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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/04/2015

Exportação é alternativa da Embraer para setor de defesa ...




Aumentar as exportações de aeronaves e sistemas de defesa e segurança é a alternativa que a unidade de Defesa & Segurança da Embraer tem para atravessar com mais tranquilida de este momento de dificuldades orçamentárias que o governo brasileiro vive, afirma o presidente dessa divisão da companhia, Jackson Schneider. "Entendemos a necessidade de ajuste fiscal do governo, mas a possibilidade de contingenciamento de recursos é um desafio a ser enfrentado pelo segmento de defesa da companhia", disse. Ao contrário dos setores de aviação comercial e executiva, a valorização cambial afeta para baixo o faturamento da defesa, pois 60% da receita deste segmento na Embraer hoje é em moeda brasileira, explica Schneider ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Pista clandestina do Piauí usada para o tráfico de drogas será explodida

Local seria utilizado por avião monomotor que caiu e matou duas pessoas. Solicitação da explosão foi encaminhado ao Exército e Polícia Federal.

G1 - Pi

A pista clandestina usada para o tráfico de drogas e onde pousaria o avião monomotor que caiu matando duas pessoas nesse sábado (11) em Assunção do Piauí, Norte do estado, será explodida. De acordo com delegado Gustavo Jung, titular de Campo Maior, a solicitação foi encaminhada ao Exército e Polícia Federal logo após a queda da aeronave, que transportava 30 kg de cocaína.
A pista fica dentro de uma propriedade na localidade Palmeira de Cima, região de serra entre os municípios de Assunção do Piauí e São Miguel do Tapuio, próximo da divisa com o Ceará. Segundo o delegado, o local já estava sendo monitorado pela polícia e há informação de que a pista funcionava a cerca de três meses como trajeto para o tráfico de drogas.
"É uma quadrilha de alto escalão do tráfico, que trabalha somente com a distribuição de 50 kg ou mais de droga e o avião provavelmente era deles. O que chamou a atenção da polícia também foi a grande quantidade de equipamento de aviação apreendida, incluindo um drone e 10 rádios de comunicação aeronáutico", comentou.
Para a polícia, parte da cocaína encontrada nos destroços do avião seria distribuída no Piauí e outra no Ceará. Ele revelou também que os seis suspeitos presos de darem apoio técnico ao avião são na maioria cearenses, mas há integrantes do Rio Grande do Norte e de Santa Catarina.
"Os suspeitos foram encaminhados na manhã deste domingo para a Casa de Custódia de Teresina, pois são presos de alta periculosidade. A prisão do grupo aconteceu quando eles descobriram que o avião tinha caído e tentavam localizar o local da queda para resgatar a droga", informou.
Policiais civis ainda realizam diligências na região para a captura de um outro integrante da quadrilha, que conseguiu fugir. Todo o material apreendido, incluindo a droga, também foi encaminhado para análise em Teresina. Os corpos carbonizados passarão por exame de DNA para identificação das vítimas.

Piloto de avião ficou desorientado e tentou pouso forçado, diz polícia do PI

Avião não caiu de bico, o que indica a tentativa de um pouso forçado. Para a polícia, este seria o primeiro voo na pista clandestina.

G1-1

O secretário de segurança do Piauí, Fábio Abreu, e o delegado Gustavo Jung revelaram ao G1 que o piloto morto na queda do avião monomotor nesse sábado (11) teria ficado desorientado e tentou realizar um pouso forçado na mata. Para a polícia, este seria o primeiro voo na pista clandestina localizada entre as cidades de Assunção do Piauí e São Miguel do Tapuio, Norte do estado.
"Acreditamos que ele não conhecia tão bem a região e os seis suspeitos presos após a queda da aeronave tinham a função de orientar o piloto sobre o local exato da aterrisagem. A iluminação da pista seria feita pelos carros apreendidos, mas o grupo se atrasou e o piloto ficou desorientado, pois caiu muito longe do local de pouso", explicou Fábio Abreu.
Para o delegado Gustavo Jung, que também esteve no local do acidente, a posição em que o avião caiu mostra que o piloto ainda tentou um pouso forçado. "A aeronave não caiu de bico, mas com as asas abertas na tentativa de pouso e a explosão foi em decorrência da queda. Ele perdeu a altitude gradativamente e entrou mata a dentro", contou.
Fábio Abreu reafirmou que o avião monomotor Cessna 210 é provavelmente de uma organização criminosa de alto escalão do tráfico de drogas e que o dono da propriedade onde foi construída a pista clandestina já foi identificado. "A polícia o notificou e ele deverá prestar esclarecimentos esta semana. A queda da aeronave será apurada pelo Cenipa [Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos], enquanto a morte dos dois passageiros ficará a cargo da Polícia Civil do Piauí e o tráfico de drogas da Polícia Federal", disse.
Tráfico de drogas
Diante do aparato tecnológico apreendido com a quadrilha, o secretário de segurança não descarta a possibilidade de ter mais droga. A polícia investiga se há outros pacotes de cocaína dentro da mata, queimada nos destroços do avião ou extraviada por populares que chegaram antes da polícia ao local do acidente.
"Era uma estrutura muito bem montada para apenas 30 kg de cocaína. Será feita uma perícia na aeronave para constatar mais droga, mas temos policiais no meio da mata procurando se outros pacotes foram jogados antes da queda. Também estamos orientado as pessoas da região, que tiverem encontrado algo semelhante nos avisem", destacou.
Ainda segundo Fábio Abreu, pela forma de mala em que a droga foi embalada, ela poderia ser jogada sem a necessidade do avião pousar. A polícia também investiga se há outros integrantes na organização.

Tecnologia inovadora pode acabar com acidentes entre drones


Pesquisadores da Universidade de Zurique, na Suíça, desenvolvem um inovador sistema de controle de voo para drones que pode acabar com acidentes que envolvam os pequenos robôs. A ideia é acoplar uma série de sensores e sistemas para monitorar a operação dos robôs voadores, evitando riscos de acidentes. Através de leitura do ambiente em que a máquina está, o sistema pode se preparar para perdas de sinal de GPS e garantir que o voo continue em segurança.
Um dos grandes problemas para quem usa drones que navegam via GPS, e para empresas que buscam desenvolver sistemas de entrega automatizados, é a perda de sinal em determinadas situações. Numa área de sombra, o drone perde a localização e se o hiato de conectividade com o GPS for longo o suficiente, ele pode cair e acabar perdido.
O sistema desenvolvido pelos cientistas suíços busca resolver esse problema. Acoplando um microprocessador, uma câmera, um sensor de inércia e um sensor de distâncias, o sistema criado na universidade permite que o drone, em caso de perda do sinal de GPS, calcule sua distância para possíveis obstáculos e mantenha o voo estável até que a conexão seja recuperada. Mais do que monitorar o voo constantemente em busca de marcos no terreno, a câmera cria um mapa 3D do solo, identificando pontos planos e íngremes para que o sistema tenha dados o suficiente na hora de escolher possíveis pontos de pouso.
Em situações mais complicadas, em que o sistema detecta que o equipamento está em queda, ou em lugar com vento forte, a câmera trabalha para localizar pontos de referência no entorno. A informação é combinada com as leituras dos outros sensores para que o drone possa retomar o voo em segurança. Nos casos em que a retomada do voo é impossível, a tecnologia assume o controle para dar início a um procedimento de pouso em segurança.
Em desenvolvimento, ainda não se sabe quando esse tipo de recurso estará disponível para o mercado. Contudo, o sistema parece bastante evoluído, já que é capaz de controlar drones em situações de risco mesmo em corredores estreitos.

Gastos com defesa no planeta caíram em 2014, segundo organização sueca

Levantamento foi feito por Instituto de Estudos para Paz de Estocolmo. Brasil teve queda impulsionada por crise econômica, sugere pesquisa.

Eduardo Carvalho

Levantamento do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (Sipri) aponta que os gastos militares no planeta em 2014 foram de US$ 1,78 trilhão, queda de 0,4% em relação a 2013, e sugere que a crise econômica no Brasil pode ter influenciado o corte de investimentos do governo para o setor no ano passado.
Segundo o relatório, divulgado neste domingo (12), o Brasil aplicou US$ 31,7 bilhões na área de defesa em 2014. Em 2013, o montante destinado foi de US$ 32,9 bilhões. "A economia do país desacelerou e o governo enfrentou grandes protestos sociais pela falta de serviços básicos no período de preparação para a Copa do Mundo", justifica o documento sobre o corte no orçamento.
No entanto, o país figura na 11ª posição no ranking dos 15 países que mais destinaram recursos à área militar. Em percentual, o montante aplicado equivale a 1,8% do total investido em todo o planeta.
Entra na conta verbas para as Forças Armadas, Ministério da Defesa e outros órgãos envolvidos em projetos de segurança, além de atividades espaciais militares, salários, pensões e aposentadorias e gastos com manutenção e pesquisa. Doações para operações especiais também são informadas pelo instituto.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Manifestantes pedem intervenção militar com base em regra que não existe


Nivaldo Souza E Isadora Perón

A presença de um grupo de manifestantes defendendo uma "intervenção militar constitucional" irritou organizadores do protesto contra a presidente Dilma Rousseff, realizado neste domingo, 12, na capital federal. Os intervencionistas se revezaram no alto-falante de um carro de som afirmando que o artigo 142 da Constituição de 1988 permitia a ação militar.
O artigo 142, contudo, define que as Forças Armadas deverão ser formadas por Marinha, Exército e Aeronáutica "sob a autoridade suprema do Presidente da República" e que o papel constitucional é a "defesa da Pátria e a garantia dos poderes constitucionais". O restante do artigo trata de temas administrativos das Forças Armadas e das regras que os militares devem obedecer - entre elas a proibição à filiação partidária enquanto estiverem na ativa.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Exportação é alternativa da Embraer para setor de defesa


Virgílio Silveira

Aumentar as exportações de aeronaves e sistemas de defesa e segurança é a alternativa que a unidade de Defesa & Segurança da Embraer tem para atravessar com mais tranquilida de este momento de dificuldades orçamentárias que o governo brasileiro vive, afirma o presidente dessa divisão da companhia, Jackson Schneider.
"Entendemos a necessidade de ajuste fiscal do governo, mas a possibilidade de contingenciamento de recursos é um desafio a ser enfrentado pelo segmento de defesa da companhia", disse. Ao contrário dos setores de aviação comercial e executiva, a valorização cambial afeta para baixo o faturamento da defesa, pois 60% da receita deste segmento na Embraer hoje é em moeda brasileira, explica Schneider.
O executivo admite que existam atrasos nos pagamentos dos projetos desenvolvidos para as Forças Armadas, mas que a empresa tem conversado com os interlocutores do setor para equacionar o fluxo de recebimento e até mesmo, em alguns casos, alterar o ritmo e o escopo de projetos. Ele cita como exemplo a modernização das aeronaves AMX e F-5. "Eu vejo um esforço legítimo e uma preocupação sincera da Força Aérea [FAB] e do Ministério da Defesa no sentido de buscar uma solução", disse.
O faturamento da unidade de defesa foi de R$ 3,4 bilhões em 2014, 22,9% da receita total da companhia, de R$ 14,9 bilhões. A expectativa da empresa é que o faturamento deste segmento caia e fique entre US$ 1,1 bilhão e US$ 1,25 bilhão em 2015, algo em torno de 18% do total. Schneider diz que alguns pagamentos em atraso seriam efetuados na semana passada, mas não no montante que equacione o problema. "Não houve redução de investimentos para os projetos. Nós estamos no mesmo ritmo, principalmente com o cargueiro KC-390, que é o principal programa da defesa, mas com uma preocupação importante referente ao andamento disso, pois não temos condições de assumir um projeto dessa envergadura sozinhos."
O KC-390 é considerado um projeto estratégico para a carteira de exportações da Embraer. A aeronave realizou seu primeiro voo de teste em fevereiro. "A partir da apresentação da aeronave e, principalmente, do primeiro voo, a curiosidade de tenciais clientes tem se transformado em interesse efetivo", disse. As vendas externas do KC-390, segundo Schneider, devem crescer a partir do próximo ano, quando ela estará certificada.
Atualmente, o KC-390 tem 28 encomendas firmes da FAB e outras 32 cartas de intenção da Argentina, Portugal, República Tcheca e Colômbia. A Força Aérea Sueca também já declarou que tem interesse na aeronave, além dos Emirados Árabes Unidos.
O principal produto de exportação da Embraer hoje na área de defesa continua sendo o avião de treinamento avançado Super Tucano, que acumula um total de 210 unidades vendidas e 190 entregues, para dez Forças Aéreas em todo o mundo. Atualmente, de acordo com o executivo, a Embraer está trabalhando em cerca de dez negociações efetivas de vendas para o Super Tucano.
As vendas do Super Tucano, diz ele, também ganharam um novo impulso a partir da seleção da aeronave pela Força Aérea dos Estados Unidos, em fevereiro de 2013. O contrato, avaliado em US$ 427,5 milhões, envolveu a venda de 20 aeronaves. Destas, cinco já foram entregues.
O programa de desenvolvimento do caça sueco Gripen NG no Brasil também abre novas possibilidades de exportação para a Embraer. A Saab já declarou a intenção de explorar conjuntamente as oportunidades de vendas globais do Gripen NG, que irá disputar um mercado potencial de três mil caças nos próximos 20 anos.
A empresa sueca pretende capturar entre 10% e 15% desse volume, o que poderá gerar negócios da ordem de US$ 30 bilhões para as duas empresas. A Embraer e a Saab já assinaram um memorando de entendimento que assegura a posição de liderança da fabricante brasileira no programa de desenvolvimento do caça no Brasil. O contrato de parceria entre as duas empresas está sendo finalizado e a intenção é que ele seja assinado esta semana, durante a Laad, evento do setor que acontece este ano no Rio.
A Embraer, segundo Schneider, vai coordenar as atividades de produção e montagem final do avião na unidade de Gavião Peixoto (SP), bem como a parte de desenvolvimento e engenharia, tanto da versão monoposto (um assento) quanto a biposto (dois lugares).
A versão biposto será inteiramente desenvolvida no Brasil. Esta será a primeira experiência de desenvolvimento de um caça supersônico pela Embraer. Por conta da parceria, Schneider diz que a Embraer terá número relevante de engenheiros brasileiros morando na Suécia por três anos.
A área de defesa e segurança da Embraer, incluindo as empresas coligadas (Atech, Visiona, Savis, Harpia, Ogma e Bradar) têm aproximadamente 4 mil empregados.

Saab conclui a compra de 15% da brasileira Akaer e pode chegar a 40%


Virgínia Silveira

A companhia sueca Saab, fabricante do caça supersônico Gripen, concluiu o acordo com a brasileira Akaer para a aquisição de 15% do seu capital. O valor da operação não foi revelado.
A assinatura do acordo entre as duas empresas acontecerá amanhã, durante aLaad Defence & Security, feira dos setores de defesa e segurança no Rio de Janeiro.
O Saab havia feito aporte de recursos na Akaer, equivalente a participação de 15%, em maio de 2012, mas não incluía a conversão em ações. A operação, um empréstimo conversível em ações, prevê que o limite de participação da Saab na Akaer seja de 40%. Assim, a empresa garante que o controle da companhia continue sendo nacional, não afetando desta forma a sua classificação como Empresa Estratégica de Defesa (EED).
A participação da Saab na Akaer, segundo o presidente da brasileira, César Augusto da Silva, vai acelerar o projeto de se tornar uma fornecedora mundial de nível um em um mercado que movimenta mais de US$ 26 bilhões por ano. "O Brasil tem hoje menos de 1% de participação neste mercado de aeroestruturas, mas com o fortalecimento da Akaer e o envolvimento da cadeia aeroespacial brasileira, o país teria potencial para exportar US$ 5 bilhões em 10 anos", disse.
Para isso, Silva afirma ser fundamental que o país tenha uma política de desenvolvimento industrial que crie condições para a indústria nacional ser mais competitiva e capacitada.
A Akaer participa no desenvolvimento de aeronaves da Embraer e Helibras. Também exporta serviços de engenharia para a belga Sonaca, a espanhola Aernnova e a francesa Latecoere.
"A Akaer está prestes a se tornar a primeira empresa aeroespacial e de defesa brasileira fornecedora de soluções tecnológicas integradas para o mercado global", disse. A parceria com a Saab, segundo Silva, permitirá ainda à Akaer participar dos projetos internacionais da companhia sueca, que já é fornecedora de empresas como a Airbus e Boeing.
Parte do plano da Akaer para se transformar em uma empresa integradora global está sendo viabilizado também com o apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), que aprovou um investimento de R$ 40 milhões no âmbito do programa Inova Aerodefesa.
Desde a entrada da Saab na companhia, em 2012, a Akaer multiplicou por três o número de funcionários, que hoje é de 300 pessoas. O faturamento subiu de R$ 17 milhões para R$ 50 milhões. Para este ano a previsão é que a receita atinja R$ 70 milhões. Desse total, os contratos com a Embraer respondem por 60%.
A nova sede da empresa, que provavelmente será construída em São José dos Campos, vai concentrar as áreas de engenharia, manufatura e um centro de pesquisa e desenvolvimento.
A Akaer foi a primeira empresa brasileira a participar do desenvolvimento do Gripen e isso aconteceu bem antes da FAB selecionar o caça, em outubro. O Saab contratou a Akaer em 2009 para desenvolver parte da fuselagem do avião. Hoje a Akaer é responsável pelo desenvolvimento de toda a fuselagem da aeronave, além das asas e da porta do trem de pouso.
Além da parte de engenharia do Gripen, a Akaer vai atuar no planejamento de produção dos aviões, da cadeia de suprimentos e qualidade.

REVISTA ISTO É


Será o fim dos co-pilotos?

Nasa e Departamento de Defesa dos EUA iniciam testes com robôs e softwares para substituir pilotos assistentes dos aviões

O trágico acidente com o avião da Germanwings nos Alpes franceses trouxe à tona novamente uma antiga discussão envolvendo a real necessidade de co-pilotos na aviação civil e militar. Nos últimos anos, setores ligados à indústria de defesa e, claro, às companhias aéreas, vêm defendendo que a presença de apenas um profissional na cabine pode ser segura o suficiente se mecanismos de controle remoto ou eletrônico forem insta1a dos nas aeronaves. A idéia, que desperta críticas severas das associações de pilotos, ganhou força após o acidente com a companhia alemã e- tanto a Nasa quanto a agência de desenvolvimento tecnológico do Departamentode Defesa dos Estados Unidos preparam os primeiros testes de mecanismos que podem aposentar de vez o co-piloto na aviação mundial.
0 projeto mais avançado neste momento envolve a criação de um robô que irá substituir fisicamente o co-piloto tanto em aeronaves comerciais quanto em aviões militares. Desenvolvido pela Darpa, a agência de desenvolvimento e pesquisa militar dos Estados Unidos, protótipo deste humanóide deve ser testado pela primeira vez ainda este ano. A idéia é de que o equipamento seja capaz de controlar um avião em todas as fases de vôo, desde a decolagem até o pouso. Batizado de Alias, o equipamento poderá se comunicar tanto com o piloto quanto com a torre de controle por meio de comandos de voz e será absolutamente flexível. Isso significa que ele será capaz de ser instalado em qualquer aeronave e irá comandar os equipamentos do avião, como o manche ou os pedais, fisicamente.
Já a Nasa está estudando a criação de um sistema de maneio remoto em que um piloto, em terra, ficaria responsável pelo controle de não de apenas um, mas de vários aviões ao mesmo tempo. A idéia é que esse co-piloto a distância assuma a aeronave quando o piloto precise ir ao banheiro - como no caso do acidente da Germanwings - ou esteja incapacitado, por alguma razão, de pilotar. Os projetos ainda estão em teste, mas a tendência, dizem especialistas, é de que cada vez mais as máquinas estarão no comando dos milhares de aviões que cruzam os céus do mundo todos os dias. Imagem









PORTAL R7


Relatório aponta que despesa militar mundial caiu 0,4% em 2014


Copenhague, 13 abr (EFE).- A despesa militar mundial caiu 0,4% em termos reais em 2014 até US$ 1,78 trilhão, segundo um relatório divulgado neste domingo pelo Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (SIPRI).A queda esteve impulsionada pela redução da despesa no Ocidente, da mesma forma que ocorreu nos dois exercícios anteriores, embora o número - que representa 2,4% do PIB mundial - seja menos de 2% inferior ao recorde de 2011 e esteja "significativamente acima" dos níveis do final dos anos 80.
A classificação dos 15 principais investidores se mantém sem mudanças notáveis, com os Estados Unidos conservando sua clara posição hegemônica, apesar de um descenso de 6,5% na despesa em 2014 pelas medidas de redução do déficit ordenadas pelo Congresso. Com US$ 610 bilhões gastos, os Estados Unidos monopolizam quase um terço do total e está perto de triplicar o investimento do segundo colocado, a China, que aumentou a sua despesa em quase 10%. A Rússia é terceira com US$ 84,5 bilhões, 8,1% a mais que no ano anterior; seguida pela Arábia Saudita - com uma alta de 17%, a maior entre os 15 primeiros -, França, Reino Unido, Índia, Alemanha, Japão, Coreia do Sul, Brasil, Itália, Austrália, Emirados Árabes Unidos e Turquia.
 A despesa em defesa na Europa subiu 0,6% no ano passado até US$ 386 bilhões, graças ao aumento registrado no Leste europeu devido ao conflito bélico na Ucrânia. É precisamente este país o que experimentou a maior alta, com 23%, em toda Europa; na frente de Polônia (13%), Rússia e Lituânia (6%), enquanto os maiores descensos foram registrados na Albânia (26%), Portugal (12%), Grécia (11%) e Itália (8,8%). O SIPRI destaca em um relatório complementar que espera-se que a despesa em defesa se duplique na Ucrânia em 2015, embora quase metade dessa quantia seja destinada a pensões; e que na Rússia cresça 60%, apesar de a pressão da economia poder reduzir essa porcentagem.
Apesar do recente compromisso dos membros da Otan de destinar pelo menos 2% de seu PIB em investimento em Defesa, o SIPRI acredita que poucos países poderão alcançar esse nível em curto prazo, embora os bálticos tenham aumentado seus investimentos e a Polônia o superará graças a um plano de modernização de suas forças armadas. A despesa militar na América Latina quase não variou em relação a 2013, com o Brasil mantendo o papel de potência militar na região e a 11ª no mundo todo, apesar de uma queda de 1,7% no investimento, devido ao arrefecimento da economia. O Paraguai foi o país que mais aumentou sua despesa em 2014, em 13%; seguido pelo México, com 11% e que dobrou seu investimento em defesa na última década. A Venezuela, com uma queda de 34%; e o Uruguai, de 11%, foram os países nos quais mais se reduziu a despesa militar.
Por sua vez, o Oriente Médio aumentou seu investimento em 5,2% no ano passado, até US$ 196 bilhões, enquanto na África a alta foi de 5,9%, até US$ 50,2 bilhões; e na Ásia e na Oceania alcançaram US$ 439 bilhões, 5% a mais. O SIPRI é uma prestigiada instituição internacional dedicada à investigação de conflitos, armamento, controle de armas e desarmamento, criada em 1966 e com sede em Estocolmo.

REVISTA VEJA


Sobe e Desce

Desce

Base de Alcântara
Por falta de dinheiro, e pressão da Rússia, o governo cancelou o acordo com a Ucrânia para lançar foguetes da base maranhense.

AGÊNCIA BRASIL


PM: manifestação na Avenida Paulista termina de forma pacífica


A manifestação contra o governo e a corrupção ocorrida em São Paulo começou a se dispersar pouco depois das 18h. No final da tarte, em seu perfil na rede social Twitter, a Polícia Militar (PM) divulgou que, às 16h, os protestos na Avenida Paulista reuniram 275 mil pessoas. Segundo a PM, o ato ocorreu de forma “absolutamente pacífica”. Na manifestação do dia 15 de março, a corporação contabilizou 1 milhão de pessoas.
O protesto teve início às 14h, porém, ao meio-dia, a PM interrompeu o tráfego na avenida para facilitar a concentração dos manifestantes. O ato reuniu diversos grupos, sendo que parte deles pedia a saída da presidenta Dilma Rousseff. Alguns chegaram a pedir intervenção militar. Em uma reunião com a PM, foram determinados pontos fixos para os carros de som dos diferentes movimentos.
Foram montadas ainda tendas, pelo partido Solidariedade, para a coleta de assinaturas de apoio a um pedido de impeachment da presidenta. Um grupo de caminhoneiros da Grande São Paulo estacionou na Rua da Consolação em apoio ao protesto.
André Araújo, de 34 anos, foi ao ato deste domingo porque considera a condição atual do país inaceitável e enumerou como principais problemas a corrupção, a má gestão, o desperdício dos recursos públicos, o aumento dos impostos, a inflação e o que ele considera uma má condução da economia.
“A manifestação é uma maneira da população se expressar e isso ecoar para outras pessoas. Isso tem uma repercussão na mídia, nas cidades do interior, para as pessoas que também compartilham dessa opinião. A aposentada Julia Maria, de 78 anos, manifestou-se contra a corrupção e defendendo mais oferta de serviços públicos que atendam às necessidades do povo. “Eu não tenho saúde, não tenho educação, não tenho segurança, não tenho nada. Não tem nada de satisfatório. É péssimo em todos os setores, federais, estaduais e municipais”, disse. Julia pediu que o governo invista em educação e cultura, principalmente.
Marta Matos, de 52 anos, também está insatisfeita com os serviços públicos e a corrupção e disse que o governo precisa respeitar a população e trabalhar pelo povo. “Não quero “Fora Dilma”, não quero impeachment, só quero que [os governantes] tenham vergonha na cara e comecem a agir como políticos que eles são”, disse.
Marta estava ao lado do marido, Paulo Matos, de 54 anos. Para ele, a corrupção é a questão mais preocupante no país atualmente. “A ansiedade e expectativa por mudança me trouxe para cá, não podemos ficar aguardando as coisas acontecerem. Temos que ser mais politizados e tentar mudar de alguma forma essa situação”, ressaltou.
O movimento SOS Forças Armadas, que defende a intervenção militar, teve a menor adesão entre as organizações que protestaram na Avenida Paulista na tarde de hoje. Em reunião com a Polícia Militar, os grupos que convocaram a manifestação definiram lugares fixos para os carros de som. Antes, o Movimento Brasil Livre chegou a acionar a Justiça para que os grupos que defendiam a intervenção militar mantivessem distância do carro de som do movimento. Com o acordo, cada grupo ficou com um espaço definido e o Brasil Livre desistiu da da demanda judicial. Na opinião de um dos organizadores do SOS Forças Militares, Mauro Guimarães, a rejeição dos outros movimentos em relação ao grupo é fruto de preconceito. Segundo Guimarães, que é professor de inglês e já serviu o Exército, a reivindicação do movimento é baseada no Artigo 142 da Constituição.
Esse trecho da Carta Magna determina as atribuições e o funcionamento das Forças Armadas. Guimarães, no entanto, acrescenta, por conta própria, uma suposta previsão de intervenção militar ao texto constitucional. “A intervenção militar é quando o povo pede”, diz para tentar diferenciar a intervenção de golpe militar, como o que levou à ditadura iniciada em 1964 e que durou até 1985.
No período, o Estado brasileiro restringiu as liberdades individuais e praticou violações dos direitos humanos. A imprensa foi censurada e a liberdade de expressão suprimida. A tortura foi usada nos interrogatórios dos opositores do regime.
Pelo menos 434 pessoas foram mortas ou desapareceram por ação dos agentes da repressão. Mas, segundo o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, o número não leva em conta os camponeses e indígenas que também sofreram com as ações dos agentes da ditadura. A identificação dessas pessoas deverá aumentar o número de vítimas da ditadura. 

OUTRAS MÍDIAS


BRASILPOST (DF)


"A verdadeira reforma política só as forças armadas podem fazer", diz carro de som em Brasília

ImagemApesar da organização dos protestos tentar descolar sua imagem daqueles que são pró-ditadura, os defensores dos militares encontraram espaço nas manifestações deste domingo.
Em Brasília, houve até um carro de som especialmente dedicado ao tema. Com faixas com os dizeres "A verdadeira reforma política só os militares podem fazer" (em português e inglês) e "Imploramos por intervenção militar", o carro repetia para quem quisesse ouvir: "só a intervenção militar constitucional para mudar a nação. O PT é uma facção criminosa".
Para os manifestantes, este governo não é legítimo. Há muita faixas que questionam as urnas eletrônicas.
"Por favor, Exército, Aeronáutica e Marinha, salvem-nos mais uma vez do comunismo", dizia uma faixa, fazendo referência ao Golpe Militar de 1964.
A manifestação pró-militares seguiu pacífica, até que o som do carro foi cortado. Os responsáveis por ele, porém, afirmaram que -dariam um jeito-.
Em São Paulo, grupos que defendem a intervenção militar também confirmaram presença na Av. Paulista nesta tarde. Eles serão representados pelo SOS Forças Armadas.            


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