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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 09/04/2015

Brasil vai cancelar acordo com Ucrânia para lançar foguetes ...




Após quase 12 anos de atrasos, o governo federal decidiu cancelar o acordo bilateral para o lançamento de foguetes ucranianos com satélites comerciais da base de Alcântara, no Maranhão. Os dois governos gastaram aproximadamente R$ 1 bilhão na empreitada fracassada, rachando a conta. A Folha apurou que a decisão foi tomada pela presidente Dilma Rousseff a partir de relatório de um grupo interministerial em janeiro, mas ainda não foi comunicada a Kiev. A alegação foi o custo do lançador de satélites Cyclone-4, que teria se tornado abusivo num cenário de contração fiscal. O projeto sempre foi custoso: a previsão era de que fosse deficitário por 20 anos. Oficialmente, até que a Ucrânia seja informada, o acordo está mantido. Com isso, está reaberta a porta para uma negociação que há muito interessa aos EUA: poder usar as instalações de Alcântara para fins comerciais. Um acordo chegou a ser firmado em 2000, mas acabou engavetado porque previa que os americanos usariam a base, mas não compartilhariam sua tecnologia ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


El muy incierto futuro del acuerdo marco suscrito entre Brasil y Argentina con vistas a la dotación del Gripen


Javier Bonilla

Aunque los ministros de defensa de Brasil, Jaques Wagner, y de Argentina, Agustín Rossi (éste en plena carrera como precandidato presidencial por el oficialismo) firmaron un memorándum, pomposamente denominado "Declaración por la Democracia y la Paz", dentro del cual se apunta a la posibilidad de que Argentina pudiera adquirir hasta 24 Gripen NG ensamblados en territorio brasileño, además de reiterarse el "interés" argentino en incorporar seis KC 390, las posibilidades de concreción real son puestas en duda tanto por oficialistas como por opositores de ambos países.
Los datos concretos de la realidad indican que el Reino Unido y sus aliados más próximos no permitirían entregar al Gobierno argentino cazas de última generación en un proyecto en el que firmas británicas y próximas a ese país forman parte como proveedores o consultores. De hecho, al igual que con Israel en el caso del Kfir ofrecido hace meses a la Fuerza Aérea Argentina- cuya operatividad real en materia de aeronaves de combate hoy no llegaría a una docena de unidades- el Reino Unido ya habría indicado al brasileño su disconformidad por estas gestiones. Al respecto son notorios los múltiples intereses existentes entre ambos países, inclusive a nivel de defensa y seguridad, siendo de origen británico muchos buques y helicópteros de la Marina brasileña, que con vistas al programa que apunta a dotar a Brasil de nuevas fragatas (Prosuper) ha recibido ofertas de BAE, así como ha incorporado las nuevas patrulleras oceánicas clase Amazonas del mismo proveedor.
En cambio, los actuales virtuales compañeros de ruta estratégicos de la Argentina, de continuar el kirchnerismo en el poder, son y serán China y Rusia (la Presidenta visitará Moscú el 22 y 23 de abril, invitada por Vladimir Putin en una gira oficial que se da tras el viaje hecho por el mandatario a la Argentina en julio del año pasado y refleja "las excelentes relaciones bilaterales”), junto a algunas naciones afines, a cuyas fábricas militares Argentina ha comenzado a acudir, mientras las propias conocen la más absoluta postración. Es notorio el caso de FADEA, que ha dejado de lado en buena parte no solo la fabricación en serie de nuevos IA 63 "Pampa", sino el mantenimiento mayor y la modernización de los A-58 Pucará, inclusive los uruguayos, parados por dicha falta de gestión y en consecuencia de componentes vitales.
Marcando aún más esa circunstancia, la FAA ha pintado algunos de sus Tucano en color gris de superioridad aérea, como casi despidiendo al Pucará y la situación aeronaval tampoco es promisoria- comparativamente hay más disponibilidad en la flota de la Aviación Naval uruguaya y más aún la chilena que en la argentina- no habiendo recibido nunca los alardeados Super Etendart franceses, los cuales, dudosamente podría mantener.
Respecto al Gripen, y a despecho del rol protagónico que tendrá Embraer en el programa, SAAB aspira a concentrar tanto en sus futuras instalaciones de Sao Bernardo do Campo, como en las de su asociado local a nivel estructuras (Akaer) y otras empresas integradas al proyecto local, como AEL en materia de aviónica y Mectron en misiles, buena parte de los componentes u opcionales del JAS-39 NG brasileño, como para que el caracter de proveedor del KC-390 de Fadea pueda pesar a favor del Gripen argentino.
Además, aunque continuarán las negociaciones, cualquier derrota oficialista en elecciones parlamentarias o incluso una agudización de la crisis política brasileña , implicaría cambios no muy favorables a proseguir en esta tesis, recordándose que por mucho menos, Estados Unidos vetó la venta del Súper Tucano a Venezuela y sancionó a Marsh Aviation por proporcionar cierto tipo de modernización a los Bronco venezolanos.

PORTAL G-1


Greve dos controladores de tráfego aéreo franceses afeta voos na Europa

Grevistas pedem melhores condições de trabalho. Dois voos que afetam o Brasil foram cancelados.

Sindicatos dos controladores de tráfego aéreo da França anunciaram uma greve de dois dias a partir desta quarta-feira (8), por melhores condições de trabalho e de aposentadoria.
O começo da greve levou ao cancelamento de 40% dos voos no país e a agência francesa de aviação civil pediu o cancelamento de metade dos voos na quinta-feira por falta de trabalhadores.
A paralização atinge principalmente os voos domésticos e regionais. A Air France, principal companhia aérea francesa, divulgou que nesta quarta opera quase a totalidade dos voos de longa distância e garantiu em torno de 60% dos voos de média distância de ou para o aeroporto Charles de Gaulle.
Dois voos que afetam o Brasil foram cancelados:
- AF520, de Paris para Brasília, às 11h20
- AF515, de Brasília para Paris, às 22h25.

Após problemas burocráticos, seleção de tiro com arco já treina em novo CT

Atletas estão na base da Força Aérea Brasileira (FAB), no Rio de Janeiro, depois de mais de três meses de atraso. Foco da temporada está no Pan e no Mundial

Por Globoesporte.com

A seleção brasileira de tiro com arco está de casa nova. Os principais atletas do país já estão treinando na Força Aérea Brasileira (FAB), em Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro. A mudança estava marcada para o início do ano, mas por conta de problemas burocráticos, envolvendo o seguro da casa dos atletas, a troca ocorreu somente no início de abril.
Segundo a Confederação, os problemas aconteceram por conta da demora no seguro da casa. A Aeronáutica exigia um fiador, e só confirmou a compra quando o Comitê Olímpico Brasileiro decidiu se responsabilizar.
Nos últimos anos, os principais arqueiros do Brasil treinaram em Campinas, no interior de São Paulo. Os resultados apareceram. Marcus Vinicius, de apenas 17 anos, foi vice-campeão da Copa do Mundo no ano passado, enquanto Sarah Nikitin ficou em oitavo lugar no Mundial de 2013, melhor resultado da história do time feminino.
A seleção terá menos de um mês de treinos antes de sua primeira competição no ano. Na primeira semana de maio irão disputar a 1ª etapa da Copa do Mundo, na China. Depois, voltam ao Brasil antes de embarcar para a 2ª segunda etapa na Turquia, entre os dias 26 e 31 de maio. O objetivo é o Mundial da Dinamarca e os Jogos Pan-Americanos de Toronto.

Dilma garante ampliação da pista do Salgado Filho, diz Fortunati

Prefeito participou de reunião com presidente nesta quarta (8) em Brasília. Segundo a prefeitura, governo federal garantiu que vai bancar a obra.

O governo federal vai bancar a ampliação da pista do Aeroporto Salgado Filho, diz a Prefeitura de Porto Alegre. A garantia foi dada pela presidente Dilma Rousseff ao prefeito José Fortunati durante reunião nesta quarta-feira (8), no Palácio do Planalto, com membros da Frente Nacional de Prefeitos.
“Saio desta reunião extremamente otimista em relação ao futuro do nosso aeroporto. Este gesto da presidente Dilma nos tranquiliza e nos dá esperança de que os porto-alegrenses e a economia da cidade e do estado não serão prejudicados”, afirmou o prefeito, via assessoria de imprensa
Segundo a prefeitura, a presidente adiantou que a ampliação deverá sair, independentemente da construção ou não de outro aeroporto no município de Portão e também da alternativa de concessão do Salgado Filho para a iniciativa privada.
Ainda conforme a prefeitura, Dilma também determinou que o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, fique com a responsabilidade da negociação direta com o executivo municipal sobre o projeto do Salgado Filho.
Na terça-feira (7), Fortunati se reuniu em Brasília com o presidente da Infraero, Antônio Gustavo Matos do Vale, para tratar do assunto. A prefeitura diz que apresentou um documento para comprovar que todas as condições exigidas para a obra foram cumpridas, como as desapropriações de algumas famílias que viviam nas vilas Florestas e Dique, necessárias para o início das obras.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Brasiliense se prepara para deixar a Terra em uma nave espacial

Pedro Doria Nehme, de 23 anos, ganhou uma viagem ao espaço de uma companhia aérea

Flávia Maia

Viajar pelo espaço não é tão fácil como parece nos sonhos e nos filmes. Sair da órbita terrestre exige muito esforço, treinamento e uma dieta equilibrada. Desde outubro, o brasiliense Pedro Doria Nehme, 23 anos, passa por essa agitada fase de preparação para a sua viagem espacial. Ele será o primeiro civil brasileiro a deixar a Terra em uma nave. A data do embarque ainda não foi agendada, mas a fase de preparação causou tanta curiosidade que o estudante de engenharia elétrica resolveu escrever as experiências em um blog. “A ideia é apresentar como se dá a preparação e as dificuldades que uma pessoa “normal”passa para fazer um voo espacial”, explica Pedro.
Pedro ganhou a promoção da companhia aérea holandesa KLM em abril de 2013. A mensagem “Parabéns! Você ganhou uma viagem para o espaço” veio cheia de alegria e expectativa para o estudante. Apaixonado pelo espaço, descobriu a campanha promocional na internet. A competição consistia em acertar a que ponto (latitude, longitude e altitude) um balão cheio de ar iria estourar no espaço. Pedro acertou e começou a sua corrida espacial.
O primeiro passo de Pedro rumo ao espaço foi melhorar o condicionamento físico — passou a fazer musculação e a correr em dias alternados. A ideia era estar com o corpo preparado para a fase de testes. Além dos exercícios, começou uma fase de restrições alimentares. Comida ou bebida com cafeína, teína (presente em chás, por exemplo), chocolate, álcool ou frutas cítricas deveria ser evitada, além das recomendações de escolher alimentos sem gordura e açúcar.
“A dieta é mais para ter leveza. Em relação aos alimentos como chocolate, café, teína e frutas cítricas, eles devem ser evitados por conta do labirinto. Eles estimulam o labirinto e, ao ingeri-los, a pessoa pode ficar mais tonta, atrapalhando o desempenho no treinamento.” O estudante explica que pode comer as substâncias. Porém, faltando um mês para a viagem, estarão proibidas.
Depois dos cuidados físicos, Pedro começou a fazer os treinamentos de adaptação das condições que ele deve encontrar no espaço. No mês de fevereiro, embarcou para a Filadélfia (EUA), acompanhado da médica responsável por avaliar o desempenho dele. Em 2 e 3 de março, seguiu para a primeira sessão de treinamento para o voo espacial suborbital no NastaI Center, na Pensilvânia.
No Nastar Center, Pedro e outras seis pessoas tiveram aulas sobre ambiente espacial, veículos espaciais, efeitos fisiológicos e psicológicas, aceleração e atuação de diferentes tipos de forças no organismo. Depois, passou por um simulador de perfis de aceleração na centrífuga. Dependendo do eixo da aceleração, os exercícios são diferentes. No eixo GZ, por exemplo, é preciso contrair os grandes músculos, como coxas, glúteos, bíceps e abdômen. “Nesse eixo, o sangue tende a escapar para a periferia do corpo, como as mãos. Se não fizer certo, a pessoa começa a sentir os efeitos do estresse, falta sangue e tem perda da visão periférica”, explica. “No eixo GX, se não for feito certo o processo de respirar, fica mais difícil. Por isso, a gente respira em um canudinho, diminuindo a área de respiração.”
No retorno ao Brasil, Pedro ainda fez treinamentos com o esquadrão de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), no Rio de janeiro. “Lá, realizei três atividades: a assento ejetável; a câmara de altitude, que simula a perda de oxigênio no cérebro e as suas consequências; e a cadeira de Barany, que simula os efeitos que a pessoa sente quando é vítima de desorientação espacial”, detalha. Por enquanto, a viagem não está agendada.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Brasil vai cancelar acordo com Ucrânia para lançar foguetes


Natuza Nery E Igor Gielow De Brasília

Após quase 12 anos de atrasos, o governo federal decidiu cancelar o acordo bilateral para o lançamento de foguetes ucranianos com satélites comerciais da base de Alcântara, no Maranhão. 
Os dois governos gastaram aproximadamente R$ 1 bilhão na empreitada fracassada, rachando a conta.
A Folha apurou que a decisão foi tomada pela presidente Dilma Rousseff a partir de relatório de um grupo interministerial em janeiro, mas ainda não foi comunicada a Kiev.
A alegação foi o custo do lançador de satélites Cyclone-4, que teria se tornado abusivo num cenário de contração fiscal. O projeto sempre foi custoso: a previsão era de que fosse deficitário por 20 anos. Oficialmente, até que a Ucrânia seja informada, o acordo está mantido
Com isso, está reaberta a porta para uma negociação que há muito interessa aos EUA: poder usar as instalações de Alcântara para fins comerciais. Um acordo chegou a ser firmado em 2000, mas acabou engavetado porque previa que os americanos usariam a base, mas não compartilhariam sua tecnologia. 
Alcântara é objeto de desejo para lançamentos devido à sua posição equatorial –a maior parte dos satélites de comunicação usa órbitas paralelas à linha do Equador, então gasta-se menos combustível para chegar lá. Os europeus, por exemplo, lançam satélites pela Guiana Francesa.
Como Dilma está em processo de reaproximação com o governo dos EUA, na esteira da remediação do escândalo em que se viu espionada, o tema pode ser retomado.
A diplomacia russa, segundo a Folha apurou, também vinha pressionando discretamente o Brasil a abandonar o acordo com seus rivais ucranianos. Os russos podem inclusive ofertar lançadores.
O Cyclone-4 é um filhote distante da seção do programa espacial da União Soviética que ficou em mãos ucranianas após a dissolução do império comunista, em 1991.
Foi oferecido ao Brasil em 2003, para lançamento em 2007. Nada ocorreu. Em 2006, foi formada uma empresa binacional para tocar o projeto, a ACS (Alcântara Cyclone Space), com lançamento previsto para 2010.
Por falta de verbas e até uma disputa territorial com quilombolas, o negócio se arrastou –a última previsão era lançar o foguete em 2015.
Até aqui, quase metade das obras na base estão concluídas, e os ucranianos dizem ter o foguete quase pronto.
Além disso, desde 2014 o país europeu está envolvido numa guerra civil com separatistas pró-Rússia, o que não inspira confiança política.
O fim do acordo foi selado em reunião entre Dilma e os ministros Jaques Wagner (Defesa), Aldo Rebelo (Ciência), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Mauro Vieira (Relações Exteriores).
O programa do Cyclone-4 era criação do ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, que representou o Brasil na binacional ACS até 2011. Ele sempre foi criticado pela FAB (Força Aérea Brasileira), tradicional gerente do programa espacial brasileiro.
Para os militares, o Cyclone-4 retirou investimentos de projetos nacionais, já abalados desde 2003, quando um incêndio em Alcântara matou 21 técnicos que trabalhavam no modelo VLS-1.
Desde então o programa espacial brasileiro está emperrado. Os militares ainda pretendem lançar o VLS-1, mas o desenho do foguete é obsoleto e há uma nova geração de lançadores em estudo.
 
Editoria de Arte/Folhapress


PORTAL UOL


Análise: Acordo com Ucrânia para lançar foguetes nunca foi competitivo


Salvador Nogueira

Mais um plano mirabolante para o programa espacial brasileiro vai por água abaixo. 
Em 2003, quando o acordo foi assinado, especialistas já o consideravam má ideia.
Um problema era o uso de combustível tóxico, ameaçando contaminação em caso de acidente. Já se esperavam também falta de competitividade no mercado comercial e a necessidade de investimentos grandes para converter o antigo míssil balístico soviético, confiável mas ultrapassado, num lançador moderno.
Nada disso impediu o acordo, mas agora serve como motivo para deixar tudo para lá.
São centenas de milhões a menos no combalido caixa da União, em troca de oba-oba e uma plataforma de lançamento inconclusa, prestes a virar ferro-velho no Maranhão.
Com essa verba, o país poderia ter concluído o VLS (Veículo Lançador de Satélites), projeto que já se arrasta por quase quatro décadas com a missão de dar ao Brasil acesso independente ao espaço.
Agora, ele volta a ser a única tábua de salvação do programa espacial brasileiro –embora ainda siga perto da estaca zero, com três tentativas de lançamento fracassadas.
Relegado a um segundo plano desde o acidente que matou 21 pessoas em 2003, ele ganhou renovada importância nos últimos anos.
O IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) trabalha numa versão mais moderna do VLS, chamada de VLM (Veículo Lançador de Microssatélites), que colocaria em órbita dispositivos espaciais de pequeno porte. Mas o investimento é pequeno.
É um caminho para iniciar a exploração comercial do Centro de Lançamento de Alcântara –o melhor do mundo em localização. Mas é só um modesto começo.
Se quiser de fato ganhar bilhões com Alcântara, em vez de perdê-los, o Brasil precisará de um acordo de salvaguardas tecnológicas com os EUA, até o momento rechaçado. Sem isso, é impossível lançar do Brasil qualquer produto espacial que tenha componentes americanos –uma fatia bem grande do mercado.

PORTAL BRASIL


Integração reforça apoio no combate ao incêndio em Santos

Equipes das Forças Armadas e Infraero foram encaminhadas para apoiar o trabalho dos bombeiros

O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, reuniu-se nesta quarta-feira (8), com o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa para acompanhar as ações de combate ao incêndio no bairro da Alemoa. “O governo federal está aqui presente desde o primeiro momento. Por determinação da presidenta da República, Dilma Rousseff, vim acompanhar de perto, reforçar o apoio e ouvir novas necessidades”, disse Occhi.
De acordo com o governo municipal, será necessário fazer um estoque de pó químico seco para evitar a descontinuidade no combate ao incêndio. A prefeitura de Santos também pediu a manutenção do caminhão de combate a incêndio da Infraero no local.
O governo federal convocou a ajuda do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para colaborar nas ações em parceria com o órgão municipal. Uma aeronave Hércules levou do Rio de Janeiro (RJ) a Guarulhos uma equipe técnica e aparelhos, como um sistema de digitalização infravermelho de gás, com capacidade de identificar agentes químicos lançados na atmosfera a uma distância de até cinco quilômetros.
O Ministério da Pesca destacou dois técnicos até Santos. Um deles integra uma comissão, formada também por técnicos do Ministério do Meio Ambiente, para avaliar o nível de contaminação da água e verificar as medidas necessárias. O outro técnico trabalha em contato com a comunidade de pescadores da região. “O governo federal está solidário à situação. É uma união de esforços. Até o fim da semana teremos um diagnóstico do impacto ambiental e então definiremos novas ações”, disse Gilberto Occhi.
Segundo o ministro, por determinação da presidenta Dilma Rousseff, as equipes da Marinha, Exército, Aeronáutica, Força Aérea Brasileira e Infraero estão disponíveis para no que for necessário, de modo a passar tranquilidade à população de Santos. “Estamos prontos para apoiar qualquer eventualidade. Vamos trabalhar em harmonia”, afirma o ministro da Integração Nacional. Gilberto Occhi disse ainda que, quando o incêndio acabar, o governo federal analisará a necessidade de novo apoio ao município.
O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, explicou que a operação de combate ao fogo é dinâmica e complexa e que as necessidades são alteradas conforme o andamento. “Esse é o incêndio mais complexo do estado de São Paulo. A todo momentos, as prioridades se alteram”, afirmou.

AGÊNCIA SENADO


Comissão de Constituição e Justiça aprova indicações para CNJ e STM


Simone Franco

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (8), as indicações do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Lelio Bentes Corrêa e do brigadeiro Francisco Joseli Camelo para compor, respectivamente, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Superior Tribunal Militar (STM). As duas indicações serão apreciadas em regime de urgência no Plenário do Senado.
Durante a sabatina dos indicados, o debate com os senadores incluiu temas como a terceirização, a erradicação do trabalho escravo, a remuneração dos juízes, o uso das Forças Armadas na segurança pública e a revisão dos Códigos Penal e de Processo Penal Militar.
A questão da terceirização, que é tratada em projeto que tramita na Câmara e tem gerado muito debate no Congresso Nacional, foi levantada pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Para Bentes, a ampliação da terceirização não pode descaracterizar a figura do empregador no tocante à garantia dos direitos dos trabalhadores.
Quanto ao trabalho escravo e aos salários dos juízes, os dois temas foram trazidos pelo senador Roberto Rocha (PSB-MA). Na condição de perito da Organização Internacional do Trabalho (OIT) desde 2006, o ministro do TST comentou que o organismo avalia que a situação ainda é grave no país. No entanto, reconhece avanços relevantes, como, por exemplo, a aprovação de emenda constitucional que expropria bens de envolvidos com a exploração de mão de obra em situação análoga à escrava.
Já o pagamento de auxílio moradia a todos os juízes foi a motivação dos comentários sobre a remuneração da categoria. Segundo Bentes, a diferença salarial entre magistrados em início de carreira e em atuação em tribunal superior é de apenas 10%.
— O caminho para a valorização da magistratura são melhores condições de trabalho e valorização da experiência profissional — afirmou o indicado para o CNJ.
Segurança pública
Em relação à participação das Forças Armadas na segurança pública, o brigadeiro Francisco Joseli Camelo avalia que deve ser “excepcional e episódica”.
— Acredito que não seja atribuição precípua das Forças Armadas essa atuação, embora tenha demonstrado desempenho satisfatório nestas ações — declarou o militar, em resposta a indagação dos senadores Roberto Rocha e Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Rocha também perguntou sobre a necessidade de reforma dos Códigos Penal e Processual Penal Militar, ao que o indicado para o STM observou que já estão em processo de revisão junto ao tribunal.
Os senadores Douglas Cintra (PTB-PE), Romero Jucá (PMDB-RR), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Marta Suplicy (PT-SP) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) também dirigiram perguntas ou elogios aos indicados para o CNJ e STM. Os senadores Romero Jucá e José Pimentel (PT-CE) foram relatores, respectivamente, das indicações do ministro Lelio Bentes e do brigadeiro Francisco Joseli Camelo.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Hospital de Campanha pretende atender 3 mil pessoas até sexta-feira em Lagoa Santa

A unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) vai contar com 76 profissionais de saúde da FAB, sendo 43 médicos, 23 dentistas e 08 farmacêuticos

Moradores de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, contam com mais um suporte para a saúde até sexta-feira. O Hospital de Campanha (HCAMP) da Força Aérea Brasileira (FAB) foi instalado na Rua Santos Dumont, próximo a antiga Febem. A expectativa é atender aproximadamente três mil pessoas que precisam de atendimento em diversas especialidades médicas e odontológicas.
A ação, que acontece em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde da cidade, vai contar com 76 profissionais de saúde da FAB, sendo 43 médicos, 23 dentistas e 08 farmacêuticos. Os pacientes que precisarem de atendimento podem chegar diretamente ao local. Também serão atendidas consultas pré-agendadas pelo município. As pessoas que tiverem que continuar o tratamento serão encaminhadas para a rede municipal de saúde.
Serão ofertados atendimentos nas áreas de cancerologia, cirurgia geral, clínica médica, endocrinologia, ginecologia obstetrícia, neurologia, pediatria, reumatologia e urologia. Serão realizados também atendimentos odontológicos para adultos e crianças, procedimentos de extração dentária e avaliações preventivas.
Os atendimentos no Hospital de Campanha acontecem de segunda a quinta-feira das 8h às 17h, e sexta-feira da 8h às 12h.

AGÊNCIA BRASIL


Argentina demonstra interesse na compra de caças Gripen fabricados no Brasil


Danilo Macedo

O Ministério da Defesa informou que o ministro Jaques Wagner assinou hoje (7), em Buenos Aires, declaração conjunta com seu homólogo argentino, Agustín Rossi, iniciando conversas para a venda de 24 caças Gripen NG à Força Aérea Argentina. O negócio consta no texto da Declaração pela Democracia e a Paz, assinada pelos ministros dos dois países.
Na reunião bilateral com o ministro da Defesa argentino, Jaques Wagner ressaltou a escolha da Argentina como primeiro país a ser visitado desde que assumiu o cargo, pela aliança estratégica dos vizinhos, “considerado fundamental para a integração regional da América do Sul”. Ele também destacou interesse em fortalecer a parceria e a cooperação na área de defesa.
Além de iniciar as negociações para a compra de 24 caças Gripen, Rossi demonstrou interesse na aquisição de seis aviões cargueiros KC-390, projeto brasileiro em parceria com a Argentina. A Força Aérea Brasileira (FAB) assinou contrato, no valor de US$ 5,4 bilhões, para aquisição de 36 caças Gripen produzidos pela multinacional sueca SAAB.
As aeronaves serão entregues entre 2019 e 2024, em sua maior parte produzidas no Brasil, em parceria com empresas nacionais, que serão beneficiadas pela transferência de tecnologia já prevista no contrato, além do treinamento de pilotos e engenheiros brasileiros na Suécia.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Fogo em Santos é apagado pela primeira vez, mas incêndio recomeça

Pela manhã, as equipes tinham contido o vazamento nos tonéis queimados; ainda não há informações se as chamas estão no último tnque atingido ou no chão, onde há combustível derramado

Luiz Alexandre Souza Ventura

O Corpo de Bombeiros usou na manhã desta quarta-feira, 8, o pó químico Cold Fire e, pela primeira vez, conseguiu apagar completamente o incêndio que atingiu tanques no pátio da Ultracargo/Tequimar, no complexo industrial da Alemoa em Santos, litoral sul de São Paulo. Horas depois, os bombeiros comunicaram a volta do fogo. Ainda não há informações se as chamas estão no último tanque atingido ou no chão, onde há combustível derramado.
Nesta manhã, as equipes haviam conseguido conter vazamentos nos tonéis queimados, segundo informações apresentadas pelo prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), logo após reunião do gabinete de crise formado na cidade com representantes do município, Estado e União para acompanhar o acidente.
O encontro do grupo nesta manhã teve a participação do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e do secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional, general Adriano Pereira Junior. "O governo federal atua desde o primeiro momento nesta situação. Por orientação da presidente Dilma, nossa presença aqui reforça o apoio, com Petrobras, Exército, Marinha, Aeronáutica, Infraero e FAB. Desde os primeiros momentos esse auxílio é presente", diz o ministro.
Segundo Occhi, novas demandas foram apresentadas na reunião desta quarta, entre elas a necessidade de um caminhão usado no combate a incêndios em aeroportos e aeronaves. "Esse equipamento está disponível para a ação", assegurou Occhi.
Relação do porto com a cidade
Durante a reunião, o prefeito de Santos criticou a demora na aprovação de recursos para execução do projeto de reformulação da entrada da cidade e reforçou a necessidade de repensar a relação do porto com a cidade. "Nós esperamos que esse acidente proporcione um novo olhar sobre os riscos aos quais a cidade está submetida. Em 2006, não foram colocadas em prática as diretrizes apresentadas no Plano de Desenvolvimento do Porto (PDZ). O poder público municipal vai agir com absoluto rigor, nas penalidades impostas pelos danos ambientais e também na ocupação e uso do solo naquela área, embora a responsabilidade pela licença ambiental não seja do município", disse Barbosa.

JORNAL O VALE (SJC)


Brasil negocia com Argentina venda de 24 Gripen e 6 KC-390

Argentina formaliza interesse de comprar jatos supersônicos, que serão fabricados em parceria entre a sueca Saab e a Embraer, e cargueiro militar desenvolvido pela empresa; reunião bilaterial ocorreu na terça

São José Dos Campos

A Argentina pretende comprar do Brasil 24 caças Gripen NG e seis cargueiros militares KC-390, que será fabricado pela Embraer, que também vai participar da montagem dos jatos supersônicos em parceria com a sueca Saab.
Na última terça-feira, após reunião bilateral em Buenos Aires, os ministros da Defesa dos dois países assinaram declaração conjunta iniciando conversações para concretizar o negócio. A previsão para a comercialização das aeronaves consta da “Declaração pela Democracia e a Paz”, assinada pelos ministros Jaques Wagner e Agustín Rossi.
Aliança. Wagner destacou o caráter estratégico da aliança com a Argentina, considerada fundamental para a integração regional da América do Sul.
Disse ainda que foi uma decisão política que atende ao interesse de fortalecer a parceria e a cooperação no campo da defesa.
Já Rossi abriu negociações para a compra do Gripen NG e reiterou a intenção de adquirir seis KC-390, projeto da Embraer que fez seu primeiro voo em 3 de fevereiro deste ano.
Caças. Os caças Gripen NG, projetados pela Saab, serão produzidos no Brasil em parceria com a Embraer, que tem sede em São José dos Campos.
Em outubro do ano passado, a FAB (Força Aérea Brasileira) assinou contrato para a aquisição de 36 aeronaves.
Os caças serão entregues entre 2019 e 2024. O investimento previsto é de cerca de R$ 13 bilhões.
A maior parte das aeronaves encomendadas pela FAB será produzida em território nacional.
De acordo com o Ministério da Defesa, empresas brasileiras, como a Embraer, “se beneficiarão da transferência de tecnologia prevista no contrato com a companhia sueca”.
Além disso, a pasta considera que o desenvolvimento e fabricação de ambos os projetos “provocarão a geração de milhares de empregos diretos e indiretos no país”.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL VERMELHO (SP)


Jô Moraes destaca importância dos projetos da FAB 

Agência Força Aérea
A presidenta da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) esteve no gabinete do Comandante da Aeronáutica, na manhã desta terça-feira (7), para discutir os projetos da FAB, como o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais. O objetivo da deputada é aproximar a FAB do Poder Legislativo, para sensibilizar parlamentares e sociedade sobre as necessidades da Força Aérea Brasileira e a importância dos projetos que estão sendo desenvolvidos.
“A Aeronáutica tem programas imprescindíveis, que devem estar na pauta de debate público, e uma das funções da Câmara é dialogar com a sociedade e o governo. Precisamos ir além de números e valores, e falar sobre a importância dos projetos para o Brasil”, avalia a deputada. 
O comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, frisou que os projetos encabeçados pela FAB objetivam não só prover as necessidades da organização, mas capacitar mão de obra nacional, gerar empregos e fortalecer a indústria nacional.
“Um dos fundamentos da Aeronáutica é capacitar o país tecnologicamente para que possamos cumprir nossa missão usando nossos próprios meios. Nunca seremos soberanos se não desenvolvermos nossa indústria”, ressalta o comandante.
O Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Hélio Paes de Barros Júnior, que esteve presente no encontro, usou o exemplo da aquisição dos caças Gripen NG para demonstrar como a FAB tem trabalhado o desenvolvimento do país por meio de seus programas.
“Do valor total dos projetos, podemos dizer que 30% referem-se à aquisição e 70% é custeio, como por exemplo, a manutenção de nossas aeronaves. De todos esses investimentos, queremos trazer 70% para o Brasil, com a transferência de tecnologia, da capacitação dos recursos humanos, da geração de empregos, do incremento industrial”, explica Paes de Barros.
A Assessoria Parlamentar do Comando da Aeronáutica está trabalhando em conjunto com a deputada Jô Moraes para que, nas próximas semanas, ocorra uma audiência pública na Câmara dos Deputados, e a FAB possa apresentar seus principais projetos. “Os programas da FAB são motores de crescimento econômico”, enfatiza a deputada.

FOLHA METROPOLITANA (GUARULHOS)


Militares da FAB concluem treinamento contra dengue

Deisy de Assis
Aproximadamente 30 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) que integrarão o efetivo de ações contra a dengue em Guarulhos receberam capacitação prática terça-feira, 7, na Base Aérea de São Paulo (Basp), em Cumbica. O treinamento foi aplicado por agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
O auxílio da FAB foi solicitado pela Prefeitura, por conta da situação do município, que teve estado de emergência decretado na última semana, quando a Secretaria de Saúde contabilizou 2.297 casos de dengue. Conforme noticiado pela Folha Metropolitana, o número mostrou um aumento de 727 casos, ou seja, 46%, em uma semana.
Na segunda-feira, 6, o efetivo recebeu treinamento teórico sobre a doença e o mosquito transmissor. Na terça-feira, o treinamento foi de “varredura” nas dependências da Basp e em residências da Vila Militar, seguido de palestra com instruções para a abordagem correta aos munícipes.
“Fiquei feliz em ser escalado e acredito que a participação da FAB ajudará os agentes a passar segurança aos moradores”, comentou o cabo Kevin, referindo-se ao medo da população depois que, no Rio de Janeiro, criminosos usaram uniformes roubados de agentes para assaltar.
De acordo com o tenente- coronel aviador Alexandre Daniel, subcomandante da Basp, do ponto de vista constitucional, a ação é uma das missões da FAB.
O comandante, tenente- coronel aviador Reginaldo Pontirolli, argumentou que antes da solicitação da Prefeitura houve uma palestra com agentes do CCZ para mais de 200 pessoas na Base. “Apertamos os efetivos de diversos setores para integrar nossas forças ao município que nos sedia e sofre um estado de emergência”, afirmou o comandante.
Com essa capacitação a previsão é de que os militares comecem a visitar os bairros com os agentes a partir desta quarta-feira, 8.

DIÁRIO DO LITORAL (SP)


Santos receberá mais 500 mil litros de espumas para ajudar no combate ao incêndio

Mais de 400 mil litros do produto e da espuma F500 já foram sido utilizados pelo Corpo de Bombeiros e brigadistas durante a ocorrência, além de 360 litros do isolante térmico ‘cold fire’
Cerca de 500 mil litros de líquido gerador de espuma (LGE) serão enviados de diversas partes do País para Santos e trazidos pela Aeronáutica para ajudar no combate ao incêndio do terminal da Ultracargo, na Alemoa Industrial. Até esta quarta-feira, mais de 400 mil litros do produto e da espuma F500 já haviam sido utilizados pelo Corpo de Bombeiros e brigadistas durante a ocorrência, além de 360 litros do isolante térmico ‘cold fire’ (fogo gelado, em português).
Na manhã de hoje, o Corpo de Bombeiros consertou vazamento em tanque de álcool anidro. A medida, aliada ao lançamento de espumas, fez com que o fogo quase fosse extinto perto das 14 horas. “Mas apareceram novos vazamentos, que deram reignição, e pegou fogo novamente”, explicou o coordenador estadual de Defesa Civil, José Roberto Rodrigues de Oliveira.
No momento, o incêndio está concentrado em um tanque de gasolina. Os Bombeiros continuavam o trabalho de resfriamento dos reservatórios com a água bombeada do mar, para o fogo não se alastrar a outros, e esperavam o melhor momento para aplicar as três espumas especiais – LGE, F500 e cold fire – na tentativa de apagar as chamas.
"Há um imenso suporte logístico dado pela Prefeitura e pelas empresas do Plano de Auxílio Mútuo, com fornecimento de água, alimentos e materiais de trabalhos. Tudo está sendo feito adequadamente para que o trabalho de combate ao incêndio funcione da melhor maneira", ressaltou o chefe da Defesa Civil de Santos, Daniel Onias Nossa.
Meio ambiente
O Ibama afirmou que todas as providências foram tomadas pelas autoridades responsáveis para que o impacto ambiental fosse o menor possível. "Fizemos um sobrevoo e constatamos que não houve mais mortes de peixes. Também fomos atendidos com relação ao pedido que fizemos quanto ao uso de caminhões vácuo, para retirar o resíduos líquidos em volta dos tanques e encaminhando para cilindros, para que fosse feita a contenção da área", afirma Ana Angélica Alabarce, analista ambiental do instituto.

NOTICENTER (SC)


Governo Federal vai investir em aeroportos de SC

Ministro apresenta projetos para a aviação regional ao governador do estado
O programa de aviação regional esteve na pauta de audiência entre o ministro da Aviação, Eliseu Padilha, e o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. No estado, 13 aeroportos receberão investimentos do governo federal.
No encontro realizado na Secretaria de Aviação Civil (SAC), na última terça-feira (7), o ministro adiantou ao governador que o aeroporto de Chapecó, em fase de estudo preliminar, será o primeiro terminal regional do país a contar com o ILS (Instrument Landing System – Sistema de Pouso por Instrumento).
O equipamento de precisão fornece informações eletrônicas utilizadas pelas aeronaves em aproximações para pouso com visibilidade e teto reduzidos. Ele praticamente guia o piloto até o pouso quando a névoa encobre o horizonte.
Também foi discutido o caso de Navegantes. O governador ficou de terminar a desapropriação da área ao redor do aeroporto para garantir sua expansão e a construção, no futuro, de um terminal de cargas no local.
“Esse aeroporto fica no Vale do Itajaí, região com desenvolvimento tecnológico e industrial garantido em um prazo curto. Vamos construir o aeroporto que está previsto para lá”, garantiu Padilha.
O governador Raimundo Colombo pediu, ainda, para manter a operação dos dois aeroportos vizinhos de Forquilhinha e Joaçaba – o terminal passará a receber voos regulares da aviação comercial nas próximas semanas – para avaliar qual é o mais rentável no quesito operacional. Os dois estão incluídos no programa.
“As notícias dadas pelo ministro são muito boas para o estado. São aeroportos fundamentais para o nosso estado e tenho certeza que o processo será dinamizado em 2015”, comemorou o governador.
Hercílio Luz
O Aeroporto Hercílio Luiz, em Florianópolis, será concedido à iniciativa privada. O ministro confirmou esta informação ao governador Raimundo Colombo. Segundo o ministro, o leilão deverá acontecer dentro de um ano – até lá, estão sendo realizados estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental. Seis aeroportos brasileiros já são administrados por consórcios privados.
O aeroporto da capital catarinense precisa ter a capacidade de processamento de passageiros ampliada rapidamente. Atualmente, está saturado e não oferece conforto ao passageiro. Para isso, o aeroporto receberá investimentos do governo federal paralelamente ao processo de concessão, conforme destacou Eliseu Padilha.
“Estamos aguardando liberação orçamentária para tocar as obras já previstas para o aeroporto”, explicou.
Até o momento, a Infraero investiu R$ 138,03 milhões em infraestrutura e no terminal de passageiros.

PORTAL TODO DIA


Funcionários da prefeitura e do Aeroporto Municipal de Americana retiraram na manhã de ontem o avião da Praça David Garcia, em frente à base da Gama (Guarda Armada Municipal de Americana). Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a aeronave desativada foi retirada porque a pilastra de apoio está trincada, correndo o risco de cair, e será construída nova pilastra no aeroporto, onde ficará em exposição para os visitantes. Com a retirada, a administração também terá espaço para realizar uma reforma já prevista na área.. A praça passará por reforma, segundo a prefeitura.
Segundo José Azevedo, que é funcionário do aeroporto, a equipe precisou desmontar e retirar o avião do pedestal para poder transportá-lo. "Primeiro tiramos as asas e depois descemos ele", disse.
O avião ficará guardado em um hangar até que seja construído um novo pedestal para ser exposto no aeroporto, segundo Azevedo. A aeronave é um caça de treinamento da FAB (Força Aérea Brasileira) modelo AT-26 Xavante, doado à administração do ex-prefeito Diego De Nadai (sem partido).
A retirada do avião irá abrir espaço na praça para reforma. Conforme anunciado em fevereiro pelo prefeito Omar Najar (PMDB), o planejamento é fazer uma rua no local para melhorar o trânsito.
Para o publicitário Oswaldo Bellizoni, que mora em Americana, a retirada do avião foi uma surpresa. Ele até se manifestou nas redes sociais. "Em Americana é assim. Tudo se muda e a gente não fica sabendo os motivos", disse.
"Eu passei lá hoje (ontem). Alguns diziam que estavam tirando por falta de manutenção, outros porque será feita uma obra. A população precisa ser melhor comunicada", afirmou. "O trânsito na cidade está ruim. Tomara que (a obra) ajude", completou.

PORTAL OESTE NEWS (SC)


Aeroporto de Chapecó: governador e prefeito anunciam recursos para novo terminal de passageiros

O prefeito de Chapecó José Caramori confirmou a liberação de recursos para a construção do novo terminal de passageiros do Aeroporto Serafim Enoss Bertaso. A notícia foi repassada pelo prefeito e pelo governador do Estado, João Raimundo Colombo, após audiência com o ministro de Aviação Civil, Eliseu Padilha, na terça-feira à tarde, em Brasília. 
De acordo com Caramori, o projeto final será apresentado à Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) ainda em abril. Com a aprovação do projeto, o governo federal trabalhará para elaborar o processo licitatório. O prefeito destacou que a área para a construção já está definida, de acordo com as regras estabelecidas pelo novo Plano Diretor da cidade e com as licenças ambientais asseguradas.
“Hoje tivemos a confirmação de que Chapecó é prioridade dentre os aeroportos regionais do Brasil e de Santa Catarina. Os recursos estão garantidos e devem superar o orçamento inicial, de R$ 35 milhões”, destaca o prefeito.
O ministro garantiu ainda a instalação de um equipamento ILS, categoria 1, o que poderá reduzir significativamente problemas de pousos e decolagens oriundos das condições climáticas, como nevoeiros. “Os investimentos assegurados são resultados de uma parceria com os governos federal e estadual e tornarão Chapecó como referência em transporte aéreo. Este é mais um passo para a internacionalização do Aeroporto de Chapecó”, conclui o prefeito.
Os recursos são oriundos do governo federal através do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (PROFAA) e foram confirmados através da portaria (número 139), publicada no Diário Oficial da União (DOU) e assinada através da Secretaria Nacional de Aviação Civil, em 22 de novembro de 2012.
ILS - (Instrument Landing System): sistema de pousos por instrumentos, formado pelo Glide Slope, que emite sinais indicativos da rampa de aproximação, pelo Localizer (LOC), que indica o eixo da pista pelos marcadores. Atualmente os principais aeroportos do mundo utilizam este sistema para permitir pousos em condições meteorológicas marginais, porém dentro das mais altas exigências na área de segurança de voo.

FLIGHT GLOBAL


Analysis: Novaer develops new trainer, utility aircraft for world market

Felipe Salles
Privately-owned Novaer Craft’s 30-odd employees temporarily operate from rented offices in a rather rundown office park positioned at the very edge of the São José dos Campos aerodrome. The location – adjacent to Embraer headquarters – is appropriate. Founded and managed by ex-Embraer employees, Novaer trusts that its new side-by-side, twin-seat, aerobatic basic trainer design – dubbed T-Xc (for trainer, future, carbonfibre) – has what it takes to replace the 100+ Neiva Universal 40-year-old trainers still used in the Brazilian Air Force Academy.
If Novaer’s plans succeed, the military T-Xc trainer and a civil variant dubbed the U-Xc could make it Brazil’s second indigenous aircraft manufacturer after Embraer, but only if it passes through the gauntlet of economic and operational challenges facing any aviation start-up.
The internal Brazilian civilian and military markets have a history of instability, but Novaer president Graciliano Campos remains confident the T-Xc is crafted to survive. “We believe we have a market-oriented vision, this is why our first plane is [from scratch] a dual-purpose platform. Besides that, the conditions in both markets and the available technologies are substantially different today than they were in the recent past.
Privately financing a new military trainer is an exception to the market rule, which Campos acknowledges. “It is always up to the entrepreneur to face the market’s risks,” he says. “But in the end an air force that is preparing to adopt revolutionary new aircraft such as the Gripen NG and the KC-390 must be thinking of using a modern training system that is compatible with the technology level of these 21st century aircraft.”
In 1998, Embraer veteran engineer Luiz Paulo Junqueira started Novaer as a standalone aeronautical engineering services provider, having won a contract from Embraer for the development of the original Tucano trainer’s landing gear. This is a segment that is still relevant to the company with the Tucano fleet now undergoing mid-life updates in several countries.
Novaer was involved in a number of foreign programmes assisting in the development of the Eviation Jets EV-20 and US Aircraft’s A-67 Dragon.
Ten years later, management decided to make Novaer into a more traditional and integrated aeronautic industry by purchasing the rights to the existing wooden K-51 tandem seat-equipped aerobatic prototype developed independently in 1998 by engineer Jozséf Kovács.
Novaer, with Kovács now on board, proceeded to convert the K-51 to side-by-side seating and with carbonfibre construction, a new production-ready model to address both the military and general aviation markets. Despite these changes, the surface size and external dimensions are identical between both planes.
The detailed development and the construction of a single prototype was funded in 2009 by a reais (R) 10 million ($3 million) grant by the Brazilian government research and project development fund, FINEP. To date, around R30 million have been invested in this programme and another R30 million will be needed to implement the new 400-employee factory in Santa Catarina state.
In 2013, SCPar, the state’s holding for development, sealed this location by buying a minority stake in Novaer. That state’s government investment is closely related to its decision to create a new aerospace and defence industry hub there. The new factory is scheduled to open in 2018 and is contingent on Novaer having the needed funds to complete the U-Xc civilian certification process.
The full certification of T-Xc is funded by the FINEP grant and will be done in partnership with CTA, the Brazilian air force’s Technology Command also located in São José dos Campos. There will be both a military (CTA) and a civilian (ANAC) certification for this aircraft with certification expected for the end of 2017. Says Campos: “We can guarantee that [the production model’s] cost won’t be more than its competitors in the same market category”.
The use of sturdier composite structures promises that the T-Xc will have a service life much longer than the aluminium-built Neiva T-25s.

The T-25’s shortcomings today are mostly connected to its analogue avionics and a high power-to-weight ratio, which implies in a low climb-rate that, in turn, limits the number of training sorties. It is a robust and reliable aircraft that has served well in its mission, but a more modern platform can make the pilot training operation much more efficient. But the Brazilian air force has yet to issue a set of technical specifications for a T-25 substitute.
To grow its market opportunity, the company plans to simultaneously offer a five-seat civilian utility derivative, referred to in-house as the U-Xc.
The structure will be the same for both the T-Xc and U-Xc. The only difference would be the cockpit seat and display configuration. If an air force wishes to equip their trainer with lightweight ejection seats, like the Martin Baker Mk0/Mk10, a punch-through clear bubble canopy will need to be installed in place of the standard “gullwing” installation. Both companies signed a memorandum of understanding at the 2012 FIDAE show.
Two prototypes are currently planned. One will be dedicated for flight testing and the other for static ground testing. The second prototype will be completed in the U-Xc configuration and the first production aircraft deliveries are expected for the start of 2018.
The first prototype’s maiden flight took place in August 2014 and so far the flights have proven the aircraft to be better than expected. After 18 flight tests and 15 flight hours, minor problems have been fixed, such as the repositioning of the pitot tubes and a new engine oil cooling exhaust. The sales activity and order taking is due to start after final certification.
“We are currently in the process of planning our sales and post sales structure outside of Brazil, especially in the US market that we expect will take the lion’s share of our production,” Campos says.
Campos indicated that early contacts with the giant state-owned Brazilian National Economic and Social Development Bank have indicated that there will be funds available for the export of Brazilian-developed aircraft to export markets.
Campos says Novaer “understands that transfer of technology (ToT) programmes are a common requirement and we are ready to discuss very attractive programmes with any interested prospective buyers”.
The U-Xc has structural attachment points for the integration of ballistic recovery parachutes that are attractive to the civilian market but not on the military market. Another opportunity identified by Novaer in Brazil is for the replacement of some 400 obsolescent air club basic trainers.
Currently, the plane’s construction is to happen completely in Brazil as well as all the previous engineering, design and development work. In the end, this adds up to about 60% Brazilian content because avionics, engines and propellers are to remain imports. The aeronautic grade carbonfibre fabric used in the airframe is also imported.
In terms of powerplant, the Brazilian air force has had a long experience with Lycoming engines. These were also used on the veteran T-25 trainer. Besides that, Brazilian general aviation is likely to grow in the near future. Nonetheless, the T-Xc design has planned for a turboprop-powered variant both as a trainer and as a general aviation type, demanding minimal modification beyond the shape and contour of the engine cowling.
Although it has no plans to purchase it, Brazil has been a key participant in Unasur-1, a regional trainer project headed by Argentina’s FADEA. This tandem-seat turboprop is being aimed at replacing the original Embraer Tucano. Novaer has been invited by the Brazilian government to be a part of this project where it would design and supply its landing gears and the hydraulic systems.
An AMX programme veteran, Campos says, “I’m a fan of cooperative programmes, smaller companies like ours need to partner up to succeed. You can’t fear competition. The end benefits will always be greater. We’ve even noticed that just by participating in this regional programme, the interest about Novaer amongst the press, manufacturers and suppliers in South America has grown. This opportunity may lead us to develop new partnerships with foreign suppliers”.            


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