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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 18/04/2015

Avião que pousou em rodovia passou por manutenção há 10 dias ...




Pouso foi na W. Luiz em Catanduva; instrutor e aluno não se feriram. 'É preciso pensar rápido', diz piloto que parou aeronave na pista ...



O avião de instrução que fez um pouso forçado no início da noite desta quinta-feira (16) no canteiro central da Rodovia Washington Luiz, no trecho próximo a Catanduva (SP), havia passado por manutenção há 10 dias. A informação é do presidente do Aeroclube de Catanduva (SP), Luciano Lopes Pastor. “Não era uma aeronave nova, mas os componentes eram novos e a manutenção em dia, feita há 10 dias. A falha mecânica será apurada pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Foi uma fatalidade e, graças a Deus, não teve vítimas”, disse Pastor. Duas pessoas - instrutor e aluno - estavam no avião, prefixo PP-HRH, e não tiveram ferimentos. O incidente aconteceu perto do aeroporto da cidade e a aeronave foi retirada da rodovia por volta das 23h de quinta-feira ...



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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Avião que pousou em rodovia passou por manutenção há 10 dias

Pouso foi na W. Luiz em Catanduva; instrutor e aluno não se feriram. 'É preciso pensar rápido', diz piloto que parou aeronave na pista.

G1 Rio Preto E Araçatuba

O avião de instrução que fez um pouso forçado no início da noite desta quinta-feira (16) no canteiro central da Rodovia Washington Luiz, no trecho próximo a Catanduva (SP), havia passado por manutenção há 10 dias. A informação é do presidente do Aeroclube de Catanduva (SP), Luciano Lopes Pastor. “Não era uma aeronave nova, mas os componentes eram novos e a manutenção em dia, feita há 10 dias. A falha mecânica será apurada pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Foi uma fatalidade e, graças a Deus, não teve vítimas”, disse Pastor. Duas pessoas - instrutor e aluno - estavam no avião, prefixo PP-HRH, e não tiveram ferimentos. O incidente aconteceu perto do aeroporto da cidade e a aeronave foi retirada da rodovia por volta das 23h de quinta-feira.
ImagemSegundo o instrutor de voo, Paulo Eduardo Ravazzi, ele e um aluno estavam durante um treinamento quando o motor da aeronave parou. “A certa altura, uma que já não era viável, em caso de pane, voltar para a pista, o motor parou instantaneamente, sem aviso. O procedimento é esse mesmo, tentar livrar obstáculos e pousar num melhor local possível e foi o que eu tentei fazer e graças a Deus não teve uma consequência maior”, explica Ravazzi.
Segundo ele, a preocupação era tentar pousar, já que não havia como sair da rodovia. “A minha tentativa era sair da Washington Luiz e trazer o avião para o canteiro. Não dava para passar a rodovia, estávamos em uma altitude muito baixa. É uma coisa muito rápida para se pensar, é necessário treino e procurei fazer da melhor forma possível”, conta o instrutor.
O Tenente Corpo de Bombeiros Diogo Moraes Machado foi o primeiro a chegar no local. “A situação quando chegamos era controlada. Eles disseram que tentaram fazer uma decolagem, perderam força e tiveram que pousar na rodovia. Acionamos as polícias, o Cenipa e agora aguardamos posicionamentos das investigações. A aeronave foi isolada e extraímos o combustível para evitar maiores danos”, explica Machado.
O trânsito no local não precisou ser interrompido. “Fomos acionados e as viaturas se deslocaram para ajudar no trânsito. O avião pousou no canteiro central, não houve interdição, mas fizemos a sinalização para que não houvesse congestionamento. O local em que ela pousou chama atenção e o fato foi inusitado, mas não houve vítimas apesar do ocorrido”, explica o Tenente da Polícia Rodoviária Estadual Antônio Carlos Pilon.
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Caso de militar acusado pela mulher de matar filho tem reviravolta no CE


Lucas Reis

Subtenente do Exército em Fortaleza, Francileudo Bezerra Severino, 45, não teve expediente no quartel no dia 11 de novembro de 2014. Fez seus exercícios, buscou os dois filhos na escola, passou no mercado e, ao chegar em casa, acudiu a mulher, que estava passando mal. Deitou-se na rede, como sempre fazia para ver TV, e apagou.
Acordou dias depois, na cama do hospital militar onde trabalha, recuperando-se de um envenenamento que o deixou em coma por dez dias. Estava sob vigília, preso, suspeito de matar o próprio filho.
O que se passou nas horas em que Francileudo apagou –e das quais não se recorda– foi revelado pela polícia de Fortaleza cinco meses depois, em uma grande reviravolta.
Naquela noite, a mulher dele, Cristiane Coelho, 41, ligou desesperada para a polícia. Contou que o marido a espancou e a dopou, matou o filho de nove anos, autista, com altas doses de Rivotril, deixou uma carta de confissão no Facebook e, em seguida, tentou suicídio, também com o ansiolítico.
Ela não contava que Francileudo, com quem era casada havia 13 anos, sobreviveria para se inocentar, segundo a polícia, para quem Cristiane arquitetou o crime.
A investigação apontou que ela comprou veneno para ratos, o chumbinho, e misturou ao vinho do marido e ao sorvete de morango do filho mais velho, Lewdo Severino, 9. Depois, forjou ter sido agredida, escreveu a carta no Facebook passando-se pelo marido, telefonou para a polícia e relatou sua versão de vítima.
"Acordei numa cama de hospital sem saber o que havia acontecido. Primeiro, disseram que eu estava com intoxicação alimentar. Apenas alguns dias depois me contaram que fui envenenado e que estava preso, acusado de envenenar meu filho", afirmou Francileudo à Folha.
"Meu mundo desabou. Estava me recuperando no hospital e, quando ouvi a história que ela contou, piorei. Tive hemorragia e fui obrigado a realizar uma nova cirurgia".
FIOS SOLTOS
Procurado pela reportagem, o advogado de Cristiane, Paulo Quezado, disse apenas que ela está em uma "crise psiquiátrica" e não respondeu se sua cliente é inocente ou culpada. À imprensa local, a mulher se disse inocente.
Cristiane terá sua prisão pedida pela polícia e deve ser indiciada sob suspeita de homicídio triplamente qualificado e tentativa de homicídio. Atualmente, está no Recife, com Lucas, 5, seu outro filho.
Durante os dias em que Francileudo esteve internado, a imprensa local noticiava o crime bárbaro do subtenente que teria espancado a mulher e matado o filho.
Ele foi ouvido ainda no hospital pelo delegado Walmir Medeiros, que começou a notar fios soltos na história contada pela mulher.
Laudos mostraram que pai e filho ingeriram veneno, e não Rivotril. A confissão no Facebook de Francileudo havia sido reeditada no horário em que ele já estava em coma. No notebook do casal, encontraram mais indícios: no Google, Cristiane fez perguntas relacionadas ao chumbinho.
"Ela fez tudo aquilo que a gente [policiais] aprende na faculdade", afirma o delegado Medeiros. "Ela passou a usar as redes sociais discutindo com as pessoas, assumiu postura de culpa", diz.
"Nove dias após o crime, ela contou que encerrou o Facebook do marido. Perguntei se ela tinha a senha. Ela disse que não. Ninguém encerra o Facebook sem ter a senha".
Com o celular dela em mãos e um software que recuperou os dados apagados, tudo veio à tona. Segundo a polícia, Cristiane tem um amante no Recife. A suspeita é que a pensão militar do marido e um seguro de vida possam ter servido de motivação.
"Ela montou um personagem. Desde 2012 tratava de uma depressão. Naquela noite [do crime], ela fingiu desmaio. Já perdi várias noites de sono me perguntando se ela tinha ódio de mim, do meu filho. Enquanto estávamos agonizando com veneno, ela estava digitando na internet", disse Francileudo.
"Não tenho ódio, pena, nenhum sentimento. Para mim, ela é nada, apenas um ser que respira", afirmou. "Só quero Justiça. Que ela pague o que fez. Não por mim, mas pelo meu filho. Meus dois filhos são autistas. Quero retomar a vida com o que restou."
PORTAL EXAME.COM


10 cidades de SP solicitam militares para combater dengue


Juliana Diógenes E José Maria Tomazela, Do Estadão

São Paulo - São Paulo se soma a outros dez municípios do interior que, somente nos últimos 15 dias, pediram um total de 630 soldados ao Exército para ajudar no combate à dengue.
Parte dessas cidades já vive epidemia, como Sorocaba, Campinas, Mogi Mirim e Lins.

Segundo o Comando Militar do Sudeste, os municípios que solicitaram o maior número de soldados são Mogi Mirim, Marília e Sorocaba, com 100 homens cada.

Sorocaba chegou a 42,3 mil casos de dengue e 15 mortes confirmadas.
A cidade apresenta a maior notificação de casos no Estado.
Bebedouro, Jaboticabal e Garça receberam 50 militares cada uma, mas o apoio do Exército já se encerrou.
Campinas, com 22,5 mil casos confirmados e quatro mortes, recebeu 60 soldados.

Mais duas mortes com suspeita de dengue foram registradas ontem em Limeira, na região de Campinas, segundo boletim divulgado pela prefeitura.

Agora, são 7 mortes sob investigação e 12 confirmadas. A cidade tem 23.892 casos notificados e 7.010 confirmados - e está em situação de emergência.

Lins, que também vive situação epidêmica, solicitou 30 militares. Dez já estão nas ruas e foram recebidos com aplausos pelos moradores na quinta-feira, 16.
A cidade registrou 673 casos neste ano, um a cada 106 habitantes. E Pirassununga ganhou reforço da Força Aérea Brasileira (FAB), além de 30 militares. Caçapava recebeu 10 homens.
AGÊNCIA ESTADO


Brasil pretende legislar uso de drones antes de Olimpíadas do Rio

Um grupo de trabalho interministerial está responsável por fazer a análise de todas as atuações possíveis do uso civil do espaço aéreo durante os Jogos

Por Agências

RIO DE JANEIRO – O governo anunciou nesta quinta-feira, 16, que criará e divulgará uma nova legislação em relação ao uso de drones no País antes da realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016, que terá a vigilância reforçada com alguns destes equipamentos.

“Precisamos ter normas coercitivas antes dos Jogos Olímpicos”, disse o porta-voz da Secretaria de Aviação Civil, Rafael José Botelho, em um dos seminários da Feira de Segurança e Defesa Laad 2015, que acontece esta semana no Rio de Janeiro.

O representante do governo, que faz parte de um grupo de trabalho interministerial criado em 2012, analisa todas as atuações sobre o possível uso civil do espaço aéreo e dos aeroportos durante os Jogos Olímpicos.

“As regras existem. O que falta é divulgação”, declarou Botelho, que reconheceu que o aumento do fenômeno de uso de aeronaves não tripuladas de maneira civil representa um desafio para a mudança da legislação.

Já existem no País normas que regulamentam o uso de drones por se tratarem de aparatos considerados pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) como Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), pois, ao contrário dos aeromodelos, são capazes de transportar carga.

Botelho afirmou que a previsão é que no início do segundo semestre deste ano as conclusões do grupo de trabalho sejam publicadas, e assim “estabelecidas as novas regras para o uso de drones no espaço aéreo brasileiro”, segundo Botelho.

Os principais objetivos do grupo são estudar a harmonização dos interesses públicos e privados; promover as Aeronaves Remotamente Pilotadas no setor aeroespacial de forma segura e divulgar as normativas a respeito.

A necessidade de estabelecer uma regulamentação mais precisa e acessível a todo o mundo se deve, comentou o porta-voz do Decea, tenente-coronel Jorge Humberto Vargas, “ao futuro crescimento exponencial do uso de drones”, devido ao barateamento dos custos e o aumento de sua popularidade.

“É uma atividade perigosa que poderá continuar a ser utilizada por quem tiver autorização”, precisou Vargas. Segundo ele, em 2014 foram solicitadas 108 licenças para o uso de drones no país, e só nos três primeiros meses deste ano já foram registrados 34 pedidos.

De acordo com Vargas, esta legislação busca solucionar as principais preocupações derivadas do uso generalizado de aparelhos não-tripulados: as possíveis violações da privacidade, a usurpação do controle da aeronave e os danos pessoais e materiais que um acidente pode causar.

A Laad, a maior feira de defesa e segurança da América Latina, reúne este ano 676 expositores de 71 países e termina amanhã, sexta-feira.
PORTAL TERRA


De mísseis a navalhas, maior feira de defesa da América do Sul traz novidades


De mísseis russos a pequenas navalhas suíças, passando por helicópteros, equipamentos de salvamento, robôs que desativam bombas e principalmente armas, teve de tudo entre as novidades apresentadas nesta semana na Feira de Defesa e Segurança LAAD, que termina nesta sexta-feira no Rio de Janeiro.
Mais de 35 mil visitantes, incluindo ministros da Defesa e comandantes militares de dezenas de países, foram conhecer os últimos avanços apresentados na maior feira de defesa, segurança pública e indústria militar da América Latina, que reuniu 676 expositores de 45 países.
Inaugurada na terça-feira pelo ministro da Defesa brasileiro, Jaques Wagner, que afirmou que "a indústria de Defesa conflui com a indústria nacional como um todo", a feira foi cenário de uma intensa semana de negócios, exibições, seminários e reuniões.
Wagner aproveitou a realização do evento para ter reuniões bilaterais com os ministros da Defesa de França, República Tcheca, Suriname, Mauritânia, São Tomé e Príncipe, Paraguai, África do Sul, Jamaica, Iraque e Turquia, e com 15 vice-ministros de diversos países.
Entre os vários expositores da LAAD 2015 estavam grandes empresas do setor como Boeing e Honeywell, Embraer, a estatal russa Rostec e os estaleiros públicos espanhóis Navantia.
Mas também estiveram presentes empresas menos vinculadas ao setor da segurança no imaginário coletivo.
Harley-Davidson se apresentou em Rio com suas míticas motos que hoje escoltam vários líderes no mundo todo e foram uma das principais atrações durante os quatro dias da feira.
Victorinox, que sempre esteve vinculada ao setor militar desde a criação de seu primeiro modelo em 1891, destinada ao exército suíço, expôs os últimos modelos de suas pequenas navalhas suíças.
As operações mais importantes fechadas na feira foram a negociação entre Saab e Embraer, que analisaram um possível acordo para a importação para o Brasil de caças Gripen; e a assinatura de um contrato para a manutenção dos sistemas de aviação entre a Corporação da Indústria Aeronáutica Colombiana (CIAC) e a companhia americana Rockwell Collins.
Algumas decisões de grande relevância no setor foram divulgadas esta semana, como o congelamento do programa de compra de navios militares pelo governo brasileiro devido ao ajuste fiscal, e que diversas empresas de Defesa de Brasil, África do Sul e Rússia avaliam atualmente a produção conjunta de mísseis.
O mercado armamentício no Brasil movimentou cerca de US$ 7,5 bilhões e dinamizou um setor que emprega diretamente 30 mil pessoas, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde).
Apesar da atual crise econômica, as perspectivas do setor são de aumento dos investimentos e da mão-de-obra, que para 2020 pode chegar a ter 50 mil postos de trabalho no país.
REVISTA EXAME


Hackers poderiam controlar aviões pelo Wi-Fi de passageiros


São Paulo – Com aviões cada vez mais conectados à internet, existe um risco maior de acesso de pessoas não autorizadas a comandos de controle das aeronaves. Em outras palavras, as aeronaves estão vulneráveis a hackers.
O aviso veio de um relatório publicado pelo Escritório de Responsabilidade Governamental, um órgão ligado ao Congresso americano. O documento contempla diversos setores dentro da aviação. Controle de tráfego aéreo, aeronaves e o órgão federal de aviação dos EUA (a FAA) são analisados.
O relatório tem como foco preparar o sistema aviário para a próxima geração da tecnologia. Uma das preocupações centrais é que as aeronaves não possam ser controladas por hackers ou cibercriminosos.
O processo para tomar controle de uma aeronave não seria simples. Antes, o hacker teria que conseguir burlar os sistemas de firewall – mas que não são impenetráveis.
O relatório afirma que especialistas apoiam a ideia de usar duas redes físicas diferentes, com estruturas diferentes. Com isso, seria impossível que um hacker pulasse de uma para a outra. Isso faria com que um malware não pudesse chegar até o sistema do avião.
"Um especialista em segurança virtual notou que dispositivos conectados a rede e infectados por vírus ou malware em websites poderiam ser usados para atacar o sistema de informações a bordo que seja conectado à internet", escreve o relatório.
A preocupação não é nova. A Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês) já tocou no assunto junto às construtoras de avião. Em 2008, a FAA alertou a Boeing que o desenho da rede do Boeing 787 Dreamliner permitia o acesso de hackers – o mesmo valia para outras aeronaves como o Airbus A350 ou A380. Mudanças foram implementadas na época como resposta às observações da FAA.
Nesta semana, a Boeing e a Airbus já se pronunciaram sobre o novo relatório Escritório de Responsabilidade Governamental. As empresas afirmam que tomam todas as providências para assegurar a segurança de suas aeronaves.
OUTRAS MÍDIAS


PORTAL INFO


EUA irão trocar jatos tripulados por drones, diz chefe da Marinha americana

por Gabriel Garcia
A Marinha dos Estados Unidos deve deixar de usar aviões de combate com pilotos nos próximos anos, substuindo-os por drones e outros veículos não tripulados.
Durante uma conferência militar que acontece nos Estados Unidos, o secretário Ray Mabus afirmou que o caça F-35 Lightning "deve ser, e quase certamente será, a última aeronave de combate tripulada que a Marinha irá comprar ou voar."
O F-35 Lightning II é o jato recém-lançado pela Lockheed Martin, empresa que venceu uma licitação da Marinha americana para o fornecimento de aviões de combate.
Sem precisar se preocupar com a segurança de um piloto, Mabus afirmou que a Marinha pode desenvolver novas aeronaves de combate mais baratas e que ficariam prontas mais cedo.
"Remover um humano da máquina pode abrir espaço para experiências mais arriscadas, colocando-as antes na frota de aviões", disse.
Além dos drones, a Marinha está fazendo experimentos com protótipos impressos em 3D. Um porta-aviões já imprime as peças de veículos não tripulados.
"O único limite para o que essa nova tecnologia pode fazer é nossa imaginação", disse o secretário.

PORTAL SPUTNIK BRASIL (Rússia)


Rússia pretende ampliar cooperação técnico-militar com Brasil na LAAD-2015

Cooperação tecnológica entre países BRICS poderá ser constituída pelas brasileiras Odebrecht e Marcopolo, a sul-africana Denel e a estatal russa de tecnologia Rostec. Negociações ocorrem na Feira Internacional de Defesa e Segurança “LAAD-2015”, no Rio de Janeiro.

A Rússia pretende ampliar a colaboração técnica-militar entre os países BRICS, incluindo a transferência de tecnologia e criação de parcerias com companhias do Brasil e África do Sul.

A empresa estatal russa Rostec, que desenvolve, fabrica e exporta produtos industriais de alta tecnologia para o uso civil e militar, realiza negociações durante a Feira Internacional de Defesa e Segurança “LAAD–2015”, que ocorre desde o dia 14 até 17 de abril no Rio de Janeiro. A corporação avalia soluções tecnológicas nas áreas de defesa, segurança, construção técnica de aviões, desenvolvimento da indústria de transporte e também portos marítimos.

Segundo o serviço de imprensa da “LAAD-2015”, as negociações da Rostec ocorrem entre as companhias que já são parceiras, assim como as brasileiras Embraer, Odebrecht Defesa e Tecnologia e sua filial Mectron. Os acordos possuem como base não apenas o fornecimento direto de produtos, mas também a possibilidade de transferência de tecnologia para o local onde será feita a produção ou a adaptação de soluções tecnológicas conforme a necessidade de cada nação.

O chefe da delegação da Rostec e diretor-adjunto da estatal exportadora de armas Rosoboronexport, Sergey Goreslavskiy, afirmou que “isso permitirá abrir o diálogo para o desenvolvimento de uma gama de projetos bilaterais ou trilaterais. Em particular, já podemos definir o cenário de cooperação conjunta entre Rússia, Brasil e África do Sul”.

Segundo ele, “a África do Sul, por exemplo, poderia aproveitar a cooperação já criada entre Rostec, sua holding KAMAZ e a brasileira Marcopolo para a construção em conjunto de micro-ônibus. Também vemos potencial na indústria de mísseis com nossos sócios brasileiros Odebrecht Defesa e Tecnologia e a sul-africana Denel”, acrescenta.

A holding KAMAZ, que também integra a Rostec, e a fabricante brasileira Marcopolo já possuem parceria desde 2012. Agora é estudada a possibilidade das duas empresas utilizarem suas capacidades tecnológicas para projetos na África do Sul, onde a companhia brasileira não apenas ocupa uma parte considerável do mercado, como também possui grandes recursos industriais.

O que assegura a possibilidade dos projetos e sua realização entre Rússia, Brasil e África do Sul é o uso do potencial político e econômico entre os países dos BRICS, as oportunidades que são abertas com a criação do banco de desenvolvimento do bloco e a iniciativa da Rostec.

PORTAL SPUTNIK BRASIL (Rússia)


Rússia e universidade gaúcha vão abrir segunda estação do Glonass no Brasil

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, assinou uma parceria com o governo russo e com a companhia russa Open Joy Stick para a instalação de uma nova estação de captação de sinais de satélite do sistema de navegação global Glonass, análogo russo do sistema norte-americano GPS, segundo disse a agência de notícias Gaúcha.

O convênio promete aumentar os recursos para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico da universidade gaúcha, segundo afirmou o Reitor Paulo Burmann, que participou da cerimônia de assinatura do acordo na terça-feira (14), durante a LAAD-2015, Feira Internacional de Defesa e Segurança que acontece no Rio de Janeiro até a sexta-feira (17).

Segundo o reitor, que assumiu o cargo em julho do ano passado, a parceria vai possibilitar especialmente o progresso de cursos como engenharia de telecomunicações e engenharia aeroespacial, além do desenvolvimento de um sistema de geoposicionamento por parte da UFSM.

Além disso, a iniciativa também disponibilizará duas bolsas de iniciação científica para estudantes de graduação, uma de mestrado e quatro para pesquisadores da universidade. Os custos serão cobertos pelo governo russo, que não divulgou o valor total do investimento.

Em dezembro de 2014, uma comitiva liderada pelo vice-primeiro-ministro russo Dmitry Rogozin, que também comanda o setor aeroespacial e de defesa em seu país, esteve no Brasil para fazer avançar a cooperação bilateral entre os dois países nesta área. Na ocasião, o vice-premiê teve a oportunidade de inspecionar a estação do Glonass situada no campus da Universidade de Brasília (UnB), que foi a primeira do tipo instalada fora da Rússia.

BIT MAGAZINE


Brasileiro civil que vai ao espaço responde a internautas pelo Twitter


O estudante de engenharia elétrica da Universidade de Brasília (UnB) e bolsista da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), Pedro Nehme, será o primeiro brasileiro civil a ir ao espaço e compartilha, no perfil do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação no Twitter (www.twitter.com/mcti) os detalhes da sua preparação.

Hoje, às 11h, os internautas poderão participar enviando perguntas com a #PedroNoMCTI.
Pedro terá a missão de levar um experimento, selecionado pela AEB, capaz de avaliar os diversos aspectos fisiológicos relacionados à exposição do corpo humano ao ambiente de microgravidade e hipergravidade, decorrentes de um voo suborbital tripulado.
A seleção do experimento para a viagem está sendo feita por meio do 5º Anúncio de Oportunidade (5º AO), do Programa Microgravidade da AEB. O edital é direcionado a escolas públicas de educação básica em parceria com instituições de ensino superior (IES). Os interessados têm até 27 de abril fazer a inscrição. A divulgação do resultado está prevista para o dia 2 de maio.
Ao longo desta semana, Nehme tem postado no Twitter curiosidades sobre o treinamento espacial que vem realizando como preparação para a viagem. O estudante também fala da importância do desenvolvimento das atividades espaciais para o País.
A ação no Twitter é parte das comemorações dos 30 anos de criação do MCTI, completados este ano. Através de ações como essa, o Ministério pretende inspirar e despertar o interesse de jovens brasileiros pela área de CT&I.

GAZETA RUSSA


Astronauta brasileiro narra treinamento russo

Quanto tempo leva para ir ao espaço? O que pôr na bagagem? Marcos Pontes responde a essas e outras perguntas em novo livro.
A inspiração vinda do cosmonauta soviético Iúri Gagárin (1934-1968) dá a linha do novo livro de Marcos Pontes, primeiro astronauta brasileiro a viajar ao espaço.
“Caminhando com Gagárin: Crônicas de uma Missão Espacial” é mais um modo que o tenente-coronel encontrou de homenagear seu ídolo - que também estampava a camiseta levada por Pontes ao cosmos.
Pontes chegou a Moscou em novembro de 2005 para finalizar a preparação iniciada sete anos antes nos EUA. A fase final de treinamento na Rússia, que durou quase cinco meses, justificava-se, entre outras razões, porque a nave que o transportaria para o espaço era uma Soiuz, de fabricação russa.
O foguete que levou Pontes partiu de Baikonur, no Cazaquistão, com destino à ISS (da sigla em inglês, Estação Espacial Internacional) em março de 2006, e retornou à Terra em abril do mesmo ano. O russo Pável Vinogradov e o americano Jeff Williams foram seus companheiros de viagem na Soiuz TMA 8.
Nacionalismo e autoajuda
No novo título, o astronauta conta histórias, em forma de diário, selecionando 20 dias dos cinco meses que passou na Rússia, além dos 10 dias em que esteve no espaço.
Recheado de fotos e trazendo uma biografia do autor, o volume tem como proposta principal explicar os preparativos a que o autor se submeteu no Centro de Treinamento de Cosmonautas Iúri Gagárin, na Cidade das Estrelas, a cerca de 25 km de Moscou.
Seguindo essa diretriz, a obra passa pelo funcionamento dos simuladores de voo, o aprendizado da língua russa, os treinamentos de sobrevivência e os exames médicos, e entra até em detalhes engraçados, como a explicação de como um astronauta faz suas necessidades no espaço.

Convém lembrar que, embora a profissão de astronauta seja uma função civil, Pontes iniciou a carreira como militar da Aeronáutica, chegando a piloto de caça da FAB (Força Aérea Brasileira).
Como todo soldado, foi treinado para defender a pátria, seguir estratégias e não recuar diante de obstáculos. Seu livro expressa, em parte, a visão de um militar de combate.
Muitas vezes usando um tom messiânico e nacionalista, afirma, por exemplo, que sua aventura visou incentivar o civismo, e garante que estava disposto a oferecer a vida pela missão espacial a fim de levar “a bandeira brasileira e milhões de corações pela primeira vez para além das palavras e fronteiras, para fora do planeta”.
Pontes usa a escrita também para oferecer em conta-gotas uma visão pessoal sobre suas experiências de treinamento com porções generosas de autoajuda, ligando as dificuldades encontradas por um astronauta ao dia a dia das pessoas comuns.
Homem multitarefa
Além de engenheiro, candidato derrotado a deputado federal, embaixador honorário da ONU e presidente de uma fundação que leva seu nome, Pontes também se identifica como palestrante, coach e consultor técnico. Além, é claro, de escritor.
“Caminhando com Gagárin” é o quarto livro desse homem multitarefa. Ele também é autor de um volume de autoajuda focado na realização de projetos, outro contando os bastidores da primeira missão espacial brasileira, e de uma autobiografia para crianças que ele mesmo ilustrou.

Idealista, Pontes diz “querer influenciar positivamente mais e mais pessoas”. E conta em palestras e livros a experiência de ter uma origem humilde e se tornar o primeiro brasileiro a sair do planeta. Sua lógica simples indica que, se não foi impossível para ele, não deve ser para ninguém.
Mas sua explicação é pouco animadora e dá a dimensão da nossa insignificância: “Embarcados nessa espaçonave chamada Terra, viajando juntos pelo espaço a mais de 100.000 km/h, todos nós somos, de certa forma, astronautas”.
Ou seja, para o Universo, cada um de nós é pouco menos que uma bactéria desesperada, agarrada à casca frágil de um ovo em órbita.
“Vejo política como missão”
O que o inspirou em Gagárin?
Seu pioneirismo e respeito pelas pessoas. Sempre procurei seguir essas características dele.
Quais outros cosmonautas você admira?
[Vladímir] Komarov [1927-1967], por sua dedicação e sacrifício na amizade com Gagárin.
Quais as principais diferenças entre o treinamento russo e o americano?
Eles são similares, mas o russo é mais apoiado no fator humano, e o americano, no equipamento.
E suas impressões da Rússia?
Parece meio estranho, mas desde o início me senti como se já tivesse vivido lá por muito tempo. Não senti qualquer dificuldade em me adaptar. Foi maravilhoso.
De seu aprendizado na Rússia o que pode ser aplicado no Brasil?
Determinação em objetivos. Nosso programa espacial sofre de uma certa falta de constância.
Talvez o fato das dificuldades enfrentadas pela Rússia com guerras e clima tenha ajudado a formar essa característica, que considero muito importante para o sucesso.
Por que você se candidatou a deputado federal em 2014? Vai se candidatar novamente?
O Brasil sofre de falta de políticos dedicados aos projetos públicos e com conhecimento técnico e experiência para propor e avaliar projetos importantes.
Meu objetivo era provocar uma nova tendência na escolha de políticos. Talvez eu me candidate novamente a deputado federal em 2018. Vejo a política como missão, não como carreira.

JORNAL DO COMÉRCIO(RS)


Armas para a defesa trazem bom lucro ao País

Desde que a Empresa Brasileira de Aeronáutica, a Embraer, foi criada e, depois, privatizada, ela só tem dado lucro ao Brasil. O Super Tucano é o avião de treinamento e de ataque ao solo vendido para várias forças aéreas de outros países com sucesso. No entanto, além de abastecer as necessidades principalmente do Exército brasileiro, até alguns anos totalmente dependente das importações, hoje em dia as indústrias de armamento para defesa têm dado bons lucros ao País. Na contramão da balança comercial brasileira, que registrou no ano passado o primeiro resultado negativo desde o ano 2000, com déficit de US$ 3,9 bilhões, a exportação de produtos da indústria de defesa e segurança do Brasil cresceu no ano passado 38%.
As exportações dos equipamentos de defesa saltaram de US$ 2,6 bilhões em 2013 para US$ 3,6 bilhões em 2014. E a expectativa para 2015 da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) é de que este número cresça no mesmo ritmo.
Para ajudar a incrementar o mercado de negócios nesta área, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, está no Rio de Janeiro. É lá que se realiza, até esta sexta-feira, a 10ª edição da Latin America Defence & Security 2015 (LAAD), maior e mais importante feira do setor de defesa e segurança da América Latina. A indústria de defesa significa mais soberania e desenvolvimento tecnológico industrial, e é importante para agregar tecnologia não apenas no setor, mas também com a transferência para uso civil.
É que boa parte dos produtos desenvolvidos para as Forças Armadas também podem ser usados pela população em geral, porque são importantes para o desenvolvimento da indústria em geral. É que tudo o que se pesquisa, seja na Marinha, no Exército ou na Aeronáutica, acaba servindo de base tecnológica.
Os materiais de defesa têm alto valor agregado e alimentam vasta e diversificada cadeia produtiva. Nesta 10ª edição da LAAD estão mais de 700 expositores nacionais e internacionais, em três pavilhões do Riocentro. Uma das novidades que o setor espera que ajude a impulsionar as exportações vem da área de radares. A expansão da empresa brasileira Iacit, que firmou parceria com a israelense IAI-Elta, vai trazer para o Brasil o primeiro radar oceânico, que poderá ter importância estratégica durante a Olimpíada do ano que vem e que será utilizado pela Marinha.
Além de monitorar as condições climáticas e a superfície dos oceanos, ele ajuda a fazer o controle da poluição e prever os riscos ambientais em eventos como tempestades e tsunamis. Na exposição, também são apresentados novos vants que serão úteis para a segurança na realização dos Jogos Olímpicos. O visitante conhece projetos como o que prevê a construção de um submarino a propulsão nuclear e quatro submarinos convencionais; o sistema de monitoramento de fronteiras; o carro de combate Guarani; o avião cargueiro KC 390 e o H-XBR, que trata da fabricação de 50 helicópteros que servirão à presidência da República e às Forças Armadas.
Na feira, as pessoas podem ainda verificar um veículo blindado antimotim, fabricado pela Quartzo Engenharia de Defesa, em colaboração com a empresa de Israel-BAT, ou conhecer uma empresa como a Safety Wall, que converte portas convencionais em blindadas. Como se sabe, armamentos, desde muitos séculos, acompanham todas as sociedades e o Brasil é muito extenso para ficar desprotegido. E, como diziam os romanos, "se queres paz, prepara-te para a guerra".

PORTAL FATO ONLINE


Gastos com passagens caem 40,1% no primeiro trimestre

Redução dessas despesas se deu em meio ao ajuste fiscal conduzido pela equipe econômica. Paralelamente, Ministério do Planejamento está implantando central de compras, sem serviços das agências de viagens, e abriu polêmica com o setor
Fabio Graner
Em meio ao processo de ajuste fiscal nas contas do governo, os gastos federais com passagens aéreas tiveram queda de 40,1% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com os três meses iniciais de 2014. De acordo com dados do Ministério do Planejamento informados ao Fato Online, as despesas com passagens somaram R$ 52,2 milhões de janeiro a março de 2015, ante R$ 88,3 milhões em igual período do ano passado.
Segundo o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Planejamento, Cristiano Heckert, é difícil atribuir uma única razão para o forte recuo nas despesas com bilhetes aéreos. Apesar de reconhecer o impacto do ajuste fiscal em curso, ele não consegue mensurar o peso desse fator no movimento verificado nesse trimestre.
Heckert explica que outros fatores podem estar contribuindo também nessa trajetória. Ele cita, por exemplo, notícias de queda nos preços das passagens praticados pelas companhias aéreas e destaca o fato de se estar no início de uma nova administração, com mudanças de pessoal e adiamento de reuniões de comitês e grupos de trabalho do Executivo. “É um momento de transição de governo, que pode postergar um pouco esses gastos”, afirmou.
Por conta disso, o secretário ainda considera cedo para dizer que essa forte queda no primeiro trimestre é uma tendência para todo o ano. Em 2014, a despesa total nessa rubrica foi de R$ 483,6 milhões.
Desde o início de abril, os deslocamentos dos ministros por meio de jatos da Força Aérea Brasileira (FAB) ficaram mais restritos. A presidente Dilma Rousseff assinou decreto proibindo viagens dos titulares dos ministérios para casa nos finais de semana.
Central de compras 
Uma novidade criada pelo governo na sistemática de compras de passagens ainda tem um impacto pequeno nas contas. De acordo com os dados do Planejamento, as aquisições diretas de passagens, sem a intermediação de agências de viagens, somaram apenas R$ 1,9 milhão, cerca de 3,6% do total gasto no primeiro trimestre.
A mudança de regras, na qual as compras podem ser feitas diretamente das companhias aéreas credenciadas em uma central pelos ministérios, tem causado uma grande polêmica com o setor de agências de viagens. Elas são as responsáveis pela prestação desse serviço para a maioria dos órgãos públicos.
O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) do Distrito Federal, Carlos Vieira, ataca duramente a nova estratégia oficial. Segundo ele, a decisão é ilegal, sem fundamentação técnica consistente e sem a devida transparência.
Vieira afirma que as estimativas de ganhos feitas pelo Ministério do Planejamento são puramente especulativas, sem estudos consistentes. Para sustentar o argumento, o presidente da Abav lembra que já foram divulgadas duas estimativas de economia: 30% e 64%. Esta última feita depois dos protestos realizados pelo setor em março.
Na visão do representante das agências, o que o governo está fazendo é uma espécie de “estatização do setor de agências”, trazendo para o setor público um serviço que é prestado pela iniciativa privada. Ele argumenta que o trabalho não se resume a emitir passagens, mas contempla todo um acompanhamento e suporte no processo, inclusive com serviços de remarcação e reembolso mais rápidos do que o previsto na nova sistemática.
Com o novo método, segundo Vieira, as atribuições das agências serão repassadas para servidores públicos. “Um governo que não cuida direito de saúde, educação e outras questões básicas agora resolve que é o melhor gestor de viagens?”, contestou. Para ele, o custo cobrado pelas agências de viagens é “irrisório” e, com a iniciativa, o governo cria um monopólio estatal e destrói um setor econômico regulado por lei.
Para Cristiano Heckert, do Ministério do Planejamento, o que se fez foi apenas retirar um intermediário do processo de compras de passagens, reduzindo custos para o erário. Ele lembrou que hoje as pessoas cada vez menos usam agências de viagens para preparar suas viagens, comprando suas passagens e reservando seus hotéis diretamente na internet e a administração pública está no mesmo caminho, para economizar e ter mais agilidade.
Segundo ele, o sistema do governo é semelhante aos sites de busca e comparação de passagens na internet. “Nós fazemos uma licitação para cada passagem”, explicou. Heckert descartou a tese da estatização e disse que tudo está sendo feito com total transparência, tanto que foi determinado que as compras de passagens feitas no novo sistema sejam públicas.

FOLHA VITÓRIA(ES)


Ação de apoio do Exército contra a dengue em SP começará pelo bairro do Limão

São Paulo - O primeiro bairro a contar com o reforço do Exército no combate à dengue será o do Limão, na zona norte, um dos mais atingidos na capital paulista, de acordo com o Comando Militar do Sudeste. O prefeito Fernando Haddad informou nesta quinta-feira, 16, que a partir da próxima semana as visitas dos profissionais de saúde para identificar e coibir focos do mosquito ganharão o reforço de 50 soldados do Exército, solicitados por Haddad para dar mais segurança aos agentes em bairros com maiores índices de violência.
O treinamento dos soldados será na quarta-feira, 22. Eles entrarão em dupla com os agentes nas residências para identificar os criadouros do mosquito. "Estaremos sem armamentos. Este é um procedimento adotado em ações subsidiárias. Estamos atuando como mão amiga, desarmados", afirmou o coronel Ricardo Piai Carmona, chefe de Comunicação do Comando Militar do Sudeste.
Segundo Haddad, o apoio do Exército vai garantir mais "respaldo" às operações. "Queremos usar esses profissionais mais qualitativamente. Porque, em alguns bairros, sobretudo onde há muita violência, a pessoa às vezes se recusa a abrir as portas para a Vigilância Sanitária", disse o prefeito. "Então, não é um problema quantitativo, é qualitativo. Se a pessoa (agente) está acompanhada de um soldado, o morador se sente mais seguro para abrir."
Dados mais recentes do Ministério da Saúde indicam que São Paulo registra 12 casos da doença por hora. No primeiro trimestre de 2015, a cidade atingiu o triplo de casos do ano passado: 8.063, ante 3.183 no mesmo período de 2014.
Ontem, a Prefeitura também instalou uma tenda na Lapa, zona oeste, ao lado do Hospital Sorocabano. Já são seis equipamentos em funcionamento, com capacidade para o atendimento diário de até 200 pessoas cada um.
Na zona norte, há três: a tenda da Brasilândia, ao lado da Unidade Básica de Saúde (UBS) Vista Alegre; a da Freguesia do Ó, no Atendimento Médico Ambulatorial (AMA) Vila Palmeiras; e uma no Jaraguá, na AMA/UBS Elísio Teixeira Leite. Na zona sul, são duas em funcionamento: no interior da Subprefeitura de Cidade Ademar e outra anexa ao Hospital MBoi Mirim.
Até a semana que vem, serão instaladas mais três tendas. Na zona oeste, haverá uma no Hospital Professor Mario Degni, no Rio Pequeno. A zona leste ganhará duas: na Vila Nova Manchester, no Carrão; e em Itaquera, anexa ao Hospital Professor Waldomiro de Paula.

REVISTA AERO-LATINA


NOTA OFICIAL: Acidente com o C-97 na Base Aérea do Galeão

Agência da Força Aérea 
Nesta quinta-feira (16/04), uma aeronave C-97 Brasília da Força Aérea Brasileira (FAB) saiu da pista após o pouso no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. A ocorrência foi por volta das 19h20 (horário local). Todos os 24 passageiros e 4 tripulantes saíram em segurança da aeronave e passam bem.
Equipes de investigação da Aeronáutica estão no local para apurar os fatores contribuintes da ocorrência.

Brasília, 16 de abril de 2015.

Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

CORREIO DO ESTADO


Hermano Mello: A declaração do Ministro Jacques Wagner

Na última terça-feira (14), após participar da abertura da feira de defesa LAAD – a maior feira de defesa da América Latina, que congrega delegações oficiais e expositores de 71 países e se estenderá até a próxima sexta-feira (17) no Rio de Janeiro (RJ) – quando em presença de vários generais, o Ministro da Defesa Jacques Wagner foi enfático ao declarar que “os militares ignoram os pedidos de intervenção contra o governo ouvido nos recentes protestos contra a presidente Dilma Rousseff”. 
E completou: “Essa chamada tem uma adesão ‘com tendência zero’ nos quartéis”. De acordo com ele, porém, é triste ver que uma parte dos brasileiros deseja uma intervenção militar, ainda que seja uma “parcela minoritária de entre 9 % e 11% dos que participaram dos protestos do dia 15 de março”. A chamada a uma intervenção militar, segundo Wagner, é uma “afronta contra a democracia e não só afeta o governo, mas a todas as instituições do Estado”.
Ainda de acordo com a reportagem, os maiores protestos contra a presidente Dilma e contra a corrupção ocorreram em 15 de março deste ano, quando dois milhões de pessoas se reuniram em dezenas de cidades. No domingo passado (12), os protestos se repetiram, mas congregaram apenas 700 mil pessoas em diversas cidades, segundo cálculos da polícia militar, embora neste caso os manifestantes tenham posto mais ênfase em pedir a renúncia ou a destituição de Dilma Rousseff.
Jacques Wagner afirmou ainda que a “bandeira da destituição não consegue motivar” a maioria dos brasileiros, mas avaliou que o governo recebeu “com humildade e tranquilidade” as manifestações dos últimos dias. Evidente, portanto, que a aparição e o discurso de um ministro civil que chefia as forças armadas brasileiras em ocasião tão importante – e diante de um público proveniente de mais de 70 países – revela que apesar dos distúrbios de rua dos últimos dias e ameaças de impeachment da presidente Dilma, vive-se um estado de plena democracia representativa aqui no Brasil.
No entanto, é preciso ter cautela, pois pode haver outras explicações. Em primeiro lugar, é possível que os militares – após avaliação prévia das manifestações que aconteceram em março e abril últimos no Brasil – concluíram que não há a necessidade da intervenção deles contra o governo Dilma, uma vez que a própria sociedade civil – leia-se a elite brasileira – parece dar conta do recado de criar condições para destituir o atual governo, apesar de ter sido eleito democraticamente pelo povo.
Pode ser também que os militares já se sintam suficientemente confiantes, diante do maremoto que se abate diuturnamente sobre o governo Dilma – decrescimento, inflação em alta, operação Lava Jato, etc. – em lançar candidatura própria em 2018 – quem sabe, Jair Bolsonaro? – quando as condições políticas parecem favorecer a priori o lançamento de candidaturas de direita – e, quem sabe - até de extrema direita no Brasil.
Por fim, o episódio da Feira de Defesa “LAAD” no Rio de Janeiro e o debute de Jacques Wagner como ministro da defesa podem significar talvez o retorno a mais um período de trevas que vai certamente levar de roldão os avanços sociais conquistados até agora pelos governos Lula e Dilma no Brasil. Diante dos fatos elencados acima, portanto, essa tendência zero de não intervenção militar a que o ministro Wagner se referiu em seu discurso precisa ser no mínimo repensada.

INFODEFENSA.COM


Embraer e Saab estabelecem parceria para a gestão conjunta do Projeto F-X2 no Brasil

A Embraer e a Saab assinaram na LAAD 2015 acordo que estabelece uma parceria para a gestão conjunta do Projeto F-X2 da Força Aérea Brasileira, dando sequência ao Memorando de Entendimento (MoU) anunciado em 11 de julho de 2014.
Esta parceria é parte do compromisso de cooperação industrial da Saab em relação ao projeto F-X2. Nos termos deste acordo, a Embraer desempenhará um papel de liderança na execução do programa e
realizará uma grande parte do trabalho de produção e entrega das versões monoposto e biposto do Gripen NG, caça de última geração adquirido pelo Brasil.
A empresa será responsável por uma quantidade considerável do trabalho em desenvolvimento de sistemas, integração, testes de voo, montagem final e entregas de aeronaves, e também participará da coordenação de todas as atividades de desenvolvimento e produção no Brasil. Além disso, a Embraer e a Saab serão responsáveis pelo desenvolvimento completo da versão biposto do Gripen NG.
A partir do segundo semestre de 2015, uma equipe de engenheiros e técnicos da Embraer será enviada para a Suécia a fim de realizar o treinamento inicial na manutenção e no trabalho de desenvolvimento do
Gripen NG. Essas habilidades e competências serão posteriormente transferidas para o Brasil. A Embraer e a Saab construirão um Centro de Engenharia na planta industrial da Embraer, em Gavião Peixoto, no
estado de São Paulo, para apoiar as operações dos caças Gripen NG na Força Aérea Brasileira.
A implementação da parceria para a gestão conjunta do programa, entre Embraer e Saab, acontecerá tão logo os contratos do F-X2, negociados entre a Saab e o COMAER (Comando da Aeronáutica), tornem-se
efetivos. O contrato entre a Saab e o COMAER para aquisição do Gripen NG e o contrato de cooperação industrial associado entrarão em vigor uma vez que certas condições forem cumpridas. Estas condições
deverão ser preenchidas durante o primeiro semestre de 2015. O Gripen NG é um caça multimissão, baseado na comprovada plataforma do Gripen C/D, construído para adaptar-se às distintas ameaças e exigências operacionais enfrentadas pelas forças aéreas modernas.

A NOTÍCIA(RS)


Aeroporto de Joinville recebe mais dois voos diários a partir de maio

Com o acréscimo, o terminal passará a contar com 12 voos diários
Átila Froehlich
A partir de 11 de maio, o Aeroporto de Joinville terá a opção de mais dois voos diários oferecidos pela Azul Linhas Aéreas com destino a Porto Alegre (RS) e Guarulhos (SP). O Voo Azul 5019, que vem de Brasília e Guarulhos, pousará em Joinville às 13h50 e decolará para Porto Alegre às 14h20.
O Voo Azul 5015, de Porto Alegre, pousará em Joinville às 16 horas e decolará para Guarulhos às 16h30. Nos dois casos, a aeronave será Embraer 190, com capacidade para 114 passageiros. As duas linhas só não operam aos sábados. Com o acréscimo, o terminal passará a contar com 12 voos diários.
Para o secretário de Integração e Desenvolvimento Econômico de Joinville, Jalmei Duarte, essa já é uma resposta ao trabalho que está sendo desenvolvido pela Prefeitura em conjunto com a Associação Empresarial de Joinville (Acij) e apoio da Infraero.
— Os novos voos sinalizam para uma readequação de preços de passagens, e esse trabalho não para por aqui. É um importante passo, mas temos mais a conquistar — destaca.
Em fevereiro, representantes da Prefeitura, da Acij e da Infraero se reuniram com dirigentes das companhias Gol e Azul para pleitear mais voos e tarifas mais justas. A TAM não compareceu ao encontro, mas está em contato com a Secretaria de Integração e Desenvolvimento Econômico (Side). Na ocasião, foram solicitados mais voos para Porto Alegre, Brasília e Rio de Janeiro e preços de passagens mais adequados.
O pedido de ampliação do número de voos tem como justificativa as recentes melhorias técnicas no aeroporto: a avaliação da resistência da pista (PCN –Pavement classification number), que permite o pouso de aviões com plena lotação; o sistema ILS, que reduziu o tempo dos voos; e o Sistema ELO com finger de embarque e desembarque, que representa menor tempo do avião em solo.

MT AGORA


Assaltantes rendem piloto e roubam avião em hangar de aeroclube em Sinop

Piloto se preparava para decolar quando foi rendido em Sinop. Assaltantes armados abandonaram piloto e dois pedreiros em um milharal.
Um avião Cessna foi roubado do hangar de um aeroclube na cidade de Sinop, a 503 km de Cuiabá, na tarde desta quarta-feira (15). O piloto da aeronave se preparava para decolar e seguir até o aeroporto da cidade quando foi rendido por dois assaltantes armados. As informações são de um empresário, dono do avião, que não quis se identificar por questões de segurança. As vítimas registraram boletim de ocorrência na Polícia Civil e comunicaram o fato à Aeronáutica. Até o momento não se sabe o rumo tomado pela aeronave em poder dos assaltantes. Nenhum suspeito foi identificado ou preso.

De acordo com o chefe da delegacia da Polícia Federal em Sinop, Samir Zugaide, a denúncia foi recebida e foi aberto um inquérito para investigar o crime. O avião, de prefixo PR-NFE, pertence a uma empresa que presta serviços no ramo madeireiro. O piloto iria até o aeroporto da cidade para abastecer a aeronave e buscar passageiros que seguiriam para o município de Cotriguaçu, a 920 km de Cuiabá.

Segundo o relato do crime, o piloto chegou ao aeroclube, retirou o avião do hangar e, neste momento, foi abordado por duas pessoas que fizeram perguntas aleatórias a ele. “O piloto estava indo para pista quando esses dois homens apontaram a arma para ele. Ele foi tirado do avião e rendido, teve as mãos amarradas e o rosto vendado. Dois pedreiros que estavam trabalhando perto também foram rendidos pelos assaltantes”, disse ao G1 o empresário proprietário da aeronave.

O piloto relatou que ouviu outras vozes além daquelas dos dois homens que o renderam. “Ele [o piloto] disse que tinha uma caminhonete perto e uma motocicleta. Ele também ouviu a voz de uma mulher que repassava instruções a eles pelo telefone. Eles vieram preparados e trouxeram combustível em uma caminhonete”, relatou o empresário.

Pelas conversas que o piloto ouviu, a mesma caminhonete que trouxe o combustível também levou uma pessoa para pilotar a aeronave roubada. O piloto e os dois pedreiros rendidos foram colocados em um carro e abandonados em um milharal perto de uma estrada entre Sinop e Sorriso, a 420 km de Cuiabá.

“Eles conseguiram se soltar e pediram ajuda para a primeira pessoa que passou na estrada. Nisso, eu já o estava procurando e encontrei o hangar aberto com a mochila, o celular e os pertences do piloto”, completou.
A polícia deve verificar se alguma câmera de segurança registrou o roubo. O avião, adquirido em 2005, é avaliado em mais de R$ 1 milhão. Inicialmente as vítimas informaram que o avião não conta com nenhum tipo de rastreador.            


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