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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 26/06/2015 / Rússia lançará 672 satélites para serviço global de internet


Rússia lançará 672 satélites para serviço global de internet ...


A Agência Espacial Federal da Rússia fechou o maior contrato de lançamento espacial da história juntamente com empresas da França e da Grã-Bretanha para fornecer serviço de internet em banda larga ao mundo inteiro ...

A Agência Espacial Federal Roscosmos, da Rússia, selou uma parceria com a francesa Arianespace e a britânica OneWeb para lançar 672 satélites de 2017 a 2019.

Segundo a Arianespace, os satélites OneWeb fornecerão serviço de internet de qualidade de fibra ótica para o mundo inteiro, especialmente em particular para residentes de zonas rurais sem internet de banda larga. Os satélites serão lançados usando 21 foguetes Soyuz.

"Este contrato é o maior da história do fornecimento de lançamentos. A escolha dos foguetes Soyuz é prova da grande competitividade da tecnologia aeroespacial da Rússia", disse o chefe da Roscosmos, Igor Kamarov.

Os microsatélites OneWeb pesarão cerca de 150 quilos e serão colocados em órbita a 1.200 quilômetros acima da superfície da Terra, segundo a Roscosmos.

O memorando de acordo que viabilizou o negócio foi assinado no dia 15 de junho, no Paria Air Show. Os satélites serão fabricados pela Airbus Defence and Space, na França, e por uma parceria entre a OneWeb e a Airbus nos EUA.

Os lançamentos estão previstos para serem realizados na estação de lançamento de Baikonur, no Cazaquistão, no novo Cosmódromo Vostochny, na Rússia, e no Centro Espacial da Guiana Francesa.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL O TEMPO (MG)


PM vai utilizar "aviãozinho" para monitorar crimes ambientais

Equipamento deve começar a funcionar em agosto e tem capacidade para tirar 450 fotos a cada 15 minutos e transmitir imagens em tempo real

Da Redação

ImagemA Polícia Militar irá contar com um novo equipamento para combater crimes ambientais. Se trata de um pequeno avião, conhecido como Vant, capaz de monitorar por meio de fotos e filmagens em alta resolução uma área de até 20 hectares em apenas duas horas. A expectativa é que o equipamento comece a operar já em agosto. O último teste está previsto para as próximas semanas.
Com o Vant, a PM pretende identificar, em menos tempo, áreas de desmatamento, incêndios e garimpos ilegais. A cada duas horas, o avião faz monitoramento de 20 hectares. O único obstáculo é o de qualquer aeronave, o mau tempo. “Cada vez mais, a Polícia Militar busca sustentabilidade em relação ao meio ambiente. Os investimentos em tecnologia são para garantir que as novas gerações tenham qualidade de vida”, afirma o comando da Diretoria de Meio Ambiente Trânsito.
A polícia mineira é uma das pioneiras no país a utilizar a aeronave. Apenas São Paulo e Santa Catarina possuem projetos parecidos. O Vant reduz tempo de voo em helicópteros, o que gera economia de combustível, e pode atuar em qualquer região. Não está descartada a utilização dele no combate de outros crimes.
Como funciona
O Vant faz 450 fotos a cada 15 minutos, além de transmitir imagens em tempo real. A rota é programada por meio de coordenadas que o avião executa sem intervenção humana, mas também pode ser controlado à distância. O equipamento atinge a velocidade máxima de 40 km por hora.
Tanto o Drone como o Vant são veículos aéreos não tripulados, mas cada um tem um tipo de uso. O drone apresenta vantagens para monitoramento em área reduzida por conta da mobilidade. No entanto, a independência de voo e altitude alcançada são reduzidas. Já o Vant é mais veloz e capaz de cumprir rotas maiores. Pela característica de voo, é possível comparar o drone com o helicóptero e o Vant com avião.
Investimento
A Diretoria de Meio Ambiente e Trânsito investiu R$ 180 mil na aquisição do equipamento e em treinamento de policiais para operação do Vant. Os sete militares escolhidos vão se tornar instrutores e, assim, estarão habilitados a treinar novos controladores.
A ideia, a longo prazo, é que o equipamento opere em todas as 16 companhias regionais de meio ambiente no próximo semestre. Por isso a PM pretende levantar as especificidades de cada região para avaliar a necessidade de compra de novas aeronaves.

Estudantes brasileiros têm oportunidade de fazer estágio na Nasa

Parceria vai beneficiar alunos e pós-graduandos das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática

Da Redação

Um acordo entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Nasa vai permitir que estudantes façam estágios em centros de pesquisas da instituição, nos Estados Unidos. A parceria vai baneficiar alunos das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática.
De acordo com uma publicação do "Portal Brasil", os graduandos, principalmente bolsistas de graduação do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) em universidades norte-americanas, poderão ampliar conhecimentos tratando, na prática, de questões espaciais.
A bolsa do CsF poderá ser usada, parcialmente, para custear o estágio em um dos centros de pesquisa da Nasa. Bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) que já estiverem em uma universidade norte-americana ou estão prestes a embarcar para o programa, também poderão pleitear o estágio.
Para participar, os alunos devem estar inscritos em um curso das áreas de Engenharia, Desenvolvimento Tecnológico ou similar. Para os pós-graduandos, é necessário que estudo seja feito nas áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia ou Matemática.

PORTAL JANES (Inglaterra)


Brazil seeks to renegotiate Gripen financing plan


Charles Forrester London - Ihs Jane"s Defence Weekly

Brazil is reportedly seeking to restructure its financing agreements with Sweden over the procurement of Saab Gripen aircraft, as the South American country"s defence budget is hit by austerity cuts.
According to press reports, Brazilian leader President Dilma Rousseff has requested an amendment to the financing arrangement with the Swedish Export Credit Corporation (SEK) to lower the interest rates on the loans for the aircraft. The previously agreed rates were frozen at the time the contract was signed.
Brazil announced earlier this month that it was cutting the amount it would be borrowing from SEK from BRL1 billion (USD324 million) to BRL200 million for the first disbursement for the procurement. By cutting the interest rates on the finance package, Brazilian finance minister Joaquim Levy argues that the country will be able to reduce the cost of procurement by BRL1 billion over 25 years.
The financing deal was expected to be either signed off or completed on 24 June - eight months after the signing of the aircraft contract - but there was no sign of an announcement about the financing by 25 June, with the deadline expected to have been postponed to allow for further discussions. An SEK spokesperson had so far not responded to a request for comment.
Should the deal be changed, it is understood that the amended contract and financial rates would need to be approved by the Swedish parliament, which is expected to go into summer recess shortly. As well, negotiations - and potentially the entire selection - may have to be restarted, delaying the programme further.
A Saab spokesperson declined to comment on the matter, claiming the discussions were between the national authorities and did not involve the company.
Deliveries of the Gripen are expected to begin in 2019, with 36 aircraft to be delivered by 2024. Brazilian requirements call for a total of 108 new-generation fighters to replace the aging Northrop F-5EM/FM Tiger II and Embraer A-1M fighters as well as the now retired Dassault Mirage 2000C/Ds in air force service. The Brazilian Navy has a long-term requirement for 48 fighters based on the Gripen E/F in two batches of 24 each.

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Comissão parlamentar australiana aprova uso de drones militares


Uma comissão da câmara alta do parlamento da Austrália deu sinal verde nesta quinta-feira para que as Forças de Defesa Australianas possam adquirir e operar veículos aéreos de combate não tripulados, os chamados drones.
Segundo a nota divulgada pela Comissão de Assuntos Internacionais, Defesa e Legislação Comercial do Senado, para que a medida seja levada adiante, a utilização dos novos armamentos deverá estar de acordo com as leis internacionais sobre a questão e ser objeto de constante discussão entre os departamentos governamentais competentes.
Quanto à questão da compra, esta deverá ser tratada em um relatório especial sobre as forças armadas do país, que será publicado em breve. Esse documento apontará as necessidades futuras da Defesa nacional e abordará os planos de financiamento para o setor.
De acordo com a Australian Associated Press, as Forças de Defesa Australianas utilizaram diversos drones de vigilância em operações conduzidas no Iraque e no Afeganistão. No entanto, a ideia de utilizar veículos aéreos não tripulados com poder de fogo tem enfrentado muita resistência no país, devido ao uso extensivo desse tipo de equipamento pelos Estados Unidos, que tem gerado muitas polêmicas mundo afora.


Rússia lançará 672 satélites para serviço global de internet


A Agência Espacial Federal da Rússia fechou o maior contrato de lançamento espacial da história juntamente com empresas da França e da Grã-Bretanha para fornecer serviço de internet em banda larga ao mundo inteiro.

A Agência Espacial Federal Roscosmos, da Rússia, selou uma parceria com a francesa Arianespace e a britânica OneWeb para lançar 672 satélites de 2017 a 2019.
Segundo a Arianespace, os satélites OneWeb fornecerão serviço de internet de qualidade de fibra ótica para o mundo inteiro, especialmente em particular para residentes de zonas rurais sem internet de banda larga. Os satélites serão lançados usando 21 foguetes Soyuz.
"Este contrato é o maior da história do fornecimento de lançamentos. A escolha dos foguetes Soyuz é prova da grande competitividade da tecnologia aeroespacial da Rússia", disse o chefe da Roscosmos, Igor Kamarov.
Os microsatélites OneWeb pesarão cerca de 150 quilos e serão colocados em órbita a 1.200 quilômetros acima da superfície da Terra, segundo a Roscosmos. O memorando de acordo que viabilizou o negócio foi assinado no dia 15 de junho, no Paria Air Show. Os satélites serão fabricados pela Airbus Defence and Space, na França, e por uma parceria entre a OneWeb e a Airbus nos EUA.
Os lançamentos estão previstos para serem realizados na estação de lançamento de Baikonur, no Cazaquistão, no novo Cosmódromo Vostochny, na Rússia, e no Centro Espacial da Guiana Francesa.

PORTAL G-1


Senadores se reúnem com esposas de presos políticos na Venezuela

Nova comitiva também quer encontrar representantes do governo de Maduro. Grupo pretender retornar ao Brasil ainda nesta quinta-feira.

Do G1, Em Brasília

A comitiva de senadores brasileiros criada para verificar a situação política e social da Venezuela se reuniu nesta quinta-feira (25), em Caracas, com as esposas dos presos políticos Leopoldo Lopez e Ledezma, além de mães de outros oposicionistas do governo de Nicolás Maduro.
Os senadores Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Roberto Requião (PMDB-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Telmário Mota (PDT-RR) chegaram à Venezuela pouco depois da meia-noite desta quinta em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
A primeira reunião desta quinta foi com o Comitê de Familiares de Vítimas das Guarimbas, que são manifestações violentas na Venezuela. O grupo está hospedado em um hotel em Caracas e a previsão é que a comitiva retorne ao Brasil ainda nesta quinta-feira.
Às 13h do horário da Venezuela (14h30 no horário de Brasília), o grupo pretende se reunir com políticos oposicionistas, inclusive com membros da Mesa da Unidade Democrática (MUD), coalizão de partidos políticos venezuelanos de oposição.
Depois, às 15h, o encontro é com membros do Ministério Público da Venezuela e, às 17h, com o presidente da Assembleia Legislativa venezuelana, Diosdado Cabello, com a ministra das Relações Exteriores, Delcy Rodrigues, e com o presidente do Parlasul, deputado Saul Ortega.
Desembarque
Ao chegar à Venezuela, os senadores foram recebidos pelo embaixador do Brasil na Venezuela, Rui Pereira.
Requião afirmou que o grupo foi recebido da mesma forma que a comitiva composta principalmente por parlamentares oposicionista, que viajou à Venezuela na semana passada e retornou ao Brasil sem conseguir cumprir a agenda prevista. "O Rui está tendo o mesmo comportamento. Nos recebeu e foi embora", disse.
O senador afirmou, ainda, que o grupo não pretende tomar posição com relação à situação da Venezuela. "Estamos cumprindo missão do Senado de tomar conhecimento da situação. O importante é que contradições sejam resolvidas no processo eleitoral", afirmou.

Em entrevista na chegada a Caracas, Roberto Requião afirmou que o grupo não viajou para dar apoio político a grupos. "Viemos para informar o Senado Federal sobre opinião da oposição, opinião da situação, vamos conversar com todas as tendências", disse.
Questionado sobre a diferença entre a comitiva que foi à Venezuela na semana passada e o grupo que viajou nesta quarta, Requião respondeu: "Nós não somos black blocs para influir no processo eleitoral venezuelano. Nós viemos buscar informações e vamos dar poucas declarações sobre o que conversarmos aqui", disse.
Para o senador Telmário Mota, é importante que os parlamentares cumpram a agenda com "espírito desarmado". "A Venezuela é nossa parceira", declarou.
Lindbergh Farias reforçou a ideia de que o grupo pretende se reuniu com políticos de diferentes tendências. "A pior coisa que pode acontecer para o Brasil, Venezuela e América Latina é a Venezuela entrar numa guerra civil. Queremos legalidade democrática, realização de eleições livres. Estamos aqui para conversar com todos", disse.
O senador defendeu que os senadores deveriam ter se articulado para que saísse uma comissão unitária do Senado. "Uma coisa é uma visita partidária, outra coisa é uma missão oficial do Senado", afirmou.
Segundo Lindbergh, senadores da oposição e da base do governo, no Brasil, acompanharão a situação da Venezuela até dezembro, para quando foram marcadas as eleições.
"Já conversamos com senadores da oposição. Vamos montar uma comissão unitária, com senadores da oposição e da situação, para acompanhar todo processo eleitoral até eleição em 6 de dezembro na Venezuela", disse Lindbergh.
Primeira comitiva
Na última quinta (18), um grupo de oito senadores foi à Venezuela para pressionar o governo do presidente Nicolás Maduro a libertar presos políticos e marcar eleições parlamentares.
Eles relataram que foram impedidos de cumprir agenda no país após manifestações de movimentos pró-Maduro. Após a visita frustrada, os parlamentares chegaram a acusar embaixador do Brasil no país, Rui Pereira, de abandonar a comitiva.
Depois do cerco relatado por senadores brasileiros de oposição que estavam na Venezuela, o Senado aprovou requerimento para que uma nova comitiva fosse verificar a situação do país in loco.

População deve procurar pronto-socorro municipal do Guamá

Depois do incêndio no PSM da 14 de março, essa é a recomendação. Uma senhora morreu na Santa Casa de Misericórdia depois da situação.

Do G1 Pa

A população que precisar do atendimento de urgência e emergência na capital paraense deve procurar o Pronto-socorro Municipal do bairro do Guamá. A recomendação é da Prefeitura Municipal de Belém e foi indicada depois do incêndio que atingiu o Pronto-socorro Municipal Mário Pinotti na tarde desta quinta-feira (25). Uma reunião entre a prefeitura e secretaria de saúde foi realizada na noite desta quinta para avaliar os prejuízos. Nesta sexta (26), será realizada uma vistoria da Defensoria Civil e do Corpo de Bombeiros.
Além do pronto-socorro do Guamá, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Icoaraci e as Unidades Básicas de Saúde são indicadas. Segundo a prefeitura, os locais terão equipamentos, materiais e número de servidores reforçados para que possam atender os pacientes que estavam no PSM da 14. Somente os pacientes da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) permanecem no local.
A situação teria começado no bloco cirúrgico do primeiro andar do prédio por volta de 14h30, mas às 17h o fogo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros, que trabalhou com três viaturas para conter a situação.
No momento, nenhuma cirurgia estava sendo realizada no bloco cirúrgico. A médica Thaís Tapajós tinha acabado de sair de uma cirurgia. "Foi tudo muito rápido e quando a gente viu a fumaça já tinha tomando conta", afirma.
Santa Casa

No total, a Fundação Santa Casa de Misericórdia recebeu 116 pacientes: 83 adultos e 33 crianças. Os outros foram levados para a Unidade de Pronto-Atendimento de Icoaraci (UPA), Hospital Jean Bitar, Metropolitano, Santa Casa, Santa Terezinha; e Hospitais do Exército e Aeronáutica.
Rosa de Fátima empurrou a mãe doente em uma maca até a Santa Casa. "Ela passou muito mal e teve que ser colocada no oxigênio", disse.
A presidente da Santa Casa, Rosângela Brandão disse que todos os pacientes passaram por avaliação e foram atendidos. “Temos casos de toda a natureza, somente pacientes da UTI permanecem no PSM da 14”, disse.
Profissionais de saúde voluntários se ofereceram para ajudar no tratamento.
Morte

Uma senhora morreu ao ser transferida para a Fundação Santa Casa de Misericórdia, segundo informações da própria fundação. As causas da morte ainda são desconhecidas.

No AM, mais de 380 kg de drogas são apreendidos dentro de garrafas pet

Colombiano responsável pela carga foi preso, nesta quarta-feira (24). Maconha foi encontrada em balsa no Rio Içá, na fronteira com a Colômbia.

Do G1 Am

 O total de 383 kg de drogas foi apreendido, nesta quarta-feira (24), em uma balsa no Rio Içá, na comunidade de Ipiranga, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Segundo a Polícia Federal (PF), o material estava oculto em uma carga de seis toneladas de refrigerante. Um colombiano foi preso.
A apreesão ocorreu em uma fiscalização conjunta entre a PF e o Exército Brasileiro. Conforme a polícia, os quase 400 kg de skunk - tipo de maconha - eram transportados em uma embarcação colombiana com destino ao Brasil.
A balsa foi abordada no posto de controle fluvial da Base Militar de Ipiranga, logo após a entrada em território brasileiro.
A carga de refrigerantes aparentemente não apresentava anormalidades. Entretanto, a Polícia Federal informou se tratar de um esquema "sofisticado" de tráfico internacional de drogas.
Conforme descrição da PF, tabletes de skunk foram inseridos dentro de garrafas pet cortadas ao meio. Em seguida, o recipiente teria sido colado e pintado com tinta preta. O rótulo do produto ainda foi recolocado para esconder os cortes.
Um colombiano, que seria proprietário e comandante da embarcação, foi preso em flagrante. Ele deve responder a processo por tráfico internacional de drogas na Justiça Federal.
Os entorpecentes apreendidos devem ser encaminhados a Superintendência de Polícia Federal do Amazonas, para posterior incineração.

AGÊNCIA BRASIL


Demanda por transporte aéreo no Brasil cresce 1% em maio


Elaine Patricia Cruz Repórter Da Agência Brasil

A demanda por transporte aéreo dentro do país cresceu 1% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já o total de passageiros transportados no mês avançou 3,3%, somando mais de 7,8 milhões de viagens. Os dados foram divulgados hoje (25) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), com informações das empresas brasileiras Avianca, Azul, Gol e TAM.
Segundo a Abear, o crescimento, considerado pequeno, é resultado da economia desaquecida, do público corporativo retraído e do período de fraca movimentação turística.
“O cenário que temos descrito desde o segundo semestre de 2014 segue inalterado. Com menos negócios sendo fechados no país, se reduzem as viagens de trabalho e a aviação perde um público importante em quantidade e qualidade de receitas”, disse Eduardo Sanovicz, presidente da Abear.
“Maio não é um dos meses mais produtivos do setor, porque fica bem no meio dos períodos de férias, então, o estímulo dos preços reduzidos das passagens nos ajudou a garantir esse avanço mínimo, ao facilitar as viagens na baixa temporada”, acrescentou.
Segundo ele, a grande preocupação é que o setor saiu “de um patamar de evolução na casa de 9% em janeiro, para esse nível atual, próximo da estagnação”.
A companhia aérea Gol teve a maior participação no mercado doméstico, capturando 36,87% da demanda por voos nacionais no mês de maio, sendo seguida pela TAM, com 36,46%; a Azul, com 17,15% e a Avianca, com 9,52%.
No mercado internacional, a maior participação entre as companhias aéreas brasileiras foi da TAM, com 80,25%, seguida pela GOL, com 12,10%, a Azul, com 7,59% e a Avianca, com parcela inferior a 1%. Em maio, o total de passageiros transportados pelas companhias brasileiras para o exterior avançou 16,5%, correspondendo a 575 mil viagens.
Juntas, as quatro companhias transportaram 29.891 toneladas de carga em operações domésticas, peso 7% inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado. No segmento internacional, o peso total transportado somou 15.814 toneladas, alta de 6,4%

REVISTA EXAME


Visita de Dilma aos EUA prevê avanços na defesa

Obama e Dilma: o governo brasileiro decidiu enviar ao Congresso dois acordos que haviam sido assinados com os Estados Unidos em 2010, mas nunca implementado

Cláudia Trevisan, Do Estadão Conteúdo

Washington - A visita que a presidente Dilma Rousseff fará aos Estados Unidos na próxima semana simbolizará uma mudança fundamental na postura de seu governo em relação à cooperação na área de defesa com os americanos, com aumento na troca de informações sigilosas, expansão de exercícios militares, aproximação das Forças Amadas e ampliação das possibilidades de compra e venda de equipamentos para esse setor.
Como preparação para o encontro de Dilma com o presidente Barack Obama, o governo brasileiro decidiu enviar ao Congresso dois acordos que haviam sido assinados com os Estados Unidos em 2010, mas nunca implementados. Ambos foram aprovados pela Câmara dos Deputados anteontem e devem receber o aval do Senado nesta quinta-feira, 25.
Mesmo com atraso de cinco anos, a adoção dos tratados é vista como um dos mais importantes pontos da visita de Dilma por autoridades em Washington. O governo brasileiro se empenhou para que os documentos fossem ratificados antes da reunião de trabalho que a presidente terá com Obama na terça-feira. "Os acordos foram assinados, mas nada aconteceu. Eles não haviam nem sido enviados ao Congresso", disse ao Estado uma fonte do governo dos EUA, segundo a qual a aprovação dos documentos pode ser vista como um dos resultados da viagem de Dilma.
Os dois países estão sem um Acordo de Cooperação em Defesa (ACD) desde 1978, quando o tratado existente foi denunciado pelo Brasil, em reação às tentativas dos EUA de bloquear a transferência de tecnologia nuclear ao país pela Alemanha.
Um dos acordos que deve ser ratificado hoje pelo Senado é o novo ACD, que regerá a cooperação entre as duas Forças Amadas a partir de agora. O outro é Acordo Geral de Segurança de Informação Militar, conhecido pela sigla GSOMIA, em inglês.
Esse documento estabelece regras para a proteção de dados sigilosos e proíbe o seu compartilhamento com terceiros países - uma pré-condição dos americanos para fornecer informações militares secretas ao Brasil.
A ratificação dos tratados terá impacto positivo para a indústria de defesa dos dois países, já que ampliará a possibilidade de comercialização de produtos e cooperação em pesquisa e desenvolvimento.
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, chega hoje a Washington e, amanhã, se reunirá com empresas brasileiras e americanas desse setor. Na segunda-feira, ele terá um encontro no Pentágono com o secretário de Defesa americano, Ashton Carter.
A ausência de um ACD não impediu que as duas Forças Armadas realizassem exercícios conjuntos ou troca de pessoal, mas representa uma limitação para o tipo de cooperação que os dois países podem ter.
Com sua ratificação, Brasil e EUA poderão avançar em áreas como apoio logístico, tecnologia e treinamento. O GSOMIA é visto como um acordo militar de nova geração, com foco na segurança das informações compartilhadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Artigo: Os 70 anos da ONU e a busca da paz


Mauro Vieira

Celebramos os 70 anos da assinatura da Carta que criou a Organização das Nações Unidas (ONU). Fundada em meio aos escombros do maior conflito da História – a 2.ª Guerra –, a ONU foi concebida para trabalhar em favor dos mais elevados ideais da comunidade internacional: a paz, o respeito aos direitos humanos, o progresso e o bem-estar da humanidade.
O Brasil foi um dos 51 membros fundadores e sua atuação na Organização sempre esteve assentada na busca de dois objetivos que, em nossa visão, estão intimamente relacionados: a preservação da paz e a promoção do desenvolvimento. Para o Brasil, não há paz duradoura e estabilidade verdadeira sem progresso econômico e social. Como assinalou a presidenta Dilma Rousseff em discurso na abertura da Assembleia-Geral da ONU, o Brasil defende que “as políticas de desenvolvimento sejam, cada vez mais, associadas às estratégias do Conselho de Segurança na busca por uma paz sustentável”.
Temos dado contribuição concreta à promoção da paz. Nas dez vezes em que ocupamos assento não permanente no Conselho de Segurança – marca igualada apenas pelo Japão –, trabalhamos em favor da solução pacífica das controvérsias e da superação das causas profundas dos conflitos, como a exclusão política, social e econômica. Desde 1948 a ONU já realizou 69 operações de manutenção da paz, das quais o Brasil participou de 40, e oficiais brasileiros exercem hoje o comando militar das missões no Haiti (Minustah) e na República Democrática do Congo (Monusco) e o comando naval da missão no Líbano (Unifil).
Os primeiros 45 anos da ONU foram diretamente afetados por hostilidades que marcaram a guerra fria, o que virtualmente paralisou o Conselho de Segurança.O fim da bipolaridade alimentou as expectativas de que o diálogo poderia enfim predominar.
Um quarto de século depois, algumas das principais questões que afetam a paz e a segurança mundial continuam sem solução, como fontes de instabilidade. Novos conflitos armados surgiram no interior de Estados ou entre Estados cujas diferenças estavam contidas pela lógica da guerra fria, o que elevou o número total de guerras.
Vivemos hoje um grave “déficit de diplomacia” no mundo. A diplomacia preventiva tornou-se um exercício raro e perfunctório, e medidas como o recurso à força militar, ameaças e sanções tornaram-se mais frequentes, muitas vezes a expensas da Carta da ONU, que autoriza o uso da força somente em casos de autodefesa ou autorização expressa do Conselho de Segurança.
A situação no Oriente Médio ilustra essa realidade. Palestina, Iraque, Líbia e Síria são exemplos trágicos do desinvestimento na diplomacia. A região tem sido palco da tentação das soluções impostas de fora, com recurso a ações militares ou apoio a grupos e facções em guerras civis, muitas vezes à margem do Conselho de Segurança ou do mandato conferido, condenando à morte ou ao deslocamento milhões de civis, fomentando sectarismos, liberando forças destrutivas de difícil controle e facilitando a proliferação de armas e crimes transnacionais, como o tráfico de pessoas. Ao se fragilizarem as estruturas estatais, criaram-se vazios de poder que permitiram a ascensão de grupos radicais como o autodenominado “Estado Islâmico”. Não é coincidência que tais grupos tenham florescido e vicejem precisamente em países onde houve intervenções armadas ou políticas. Seu custo humano é incalculável.
A situação hoje no Iraque, na Líbia e na Síria comprova a correção da oposição do Brasil ao uso precipitado da força ou ao apoio a facções. A cautela por nós preconizada revelou-se tragicamente premonitória.
Soluções duradouras para a paz e a segurança internacional requerem capacidade de diálogo e negociação. Sem um papel central para a diplomacia, o sistema internacional continuará a viver um clima de irresolução permanente. A própria ONU, pelo desinteresse de muitos de seus membros, nunca centrou o foco de suas atividades em matérias relacionadas ao Capítulo VI da Carta, que lida justamente com soluções pacíficas de conflitos. A primeira resolução sobre mediação foi aprovada na Assembleia-Geral só em 2011.
Ao mesmo tempo – e aqui reside o próprio fundamento da estabilidade e da paz – a promoção do desenvolvimento nunca ocupou na ONU a posição central que merece. Ainda há relutância em reconhecer, para além da retórica, que a pobreza, a falta de oportunidades e a ausência de serviços básicos tendem a ser vetores de conflitos. Não por acaso as guerras civis atingem mais fortemente os países pobres. Os recentes fluxos migratórios de pessoas que tentam fugir de conflitos e da miséria são uma comprovação dessa confluência entre o déficit de diplomacia e a ausência de políticas efetivas de apoio ao desenvolvimento.
O cenário atual nos oferece, no entanto, novas esperanças. Tivemos recentemente dois exemplos de valorização da diplomacia: a reaproximação entre Cuba e Estados Unidos e avanços na negociação do dossiê nuclear iraniano. São apostas no diálogo que o Brasil tem defendido e praticado há anos.
A despeito dos importantes serviços que prestou ao longo dos anos, é premente que a ONU seja reformada. Não se trata apenas de uma modificação de suas estruturas, até para tornar seu Conselho de Segurança mais democrático, representativo, legítimo e, por isso, mais eficaz: é indispensável que essa atualização institucional se faça acompanhar de uma mudança de visão de seus Estados-membros.
O Brasil compromete-se a seguir atuando para fortalecer a ONU e melhor prepará-la para enfrentar os desafios globais. A comunidade internacional não tem alternativa ao reforço do multilateralismo: é só nele que os Estados poderão buscar soluções para os problemas de todos e fazer do mundo um lugar menos marcado pela tragédia dos conflitos.
Mauro Vieira é ministro das relações exteriores

O Haiti é aqui?


Sônia Racy

Sem prazo para que as Forças Armadas do Brasil deixem o Haiti, a Embaixada do País em Porto Príncipe passa por reestruturação destinada a facilitar a emissão de vistos de haitianos que queiram vir para cá.
O objetivo é desmotivar a imigração por terra e coibir a ação dos coiotes – intermediários que chegam a cobrar de US$ 2 mil a US$ 5 mil pela viagem. O esforço do governo Dilma é no sentido de tornar a vinda mais rápida e segura.

Desde 2010, mais de 40 mil imigrantes, a maioria haitianos, vieram de maneira irregular, principalmente pelo Acre.

Comitiva de Dilma nos EUA deve contar com dez ministros


Marina Dias

A presidente Dilma Rousseff levará uma comitiva robusta para sua viagem oficial aos Estados Unidos, que começa neste sábado (27).
Segundo a Folha apurou, a previsão é que cerca de dez ministros –e pelo menos outras 80 pessoas– acompanhem a presidente, inclusive os da área econômica, como Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento).
Com a visita, o governo brasileiro pretende retomar o diálogo político com a Casa Branca e atrair investidores para o plano de concessões anunciado na semana passada. Por isso, dizem auxiliares do Palácio do Planalto, parte dos ministros deve ter agenda própria, em reuniões e seminários com empresários.
Além de Levy e Barbosa, devem acompanhar a presidente os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Armando Monteiro (Desenvolvimento e Comércio Exterior), Katia Abreu (Agricultura), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Jaques Wagner (Defesa), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Edinho Araújo (Secretaria de Portos) e Antonio Carlos Rodrigues (Transportes).
A comitiva oficial da presidente em viagens é, geralmente, composta por 80 pessoas.
"A visita é importante porque representa uma retomada de diálogo político bilateral entre Brasil e EUA de mais alto nível, além da retomada de contatos em áreas como comércio e debates sobre temas relevantes da agenda internacional", disse o subsecretário-geral de política do Itamaraty, Carlos Antonio da Rocha Paranhos, em declaração à imprensa nesta quinta-feira (25).
Em setembro de 2013, Dilma cancelou sua ida aos EUA após o vazamento de documentos secretos que revelavam que, por meio da NSA (Agência de Segurança Nacional), o governo americano monitorou atividades em vários países, inclusive da Petrobras e da própria presidente Dilma.
Segundo Paranhos, porém, é necessário "não requentar" o tema da espionagem, porque esse é um assunto "que já foi superado".
Dilma chegará a Nova York no fim da tarde de sábado (27), onde vai se reunir com investidores e empresários no domingo (28) e na segunda-feira (29).
Em Washington, Dilma fará uma reunião de trabalho com o presidente Barack Obama e deve anunciar alguns acordos.
E em São Francisco, última parada de Dilma antes do retorno ao Brasil, a presidente fará uma visita à sede do Google e se reunirá com empresários do setor aeroespacial no centro de pesquisas da NASA, entre outras atividades.

Nos EUA, Dilma terá "agenda do futuro"

Em encontro com Obama, presidente deixará para trás crise gerada pela espionagem americana para se concentrar em novos acordos

Cláudia Trevisan

Quando se encontrarem em Washington na terça-feira, os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama darão sinais de que viraram a página da crise gerada pela espionagem dos Estados Unidos e que estão prontos para colaborar em uma série de temas, entre os quais o combate à mudança climática terá papel central. Também anunciarão a intenção de dobrar o comércio bilateral em dez anos, no momento em que o Brasil olha para além de suas fronteiras em busca de oxigênio para sua economia. O encontro terá, como prioridade, o futuro da relação entre os países.
Com apenas dois meses de preparação, a agenda da visita será uma colcha de retalhos, com acordos de facilitação de comércio, defesa, educação e ciência e tecnologia.O anúncio em relação ao clima foi a maneira encontrada pela Casa Branca de alinhar a visita às prioridades internacionais de Obama e vinculara relação bilateral a uma questão global.
O americano trabalha para deixar um legado nessa área e pressiona outros países a assumirem compromissos ambiciosos na conferência sobre o clima em dezembro, em Paris. Os EUA gostariam que o Brasil adotasse posição semelhante à da China e anunciasse metas de redução de emissões ao fim do encontro bilateral, mas isso não deve ocorrer. Segundo uma fonte brasileira, o País não tem intenção de divulgar seus compromissos de Paris nos Estados Unidos.
“Essa é uma oportunidade para Brasil e Estados Unidos mostrarem liderança global nessa área”, disse o diretor para o Hemisfério Ocidental do Conselho de Segurança Nacional (CSN) da Casa Branca, Mark Feierstein. Segundo Ben Rhodes, também do CSN,há outros caminhos para os governos manifestarem comprometimento com o tema além das metas de redução de emissões.
Em conversa por telefone, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, disse ontem a Dilma que o convite de Obama reflete o compromisso de realizar o “enorme potencial” da parceria entre os dois países. De acordo com notada Casa Branca, Biden “enfatizou a importância de trabalhar com o Brasil e outros parceiros para produzir um acordo robusto sobre oclima em dezembro”, além de ressaltar a relevância econômica da facilitação de viagens entre os dois países.
Espionagem. Dilma cancelou visita de Estado que faria a Washington em outubro de 2013 em protesto contra as revelações de que a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) espionou suas comunicações. A presidente exigiu um pedido de desculpas e a garantia de que a sanções não voltariam a se repetir.
Rhodes disse ontem que os EUA não têm a “prática” de se desculpar por atividades de vigilância, mas ressaltou que Obama implementou mudanças na NSA. Entre elas, a orientação de que líderes de outros países só serão espionados quando houver uma questão específica relacionada à segurança americana. 
“Nós reconhecemos que a relação EUA-Brasil passou por um período turbulento depois das revelações relativas às atividades de inteligência dos EUA”, afirmou Rhodes. Mas ressaltou que a visita é uma indicação de que os países “viraram a página” e decidiram avançar. Outro sinal é a ação do Brasil em áreas que estavam paralisadas, como a cooperação na área de defesa. Com atraso de cinco anos, Dilma enviou para ratificação do Congresso dois acordos assinados com os EUA.
A América Latina estará na pauta,com destaque para a reaproximação entre os EUA e Cuba e a crise na Venezuela.“Quando Brasil e Estados Unidos trabalham bem juntos, isso permite que os países das Américas trabalhem bem juntos”, disse Rhodes.
Em anos recentes, os dois países divergiram em questões regionais, mas a mudança da política dos EUA em relação a Cuba reduziu as fontes de atrito.O Brasil também assumiu postura menos tolerante em relação a Caracas. “A base para qualquer abordagem de longo prazo dos Estados Unidos em relação ao hemisfério é a relação EUA-Brasil.”
Para o assessor de Obama, a expectativa da Casa Branca é a de que a visita inicie um “novo capítulo” no relacionamento Brasil-EUA. Com fluxo de US$ 100 bilhões – comparados a US$ 250 bilhões com o México –, o comércio bilateral é a “promessa não cumprida” nessa relação, observou Rhodes. Não há acordo de livre comércio na pauta, mas uma série de anúncios pode elevar a cifra no futuro próximo.
Brasil e Estados Unidos devem anunciar durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Washington um acordo na área de Previdência Social que permitirá o reconhecimento recíproco de contribuições feitas por brasileiros nos EUA, e vice-versa. Segundo cálculo do governo norte-americano, isso dará às empresas uma economia de US$ 900 milhões no período de seis anos. A medida, pleiteada havia anos pelo setor privado, ganhou importância do lado brasileiro em razão do recente aumento de investimentos nacionais nos Estados Unidos. Estudo divulgado ontem em Washington pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos mostrou que o volume de ativos detidos por empresas brasileiros nos EUA cresceu 221% entre 2007 e 2012, para US$ 93,6 bilhões.

AGÊNCIA SENADO


Senado aprova acordos de cooperação entre Brasil e Estados Unidos


Da Redação

O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (25) três acordos firmados entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos. Eles tratam da cooperação entre os dois países em matérias de defesa nacional e proteção e compartilhamento de informações.
Os acordos haviam sido votados nesta manhã na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). A aprovação rápida das matérias é particularmente oportuna porque ocorre na semana anterior a visita oficial da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos.
O principal desses acordos, assinado em setembro de 2014, trata da melhoria da observância tributária internacional e da implementação da Lei de Conformidade Tributária sobre Contas no Exterior (Foreign Account Tax Compliance Act - Fatca).
O texto (PDS 257/2015) exige o envio de informações, por parte das instituições financeiras de todo o mundo, dos nomes, dos bens e das rendas das pessoas sujeitas à obrigação fiscal estadunidense. A obrigação abrange os cidadãos americanos residentes nos Estados Unidos ou fora dele.
Como o acordo exige a reciprocidade, a Receita Federal brasileira também receberá informações sobre movimentações financeiras de cidadãos brasileiros em instituições financeiras estabelecidas nos Estados Unidos.
Para o líder do governo, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), a ratificação do acordo é um avanço no combate ao crime de evasão de divisas.
— Em função desse acordo, não existe mais sigilo, e sim um compromisso entre os países de abertura de informações por um motivo nobre. O tema toma outra dimensão — elogiou.
O senador Paulo Rocha (PT-PA), que preside a CPI do HSBC, também comemorou a aprovação da matéria. A comissão investiga a evasão fiscal de cidadãos brasileiros que possuem contas na filial suíça do banco HSBC. Segundo Paulo Rocha, a CPI vive um impasse para discutir quebras de sigilos, e o acordo pode dirimir essas dificuldades.
Defesa e informações militares
Outro acordo aprovado (PDS 256/2015) prevê visitas recíprocas de delegações, contatos entre os funcionários da defesa dos dois países, intercâmbio de instrutores e estudantes de academias militares, participação em cursos teóricos e práticos, projetos e programas comuns na área de defesa e facilitação do comércio de produtos de defesa.
Também foi ratificado o tratado que aborda medidas de segurança para a proteção de informações militares sigilosas (PDS 258/2015). São consideradas como tal aquelas informações produzidas pelo Ministério da Defesa de cada país
Segundo o texto, o acesso a essas informações será concedido apenas aos indivíduos cujas funções oficiais exijam tal acesso e aos quais tenha sido concedida uma credencial de segurança, em conformidade com as normas estabelecidas no acordo. Esse acordo tem validade de cinco anos, e depois desse período ele é renovado automaticamente a cada ano.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Proposta de reajuste de 21,3% a servidores


O governo apresentou,ontem, a proposta de reajuste linear aos servidores do Executivo e do Judiciário, bem abaixo do que previa o funcionalismo — que queria 27,3%, já em 2016. O índice de aumento apresentado pelo Ministério do Planejamento é de 21,3%, dividido em quatro parcelas, de 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018, e 4,5% em 2019. De acordo com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério, Sérgio Mendonça, os percentuais têm como referência as expectativas de inflação do mercado para os próximos quatro anos, transcritas pelo Boletim Focus do Banco Central (BC), e vão manter o poder de compra do trabalhador.
O anúncio foi feito em encontro com entidades representativas dos servidores, após 54 reuniões de apresentação das pautas de reivindicação. Ao fim de duas horas e de muitos boatos conflitantes, a decepção estava estampada no rosto dos servidores. Foi marcado, então, novo encontro para 7 de julho, a fim de que as lideranças sindicais consultem as bases e apresentem ajustes. Outros itens, como reajuste dos benefícios, serão tratados nessa ocasião.
Segundo Mendonça, o acordo de quatro anos é inédito e facilita o planejamento dos gastos e a previsibilidade das contas públicas. Ele revelou, também, que o objetivo é manter estável o gasto com a folha de pagamento em 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), conforme já havia sinalizado o titular da pasta, Nelson Barbosa, em 20 de março, na primeira reunião, com 41 entidades e oito centrais sindicais. A medida é, ainda, parte da estratégia de combate à inflação. “Não podemos perder o controle fiscal. Essa é uma proposta superdefensável. São parâmetros razoáveis, em um contexto de aumento do desemprego e de queda no salário real do setor privado.”, afirmou. O secretário voltou a repetir o discurso de 2012, para justificar o método de considerar apenas a inflação futura sem levar em conta perdas acumuladas desde 2010, conforme apontam os servidores. Mendonça garantiu que, nos últimos 12 anos, os ganhos do servidores não registraram perdas inflacionárias.
Ganho real
“De uma série histórica, desde 2003, todas as categorias tiveram ganhos reais”, reforçou, ao enfatizar que, daqui para frente, essa prerrogativa continuará, pois, dentro das estimativas da equipe econômica, o crescimento real do PIB, já considerado nas previsões, vai se situar em 1%, 1,9%, 2,4% e 2,4%, de 2016 a 2019, respectivamente. Ele lamentou também não ter chegado ao fim do dia com um entendimento formal consolidado. “Gostaríamos de fechar o acordo hoje. Mas negociação é assim. Vamos aguardar o retorno e avaliar”, disse Mendonça. Apesar de demorada, a conversa não incluiu as possíveis alterações dos benefícios, que estão com os mesmos valores desde 2013. “Não está inteiramente descartada a ideia de benefício, mas não dá para discutir isso sem saber sobre a aceitação da proposta salarial, que é a parte com maior impacto. Tirando o pagamento dos juros, os salários são a segunda maior despesa da União, perdendo apenas para a Previdência”, salientou Mendonça.
O impacto desse item é significativo, disse. Se atualizado pela inflação dos três últimos anos (2013, 2014, 1015), o efeito será uma alta nos gastos públicos de R$ 1,2 bilhão, considerando-se apenas os auxílio-alimentação e creche e a contribuição para o plano de saúde. “Temos restrições orçamentárias”, lembrou. As negociações com os servidores permanecem abertas. O governo tem até 21 de agosto para enviar ao Congresso Nacional os projetos de lei que resultarem dos acordos. O último compromisso fechado entre as duas partes foi assinado em 2012, quando as categorias receberam 15,8% de reajuste dividido em três parcelas (2013, 2014 e 2015). Segundo o Ministério do Planejamento, a estratégia do governo de usar como referência a expectativa de inflação será importante nos próximos anos para as demais negociações do mercado de trabalho público e privado. E o valor total do reajuste, de 21,3%, é uma referência. Poderá ser distribuído, de forma diferenciada conforme a carreira, desde que respeitado o limite proposto.
Categorias descontentes
A oferta do governo, de reajuste salarial de 21,3%, em quatro anos, foi considerada insuficiente pelos representantes dos servidores. “Com a retórica de não querer que tenhamos perdas, o governo esqueceu o passado. Esse acordo propõe apenas a inflação daqui para frente, que não sabemos se isso vai se concretizar, como as previsões feitas em 2012 não se concretizaram”, reclamou Rogério Marzola, coordenador-geral da Federação de Técnicos Administrativos das Instituições de Ensino Superior (Fasubra), que falou pelo conjunto dos servidores públicos federais. “O governo está tentando coibir greves e protestos, como fez antes. Se aceitarmos um compromisso até 2019, vai alegar que temos acordo assinado e não poderemos nos manifestar até lá.”
Marzola disse ainda que, além de acenar com um futuro incerto, a equipe econômica não apresentou sugestões para itens com menor impacto financeiro, como os benefícios. Os servidores também se sentiram pressionados pelo secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça. De acordo com Márcia Uchoa, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos e Analistas da CGU e do Tesouro Nacional, a intenção foi praticamente impor os 21,3%. “Ele (o secretário) deixou claro que as discussões sobre benefícios só irão avante se aceitarmos esse percentual”, denunciou. Todas as categorias levarão os percentuais sugeridos às assembleias gerais.
A mesma proposta foi encaminhada pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowsi, que, em nota, explicou que “informou ao ministro do Planejamento que não acataria a proposta do Executivo sem antes debatê-la com representantes dos servidores”. (VB)

PORTAL BRASIL


Brasil terá 123 atletas militares no Pan-Americano do Canadá

Jogos Pan-Americanos A maioria dos atletas militares faz parte da elite do esporte brasileiro e, desde 2008, do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas

O Time Brasil que embarcará para Toronto, no Canadá, para disputar as medalhas nas diversas modalidades dos Jogos Pan-Americanos 2015, contará com 123 atletas militares. Esse contingente representa parte dos competidores que estão diretamente ligados à Marinha do Brasil, ao Exército Brasileiro e à Aeronáutica, dentro do Programa de Alto Rendimento dos Ministérios da Defesa e do Esporte.
Na prática, as Forças Armadas representarão mais de um sexto da quantidade de atletas. O percentual pode aumentar já que dentro das próximas horas serão definidos os jogadores convocados para as competições de basquete masculino e feminino e vôlei nas duas categorias. Existem oito jogadoras do basquete feminino e duas do vôlei feminino que podem ampliar essa participação militar no Pan.
O País terá uma delegação de 600 atletas das modalidades como atletismo, badminton, boliche, boxe, ciclismo de estrada, esgrima, golfe, handbol, judô, levantamento de peso, lutas associadas, entre outras. “Essa é sem dúvida a nossa maior participação em jogos pan-americanos, e estamos com atletas nesse grupo em condições de retornarem ao Brasil com medalhas”, avaliou o diretor do Departamento do Desporto Militar (DDM), do Ministério da Defesa, Major-Brigadeiro Carlos Augusto Amaral Oliveira.
“Além do Pan, estamos trabalhando de forma contínua para os 6º Jogos Mundiais Militares que vão ocorrer na Coreia do Sul, em outubro deste ano. Mas nosso objetivo maior é os Jogos Olímpicos Rio 2016”, disse o Major-Brigadeiro Amaral.
Alto rendimento
A maioria dos atletas militares faz parte da elite do esporte brasileiro e, desde 2008, do Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) das Forças Armadas. Em sintonia com o planejamento do Brasil no cenário esportivo, os Ministérios do Esporte e Defesa unem esforços para fortalecer o esporte nacional. O apoio visa dois objetivos comuns: defender a bandeira do país na 6º edição dos Jogos Mundiais Militares 2015, na Coreia, e nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Atualmente, 610 militares fazem parte do Programa Atleta de Alto Rendimento, sendo 222 da Marinha, 200 do Exército e 188 da Força Aérea Brasileira. “Esses atletas têm direito a soldos, 13º salário, locais para treinamento, recursos humanos qualificados nas comissões técnicas, participação nas competições do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), além de plano de saúde, atendimento médico, odontológico, fisioterápico, alimentação e alojamento”, afirmou o Major-Brigadeiro Amaral.
Os atletas também são beneficiados pelas bolsas Pódio e das categorias Olímpica, Internacional e Nacional do Ministério do Esporte.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Marinha irá contratar companhia aérea para transporte de militares para o Haiti


A Marinha do Brasil procederá a contratação de voo para o transporte aéreo de 972 militares que irão integrar a força de paz das Nações Unidas no Haiti. As diretrizes estão na Portaria nº 1.350, de 17 de junho de 2015, do ministro da Defesa, Jaques Wagner. De acordo com o texto, a Força Naval deverá obedecer o inciso XXIX, do Artigo 24, da Lei 8666/93 – a Lei de Licitações, onde diz que é dispensável a licitação “na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos contingentes militares das Forças Singulares brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força”. 
O artigo 2º da referida portaria informa que “os recursos orçamentários necessários para a efetivação da contratação mencionada no artigo anterior serão descentralizados por este Ministério do programa 2057 – Política Externa (Defesa Nacional), ação 20x1 – Participação Brasileira em Missões de Paz”.
Na portaria, o ministro Wagner faz algumas considerações como forma de justificar a contratação. Ele informa que o Brasil vem desde 2004 participando da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) e que a Organização das Nações Unidas (ONU) só custeia um transporte de tropa por ano, e como o Brasil tem promovido o envio e retirada de militares a cada semestre, há a necessidade de contratação de voo privado.
Ele esclarece também que isso se dá mediante “a indisponibilidade de meios orgânicos das Forças Singulares em quantitativos e capacidades suficientes para o transporte integral dos militares e do material necessário”.

Wagner conhece projetos da Avibras e da Mectron no Vale do Paraíba


O ministro da Defesa, Jaques Wagner, visitou hoje (25) duas importantes indústrias da área de defesa: a Avibras e a Mectron. Após as visitas, Wagner assegurou que a Defesa vai continuar lutando para permitir os investimentos necessários à continuidade dos principais projetos, apesar do momento de ajuste fiscal.
"Esse ano é de ajuste e vai ser um ano diferente. Mas, com o apoio da presidenta Dilma e da nossa equipe do Ministério da Defesa (MD), estamos conseguindo administrar o “touro”, que significa o controle orçamentário para que a indústria de defesa continue sendo estimulada a produzir", disse o ministro.
Segundo ele, o governo tem seu ritmo e as indústrias também têm o seu, mas os interesses são comuns: o desenvolvimento tecnológico dos produtos de defesa nacionais.
O presidente da Avibras, Sami Hassuani, agradeceu o apoio que o MD tem dado junto à Finep e ao Banco do Brasil. Para ele, a visita do ministro deu chance à empresa de mostrar a sua tecnologia nacional e a força de trabalho altamente capacitada. Sami destacou que a maior meta da Avibras é continuar desenvolvendo a tecnologia brasileira nos produtos de defesa.
Na visita, o ministro conheceu o processo de fabricação do Falcão, o avião não tripulado - Vant, os mísseis de tecnologia nacional e o sistema Astros 2020.
Encarregado do projeto Astros 2020, o general José Júlio Dias Barreto - gerente do projeto estratégico - disse que o desenvolvimento do sistema Astros coloca o Brasil num patamar elevado, pois trata-se de equipamento 100% brasileiro, produzido em uma empresa nacional.
Para Wagner, o Astros 2020 é a última palavra em tecnologia militar para a defesa terrestre e sua produção continuará apesar da rigidez orçamentária. “Vamos continuar ajudando dentro das nossas possibilidades”, afirmou.
O ministro conheceu ainda a área onde são fabricadas as viaturas blindadas que já estão sendo exportadas para vários países, entre eles a Indonésia e Arábia Saudita. Também o Exército comprou 29 viaturas sendo que nove já foram entregues e 20 continuam em linha de produção.
A Avibras é uma empresa de engenharia que apresenta soluções tecnológicas nacionais e possui 16 plantas. O ministro caminhou por uma hora e meia para conhecer os produtos e a capacidade de produção da empresa.
Chamou atenção do ministro, a equipe formada por 1.446 profissionais, com idade média de 39 anos, sendo cinco doutores, 27 mestres, 289 graduados, 84 engenheiros, 817 técnicos e 155 outras carreiras.
Mectron
Ao visitar a Mectron, o ministro conheceu o laboratório de desenvolvimento do projeto Man-sup com exposição de protótipo do míssil antinavio nacional de superfície, que alcança alvo de 70 km em 4 minutos.
Ele também conheceu o laboratório de equipamentos de comunicação. Na ocasião, se inteirou do conceito de operações do sistema de Comunicação segura Link BR2 que permite a interoperabilidade para as Forças Armadas , além dos protótipos do RDS (Radio Definido por Software).
O ministro elogiou o sistema que permite o domínio tecnológico em “forma de onda” que trafega pela rede com alto desempenho, além da segurança e criptografia dos dados.
Jaques Wagner também esteve no laboratório de teste dos mísseis A-Darter de curto alcance e o MAR-1 que é um míssil ar-superfície, anti-irradiação usado em missões de supressão da defesa antiaérea inimiga, tendo como alvo radares de superfície.

PORTAL UOL


Visita de Dilma aos EUA prevê avanços na defesa


Estadão Conteúdo Em Washington

A visita que a presidente Dilma Rousseff fará aos Estados Unidos na próxima semana simbolizará uma mudança fundamental na postura de seu governo em relação à cooperação na área de defesa com os americanos, com aumento na troca de informações sigilosas, expansão de exercícios militares, aproximação das Forças Amadas e ampliação das possibilidades de compra e venda de equipamentos para esse setor.
Como preparação para o encontro de Dilma com o presidente Barack Obama, o governo brasileiro decidiu enviar ao Congresso dois acordos que haviam sido assinados com os Estados Unidos em 2010, mas nunca implementados. Ambos foram aprovados pela Câmara dos Deputados anteontem e devem receber o aval do Senado nesta quinta-feira (25).
Mesmo com atraso de cinco anos, a adoção dos tratados é vista como um dos mais importantes pontos da visita de Dilma por autoridades em Washington. O governo brasileiro se empenhou para que os documentos fossem ratificados antes da reunião de trabalho que a presidente terá com Obama na terça-feira. "Os acordos foram assinados, mas nada aconteceu. Eles não haviam nem sido enviados ao Congresso", disse ao Estado uma fonte do governo dos EUA, segundo a qual a aprovação dos documentos pode ser vista como um dos resultados da viagem de Dilma.
Os dois países estão sem um Acordo de Cooperação em Defesa (ACD) desde 1978, quando o tratado existente foi denunciado pelo Brasil, em reação às tentativas dos EUA de bloquear a transferência de tecnologia nuclear ao país pela Alemanha.
Um dos acordos que deve ser ratificado hoje pelo Senado é o novo ACD, que regerá a cooperação entre as duas Forças Amadas a partir de agora. O outro é Acordo Geral de Segurança de Informação Militar, conhecido pela sigla GSOMIA, em inglês. Esse documento estabelece regras para a proteção de dados sigilosos e proíbe o seu compartilhamento com terceiros países - uma pré-condição dos americanos para fornecer informações militares secretas ao Brasil.
A ratificação dos tratados terá impacto positivo para a indústria de defesa dos dois países, já que ampliará a possibilidade de comercialização de produtos e cooperação em pesquisa e desenvolvimento. O ministro da Defesa, Jaques Wagner, chega hoje a Washington e, amanhã, se reunirá com empresas brasileiras e americanas desse setor. Na segunda-feira, ele terá um encontro no Pentágono com o secretário de Defesa americano, Ashton Carter.
A ausência de um ACD não impediu que as duas Forças Armadas realizassem exercícios conjuntos ou troca de pessoal, mas representa uma limitação para o tipo de cooperação que os dois países podem ter. Com sua ratificação, Brasil e EUA poderão avançar em áreas como apoio logístico, tecnologia e treinamento. O GSOMIA é visto como um acordo militar de nova geração, com foco na segurança das informações compartilhadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Análise: Guerra à droga apequena Dilma na Casa Branca

Após anos de cooperação sobre problema, estratégia do Brasil e dos EUA se distancia, e Brasília pode ficar para trás

Matias Spektor Especial Para A Folha

Nos últimos anos, Brasil e Estados Unidos tiveram cooperação estreita no combate às drogas. Essa cooperação tem sido fundamental para o Brasil, principal entreposto comercial da cocaína sul-americana e segundo consumidor mundial da droga, depois dos Estados Unidos.
Como afirma um relatório do Departamento de Estado, o Brasil não tem "capacidade necessária para conter o fluxo de narcóticos que atravessam suas fronteiras", uma área três vezes maior que a divisa entre México e Estados Unidos. Afinal, temos fronteira com os maiores produtores da droga: Colômbia, Peru e Bolívia.
A cooperação brasileiro-americana evoluiu nos últimos anos. Quando os americanos pediram, o Brasil aprovou uma lei sobre crime organizado e abriu 19 postos da Polícia Federal em regiões fronteiriças. Em troca, o Tesouro americano desembolsou milhões de dólares em cooperação.
Como era de se esperar, quando o Brasil não coopera, os americanos jogam duro. Por exemplo, eles usaram sanções à indústria aeronáutica e suspensão de créditos do Eximbank até quebrar a resistência de Brasília à chamada "Lei do Abate" (que autoriza o abate de aviões considerados suspeitos de transportar drogas).
Agora, esse quadro está em transformação. Obama começou a denunciar a guerra às drogas como uma política cara, ineficaz e contraproducente, reformando a maneira como o resto do planeta lida com o tema.
A cooperação de que o Brasil necessita para lidar com esse problema em suas fronteiras acaba de ficar mais cara e difícil.
Dilma não dirá nada sobre o assunto durante a visita oficial, mas Obama tem razão.
Em 40 anos de política repressiva, as drogas no mundo, em vez de encarecerem, ficaram mais baratas. Sua qualidade aumentou.
A repressão ainda criou um mercado negro que alimenta corrupção entre narcotraficantes, forças de segurança e políticos mundo afora. Em países como Brasil e Estados Unidos, produziu encarceramento em massa, muitas vezes por crimes não violentos.
O hemisfério ocidental está se ajustando à nova realidade. Guatemala, Uruguai e alguns Estados americanos estão descriminalizando o consumo de drogas. Na Colômbia, país onde a guerra às drogas enfraqueceu a guerrilha, mas manteve a força dos cartéis, o governo vê a velha política como "fracassada".
Obama e seu sucessor vão forçar a criação de novas regras internacionais para gerir o tráfico de drogas. Alheia ao processo, a diplomacia de Brasília não terá espaço para moldar o jogo.
Dilma, que poderia ser líder regional no assunto, não será.
Os otimistas depositam esperança na Justiça brasileira. Em janeiro, por exemplo, liberou-se a substância ativa da maconha para uso médico contra doenças como a epilepsia.
Em geral, porém, o governo continua preso ao paradigma de ontem. A descriminalização do consumo não tem apoio do Congresso Nacional nem da maioria da população.
E assim, enquanto o mundo anda, nós ficamos para trás.

Venezuela e Cuba estarão na pauta presidencial


Raul Juste Lores De Washington

O comércio entre Brasil e EUA deve "dobrar em dez anos" e, durante a visita da presidente Dilma Rousseff à Casa Branca, nesta terça (30), haverá "anúncios concretos".
A mensagem otimista foi dada em teleconferência a jornalistas pelo assessor do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, e pelo diretor sênior para o Hemisfério Ocidental, Mark Feierstein, nesta quinta-feira (25).
"Haverá passos concretos e uma agenda substantiva para aumentar o comércio e a participação dos dois países em cadeias produtivas de valor no curto e médio prazos", disse Feierstein.
Ambos disseram que a crise após as revelações da espionagem da NSA no Brasil está superada --mesma forma como o Itamaraty trata a questão.
Segundo eles, o governo americano não costuma pedir desculpas por suas atividades de inteligência, mas Dilma teria recebido as explicações necessárias.
Espera-se, na visita, o anúncio da liberação de importações de carne "in natura" brasileira e de acordos de cooperação militar, além de uma declaração conjunta sobre clima.
Outros tópicos na agenda serão a reaproximação diplomática dos EUA com Cuba, iniciada em dezembro do ano passado, e a situação política e econômica na Venezuela.
Segundo Rhodes, a atenção de Obama à América Latina cresceu no segundo mandato "muito além da crise momentânea". Citou a reaproximação com Cuba, a atuação no processo de paz na Colômbia e ajuda à América Central.

JORNAL O POVO (CE)


Centro de manutenção opera até julho

Segundo titular da Setur, Arialdo Pinho, faltam apenas a homologação da pista e a ligação de energia. Ele também falou sobre o hub da TAM

átila Varela

O Centro de Manutenção de Aeronaves da TAM, em Aracati, deve começar a operar no final de julho. A afirmação é do titular da Secretaria do Turismo do Ceará (Setur-CE), Arialdo Pinho. Outro ponto destacado pelo secretário é a homologação da pista de pouso e decolagem para a operação de aeronaves. Ele também falou ao O POVO de questões envolvendo o hub da TAM, o Terminal de Passageiros e o Acquario. 
Centro de Manutenção

Segundo o secretário Arialdo Pinho, faltam alguns ajustes para que o equipamento comece a operar. “Não está operando porque falta ligar a energia. A Coelce garantiu entre 10 e 15 dias”, reforça.
A TAM já estuda o segundo hangar no prazo de um ano. “Eles falam numa segunda estrutura. Já notam que a demanda é grande. O terceiro hangar ficaria para dois anos”. A base receberia aeronaves das regiões Norte e Nordeste. A proposta do Centro de Operações também é trazer para Aracati aeronaves que se encontram na unidade de manutenção de Jundiaí, em São Paulo. “Lá não cabe mais. Os aviões ficam ao sol”.

Hub da TAM

O aeroporto de Natal, localizado no município de São Gonçalo do Amarante, é o concorrente que pode tomar do Pinto Martins o hub da TAM. O complexo aeroportuário potiguar ganha em termos de expansão. Ele diz que o Governo também estuda a construção de uma segunda pista. Recife entraria em plano secundário.
“Natal tem uma condição que não temos (expansão). Estamos estudando a construção (da pista). Por enquanto não temos nada fixado”. O critério, no entanto, não exclui Fortaleza da escolha. “O aeroporto tem 150 voos nacionais diários. A capacidade é de 700 voos. A pista trabalha de maneira ociosa”.
O secretário critica a limitação para a construção da segunda pista do Pinto Martins. Segundo ele, à época das obras do equipamento, a Aeronáutica previa uma segunda pista na região que atravessa a avenida Senador Carlos Jereissati. “Era o que estava definido no plano da Aeronáutica. A oposição também sinalizou”.
A região em torno do aeroporto será atrativa para as empresas que quiserem se instalar próximas ao equipamento. “Faremos um fundo para desenvolvimento de serviços e comércio de Fortaleza. É um incentivo para montar negócios. Será para hotelaria também”. O valor cobrado pelo IPTU, garante, será de apenas 50%.

Hub da Azul

A disputa entre Fortaleza, Natal e Recife para a instalação do hub da TAM abre precedentes para que outras companhias aéreas também busquem centros de conexão de voos no Nordeste. Questionado sobre os diálogos entre um possível hub em Recife da TAP – recém adquirida pela Azul -, Arialdo não se mostra preocupado.
“Não vejo como uma ameaça. A capacidade e a capilaridade da TAM é maior. A concorrência chega a ser desproporcional. Quantos voos da Azul temos aqui? A malha é boa, mas é pequena”, aponta. Os voos operados pela companhia, conforme o secretário são para Parnaíba e Teresina, no Piauí e Campinas, em São Paulo. Arialdo também descarta, no momento, a disputa por outro centro de conexão de voos.

Aviação regional

Arialdo espera formalizar o plano de aviação regional do Ceará até o final do ano. “Estou com a malha em processo de montagem, com Aracati, Iguatu, São Benedito e Jericoacoara. Analisamos também a questão do ISS para as prefeituras”, reforça. Segundo ele, a Azul estaria interessada em operar em território cearense.
O entrave está na concessão dos incentivos, que trata da redução da alíquota do ICMS do combustível. “O problema são os incentivos. Eles querem o mesmo fornecido para os voos internacionais da TAM. A Azul não tem voo internacional. Se eu fizer isso, matarei os demais”. O bilhete aéreo, estima, giraria em torno de R$ 75.
Ele explica o interesse de uma companhia aérea internacional em operar um voo semanal na rota Jericoacoara-Madri (Espanha). “A empresa quer fazer um destino novo. Seria semanal”.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Governadores nordestinos disputam "hub"


Marina Falcão

Os governadores do Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte lançaram mão de todo o seu arsenal político na disputa pela instalação do primeiro hub internacional de conexões Latam, controladora da brasileira TAM e da chilena LAN, no Nordeste. Com capacidade para gerar 10 mil empregos, o empreendimento pode ser a primeira boa notícia para a economia desses estados desde o início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).
A Latam anunciou, há dois meses, que vai escolher entre os aeroportos de Fortaleza, Recife e Natal para instalar o hub, o segundo internacional da companhia no Brasil (o outro fica em Guarulhos). Até o fim do ano, a empresa vai avaliar critérios como localização geográfica, infraestrutura aeroportuária, potencial de desenvolvimento e experiência do cliente. Nenhum dos governadores acredita que processo de escolha
está completamente imune ao jogo político.
A inclusão do Aeroporto Internacional Pinto Martins (Fortaleza) no pacote de concessões, no início do mês, acirrou a concorrência. Camilo Santana (PT), governador do Ceará, diz que "brigou" para que o aeroporto de Fortaleza estivesse no pacote em detrimento de outros no Nordeste (como o do Recife). Santana disse ao Valor que a concessão foi um ponto fundamental colocado pela Latam durante reuniões iniciais em São Paulo. Até então, o Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, é único dos concorrente que está nas mãos da iniciativa privada - o empreendimento é administrado pelo Consórcio Inframérica.
"Se tiver algo que o governo federal possa fazer, eu vou pedir e vou cobrar. Eu considero que é um investimento importante para o Estado, principalmente diante da recente decisão da Petrobras de cancelar refinaria no Estado", disse Santana.
Questionada sobre o peso da concessão do aeroporto de Fortaleza na sua decisão final, a Latam disse apenas que "os três aeroportos selecionados têm pontos fortes e pontos de melhorias. Todos têm potencial de desenvolvimento da infraestrutura já existente, que será um fator-chave para a definição".
Santana disse ainda que conseguiu garantir recursos com o governo federal para que uma obra de ampliação de Aeroporto de Fortaleza seja iniciada ainda em julho ou agosto. Ou seja, antes mesmo da concessão do empreendimento ser executada, o que é previsto para o primeiro semestre do próximo ano. A ampliação do terminal, que deve ficar a cargo da paranaense Sial, custará R$ 371 milhões.
Para o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), o fato de Fortaleza estar no pacote de concessões não é crucial para a Latam. "A Latam está acostumada a negociar com a Infraero, que se tornou nossa aliada. Afinal, somos o único entre os três aeroportos que ficou com a Infraero", disse Câmara a lideranças políticas e empresários, em evento convocado logo após o anúncio do pacote de concessões, no Recife.
Há duas semanas, Câmara mobilizou toda a bancada federal do Pernambuco e ex-governadores para pedir empenho no lobby para atrair o empreendimento para Aeroporto Internacional dos Guararapes (Recife). Uma missão, em especial, foi destinada ao senador Humberto Costa (PT): tentar destravar a liberação de uma área de 1.300 metros quadrados no entorno do aeroporto do Recife com o Ministério da Defesa, comandado pelo também petista Jacques Wagner. Sem a cessão desse terreno, que pertence à Aeronáutica, a capital pernambucana fica praticamente fora da disputa.
Entre os que estão na briga, Pernambuco é o único Estado cujo governador é de um partido não aliado da presidente Dilma Rousseff. Agradar a ala pernambucana do PSB - ou pelo menos não atrapalhar o Estado durante o processo de concorrência - pode ser estratégico para o governo tentar atrair para a sua base um partido que hoje se coloca como independente.
Com a economia e número de eleitores menor bem menor do que Ceará e Pernambuco, o Rio Grande do Norte corre por fora, mas está na briga. Robinson Faria (PSD), governador do Estado, diz acreditar que a decisão final da Latam obedecerá critérios técnicos, mas, nem por isso, pretende ficar parado na esfera política. "A economia de todo o país, e o Nordeste não escapa disso, está devagar. Por isso esse hub se tornou tão disputado", diz Faria.
Do mesmo modo que Pernambuco e Ceará, Faria reuniu aliados e opositores políticos em um encontro simbólico de apoio ao hub no Aeroporto São Gonçalo do Amarante este mês, em Natal. Ele aposta no apoio do Ministro do Turismo Henrique Alves (PMDB), tradicional parlamentar do Estado e seu opositor derrotado nas últimas eleições. "Se eu fosse ministro do Turismo, eu ajudaria o meu Estado. Se ele não ajudar, é até estranho. Afinal, ele tem 12 anos de mandato pelo Rio Grande do Norte", afirma Faria.
Publicamente, Alves tem evitado sair em defesa explícita do hub em Natal, alegando que se trata de uma decisão da Latam.
O recém inaugurado aeroporto de Natal é o mais novo entre os concorrentes e único já privatizado. No entanto, conta com a desvantagem de ser o mais distante do centro da capital. Um acesso viário ao
aeroporto está sendo construído, mas ainda falta a liberação de cerca de R$ 88 milhões de recursos contratados com a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil para a obra.
Com investimento entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão em remanejamento de frota, a Latam deve iniciar as operações do hub já em 2016. Instalado, o empreendimento beneficia todo setor de turismo, segmento de particular importância para os três estados envolvidos na disputa.
Enquanto o mercado de trabalho do Rio Grande do Norte começa agora a se recuperar de um ciclo de demissões no setor têxtil e de cerâmica, Pernambuco e Ceará ainda amargam os dissabores da crise da Petrobras. No início do ano, a estatal suspendeu a construção da Refinaria do Pecém (CE) e, pelo menos por enquanto, colocou em banho maria a segunda fase da Refinaria Abreu e Lima (PE).
Em Pernambuco, a situação piorou com o fechamento de vagas no Estaleiro Atlântico Sul, afetado pela crise na Sete Brasil. No primeiro trimestre, o Estado foi o campeão de fechamento de vagas de trabalho no país, com a eliminação de 35 mil postos, de acordo com o Caged.

País tem prazo de dez dias para acertar acordo de financiamento de caça sueco


Por Virgínia Silveira E Daniel Rittner

O governo brasileiro tem prazo de mais dez dias para entrar em acordo com os suecos a respeito da assinatura do contrato de financiamento dos 36 caças Gripen NG, que foram adquiridos em contrato assinado em outubro de 2014, no valor de US$ 5,4 bilhões. Terminou ontem o prazo oficial. A presidente Dilma Rousseff telefonou nesta semana para o primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, em busca de uma solução.
No acordo com a Saab, fabricante dos caças, ficou estabelecido que o contrato de financiamento seria aprovado até oito meses após a assinatura do contrato de aquisição, mas as duas partes ainda têm mais
dez dias para discutir se vão estender o prazo para renegociar algumas questões, como redução das taxas de juros.
"Os detalhes sobre o contrato de financiamento, se haverá redução de juros ou não, estão sendo discutidos diretamente pelo Ministério da Fazenda e a Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáutica (Sefa)", disse o presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), brigadeiro Paulo Roberto Chã.
De acordo com fontes ouvidas pelo Valor, a Fazenda pretende renegociar as taxas de juros que foram objeto de acordo no ano passado, alegando que houve recuo desde a assinatura do contrato. O financiamento tem como base a CIRR, taxa de empréstimo praticada por agências oficiais de crédito à exportação dos países integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), calculada com base na remuneração dos títulos públicos emitidos no mercado doméstico de cada país.
Nos bastidores, os suecos argumentam que a renegociação da taxa representaria violação do Arranjo de Crédito à Exportação da OCDE e poderia gerar punições no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC). O arranjo, segundo afirmam os fornecedores dos caças, define que a taxa válida é aquela do momento do contrato.
Chã reafirmou que a Força Aérea Brasileira (FAB) tem orçamento aprovado de R$ 1 bilhão para ser gasto com o programa dos caças F-X2 em 2015, mas que ainda não tem autorização para usar os recursos e iniciar o pagamento. "O Ministério da Fazenda pode contingenciar esse valor, ou seja, pagar um pouco agora e o restante até o final do ano, mas o recurso aprovado tem que ser faturado em 2015."
A Saab já concordou, inclusive, em receber menos no período inicial do contrato. O importante, segundo fontes que participam das discussões, é ter algum empenho no orçamento de 2015 - mesmo que seja para deixar esses recursos carimbados como "restos a pagar" para os próximos anos. Já a renegociação das taxas de juros é considerada um assunto de extrema sensibilidade para os suecos, que alegam não haver espaço legal para a abertura de um precedente.
O presidente da Copac alertou sobre a importância de se definir a questão do financiamento do contrato antes de agosto. Caso contrário, haverá impacto no processo de transferência de tecnologia do projeto doscaças para as empresas e instituições de pesquisa brasileiras envolvidas.
"Em agosto os engenheiros da Embraer e de mais cinco empresas começam a se deslocar para as fábricas da Saab na Suécia. Se o financiamento não tiver sido resolvido, haverá atraso no envio dessas pessoas para a Saab", disse.
As demais empresas parceiras da Saab no desenvolvimento do Gripen NG são a Inbra, Ael Sistemas, Akaer, Atech e Mectron. O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial também vai enviar 21 especialistas para serem treinados na Suécia. O F-X2 prevê a mobilização de 357 engenheiros e técnicos da indústria aeronáutica e de defesa brasileira para trabalhar no desenvolvimento dos caças na Suécia. A maior parte deles, 240 profissionais, será enviada pela Embraer, empresa que coordenará as atividades de desenvolvimento, produção e montagem do avião no Brasil.

OUTRAS MÍDIAS


DIÁRIO DE CANOAS (RS)


FAB destaca Aeroporto 20 de Setembro em seu site

Ele é citado em matéria que aborda a operação independente em duas pistas do Aeroporto Internacional de Brasília

Com área prevista de 2,1 mil hectares, o Aeroporto Internacional 20 de Setembro, em Portão, é desejo das regiões metropolitana e do Vale do Sinos, dado seu potencial de impulso e desenvolvimento da economia e do turismo. Mesmo de fora do recente pacote de concessões do governo federal, que incluiu o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, o 20 de Setembro segue nos planos da União como referência de projeto diferenciado.

Ele é citado em matéria publicada no último dia 22, no site da Força Aérea Brasileira (FAB), e que aborda a aperação independente em duas pistas que recebera, a partir de novembro deste ano, o Aeroporto Internacional de Brasília.

A operação permitirá que aviões pousem ou decolem ao mesmo tempo, fazendo do aeródromo da capital federal o primeiro da América Latina a viabilizar o aumento do fluxo aéreo nessas condições.

Nesse sentido, a matéria cita que "o mesmo pode ocorrer no novo aeroporto da região metropolitana de Porto Alegre, ainda em planejamento", ressaltando que tal ganho é hoje exclusividade de grandes “hubs” (centros de conexão) internacionais e dos maiores aeroportos do mundo. No DNA da idéia do 20 de Setembro está, justamente, o de se tornar base de partida e chegada para voos internacionais de carga e passageiros, integrando o Mercosul, a Rota Polar e a Ásia.

JORNAL METRO (ES)


Perigo no céu de Vitória

Laser contra aviões. Capital lidera em número de ocorrências: 65 registros neste ano; 2º colocado, Guarulhos, tem 30.
Vinícius Arruda
Pelo terceiro ano consecutivo, a capital capixaba lidera o ranking de ocorrências de raio laser disparados por uma espécie de caneta contra aviões. Foram 65 registros nas áreas próximas ao aeroporto de Vitória, contra apenas 30 do segundo colocado, o aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Com apenas um aeroporto, o Espírito Santo fica atrás apenas da somatória total dos aeroportos paulistas, que já registraram 74 ocorrências. 
Entre 1º janeiro e ontem, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos registrou 407 casos em todo o Brasil, uma média superior a duas ocorrências por dia. De acordo com o órgão, o laser atinge os aviões principalmente nos pousos e nas decolagens, justamente os momentos que envolvem maior carga de trabalho e concentração na cabine de comando.
O médico oftalmologista Ubirajara Moulin de Moraes explica que, dependendo do tempo de exposição no olho ou na pele da vítima, o laser pode até causar queimaduras. “Claro que, nos casos dos pilotos, isso dura no máximo de um a dois segundos, e não deixa sequelas. No entanto, é tempo suficiente para ofuscar a visão e prejudicar os reflexos desse profissional. Uma ‘brincadeira’ de mau gosto que pode causar acidentes.”
Fiscalização Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, a entidade desenvolve ações educativas para alertar sobre os riscos dessa “brincadeira”. E avisa que expor a perigo, impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea vai contra o Código Penal, podendo levar o infrator à Justiça.
Segundo o capitão do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo da Polícia Militar Wellington Kunsch, está marcada para as próximas semanas uma reunião entre o órgão de segurança e a Infraero para desenvolver novas estratégias a fim de identificar esses infratores.
“Na maioria das vezes, é uma brincadeira de crianças. Elas não têm ideia das consequências que isso pode causar. Ainda assim, os menores infratores podem responder por atos infracionais; e os responsáveis e maiores de idade são alvos de ação penal”, explica. Denúncias podem ser feitas via 190 e pelo site www. cenipa.aer.mil.br.

AGÊNCIA PARÁ


Polícia Civil conta com servidor aprovado à pilotagem de avião monomotor para voos domésticos 

A Polícia Civil já conta com um policial civil aprovado à pilotagem de avião monomotor para voos domésticos. O escrivão de Polícia Civil, Arthur Cezar Anaissi de Moraes, que trabalha na Divisão de Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos (DPRCT), concluiu o “check” para aquisição da prerrogativa de piloto privado de aeronaves monomotoras. O piloto faz um voo de avaliação em que são analisados os procedimentos padrões de pilotagem, como decolagem, toque em solo e arremetida (abortar aterrissagem) em simulação de pane no aeroporto.
O policial civil foi avaliado pelo coronel aviador da Força Aérea Brasileira (FAB), Luciano Peixoto Volpatto, designado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Na ocasião do voo de avaliação, o policial civil foi observado pelo comandante e instrutor da Escola Internacional de Aviação Civil (Eiac), Paulo Franco. Para o escrivão, a formação de um piloto de aeronaves para o Sistema de Segurança Pública é de grande valia. “É um valioso objeto especializado para o enfrentamento e combate à criminalidade”, salienta.

PORTAL JORNAL DE LIMEIRA (SP)


Limeirense vai ao Mundial Escolar

Melhor do ranking da categoria, Jéssica foi convocada para defender o Brasil

A limeirense Jéssica Honorato Caetano, 17 anos, mantém-se, há quatro anos, como recordista estadual na corrida de velocidade na distância de 75 metros no ranking da FPA (Federação Paulista de Atletismo) e quinta do ranking nacional da Confederação Brasileira de Atletismo, na categoria Menor, em 2014. Em 2015, prepara-se para recuperar sua melhor forma na prova dos 100m, na qual possui o recorde pessoal, com 12 segundos cravados na cronometragem eletrônica e 11,9 segundos na manual.
No ranking escolar de 2015, Jéssica, que atualmente treina no Centro Olímpico, em São Paulo, ocupa o primeiro lugar do ranking brasileiro, com o tempo de 12,5 segundos. Depois de participar e ganhar as fases regional, estadual e nacional, a atleta foi qualificada e convocada para viajar com a Seleção Brasileira de Atletismo Escolar, no dia 30 de junho, para competir e representar o Brasil no Campeonato Mundial Escolar na China.
PIRASSUNUNGA

Competindo na Academia da Força Aérea, em Pirassununga, os atletas da equipe Orla, de Limeira, participaram do evento Pré-Jogos Regionais.

Destaque para Angélica Scavassa, terceira colocada na Copa Brasil de provas combinadas e sexto lugar no Troféu Brasil de Atletismo. Ela ganhou a corrida dos 100m sobre barreiras e os 200 metros, e foi medalha de bronze na prova do salto em distância.

Outro destaque foi Gabriel Cruz, firmando-se na prova dos 800 metros, em que ganhou medalha de ouro. Jeferson Willians foi terceiro lugar na prova de velocidade com 100m e quarto na prova do salto em distancia.

No sábado (dia 27), a Orla estará presente na pista de atletismo do Centro Esportivo do Furno, em Mogi Guaçu, onde atletas iniciantes participarão da 2ª etapa do Circuito Regional.

A Orla procura jovens, entre 14 e 15 anos, que queiram se desenvolver nos aspectos físicos, técnicos e psicológicos, afim de se prepararem para competir em diversas cidades do Estado, do País e do mundo. Os treinamentos são gratuitos e acontecem todas as tardes na pista do Centro Esportivo do Sesi.

PORTAL DEFESA AÉREA E NAVAL


Nova edição de T&D lançada no Paris Air Show
 

ImagemO comandante da Força Aérea Brasileira, brigadeiro-do-ar Nivaldo Rossato, tem em mãos exemplar da edição nº 141 da Revista Tecnologia & Defesa, entregue durante visita ao estande do Cluster Aeroespacial e de Defesa brasileiro, no Paris Air Show 2015. “Muito bom receber a revista aqui em Le Bourget e ver estampada na capa a nossa nova e moderníssima ARP, o Hermes 900”.

A edição Nº 141 da Revista Tecnologia & Defesa, que está chegando às bancas, traz, entre outros assuntos, a entrevista com Ricardo Bonini, presidente da Visiona Tecnologia Espacial; completo cenário sobre radares de defesa aérea; elucidativo artigo sobre a Cooperação Brasil e França; relato de viagem especial à Antártica, matéria do site parceiro Defesa Aérea & Naval, perfil da cidade de Santa Maria, tido como Novo Polo de Defesa do Brasil, visita ao Centro de Instrução de Blindados, à “Escola de Aço“ do Exército Brasileiro, voos incríveis no caça SAAB Gripen com o repórter especial de T&D, Kaiser Konrad; 70 Anos do fim da Grande Guerra Patriótica, diretamente da Praça Vermelha; ensaio fotográfico sobre a LAAD 2015, realizada em abril no Rio de Janeiro; e um voo de apresentação do moderno Airbus Helicopters H145 com os parceiros do site Defesa Aérea & Naval.

AGÊNCIA EFE


Estudo mostra que biodiversidade da Antártida é mais rica do que se pensava

A diversidade de plantas e animais na Antártida é mais rica do que se pensava, segundo um estudo divulgado hoje na Austrália, que registou mais de 8.000 espécies na região marinha do continente branco.
"Isto é consideravelmente mais do que alguem jamais imaginou", disse o líder deste trabalho científico liderado pela Universidade de Melbourne, Steven Chown, em declarações à emissora local "ABC".
"Mas a verdadeira e impressionante diversidade está no mundo dos micróbios. Por exemplo, os sistemas de água doce da Antártida possuem na realidade a maior diversidade (de vírus que existem em liberdade) que em qualquer outro lugar estudado", acrescentou o cientista.
A pesquisa, divulgada na revista "Nature", assinalou que, apesar de existir uma grande diversidade em todo o continente e no oceano Antártico, é necessário adotar mais ações para proteger e conservar estas espécies.
O estudo detalhou que as áreas de proteção especial nos parques nacionais terrestres e nas áreas marinhas existentes, especialmente no Mar de Ross, são demasiado reduzidas em comparação aos objetivos do Plano Estratégico da Convenção sobre Diversidade Biológica 2011-20.
"É surpreendente que a proporção de áreas protegidas sejam tão reduzidas na Antártida", opinou Chown, que trabalhou com especialistas da pesquisa Antártica Britânica, da neozelandesa Universidade de Waikato e da Universidade Nacional Australiana.
As áreas terrestres que não estão cobertas de gelo e que estão protegidas representam 1,5% do total, longe do objetivo global fixado na convenção sobre Diversidade Biológica que assinala que para 2020 é necessário conservar 17% das áreas terrestres.
"Isto dá uma ideia do quão afastada está a Antártida desse objetivo", lamentou Chown.

PORTAL FOLHA VITÓRIA (ES)


Crise econômica não afetará retomada das obras do Aeroporto de Vitória, garante Padilha

O ministro disse que as obras deverão ser concluídas em 2017. O novo terminal terá 32.400 metros quadrados, com capacidade para atender 10 milhões de passageiros por ano
A crise econômica que afeta o país não deverá prejudicar as obras de modernização do Aeroporto de Vitória. Isso é o que garantiu o ministro Aviação Civil, Eliseu Padilha, nesta quinta-feira (25), durante visita à capital capixaba.
Os investimentos previstos para a retomada das obras são de R$ 523,5 milhões, que serão aplicados na construção de um novo terminal de passageiros, pátio de aeronaves, pontes de embarque e aumento do estacionamento para veículos.
“As obras da nossa secretaria independem de recursos da União. Nós temos um Fundo Nacional da Aviação Civil, que somente esse ano arrecadará R$ 4,5 bilhões”, afirmou.
De acordo com o ministro, as obras deverão ser retomadas ainda hoje. “O novo orçamento da Secretaria de Aviação Civil é que as obras recomecem com a maior velocidade possível. Estamos iniciando hoje os trabalhos de infraestrutura. Já vamos deixar máquinas trabalhando no Aeroporto de Vitória”, explicou.
Padilha disse ainda que as obras deverão ser concluídas em 2017. O novo terminal terá 32.400 metros quadrados, com capacidade para atender 10 milhões de passageiros por ano. Segundo ele, o Aeroporto de Vitória não deverá entrar no pacote de concessões do governo federal previsto para o final deste ano.
Além do ministro e do presidente da autarquia, também participam da assinatura da ordem de serviço nesta quinta, o governador Paulo Hartung (PMDB), o prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), e a senadora Rose de Freitas (PMDB), líder da bancada capixaba que articulou a garantia das obras do aeroporto. O vice-presidente da República, Michel Temer, que era aguardado na cerimônia, cancelou sua vinda e justificou que tem um compromisso inadiável em Brasília.
“Ao longo dos últimos 12 anos, muitas vezes as pessoas não acreditaram que o novo aeroporto se tornaria realidade. Mas nós mantivemos a esperança e hoje temos o início das obras e uma conquista para o Espírito Santo. Na presidência da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional, vou ainda trabalhar para que esse aeroporto comece e termine no prazo estimado”, afirmou Rose.
Pousos e Instrumentos
O sistema de pouso por instrumentos, conhecido como ILS (sigla em inglês para Instrument Landing System), do aeroporto Eurico de Aguiar Salles, em Vitória (ES), voltou a ter o seu funcionamento normalizado nesta segunda-feira (22/06). O equipamento estava sem operar desde de dezembro de 2014 devido à interferências eletromagnéticas que estavam prejudicando a qualidade de seu sinal.
Segundo o coordenador-geral de Gestão da Navegação Aérea Civil da Secretaria de Aviação Civil, Max Carvalho Dias, o sistema permite maior precisão ao piloto e torre no procedimento de pouso por instrumento das aeronaves, principalmente em dias de mau tempo.
“Com o ILS do Aeroporto de Vitória em funcionamento é possível reduzir em até 75% o tempo de suspensão das operações em condições meteorológicas adversas”, relata o coordenador-geral. Ele acrescenta que o sistema funciona em outros 35 aeroportos brasileiros e está presente em praticamente todas as capitais.
Histórico
A operação do ILS no aeroporto teve início em agosto de 2014 com uma alta expectativa em relação à redução de horas de fechamento do aeroporto sob condições meteorológicas desfavoráveis. Em dezembro do mesmo ano, o equipamento foi retirado de funcionamento devido à interferências eletromagnéticas.
Por esse motivo, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Comando da Aeronáutica (Comaer) foram acionados para verificar a origem daquela interferência. Após seis meses e o fechamento de algumas fontes de emissão não autorizadas pela agência reguladora, o sinal do ILS se normalizou e o equipamento pôde ser disponibilizado à aviação.

AGÊNCIA CNT DE NOTÍCIAS (DF)


Cenipa registra 142 ocorrências de balões em 2015

Qualquer cidadão pode notificar o avistamento de balões no site do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
Patrícia Pinheiro
O último levantamento do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), divulgado nesta semana, registrou, até o momento, 142 avistamentos de balões não tripulados no céu relatados por passageiros de aeronaves em voo. Esse volume é similar ao mesmo período do ano passado (140). A comparação com os primeiros semestres de 2013 e 2012, quando foram relatadas 86 e 36 ocorrências, respectivamente, mostra como é preocupante o crescimento desse tipo de prática nos últimos anos.
Dados do Cenipa apontam que há maior número de ocorrências, principalmente, nas regiões do Sudeste do Brasil. Apesar das campanhas de conscientização, o Centro alerta para a necessidade de a população colaborar com a aviação brasileira, por meio de relatos de avistamentos de balões, contribuindo com o trabalho de pilotos e controladores de tráfego aéreo.
A soltura de balões não tripulados é considerada crime ambiental na legislação brasileira e também pelo Código Brasileiro Aeronáutico, pois expõe o avião ao risco. Outro fator que corrobora com a necessidade dos relatos é o fato de que os balões não são detectados por radares, já que sua massa é composta basicamente por gases.
Como é feito o registro da existência de balões?
A comunicação sobre a localização dos balões é, geralmente, feita pelos próprios pilotos, pelo controle de trafego aéreo ou pelos funcionários dos aeroportos. Mas também pode ser feita por qualquer cidadão. Clique aqui para registrar avistamento de balões.
A partir daí, há uma disseminação da informação para que o desvio seja realizado por todas as aeronaves. Ele deve ser feito com antecedência e de forma suave para que os passageiros não sintam a manobra evasiva. Mas esta ação pode aumentar o tempo do voo e desestabilizar a manobra que está em execução.
Além disso, o impacto do artefato com a aeronave pode causar danos à fuselagem (amassamentos), às turbinas e às hélices. A presença dos balões em áreas próximas a aeroportos pode provocar fechamento de pista, cancelamento e atrasos de voos.
Riscos para o aeroporto
Além do perigo para as aeronaves, os balões também oferecem risco aos aeroportos. De acordo com a Infraero, dentro dos aeródromos há grande quantidade de vapor de combustível, o que pode aumentar a probabilidade de um incêndio.
Para prevenir esse tipo de ocorrência, a empresa oferece aos seus funcionários cursos específicos de segurança operacional em caso de queda de balão. Outra iniciativa é a promoção de palestras em comunidades vizinhas a aeroportos com maior incidência de avistamento do artefato.
Com informações da Abear.



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