil para ver mudanças


Repórter passa 24h no melhor aeroporto do Brasil para ver mudanças


São 7h15 e 11 carrinhos de bagagem deixados por passageiros atravancam o acesso ao embarque do Aeroporto Internacional de Brasília.

Sinvaldo Lima, 29, se esquiva de duas malas e anda rápido em direção a um deles. Em seu treinamento, aprendeu que a meta é não deixar 15 carrinhos estacionados e ele sabe o porquê: "Se eu não tirar, o aeroporto para", diz o brasiliense, um dos 12 mil trabalhadores ligados à operação que, em menos de três anos de concessão, levou o aeroporto da capital federal ao segundo lugar em movimento de passageiros no país e o melhor avaliado entre os grandes.

A nota de qualidade atribuída pelos usuários subiu 20% após a unidade sair da gestão da estatal Infraero para a administração do grupo Argentino CA (Corporación América), que opera 54 aeroportos no mundo. O tempo de espera no check-in caiu de 21 minutos para 9. No pico, opera-se um avião por minuto.
A Folha passou 24 horas dentro na unidade, na segunda semana de julho, para entender a transformação.

Administrar aeroportos requer o cumprimento de milhares de exigências, como manter uma sala para negociador de sequestro, com sofá retrátil, e um busto de Santos Dumont no saguão. O cumprimento delas não pode ser desculpa para não receber bem os usuários —de um grupo de 50 torcedores do Vasco apoiando o time à empresária Bruna Borges, 27, que, com um cartaz de agradecimento, passou a semana indo ao saguão receber convidados de seu casamento.

Também não pode evitar que a missionária Isaura Lopes, 81, chegue toda noite carregando uma malinha azul e por lá faça suas orações, repouse num carrinho duas Bíblias —abertas nos livros de Daniel e Isaias— e deite-se para dormir. "Nem fiscal mexe nela", conta Evandro Araújo, 28, responsável pela limpeza da área na madrugada.

Cordialidade e rapidez têm que ser precedidas pela segurança. Hankken Cardoso, 22, fiscal de pista que até 2013 nunca tinha entrado em uma, teve que decorar mais de 200 páginas de normas de uso do pátio de aviões. "Tem que ter um pouco de querosene na veia para trabalhar aqui", disse o jovem que, até o ano passado, tinha outro desafio.

Hankken era um dos 4 mil trabalhadores com a tarefa de erguer dois galpões de 21 metros de altura (o equivalente a um prédio de sete andares) e 65 mil m2 de área (nove campos de futebol) para abrigar novos terminais de passageiros. Tudo em 18 meses.

O terminal anterior operava com 50% mais passageiros do que a capacidade oficial, o que resultava em fila, banheiro sujo e briga até por garrafas de água. Com a experiência em obras nos seus aeroportos, a CA apresentou projeto muito diferente do previsto, idealizando construção mais estreita e alongada para deixar os aviões mais próximos, trazendo ao país o conceito usado para aeroportos de conexão.

O governo desconfiava que a empresa não cumpriria o cronograma, o que faria com que a obra não estivesse pronta para a Copa do Mundo de 2014, como previsto. Tensas reuniões marcaram a análise do projeto até sua aprovação.

GOTEIRA
Em março de 2014, a menos de dois meses da inauguração prevista, o secretário-executivo da Secretaria de Aviação Civil, Guilherme Ramalho, durante uma vistoria em dia de chuva, encontrou goteiras no terminal, o que o levou a perguntar se os novos administradores do aeroporto "tinham certeza" que a obra ficaria pronta a tempo. "Garanti que tínhamos. Mas eu mesmo não acreditava. Só engenheiros acreditavam", conta Denis Franca, Diretor Jurídico da Inframérica, empresa criada no país para gerenciar o aeroporto. "A gente nem dormia".

A obra ficou pronta antes do previsto com uma qualidade que fez o então ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, dizer na inauguração que "nem parece o Brasil", o que lhe garantiu uma reprimenda da presidente Dilma.  Mas a bronca não era o maior problema. Enquanto Dilma discursava, nova operação de guerra começava para um desafio ainda maior que a obra: fazer a unidade funcionar sem paralisá-la.

O aeroporto passou de 11 para 29 pontes de embarque. Mas os passageiros estavam com bilhetes marcados nos portões antigos. Todos os funcionários foram para o saguão orientar os usuários, inclusive o então presidente da empresa, Alysson Paulinelli. "Mas só perdeu o avião quem parava para fazer fotos", brinca Carlos Diaz, superintendente de operações.

Diaz, um argentino que já trabalhou em aeroportos de cinco países, conta que só foi possível fazer e operar o novo aeroporto pela experiência e uma característica trazidas pela nova companhia: "É preciso que se puso la camiseta", conta ele pedindo ajuda para traduzir a frase para a expressão brasileira "vestir a camisa".

Ao ser questionado sobre as maiores defasagens dos aeroportos brasileiros em relação ao seus pares no exterior, Diaz silencia, pensa e usa a cautela: "Se falar, posso machucar alguém".

PROCURA
Para Josmário Alves, 34, é mais fácil dizer. Seu primeiro emprego foi na Infraero, a ex-controladora do aeroporto de Brasília, e que atualmente tem 49% das ações da empresa que comanda as operações na capital federal. Ele relembra que, até 2012, uma empresa aérea tinha que pedir para operar um voo no aeroporto e esperar 10 dias pela autorização. "Agora, a gente é que tem que ir atrás deles propondo novos voos", conta Josmário, hoje gerente de operações.

O novo aeroporto abriu a possibilidade de conectar Brasília a 44 cidades do país e oito no exterior, sendo o maior conector doméstico do país. Mas a capital do Brasil tem dificuldade para se ligar a ele. Elizabete Aragão, 33, trabalha na cafeteria da unidade até 23h. Quando perde o ônibus das 23h15, o último passa meia-noite. E só. "Tenho que chegar à rodoviária até 1h da manhã. Se não chego, o último ônibus para casa vai embora. Já tive que dormir na rua", conta.

No aeroporto imaginado pelo novo presidente da empresa, o argentino José Luiz Menghini, o problema de Elizabete tende a ser menor. A ideia é transformá-lo numa nova cidade na capital federal, com um complexo de serviços que vai da hotelaria ao shopping. É a forma de viabiliza-lo diante do pesado encargo assumido: pagar R$ 200 milhões/ano de aluguel e fazer obras de mais de R$ 3 bilhões em 25 anos. "Cidades se formaram ao redor do porto até o século 15 e das estação de ferrovia no século 19. No século 21 será ao redor do aeroporto e estamos nos preparando para esso", disse Menghini. Com sotaque portenho, o Brasil entra nessa nova era.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Brasil usará drones para vigiar mata na Amazônia e no Cerrado

Aviões não-tripulados já ajudam na preservação em outros países. Vigilância pelo ar vai facilitar a mobilização de fiscais e bombeiros.

O Brasil passará a adotar drones para monitorar atividades ilegais nas matas da Amazônia e do Cerrado, como o desmatamento e queimadas. A ideia é do projeto Ecodrones, que será lançado nesta sexta-feira (17) e é uma iniciativa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o ICMBio, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, e da organização WWF-Brasil.
Por transmitirem imagens em tempo real, os veículos aéreos não-tripulados (Vant) vão observar áreas que sofrem constantes ataques ilegais de madeireiros ou são consumidas por incêndios. Desta forma, a vigilância pelo ar vai facilitar a mobilização de fiscais e equipes de bombeiros.
O Ecodrones já conta com três equipamentos, mas apenas um tem permissão de voar. O modelo Nauru 500, com autonomia de 4 horas de voo e alcance de 80 km, é utilizado pelo ICMBio no monitoramento completo do Parque Nacional Pau Brasil, resquício de Mata Atlântica na Bahia.
Outros dois Vants aguardam pela regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Por enquanto, só podem voar para testes em uma área delimitada do interior de Goiás. Segundo Leonardo Mohr, coordenador geral de proteção do Instituto Chico Mendes, os drones são ferramentas importantes para a conservação por terem capacidade de alcançar locais de acesso impossível.
“Tem algumas áreas de combate ao desmatamento em que os madeireiros ilegais dificultam o nosso acesso, colocando toras pela estrada. A gente só consegue ficar sabendo disso quando chega ao local. Nessas situações o equipamento será utilizado e repassará informações remotas”, explica Mohr.
Da guerra para a proteção ambiental
A tecnologia, considerada polêmica já que ainda há debate em torno de sua regulamentação no país, é conhecida por ser empregada principalmente por forças armadas em combates pelo planeta. Os Estados Unidos, por exemplo, são um dos países que usam modelos armados para destruir alvos no Oriente Médio. Em alguns lugares, os veículos não-tripulados são usados para inspeção de linhas de transmissão, de rodovias ou grandes obras.
Mas os “aviões-robô” também ajudam a “fazer o bem”. Exemplares de diversos tamanhos auxiliam o governo da África do Sul, onde a caça predatória diminui a cada ano a população de rinocerontes e elefantes, e provoca mortes de guarda-parques que tentam coibir a prática criminosa.
Marcelo Oliveira, especialista do WWF-Brasil, explica que no Brasil já foram feitos experimentos com drones em estudos com a população do boto-cor-de-rosa e antas, ambos feitos na Amazônia. Em alguns lugares, os veículos não-tripulados são usados para inspeção de linhas de transmissão, de rodovias ou grandes obras. Mas os “aviões-robô” também ajudam a “fazer o bem”. Exemplares de diversos tamanhos auxiliam o governo da África do Sul, onde a caça predatória diminui a cada ano a população de rinocerontes e elefantes, e provoca mortes de guarda-parques que tentam coibir a prática criminosa.
Marcelo Oliveira, especialista do WWF-Brasil, explica que no Brasil já foram feitos experimentos com drones em estudos com a população do boto-cor-de-rosa e antas, ambos feitos na Amazônia.
Ele comenta ainda que em locais onde os aviões-robôs foram usados para conservação de animais ameaçados, houve queda de mortes de exemplares e de assassinatos de funcionários de reservas ambientais. As imagens transmitidas pelos drones conseguiam detectar melhor onde estavam os caçadores.
O projeto tem a colaboração de técnicos da Universidade Federal de Goiás e da ONG internacional Conservation Drones, que confecciona equipamentos especialmente para atividades de preservação ambiental. Um dos veículos aéreos não-tripulados que serão usados no Brasil foi projetado pela organização.
Arco do desmatamento terá prioridade

Sobre o projeto no Brasil, Oliveira explica que foram feitos workshops com funcionários do governo para fomentar a ideia da preservação remota. Ele complementa dizendo que a Amazônia e o Cerrado serão priorizados nesse primeiro momento devido à facilidade de operacionalização.
Leonardo, do ICMBio, afirma que as quase 300 Unidades de Conservação do país poderão ser beneficiadas pelo uso da tecnologia, principalmente as que sofrem maior pressão humana, pelo desmate, urbanização, caça ou queimadas.
Uma das regiões consideradas prioritárias pelo projeto é o eixo da BR-163, que liga Cuiabá, em Mato Grosso, a Santarém, no Pará. A área fica localizada no coração do chamado “Arco do desmatamento”, faixa territorial que vai de Rondônia, passando por Mato Grosso, até o Pará.

AGÊNCIA REUTERS


Brazil will sign Gripen fighter jet contract soon, minister says


Silvio Cascione

Brazil will soon sign the final contract to finance and purchase fighter jets from Swedens Saab AB, Brazilian Defense Minister Jacques Wagner said on Wednesday nearly one year after an initial agreement had been struck.
Brazil and Sweden have extended their talks since agreeing on the deal last year as Brazil sought to reduce the financing costs of the $ 5.4 billion sale of 36 Gripen fighter jets, intended to renew Brazil s aging fighter fleet.
"We re fighting against the economic crisis," Wagner said as he visited Air Force units in the northeastern city of Natal, according to a Defense Ministry statement issued late on Wednesday.
"But we have suffered less than other ministries. The (Armed) Forces are working to cut operating costs, not to discontinue our projects."
The first Gripens should be delivered to Brazil in 2019, according to the first deal signed in 2014. After concluding the purchase process, Saab plans to set up a Brazilian assembly line producing the fighter jets through 2024.

PORTAL R7


Estudante da UnB que ganhou viagem para o espaço começa treinamentos em simuladores

Em entrevista ao R7, Pedro Nehme conta detalhes da preparação

Myrcia Hessen

 O aluno do curso de Engenharia Elétrica da UnB (Universidade de Brasília), Pedro Nehme, 23 anos, será o segundo brasileiro a viajar para o espaço. Ele ganhou uma promoção mundial da companhia área holandesa KLM, que propunha aos internautas arriscar um palpite sobre o quanto conseguiria subir um balão de alta altitude lançado no deserto de Nevada, nos Estados Unidos, e, desde então, o jovem tem se preparado para sua viagem ao espaço.
Ele conta que no início a euforia de ter ganho a viagem alterou toda sua rotina, já que recebia inúmeras ligações de amigos e até mesmo da imprensa, mas agora tudo voltou ao normal. Desta forma, o rapaz tem conseguido focar nos treinamentos que o preparam para a viagem.
— Estou fazendo treinamentos desde o início do ano, já passei por um treinamento em uma centrífuga [Simulador de situações no espaço]. Em abril, junto com a Força Aérea e o Instituto de Medicina lá do Rio de Janeiro, fiz um estágio de adaptação fisiológica. Nesse mês, fiz um voo em um caça, com a FAB também, em Canoas (RS), e, durante esse voo, fizemos simulações de alucinações que vou ter durante o voo espacial.
Sobre a rotina, Pedro conta que só teve que alterar a alimentação. Ele explica que não há alimentos proibidos, mas durante o treinamento, é melhor que não esteja enjoado ou passando mal e, para isso, os médicos orientam evitar a ingestão de cafeína, chocolate e gordura, por exemplo.
— Esse alimentos poderiam afetar a parte do equilíbrio, que é muito sensível, me deixar enjoado e eu deixaria de aproveitar o treinamento.
O estudante diz que os treinamentos na centrífuga simulam exatamente a cabine do veículo espacial, até com indicadores de velocidade. Ele também precisa ficar atento aos sintomas de efeitos biológicos que podem ser perigosos durante a viagem. Em termos leigos, trata-se da aceleração do corpo, que pode fazer com que o sangue suba para a cabeça e faça com que ele desmaie durante a viagem.
— Faço exercícios [antes dos treinamentos] para evitar que isso aconteça. Durante a aceleração, você tem que contrair o músculo para fazer aumentar a pressão. [Nessa situação], imediatamente você vê que está faltando sangue na sua cabeça, porque a visão começa a fechar, como se você estivesse enxergando em um binóculo, em seguida tem a perda de visão e a perda da consciência. É preciso prestar atenção nesses sintomas, mas, uma vez que você entende o que está acontecendo, fica tudo sob controle. É uma situação diferente, uma carga diferente no seu corpo, mas é uma condição necessária para a viagem.
Questionado se está com medo de passar por isso no espaço, Pedro responde de pronto que não, porque está sendo treinado para lidar com a situação.
— Não me dá medo, mas preciso aprender a lidar com ela [aceleração] para realizar a viagem. Se não tivesse o treinamento seria mais complicado, porque você ganha confiança é no treinamento.
Pedro é fissurado pelo espaço desde que era criança. Ele conta que sempre teve curiosidade de saber como era e, por isso, escolheu a profissão de engenheiro elétrico e sempre leu muito sobre o assunto. Em 2012, o jovem participou do programa Ciências Sem Fronteiras, do Governo Federal, e conseguiu um estágio na Nasa. Foi ali que o espaço parou de ser apenas um hobby e passou a ser seu projeto de futuro profissional.
— Eu passei nove meses lá [nos Estados Unidos], trabalhando em um balão de alta altitude. Foi enriquecedor do lado profissional e pessoal. [A Nasa] é um ambiente muito dinâmico, você lida sempre com pesquisadores de alto nível, você tem profissionais dedicados o tempo todo àquela atividade e o projeto muda de uma semana para outra. Do ponto de vista da engenharia elétrica, dá uma cadência de projetos muito boa. É muito bom você estar junto de pessoas que já trabalharam em vários projetos e aprender com elas.
Já experiente por conta de seu trabalho na Nasa, o estudante não encontrou problemas para vencer o concurso que o levará ao espaço. Isso porque a competição consistia em acertar o ponto em que um balão cheio de gás hélio iria estourar. Apesar de o balão ser bem diferente do que ele estava acostumado a lidar e de os organizadores não oferecerem aspectos físicos para a realização de um cálculo, Pedro assumiu algumas condições com os conhecimentos que tinha para realizar um cálculo e acabou acertando.
— Claro que foi sorte, não tinha como chegar em um número exato, só faixa de valores, mas para conseguir essa faixa de valores era necessário um certo conhecimento. O balão não era igual ao que eu trabalhava na Nasa, era bem menor, mas se você entende como funciona, você se dá bem.
Pedro Nehme será o primeiro civil brasileiro a viajar para o espaço. O astronauta Marcos Pontes, militar, foi o primeiro a deixar o planeta, em 2006. Ele passou cerca de uma semana na Estação Espacial Internacional, mas Pedro fará uma vôo diferente e mais simples, chamado de suborbital, o que significa dizer que ele não entrará em órbita da Terra.

AGÊNCIA CÂMARA


Conheça as principais propostas aprovadas sobre Segurança


Crime contra policial

Com o objetivo de coibir o homicídio contra policial, a Câmara aprovou o Projeto de Lei 3131/08, do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), que torna homicídio qualificado e crime hediondo assassinar policial, bombeiro militar, integrante das Forças Armadas, do sistema prisional e da Força de Segurança Nacional quando este estiver em serviço. A matéria foi transformada na Lei 13.142/15.
O agravante para esse crime também se estende ao cônjuge, companheiro ou parente até 3º grau do agente público de segurança quando o crime for motivado pela ligação com o agente. Em todos os casos, a pena será de reclusão, de 12 a 30 anos. O homicídio simples prevê pena menor (reclusão de 6 a 20 anos).
Atualmente, já é homicídio qualificado aquele cometido por motivo fútil, mediante encomenda, contra a mulher em razão de sua condição de sexo feminino (feminicídio), entre outros.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Organização do Pan não vê problema em continência de atletas brasileiros


Paulo Roberto Conde

O primeiro vice-presidente da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana), Ivar Sisniega, afirmou que a entidade não tomará providência em relação às continências que atletas brasileiros ligados às Forças Armadas têm feito em cerimônias de premiação no Pan de Toronto.
Segundo o dirigente mexicano, o gesto não infringe regra ou protocolo da organização. "À exceção de manifestação política ou religiosa, não vejo problema nesta atitude. Os mexicanos ouvem o hino com a mão no peito, alguns americanos também. Os gestos dos brasileiros não violam regras", disse à Folha.
Sisniega também afirmou que compreende que cada país tem um jeito de se manifestar na solenidade. "Se agora no Brasil existem essas saudações, é legítimo, desde que não seja com fundo político ou religioso", complementou.
Até a noite desta quarta-feira (15), 26 das 55 medalhas brasileiras no Pan de Toronto tinham sido conquistadas por atletas ligados a Exército, Marinha e Aeronáutica.

Igreja faz lobby para legalizar templos em nova lei de zoneamento


Giba Bergamim Jr.

A nova lei de zoneamento de São Paulo deverá ter artigos específicos para regularizar templos religiosos que funcionam sem licença. Os novos itens também preveem flexibilizar regras para futuras construções de igrejas. 
Para pressionar a gestão Fernando Haddad (PT) –que fez o projeto original discutido atualmente na Câmara– a aprovar as mudanças, a Igreja Católica montou uma comissão de especialistas que envolve arquitetos, engenheiros e advogados.
O zoneamento –conjunto de regras para construções em cada rua da cidade– deve ir a votação até o fim do ano.
O grupo já redigiu propostas de alteração ao projeto que criam normas específicas para "locais de culto" e preveem também aumentar o público máximo permitido nos locais (veja quadro).
Pelo zoneamento atual, o critério para liberar templos nas vias é o mesmo para boates, cinemas, teatros, entre outros. São os chamados locais de reunião.
Mas, se o pedido de mudança for acolhido, um templo poderá funcionar numa rua onde uma casa noturna é vetada, por exemplo.
O texto foi entregue na semana passada ao vereador Paulo Frange (PTB), relator da lei de zoneamento. Ele apoia a mudança e tem recebido os mesmos pleitos de lideranças evangélicas em audiências públicas. 
Se aprovada, a alteração abre caminho para a legalização de templos ilegais de todas as religiões, que precisam renovar alvará todo ano.
Interlocutor da Igreja Católica no Legislativo, o vereador Ricardo Nunes (PMDB) diz que irá incluir um artigo na lei para liberar a construção de templos em ruas com largura menor que 12 metros, algo que não é permitido hoje.
Outra mudança deverá autorizar que torres de igreja tenham altura maior do que o limite, desde que não afetem as normas da Aeronáutica para o tráfego aéreo.
BOATE X IGREJA
O argumento dos católicos é que as igrejas, por serem frequentadas pela comunidade local, geram impacto menor no trânsito que estabelecimentos como boates, já que muita gente vai à missa a pé.
"Veja que confusão que isso gera. Uma boate, por exemplo, funciona de uma maneira bem diversa de uma igreja. Deve ser diferente [a regra] porque a igreja funciona de porta aberta, o impacto é outro", disse à Folha o bispo da diocese de Santo Amaro, Dom Fernando Figueiredo.
Figueiredo e o arcebispo da Arquidiocese de São Paulo, Dom Odilo Scherer, estiveram com o prefeito há quatro meses. Na ocasião, pediram ao petista que fosse criada uma lei específica para locais de culto. Haddad disse que o tema deveria ser discutido no debate da lei de zoneamento.
A prefeitura diz não ter dados sobre templos ilegais. A reportagem localizou três deles na zona sul, como a paróquia de São Joaquim e Santa Ana, em Interlagos.
Segundo o engenheiro Paulo Mayer, da diocese de Santo Amaro, o primeiro zoneamento, de 1972, diferenciava os locais de culto dos demais locais de reunião. Mas, na revisão de 2004, houve a designação única, que inviabilizou as licenças.



JORNAL ESTADO DE MINAS


Cenipa afirma que modelo de avião que caiu e matou prefeito não poderia fazer voos rasantes

Perícia ainda confirmou que a aeronave não tinha nenhum dano provocado por tiros ou outro objeto externo. Polícia ainda ouve testemunhas e ocupantes da segunda aeronave que sobrevoava o local

Luiz Fernando Motta

Os levantamentos realizados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) mostraram que o modelo da aeronave que caiu em Tumiritinga, no Vale do Rio Doce, era impróprio para a realização de manobras bruscas e voos rasantes. De acordo com o órgão, a estrutura do avião não era adequada para esses procedimentos.
As investigações ainda confirmaram as análises preliminares da Polícia Civil de que o avião não foi atingido por tiros e nenhum outro objeto externo. Em nota, a polícia diz que ainda está ouvindo moradores do acampamento que testemunharam a queda da aeronave que matou o prefeito de Central de Minas, Genil da Mata, e o funcionário dele, Douglas Rafael da Silva.
Famílias do MST informaram que duas aeronaves sobrevoaram a fazenda por aproximadamente uma hora no fim da tarde de terça-feira. Elas alegam que os ocupantes jogavam materiais semelhantes a coquetel molotov, versão contestada pelo advogado de Genil. Os ocupantes da segunda aeronave que sobrevoava o local já foram identificados e serão ouvidos ainda nesta quinta-feira pela Polícia Civil. A corporação ainda aguarda o laudo da perícia de fragmentos de artefatos explosivos recolhidos no terreno.
A hipótese de que a aeronave foi atingida por tiros foi levantada no local da queda. Um militar que esteve no local chegou a dizer que a asa, que caiu a cerca de 150 metros da aeronave, tinha duas perfurações que poderiam ter sido causadas por arma de fogo. Com a análise do Cenipa, essa possibilidade foi descartada.

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL HOJE EM DIA (MG)


Análise do Seripa confirma que avião com prefeito não foi abatido

Ana Lúcia Gonçalves
Os técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) concluíram, nesta quinta-feira (16), a coleta de dados, conhecida como Ação Inicial, na aeronave que caiu e matou o prefeito de Central de Minas, Genil Mata Cruz (PP), e um funcionário, na terça-feira (14), em Tumiritinga, no Vale do Rio Doce. E a exemplo da Polícia Civil, informou que na análise preliminar dos destroços não foram encontrados indícios de que tenha sido atingida por arma de fogo.

“Os dados coletados ainda serão analisados pelos investigadores a fim de extrair informações para procedimento posterior de investigação, não sendo possível, neste momento, chegar a nenhuma conclusão quanto aos fatores contribuintes que levaram ao acidente”, informa a assessoria do órgão em Brasília. A próxima fase é a análise desses dados e a última a confecção do Relatório Final, documento que depende de fatores como a complexidade do acidente para ser elaborado. A previsão é que ele seja divulgado entre 12 a 18 meses.

Apesar disso, conforme a nota, na análise preliminar dos destroços, realizada no local do acidente, não foram verificados indícios de que a aeronave tenha sido atingida por disparos de arma de fogo ou rojões. Também não foi possível afirmar que a aeronave, cuja matrícula é PU-OVC, estava com o prefixo coberto na decolagem. A matrícula indica se tratar de uma aeronave privada experimental, conforme dados do Registro Aeronáutico Brasileiro.

Segundo a Lei 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica, aeronave experimental é a fabricada ou montada por construtor amador. “Ressalta-se que a apuração feita pelo Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes (SIPAER) tem por objetivo prevenir que novos acidentes, com as mesmas características, ocorram. Cabe a autoridade policial realizar a investigação criminal”, avisa. O Seripa é um órgão ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Os responsáveis pela perícia também revelaram que o modelo da aeronave era impróprio para a realização de manobras bruscas e voos rasantes, por não ter a estrutura adequada para tais procedimentos.

Polícia Civil

A Polícia Civil está empenhada em ouvir as testemunhas da queda, tendo intimado para depoimento vários dos acampados que estavam no terreno onde ocorreu o acidente. É aguardado também o laudo da perícia de fragmentos de artefatos explosivos recolhidos no terreno. Os ocupantes de uma segunda aeronave que fazia o sobrevoo da área no momento da queda foram identificados ontem e também serão ouvidos nas próximas horas. Eles terão que explicar o motivo que os levou a deixar o local sem relatar aos órgãos competentes a queda do primeiro avião.

PORTAL CAPITALNEWS (MS)


Prefeitura de Corumbá doa área para Exército e município deverá contar com duas novas companhias

Para ampliar a estrutura e a abrangência de atuação do Exército Brasileiro na região de Corumbá, a Prefeitura Municipal efetivou na manhã da última quarta-feira (16), a doação de uma área para a 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira.
Marcos Boaventura
De acordo com representante da instituição militar a nova área será destinada a abrigar a nova sede da Brigada e ainda as novas companhias de Comunicação Mecanizada e da Polícia do Exército. “Esta nova área é 14 vezes maior que a ocupada hoje pela 18ª Brigada, na Avenida General Rondon, e além de comportar a nossa nova sede, vai também permitir ampliar a estrutura do Exército Brasileiro, com a construção dos prédios que abrigarão a Companhia de Comunicações e a Companhia de Polícia do Exército”, revelou o Chefe de Estado Maior, Cel. Ricardo Guilherme Ribeiro de Almeida, que representou o comandante da 18ª Brigada, General-de-Brigada Jorge Cardoso Martins, em missão na região de Forte Coimbra.
O documento assinado pelo prefeito Paulo Duarte oficializou a doação de uma área de 204.809,44 m² para a Superintendência do Patrimônio da União que estava representante pelo seu superintendente no Mato Grosso do Sul, Mário Sérgio Sobral. De acordo com o coronel será possível ampliar a estrutura da 18ª Brigada, comportar as duas novas companhias, tudo isto em uma região estratégica, às margens da BR 262, no Anel Viário, Bairro Guató.
“Hoje é um dia histórico para o Exército, principalmente para a Brigada, que afirma o seu firme propósito de que permaneceremos aqui por mais uns 100 anos, fazendo a salvaguarda da cidade e do Pantanal”, celebrou. Segundo o Chefe do Estado Maior, a instituição militar passará por um processo de mudanças. “A nova sede será construída em um terreno catorze vezes maior que o que ocupamos na General Rondon, o que permitirá readequarmos a Brigada, recebermos duas novas companhias em uma região cujo posicionamento é estratégico, tanto para Campo Grande
como para Corumbá”.
Durante o ato de assinatura o prefeito Paulo Duarte lembrou que o processo de mudança foi iniciado algum tempo atrás, quando a 18ª Brigada era comandada pelo General Pedro Paulo de Melo Braga, quando se cogitou que a instituição militar poderia sair de Corumbá. “Eu não quero que Corumbá perca nada e sim que ganhe cada vez mais. Foi por isso que, naquele encontro com o general Braga, respondi de imediato. Disse a ele que nem que eu coloque uma barricada, usando os termos do Exército, a Brigada sairia daqui”, relembrou, já se preocupando com a nova área para construção da nova sede. Paulo ainda lembrou que, como a prefeitura está investindo muito na região sul, parte alta da cidade, com construção de residenciais além de outros equipamentos públicos, o local seria perfeito para a nova sede da Brigada.
“Quando vi a área logo pensei no exército. Ter a presença do Exército lá, para toda aquela região, vai valorizar ainda mais a parte alta da cidade. E foi assim que começamos a trabalhar para chegarmos aqui hoje e assinar o termo de doação do terreno”, observou. A doação da área teve aprovação da Câmara de Vereadores e, no ato desta manhã, o vereador João Lucas, representando o Poder Legislativo, lembrou a importância das foças militares para a região Pantaneira, e que, na nova sede, o Exército estará melhor estruturado para salvaguardar a região.
O ato foi acompanhado por representantes de diversas instituições na cidade. Logo após a assinatura, o prefeito e as autoridades presentes, realizaram uma visita à futura sede da 18ª Brigada de Infantaria, bem como das Companhias de Comunicação Mecanizada e da Polícia do Exército.

LA TRIBUNE (FRANÇA)


Le Gripen en phase d atterrissage au Brésil

Le Brésil signera sous peu le contrat définitif d achat et de financement d avions de combat Gripen NG, développé par le groupe suédois Saab, selon le ministre de la Défense brésilien, Jacques Wagner.
Le Brésil signera sous peu le contrat définitif d achat et de financement d avions de combat Gripen construit par le groupe suédois Saab, a annoncé le ministre de la Défense brésilien Jacques Wagner, près d un an après qu un accord provisoire eut été scellé. Stockholm et Brasilia ont prolongé leurs discussions depuis lors, le Brésil tentant de réduire le coût de financement de ce marché de 5,4 milliards de dollars portant sur 36 Gripen et destinés à renouveler une flotte de chasseurs brésilienne vieillissante.
"Nous nous battons contre la crise économique", a expliqué Jacques Wagner, à l occasion d une visite auprès des forces aériennes, selon un communiqué publié mercredi soir par le ministère de la Défense. "Mais nous avons moins souffert que d autres ministères. Les forces armées s emploient à réduire les charges d exploitation et non pas à rompre avec nos projets".
Les premiers chasseurs doivent être livrés en 2019, selon l accord provisoire signé en 2014. Après avoir conclu la procédure d achat, Saab compte créer une chaîne d assemblage au Brésil qui se chargera de monter les chasseurs jusqu en 2024.

PORTAL DEFESANET


Aeronaves simulam interceptação durante Operação COLBRA IV

No exercício estão sendo utilizados aviões A-29 Super Tucano, C-98 Caravan e E-99
Brasil e Colômbia estão simulando a invasão de suas fronteiras por aeronaves desconhecidas. As Forças Aéreas dos dois países realizam durante toda esta semana a Operação COLBRA IV. Entre outros objetivos, a missão busca aprimorar a coordenação de Tráfego Aéreo de Interesse (TAI) e combater a atuação dos ilícitos transnacionais. Para isso, até a próxima sexta-feira (17/07), treinam ações de Controle e Alarme em Voo e de Defesa Aérea contra tráfego de aeronaves desconhecidas.
A operação envolve três momentos. A invasão simulada do espaço aéreo por uma aeronave desconhecida, o reconhecimento do tráfego não permitido através do avião de controle e alarme em voo e a interceptação com o uso de caças. A simulação é realizada no espaço aéreo dos dois países. Na COLBRA IV, a Força Aérea Brasileira utiliza as aeronaves A-29 Super Tucano (Defesa Aérea), C-98 Caravan (Transporte Aéreo Logístico) e E-99 (Controle e Alarme em Voo). As atividades simuladas têm início com a invasão do espaço aéreo por uma aeronave. No caso brasileiro, o C-98 Caravan ingressa no território colombiano. Em seguida, esta aeronave é detectada pelo avião de controle e alarme em voo do país vizinho e interceptada por uma aeronave de caça. Concluída a missão na Colômbia, em seu retorno, o C-98 simula a invasão do espaço aéreo brasileiro. A aeronave C-98 Caravan é um dos monomotores mais seguros da aviação. De fabricação americana, permite aos pilotos fazerem pousos em diferentes tipos de pista, como grama, piçarra e cascalho.
O avião também é capaz de pousar em pistas consideradas curtas, com cerca de 800 metros. Essas peculiaridades a torna uma estratégica escolha para a Região Amazônica, caracterizada pela instabilidade climática e pelas dificuldades logísticas.Durante toda a operação o Caravan simulará incursões nos céus do Brasil e da Colômbia. O espaço aéreo brasileiro também receberá aeronaves invasoras da Força Aérea Colombiana.Ao entrar em nosso território, as aeronaves serão detectadas pelo sistema de defesa aeroespacial brasileiro. Nesse momento da operação, a detecção é realizada pela aeronave E-99, que cumpre a missão de Controle e Alarme em Voo.O E-99 é fabricado pela EMBRAER e possui um radar sueco e sistemas que percebem tráfego de aeronaves, em determinada área de interesse. A bordo da aeronave, o chefe-controlador gerencia o radar, faz contato com os centros de vigilância do espaço aéreo e coordenada a missão as ações durante a missão.
A tripulação também é composta por controladores de tráfego aéreo que passam dados, imagens e coordenadas tanto para os controladores de tráfego aéreo que estão no solo, quanto para os interceptadores durante a interceptação.Após a detecção de invasão do espaço aéreo, as aeronaves de caça são acionadas e recebem as coordenadas para encontrar o invasor. Na COLBRA IV, a Força Aérea Brasileira está utilizando o A-29 Super Tucano. Também de fabricado pela EMBRAER, esse avião é utilizado pelo país há dez anos.
Com capacidade de atingir 510 km/h e transportar metralhadoras, bombas e foguetes, cumpre missões em prol da manutenção da soberania do espaço aéreo brasileiro.As unidades operacionais possuem essa aeronave mantêm pilotos em alerta 24 horas, durante todos os dias do ano. Uma das principais atividades desses militares é interceptar tráfegos ilícitos e desconhecidos. Atualmente, essa aeronave também é utilizada pelo Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), a Esquadrilha da Fumaça.
Durante a Operação, o A-29 será responsável por interceptar a aeronave que invadirá nosso espaço aéreo e de conduzi-la até o Destacamento de Aeronáutica de São Gabriel da Cachoeira (DASG), que sedia a COLBRA IV no Brasil.O exercício operacional também conta com outras aeronaves de apoio. O C-105 Amazonas e o C-97 Brasília, responsáveis pela mobilização e desmobilização da COLBRA IV e os helicópteros H-60L Black Hawk, utilizados para missões de busca e de salvamento, caso ocorra algum acidente durante a Operação.



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