NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 05/05/2015
Esquadrão da Força Aérea Brasileira, equipada com sitemas Hermes, comemora 4º aniversário ...
Com sede em Santa Maria, o Esquadrão Horus (1 / 12º GAV), a primeira unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela operação de drones Hermes 450 e 900, realiza quatro anos de existência. A data foi comemorada com uma cerimônia militar na Base Aérea de Santa Maria (BASM). O Comandante do Esquadrão, tenente-coronel aviador Renato Alves de Moraes, destacou a participação da unidade, desde o seu início até o presente, em várias operações e exercícios relevantes para o Comando da Força Aérea e do Ministério da Defesa, como a operação Ágata. Hoje, a frota é composta por quatro aeronaves remotamente pilotadas RQ-450 Hermes e um RQ-900, fornecido pela Elbit e sua subsidiária local da AEL. A unidade realiza missões como controle avançado e reconhecimento. Uma das missões realizadas em 2013, apoiou as medidas de segurança para a Copa das Confederações e curiosamente, em sua estréia em junho deste ano um rq-450 foi capaz de capturar até um gol de Neymar. Apenas um Hermes RQ 900 AEL fornecida por este esquadrão, foi exibido durante a última LAAD 2015 ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Esquadrão da Força Aérea Brasileira, equipada com sitemas Hermes, comemora 4º aniversário
Javier Bonilla
Com sede em Santa Maria, Horus Squadron (1 / 12º GAV), a primeira unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela operação de drones Hermes Hermes 450 e 900, realiza quatro anos de existência. A data foi comemorada com uma cerimônia militar na Base Aérea de Santa Maria (BASM).
Comandante do Esquadrão, tenente-coronel aviador Renato Alves de Moraes, destacou a participação da unidade, desde o seu início até o presente, em várias operações e exercícios relevantes para o Comando da Força Aérea e do Ministério da Defesa, como a border operando Ágata. Hoje, a frota é composta por quatro aeronaves remotamente pilotadas RQ-450 Hermes e um RQ-900, fornecido pela Elbit e sua subsidiária local da AEL. A unidade realiza missões como controle de ar avançado aparelho de ar Communications e reconhecimento. Uma das missões realizadas em 2013, apoiou as medidas de segurança para a Copa das Confederações e curiosamente, em sua estréia em junho deste ano 15 por rq- 450 foi capaz de capturar até um gol de Neymar. Apenas uma Hermes RQ 900 AEL fornecida por este esquadrão, foi exibido durante a última LAAD 2015.
Com sede em Santa Maria, Horus Squadron (1 / 12º GAV), a primeira unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela operação de drones Hermes Hermes 450 e 900, realiza quatro anos de existência. A data foi comemorada com uma cerimônia militar na Base Aérea de Santa Maria (BASM).
Comandante do Esquadrão, tenente-coronel aviador Renato Alves de Moraes, destacou a participação da unidade, desde o seu início até o presente, em várias operações e exercícios relevantes para o Comando da Força Aérea e do Ministério da Defesa, como a border operando Ágata. Hoje, a frota é composta por quatro aeronaves remotamente pilotadas RQ-450 Hermes e um RQ-900, fornecido pela Elbit e sua subsidiária local da AEL. A unidade realiza missões como controle de ar avançado aparelho de ar Communications e reconhecimento. Uma das missões realizadas em 2013, apoiou as medidas de segurança para a Copa das Confederações e curiosamente, em sua estréia em junho deste ano 15 por rq- 450 foi capaz de capturar até um gol de Neymar. Apenas uma Hermes RQ 900 AEL fornecida por este esquadrão, foi exibido durante a última LAAD 2015.
Brasil tem 745,9 mil casos de dengue até 18 de abril, segundo ministério
Incidência de dengue no país é de 367,8 casos para cada 100 mil habitantes. Locais com mais de 300 casos por 100 mil vivem epidemia, segundo a OMS.
Eduardo Carvalho Do G1 São Paulo
O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (4) que o país registrou 745,9 mil casos de dengue entre 1º de janeiro e 18 de abril deste ano. O total é 234,2% maior em relação ao mesmo período do ano passado e 48,6% menor em comparação com 2013, quando na mesma época foram notificadas 1,4 milhão de ocorrências da doença.
Em 2015, foram confirmadas 229 mortes causadas pela doença nas 15 primeiras semanas do ano, um aumento de 44,9% em relação ao mesmo período de 2014, quando foram registradas 158. Em relação a 2013, quando houve 379 óbitos, há uma queda de 39,6%.
A incidência de casos no Brasil para cada grupo de 100 mil habitantes é de 367,8, índice que para a Organização Mundial da Saúde (OMS) representa situação de epidemia (a classificação mínima de epidemia é de 300/100 mil habitantes)
Levando-se em conta esta informação, sete estados estão em situação epidêmica: Acre (1064,8/100 mil), Tocantins (439,9/100 mil), Rio Grande do Norte (363,6/100 mil), São Paulo (911,9/100 mil), Paraná (362,8/100 mil), Mato Grosso do Sul (462,8/100 mil) e Goiás (968,9/100 mil).
No balanço anterior ao desta segunda, divulgado em 13 de abril e que referia-se até 28 de março, o país tinha índice de 227,1/100 mil e apenas quatro estados estavam em situação de epidemia.
É comum que o número de casos de dengue oscile ao longo dos anos. Em alguns há um número muito grande de notificações e, em outros, um número menor. Depende muito dos sorotipos que estão circulando, o que varia de região para região.
Óbitos
Das 229 mortes registradas nas 15 primeiras semanas de 2015, 169 foram no estado de São Paulo – é o maior número. Goiás vem em seguida, com 15, além de Paraná e Minas Gerais, com 8 cada.
Das 229 mortes registradas nas 15 primeiras semanas de 2015, 169 foram no estado de São Paulo – é o maior número. Goiás vem em seguida, com 15, além de Paraná e Minas Gerais, com 8 cada.
Até 18 de abril houve 404 casos graves, elevação de 49,6% na comparação com 2014, quando foram registradas 270 notificações do tipo. Segundo o ministério, não é possível comparar ao total de 2013 porque houve mudanças no processo de classificação da dengue.
Reconheça os sintomas
Diagnosticar a dengue com rapidez é uma das chaves para combater a doença com maior eficácia. O primeiro passo para isso é conhecer como a infecção se manifesta.
Diagnosticar a dengue com rapidez é uma das chaves para combater a doença com maior eficácia. O primeiro passo para isso é conhecer como a infecção se manifesta.
Se os sintomas forem reconhecidos, é fundamental procurar um médico o mais rápido possível. Em geral, a doença tem evolução rápida.
Por isso, saber antes pode fazer a diferença entre a ocorrência de um mal menor e consequências mais graves, principalmente no caso de crianças.
Existem quatro tipos do vírus da dengue: O DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o DEN-4. Eles causam os mesmos sintomas. A diferença é que, cada vez que você pega um tipo do vírus, não pode mais ser infectado por ele. Ou seja, na vida, uma pessoa só pode ter dengue quatro vezes.
70% a 90% das pessoas que pegam a dengue pela primeira vez não têm nenhum sintoma. Nos casos mais graves, a doença pode ser hemorrágica ou fulminante, levando à morte.
Os principais "sinais de alerta" da doença são dor intensa na barriga, sinais de desmaio, náusea que impede a pessoa de se hidratar pela boca, falta de ar, tosse seca, fezes pretas e sangramento.
Diagnóstico precoce
É essencial fazer tanto um diagnóstico clínico – que avalia os sintomas – como o exame laboratorial de sorologia, que verifica a contagem de hematócritos e plaquetas no sangue.
É essencial fazer tanto um diagnóstico clínico – que avalia os sintomas – como o exame laboratorial de sorologia, que verifica a contagem de hematócritos e plaquetas no sangue.
A contagem de hematócritos acima do normal e de plaquetas abaixo de 50 mil por milímetro cúbico de sangue pode ser um indício de dengue.
O exame de sangue, por si só, não determina se o paciente está com dengue ou não. É preciso diagnosticar também os sintomas. Esses dois fatores vão determinar as condições do paciente.
O período crítico da doença é quando a febre do paciente diminui. Se a febre passar e o paciente tiver muita dor na barriga, ele está num estado grave mesmo sem sangramento. Esse poder ser um problema no atendimento primário nos hospitais porque geralmente as pessoas com febre são atendidas prioritariamente.
Aeronave cai na Serra da Canastra e piloto morre, diz FAB
Avião decolou de São Paulo para Minas Gerais na manhã de sábado (2). Destroços foram encontrados dois dias depois; corpo ainda está no local.
Ricardo Welbert Do G1 Triângulo Mineiro
Uma pessoa morreu após um ultraleve cair na região da Serra da Canastra, no Alto Paranaíba. De acordo com as primeiras informações, fornecidas pela Força Aérea Brasileira (FAB), a vítima seria o piloto, que ainda não teve nome nem idade divulgados. Como o local onde o acidente ocorreu é um trecho de mata fechada, o acesso por terra é difícil. Peritos da Polícia Civil cidade de Passos deverão ser levados ao local na manhã desta terça-feira (5), de carona em um helicóptero da FAB. Isso porque a aeronave está em uso no município de Pirassununga e não chegaria ao local antes do anoitecer.
Ainda conforme as primeiras informações da Força Aérea, a aeronave experimental, de matrícula PU-BIK, decolou por volta das 7h de sábado (2) de Pirassununga (SP) com destino a Pousada da Limeira, em Vargem Bonita, na Serra da Canastra.
Durante todo o sábado, parentes do piloto tentaram contato com ele por celular, em vão. Somente por volta das 14h30 de domingo (3) é que o serviço de salvamento da FAB foi acionado para iniciar as buscas pelos destroços. Um avião e um helicóptero foram usados nas buscas.
Os destroços foram encontrados às 8h50 desta segunda-feira (4) pela equipe da FAB, que confirmou a morte do piloto, único ocupante do ultraleve. O corpo e os restos do avião ainda estão no local.
Investigação
A Delegacia da Polícia Civil de Piumhi foi designada a investigar o caso. Contudo, segundo o delegado Fernando Henrique Turini Berdugo, peritos que atuam na cidade de Passos (mais próxima ao local do acidente) é que irão ao local para iniciar o trabalho de perícia.
A Delegacia da Polícia Civil de Piumhi foi designada a investigar o caso. Contudo, segundo o delegado Fernando Henrique Turini Berdugo, peritos que atuam na cidade de Passos (mais próxima ao local do acidente) é que irão ao local para iniciar o trabalho de perícia.
"Vai depender de ajuda da FAB, pois o acidente ocorreu em uma região de mata fechada e os peritos vão precisar de carona no helicóptero para conseguirem descer no local", explicou.
A FAB informou ao G1 que os peritos serão levados ao local na manhã desta terça-feira (5), em um helicóptero que está na cidade de Pirassununga (SP) e não chegaria ao local ainda nesta segunda-feira antes do anoitecer.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que ainda não foi notificado sobre o acidente. O órgão acrescentou que a investigação de acidentes envolvendo aeronaves particulares de pequeno porte fica a cargo da Polícia Civil, pois este tipo de veículo não segue padrões específicos de segurança aérea.
Ainda de acordo com o delegado, depois de ser periciado o corpo será levado para o IML da cidade de Passos.
Piratas causam pânico e mortes em rios e embarcações no AM, RO e PA
Entre 2014 e 2015, SSP-AM diz que mais de cem furtos foram registrados. Entidade sugere criação de Polícia Fluvial no modelo da Polícia Rodoviária.
Adneison Severiano Do G1 Am
Os furtos, roubos e ataques de piratas a embarcações na Região Norte do Brasil preocupam o setor de transporte fluvial de cargas e passageiros. Os principais alvos dos criminosos são as embarcações, que navegam nos rios que banham os estados do Amazonas, Pará e Rondônia. Casos de latrocínios – roubos seguidos de mortes – são registrados em regiões como o Estreito de Breves. Registros da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) apontam mais de cem casos envolvendo furtos e roubos entre 2014 e início de 2015.
As empresas de navegação e representantes dos trabalhadores do segmento alertam sobre a necessidade de medidas governamentais para coibir as ações criminosas. Segundo a SSP-AM, uma operação conjunta com polícias amazonenses, Forças Armadas e Polícia Federal será realizada para combater as quadrilhas a partir de maio.
A insegurança na navegação fluvial é uma realidade vivenciada na região. Os ataques de piratas aos navios e outros tipos de embarcações ocorrem com maior incidência no Estreito de Breves, que fica situado em território paraense e serve de ligação fluvial entre os estados do Pará, Amapá e Amazonas.
Os alvos principais são as balsas que levam de Manaus componentes eletrônicos, dentre eles, produtos de informática e computadores. As cargas de combustíveis e botijões de gás de cozinha também têm atraído os criminosos. Ao longo do Rio Pará, os passageiros de embarcações e as mercadorias transportadas são os focos dos ladrões.
Os alvos principais são as balsas que levam de Manaus componentes eletrônicos, dentre eles, produtos de informática e computadores. As cargas de combustíveis e botijões de gás de cozinha também têm atraído os criminosos. Ao longo do Rio Pará, os passageiros de embarcações e as mercadorias transportadas são os focos dos ladrões.
"Temos tido muito problema de segurança na região do Estreito de Breves e no Rio Madeira. A situação mais crítica é a partir de Borba com casos de prostituição infantil, assaltos a embarcações, que ocorrem, principalmente, no período da noite. Nos preocupa muito ainda é que de Manicoré acima tem muito garimpo, o que favorece a criminalidade", revelou o presidente do Sindicado das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma), Dodó Carvalho.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários do Amazonas (Sintraqua), capitão Rucimar Souza, também aponta o Estreito de Breves como principal trecho onde há mais ocorrências de ataques de grupos de piratas. As ações afetam as embarcações paraenses e ainda os navios amazonenses.
"Nos rios da Bacia Amazônica essas práticas indesejáveis de piratas estão acontecendo constantemente. O Estreito de Breves é um caminho por onde passam as embarcações de pequeno, médio e grande porte para chegar ao Pará. O Estreito de Breves é uma área cheia de perigos e onde a maioria dos casos de ataques de piratas acontecem. Os piratas prendem a tripulação e cometem atos ilícitos. Antes de entrar no Pará, ainda no Amazonas, os casos também acontecem, mas com menos frequência", comentou o presidente do Sintraqua.
No Amazonas, os ataques acontecem com menor frequência, mas ocorrem no Rio Madeira, em trechos que passam pelos municípios de Manicoré e Novo Aripuanã, na região Sul do estado. Os criminosos atuam ainda no trecho do Rio Amazonas entre Itacoatiara e Parintins. Os ataques dos piratas têm sido registrados ainda em rios que banham Manaus e cidades da Região Metropolitana.
Um dos casos mais recentes ocorreu no final de 2014, quando os vendedores José Luiz de Souza, de 52 anos, e Antônio Marcos Carpino de Lima, 23, foram assassinados e esquartejados na embarcação que navegavam pelo Rio Negro entre Manaus e Novo Airão.
"No trecho de Itacoatiara à Parintins o risco é maior. Os piratas são tão organizados que conseguem acompanhar as comunicações de rádio das embarcações. Com base nessas informações o pirata sabe qual o horário e trecho a embarcação passará. É preciso analisar uma maneira de evitar acesso aos rádios", afirmou o líder dos trabalhadores aquaviários.
Além de roubar as cargas e pertences, os piratas agem de forma violenta, de acordo com relatos das entidades de navegação fluvial. “Recentemente, no final de março, uma embarcação foi abordada pelos piratas, o chefe de máquinas reagiu e ele foi morto com tiros no Estreito de Breves. Uma situação muito preocupante”, relatou Rucimar Souza.
Falta de policiamento
As empresas de navegação do Amazonas cobram a discussão de mecanismos para promover a segurança das tripulações. Uma das sugestões do Sindarma é que seja criada uma Polícia Fluvial para coibir os crimes, incluindo o tráfico de drogas nos rios que banham os estados do Norte do país.
As empresas de navegação do Amazonas cobram a discussão de mecanismos para promover a segurança das tripulações. Uma das sugestões do Sindarma é que seja criada uma Polícia Fluvial para coibir os crimes, incluindo o tráfico de drogas nos rios que banham os estados do Norte do país.
"Reivindicamos mais policiamento nos rios e buscaremos no âmbito federal a criação de uma Polícia Fluvial, como tem, por exemplo, a Polícia Rodoviária nas estradas. Precisamos de ações que tragam segurança para os trabalhadores e os passageiros da navegação fluvial na região", enfatizou o presidente do Sindarma.
No Amazonas e no Pará, a Polícia Civil possui Delegacias Fluviais. Entretanto, na estrutura de segurança pública amazonense não há um grupamento especializado somente no combate ostensivo aos crimes nos rios. "O patrulhamento precisa ocorrer em trechos mais distantes e não se restringir às orlas das sedes dos municípios, pois nas áreas afastadas que os ataques acontecem", justificou Rucimar Souza.
No caso do Amazonas, de acordo com a Polícia Civil a Delegacia Fluvial inaugurada em 2006 abrange todo estado. Entretanto, a principal embarcação da especializada fica atracada em Manaus e somente durante eventos populares segue para municípios do interior do estado. A delegacia funciona em um ferry boat e conta ainda com duas pequenas lanchas. O efetivo da Delegacia Fluvial tem apenas um delegado, sete investigadores, um motorista policial e alguns tripulantes do setor de manutenção.
O delegado da Delegacia Fluvial Rafael Costa e Silva disse que não há levantamento de roubos e furtos contra embarcações nos rios que banham o Amazonas. Desde que assumiu a delegacia em fevereiro, ele afirmou que foi registrado somente um caso de roubo ocorrido em rio entre Tefé e Coari. Os suspeitos ainda não foram identificados.
"Uma vítima veio comunicar que tinha sido roubada no rio. Os meliantes levaram uma lancha de motor 250. Chegamos a fazer diligências, mas não conseguimos identificá-los, pois eles agem encapuzados nos rios em períodos noturnos, longe de câmeras ou de qualquer outro tipo de tecnologia que possa ajudar a identificação. Não é fácil a identificação, mas é uma preocupação nossa. Temos conhecimento que acontecem, mas são casos isolados", afirmou Rafael Costa.
Os piratas geralmente utilizam armamento de grosso calibre, agem encapuzados e trajam até falsos uniformes da polícia para dificultar as investigações. Os criminosos conhecem bem a navegação na região. "Eles conhecem furos, igarapés e igapós. Sabem que em determinados períodos do ano conseguem passar pelos atalhos e até se esconder pela mata", acrescentou o delegado. A população pode acionar a Delegacia Fluvial amazonense através do disque-denúncia: (92) 99277-3603.
Ameaça real
O Comando do 9º Distrito Naval explicou que compete a Marinha fiscalizar, exclusivamente, a segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana e prevenção da poluição hídrica, conforme prevê a Lei de Segurança do Transporte Aquaviário (Lei 9.537 de 11 de dezembro de 1997).
A Marinha informou em nota que não possui um levantamento ou registro dos ataques de piratas nos rios da Amazônia. Segundo a Marinha, embora não seja caracterizado como pirataria, na área de jurisdição do Com9ºDN foram constatados casos ilícitos relacionados a assaltos a mão armada contra embarcações praticados por quadrilhas, regionalmente denominados como "barrigas dágua".
"Considerando a área geográfica e a extensão dos rios navegáveis da região Amazônica, a ameaça torna-se real, pois os órgãos responsáveis pela segurança não tem condições de se fazer presentes durante todo o tempo e em toda sua extensão. O Com9ºDN atua nos rios da Amazônia cumprindo uma de suas atribuições subsidiárias", esclareceu a Marinha.
Ações
A SSP-AM divulgou que o Batalhão Ambiental atualmente atua como Pelotão Fluvial. O titular da pasta, Sérgio Fontes, disse que o estado tem feito investimentos na estrutura operacional de combate à criminalidade nos rios. A secretaria prevê a compra de mais lanchas.
"Há menos de um mês encaminhamos 12 lanchas novas para as localidades de municípios de fronteira. A nossa ideia é que cada município ribeirinho tenha uma lancha com projeto de patrulhamento que inibirá pelo menos no entorno das cidades crimes dessa natureza. Até o final do mês de maio, iniciaremos uma operação conjunta com as Forças Armadas e a Polícia Federal no Alto Solimões. Vamos estar com a presença intensa de policiamento fluvial", anunciou Sérgio Fontes.
Solicitado pelo G1, levantamento da SSP-AM informa que 107 casos de furtos e dois de roubos nos rios foram registrados entre 2014 e os três primeiros meses de 2015. As entidades do setor entrevistadas informaram que não têm números consolidados sobre o problema.
Quatro aviões e 23 servidores ainda estão retidos em área indígena de RR
Indígenas da etnia Yanomami fazem protesto desde a sexta-feira (1º). Negociação está sendo feita para tentar liberar servidores e aeronaves.
Valéria Oliveira Do G1 Rr
Indígenas da etnia Yanomami continuam impedindo a saída de 23 sevidores da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) da Terra Indígena Yanomami (TIY), na região de Surucucu, Noroeste de Roraima. Além disso, as quatro aeronaves usadas para transportar passageiros e servidores estão em posse dos índios. Segundo informações da gestora do Distrito Especial de Saúde Indígena Yanomami (Dsei-Y), Maria de Jesus, nesta segunda-feira (4), ocorre na localidade uma reunião com líderes indígenas, Exército e funcionários da Sesai para tentar a liberação dos servidores.
"Hoje fui até a Base Aérea de Boa Vista solicitar um voo que possa retirar os servidores do local. Além disso, como uma aeronave foi para a região, mandei alimentação para os profissionais que estão lá", disse a gestora. Ainda segundo ela, todos os órgãos de controle foram informados sobre a situação.
O protesto dos indígenas se iniciou na manhã de sexta-feira (1º). Eles cobram a exoneração da gestora do Dsei-Y e do gestor da Secretaria Especial de Saúde Indígena, Antônio Alves. Eles alegam que o pedido se deve à precariedade da saúde nas áreas indígenas. Porém, Maria de Jesus afirma que a manifestação estaria sendo direcionada por dois ex-servidores da Sesai.
"Eles estão pedindo isso porque não têm respeito pelo seu povo. O único objetivo deles é atrapalhar a gestão. Mas, equanto eu for a gestora, eles não voltam a trabalhar", garantiu Maria de Jesus. Ainda de acordo com ela, a retenção das aeronaves tem prejudicado 292 aldeias indígenas. Desde o início do protesto, a Sesai deixou de atender 18 índios que precisavam ser trazidos para Boa Vista por alguma complicação de saúde.
A empresa responsável pelas aeronaves teria se recusado a colocar mais aviões à disposição do Dsei-Y temendo novas retenções em aldeias indígenas. O Exército informou que tem dado apoio na região para evitar possíveis conflitos, mas a situação no local é considerada tranquila.
Justiça absolve acusados por acidente da TAM que matou 199 em SP
Juiz rejeitou denúncia contra diretores da companhia aérea e da Anac. Decisão cabe recurso; MPF considera que eles sabiam dos riscos.
Do G1 São Paulo
A Justiça Federal em São Paulo absolveu os três acusados pelo acidente com o Airbus da TAM que matou 199 pessoas em 2007. A decisão cabe recurso.
Em 17 de julho daquele ano, a aeronave, que vinha de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, não conseguiu parar na pista do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista. Todos os passageiros e a tripulação, além de pessoas em solo, morreram quando o avião bateu em um prédio da própria TAM.
O juiz Márcio Assad Guardia não aceitou a denúncia da Procuradoria da República contra o então diretor de segurança de voo da companhia aérea, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, o então vice-presidente de operações da TAM, Alberto Fajerman, e Denise Abreu, que na época era diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Criminal
O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo alega que os três sabiam dos riscos de um acidente aéreo. A Procuradoria pediu, em abril do ano passado, a condenação do trio a 24 anos de prisão por atentado contra a segurança de transporte aéreo na modalidade dolosa (quando há a intenção).
O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo alega que os três sabiam dos riscos de um acidente aéreo. A Procuradoria pediu, em abril do ano passado, a condenação do trio a 24 anos de prisão por atentado contra a segurança de transporte aéreo na modalidade dolosa (quando há a intenção).
No pedido feito à Justiça, o procurador da República Rodrigo de Grandis os responsabiliza criminalmente pelo acidente do voo TAM JJ 3054.
Para o MPF, Denise Abreu e Marco Aurélio Miranda assumiram o risco de expor a perigo as aeronaves que operavam no terminal. Com a mudança de crime culposo para doloso, a pena de prisão em uma eventual condenação sobe de quatro para 24 anos. Em julho de 2011, o MPF os denunciou na modalidade culposa.
No decorrer do processo, entretanto, a partir da análise dos elementos colhidos e dos depoimentos de várias testemunhas e dos próprios réus, o MPF ficou convicto de que tanto Denise Abreu quanto Marco Aurélio assumiram o risco por eventuais acidentes.
Segundo a denúncia apresentada pelo MPF em 2011, o diretor da TAM tinham conhecimento “das péssimas condições de atrito e frenagem da pista principal do aeroporto de Congonhas” e não tomou providências para que os pousos fossem redirecionados para outros aeroportos, em condições de pista molhada.
Segundo a denúncia apresentada pelo MPF em 2011, o diretor da TAM tinham conhecimento “das péssimas condições de atrito e frenagem da pista principal do aeroporto de Congonhas” e não tomou providências para que os pousos fossem redirecionados para outros aeroportos, em condições de pista molhada.
O MPF considerou que a então diretora da Anac, Denise Abreu, “agiu com imprudência” ao liberar a pista do aeroporto de Congonhas, a partir de 29 de junho de 2007, “sem a realização do serviço de "grooving" e sem realizar formalmente uma inspeção, a fim de atestar sua condição operacional em conformidade com os padrões de segurança aeronáutica”.
O criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, defensor de Marco Aurélio, disse, por ocasião da denúncia em 2011, que "não há nem mesmo meros indícios de que alguma pessoa tenha concorrido de algum modo, mesmo que culposo, para o trágico acontecimento". Em nota divulgada no mesmo ano, a defesa de Denise Abreu afirmou que "possui todas as formas de demonstrar a sua absoluta inocência".
"Perdi um pai", afirma amigo de piloto morto em queda de ultraleve em MG
Corpo de José Ferreira Glória Filho, de 56 anos, foi encontrado nesta segunda. Piloto decolou às de 7h de sábado (2) com destino à Vargem Bonita (MG).
Do G1 São Carlos E Araraquara
A morte de um piloto de Pirassununga (SP) após a queda de um ultraleve na região da Serra da Canastra, no Alto da Parnaíba (MG) durante o fim de semana chocou amigos e familiares de José Ferreira Glória Filho, de 56 anos. “Não perdi, um amigo, perdi um pai”, afirmou o guarda-campo Antônio Aparecido Goretti Piva, que trabalha no aeroclube onde a aeronave de José Ferreira ficava guardada. O homem teria decolado por volta de 7h de sábado (2) com destino à Pousada da Limeira, em Vargem Bonita (MG) e foi encontrado, junto aos destroços do avião, nesta segunda-feira (4).
Piva conta que o piloto sempre informava o destino para onde ia e fazia a mesma rota de saída, o que não aconteceu na manhã de sábado. “Quando eram 6h40, ouvi o motor do avião e fiquei acompanhando o avião voar até o último hangar. Ele costumava voltar para pegar a rotatória, e ele não fez dessa vez. Estranhei o fato de ele ter feito uma rota diferente. Outra coisa que ele costumava fazer era dizer para onde ia, e nessa viagem ele contou apenas para a mulher que estava indo para a Serra da Canastra, mas não voltou”, afirmou.
O homem afirma que vai sentir muita falta do amigo. “Acho que foi o destino dele. Não perdi um amigo, perdi um pai. Para mim ele foi um pai, amigo, companheiro e um anjo que tínhamos aqui dentro. Muito triste, meu coração está aberto. É uma pessoa que devia ficar na terra, só que ele foi”, lamentou.
O diretor do aeroclube, Lincoln Emanuel Freire de Oliveira, explica que, geralmente, a rota percorrida pelo piloto era pré-estabelecida. “Ia para Porto Ferreira, Tambaú e em seguida para São Roque, em Minas, onde havia uma pousada e um evento que ele iria. Eu nem sabia que ele tinha ido, foram alguns trabalhadores que informaram. Até aí tudo bem, pensamos que ele foi dormir lá mesmo. No outro dia, pela manhã, a mulher dele veio aqui pedir informações sobre a pousada. Consegui os telefones pela internet, ligamos para o pessoal de lá e para pessoas próximas da região, mas ninguém deu registro de que ele havia pousado. Começamos a nos preocupar com a situação e acionamos o pessoal de busca e salvamento da Força Aérea Brasileira (FAB) para averiguar”, contou.
Oliveira também comenta que ouviu dizer que a aeronave teria sumido do radar por algum tempo. “O fato de que ele sumiu do espaço aéreo é um boato, ainda não foi confirmado, mas ouvimos mesmo a história de que ele sumiu do radar. Ele não costumava utilizar o transponder do avião. Apareceu no radar da academia da força aérea e depois o sinal sumiu próximo a São Sebastião do Paraíso, exatamente no limite do sinal da academia. Até aí, não sabíamos se ele tinha caído ou se apenas o sinal estava perdido”, falou.
Sobre os motivos que podem ter levado o piloto a cair, o diretor afirma que ainda são incertos. “Não tenho hipóteses. A princípio falaram que o tempo estava ruim, mas muita gente que estava voando no mesmo dia e horário disse que estava bom naquela área. É muito lamentável. Era uma pessoa amigável. Foi uma perda muito lamentável”, alegou.
O caso
José Ferreira Glória Filho morreu após o ultraleve que pilotava cair na região da Serra da Canastra, em um trecho de mata fechada. Segundo informações da FAB, a aeronave experimental decolou por volta das 7h de sábado, de Pirassununga com destino à Vargem Bonita.
José Ferreira Glória Filho morreu após o ultraleve que pilotava cair na região da Serra da Canastra, em um trecho de mata fechada. Segundo informações da FAB, a aeronave experimental decolou por volta das 7h de sábado, de Pirassununga com destino à Vargem Bonita.
Durante todo o sábado, parentes do piloto tentaram contato com ele por celular, mas não tiveram sucesso. Apenas por volta das 14h30 o serviço de salvamento da FAB foi acionado para iniciar as buscas pelo ultraleve. Um avião e um helicóptero foram usados nas buscas.
Os destroços foram encontrados às 8h50 desta segunda-feira pela equipe da FAB, que confirmou a morte do piloto, único ocupante da aeronave. O corpo e os restos do avião ainda estão no local.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que não foi notificado sobre o acidente, mas que a investigação de acidentes envolvendo aeronaves particulares de pequeno porte fica ao cargo da Polícia Civil, pois não segue padrões específicos de segurança aérea. O corpo será periciado e levado para o Instituto Médico Legal de Passos (MG).
Queda de ultraleve mata piloto na Serra da Canastra
Do R7
Uma aeronave de pequeno porte que estava desaparecida há dois dias foi localizada nesta segunda-feira (4) na serra da Canastra, perto de São Roque de Minas, na região central do Estado.
Os destroços foram encontrados por equipes da FAB (Força Aérea Brasileira). Ainda não se sabe a identidade do piloto. O corpo ainda está no local por causa da dificuldade em acessar o trecho da serra em que a aeronave caiu. Ele saiu de Pirrassununga (SP) e tinha como destino uma pousada.
A delegacia de Piumhi ficará responsável pelo caso. Peritos vão fazer uma varredura no local na manhã de terça-feira (5), com auxílio da FAB, para tentar retirar o corpo da vítima.
As causas do acidente são investigadas.
Maio começa com 22,6 mil vagas abertas em concursos públicos no país
Com a publicação do Orçamento de 2015, em 17 de março, a expectativa é que vários editais sejam desengavetados
Célia Perrone
Para quem está em busca de uma oportunidade no setor público, há mais de 22,6 mil vagas abertas em concursos nacionais neste começo de maio. Com a publicação do Orçamento de 2015, em 17 de março, a expectativa é que vários editais sejam desengavetados, abrindo 28,9 mil posições. O Ministério do Planejamento deverá se pronunciar até o fim do primeiro semestre sobre o assunto. Entre os mais aguardados, estão os certames do Banco do Brasil, dos Correios e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
As inscrições do concurso do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), vinculado ao Ministério da Justiça, vão até 17 de maio por meio do site do Cespe (www.cespe.unb.br). São 258 vagas de níveis médio e superior com remuneração de até R$ 5.403,95. Na Força Aérea Brasileira (FAB), o Departamento de Ensino da Aeronáutica (Depens) divulgou as regras para inscrição e participação no Exame de Admissão ao Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica. O processo seletivo é de âmbito nacional e disponibiliza um total de 283 vagas para homens e mulheres.
Com prazo de inscrição ainda indefinido, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu o concurso público para o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As 242 oportunidades são para as carreiras de Pesquisa em Ciência e Tecnologia e Gestão, Planejamento e Infraestrutura, nos níveis médio e superior. O vencimento mensal pode chegar a R$ 11.993,69.
Em 11 de maio expiram as inscrições para o concurso da Defensoria Pública da União (DPU). São143 vagas imediatas nos cargos de analista, contador, técnico administrativo, arquivista, assistente social, bibliotecário, economista, psicólogo, sociólogo, técnico em assuntos educacionais, técnico em comunicação social - jornalismo - e agente administrativo (níveis médio e superior). O aprovado receberá subsídio de até R$ 6.348,27, composto por R$ 2.698,71 de vencimento básico, R$ 2.897,60 de Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (GDPGPE) e R$ 751,96 de auxílio alimentação.
Recorde na Ponte Aérea: número de passageiros chega à marca inédita de 4 milhões
Em 70% dos registros, usuário é executivo
Renan França
RIO - Às 5h46m de uma segunda-feira, malas deslizam sobre rodinhas em direção às filas de check-in das companhias áreas. Apressados, homens e mulheres param no meio do saguão do Aeroporto Santos Dumont. A busca no painel luminoso com as chegadas e partidas de aviões é para confirmar o status de cada voo. Assim que vê o “confirmado”, a gerente financeira Fernanda Rocha sobe a escada rolante rumo ao portão 4. Em alguns minutos vai começar o embarque de passageiros com destino a Congonhas, em São Paulo.
— No caminho já fico nervosa só de pensar que meu voo pode estar atrasado ou corre o risco de ser cancelado. Quem vive na ponte aérea não tem tempo a perder. Saber que o voo está confirmado é a primeira boa notícia do dia — brinca a carioca Fernanda, que passa pelo menos três dias por semana em São Paulo.
Naquele dia, o trecho Santos Dumont-Congonhas, denominado Ponte Aérea, movimentou cerca de 14 mil passageiros em 142 pousos e decolagens nos dois aeroportos. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), nunca houve tantos cariocas rumo a São Paulo e paulistas chegando ao Rio. No ano passado, o total chegou a quatro milhões — dois milhões em cada sentido. Foram 52 mil a mais que em 2013. Já em relação a 2012 o salto foi maior: 250 mil passageiros a mais. Segundas e sextas são os dias mais movimentados. De acordo com as companhias, cerca de 78 mil pessoas viajam entre um lugar e outro semanalmente.
EM 70% DOS CASOS, USUÁRIO É EXECUTIVO
O número maior de pessoas é puxado pelo aumento de negócios entre as duas metrópoles, além de uma quantidade crescente de cariocas trocando a sunga pelo terno e gravata da vida executiva na capital paulista. Para o recrutador de executivos Marcelo Cuellar, sócio da consultoria 2Get, o fluxo mais intenso entre as duas cidades, principalmente de moradores do Rio para São Paulo, decorre do bom momento econômico que o Rio viveu na última década.
— Depois de um momento econômico ruim nos anos 1990, o Rio se recuperou nos anos 2000. A indústria de óleo e gás cresceu, e muitas companhias investiram na cidade. Mas, como a força motriz do país é São Paulo, sempre haverá reflexos do outro lado da Dutra — diz Cuellar. — É cada vez mais frequente as agendas de muitos executivos intercalarem reuniões de negócios nas duas capitais.
Segundo o perfil do viajante da Ponte Aérea traçado pelas empresas aéreas, ele é, em 85% dos casos, das classes A e B. Em 70% dos casos, é executivo. Em geral, viaja sozinho ou acompanhado por colegas de empresa e não despacha as malas, para não perder tempo quando chega ao seu destino.
O perfil do usuário da Ponte Aérea também muda dependendo da hora. De manhã, é grande o número de passageiros que viajam a negócios; à tarde já se veem mais pessoas que fazem o percurso a passeio.
— De manhã, o passageiro não quer perder tempo. Assim que chega quer entrar no primeiro avião disponível (havendo vaga, o usuário da Ponte Aérea pode antecipar o horário do seu voo). À tarde, os bancos de espera do aeroporto ficam mais cheios. Os passageiros chegam antes e têm disponibilidade para esperar pelo horário original do voo — diz Marcelo Bento, diretor de Planejamento da Azul Linhas Aéreas.
Para economizar tempo de quem é habitué da Ponte Aérea, as companhias precisaram investir em tecnologia. A TAM Linhas Aéreas, por exemplo, há quatro anos oferece a opção do check-in pelo celular, permitindo ao passageiro ir direto para a sala de embarque. A Azul e a Avianca têm serviço idêntico. A Gol faz o mesmo e permite ainda ao passageiro, com o aplicativo do celular, adiantar ou cancelar a viagem. Para quem precisa despachar malas, as quatro empresas dispõem de máquinas de autoatendimento: o próprio passageiro pesa a bagagem e a entrega no balcão da companhia.
— As empresas souberam aliar a tecnologia ao processo para quem faz o trecho frequentemente. O que ainda está faltando é melhorar a estrutura do Santos Dumont — critica Carlos Alberto, analista financeiro.
— Às vezes, sofro para conseguir um táxi. Como o aeroporto é pequeno, a fila começa no desembarque e vai até setor de embarque. Já fiquei uma hora esperando.
Para atender uma demanda maior, com uma estrutura que se manteve a mesma, as companhias precisaram se adaptar. A Gol, por exemplo, empresa que lidera em número de passageiros o movimento no trecho Santos Dumont-Congonhas, começou no final da década passada a renovar sua frota. Hoje, das 141 aeronaves, 98 são Boeing 737 com capacidade para 15 pessoas a mais do que os aviões antigos.
— Como não dava para colocar mais aviões no pátio do aeroporto, o jeito foi crescer dentro da própria aeronave — diz Eduardo Bernardes, diretor de Vendas da Gol, companhia que oferece a tarifa mais barata (R$ 102 reais) para quem compra antecipado.
Além de preços mais em conta, as empresas tentam fisgar passageiros com outros atrativos. Bernardes explica que a Gol não fornece alimentação em voos de curta duração — apenas na Ponte Aérea. Já a Avianca bate no peito para dizer que oferece mais conforto interno.
— Nossa aeronave tem 76 centímetros entre uma poltrona e outra. É a maior distância entre as companhias — afirma Tarcisio Gargioni, vice-presidente de Vendas da Avianca.
O início dos voos entre Rio e São Paulo ocorreu em 1936, em aviões trimotores Junkers 52, de 17 lugares. O conceito da Ponte Aérea nasceu em 6 de julho de 1959. Na época, formou-se um consórcio com Varig, Cruzeiro do Sul e Vasp, para enfrentar a concorrência da poderosa Real. Com o formato, as companhias passaram a oferecer aos passageiros horários escalonados e preço de passagem padronizado (o tíquete podia ser utilizado em qualquer empresa). O usuário não precisava esperar horas pelo voo e embarcava muito mais rápido. Deu tão certo o serviço, que inspirou outras rotas do gênero, como as pontes Nova York-Washington e Madri-Barcelona.
Em 1971, estrearam na Ponte Aérea Rio-São Paulo os turboélices Electra II. O conforto e o fato de não terem sido registrados acidentes com esses aparelhos fizeram do avião um símbolo da rota. Antes dele, ocorreram dois acidentes, com 59 mortos no total. Em 1992, depois de muita polêmica sobre a segurança dos pousos de jatos na pista de 1.325 metros do Santos Dumont — uma das menores do país —, os Electras começam a ser substituídos por Boeings 737. Um ano antes, também havia chegado ao fim o acordo entre as companhias que operavam a Ponte Aérea, restabelecendo o formato que vigora hoje em dia. Uma empresa vende bilhetes só para seus voos e permite o adiantamento do horário quando há vagas.
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo, do Comando da Aeronáutica, estuda a utilização de uma rota que faria cair dos atuais 44 minutos para 36 o tempo do voo entre Santos Dumont e Congonhas. Atualmente, há quatro rotas disponíveis. Essa seria a quinta. O problema é que a empresa Embraer utiliza esse percurso para testar suas aeronaves. A companhia não comenta o assunto.
— Seria um ganho para todos. Com voos mais rápidos, as companhias aéreas teriam um gasto menor, o que poderia beneficiar os passageiros com tarifas menores — diz o coronel Ary Bertolino, da Aeronáutica.
SANTOS DUMONT, O 2º PIOR AEROPORTO
Na última quarta-feira, a Secretaria de Aviação Civil divulgou uma pesquisa em que aponta o Aeroporto Santos Dumont como o segundo pior do país. O estudo leva em conta as avaliações de passageiros no primeiro trimestre deste ano.
Além dos problemas de gestão, o Santos Dumont sofre com a localização geográfica. Por ficar na entrada da Baía da Guanabara, em dias de chuvas e muita nebulosidade o aeroporto precisa ser fechado. Em 2014, houve 16 paralisações. Em abril do ano passado, em dois dias, o espaço ficou fechado por nove horas, e 38 voos precisaram ser desviados para o Galeão.
— Os fechamentos do Santos Dumont acontecem por causa da sua posição geográfica. Isso não há como mudar. O problema é que é um aeroporto gerido de uma forma não moderna. Quando você o compara com qualquer aeroporto, vê que faltam limpeza, organização e conforto para os passageiros — diz Respício Espírito Santo, professor de engenharia da UFRJ e especialista em aviação.
Para o empresário paulista João Malaquias, só a localização do Santo Dumont já vale a viagem São Paulo-Rio.
— Da janela do avião, a gente fica impressionado com a beleza natural do Rio. É até brincadeira comparar essa vista com a de prédios que temos ao chegar a Congonhas — diz Malaquias, que vem ao Rio semanalmente. — Mas, assim que pousamos, vemos um aeroporto sujo e, no verão, o lugar parece uma estufa. É impressionante como a gestão do aeroporto é ruim.
Em nota, a Infraero diz que a limpeza do aeroporto foi impactada pelas obras no terceiro piso do local. Em relação ao calor, um sistema novo de ar-condicionado será inaugurado no primeiro semestre de 2016.
PORTALODIA.COM (PI)
Aeronáutica retifica Concurso para o Estágio de Adaptação de Oficiais de Apoio 2016 no CIAAR
A Aeronáutica anunciou a alteração promovida no edital de abertura para o Exame de Admissão ao Estágio de Adaptação de Oficiais de Apoio de de 2016 (EA EAOAP 2016). O documento corrige datas de alguns eventos previstos no cronograma.
Essa seleção oferece 17 vagas para homens e mulheres, nas especialidades de Administração (3), Análise de Sistemas (1), Enfermagem (1), Pedagogia (2), Psicologia (1), Serviços Jurídicos (5), Serviço Social (2), Fisioterapia (1) e Biblioteconomia (1).
O prazo de inscrição segue aberto até às 15h do dia 5 de maio de 2015, pelo endereço eletrônico www.fab.mil.br, com o pagamento da taxa no valor de R$ 120,00.
Os inscritos serão submetidos à aplicação de Prova Escrita, na data prevista de 14 de junho de 2015, elaborada com questões sobre língua portuguesa (gramática e interpretação de texto), e conhecimentos específicos e redação. Além disso, há as etapas de concentração intermediária; inspeção de saúde e exame de aptidão psicológica; teste de avaliação de condicionamento físico e concentração final, assim como habilitação à matricula.
O curso tem início em 25 de janeiro de 2016 e terá duração aproximada de 17 semanas junto ao Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte, Minas Gerais. Durante esse período o candidato é declarado Primeiro-tenente Estagiário.
Para mais informações, consulte os editais disponíveis em nosso site.
Fonte: PCI Concursos
Fonte: PCI Concursos
PUBLICO.PT (PORTUGAL)
OGMA garante que dividendos serão decididos de acordo com a realidade e investimentos
Ministro da Defesa admite divergências mas mostra-se esperançado nos “contactos” do Ministério da Economia.
Nuno Sá Lourenço
As Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) reagiram esta segunda-feira à notícia do PUBLICO que dava conta da possibilidade da empresa não distribuir os dividendos em relação aos resultados do ano passado, ao mesmo tempo em que existe um diferendo entre o Governo e a EMBRAER em relação ao programa KC-390, garantindo não haver qualquer relação entre as duas situações.
Em comunicado, as OGMA asseguram ser “desprovido de fundamento” a associação das duas matérias e garantem que "as decisões relativas a dividendos são tomadas pela respectiva assembleia de accionistas e resultam unicamente de uma análise detalhada e rigorosa da realidade económico-financeira da OGMA S.A. e do seu plano de investimentos”. A empresa, onde o Estado português tem uma participação de 35%, “nega ter recebido qualquer instrução do seu accionista maioritário, a EMBRAER S.A., no sentido de associar ou fazer condicionar decisões específicas nessa matéria por quaisquer outros assuntos em curso com o Governo português e decorrentes da normal actividade das OGMA”.
Na notícia, o PÚBLICO adiantava que a justificação oficial aventada para a não distribuição de dividendos era a necessidade de investimentos nas OGMA, nomeadamente, um sistema de pintura. Mas acrescentava-se ainda que perante os responsáveis portugueses foi referida a questão do diferendo da Embraer (accionista maioritário nas OGMA) com o Ministério da Economia relacionado com o pagamento de 9,5 milhões de dólares na parceria com Estado português a propósito do programa de desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390, parcialmente construído em Portugal.
Também esta segunda-feira, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, que tem a tutela das questões relacionadas com as indústrias de Defesa (onde se incluem as OGMA), reagiu à notícia admitindo a existência de um problema: “Essa é uma matéria que está a ser seguida pelo Ministério da Economia, que é quem tem a relação com a Embraer. Esses contactos irão com certeza produzir efeitos”, afirmou a partir de Oslo, onde acompanha o Presidente da República em visita oficial.
O TEMPO (MG)
Queda de aeronave na Serra da Canastra deixa uma pessoa morta
Destroços do ultraleve modelo Bravo 700 foram encontrados na manhã desta segunda-feira; vítima ainda não foi identificada
Bruna Carmona
Uma pessoa morreu na queda de uma aeronave na Serra da Canastra, em São Roque de Minas, no Centro-Oeste do Estado. Os destroços do ultraleve, modelo Bravo 700, foram encontrados por volta das 8h50 desta segunda-feira (4), há cinco milhas do destino, por equipes da Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com as primeiras informações repassadas pela Polícia Civil, a vítima seria o piloto, único ocupante da aeronave. O corpo, no entanto, ainda não foi identificado.
De acordo com FAB, a aeronave decolou de Pirassununga, no interior de São Paulo, com destino a uma pousada na Serra da Canastra, às 6h49 do último sábado (2). O serviço de salvamento foi acionado no dia seguinte a decolagem, por parentes do piloto que não estavam conseguindo contato com ele. Ainda não se sabe o que causou o acidente.
O corpo da vítima ainda não foi retirado da região onde houve a queda. “O local é de difícil acesso, não tem como chegar por meio de terra, por isso a Polícia Civil está contando com o apoio da Força Aérea”, informou o delegado Fernando Henrique Turini Berdugo, da Delegacia de Polícia Civil de Piumhi, que está responsável pela investigação do caso. Segundo Berdugo, uma incursão ao local deve ser feita na manhã desta terça-feira (5), com ajuda de equipes da FAB, e o corpo, assim que for retirado, será encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Passos, onde passará pela perícia.
Investigação
A assessoria de imprensa da FAB informou que acidentes com aeronaves como a que caiu na Serra da Canastra não são investigados pela Força Aérea. Ainde de acordo com a assessoria, nesses casos, a apuração do ocorrido fica sob a responsabilidade da Polícia Civil.
O delegado que está com o caso afirmou que ainda há poucas informações sobre o acidente e que o difícil acesso ao local onde a aeronave caiu dificulta a perícia no local e, por consequência, as investigações. Mesmo assim, ele garantiu que tudo será apurado. “O registro da ocorrência será feito e o inquérito policial será instaurado”, afirmou.
FATO ONLINE (DF)
Exportação de manufaturados para os EUA aumenta 5,5% no ano
Mas houve redução de 25,2% nas vendas de petróleo para aquele país. Relação comercial com a China segue deficitária. Entre os motivos estão a redução do preço do minério e do embarque da soja
Enquanto as exportações brasileiras registraram queda em vários segmentos e destinos, as vendas de produtos manufaturados para os Estados Unidos aumentaram em 5,5% no primeiro quadrimestre deste ano. Os manufaturados são produtos mais elaborados e que geram receita maior para o exportador.
“Os Estados Unidos estão se firmando como o principal destino dos manufaturados”, afirmou Herlon Brandão, diretor do departamento de estatística e apoio à exportação do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Entre os produtos de destaques estão aviões, partes de motores e turbinas para aviação, laminados planos, café e carne industrializada.
Quando se observa toda a pauta de exportações (manufaturados, semielaborados e básicos) para a maior economia do mundo, no entanto, houve redução de 5,7% no total exportado. Um dos principais motivos apontado pela pasta foi a menor venda de petróleo. A queda chegou a 41,4% no período.
O Brasil também perdeu espaço no mercado chinês. As vendas para o país asiático caíram 31,6%. O atípico resultado negativo se deve principalmente ao menor embarque de soja e também a redução do preço do minério de ferro.
Além da safra tardia, principalmente no Paraná, o incêndio em um terminal de combustíveis no porto de Santos foi apontado pelo diretor do departamento de estatísticas do MDIC como um dos fatores responsáveis pelo recuo nas exportações de soja, inclusive para a China, que é um dos principais clientes.
“O que foi possível observar é que o movimento de Santos, do mês, foi bem inferior ao de abril do ano passado”, disse Brandão. Em volume, o kg/líquido exportado pelo porto foi 58,5% menor que na comparação com 2014. “Principalmente a soja, essa redução abril contra abril foi de 85%”.
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