NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/04/2015
Boeing deve entregar 1.180 aeronaves ao Brasil nos próximos 20 anos ...
A presidente da Boeing Brasil, Donna Hrinak, que assumiu o cargo em novembro de 2014, concedeu uma entrevista coletiva durante o LAAD 2015, que acontece de 14 a 17 de abril no Riocentro, Rio de Janeiro. A principal representante no país da fabricante de aeronaves comerciais e de defesa, situada em Seattle, nos EUA, abordou os projetos e investimentos no Brasil, país que ajudou a Boeing a chegar a uma receita de US$ 90,8 bilhões em 2014. A perspectiva de mercado da Boeing, calculada em 2014, prevê que as companhias aéreas da América Latina comprarão 2.950 aeronaves, avaliadas em US$ 300 bilhões de dólares, ao longo dos próximos 20 anos. Ao todo, 1.180 aeronaves, ou cerca de 40% delas, serão entregues ao mercado brasileiro. Em janeiro, a fabricante norte-americana já havia anunciado um lucro líquido de 19% e 723 aeronaves entregues no ano passado ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Homem é baleado e morre durante confusão na Barra da Tijuca, Rio
Segundo a PM, vítima teria tido um surto psicótico e estaria com uma faca. Após tentar agredir militares da Aeronáutica, um deles reagiu e o matou.
Do G1 Rio
Um homem que não teve identidade revelada, de cerca 50 anos, foi baleado e morreu durante uma confusão na tarde desta terça-feira (14), na Praia da Barra de Tijuca, na Zona Oeste do Rio. De acordo com a polícia, a ele teria tido um "surto psicótico" e tentou agredir com uma faca militares da Aeronáutica, na Avenida Lúcio Costa, que reagiram e atiraram.
Nove policiais da Polícia da Aeronáutica foram à Divisão de Homicídios para prestar depoimento sobre a morte do homem. Os agentes teriam afirmado que a vítima estaria sob efeito de entorpecentes.
Segundo agentes da Polícia Civil, na perícia inicial feita no carro do homem foi encontrado um pó branco e as narinas dele também estavam sujas de material semelhante, o que levantou suspeita de que ele teria consumido cocaína antes de tentar atacar as pessoas.
O homem teria sido visto em um quiosque na praia na altura do posto 4, consumindo bebidas alcoólicas. Ele pegou o carro e dirigiu até o posto 5, onde saiu do veículo e tentou atacar pessoas a facadas na praia. Ninguém foi ferido.
A Polícia Civil informou que o homem teria tentado cortar a proteção da pistola de um dos batedores da Aeronáutica, quando a arma caiu no chão. O homem teria tentado pegar a arma do militar e foi atingido por disparos de outros batedores.
Agentes da Divisão de Homicídio isolaram a área e a Avenida Lúcio Costa foi fechada para a realização da perícia. Por volta das 18h30, o trânsito ficou travado na região.
Em nota, o Comando da Aeronáutica lamentou o ocorrido, esclareceu que o grupo de militares estava em serviço e em deslocamento e enfatizou que a colabora para elucidação do episódio.
Alerta sobre queda de helicóptero em Valinhos gera mobilização para busca
Corpo de Bombeiros, Águia da PM e Guarda Municipal foram até fazenda. Autoridades encerram a procura, sem achar nada, por volta das 18h30.
Do G1 Campinas E Região
O relato sobre uma suposta queda de helicóptero em uma fazenda em Valinhos (SP) mobilizou equipes da Polícia Militar, Guarda Municipal Ambiental e Corpo de Bombeiros na tarde desta terça-feira (14). As buscas duraram aproximadamente três horas, mas foram encerradas sem que nada fosse encontrado.
O Corpo de Bombeiros informou que recebeu sete ligações anônimas de que um helicóptero teria colidido com fios de alta tensão e caído na altura do quilômetro 114 da rodovia Dom Pedro I (SP-065). As buscas começaram por volta das 15h30. A Polícia Militar informou que a equipe do helicóptero Águia encerrou o trabalho por volta das 18h, enquanto a Guarda voltou para a base às 18h30.
A Força Aérea Brasileira chegou a tomar conhecimento da suposta queda, mas informou que não houve confirmação de acidente.
Corpo de piloto morto em queda de avião é identificado e liberado do IML
Filha do piloto veio ao Piauí e reconheceu pertences encontrado com o corpo. Vítima foi identificada como Antônio José Pedreira, 62 anos, natural de Goiás.
Catarina Costa E Ellyo Teixeira Do G1 Pi
O Instituto Médico Legal de Teresina (IML) confirmou no fim da tarde desta terça-feira (14) que foi liberado o corpo do piloto do avião que caiu na madrugada do sábado (11) na zona rural de Assunção do Piauí, no Norte do Piauí. A vítima foi identificada como Antônio José Pedreira, de 62 anos, natural do estado de Goiás.
De acordo com Marcos Aurélio Santos, diretor do IML, a mulher veio a Teresina acompanhada do noivo e afirmou que o relógio encontrado entre os destroços da aeronave pertencem ao seu pai. “Foi feito o exame da arcada dentária que confirmou a identidade do homem. A filha trouxe uma ficha odontológica do piloto que facilitou o reconhecimento”, disse.
Segundo o delegado Menandro Pedro, coordenador da Delegacia Especializada de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre), a identificação do piloto pode esclarecer alguns pontos da investigação. “Temos que saber quem é o verdadeiro dono da aeronave e qual a ligação do piloto com o grupo preso. Além disso, podemos confirmar também de onde a droga pode ter vindo”, destacou.
O delegado disse ainda que o corpo do piloto será levado para o estado goiano nesta quarta-feira (15). O acidente envolvendo a aeronave aconteceu na madrugada do sábado (11) e após o fato a polícia acabou descobrindo que o avião de pequeno porte estava transportando cocaína.
O corpo do piloto foi encontrado carbonizado junto aos destroços da aeronave, além de um pacote com 30 kg de cocaína. As investigações estão a cargo da Delegacia de Repressão a Entorpecentes e correm em segredo de Justiça. Após o acidente, seis pessoas foram presas suspeitas de darem apoio técnico ao avião monomotor.
THE WALL STREET JOURNAL
Saab Signs Joint-Management Pact for Brazil Air Force
Embraer will provide leading role in the overall program performance of F-X2 project
Swedish defense group Saab AB said Tuesday it signed an agreement establishing a partnership for joint management of the F-X2 project for the Brazilian Air Force.
The Brazilian government selected Saab’s Gripen aircraft in December 2013 for the multibillion-dollar F-X2 project. Last year, Saab signed a $5.44 billion deal to produce 36 fighter jets for the Brazilian Air Force, in collaboration with local aircraft maker Embraer SA .
Under the agreement, Embraer will have a leading role in the overall program performance of the project, Saab said.
Beginning in the second half of 2015, a team of Embraer engineers and technicians will be based in Sweden to conduct initial training in the maintenance and development work for the Gripen NG.
“This skill and competence will subsequently be transferred to Brazil,” Saab said.
The contract between Saab and the Brazilian Air Force for Gripen NG and the associated industrial-cooperation contract will come into effect once certain conditions have been fulfilled, which, Saab said, are expected to be completed during the first half of 2015.
SAPO (PT)
França tem um drone anti-drones
À medida que cada vez mais drones vão surgindo nos ares, as autoridades tentam encontrar soluções que ajudem a afastar situações ilegais e de potencial perigo. Um anti-drone francês consegue detetar os operadores das aeronaves em menos de um minuto.
França tem estado em alerta por causa dos drones. Pouco tempo depois do atentado ao jornal satírico Charlie Hebdo registaram-se inúmeras ocorrências de drones que estariam a sobrevoar pontos estratégicos franceses, como centrais nucleares. Os casos colocaram as autoridades em sobressalto.
Mas a situação está a mudar e a favor de quem procura saber quem são os drones e quem os opera. Isto porque uma empresa francesa, a ECA Group, desenvolveu um drone que caça-drones e o seus pilotos.
O drone IT180 quando deteta uma outra aeronave não tripulada consegue rapidamente ficar no seu alcance e fazer uma triangulação para detetar onde está o operador. Se estiver num raio de 700 metros, então em menos de um minuto será feita uma identificação do infrator.
Isto porque o drone capta uma fotografia do operador e envia informação de posicionamento para a polícia, para que as autoridades possam fazer uma detenção em flagrante delito, recolhendo de imediato o material que está a ser usado na operação do voo.
Isto porque o drone capta uma fotografia do operador e envia informação de posicionamento para a polícia, para que as autoridades possam fazer uma detenção em flagrante delito, recolhendo de imediato o material que está a ser usado na operação do voo.
Como escreve o ECA Group em comunicado, a polícia francesa já usou o "drone anti-drones" em duas situações reais e ficou muito satisfeita com os resultados conseguidos.
Em Portugal continua a ser preparada uma legislação adequada para o uso de aeronaves não tripuladas (UAV na sigla em inglês) em diferentes contextos, seja ele profissional ou simplesmente amador.
Embraer e Saab querem vender caças Gripen feitos no Brasil para outros países
A Embraer e a empresa sueca Saab estão negociando a exportação de forma conjunta dos caças de combate Gripen NG que serão fabricados no Brasil, informaram nesta terça-feira responsáveis das duas companhias. Esta possibilidade de negócio inscreve-se em um acordo de colaboração no programa de desenvolvimento do Gripen, que foi assinado hoje no Rio de Janeiro pelo diretor da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Scheider, e o vice-presidente da Saab, Lennart Sindahl.
O acordo de comercialização pode ser anunciado até o próximo mês de junho e as primeiras exportações de caças sueco-brasileiros poderiam começar por volta de 2023 ou 2024, segundo afirmou Scheider em entrevista coletiva durante a feira de defesa LAAD. Para que as exportações se iniciem nesse prazo, as vendas terão que ser negociadas com vários anos de adiantamento, segundo lembrou o diretor de Embraer.
Sindahl ressaltou que a Embraer pode apresentar suas "facilidades de venda" na América Latina e em determinados países da África, enquanto a companhia sueca tem mais vantagens em seus mercados tradicionais da Europa. Perguntado sobre a possibilidade que o Reino Unido, fabricante de vários sistemas do Gripen, bloqueie as possíveis vendas do caça à Argentina por motivos políticos relativos à soberania das ilhas Malvinas, o responsável da Saab afirmou que "até agora" nenhum fornecedor impôs "restrições" deste tipo.
O acordo assinado hoje determina que a Embraer será responsável de uma parte considerável do trabalho de desenvolvimento dos sistemas do Gripen, de sua integração, testes de voo, montagem final e entregas dos aviões de combate. Em virtude deste acordo, a Embraer enviará uma equipe de engenheiros à Suécia a partir do segundo semestre deste ano para ser treinada nas instalações da Saab. Os acordos fazem parte do compromisso de compra de 36 caças Gripen que o Brasil assinou com a Suécia em 2014 e que prevê a transferência de tecnologia e a produção de vários aviões no país.
Brasil se aproxima de acordo para compra de caças suecos
Brasil está em processo de finalização das negociações com a Suécia para financiar a compra de 36 caças de combate Gripen NG, conforme informou nesta terça-feira o ministro da Defesa, Jaques Wagner.
O acordo de financiamento está sendo negociando com a Suécia "em condições extremamente vantajosas" para o Brasil, disse o ministro a jornalistas após participar da abertura da feira internacional de defesa e segurança LAAD.
O importe total do crédito não foi revelado por Wagner, que confirmou que neste ano o Brasil receberá R$ 1 bilhão para começar a pagar pelos aviões.
O ministro negou que haja irregularidades no contrato de compra dos caças, assinado em 2014, assunto que ainda será investigado pela Procuradoria da República. Segundo Wagner, as denúncias ventiladas repetem outras de 2012, quando era negociada a compra dos caças, e que foram esclarecidas pelas autoridades na época.
As investigações terão como alvo, entre outros aspectos, o motivo do aumento no valor do contrato, que em 2009 foi calculado em US$ 4,5 bilhões, mas que chegou a US$ 5,4 bilhões ao ser assinado em 2014.
Como o contrato foi assinado em coroas suecas, desde então o valor caiu cerca de US$ 500 milhões, segundo Wagner, que lembrou que o valor está sujeito à volatilidade da taxa de câmbio.
Wagner revelou que cerca de 15 dos 36 aviões serão fabricados integralmente no Brasil, com o acordo de transferência de tecnologia, e o restante, parte na Suécia em território brasileiro.
O ministro disse que a fabricante de aviões brasileira Embraer deve assinar um acordo nesta terça-feira com a sueca Saab para o treinamento de seus engenheiros na Suécia.
Maior feira de defesa e segurança da América Latina, a LAAD reúne delegações oficiais e expositores de 71 países e ocorrerá até a sexta-feira no Rio de Janeiro.
Aviões nos EUA podem estar vulneráveis a ataques de hackers
Washington - Companhias aéreas comerciais norte-americanas poderiam ser hackeadas a bordo por passageiros que eventualmente utilizassem o sistema de entretenimento sem fio de um avião para acessar seus controles de voo, alertou uma agência de fiscalização federal dos Estados Unidos nesta terça-feira.
Um novo relatório do órgão responsável pelas avaliações e investigações do Congresso norte-americano (GAO) identificou o perigo como uma das várias deficiências de segurança cibernética emergentes que a Administração de Aviação Federal (FAA) precisa resolver, à medida que os sistemas de controle de tráfego aéreo migram para uma próxima geração tecnológica.
"A conectividade com a Internet na cabine deve ser considerada uma ligação direta entre a aeronave e o mundo exterior, que inclui potenciais atores mal-intencionados", afirmou o relatório.
O administrador da FAA, Michael Huerta, concordou com as conclusões do GAO e disse que o regulador da aviação começou a trabalhar com especialistas de segurança do governo, incluindo a Agência de Segurança Nacional (NSA), para identificar as mudanças necessárias.
"Esta ameaça continuará a evoluir e é algo que precisa estar na vanguarda do nosso pensamento", ele disse a um painel de supervisão do Senado.
Investigadores do GAO conversaram com especialistas em segurança cibernética, que disseram que firewalls a bordo destinados a proteger aviônicos de hackers poderiam ser violados se os sistemas de controle de voo e de entretenimento utilizarem a mesma rede.
Um especialista em segurança cibernética afirmou aos investigadores que "um vírus ou malware" plantado em sites visitados pelos passageiros poderia constituir uma oportunidade para um ataque malicioso.
Parlamentares pediram que a FAA tome providências.
"Este relatório expôs uma ameaça real e séria: ciberataques numa aeronave em voo", afirmou o deputado Peter DeFazio, líder democrata na Comissão de Transportes e Infraestrutura da Câmara.
"A FAA precisa focar em padrões de certificação de aeronaves que possam impedir um terrorista com um laptop na cabine ou no solo de assumir o controle de um avião de passageiros por meio do sistema de rede sem fio."
Um novo relatório do órgão responsável pelas avaliações e investigações do Congresso norte-americano (GAO) identificou o perigo como uma das várias deficiências de segurança cibernética emergentes que a Administração de Aviação Federal (FAA) precisa resolver, à medida que os sistemas de controle de tráfego aéreo migram para uma próxima geração tecnológica.
"A conectividade com a Internet na cabine deve ser considerada uma ligação direta entre a aeronave e o mundo exterior, que inclui potenciais atores mal-intencionados", afirmou o relatório.
O administrador da FAA, Michael Huerta, concordou com as conclusões do GAO e disse que o regulador da aviação começou a trabalhar com especialistas de segurança do governo, incluindo a Agência de Segurança Nacional (NSA), para identificar as mudanças necessárias.
"Esta ameaça continuará a evoluir e é algo que precisa estar na vanguarda do nosso pensamento", ele disse a um painel de supervisão do Senado.
Investigadores do GAO conversaram com especialistas em segurança cibernética, que disseram que firewalls a bordo destinados a proteger aviônicos de hackers poderiam ser violados se os sistemas de controle de voo e de entretenimento utilizarem a mesma rede.
Um especialista em segurança cibernética afirmou aos investigadores que "um vírus ou malware" plantado em sites visitados pelos passageiros poderia constituir uma oportunidade para um ataque malicioso.
Parlamentares pediram que a FAA tome providências.
"Este relatório expôs uma ameaça real e séria: ciberataques numa aeronave em voo", afirmou o deputado Peter DeFazio, líder democrata na Comissão de Transportes e Infraestrutura da Câmara.
"A FAA precisa focar em padrões de certificação de aeronaves que possam impedir um terrorista com um laptop na cabine ou no solo de assumir o controle de um avião de passageiros por meio do sistema de rede sem fio."
Pela primeira vez expondo em feira internacional, Santa Maria busca ser reconhecida como polo de defesa
Segundo maior contingente militar do país, cidade almeja confirmar vocação
Juliana Gelatti
A classificação de uma empresa do setor de defesa é diferente do que em qualquer outra área. Ao contrário da alimentação, por exemplo, em que são enquadrados todos os estabelecimentos que produzem alimentos, faz parte da área de defesa e segurança quem tem como público-alvo as forças armadas e as polícias.
Essa questão conceitual explica por que Santa Maria pode almejar ser reconhecida mais amplamente como um polo de defesa. A cidade é o segundo maior contingente militar do país, com 6,7 mil homens e 21 organizações militares. As estruturas do Exército e da Base Aérea demandam uma diversidade de serviços e produtos que são fornecidos, na grande maioria, por empresas fora da cidade e do país. Porém, tudo tende a mudar.
A legislação federal prevê que indústrias estrangeiras que vendam produtos para as Forças Armadas tenham de se instalar ou ter parcerias em território nacional, o que foi decisivo para a vinda da KMW. As articulações políticas foram decisivas para colocar Santa Maria no mapa da defesa e atrair os alemães, como a do prefeito Cezar Schirmer e do ex-ministro da Defesa, o santa-mariense Nelson Jobim, que ficou na pasta de 2007 a 2011.
Além disso, entidades locais estão promovendo ações para fortalecer as empresas que têm potencial de serem fornecedoras das forças de segurança e defesa.
– Sete empresas locais já tiveram alguma relação comercial na área de defesa, e temos outras sete habilitadas para prestar algum serviço ao setor – afirma o diretor presidente da Agência de Desenvolvimento de Santa Maria, Vilson Serro.
Atualmente, a cidade possui o Polo de Defesa, um grupo que se reúne mensalmente para promover ações e capacitar interessados no setor. E, no ano passado, sediou o 1º Seminário Internacional de Defesa.
Exemplos confirmam vocação
Além das 14 empresas que têm capacidade para fornecer produtos e serviços para as unidades militares, a área da simulação está fortalecida. Um exemplo é a Rota Simuladores, especializada em equipamentos usados para formar motoristas antes que eles cheguem ao carro de verdade, que vendeu um dos seus primeiros produtos para o Centro de Formação de Condutores (CFC) do Exército.
O Santa Maria Tecnoparque, inaugurado em 2013, também deve atrair e desenvolver cada vez mais empresas do segmento, já que abriga um centro de desenvolvimento de simuladores, com computadores e softwares destinados a isso.
A KMW tem uma sala no local, voltada para o emprego da simulação em treinamentos militares, e o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército (DCT) também deve se instalar no parque, como forma de aproximar-se das empresas do setor.
Simuladores e blindados à vista
Embora ainda não esteja em funcionamento, a filial da empresa alemã KMW foi construída na cidade porque a “Capital dos Blindados”, como é conhecida Santa Maria, recebeu a maior parte dos 220 veículos Leopard comprados pelo Brasil do Exército Alemão. Por uma questão de logística e de articulações políticas, a empresa responsável pela manutenção dos blindados optou pelo Centro do Estado. Enquanto não for inaugurada oficialmente, os técnicos da KMW trabalham dentro dos quartéis.
Uma outra possibilidade real de impulsionar o crescimento do setor na cidade envolve a construção do Centro de Adestramento e Avaliação-Sul (CAA-Sul), complexo de prédios e equipamentos capaz de receber milhares de militares de todo o país para treinamento de simulados em diversas áreas relacionadas ao uso de blindados. Os cursos demandarão simuladores de última geração, o que provocará compras de equipamentos fabricados em outros países e também o desenvolvimento de tecnologia própria, abrindo oportunidades para as universidades locais e para o Santa Maria Tecnoparque.
O CAA-Sul, comandado pelo coronel Giovany Carrião, já está testando produtos de diferentes marcas, que já procuraram a unidade militar para oferecer seus serviços. A sueca SAAB é uma das que já tiveram artigos de simulação experimentados em exercícios realizados no campo de Saicã, em Rosário do Sul. Conforme Carrião, os testes não influenciam decisão de compra, já que tudo é feito por licitação.
Até o fim do ano, o Simulador de Apoio de Fogo (Safo), primeiro equipamento do centro deve entrar em funcionamento. A construção dos outros prédios deverá ter ajustes nos projetos, já que o governo federal está cortando gastos em alguns setores.
Cérebros e projetos a serviço da indústria de defesa
Quando o Comitê da Indústria de Defesa (Comdefesa) da Fiergs decidiu trazer para Santa Maria o seminário anual do segmento, ainda em 2013, a intenção era que as unidades militares locais apresentassem aos empresários as suas demandas e, de outro lado, o setor privado pudesse mostrar as suas expertises. Mas a presença de professores universitários e pesquisadores não foi em vão. Ali foram compartilhados os interesses mútuos que resultaram em um convênio inédito, entre o Exército Brasileiro e a UFSM.
Por meio desse convênio, pesquisadores da universidade já estão trabalhando para modernizar simuladores militares e desenvolver, com tecnologia nacional, um sistema que será usado pelo projeto Astros, no treinamento do uso de lançadores de foguetes. Este último projeto foi orçado em R$ 9 milhões e envolve 30 pessoas.
E a partir do 1º Seminário Internacional de Defesa (Seminde), em Santa Maria, a Marinha do Brasil tem demonstrado interesse em compartilhar conhecimentos com o curso de Engenharia Acústica da UFSM, que é o primeiro do país.
Nanossatélite lançado
No ano passado, foi desenvolvido um trabalho na sede do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em Santa Maria, em parceria com a UFSM e com empresas de São José dos Campos. Foi lançado o primeiro nanossatélite universitário do país.
No nanossatélite, com as medidas de um cubo menor do que uma caixa de sapato, foram colocadas as chamadas cargas úteis, como um chip resistente à radiação desenvolvido pela Santa Maria Design House, empresa que funciona no campus da UFSM. A experiência pode, até, credenciar Santa Maria a sediar o polo aeroespacial gaúcho, com novos investimentos para a cidade.?
Embraer e Saab assinam acordo para gestão conjunta do projeto F-X2 no Brasil
Eulina Oliveira
A Embraer e a Saab assinaram nesta terça-feira, 14, acordo que estabelece uma parceria para a gestão conjunta do Projeto F-X2 da Força Aérea Brasileira (FAB), dando sequência ao memorando de entendimento anunciado em 11 de julho de 2014, informou a fabricante brasileira de aviões. Conforme o comunicado, esta parceria é parte do compromisso de cooperação industrial da Saab em relação ao projeto F-X2.
"Nos termos deste acordo, a Embraer desempenhará um papel de liderança na execução do programa e realizará uma grande parte do trabalho de produção e entrega das versões monoposto e biposto do Gripen NG, caça de última geração adquirido pelo Brasil", explica a companhia, na nota.
Também segundo o comunicado, a Embraer será responsável por uma quantidade considerável do trabalho em desenvolvimento de sistemas, integração, testes de voo, montagem final e entregas de aeronaves e também participará da coordenação de todas as atividades de desenvolvimento e produção no Brasil. Além disso, a Embraer e a Saab serão responsáveis pelo desenvolvimento completo da versão biposto do Gripen NG.
A partir do segundo semestre de 2015, uma equipe de engenheiros e técnicos da Embraer será enviada para a Suécia a fim de realizar o treinamento inicial na manutenção e no trabalho de desenvolvimento do Gripen NG. Essas habilidades e competências serão posteriormente transferidas para o Brasil. A Embraer e a Saab construirão um Centro de Engenharia na planta industrial da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), para apoiar as operações dos caças Gripen NG na FAB.
A implementação da parceria para a gestão conjunta do programa acontecerá tão logo os contratos do F-X2, negociados entre a Saab e o Comaer (Comando da Aeronáutica), tornem-se efetivos. "O contrato entre a Saab e o Comaer para aquisição do Gripen NG e o contrato de cooperação industrial associado entrarão em vigor uma vez que certas condições forem cumpridas. Estas condições deverão ser preenchidas durante o primeiro semestre de 2015", acrescenta a Embraer, no comunicado.
Embraer espera concluir neste semestre modelo de pólo de exportação com Saab
A Embraer e a sueca Saab esperam concluir ainda no primeiro semestre deste ano uma modelagem de negócio que possa viabilizar a criação de um pólo exportador de aeronaves de combate no Brasil a partir de 2023, afirmou nessa terça-feira o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider.
Segundo ele, há um potencial de negócios para os dois países que justificaria a possibilidade de criação dessa base exportadora no Brasil.
"Existem conceitos que são comuns; nós temos venda mais ativa no âmbito da América Latina e em alguns países da África e a Suécia, por sua vez, tem facilidade de venda na comunidade européia e países já clientes do (caça) Grippen", disse o executivo da Embraer a jornalistas durante a feira de equipamentos militares Laad, no Rio de Janeiro.
"O modelo de negócio em si estamos definindo o seu desenho final. Devemos ter algo pronto até o fim do primeiro semestre. A ideia é explorar a força das duas empresas de forma mais ativa e que ambas possam comercializar e produzir o Grippen", disse Schneider.
O Brasil acertou no ano passado a compra de 36 caças Grippen da Saab em uma licitação avaliada em cerca de 5,4 bilhões de dólares. O primeiro avião de combate deve ser entregue em 2018 e a primeira parte da encomenda deve ser concluída a partir de 2023.
A Saab já teria, de acordo com Schneider, parceiras nesse modelo de exportação que vem sendo definido com o Brasil em outros seis países. "Temos um potencial, mas o difícil é fazer uma perspectiva em termos de números", frisou ele.
Presente a uma solenidade de assinatura de contrato entre Saab e Embraer de cooperação tecnológica, o Ministro da Defesa, Jaques Wagner afirmou que espera que no futuro o mundo possa conhecer um caça sueco-brasileiro.
"A Embraer vai ter muito a contribuir com a Saab (...) espero que suecos e brasileiros possam se olhar como parceiros", disse Wagner.
CARGUEIRO
Sobre o cargueiro KC 390, o maior avião já desenvolvido no Brasil que está sendo montado pela Embraer, Schneider afirmou que ao longo da Laad deve se reunir com cerca de 40 delegações de potenciais interessados na aeronave.
"Temos negociações e na área de defesa só se anuncia quando assinado", disse Schneider.
A Embraer tem paralelamente outras 10 campanhas de venda em andamento esse ano do avião militar Super Tucano, de acordo com o executivo. Mais de 200 aeronaves desse tipo já foram vendidas e mais de 190 unidade entregues.
Com relação a dívidas do governo federal com a Embraer, que acabaram por impactar o resultado da fabricante de aviões, Schneider disse que o assunto está sendo discutido e que não há uma data para uma solução.
"Estamos conversando com expectativa positiva que isso possa se normalizar. Há atrasos importantes e estamos conversando com o cliente (governo federal) no sentido de buscar uma normalização no fluxo de pagamentos e, eventualmente, dependendo do projeto, uma adequação do projeto ao fluxo de pagamento”, disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança.
Ajuste fiscal não prejudicará compra de caças suecos, diz ministro da Defesa
Flávia Villela E Maria Claudia Agência Brasil
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, afirmou hoje (14), em evento no Rio de Janeiro, que um possível contingenciamento de recursos do orçamento previsto para este ano não vai prejudicar a parceria do Brasil com a Suécia para a fabricação de 36 aviões caça no Brasil com tecnologia sueca.
Wagner afirmou que a parceria com os suecos prevê desembolso brasileiro “muito pequeno” para 2015. “O desembolso do Orçamento da União, este ano, é de aproximadamente R$ 18 milhões e nossos esforços são para a assinatura do contrato de financiamento, que será pago no médio e no longo prazos, e dará sustentação a todo esse desenvolvimento”. Segundo ele, o financiamento será feito pela empresa sueca na ordem de cerca de R$ 1 bilhão.
A compra dos caças da empresa Grippen/Saab para equipar a Força Aérea Brasileira (FAB) prevê também transferência de tecnologia. “Quinze dessas aeronaves devem ser fabricadas integralmente no Brasil, e o restante será fabricada metade na Suécia e metade aqui, e o horizonte que temos é de ser um polo exportador”, reiterou Wagner. Mais de 280 engenheiros brasileiros vão à Suécia para capacitação e aprendizado da tecnologia dos aviões. O primeiro avião deve ficar pronto em 2019.
O ministro falou também sobre as suspeitas de irregularidades na licitação de equipamentos do modelo que será fabricado no Brasil, o que está sendo investigado pelo Ministério Público. “Qualquer suspeita que se levante será apurada, mas não nos cabe a ingenuidade", afirmou Wagner. Ele disse que existe uma disputa comercial muito forte em torno do contrato, além de interesses estratégicos. "Há um contexto em torno dessa assinatura com o Grippen que movimenta paixões e interesses comerciais.”
O contrato de aquisição das aeronaves foi firmado em outubro do ano passado. Além das 36 aeronaves, o contrato inclui apoio e suporte logístico, simuladores de voo e sistemas embarcados (como radar, Wide Area Display - WAD, guerra eletrônica). O valor do contrato é de US$ 4.6 bilhões.
Homem morre baleado suspeito de ameaçar militares da Aeronáutica
Advogado tentou agredir agentes com uma faca e acabou sendo atingido no peito e no braço, segundo delegado da DH Felipe Freire
Rio - Um homem morreu baleado, na tarde desta terça-feira, na Barra da Tijuca, depois de supostamente ameaçar militares da Aeronáutica com uma faca. Segundo informações do delegado responsável pelo caso, um dos militares reagiu e atirou duas vezes no suspeito, no braço e no peito. O 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) foi acionado para a ocorrência, na Avenida Lúcio Costa.
Segundo informações de testemunhas, a vítima estaria em um quiosque na praia da Barra, na altura do Posto 4. Em seguida, saiu do local dirigindo um carro e saiu novamente do veículo no retorno da Avenida Lucio Costa, sentido Recreio dos Bandeirantes. Com uma faca na mão, o homem tentou agredir pessoas que estavam no local e tentou entrar em prédios.
Em depoimento na Divisão de Homicídios, nove policiais militares da Aeronáutica que passavam pelo local, em motos, disseram presenciar a ação e tentar conter o homem, que teria reagido. Um primeiro tiro de advertência foi feito para o alto, mas o homem aparentava descontrole e seguiu na tentativa de esfaquear os agentes, contou o delegado da especializada. Ainda ameaçados, de acordo com o depoimento, houve então mais dois tiros que atingiram o suspeito no braço e no peito.
Defesa, uma questão de segurança nacional
Rubens Barbosa
A defesa nacional e as relações exteriores, dois setores de crucial importância para resguardar os interesses do Estado, foram relegadas a um perigoso segundo plano nos últimos anos. A perda de relevância política associada à decisão governamental de reduzir a participação do Ministério da Defesa e do Itamaraty no Orçamento Geral da União estão trazendo grandes problemas operacionais que põem em questão a própria segurança nacional.
Neste artigo vou limitar-me à área da Defesa, identificando concretamente alguns problemas que afetam as atividades das três Forças e tornam mais difíceis o exercício, de forma eficiente, de suas missões constitucionais e o desenvolvimento dos projetos em execução, alguns dos quais urgentes e de grande significado para a projeção externa do Brasil.
O Orçamento Geral da União atribui ao Ministério Defesa apenas 1,3%, abaixo das necessidades das Forças Armadas. A redução de recursos para o PAC trouxe um corte de R$ 1,6 bilhão para alguns dos projetos mais importantes da Defesa. O forte contingenciamento em 2015 trará sérios prejuízos à manutenção das estruturas físicas, à aquisição de armamentos convencionais, à qualidade dos serviços prestados, incluindo, o que é mais preocupante, as atividades de formação, treinamento e aperfeiçoamento de pessoal, que no caso das Forças Armadas é altamente especializado e relevante para a segurança do País.
No Exército, a escassez de recursos é sentida não só na modernização dos equipamentos, como na execução de sete projetos estratégicos e vários projetos e programas setoriais em andamento. Os projetos Guarani (família de blindados sobre rodas), Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), Defesa Antiaérea, Astros 2020 (sistema de artilharia), Defesa Cibernética e Recop (Recuperação da Capacidade Operacional da Força Terrestre) têm recebido verbas abaixo da previsão, atrasando sua implantação.
Também por causa dos cortes orçamentários impostos às três Forças, o prazo final de entrega das 50 aeronaves EC-725 (Caracal) que estão sendo montadas na Helibras para o Exército, a Marinha e a Aeronáutica passou de 2017 para 2019.
Quanto à Marinha, a esquadra está próxima de um colapso inaceitável. A fragata brasileira Constituição, navio-capitânia da força multinacional que patrulha o litoral do Líbano, quebrou na costa libanesa no fim do mês passado. A avaria é tão grave (a fragata vai completar 37 anos de uso!) que foi preciso despachar um navio-patrulha (menor em tamanho e em capacidades) para substituí-lo na missão. Com isso - em outro vexame nacional - o Brasil se arrisca a perder a liderança da missão, integrada por 15 países.
Por falta de recursos a Marinha deixou de fazer a manutenção necessária nas suas corvetas da classe Inhaúma, que se encontram paradas há mais de dois anos. Noticia-se também a desativação de duas das três fragatas Tipo 22 (classe Greenhalgh), de procedência britânica. Todos esses navios têm, aproximadamente, 30 anos de uso.
Alguns esquadrões navais da Marinha - como o da Flotilha da Amazônia e o da Força de Minagem e Varredura - estão completando 40 anos com os mesmos navios e nenhuma perspectiva de renovação desses seus meios. Isso implica, naturalmente, defasagem tecnológica e adestramento das tripulações fora da realidade da guerra moderna.
Para um país das dimensões e dos interesses do Brasil, a Marinha, na prática, está reduzida a 10 navios: 1 submarino, 3 fragatas da classe Niterói, 2 fragatas Tipo 22), 1 corveta e 3 navios-patrulha. O programa Prosuper, que incorporaria novas embarcações (5 fragatas e 5 navios-patrulha) está paralisado.
No tocante à Força Aérea, a modernização dos 43 jatos de ataque A-1 (AMX) da FAB - serviço liderado pela Embraer com a participação de empresas brasileiras e estrangeiras - está praticamente parada. Até agora foram entregues apenas dois A-1M. O cronograma dessa remodelação já está com sete anos de atraso. Agora há rumores de que a FAB não fará o upgrade em todas as aeronaves - talvez só em 30 delas.
Também falta dinheiro para que a FAB possa contratar entre 8 e 12 caças Gripen C (versão anterior à do Gripen NG, vencedor do programa FX-2) a fim de prover a capital da República de alguma proteção aérea atualizada. As aeronaves também seriam muito importantes para ir familiarizando os pilotos de combate brasileiros no manejo do jato sueco. O leasing de cada Gripen C custa US$ 10 milhões por ano.
Por falta de recursos nossa Força Aérea também adiou sine die o projeto de comprar um lote de jatos de treinamento para pilotos de combate. Diante dessa dificuldade, os aviadores precisam passar diretamente da fase de adestramento no avião de treinamento Tucano - um monomotor turboélice - para o manejo do caça supersônico F-5.
Empresas líderes no atendimento aos programas das Forças Armadas, como Embraer, Helibras e a Itaguaí Construções Navais (construção de submarinos) já sentem os efeitos dos atrasos nos pagamentos que deveriam receber em 2014. O caso da Embraer é ainda mais grave. Diante da falta de repasses de dinheiro pelo Comando da Aeronáutica, a empresa - que fechou 2014 com um cash flow negativo em razão dos atrasos nos recebíveis do governo - está tendo de bancar com recursos próprios o desenvolvimento do segundo protótipo do jato cargueiro KC-390.
A falta de recursos adequados está prejudicando programas de significado estratégico e político, como o conjunto de atividades relacionadas com o Programa Espacial Brasileiro: o aproveitamento comercial da Base de Alcântara, o desenvolvimento do projeto para o veiculo lançador de satélites e a fabricação de satélites comerciais.
*Rubens Barbosa é membro do Conselho Superior de Defesa da FIESP
SUPER ESPORTES (PE)
Seleção brasileira masculina de handebol participa de torneio internacional, visando Pan-Americano de Toronto
Técnico Jordi Ribera mesclou convocação com atletas que estiveram no último Mundial, em Doha, e novatos
Redação Superesportes /Diario de Pernambuco
Depois de uma bela campanha no Mundial do Catar, em janeiro, a seleção masculina de handebol se reúne novamente para enfrentar adversários importantes. A partir do dia 25 deste mês até 5 de maio, a equipe estará na Polônia para a disputa de um torneio amistoso, que conta também com a seleção da casa, Egito e Romênia. Para o desafio, o técnico Jordi Ribera fez uma mescla com atletas que estiveram no Mundial e outros que haviam ficado de fora.
Depois de uma bela campanha no Mundial do Catar, em janeiro, a seleção masculina de handebol se reúne novamente para enfrentar adversários importantes. A partir do dia 25 deste mês até 5 de maio, a equipe estará na Polônia para a disputa de um torneio amistoso, que conta também com a seleção da casa, Egito e Romênia. Para o desafio, o técnico Jordi Ribera fez uma mescla com atletas que estiveram no Mundial e outros que haviam ficado de fora.
A competição serve como parte da preparação para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho, e também para o Mundial Júnior, em julho, em Minas Gerais, já que a lista de convocados conta com cinco atletas da categoria: os armadores José Guilherme de Toledo e Leonardo Sampaio Santos, os centrais Acácio Marques e João Pedro Silva, e o pivô Rogério Moraes.
João Pedro, que foi um dos destaques da equipe no Catar, garante que enfrentar três adversários de nível tão elevado irá contribuir muito para o crescimento da Seleção. "Primeiramente, este é o momento de reunir o grupo de novo e buscar entrosamento, porque alguns jogadores estão chegando agora. Tendo em vista o nível técnico e a tradição dos participantes do torneio - Tunísia, Romênia e Polônia (3º lugar no último Mundial) - a importância principal é enfrentarmos equipes superiores ao que podemos esperar no Pan e, assim, estarmos melhores preparados para a competição", analisou o atleta que atua no Ademar León, da Espanha.
O central acredita que o compromisso na Polônia também pode contribuir para a preparação do Mundial Júnior, para aqueles que, como ele, irão defender o Brasil em casa no fim de julho. "Tanto o torneio quanto o Mundial serão com equipes muito qualificadas e espero me sentir emocionalmente mais preparado para lidar com algumas situações dentro de quadra. O Mundial vai ser no Brasil e queremos fazer uma ótima competição. Apoiados pela nossa torcida e familiares, vamos buscar não só melhorar nossa última colocação (6º lugar), como também vamos em busca de uma medalha inédita. Estamos muito confiantes", confessou.
No dia 1º, os brasileiros jogam com o Egito, no dia 2 será a vez de enfrentar a Romênia, e por fim, no dia 3, os adversários serão os poloneses.
Seleção Masculina de Handebol
Goleiros - César Augusto Oliveira de Almeida (BM Guadalajara-Espanha), Luiz Ricardo Miles do Nascimento (TCC/Unitau/Fecomerciários/Taubaté-SP) e Maik Ferreira dos Santos (TCC/Unitau/Fecomerciários/Taubaté-SP).
Armadores - Guilherme Valadão Gama (BM Granollers-Espanha), José Guilherme de Toledo (BM Granollers-Espanha), Leonardo Felipe Sampaio Santos (EC Pinheiros-SP), Oswaldo Maestro Guimarães (BM Villa de Aranda-Espanha) e Thiagus Petrus Gonçalves dos Santos (Naturhouse La Rioja-Espanha).
Centrais - Acácio Marques Moreira Filho (Metodista/São Bernardo-SP), Henrique Selicani Teixeira (TCC/Unitau/Fecomerciários/Taubaté-SP) e João Pedro Francisco da Silva (Ademar León-Espanha).
Pontas - Claryston David Cordeiro Novais (FAB/Vila Olímpica Manoel Tubino-RJ), Fábio Rocha Chiuffa (BM Guadalajara-Espanha), Felipe Borges Dutra Ribeiro (Montpellier Agglomération-França) e Wesley Freitas (FC do Porto-Portugal).
Pivôs - Alexandro Pozzer (BM Guadalajara-Espanha) e Rogério Moraes Ferreira (FAB/Vila Olímpica Manoel Tubino-RJ).
A TRIBUNA (SP)
CEV em Cubatão irá discutir desdobramentos de incêndio
Primeira reunião para tratar do assunto ocorre na próxima quinta-feira
De A Tribuna On-line
De A Tribuna On-line
As causas, consequências e as possíveis soluções a serem implementadas em decorrência do incêndio que atingiu por oito dias o Terminal Industrial da Ultracargo, na Alemoa, em Santos, serão discutidas por uma Comissão Especial de Vereadores (CEV), a partir da próxima quinta-feira (16). A primeira reunião da Câmara para tratar do assunto está marcada para as 10 horas, no Anfiteatro da Casa Legislativa.
No primeiro encontro, serão ouvidas diversas autoridades do Município e da região, que aprofundarão o debate em torno dos danos ambientais e sociais causados pelo incêndio.
A necessidade de um plano de emergência em situações de risco será um dos alvos da discussão.
Como a área atingida pelo incêndio se encontra próxima à divisa com a Cidade, ocorreu grande mortandade de peixes no Rio Casqueiro e arredores. Os efeitos disso para os pescadores locais também serão pautados na reunião.
A CEV é presidida pelo vereador Severino Tarcício (PSB), o Doda, e conta com a participação de todos os vereadores da Câmara.
Chamas atingiram seis tanques de combustível no terminal da Ultracargo
Chamas atingiram seis tanques de combustível no terminal da Ultracargo
Incêndio
Ao todo, foram mais de 197 horas de incêndio, que começou por volta das 10 horas do dia 2 de abril. O episódio foi considerado o maior em região industrial do País e o segundo maior do gênero da história mundial, em volume de pessoal empregado, combatido por bombeiros – 118 homens, ante 180 em decorrência de 2005, na Inglaterra.
Corpo de Bombeiros, Prefeitura, Defesa Civil, Marinha, Exército e Aeronáutica concentraram suas ações para apagar as imensas chamas vistas de várias cidades da Baixada Santista.
O incêndio, além de provocar a morte de cerca de 8 toneladas de peixes, sendo 3 toneladas só em Cubatão, também afetou o tráfego de caminhões, a atracação de navios no Porto de Santos e mudou a rotina de moradores da região.
RONDONIA DINÂMICA (RO)
Prefeitura lança projeto que vai plantar 16 mil mudas em Porto Velho
“Plantio Participativo” que tem a meta de plantar 16 mil mudas
A Prefeitura de Porto Velho lançou nesta terça-feira, 14, o projeto “Plantio Participativo” que tem a meta de plantar 16 mil mudas de variadas espécies de árvores na área urbana da cidade e nos distritos do eixo da BR 364 e Baixo Madeira.
A solenidade ocorrida no Parque Circuito teve a presença dos secretários Edjales Brito, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) e Jorge Elarrat, da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação (Sempla), que representou o prefeito Mauro Nazif no evento, além dos representantes do Ibama, do Conselho Municipal do Meio Ambiente e da Base Aérea.
De acordo com o secretário Edjales Brito, a ideia é fazer uma grande mobilização durante o ano todo envolvendo vários atores como escolas municipais e estaduais, as Forças Armadas (Exército e Aeronáutica) e a sociedade para que a meta possa ser atingida. “Primeiramente vamos fazer o plantio nos igarapés que ficam nas Áreas de Proteção Permanente (APP), depois os espaços públicos como escolas, prédios das secretarias, e posteriormente nas vias mais movimentadas da cidade, como as do centro. Queremos trabalhar principalmente com as crianças nas escolas, já pensando no futuro”, afirmou o secretário da Sema.
Para a elaboração do projeto a Sema realizou um estudo com base no serviço de drenagem dos igarapés que cortam a cidade realizado pela Secretaria Municipal de Obras (Semob). O resultado foi juntado aos estudos dos espaços públicos e das vias que já existiam desde 2013. O plantio iniciará na APP existente na avenida Álvaro Mais, entre a Guanabara e a Getúlio Vargas. “Optamos priorizar os igarapés no início da primeira etapa, para complementar o serviço já realizado pela Semob que já fez a limpeza e a drenagem dos igarapés. A Sema agora entra com a recuperação da mata ciliar e com a arborização urbana das Áreas de Proteção Permanente”, adiantou.
Edjales Brito lembrou também que o trabalho de arborização ficou prejudicado no ano passado por causa da enchente do rio Madeira. Para 2014 estavam previstos o plantio de oito mil mudas, mas foram feitos pouco mais de dois mil plantios. A meta não foi atingida porque a Sema teve que ceder servidores para ajudar no auxílio às comunidades do Baixo Madeira atingidas pela enchente.
O secretário também adiantou que todo trabalho de arborização os resultados aparecem a longo prazo, geralmente de 15 a 20 anos, mas a intenção com o Plantio Participativo, é dar um impacto visual na cidade já a partir de 2016. Para isso, as mudas que serão plantadas terão no mínimo 1,8 metro de altura, ou seja, já bem desenvolvidas.
Para este ano, está prevista ainda a conclusão do inventário que está sendo realizado para que o município tenha um diagnóstico das espécies de árvores existentes na cidade e também as que estão risco de cair. Com base nesse e em outros estudados será elaborado um projeto de lei propondo a criação do Plano Diretor de Arborização Urbana de Porto Velho.
Para o secretário Jorge Elarrat, da Sempla, a ideia é válida porque amarra a questão da arborização como uma política de governo e não apenas como uma ação da secretaria. “Amarar essa questão numa legislação específica, é importante para que as próximas administrações municipais deem sequência ao projeto de arborização e ele não morra com a troca de governo”, frisou.
A solenidade ocorrida no Parque Circuito teve a presença dos secretários Edjales Brito, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) e Jorge Elarrat, da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação (Sempla), que representou o prefeito Mauro Nazif no evento, além dos representantes do Ibama, do Conselho Municipal do Meio Ambiente e da Base Aérea.
De acordo com o secretário Edjales Brito, a ideia é fazer uma grande mobilização durante o ano todo envolvendo vários atores como escolas municipais e estaduais, as Forças Armadas (Exército e Aeronáutica) e a sociedade para que a meta possa ser atingida. “Primeiramente vamos fazer o plantio nos igarapés que ficam nas Áreas de Proteção Permanente (APP), depois os espaços públicos como escolas, prédios das secretarias, e posteriormente nas vias mais movimentadas da cidade, como as do centro. Queremos trabalhar principalmente com as crianças nas escolas, já pensando no futuro”, afirmou o secretário da Sema.
Para a elaboração do projeto a Sema realizou um estudo com base no serviço de drenagem dos igarapés que cortam a cidade realizado pela Secretaria Municipal de Obras (Semob). O resultado foi juntado aos estudos dos espaços públicos e das vias que já existiam desde 2013. O plantio iniciará na APP existente na avenida Álvaro Mais, entre a Guanabara e a Getúlio Vargas. “Optamos priorizar os igarapés no início da primeira etapa, para complementar o serviço já realizado pela Semob que já fez a limpeza e a drenagem dos igarapés. A Sema agora entra com a recuperação da mata ciliar e com a arborização urbana das Áreas de Proteção Permanente”, adiantou.
Edjales Brito lembrou também que o trabalho de arborização ficou prejudicado no ano passado por causa da enchente do rio Madeira. Para 2014 estavam previstos o plantio de oito mil mudas, mas foram feitos pouco mais de dois mil plantios. A meta não foi atingida porque a Sema teve que ceder servidores para ajudar no auxílio às comunidades do Baixo Madeira atingidas pela enchente.
O secretário também adiantou que todo trabalho de arborização os resultados aparecem a longo prazo, geralmente de 15 a 20 anos, mas a intenção com o Plantio Participativo, é dar um impacto visual na cidade já a partir de 2016. Para isso, as mudas que serão plantadas terão no mínimo 1,8 metro de altura, ou seja, já bem desenvolvidas.
Para este ano, está prevista ainda a conclusão do inventário que está sendo realizado para que o município tenha um diagnóstico das espécies de árvores existentes na cidade e também as que estão risco de cair. Com base nesse e em outros estudados será elaborado um projeto de lei propondo a criação do Plano Diretor de Arborização Urbana de Porto Velho.
Para o secretário Jorge Elarrat, da Sempla, a ideia é válida porque amarra a questão da arborização como uma política de governo e não apenas como uma ação da secretaria. “Amarar essa questão numa legislação específica, é importante para que as próximas administrações municipais deem sequência ao projeto de arborização e ele não morra com a troca de governo”, frisou.
SITE MERCADO E EVENTOS
Boeing deve entregar 1.180 aeronaves ao Brasil nos próximos 20 anos
A presidente da Boeing Brasil, Donna Hrinak, que assumiu o cargo em novembro de 2014, concedeu uma entrevista coletiva durante o LAAD 2015, que acontece de 14 a 17 de abril no Riocentro, Rio de Janeiro. A principal representante no país da fabricante de aeronaves comerciais e de defesa, situada em Seattle, nos EUA, abordou os projetos e investimentos no Brasil, país que ajudou a Boeing a chegar a uma receita de US$ 90,8 bilhões em 2014.
A perspectiva de mercado da Boeing, calculada em 2014, prevê que as companhias aéreas da América Latina comprarão 2.950 aeronaves, avaliadas em US$ 300 bilhões de dólares, ao longo dos próximos 20 anos. Ao todo, 1.180 aeronaves, ou cerca de 40% delas, serão entregues ao mercado brasileiro. Em janeiro, a fabricante norte-americana já havia anunciado um lucro líquido de 19% e 723 aeronaves entregues no ano passado.
"Somos a maior empresa aeroespacial do mundo. Atualmente, posso dizer que 50,8% da nossa receita é internacional. E por que a América Latina é importante pra Boeing? Porque os países latino-americanos vão precisar de milhares de aviões nos próximos 20 anos. Ao todo, a América Latina precisará de quase três mil novas aeronaves, com 70% delas totalmente novas e 30% já usadas. Deste mercado, o Brasil possui 40% das futuras entregas de aeronaves comerciais", disse Donna Hrinak.
A presidente da Boeing Brasil ainda frisou a importância da abertura do primeiro escritório da fabricante na América Latina. "Já estamos a três anos no Brasil. Trata-se do nosso primeiro escritório da América latina. Olhamos para o Brasil como mais do que um simples mercado, um mercado que representa nossos clientes comerciais, nossos grandes centro de estudos, pesquisa, tecnologia e diversas parcerias", disse Donna.
DEFENSEUPDATE.COM
Gripen NG to become an aerospace growth engine for Brazil
Saab is displaying a full-scale model of the Gripen NG at LAAD, representing the aircraft that will be delivered to the Brazilian Air Force.
Following the Memorandum of Understanding announced on 11 July 2014, SAAB and Embraer have signed today an agreement for the joint management of the F-X2 Project for the Brazilian Air Force. “The Brazilian Air Force sees with great enthusiasm this additional incentive to the Brazilian industry, through the companies of the defense sector. This new strategic partnership confirms that we are building a promising future. The defense industry needs to be increasingly strengthened as it is one of the main drivers of scientific and technological development of our country”, said Aeronautics Commander, Air Force Brigadier General Nivaldo Luiz Rossato.
The sale of 36 Gripen NG aircraft to Brazil under a contract worth US$ 4.55 Billion provides for a complete, ‘turnkey weapon system’, with comprehensive logistic support that includes training, spare parts, support, planning and maintenance. The order comprises 28 single-seater Gripen NG aircraft (a configuration similar to Sweden’s Gripen E model). In addition, Brazil will partner with Sweden for the development and production or eight two-seater aircraft. SAAB will deliver the aircraft over a period of five years, from 2019 until 2024.
Beginning in the second half of 2015, a team of Embraer engineers and technicians will be based in Sweden to conduct initial training in the maintenance and development work for the Gripen NG. This skill and competence will subsequently be transferred to Brazil. Embraer and SAAB will build an Engineering Centre at Embraer’s industrial plant in Gavião Peixoto, in the state of São Paulo, to support operations of the Gripen NG fighters with the Brazilian Air Force.
DEFENSEUPDATE.COM
IAI set to produce drones, radars in Brazil
Israel Aerospace Industries is expanding its activities in Brazil through the partnership with local, strategic defense partners. “IAI sees South America in general, and Brazil in particular, as a ‘growth engine’, and offers a large spectrum of products, backed by wide technological knowhow.” Joseph Weiss, IAI’s President and CEO said “Through working in Brazil extensively for the last few years, we have been exposed to the country’s unique needs and requirements. IAI plans to expand its activities in Brazil by means of cooperation with local companies.
Through its partnership with Iacit IAI is promoting comprehensive naval and homeland security capabilities, applicable to Blue Amazon Managing System (SisGAAz). One of these systems is the EZ-Guard ELM2270 Over the Horizon (OTH) radar project that broke ground last month at a coastal site in the South of Brazil. Backed up by transfer of technological knowhow from IAI-ELTA, the project is being conducted with the support of the Brazilian Navy.
These advanced maritime surveillance features are combined with IACIT’s oceanic environmental HF capacities. IACIT has been developing an HF Radar solution since 2010 for oceanic environmental weather and sea surface surveillance, as well as pollution control and to assist prediction of environmental hazards such as storms and tsunamis.
The radar system is developed with the support of the Brazilian Federal Funding Authority for Studies and Projects (FINEP) and with the technological cooperation of IAI’s ELTA Group.
Operating in the High-Frequency (HF) band the new radar employs surface-wave propagation to provide continuous surveillance of the sea surface well beyond the horizon, up to 200 nautical miles (370km) range. The radar employs phased array technology and unique interference cancellation techniques which provide reliable and persistent coverage of the broader maritime area at all times, regardless of atmospheric conditions or sea state.
“The technological development process requires time and considerable financial resources, depending on the complexity of the project. The expected assimilation of technology, including by the National Defense Strategic (END), provides a significant leap for technologies already tested outside Brazil with validated solutions. In the case of a Strategic Defense Company (EED) such as IACIT, transfer of technology and know-how are mandatory to ensure continuous production in Brazil. said IACIT president Luiz Teixeira. “The OTH development has propelled IACIT’s capabilities years forward and will provide a strategic advantage for the Brazilian Navy as well as important lifesaving information for environmental control agencies”.
“We view this project as an important milestone towards persistent, affordable, reliable and efficient coverage of a broad Brazilian maritime area”, said Mr. Nisim Hadas, IAI Executive VP & ELTA president.
IAI’s Heron turned into Caçadors
Another UAV project in Brazil is “Caçador”, an evolution of the IAI Heron I into a Brazilian-made Medium Altitude Long-Endurance (MALE) UAV. Heron I is operational in Brazil since 2010, operated by the federal police. Caçador UAV is based on this operational experience, to meet the specific requirements of Brazil.
Caçador will be equipped with an automatic takeoff and landing system (ATOL) and equipped to operate in civilian controlled airspace, as has already practiced with Heron I in Brazil and elsewhere. Caçador will carry multiple payloads for line-of-sight missions or beyond line of sight using satellite communications.
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