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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/07/2015 / Times de Pernambuco entram na campanha para atrair hub da Latam


Times de Pernambuco entram na campanha para atrair hub da Latam ...


Durante as partidas dos times em Pernambuco, a marca da campanha também estará estampada na camisa dos maqueiros e gandulas

Em parceria com a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer de Pernambuco os clubes Sport, Náutico e Santa Cruz vão estampar a marca da campanha para a vinda do hub da TAM para o Aeroporto Internacional do Recife. Eles vão vestir a camisa do #hubTAMnoRecife.

A decisão dos clubes começou quando os jogadores entraram em campo com a faixa em apoio à campanha. Durante as partidas dos times em Pernambuco, a marca da campanha também estará estampada na camisa dos maqueiros e gandulas.

A vinda do hub da Latam para o Recife deve aumentar o número de voos diários saindo e chegando ao município. A expectativa é que o novo centro de voos crie entre 8 mil e 12 mil empregos diretos e indiretos, com um investimento de aproximadamente R$ 4 bilhões. O principal objetivo do hub é ampliar a atuação das empresas do grupo em voos entre a América do Sul e a Europa.

A Secretaria pretende chamar a atenção dos turistas que querem conhecer o estado e também dos atletas e torcedores do esporte. Pernambuco já confirmou os Jogos Masters e o L’etape Brasil – Tour de France, nos próximos meses.

Nas competições master e na de ciclismo, o Estado vai receber mais de seis mil atletas, além de torcedores que vêm anualmente ao Estado para acompanhar seus clubes nas competições de futebol.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL BAND


Recrutas da FAB serão reavaliados nesta segunda

Eles estão com suspeita de caxumba; militares estavam participando de um curso de formação de soldados no centro do RJ

Vinicius Lopes, Da Bandnews Fm

Os 13 recrutas da FAB (Força Aérea Brasileira) que foram afastados das funções por causa de suspeita de caxumba serão reavaliados nesta segunda-feira.
Os militares estavam participando de um curso de formação de soldados no 3º Comando Aéreo Regional, no Centro do Rio de Janeiro, e foram dispensados na última terça-feira.
Após denúncia de um ouvinte da BandNews FM, a FAB informou que todos os 304 recrutas que participaram do curso foram vacinados contra a doença.
Já no Instituto Penal Plácido Sá Carvalho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, 19 detentos estão em observação após 3 presos contraírem caxumba.
Desde o início do ano, 606 casos da doença já foram registros no estado.

JORNAL O TEMPO (MG)


Minas já teve sete acidentes aéreos e 15 mortes em 2015

Com mais um acidente de avião registrado neste sábado (11), em Divinópolis, Estado chega ao impressionante número de cinco acidentes em intervalo de 37 dias

José Vítor Camilo

Com mais uma tragédia aérea registrada neste sábado (11), em Divinópolis, na região Centro-Oeste do Estado, Minas Gerais chega ao impressionante número de 15 pessoas mortas em sete acidentes em 2015. Cinco destes acidentes aconteceram em um intervalo de apenas 37 dias, entre 5 de junho e este sábado. 
Duas pessoas morreram neste sábado na queda de avião monomotor na zona rural de Divinópolis, na região conhecida como Córrego Paiol. Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu por volta de 13h, pouco após decolar no aeroporto Brigadeiro Cabral, no bairro Córrego Paiol. A Força Aérea Brasileira divulgou que a aeronave caiu a cerca de 1 km da cabeceira 35 do aeroporto.
O último acidente registrado antes deste aconteceu no último dia 29 de junho, quando uma pessoa morreu e outra ficou ferida na queda de um ultraleve em Buarque Macedo, distrito de Conselheiro Lafaiete, na região Central do Estado. Já no dia 17 de junho três pessoas morreram na queda de um helicóptero na região da Mata dos Palmitos, no distrito de Santa Rita de Ouro Preto, também na região Central do Estado.
No dia 7 de junho deste ano, um domingo, outras três vítimas fatais foram feitas pela queda de um avião que saiu do aeroporto da Pampulha e caiu sobre três casas do bairro Minaslândia, na região Norte de Belo Horizonte.
Dois dias antes da tragédia na capital mineira, no dia 5 junho, um piloto de 21 anos morreu ao cair com um avião pulverizador agrícola na zona rural de Celso Bueno, distrito de Monte Carmelo, na região do Alto Paranaíba.
No dia 4 de maio o piloto de um ultraleve também morreu em um acidente registrado na Serra da Canastra, na cidade de São Roque de Minas, no Centro-Oeste do Estado. Os destroços da aeronave, modelo Bravo 700, foram encontrados a cinco milhas do destino por equipes da FAB. Outras quatro mortes foram registradas em Minas com a queda de um avião de pequeno porte na zona rural de Bueno Brandão, no Sul do Estado, no dia 19 de fevereiro.
Além disso, no dia 30 de dezembro do ano passado, outro avião de pequeno porte caiu na marginal do Anel Rodoviário, na altura do bairro Carlos Prates, na região Noroeste de Belo Horizonte. O piloto do avião, que decolou do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino à Belo Horizonte, sofreu apenas ferimentos.

JORNAL DO COMMERCIO (PE)


Times de Pernambuco entram na campanha para atrair hub da Latam

Durante as partidas dos times em Pernambuco, a marca da campanha também estará estampada na camisa dos maqueiros e gandulas

Em parceria com a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer de Pernambuco os clubes Sport, Náutico e Santa Cruz vão estampar a marca da campanha para a vinda do hub da TAM para o Aeroporto Internacional do Recife. Eles vão vestir a camisa do #hubTAMnoRecife.
A decisão dos clubes começou quando os jogadores entraram em campo com a faixa em apoio à campanha. Durante as partidas dos times em Pernambuco, a marca da campanha também estará estampada na camisa dos maqueiros e gandulas.
A vinda do hub da Latam para o Recife deve aumentar o número de voos diários saindo e chegando ao município. A expectativa é que o novo centro de voos crie entre 8 mil e 12 mil empregos diretos e indiretos, com um investimento de aproximadamente R$ 4 bilhões. O principal objetivo do hub é ampliar a atuação das empresas do grupo em voos entre a América do Sul e a Europa.
A Secretaria pretende chamar a atenção dos turistas que querem conhecer o estado e também dos atletas e torcedores do esporte. Pernambuco já confirmou os Jogos Masters e o L’etape Brasil – Tour de France, nos próximos meses.
Nas competições master e na de ciclismo, o Estado vai receber mais de seis mil atletas, além de torcedores que vêm anualmente ao Estado para acompanhar seus clubes nas competições de futebol.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Resultados da visita de Dilma aos EUA


Rubens Barbosa

O principal resultado da visita da presidente Dilma Rousseff a Washington foi a restauração da normalidade governamental na relação entre o Brasil e os Estados Unidos. O comunicado conjunto divulgado ao final dos encontros reflete o descongelamento das ações reprimidas nos últimos três anos, quando o relacionamento oficial foi praticamente paralisado em razão da crise deflagrada pelo monitoramento eletrônico da presidente e de companhias brasileiras. Mais de 30 setores foram mencionados, o que demonstra a diversificação de interesses e o grau de cooperação que existe entre entidades técnicas e os povos dos dois países.
Do ponto de vista do governo Dilma, a viagem pode ser considerada um êxito relativo. Houve avanços concretos com a assinatura de acordos de previdência social, comércio (promessa de importação e exportação de carne, convergência regulatória e facilitação de comércio), concessão limitada de vistos para empresários e meio ambiente, a única decisão com alguma repercussão internacional, apesar de tímida. Muitas intenções de estreitamento das relações bilaterais pela retomada dos diálogos, cooperação e de grupos de trabalho (energia, meio ambiente, saúde, trabalho, ciência e tecnologia, inovação), paralisados pela crise de 2013 foram registradas. Defesa transformou-se em prioridade para Washington em virtude da ratificação pelo Congresso, depois de cinco anos, do acordo de cooperação e do de troca de informações militares (GSOMIA).
A visita, contudo, não representou uma mudança na política externa brasileira, até porque, na retórica governamental, nunca as relações entre os dois países estiveram tão boas. As declarações oficias sobre modificação na estratégia externa pelo interesse em negociar acordo comercial com os EUA podem ser atribuídas mais para consumo interno do que como uma efetiva decisão do governo Dilma. Essa proposta, além de unilateral (os EUA não têm interesse em acordo comercial com o Brasil), não leva em conta a perda da competitividade que afeta todo o setor produtivo e exportador nacional, nem a posição política do PT contrária a qualquer acordo de livre-comércio com os EUA. Os objetivos de marketing político interno que começaram no aceno de um acordo comercial do Mercosul com a União Europeia e com o México continuaram nos EUA.
Recusando uma visita de Estado em 2016, a presidente Dilma preferiu um encontro de trabalho agora, com contato direto com empresários em Nova York e em São Francisco, talvez para produzir fatos positivos e compensar as más notícias domésticas em todas as áreas. Com isso buscaria tentar equilibrar o quadro político interno e reverter a incerteza e a insegurança dos investidores externos, missão difícil sem a definição do marco regulatório para as concessões anunciadas.
Nos governos do PT, Brasil e EUA foram pautados por declarações oficiais de interesse recíproco, mas de gradual afastamento na prática. Em março de 2011, na visita de Barack Obama ao Brasil, em meio a declarações positivas de parcerias e trabalho conjunto, foi traçado um roteiro para a ampliação do relacionamento bilateral muito semelhante ao que foi desenhado agora, com os parcos resultados conhecidos. Cabe aguardar para ver se a retórica diplomática desta vez – "relação madura e diversificada" – vai ser confirmada por resultados de curto e médio prazos.
Pode-se indagar por que o presidente Obama, num dos momentos de maior sucesso em seu governo pelas sucessivas vitórias que tem conseguido interna e externamente, resolveu dar um tratamento diferenciado à presidente Dilma, num dos momentos mais delicados de seu governo pela confluência das crises econômica, política e ética. A resposta parece simples: o governo americano sabe o que quer do Brasil em médio e longo prazos. E para tanto visou a ampliação das bases do relacionamento futuro, independentemente do governo da vez. Como transparece no comunicado conjunto, o governo brasileiro foi reativo na maioria das 30 áreas mencionadas e, em muitos casos, aceitou a agenda de Washington, por, na verdade, não saber o que quer dos EUA.
As declarações de que o relacionamento bilateral daqui para a frente não sofrerá com preconceitos ideológicos foram matizadas ainda durante a visita presidencial pela não inclusão de referência à retomada dos entendimentos relacionados com o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST). Esse acordo poderá tornar viável o programa espacial e a utilização comercial da base de Alcântara. Mencionado no comunicado Dilma-Obama de março de 2011, o acordo teve o apoio formal dos presidentes de grandes empresas (CEO Forum) e do grupo de empresas de defesa, reunidos com a contraparte norte-americana antes da visita oficial. O AST é, sem dúvida, o principal acordo de interesse do governo e setor privado brasileiros na área da defesa e da ciência e tecnologia, mas não foi considerado prioritário para ser incluído nas conversas presidenciais. A única explicação possível é a restrição ideológica do PT, responsável pelo cancelamento do mesmo acordo, negociado em 2000, e que determinou o atraso do programa espacial nos governos comandados pelo partido. Aproveitando o clima positivo gerado pela viagem e pela visita à Nasa, mas sobretudo pela prioridade que os dois governos deram à cooperação na área de defesa, espera-se que a presidente possa rever sua posição e determinar a retomada dos contatos com o Departamento de Estado para a renegociação dos termos do acordo.
No momento em que, segundo o ministro Mauro Vieira, a única ideologia do Itamaraty é a defesa do interesse nacional, deixar de lado restrições partidárias para pôr o Brasil em primeiro lugar seria dar conteúdo concreto a essa afirmação.

PORTAL R7


Homem é detido em Brasília após tentar invadir o Palácio do Planalto e o Ministério da Defesa

Segundo a polícia, ele tem problemas psiquiátricos e causou uma grande confusão

Um homem tentou subir a rampa do Palácio do Planalto e acabou detido nesta segunda-feira (13), em Brasília. Segundo a polícia, ele tem problemas psiquiátricos e causou uma grande confusão no órgão público por conta de sua agressividade.
Após ser expulso do Palácio, o homem voltou para a Esplanada e tentou invadir a portaria B do Ministério da Defesa. Desta vez, ele foi detido e levado para a 5ª Delegacia de Polícia.
Morador de rua é salvo por policial após ter o colchão onde dormia incendiado
O homem foi levado para o Hran (Hospital Regional da Asa Norte) e, se comprovada capacidade mental, deverá responder por tentar invadir a força os dois setores públicos.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Só PS opera em hospitais do Brasil no Haiti

Projeto em parceria com Cuba consumiu US$ 67,5 milhões do país; UTIs e centros cirúrgicos permanecem fechados Governo brasileiro critica gestão Haitiana; ministra diz que falta adaptar equipamentos e teme fim das verbas

Olívia Freitas

Após mais de um ano da inauguração e de US$ 67,5 milhões (R$ 213 milhões), os três hospitais comunitários construídos pelo Brasil no Haiti não funcionam plenamente.
Planejados para atendimentos de cirurgia simples, ginecologia e obstetrícia, pediatria, medicina interna e geral e pronto socorro, os hospitais estão com seus centros cirúrgicos e unidades de terapia intensivas fechados.
Desde que passou a administração para o Haiti, em novembro de 2014, o governo brasileiro tem exercido pressão sob o Ministério da Saúde Pública e da População do país para que coloque as unidades em funcionamento.
"É um processo sempre penoso, tudo aqui tem que acompanhar de perto, insistir e envolve a ONU", diz José Luiz Machado e Costa, atual embaixador do Brasil no Haiti e nomeado para representar o país na Organização dos Estados Americanos (OEA).
Segundo o diplomata, para que as unidades funcionem plenamente, é preciso que o Haiti termine de treinar operadores de equipamentos, enfermeiras e as áreas administrativas e de apoio.
Os hospitais construídos em Bon Repos, Carrefour e Beudet, regiões metropolitanas da capital, Porto Príncipe, nasceram da cooperação entre Brasil, Cuba e Haiti. A parceria inclui a construção e reforma do Instituto Haitiano de Reabilitação e do Laboratório de Órteses e Próteses.
A iniciativa, assinada em março de 2010, visa fortalecer o sistema de saúde do país após o terremoto naquele ano. No acordo, o Brasil se comprometeu a construir as unidades, Cuba a enviar pessoal e o Haiti a administrá-las. O projeto prevê ainda a construção do primeiro centro de saúde mental do Haiti.
AR CONDICIONADO
A ministra da saúde Haitiana, Florence Guillaume, admitiu em entrevista à Folha que apesar de os atendimentos de primeiros socorros funcionarem, alguns serviços operacionais estão parados.
"A parte cirúrgica ainda não foi iniciada. Teve um problema nos equipamentos que não eram adaptados às infraestruturas. Também falta o ar condicionado", conta.
A ministra afirma que o atraso se deve a uma série de problemas com os equipamentos hospitalares enviados pelo Unops (Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos), parceiro da cooperação. Procurado, o escritório do Unops no Haiti confirmou o atraso e disse que a situação foi corrigida.
Os problemas, porém, se estenderam na parte Haitiana no acordo. Com o atraso da construção de abrigos para os cubanos, os médicos se recusaram a trabalhar. "Resolvemos hospedagem e agora tentamos garantir o transporte cotidiano", diz a ministra.
O Ministério da Saúde informa em nota que está acompanhando o projeto com missões técnicas, reuniões do comitê gestor e a embaixada.
Os US$ 67,5 milhões brasileiros para a saúde Haitiana foram aprovados como crédito extraordinário pelo Congresso Nacional, em 2010. Os hospitais devem beneficiar 3 milhões de pessoas.
Esse valor envolve a formação de 1.254 agentes comunitários, 276 auxiliares de enfermagem e 53 agentes de vigilância sanitária, 30 ambulâncias, vacinação de 3 milhões de crianças, dois caminhões de armazenamento de vacinas, reconstrução de dois laboratórios e aquisição de equipamentos para vigilância epidemiológica.
A quantia prevê a manutenção dos hospitais por dois anos. O prazo se encerra em junho de 2016, o que já provoca temores no Haiti.
"Não sabemos o que vai acontecer quando o Brasil tirar os financiamentos, pois a tesouraria Haitiana ainda não pode assumir para garantir atendimento grátis. Não temos estabilidade financeira", diz a ministra. "Queríamos que o Brasil prolongasse o acompanhamento financeiro e técnico a longo prazo."
Segundo o Ministério da Saúde, não há expectativa para o envio de mais recursos.

PORTAL TERRA


Golfe: Brasil se prepara para estrear no Pan de Toronto 2015


O time brasileiro que disputará a partir desta quinta-feira a primeira disputa de golfe numa edição dos Jogos Panamericanos, em Toronto, no Canadá, já está se preparando para a estreia.

Os atletas Andre Tourinho, Luiza Altmann e Clara Teixeira e o diretor técnico da CBG, Nico Barcellos, e o preparador físico Paulo Mazzeu já estão hospedados na Vila Olímpica. O gaúcho Adilson da Silva, quarto integrante do time, chega ao Canadá nesta segunda-feira para se juntar à equipe.
Na sexta-feira, Luiza Altmann participou da cerimônia de abertura do Pan Toronto 2015 junto com o Time Brasil. A participação da atleta foi possível graças a uma solicitação da Confederação Brasileira de Golfe ao COB, que viabilizou a inclusão de um golfista entre os representantes brasileiros na cerimônia.
Nesta segunda, Tourinho, Luiza e Clara puderam bater bola. Os treinos oficiais no campo só iniciam nesta terça-feira. Os atletas também deram sequência a treinamos físicos com o preparador Mazzeu, que já havia estado com os três durante a disputa do Amador do Brasil, em Porto Alegre, há duas semanas.
Participarão da disputa do golfe no Pan de Toronto 32 atletas no masculino e 32 no feminino. Estarão em disputa medalhas individuais e também por duplas mistas. O torneio de 72 buracos, sendo 18 por dia, acontecerá de 16 a 19 de julho no Angus Glen Golf Club.
- Temos um time bastante forte e competitivo, que está muito animado para representar o Brasil na estreia do golfe nos Jogos Pan-Americanos -, diz Paulo Cezar Pacheco, presidente da Confederação Brasileira de Golfe.
Adilson Silva, 43 anos, único golfista profissional da delegação, estaria classificado para a Rio 2016 se os jogos fossem hoje. Atualmente, ele vive na África do Sul e disputa torneios do Sunshine Tour (circuito profissional sul-africano), do Asian Tour (circuito asiático) e European Tour (circuito europeu).
Tourinho, de 25 anos, é outro destaque da delegação: foi semana retrasada tricampeão brasileiro e, neste ano, foi bronze no Latino-americano Amador e prata no Sul-Americano Amador. É o golfista brasileiro melhor posicionado no ranking amador mundial na história, sendo o primeiro a ter chegado entre os 50 melhores do mundo - na semana passada, chegou à inédita 45ª colocação. Ele faz parte da equipe de golfe da Marinha.
Luiza Altmann, de 17 anos, atual campeã brasileira, vive e treina nos EUA e é uma das grandes revelações do golfe nacional. Clara Teixeira, de 21 anos, foi campeã brasileira amadora em 2014 e também já viveu e treinou nos EUA. Faz parte do time de golfe da Força Aérea Brasileira.

AGÊNCIA SENADO


Comissão debate atribuições da Aeronáutica e da Anac para reforma do código


Nara Ferreira

A divisão de atribuições entre o Comando da Aeronáutica e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi um dos temas discutidos nesta segunda-feira (13) em reunião da Comissão de Especialistas de Reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica (CERCBA). A comissão tem até o final do ano para elaborar um anteprojeto a ser submetido aos senadores. Segundo o presidente da comissão, o advogado Georges Moura Ferreira, um dos assuntos mais urgentes é a definição da autoridade aeronáutica brasileira e quais atribuições devem ser compartilhadas com a ANAC.

Prefeitos poderão ser punidos por ocupação indevida de áreas próximas a aeroportos


A comissão de especialistas que trata da reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica estuda alternativas que permitam punir criminalmente autoridades municipais pela omissão ou facilitação do uso desordenado de áreas próximas aos aeroportos. O objetivo é impedir que essas áreas sejam ocupadas por atividades conflitantes com a segurança dos voos, a exemplo de lixões e aterros sanitários, foco natural de atração de aves. Colisões de pássaros com as aeronaves podem causar acidentes graves, com elevado risco de queda e perdas de vidas.
Em reunião de trabalho nesta segunda-feira (13), integrantes da comissão mencionaram a intenção de criar normas diretamente no corpo do novo código ou sugerir atualizações em outras leis para tornar mais efetivo o combate ao mau uso das áreas ao redor dos aeroportos. O presidente da comissão, Georges de Moura Ferreira, chegou a citar o caso do aeroporto de Itumbiara (GO), onde a prefeitura disputa áreas do próprio aeroporto, originalmente doadas pela empresa Furnas. Já existiram casas, torres de transmissão e depósito de lixo dentro dos limites do terreno.
- Mas isso não acontece somente em Itumbiara, que apenas é o caso mais escandaloso que temos – comentou Georges Ferreira.

Ambiente
Ao debater o problema do uso das áreas ao redor dos aeroportos, os membros da comissão consideraram a possibilidade de propor novas regras sobre o assunto na parte do novo código que será reservada a questões ambientais, como emissões de poluentes e ruídos decorrentes da atividade de aviação.
Eles observaram que o código vigente não trata de qualquer desses aspectos, diferentemente do que ocorre com congêneres de países como Inglaterra e Estados Unidos. Ainda em relação ao uso do solo, Georges Ferreira reforçou que a competência originária de legislar sobre o ordenamento urbano e autorizar a ocupação pertence aos municípios, e que “esses, sim, têm dado dor de cabeça”.
- Então acho que podemos enquadrar, quando for o caso, a questão da responsabilidade criminal da administração em relação a essa situação – defendeu.

Cronograma
Nas atividades da manhã, a comissão discutiu ainda sobre metodologia e cronograma de trabalho. Mesmo com o recesso parlamentar, os subgrupos continuarão trabalhando e devem entregar antes do fim de julho as contribuições e sugestões que serão sistematizadas e apreciadas a partir de agosto.
Entre outros temas, o novo código deverá definir de modo mais claro as fronteiras entre as atribuições da Secretaria de Aviação Civil (SAC) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O texto também atualizará regras referentes à homologação e registro de aeródromos públicos e privados, concessões e outorgas, além da delegação, concessão e autorização e exploração de serviços em áreas aeroportuárias.
Um dos pontos sensíveis é a revisão dos limites de participação estrangeira no capital das empresas áreas nacionais, assunto de subgrupo que iria apresentar estudos preliminares ainda nesta tarde. O limite atual é de até 20% sobre o capital total, mas o Congresso vem examinado sucessivamente mudanças legislativas para ampliar ou mesmo liberar totalmente a participação.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Terminal de Brasília faz pouso e decolagens de forma simultânea

A capacidade de voos aumentará para 80 a cada hora, quase o dobro do segundo mais movimentado

Guilherme Pera

O brasiliense terá, a partir de novembro, mais viagens disponíveis. As duas pistas do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek começarão a funcionar de forma simultânea e independente, como se houvesse dois terminais na capital federal. A operação, inédita na América do Sul, aumenta a capacidade de pousos e decolagens, de 60 para 80 a cada hora. A quantidade é quase duas vezes maior em relação ao segundo colocado, o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, no qual até 48 voos podem acontecer no período de 60 minutos (leia Em operação).
Segundo a Inframerica, consórcio responsável pela administração do aeroporto brasiliense, o principal benefício será a maior variedade de voos nos horários de pico, em que quase toda a capacidade de pousos e decolagens é utilizada. Para isso, os controladores de voo serão capacitados. “A operação simultânea das pistas é segura, mas requer trabalho meticuloso, como se dois aeroportos estivessem sendo controlados ao mesmo tempo”, explica o assessor de Planejamento do Departamento de Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), tenente Cristian da Silveira.
Até setembro, os profissionais brasilienses participam de treinos práticos nos simuladores do Decea, em São José dos Campos, em São Paulo. “As aeronaves em aproximação paralela serão especialmente conduzidas e monitoradas até o pouso com um cuidado ainda maior pelos controladores de tráfego aéreo”, explica Cristian.
Para o presidente do Instituto de Transporte Aéreo do Brasil, Adyr da Silva, operações simultâneas e independentes devem ser acompanhadas de outras medidas para evitar atrasos e diminuir gastos. Segundo o especialista, ex-presidente da Infraero, é preciso explorar de maneira “mais inteligente” os terminais brasileiros. “Em Brasília, o avião anda muito até o ponto de decolar. Muitas vezes, contra o vento. Isso aumenta o gasto com o combustível, o tempo de espera — o que pode atrasar outros voos — e, consequentemente, esgota a paciência do passageiro”, observa. “Pistas independentes devem agilizar o processo, mas não podem ser a única medida a se tomar”, opina.
O advogado Alex Lindoso, 25 anos, viaja todas as semanas para Rio de Janeiro e São Paulo. Apesar de elogiar o aeroporto brasiliense, ele reclama do atraso “frequente” em voos por todo o país. “Nesta semana, o meu voo atrasou três horas em Campinas. A falta de comprometimento com o horário me irrita com frequência”, afirma. “No último ano, Brasília teve uma melhora. Na minha opinião, empata com Guarulhos e é muito melhor do que o Galeão.” Sobre as operações simultâneas, opina que, “se for para aumentar a agilidade no atendimento, é bem-vindo”.
O aeroporto de Brasília será pioneiro nesse tipo de operação por ser o único do país a ter duas pistas paralelas com distância de mais de 1,025km entre si, mínimo estipulado pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). Enquanto na capital federal esse número é de 1,8km, em Guarulhos — o terminal mais movimentado do país, com 108 mil passageiros por dia — a distância cai para 375m. No Galeão, que tem um fluxo de pessoas parecido com o de Brasília, as pistas se cruzam.
Outros continentes

As operações simultâneas e independentes em pistas paralelas acontecem em aeródromos da América do Norte, da Europa e da Ásia. Um deles é o Aeroporto Hartsfield-Jackson, em Atlanta (EUA), bastante utilizado por brasileiros que viajam para os Estados Unidos, no qual funcionam cinco pistas, sendo três ao mesmo tempo.
As operações em mais de uma pista ao mesmo tempo refletem na quantidade de passageiros. Enquanto Guarulhos recebeu 39,5 milhões no ano passado, mais de 96 milhões utilizaram o terminal norte-americano naquele período. Além dele, pousos e decolagens ocorrem simultaneamente no Aeroporto Internacional de Pequim, na China; no Heathrow, em Londres, na Inglaterra; e no Indira Gandhi, em Nova Délhi, na Índia.

AGÊNCIA BRASIL


Surtos de caxumba podem evoluir para epidemia, alerta infectologista da UFRJ


Alana Gandra

Os surtos de caxumba registrados no Rio de Janeiro, este ano, poderão evoluir para uma epidemia, “porque tem muita gente infectada”, disse hoje (13) o infectologista e diretor-geral do Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edimilson Migowski. Ele advertiu, porém, que as férias escolares de julho colaboram para deter essa ocorrência, que se caracteriza pelo aumento de casos em um local específico, diferentemente de epidemia, que é a incidência, em curto período de tempo, de muitos casos, em diferentes localidades e regiões.
Segundo Migowski, é muito comum o contágio no ambiente escolar. “No momento em que você diminui as aglomerações, acaba reduzindo a transmissibilidade e, com isso, consegue segurar um pouco a onda”. Ele admitiu, por outro lado, a possibilidade de que outros estados venham a apresentar casos de caxumba, porque a mesma vacina é feita no Rio de Janeiro e nos demais estados. Ele disse que a cobertura vacinal no Rio é muito boa, e se mesmo assim vêm ocorrendo casos, pode ser prenúncio de que o problema pode acontecer no país inteiro.
Ele enfatizou que a população do Rio de Janeiro é bem vacinada e costuma participar das campanhas. Segundo Migowski, no caso específico do Rio, o que se identificou foram surtos em escolas, que acometem prioritariamente adolescentes, em função do hábito de compartilhar copos, talheres, refeições e até beijos. Nesses casos, disse ele, “a transmissão do vírus se dá de forma mais eficiente do que em outros grupos”.
O período de incubação da caxumba vai de 14 a 21 dias, em média. O infectologista lembrou, entretanto, que até que os sinais da caxumba surjam – como o aumento da carótida –, a pessoa infectada, que até então mostra aparência saudável, pode eliminar o vírus pela saliva e contaminar outras pessoas. Isso torna complicado o isolamento de um paciente com caxumba. Por isso, é importante estar com a vacinação em dia, “porque é a forma mais eficiente de evitar a doença”, bem como evitar aglomerações e a cultura de compartilhar canudos, copos, talheres, neste momento. “É prudente esse rigor no contato com a saliva de outras pessoas”, salientou.
Migowski avaliou a probabilidade de os adolescentes detectados com caxumba não estarem com a vacinação em dia. Ou seja, não fizeram as duas doses da vacina contra sarampo e rubéola na ocasião indicada, só tomaram uma dose ou nenhuma. “Se eles tiverem as duas doses da vacina e mesmo assim estiverem adoecendo, deve-se cogitar a indicação de uma terceira dose”, indicou. Ressaltou, porém, que isso só deve ser feito se existir falha vacinal secundária e após o Ministério da Saúde constatar que não haverá desabastecimento para as crianças que devem tomar as duas primeiras doses.
Fazer vacina é muito mais artesanal do que fazer comprimidos, e requer um tempo maior de produção, destacou. No caso de o Ministério da Saúde decidir dar a terceira dose, a decisão tem de tomar por base, segundo ele, "a não quebra do fornecimento do produto", principalmente para quem não tomou a primeira e a segunda doses.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) confirmou, em nota, a ocorrência de três casos de caxumba no Instituto Penal Plácido Sá Carvalho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. “Os três internos receberam a vacina tríplice viral e estão se recuperando”, informa a nota, e acrescenta que, de forma preventiva, 19 detentos permanecem em observação.
Também o Terceiro Comando Aéreo Regional (Comar) informou que 13 recrutas com suspeita de caxumba receberam dispensa médica de seis dias, a contar da última terça-feira (7). Os recrutas frequentavam o curso de formação de soldados no Batalhão de Infantaria da Aeronáutica, e tão logo retornem ao serviço, passarão por nova avaliação médica. Após a suspeita, todos os 304 recrutas que faziam o curso foram vacinados pela Secretaria Estadual de Saúde.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou que deu negativo para caxumba o exame sorológico da adolescente que morreu no Rio, na semana passada, após complicações supostamente oriundas de um quadro de caxumba.
De 1º de janeiro deste ano até o dia de hoje, a Secretaria Estadual de Saúde recebeu notificações de 68 surtos de caxumba nos municípios do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Niterói. A secretaria esclareceu, em comunicado, que “o surto é caracterizado pelo aumento de casos, acima da média registrada, em um determinado período de tempo e local concentrado e fechado, tais como creche, escola, empresa, condomínio”.
De acordo com a secretaria, não há evidência, até o momento, de epidemia da doença no estado. Os casos suspeitos de caxumba no Rio de Janeiro totalizam 658 até esta segunda-feira (13), superando os 561 casos registrados no ano passado, em todo o estado.

Papa Francisco manda nova mensagem de paz aos brasileiros


Paulo Victor Chagas

Em mais uma mensagem enviada quando sobrevoava o país, o papa Francisco desejou um futuro "sereno e feliz" aos brasileiros. A maior autoridade da Igreja Católica sobrevoou novamente o território brasileiro ontem (12), quando saia de Assunção, no Paraguai, com destino ao Vaticano.
De acordo com Força Aérea Brasileira (FAB), o recado foi enviado por volta de 21h de ontem, horário em que o Sumo Pontífice retornava da viagem que fazia à América Latina.

Excelentíssima Senhora Dilma Rousseff. Regressando da visita que nos levou a encontrar tantos irmãos no Equador, Bolívia e Paraguai, saúdo a Vossa Excelência e desejo ao Brasil um futuro sereno e feliz para seus filhos, que recordo com saudade e a quem envio uma propiciadora missão apostólica", disse Francisco.

Segundo a FAB, o áudio foi transmitido enquanto o avião sobrevoava o estado do Mato Grosso do Sul, dirigindo-se a Roma, na Itália. Na semana passada, durante a visita, o papa já havia enviado uma mensagem de paz e justiça social a Dilma e aos brasileiros. Após a mensagem, a presidenta respondeu por twitter ao sumo pontífice, desejando sucesso na missão pastoral que ele fez pelos países.

PORTAL UOL


Travessia do Leme ao Pontal foi treino teste para o Canal da Mancha


Realizar a tentativa de atravessar o trecho de natação em águas abertas mais famoso do mundo, não é novidade para ninguém. Mas o que conta é o caminho de preparação que atletas do mundo inteiro elaboram para completar o desafio.
Neste último domingo, o major da aeronáutica Adherbal Oliveira, tornou-se o segundo atleta a nadar do Leme ao Pontal, um dos trechos litorâneos mais belos do planeta. Adherbal largou às 2 horas da manhã e terminou as 11h23min, totalizando 34 km em 9 horas e 23 minutos.
Ao chegar ao Pontal (praia da Macumba) quem estava na areia para cumprimentar o atleta, era simplesmente Luiz Lima, o pioneiro do percurso Leme ao Pontal, e um dos principais nadadores de longa distância da historia nacional.
Adherbal está com 45 anos e demonstrou estar em plenas condições para o Canal da Mancha. Seu técnico, Renato Ribeiro, já havia realizado treinos com 5 horas, 6 horas e 7 horas de duração e estava confiante para o desafio completado neste domingo e não esconde felicidade do planejamento trabalhado ate momento. Ambos comentam que a primeira metade da travessia foi relativamente fácil (do Leme até a Barra da Tijuca) e que na segunda metade a correnteza estava contra e as condições marítimas estavam menos favoráveis, mas nada alarmante.
O mais interessante foi perceber que cada vez mais a natação assume características de equipe e não somente de uma modalidade individual. Adherbal treina na equipe Navegantes, que tem como base dos treinos no mar o posto 6 de Copacabana. Durante todo o trajeto, o atleta contou com a torcida de sua equipe e inclusive seus companheiros realizam algumas etapas do percurso nadando lado a lado e ajudando no ritmo de braçadas.
Adherbal alem da equipe Navegantes, conta com patrocínio da MAP consultoria e está com estrutura exemplar para a travessia do Canal da Mancha, que tem como data prevista a primeira semana de setembro deste ano.

Museu da FAB em Recife é reaberto

Atração tem entrada gratuita e conta com exposição das aeronaves Xavante e TF-33, além de outras peças raras

Thiago Vinholes

Após ficar cerca um ano fechado para reformas, o “Museu do Segundo Comando Aéreo Regional” da Força Aérea Brasileira (FAB) foi reaberto no início deste mês em Recife (PE). A atração fica a apenas 300 metros da famosa praia de Boa Viagem.
O acervo do museu reúne dois aviões históricos da FAB, o jato de treinamento e ataque leve Embraer Xavante e um antigo caça Lockheed TF-33, que serviu no País entre 1955 e 1975. Além das aeronaves, o local também reúne uma coleção de dioramas e outros itens especiais, como a bandeira do Brasil que o astronauta Marcos Pontes levou a Estação Espacial Internacional e um míssil Piranha, de fabricação nacional, entre outros.
O próprio museu fica em um prédio histórico, construído em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, para servir como quartel-general das forças armadas dos Estados unidos, responsáveis pela defesa do Atlântico Sul.
O local ainda mantém móveis originais da época, que mostram o ambiente de trabalho do Marechal Eduardo Gomes no Recife na década de 1940, quando ele autorizou o ataque contra qualquer submarino que ameaçasse navios brasileiros. Desde 1995 o espaço é dedicado a preservar a memória da aviação brasileira.
Com entrada gratuita, o museu fica na avenida Armindo Moura, 500, em Boa Viagem. A visitação está aberta de segunda a quinta das 8h às 12h e das 13h30 às 17h, e as sextas das 8h às 12h.


Itália pode se tornar cliente do maior avião do Brasil

Em viagem a Itália, presidente Dilma Roussef revela interesse do país no jato Embraer KC-390

Thiago Vinholes

A presidente Dilma Roussef e sua equipe podem ter conseguido mais um do cliente para o Embraer KC-390, o maior avião desenvolvido no Brasil. Em entrevista coletiva após visita ao Pavilhão Brasil, na Expo Milão 2015, a parlamentar revelou que a Itália demonstrou interesse em comprar o novo jato brasileiro, que está na fase final do projeto.
“É um grande avião de carga que vai substituir os Hércules, fabricados pelos Estados Unidos. Além de ser um avião de transporte de carga pesada, é um jato, o que modifica as oportunidades de transporte que ele tem”, afirmou a presidente, segundo o Blog do Planalto.
Detalhes sobre a negociação, assim como informações sobre o pedido italiano pelas aeronaves, ainda não foram divulgados.
O KC-390 realizou o primeiro voo experimental em fevereiro deste ano e a entrega da primeira unidade a Força Aérea Brasileira (FAB) está prevista para o segundo semestre de 2016. Além da FAB, a aeronave também será empregada pelas forças armadas da Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e República Tcheca.
Brasil e Itália, voando juntos
Não fosse pelo apoio da Itália, talvez a Embraer não teria a proporção e prestígio que tem atualmente. Na década de 1970, a fabricante brasileira produziu sob licença o jato de treinamento EMB-326, o Xavante, que era um projeto original da Aermacchi. Esse modelo foi a primeira aeronave com motor a jato produzido no Brasil e serviu de aprendizado para o desenvolvimento de outros projetos.
A parceria entre os dois países voltaria a se repetir nos anos 1980, quando foi iniciado o desenvolvimento conjunto do avião de ataque AMX, desta com a Aeritalia.
O Xavante está praticamente aposentado, servindo apenas em esporádicas missões de testes e avaliação de equipamentos. Já o AMX segue na linha frente e recentemente passou por um programa de modernização, recebendo sistemas atualizadas e novas opções de armamentos.

OUTRAS MÍDIAS


ODIÁRIO.COM (PR)


Mais de 10 mil pessoas assistem à Esquadrilha da Fumaça

 

As duas apresentações da Esquadrilha da Fumaça no sábado e no domingo, durante a 18ª Feira Internacional de Aviação EAB Air Show, no Aeroporto de Maringá, foram prestigiadas por mais de 10 mil pessoas. “O clima ajudou e conseguimos realizar as duas apresentações para um grande público. Foram dois anos de treinamentos e agora estamos de volta”, afirmou o tenente coronel aviador Marcelo Gobett, comandante da Esquadrão de Demonstração Aérea.
Após as duas apresentações, os membros da esquadrilha foram muito aplaudidos pelo público que aguardou a chegada das aeronaves ao lado do pavilhão principal da feira. “Esse contato com o público é muito importante, é um momento especial para todos nós que podemos falar um pouco da Esquadrilha da Fumaça e incentivar os jovens para a carreira na Aeronáutica”, afirmou. A apresentação de Maringá foi a primeira pública depois de dois anos de treinamento para os novos aviões A-29 Super Tucano.
Fabricado pela brasileira Embraer, o A-29 Super Tucano é uma aeronave turboélice de ataque leve e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos. Concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB), para uma aeronave de ataque tático, responsável pela garantia da segurança nas fronteiras do país atualmente, e para instruir futuros aviadores.
Desde 2005, a Força Aérea Brasileira utiliza o Super Tucano com a finalidade de formar novos pilotos de combate, além de prepará-los para missões de ataque e de interceptação de aeronaves. Além do Brasil, o modelo Super Tucano está em outros oito países, como Angola, Burkina Fasso, Mauritânia, Colômbia, Chile, República Dominicana, Equador e Indonésia. O que confirma ser um marco para a Esquadrilha da Fumaça, pois incrementa sua missão de voar em um modelo ainda em produção pela Embraer e com um amplo mercado a ser explorado. Os aviões da esquadrilha chamam a atenção do público em solo.
As cores da bandeira nacional continuam a compor a pintura da nova aeronave que ganha tonalidades mais fortes e marcantes para facilitar a visualização das manobras por parte do público. Entre as novidades, destaca-se a nova localização da numeração que representa a posição da aeronave nos voos em formação. Diferente do Tucano T-27, o número fica agora na lateral da fuselagem. Outra inovação é o desenho da bandeira nacional na cauda do avião, feito de forma a passar uma impressão de que tremula com o vento. História
A Esquadrilha da Fumaça originou-se pela iniciativa de jovens instrutores de voo da antiga Escola de Aeronáutica, sediada no Rio de Janeiro. Em suas horas de folga, os pilotos treinavam acrobacias em grupo, com o intuito de incentivar os cadetes a confiarem em suas aptidões e na segurança das aeronaves utilizadas na instrução, motivando-os para a pilotagem militar. A missão da Esquadrilha da Fumaça é realizar demonstrações aéreas a fim de difundir, em âmbito nacional e internacional, a imagem institucional da Força Aérea Brasileira (FAB). Entre suas atribuições estão, entre outras, comprovar a qualidade dos produtos da indústria aeronáutica brasileira; contribuir para uma maior integração entre a FAB e as demais Forças Singulares; estimular o entrosamento entre os segmentos civil e militar ligados à atividade aeronáutica e representar a FAB no exterior como instrumento diplomático.

JORNAL DA MANHÃ (MG)


Torneira aberta

Mário Salvador
Um grupo de crianças foi submetido a um teste: esvaziar, com balde, uma piscininha de plástico que ainda se enchia e já estava com água até quase a borda. Apesar de todas se esforçarem, só uma criança conseguiu equacionar o problema, fechando a torneira antes de tentar esvaziar a piscina.
Torneira aberta é a metáfora do problema que o Brasil enfrenta em relação às drogas. O combate a elas tem merecido a atenção das autoridades: operações contra o narcotráfico têm alcançado resultado, com apreensão de drogas e prisão de traficantes. Menos problemas para a sociedade; menos violência.
Contudo a torneira de entrada das drogas no país está aberta. Toneladas do produto entram por nossas fronteiras e apenas uma parte é apreendida. A torneira das drogas aberta traz um sofrimento sem fim para o próprio drogado, bem como para famílias e sociedade.
O governo conseguiria fechar essa torneira e a de outros ilícitos, vigiando ostensiva e permanentemente as fronteiras. Exército, Marinha, Aeronáutica precisam do auxílio da sociedade, das polícias militar e civil, bem como da cooperação e troca de informação entre países para o sucesso da empreitada.
Muito se tem feito para conter o fluxo de drogas que traficantes, espertos, conseguem fazer entrar no país, burlando a vigilância oficial. Não é tarefa fácil vigiar fronteira. É preciso contar com efetivo suficiente e bem remunerado, dedicação exclusiva, revezamento em todos os turnos, tecnologia de ponta, cães farejadores...
Fechar a torneira de uma banheira é fácil. Já fechar a torneira das drogas, enfrentando a extensão de nossas fronteiras é tarefa difícil, entretanto não é impossível. Prova disso é que alguns traficantes, antes intocáveis, hoje estão na cadeia. Obviamente, a escalada das dificuldades para se acabar com o problema das drogas é muito mais complicada que fiscalizar uma fronteira. Mas essa é uma tacada de mestre. E a droga exige um combate sem trégua.



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