NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/06/2015 / EMBRAER faz expansão em Portugal
EMBRAER faz expansão em Portugal ...
A Embraer está expandindo as atividades das suas fábricas instaladas em Évora, Portugal, para atender a produção de peças e componentes para os novos aviões da companhia: o Legacy 450, o Legacy 500, da aviação executiva, os jatos comerciais E2 e o cargueiro militar KC-390. A empresa brasileira investirá 150 milhões de euros com o apoio de recursos de fundos liberados pela Comissão Europeia, como parte de um programa para estimular o investimento no país europeu, segundo Miguel Frasquilho, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep). Pelo programa, a companhia poderá recuperar, ao final do processo, 25% do investimento na forma de benefícios fiscais, de acordo com Frasquilho.
A Embraer não confirmou a informação, mas declarou que os investimentos em Portugal fazem parte do alinhamento entre as prioridades deste país e a estratégia industrial da companhia. Frasquilho, porém, afirma que a empresa já se candidatou ao fundos. "A Embraer, que é um investidor de referência em Portugal, vai reforçar sua presença em nosso país com um investimento de 150 milhões de euros e concorre a esses fundos."
Segundo ele, a Comissão Europeia disponibilizou cerca de US$ 10 bilhões para subsidiar investimentos em tecnologia e inovação em Portugal, entre 2014 e 2020. Frasquilho esteve no Brasil no fim em maio para tentar estimular outras empresas brasileiras a se aproveitar dos fundos europeus e investir por lá. O Brasil foi a principal fonte de investimentos diretos em Portugal em 2014, com cerca de US$ 3,5 bilhões. "Nós gostaríamos de reforçar esse montante", disse.
Em 2012, a Embraer a também foi beneficiada com recursos de fundos comunitários de Portugal para realizar o investimento total de 177 milhões de euros, aplicado na construção das fábricas de Évora. Segundo a empresa, a criação dos dois centros de excelência em Évora contribuem para apoiar o governo de Portugal no plano de estabelecer, na sua base industrial, uma oferta competitiva em nível global para o setor aeronáutico. Inauguradas em 2012, as unidades de Évora são responsáveis pelo fornecimento de materiais compósitos e metálicos para os jatos E2 e jatos executivos.
Em Évora, a Embraer também produz as longarinas e os painéis de revestimento das asas do KC-390, assim como o estabilizador vertical e o estabilizador horizontal da aeronaves. A fábrica da Ogma, em Alverca, uma subsidiária da Embraer em Portugal, também produz partes do KC-390. O fornecimento dos painéis da fuselagem central, carenagens para os trens de pouso, as portas dos trens de pouso principais e os profundores do KC-390 é feito em conjunto com a portuguesa EEA (Empresa de Engenharia Aeronáutica).
A Embraer explicou que a parceria industrial que fechou com Portugal para o programa do KC-390 está focada no trabalho com a EEA. A parceria foi motivada pela assinatura de uma carta de intenção de compra, pelo governo português, para seis aeronaves KC-390.
Segundo a mídia portuguesa, autoridades brasileiras querem levar o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho para o voo inaugural da aeronave, em visita que ele deve fazer a Brasília ainda neste ano.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Pacote de infraestrutura pode render bilhões em seguros
Existe, no entanto, receio por parte de seguradoras quanto às obras que efetivamente sairão do papel uma vez que no passado boa parte dos empreendimentos não foram executados
Estadão Conteúdo
Os mais de R$ 198 bilhões do novo pacote de concessões de infraestrutura do governo, lançado na semana passada, são uma oportunidade bilionária para reaquecer o mercado de seguros de grandes riscos. Há, contudo, receio por parte de seguradoras e resseguradoras, conforme executivos ouvidos pela Agência Estado, quanto às obras que efetivamente sairão do papel uma vez que no passado boa parte dos empreendimentos anunciados como, por exemplo, o trem de alta velocidade (TAV), não foram executados.
Com leilões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, a segunda fase do Programa de Investimento com Logística (PIL) tende a movimentar bilhões em seguros de garantia (que garantem que uma obra seja concluída conforme previsto em contrato), de engenharia, riscos operacionais, transportes. Uma fonte diz que alguma repercussão para a indústria de seguros pode ocorrer neste ano, mas nada que mude sobremaneira o volume de negócios uma vez que boa parte dos projetos é para 2016.
Valores exatos em prêmios de seguros ainda são difíceis de serem mensurados já que um cronograma mais preciso de licitações ainda não foi divulgado e é ansiosamente aguardado pelo mercado. "Rodovias e aeroportos já têm modelos de concessão que tiveram relativo sucesso no passado e são obras mais simples, o que significa que a licitação e a contratação dos seguros devem acontecer relativamente rápido", diz Guilherme Perondi, vice-presidente da resseguradora da alemã Allianz (AGCS).
Segundo ele, a expectativa é de que as concessões de rodovias e aeroportos gerem apólices ainda neste ano. Ferrovias e portos vão depender, conforme Perondi, do modelo final a ser adotado pelo governo. Sendo assim, 2015 pode terminar sem um volume elevado de contratos para grandes riscos. De janeiro a abril, o segmento, sem considerar aeronáutico e marítimo, não cresceu sequer 4%, com menos de R$ 2 bilhões em prêmios em 12 meses, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). A expansão vem desacelerando. No ano passado, grande risco cresceu 9,8%, abaixo do ritmo de 2013, de 13,5%.
Apesar de boa parte das obras ainda não ter projeto executivo, o anúncio do pacote de concessões foi bem recebido pelo mercado de seguros. "Os investimentos em infraestrutura são uma boa notícia. A Ace está acompanhando os desenvolvimentos do pacote para estar pronta para atender eventuais seguros desses novos projetos anunciados", avalia Antonio Trindade, presidente da Ace Seguradora no Brasil, em entrevista à Agência Estado.
Líder em grandes riscos, a companhia americana reforçou sua aposta neste segmento ao adquirir a carteira do Itaú Unibanco no ano passado por R$ 1,5 bilhão. O investimento foi na contramão de outras empresas que, decepcionadas pelo baixo volume de negócios no setor e à exposição a riscos vultosos, preferiram deixá-lo.
A SulAmérica, que viu duas apólices bilionárias, uma da hidrelétrica de Jirau e outra de um terminal portuário da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), virarem brigas judiciais, vendeu sua carteira de grandes riscos para a francesa Axa no mês passado por R$ 135 milhões. Já a inglesa RSA, cujos rumores apontam sua saída do Brasil, também deixou este mercado, mas, preferiu deixar de renovar as apólices em vez de passá-las para as mãos de outro.
Apesar de ter frustrado a expectativa de algumas seguradoras, o segmento de grandes riscos ainda atrai interessados, como a Ace, por conta do potencial do segmento de infraestrutura no Brasil. Silvia Vergara, superintendente de seguro garantia e project finance da corretora de seguros Marsh Brasil, lembra que há menos players no segmento, mas com capacidade suficiente para segurar os bilhões em obras de infraestrutura uma vez que contam com respaldo do mercado internacional de resseguro.
Um deles é a japonesa Tokio Marine. Depois de perder a disputa pela carteira do Itaú, a seguradora ativou um plano B, com foco em crescimento orgânico, para o qual reforçou o time de executivos. "Apesar de R$ 56 bilhões estarem relacionados a projetos de difícil aceitação na iniciativa privada, como a (ferrovia) Bioceânica, há outros mais completos que vão servir de mola propulsora para o mercado de seguros de grandes riscos", analisa José Adalberto Ferrara, presidente da Tokio Marine no País. "Estamos preparadíssimos", acrescenta.
Mesmo que somente parte dos R$ 198 bilhões em investimentos se tornem realidade, segundo James Hodge, diretor de construção da corretora de seguros Willis, 30% deste montante já têm força para aquecer o mercado de seguros de grande risco, que também sofreu reflexos da Operação Lava Jato com atraso em obras. Grandes projetos, de acordo com ele, sempre mudam o ritmo do mercado e há potencial de o crescimento acelerar para 30%, 40% no ano que vem. Vai depender, porém, da materialização dos mesmos.
Aeroporto do RN recebe autorização definitiva para voos internacionais
Receita Federal concedeu o alfandegamento definitivo do terminal. Terminal funcionava com licença provisória.
Do G1 Rn
A Delegacia da Receita Federal em Natal declarou alfandegado o Aeroporto Internacional Aluízio Alves, que fica em São Gonçalo do Amarante. A portaria com o ato declaratório - que concede o alfandegamento definitivo - foi publicada no dia 11 de junho no Diário Oficial da União. Na prática, o alfandegamento é a autorização por parte da Receita Federal para que o terminal possa embarcar ou desembarcar viajantes e mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinados.
Até então, desde que o Consórcio Inframérica assumiu a gestão do aeroporto, o terminal funcionava com uma autorização provisória. Para conseguir a autorização definitiva o consórcio teve que resolver pendências nos requisitos operacionais que não foram detalhados pela Receita.
O Aeroporto Aluízio Alves enfrentou problemas com o alfandegamento no início do funcionamento. O terminal começou a operar no dia 31 de maio de 2014 e só conseguiu receber o primeiro voo internacional no dia 4 de junho do mesmo ano com uma autorização "excepcional e temporária" da Receita Federal.
A declaração de alfandegamento do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante é autorização concedida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) para estacionamento ou trânsito de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados, embarque, desembarque ou trânsito de viajantes procedentes do exterior ou a ele destinados, movimentação, armazenagem e submissão a despacho aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial, bens de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados e remessas postais internacionais, nos locais e recintos onde tais atividades ocorram sob controle aduaneiro.
EMBRAER faz expansão em Portugal
Fábio Murakawa E Virgínia Silveira
A Embraer está expandindo as atividades das suas fábricas instaladas em Évora,Portugal, para atender a produção de peças e componentes para os novos aviões da companhia: o Legacy 450, o Legacy 500, da aviação executiva, os jatos comerciais E2 e o cargueiro militar KC-390. A empresa brasileira investirá 150 milhões de euros com o apoio de recursos de fundos liberados pela Comissão Europeia, como parte de um programa para estimular o investimento no país europeu, segundo Miguel Frasquilho, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep). Pelo programa, a companhia poderá recuperar, ao final do processo, 25% do investimento na forma de benefícios fiscais, de acordo com Frasquilho.
A Embraer não confirmou a informação, mas declarou que os investimentos em Portugal fazem parte do alinhamento entre as prioridades deste país e a estratégia industrial da companhia. Frasquilho, porém, afirma que a empresa já se candidatou ao fundos. "A Embraer, que é um investidor de referência em Portugal, vai reforçar sua presença em nosso país com um investimento de 150 milhões de euros e concorre a esses fundos."
Segundo ele, a Comissão Europeia disponibilizou cerca de US$ 10 bilhões para subsidiar investimentos em tecnologia e inovação em Portugal, entre 2014 e 2020. Frasquilho esteve no Brasil no fim em maio para tentar estimular outras empresas brasileiras a se aproveitar dos fundos europeus e investir por lá. O Brasil foi a principal fonte de investimentos diretos em Portugal em 2014, com cerca de US$ 3,5 bilhões. "Nós gostaríamos de reforçar esse montante", disse.
Em 2012, a Embraer a também foi beneficiada com recursos de fundos comunitários de Portugal para realizar o investimento total de 177 milhões de euros, aplicado na construção das fábricas de Évora. Segundo a empresa, a criação dos dois centros de excelência em Évora contribuem para apoiar o governo de Portugal no plano de estabelecer, na sua base industrial, uma oferta competitiva em nível global para o setor aeronáutico. Inauguradas em 2012, as unidades de Évora são responsáveis pelo fornecimento de materiais compósitos e metálicos para os jatos E2 e jatos executivos.
Em Évora, a Embraer também produz as longarinas e os painéis de revestimento das asas do KC-390, assim como o estabilizador vertical e o estabilizador horizontal da aeronaves. A fábrica da Ogma, em Alverca, uma subsidiária da Embraer em Portugal, também produz partes do KC-390. O fornecimento dos painéis da fuselagem central, carenagens para os trens de pouso, as portas dos trens de pouso principais e os profundores do KC-390 é feito em conjunto com a portuguesa EEA (Empresa de Engenharia Aeronáutica).
A Embraer explicou que a parceria industrial que fechou com Portugal para o programa do KC-390 está focada no trabalho com a EEA. A parceria foi motivada pela assinatura de uma carta de intenção de compra, pelo governo português, para seis aeronaves KC-390.
Segundo a mídia portuguesa, autoridades brasileiras querem levar o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho para o voo inaugural da aeronave, em visita que ele deve fazer a Brasília ainda neste ano.
Ofensiva afegã e drones americanos matam 99 insurgentes no Afeganistão
Pelo menos 28 insurgentes, entre eles um dirigente talibã, morreram no Afeganistão em bombardeios de drones dos Estados Unidos nas últimas 24 horas, e outros 71 morreram em uma ofensiva nacional das forças de segurança, informou o exército neste domingo.
As tropas americanas bombardearam ontem à noite com aviões não tripulados duas áreas do distrito de Dangam, na província oriental de Kunar, que deixaram 15 e 13 talibãs mortos, respectivamente, disse à Agência Efe Numan Hatifi, porta-voz do Corpo 201 do exército afegão no leste do país.
A agência de inteligência afegã, o Diretório Nacional de Segurança (NDS), confirmou em comunicado a morte em um dos bombardeios do governador talibã para o leste de Kunar, Omar Zadran.
Outros dois "importantes" comandantes talibãs morreram no mesmo ataque, segundo o NDS, que proporcionou às forças internacionais "a informação de inteligência precisa" em que a operação foi baseada.
O porta-voz militar afirmou que a morte desses insurgentes se traduzirá em uma queda da atividade talibã na região, na fronteira com as áreas tribais do Paquistão e alvo de vários ataques de grande envergadura nos últimos dois anos.
Também nas últimas 24 horas, 71 supostos talibãs morreram e outros 37 ficaram feridos em uma ofensiva lançada pelo exército e pela polícia afegã em 11 das 34 províncias do país, indicou o Ministério da Defesa em comunicado.
Segundo o departamento, oito soldados morreram durante a operação pela explosão de minas e por artilharia dos insurgentes, que sofreram a maioria de suas baixas, 30, em um distrito da província de Helmand.
As forças de segurança lançaram nas últimas semanas várias operações simultâneas em diferentes províncias inseguras do país para resistir à ofensiva dos talibãs iniciada em abril.
Exército já se prepara contra guerra química na Olimpíada
Equipamento monitora e identifica substâncias perigosas a quilômetros, por controle remoto
Francisco Edson Alves
Rio - Preparando-se para um desafio sem precedentes no Brasil, as Forças Armadas estão intensificando os treinamentos para conter e prevenir possíveis ataques terroristas com armas químicas, nucleares, bacteriológicas e radiológicas nos Jogos Olímpicos e Paralimpícos Rio 2016.
Só o Exército, através do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, já conta com pelo menos 400 homens treinados para a localização e varreduras de agentes químicos e descontaminação de ambiente e pessoas, além de resgates de vítimas. Laboratórios e equipamentos, únicos na América Latina, orçados em mais de R$ 60 milhões, são testados diariamente, há oito meses, nas unidades militares.
De acordo com a assessoria de imprensa do Comando Militar do Leste, a tarefa de proteger contra atentados não convencionais — hipóteses consideradas altas, uma vez que o País receberá visitantes de mais de 200 nações - obedecerá a protocolos de padrões internacionais rigorosos, como os que vêm sendo empregados no exterior em relação às organizações mais temidas do planeta, entre elas a Al-Qaeda e o Estado Islâmico. O efetivo recebe instruções de especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica e da Organização para Proibição de Armas Químicas.
A tecnologia será a principal aliada de cabos e soldados contra os chamados “ataques de bombas sujas”. A atenção maior será voltada para aeroportos e para as 158 principais instalações de competição e hospedagens de delegações. O DIA teve acesso aos principais planejamentos do Exército.
Três laboratórios móveis de análises químicas e biológicas — um deles em testes desde a Copa do Mundo de 2014 —, serão instrumentos destacados contra o terrorismo. Capazes de suportar condições climáticas extremas, como temperaturas que variam entre -40°C e +55º C e reter até 99,995% de partículas no ar, os laboratórios fornecerão resultados confiáveis em até quatro horas.
Outro “xodó” do Exército é o Scanning Infrared Gas Imaging, equipamento de monitoração e identificação de substâncias perigosas. Operado por controle remoto, o dispositivo identifica qualquer elemento químico ameaçador a uma distância de até cinco quilômetros.
Enquanto o Exército supervisionará a utilização dos laboratórios móveis, a Força Aérea está se preparando para o transporte de vítimas de ataques em locais do evento.
Ciência e terrorismo: As bactérias do medo
Entre os agentes biológicos, a atenção das tropas está voltada para as seguintes substâncias: Antraz (bactéria que mata em 100% dos infectados), Botulismo (forma de intoxicação alimentar altamente fatal), Ricina (substância que se ingerida ou inalada, leva a vítima à morte entre 24h e 72h), Varíola, Tularemia (que causa úlceras severas na pele), Brucelose (Febre de Malta), CoxiellaBrunetii (conhecida como Febre Q, desenvolve pneumonia, hepatite ou febre prolongada, com morte em 70% dos casos), E. Coli O157 H7 (colite hemorrágica), Salmonella (febre tifoide) e Peste Bubônica.
Os exercícios de treinamento envolvem toda a cadeia de capacidade de defesa e ação. Todos os esforços e aparatos, segundo o comandante do 1º Batalhão de Defesa Química, coronel Mário Luis Abreu, são focados para qualquer tipo de ataque ou incidentes.
O Batalhão de Defesa Química foi criado, inicialmente como companhia, na década de 1950. Em 1987 teve sua primeira participação marcante, por ocasião do acidente radiológico com o Césio-137, na cidade de Goiânia.
Mais recentemente, em outubro de 2014, integrantes do batalhão descontaminaram uma aeronave que transportou um suspeito de infecção pelo vírus Ebola. No início de abril deste ano, os agentes monitoraram gases oriundos do incêndio em tanques de combustíveis em Santos.
Rogério Cezar Cerqueira Leite: Mais um gênio que nos deixa
O Brasil perdeu na última segunda-feira (8) um de seus mais importantes e geniais cidadãos. Aldo Vieira da Rosa morreu aos 96 anos, em Palo Alto, no Estado da Califórnia, nos EUA.
É difícil saber realmente quem foi esse homem brilhante que o nosso país perdeu. As diversas qualidades de Aldo fizeram com que ele fosse conhecido por pessoas das mais variadas atividades profissionais, intelectuais e esportivas, tanto no Brasil como mundo afora.
Teria sido o perene atleta que venceu mais de 37 recordes internacionais de natação até os 91 anos de idade? Teria sido o piloto de provas de helicóptero? Ou teria sido o afoito piloto de planador com diversos troféus internacionais?
Poderíamos dizer também que o gênio que não está mais entre nós é simplesmente professor emérito da Universidade Stanford, nos Estados Unidos.
Perdemos o homem que criou em 1963 uma das mais importantes instituições brasileiras, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Aldo Vieira da Rosa foi também presidente do Conselho Nacional de Pesquisa, o atual CNPq, professor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e um dos fundadores do seu complexo tecnológico em São José dos Campos, o CTA (Centro Técnico Aeroespacial).
Alguns tiveram a oportunidade de conhecer Aldo como o inveterado jogador de basquete que praticava o esporte agressivamente todas as tardes. Para outros, ele era simplesmente o autor daquele que é o mais completo compêndio sobre energia renovável, adotado em diversas universidades e institutos de pesquisa de todo o mundo.
Aldo foi o patriota que atendeu ao convite para voltar ao Brasil após o enorme sucesso intelectual que teve nos Estados Unidos para aqui ajudar a criar, em 1976, a Codetec (Companhia de Desenvolvimento Tecnológico), uma extensão da Unicamp, que depois presidiu.
Nessa oportunidade, Aldo planejou aquele que seria o primeiro tecnopolo do mundo, a Ciatec, Companhia de Desenvolvimento do Polo de Alta Tecnologia de Campinas.
Aldo Vieira da Rosa já era brigadeiro da Força Aérea Brasileira (FAB) quando ocorreu o golpe militar de 1964. No ano seguinte, aposentou-se voluntariamente após ter voltado para a Universidade Stanford –onde estagiara durante sua mocidade– em 1963. Voltou para os bancos escolares para obter seu doutoramento.
Poucos, pouquíssimos têm essa força de vontade. Aldo desenvolveu em Stanford uma carreira admirável montando um dos laboratórios mais bem aparelhados do mundo para a realização de pesquisas sobre a estratosfera.
Nessa mesma universidade, uma das principais dos EUA, deu apoio a estudantes brasileiros de todas as áreas. Vinha periodicamente ao Brasil e escrevia artigos estimulantes e brilhantes nesta mesma seção da Folha, Tendências/Debates.
Quando houve oportunidade, Aldo Vieira da Rosa voltou ao Brasil e aqui ficou por cinco anos, arriscando sua posição como professor em Stanford, para tentar ajudar o país a se desenvolver economicamente.
Antes de todas essas qualidades profissionais e esportivas, Aldo era o militar cavalheiro, gentil e culto, que a todos acolhia com um generoso sorriso. Ele deixa amigos que lhe são e a quem foi sempre fiel.
O mundo perde não um, mas uma infinidade de seus mais distintos baluartes. O Brasil poderia ter aproveitado melhor as qualidades de alguém que teria sido, mais do que efetivamente foi, uma verdadeira alavanca para seu desenvolvimento econômico e social.
Brasil perde a corrida da infraestrutura
Renée Pereira
O baixo investimento no setor de infraestrutura tem distanciado o Brasil dos principais concorrentes e reduzido a competitividade do produto nacional. Nos últimos 15 anos, apesar de algumas concessões feitas pelo governo na área de rodovias, aeroportos e energia, o País perdeu 12 posições no ranking mundial, elaborado pelo International Institute for Management Development (IMD) e compilados pela Fundação Dom Cabral. Entre os 61 países avaliados, a infraestrutura nacional ocupa hoje a 53.ª posição - em 2001, estava em 41.º lugar.
Os leilões de rodovias, aeroportos e energia, sem dúvida, ajudaram a melhorar a qualidade dos ativos brasileiros. Mas não foram suficientes para desbancar os demais países, que têm apostado mais na melhora da infraestrutura, explica o coordenador do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda. Segundo ele, responsável pela coleta de dados do Brasil para o ranking, o País está fazendo muito pouco no setor enquanto outras nações elegeram a área como estratégica para elevar a competitividade.
De 2012 para cá, seis países ultrapassaram o Brasil no ranking: Jordânia, México, Tailândia, Romênia, Ucrânia, Bulgária e Argentina. No México, concorrente direto do Brasil, o plano para o setor de infraestrutura prevê investimentos - públicos e privados - de US$ 590 bilhões nos próximos cinco anos. O pacote lançado na semana passada pelo governo prevê R$ 198 bilhões (ou US$ 64 bilhões pela cotação de sexta-feira), sendo R$ 69 bilhões (US$ 22 bilhões) até 2018.
O problema é que, com base em experiências passadas, sabe-se que boa parte dos projetos apresentados não sairão do papel. Em 2012, o governo lançou o Programa de Investimento em Logística, mas a maioria dos empreendimentos não decolou. Além disso, a participação do governo nos investimentos tem sido muito baixa, e deverá continuar assim por causa da crise fiscal, afirma o economista Mansueto Almeida, especialista em contas públicas. Segundo ele, nos últimos quatro anos, enquanto os gastos públicos cresceram R$ 200 bilhões, o volume de investimento do governo avançou apenas R$ 20 bilhões. Isso inclui as áreas de educação, saúde, desenvolvimento agrário e defesa. No setor de transportes, os investimentos recuaram R$ 2 bilhões, o que representa queda real de 16%. "A ideia do governo com o pacote é fazer com que a iniciativa privada compense essa queda de investimento público."
Nos últimos anos, segundo a consultoria Inter.B, o Brasil investiu menos de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura. Pelos parâmetros internacionais, o País deveria injetar, pelo menos, 3% do PIB só para manter os ativos existentes. Ou seja, houve uma deterioração da infraestrutura, afirma o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Rodrigues Martins. Concorrentes. Enquanto isso, os concorrentes do Brasil estão alguns passos à frente. Na Tailândia, investe-se 15% do PIB em infraestrutura; na China, 13%; Vietnã, 10%; Índia, 6%; e Chile, 5,1%. Para melhorar a qualidade dos ativos e alcançar níveis de países industrializados, seria necessário aplicar entre 4% e 6% do PIB durante 20 anos. "Mas isso só vai acontecer quando a infraestrutura fizer parte de uma política de Estado, o que não existe no Brasil", afirma o presidente da Inter.B, Cláudio Frischtak.
Para o executivo, os projetos do setor não podem ficar "ao sabor" dos governos de plantão, precisam ser independentes dos ciclos eleitorais. Além disso, não se pode perder tempo com propostas mirabolantes, que gastam energia e dinheiro e depois são abandonadas. Além do trem-bala, entre Rio e São Paulo, a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) deixou de ser prioridade e foi esquecida. "Isso
sem contar a ferrovia Transnordestina, uma obra privada, mas financiada por órgãos federais, e que nunca é concluída." Na avaliação de Arruda, da Dom Cabral, se o Brasil tivesse investido tudo que estava previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a infraestrutura poderia ter tido avanços significativos. Mas o que existe é uma grande defasagem. Relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), mostra que o indicador de qualidade da eletricidade, rodovias, ferrovias e portos brasileiros é o segundo pior entre dez concorrentes diretos (EUA, Canadá, Índia, Argentina, Austrália, China, Casaquistão, México, Rússia e África do Sul).
sem contar a ferrovia Transnordestina, uma obra privada, mas financiada por órgãos federais, e que nunca é concluída." Na avaliação de Arruda, da Dom Cabral, se o Brasil tivesse investido tudo que estava previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a infraestrutura poderia ter tido avanços significativos. Mas o que existe é uma grande defasagem. Relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), mostra que o indicador de qualidade da eletricidade, rodovias, ferrovias e portos brasileiros é o segundo pior entre dez concorrentes diretos (EUA, Canadá, Índia, Argentina, Austrália, China, Casaquistão, México, Rússia e África do Sul).
Aeroporto de Cumbica vive aglomeração de imigrantes
Estrangeiros que chegam sem visto ao Brasil lotam setor do aeroporto internacional destinado a pessoas em situação de trânsito
Bruno Ribeiro
Listas com nomes muçulmanos circulam entre gabinetes da Polícia Federal e da Defensoria Pública da União relatando casos de pessoas presas pela burocracia no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos. É gente que não tem a documentação necessária para entrar no Brasil e que não quer voltar para o país de origem.
Em um desses ofícios, ao qual o Estado teve acesso, a Polícia Federal relatou que um homem da Somália e uma mulher do Butão estavam “há mais de uma semana” no aeroporto sem procurar a companhia aérea para voltar ao local de origem e sem solicitar refúgio. A lista também tinha um homem da Guiné, três de Camarões, um da Índia e dois homens e uma mulher do Sudão, que tinham suporte da companhia aérea, mas também se recusavam a voltar.
“Nós não podemos oferecer o refúgio à pessoa. A legislação é clara: tem de partir dela”, afirma o delegado da PF em Cumbica, Antônio Castilho. “O que a gente se preocupa é que algumas dessas pessoas ficam por tempo indeterminado nesse conector, que para nós é uma detenção, e isso tem de ser solucionado”, diz o defensor público da União Erico Oliveira.
Crise mundial. “Há um número enorme de refugiados pelo mundo. Vivemos um momento muito grave, basta olhar para o Mar Mediterrâneo, os milhares de imigrantes que se lançam em uma cruzada mortal. O Brasil, que tanto pleiteia ser um país de liderança, não poderia estar fora desse contexto”, diz a cientista política Camila Asano, integrante da Conectas, organização não governamental voltada à defesa dos direitos humanos.
Para Camila, é preocupante a Polícia Federal fazer uma relação entre refúgio e tráfico de drogas. “O Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) diz que havia 8.300 solicitantes de refúgio no Brasil que aguardavam resposta até outubro de 2014. Eram pessoas na mesma situação desses 23 presos. Ou seja, eles são 0,25% dos solicitantes de refúgio.”
Mudanças. O Estatuto do Refugiado é uma forma rápida de acesso ao território brasileiro – como deveria ser, segundo especialistas – que contrasta com a rigidez do Estatuto do Estrangeiro, uma lei de 1980 que trata a imigração como assunto de segurança nacional, tanto que delega a função de controle de imigração a um órgão policial. “É um paradoxo”, diz Wagner Menezes, professor associado da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP). “Temos, de um lado, a perspectiva da hospitalidade universal, da acolhida, e, de outro, órgãos que têm a percepção de segurança. É um problema estrutural.”
O Senado discute uma revisão na legislação, com a substituição do estatuto por uma nova Lei de Migração. É um projeto do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e tramita na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. O projeto regulariza a expedição de documentos a estrangeiros e o acesso à Justiça e saúde.
Dilma diz na TV que dificuldade econômica preocupa, mas é passageira
A presidenta disse ao apresentador Jô Soares, da TV Globo, que a inflação deve arrefecer no final do ano e minimizou as desavenças com os líderes do PMDB, Eduardo Cunha (RJ) e Renan Calheiros (AL)
Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff disse, em entrevista ao Programa do Jô, exibida na madrugada deste sábado (13), que a situação econômica do país é momentânea e será superada. Dilma admitiu ficar agoniada com o aumento de preços de produtos como alimentos, mas avaliou que o cenário é passageiro. “Nós iremos fazer o possível e o impossível para o Brasil voltar a ter uma inflação estável, dentro do centro da meta. O processo tem um tempo; estamos esperando que melhore no final do ano”, afirmou.
Segundo ela, além do ajuste fiscal, o governo trabalha para manter os programas sociais e para aumentar investimentos em infraestrutura. Ela destacou o Programa de Investimento em Logística, lançado essa semana com investimentos de R$ 198 bilhões em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. E garantiu que está cumprindo suas promessas de campanha ao associar os investimentos à distribuição de renda e melhorias sociais.
Dilma Rousseff explicou que o governo fez tudo para manter o país em crescimento. Apesar das projeções otimistas, ela disse que não pode jurar que as coisas serão revertidas ainda em 2015, em função de fatores que não podem ser controlados. Além da duração maior da crise mundial e a valorização internacional do dólar, ela citou a seca no Nordeste e em regiões que não sofriam com estiagem.
“Acontece que a seca produz duas coisas, primeiro aumenta o preço dos alimentos e aumenta a tarifa de energia. Não é uma questão que se pode prometer ou não, porque ninguém controla a seca. Eu não controlo a seca. O que vai ter é um pico de preços, tanto de alimentos quanto de energia”, disse.
Para Dilma, as apostas de melhorias se baseiam na estrutura forte do país e para “avaliações de mercado, que apontam para queda da inflação nos próximos meses”. Ao responder sobre a dificuldade dos brasileiros que não conseguem comprar casa própria, a presidenta explicou que os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida não foram afetados pelas altas de juros.
“As parcelas são fixas e permitem acesso à casa própria para quem não tem renda. Hoje o governo assegura que povo pague menos e o governo mais”, destacou, antecipando que, em agosto, serão lançadas mais três milhões de moradias. Ainda no tom de balanço, ela elencou resultados de programas em áreas prioritárias como educação e saúde e afirmou que não vê as manifestações críticas com indiferença.
Sobre a relação com o Congresso Nacional, Dilma Rousseff defendeu o trabalho do vice-presidente Michel Temer, articulador do governo com o Legislativo, e minimizou problemas com os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
“A um presidente o que amedronta é não estar à altura de seu povo. É o que mais temo. O Brasil é um país que reduziu de forma drástica a miséria, a pobreza e melhorou a infraestrutura. Ninguém pode dizer que os aeroportos são os mesmos, que não houve melhoria das estradas, que não houve melhoria da renda”, disse ao elencar números que apontam que 50 milhões de brasileiros entraram na classe média e 12 milhões saíram da linha da pobreza.
DEFESANET
Para a Força Aérea Sueca o KC-390 é preferencial se mantiver o cronograma de desenvolvimento
Nelson During
O tradicional evento do Swedish Air Force Annual Update Briefing, encontro do Comandante da Força Aérea da Suécia, com jornalistas de todo o mundo, foi realizado pela 14ª vez, neste domingo em Paris. O evento ocorre tradicionalmente no dia que antecede à abertura dos shows de Le Bourget ou Farnborough.
O evento deste ano, conduzido pelo Major-General Micael Bydén, atual comandante da Força Aérea da Suécia teve uma atenção a mais da imprensa pelo crescente aumento da tensão geopolítica no Mar Báltico e no Norte europeu.
O Brasil foi citado em três momentos:
1 – O Major-General Bydén nominou que as três prioridades para aquisições pela Força Aérea da Suécia, dentro do Programa de Defesa a ser aprovado pelo Parlamento Sueco para o período 2016-2020 são:
a- Um novo treinador para substituir o SK105;
b- Novo míssil antinavio para substituir o RBS15, e,
c- Nova aeronave de transporte militar, em substituição aos C-130.
b- Novo míssil antinavio para substituir o RBS15, e,
c- Nova aeronave de transporte militar, em substituição aos C-130.
Em resposta ao editor de DefesaNet o Major-General Bydén foi claro em sua reposta.
“Se o KC-390 mantiver o seu programa de desenvolvimento, como previsto, é o candidato preferencial”, afirmou o Major-general Bydén.
Nitidamente o MG Bydén fala de ter a aeronave operacional na janela 2016-2020. O MG Bydén estava em Gavião Peixoto quando do roll-out do KC390.
2 – Também em resposta a DefesaNet sobre a disponibilidade de caças para uma solução temporária para a Força Aérea Brasileira (FAB), para preencher o vazio deixado pela desativação dos Dassault Mirage 2000C/B e a obsolescência acelerada, pelo uso intenso, dos caças F-5EM/FM.
A demanda de missões impostas à Força Aérea Sueca fez com que passasse de 4 esquadrões para 6, transformando o 1 ½ esquadrão de treinamento baseado na F17 em dois esquadrões operacionais.
A demanda em mais de 50% nas ações de pronta resposta e o crescente aumento do número de manobras russas sem notificação na área do Báltico, e sua sofisticação colocam um pesado fardo nos ombros da Força Aérea Sueca.
Com tudo isto o Major-General Bydén foi claro na sua mensagem:
Com tudo isto o Major-General Bydén foi claro na sua mensagem:
“Quando negociamos com a Suíça oferecemos 11 aeronaves operacionais (8 Gripen C e 3 D). Porém, hoje não seria tão generoso”.
O representante da FXM (Swedish Defense and Security Export Agency) informou das negociações com o governo brasileiro, na resposta que incluiu também o presidente a SAAB Hakan Buskhe.
Surge a importância de retomar as modernizações dos caças F-5EM/FM e A-1M, atualmente suspensas por questões orçamentárias.
3 – A terceira menção ao Brasil foi a ausência do comandante da Força Aérea Brasileira, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Nivaldo Rossato, convidado para ser o speaker, junto com o Major-General Bydén, alegou motivo de força maior para não comparecer ao evento.
PORTAL DEFENSENEWS (EUA)
Sweden To Get 1st NH90 Helicopter in Fall
Tom Kington
PARIS — After much delay, Sweden is due to receive its first NH90 helicopter for anti-submarine warfare this autumn, with final operating capability achieved within three to five years thanks to a full delivery of five aircraft, an official said at the Paris Air Show.
"We have not been pleased with this program, it is very late," said Swedish procurement chief Lena Erixon. "With what is happening in the Baltic, it is very important," she added.
An unidentified submarine, possibly Russian, was spotted in the Stockholm archipelago in October last year, in violation of Swedish territory.
The new ASW NH90, part of a larger order of 18 of the helicopters by Sweden, will be equipped with a new light torpedo, which will also equip Swedish submarines, said Erixon, who was speaking at the Swedish Air Force fan club event in Paris on the eve of the Paris Air Show.
Swedish air chief Maj. Gen. Micael Bydén, who gave a speech at the event, also complained about the technical problems that have held up the ASW aircraft built by European consortium NH Industries. "It was meant to be a turnkey program in 2007, but is still under development," he said. "I have lost confidence."
Saab has been involved in the integration of systems on the SAW NH90, but Saab CEO Hakan Buskhe said the firm was not to blame. "I am convinced we have done our part," he said.
Discussing future Swedish Air Force plans to replace its C-130s, Bydén said the Embraer KC-390 was a "definite alternative if it develops the way it has been described."
Turning to Swedens future pilot training needs, Bydén said he had no real interest in picking a new jet trainer to replace Swedens aging Saab 105s.
"Its not about the platform," he said. "The pedagogics have nothing to do with the platform. I am interested in the training environment from start to finish. After two years on the 105, which is pretty analogue, my pilots do pretty well."
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