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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 31/03/2015

FAB define armamento que vai equipar o Gripen ...




A Força Aérea Brasileira (FAB) pretende assinar, até o fim de abril, contrato de aquisição dos armamentos que irão equipar os 36 caças Gripen NG, que o governo adquiriu em outubro da sueca Saab. Segundo o presidente da Copac, (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate) brigadeiro do ar José Augusto Crepaldi Affonso, trata-se de um contrato à parte da aquisição dos caças, avaliado em US$ 300  milhões. Assim como o contrato de apoio logístico, o do sistema de armas do Gripen também será assinado com a Saab. O presidente da Copac disse que o contrato de aquisição foi assinado em coroas suecas. "O valor em dólar americano depende do câmbio do dia. Já o contrato dos armamentos será assinado em dólares." ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



JORNAL TRIBUNA DA BAHIA


Wagner defende maior número de mulheres em missões militares

Atualmente, o Brasil possui militares do sexo feminino apenas na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah)

Segundo o ministro da Defesa, Jaques Wagner, “houve progresso nos últimos anos, mas muitos desafios ainda têm que ser enfrentados para que mais mulheres participem de operações de paz em postos decisórios”.
Wagner participou da abertura do Painel Independente de Alto Nível sobre Operações de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), iniciado nesta segunda-feira (30/03), em Salvador.
Atualmente, o Brasil possui militares do sexo feminino apenas na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), onde cerca de dez profissionais atuam como jornalistas, relações públicas e assessoras jurídicas, entre outras posições.
Na abertura do encontro, que segue até a terça-feira (31), o titular da Defesa enfatizou, também, a importância de se pensar em mecanismos “para que menos mulheres e meninas sofram com a violência de gênero relacionada a conflitos”.
No evento, representantes da América Latina e Caribe apresentam propostas e trocam experiências da temática, que servirão de subsídio para a atualização do manual de operações de paz da ONU.
“Precisamos saber o que mudar nessas missões, a começar por seus mecanismos de financiamento, visando a ampliar sua eficácia e sua legitimidade”, alertou Jaques Wagner.
A renovação do documento que baliza a atuação dos chamados capacetes azuis das Nações Unidas, para o ministro, é fruto de uma mudança no panorama político e de segurança mundial.
Abertura
O líder do Painel sobre Operações de Paz, José Manuel Ramos-Horta, foi presidente do Timor-Leste, durante os anos de 2007 a 2012. Ele ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1996 pelo esforço em terminar com a opressão no seu país.
Na mesa de abertura do evento, Ramos-Horta enfatizou que as missões desta natureza devem permanecer como ferramenta eficaz de manutenção da paz, mas ponderou que é preciso pensar em novas formas de se adaptar aos desenhos políticos atuais.
O presidente do painel incentivou os participantes a enviar soluções “ousadas” e “criativas” para a reformulação do manual da ONU. Todos os debates do seminário serão enviados para o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, em maio deste ano.
Painel
O Painel Independente de Alto Nível sobre Operações de Paz da ONU foi criado em outubro de 2014, pela ONU. Tem o objetivo de avaliar o estado atual das operações de paz das Nações Unidas e identificar as necessidades que deverão emergir no futuro, como: maior proteção a civis em áreas de conflito, melhoria do desempenho das tropas, igualdade de gênero, novas tecnologias em apoio às operações e parcerias estratégicas, entre outros assuntos.
Durante cinco meses, o evento percorreu outros continentes, com encontros em Genebra, Bangladesh, Nova Iorque e Adis Abeba. Para este painel, estão reunidos no Brasil representantes de alto nível de quase todos os países da América Latina e Caribe, da área de Defesa, Segurança, Relações Exteriores, Academia e Sociedade Civil.
Ao todo, participam 6 países da América do Sul, 10 da América Central e Caribe e 1 da América do Norte.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Moradores se dividem quanto a memorial para celebrar João Goulart

Pracinhas alegam que o terreno, no Eixo Monumental, já havia sido destinado a uma homenagem a ex-combatentes da FEB

Paloma Suertegaray

Cerca de uma semana após os preparativos para as obras do Memorial Liberdade e Democracia Presidente João Goulart começarem, entre o Memorial JK e a Catedral Rainha da Paz, a polêmica em torno da edificação tem dividido moradores, órgãos governamentais e representantes da sociedade civil organizada. Quem é a favor defende que o monumento, idealizado por Oscar Niemeyer, será mais uma opção cultural para os brasilienses e ajudará a preservar a história brasileira. O GDF cedeu o terreno ao empreendimento em 2013. Uma das justificativas de quem discorda, no entanto, é que o espaço de 3 mil metros já tinha sido destinado à construção de um memorial para ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Para 12 de abril, está sendo planejado um protesto contra a iniciativa, com a participação dos veteranos e de outros apoiadores da causa.

O presidente do Clube dos Pioneiros, Roosevelt Dias Beltrão, é um dos que estão à frente da manifestação. “Queremos que os tapumes que foram colocados no Eixo Monumental sejam retirados. Esse lote pertence aos pracinhas”, afirma. Ele informou, ainda, que se reunirá hoje com o Comandante Militar do Planalto, Racine Bezerra Lima Filho, para discutir o que pode ser feito a respeito do memorial. O ex-secretário de Cultura do Distrito Federal Silvestre Gorgulho também é contra a obra. “Eu ouvi, do próprio Niemeyer, que a ideia era construir o monumento na cidade onde Jango nasceu, Bagé (RS), e não em Brasília. É um absurdo”, afirma.

Enquete: Você concorda com a construção do Memorial a Jango em Brasília?
A polêmica é grande, mas, ao que tudo indica, a construção tem tudo para ser concretizada sem grandes empecilhos. O órgão responsável por levantar a verba necessária para as obras é o Instituto João Goulart. Um dos instrumentos para a arrecadação é a Lei de Incentivo à Cultura. De acordo com a secretária-geral da entidade, Verônica Fialho, o projeto está em tramitação há sete anos e seguiu todos os devidos procedimentos legais. “A iniciativa foi aprovada por todos os órgãos competentes e, se o GDF entendeu que o memorial é culturalmente viável, não há por que criticar”, diz ela.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aguarda a apresentação do projeto para estudar se está dentro das regras de tombamento. A documentação necessária também foi entregue à Administração de Brasília durante o governo anterior e está em fase de análise, mas não há sinais de irregularidade. Caso tudo seja aprovado, a previsão é de que o memorial seja erguido em até quatro anos.
Entre arquitetos e urbanistas, o posicionamento tende a ser contra o monumento. “Acho o memorial um absurdo. João Goulart não fez nada por Brasília e não se justifica fazer um monumento em sua homenagem no centro da cidade”, defende o arquiteto Carlos Magalhães, um dos maiores especialistas nas obras de Niemeyer.
Na quarta-feira, ele se reúne com o presidente do Clube dos Pioneiros para definir as próximas ações. Para a arquiteta Laila Mackenzie, integrante do grupo Urbanistas por Brasília, a obra também não se justifica. “No momento de crise em que estamos vivendo, a construção de um novo monumento não deveria ser prioridade. Ainda que a construção seja custeada pelo Instituto João Goulart, nada garante que custos de manutenção não acabem caindo nas mãos do governo também”, diz.
Debate nas ruas

As opiniões de moradores da capital a respeito do memorial também são variadas (Veja Povo fala). Os amigos André Victor Dias, 17 anos, e Antônio Marcos Ferreira, 38, vão com frequência ao Eixo Monumental andar de bicicleta. Ao passar pelos tapumes onde será erguida a edificação, tiveram opiniões diferentes sobre o monumento. “Eu sou a favor da obra. Será mais uma atração para os brasilienses e outra bela obra para se admirar”, conta André, morador do Cruzeiro há 3 anos. Ele já visitou vários museus da capital e acha que é um ótimo passeio.
O colega do estudante, no entanto, tem outro ponto de vista sobre a questão. Para Antônio, morador da Estrutural e encarregado de setor em um supermercado, a construção não teria muito para acrescentar ao cenário cultural da população. “Tem outro memorial bem ao lado e erguer mais um seria um gasto de espaço. Acho que os moradores do Plano Piloto já contam com suficientes opções de museus e não é necessário mais um”, argumenta.
Povo fala
Você é a favor ou contra a construção do Memorial de João Goulart em Brasília?
José Ângelo Manchine,
48 anos, servidor público
e morador da Asa Norte
“Sou a favor. Acho que o João Goulart faz parte da história do país e tem o que acrescentar para a cultura da capital.”
Wenderson Mota,
36 anos, administrador
e morador do Sudoeste
“Novas opções culturais são sempre bem-vindas, mas acho que a escolha de um memorial para João Goulart em Brasília precisa ser mais bem justificada.”
Lívia Pineli,
35 anos, professora
e moradora do Cruzeiro
“Eu não concordo. Um memorial para João Goulart representa apenas uma ideologia e um ponto de vista parcial, e não a história brasileira de forma universal.”

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Centro de tiro é construído perto de aeroporto no Rio

Obra na região central motivou um alerta aos pilotos pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea)

Felipe Werneck - O Estado De S. Paulo

RIO - A Marinha constrói em terreno vizinho da pista do Aeroporto Santos Dumont um centro de treinamento de tiro esportivo da Escola Naval, na Ilha de Villegaignon. A obra no centro do Rio motivou um alerta aos pilotos pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). A construção teria atingido uma altura que as autoridades aéreas suspeitam ser incompatível com a segurança do tráfego aéreo na região.
A existência do “aviso aos aeronavegantes” (Notam, na sigla em inglês) foi revelada pelo Estado no sábado. Nesta segunda-feira, 30, a Escola Naval confirmou que existe uma “obra de modernização” na ilha e que a conclusão do centro de tiro está prevista para julho.
Em nota, a instituição divulgou que reformas e construções realizadas a partir de 1938, quando a escola militar foi instalada na ilha, “mantiveram o gabarito original das instalações”. A Marinha acrescentou que a Escola Naval não é citada como obstáculo em portaria publicada pelo Ministério da Defesa em 2010, na qual foi aprovado o plano de zona de proteção do Santos Dumont. Antes da obra, havia um estande de tiro no local, que será ampliado.
No começo deste mês, o Decea, da Aeronáutica, emitiu o Notam. De acordo com o documento, há quatro pontos no alto de dois prédios da escola militar e cinco árvores que estão acima da altura segura.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em nota, informou que “cabe ao Decea a elaboração e a gestão dos planos de proteção de aeródromos, bem como a administração do sítio aeroportuário”. A Aeronáutica afirmou que o Notam tem validade até 29 de maio e vai “acompanhar a evolução” do caso.
Está prevista para esta semana reunião com representantes da Escola Naval, do Decea e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O superintendente da Infraero no Santos Dumont, Aparecido Iberê de Oliveira, não quis se pronunciar.

Aperto fiscal reduz gasto do PAC em 31,8%

Levantamento da Contas Abertas mostra que pagamentos feitos até fevereiro caíram de R$ 11 bi em 2014 para R$ 7,5 bi este ano

Lu Aiko Otta - O Estado De S. Paulo

BRASÍLIA - A ausência de uma lei orçamentária e o cofre do governo trancado pelo ajuste fiscal derrubaram os gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a dois terços dos valores verificados no ano passado. De acordo com dados levantados pela organização não governamental (ONG) Contas Abertas, os valores pagos até o fim de fevereiro somaram R$ 7,5 bilhões, ante R$ 11 bilhões em 2014, uma queda de 31,8%. Essa cifra inclui investimentos e também gastos com custeio e inversões financeiras (aquisições como imóveis e bens) relacionados ao programa.
O Estado publicou um levantamento mostrando que há pelo menos 30 grandes obras paradas em todo o País, principalmente por causa dos efeitos da operação Lava Jato, que afetou a Petrobrás e as gigantes da construção civil, e também por conta do aperto fiscal.
Empresários que prestam serviços ao governo federal já vinham relatando a forte desaceleração das obras do PAC. "É uma situação muito difícil para os investimentos este ano", comentou o secretário-geral da Contas Abertas, Gil Castello Branco. "A União já apresenta retração nos dois primeiros meses, que pode ser justificada pela ausência do orçamento, mas também é fruto do ajuste, que não vai poupar os investimentos." Ele avalia que o quadro se mostrará ainda mais grave quando saírem os dados sobre investimentos das empresas estatais do primeiro bimestre.
Eles deverão mostrar mais claramente os efeitos da Lava Jato sobre os investimentos da Petrobrás e também, eventualmente, sobre a Eletrobrás e outras empresas estatais federais.
O Ministério do Planejamento, porém, tem outra explicação para esse fato. Segundo a pasta, o PAC entrou na fase de conclusão de sua segunda etapa, iniciada no primeiro mandato de Dilma Rousseff e, portanto, "é natural que o ritmo de pagamentos seja diferente quando comparado ao período anterior".
Os números da Contas Abertas mostram redução nos gastos do governo como um todo, que encolheram 5,3% no período, baixando de R$ 435,7 bilhões no primeiro bimestre de 2014 para R$ 412 bilhões este ano. Boa parte dessa queda é explicada por menores gastos em amortização e refinanciamento da dívida pública, uma despesa que é determinada pelo calendário de vencimento dos títulos da dívida pública e fica fora dos pacotes de arrocho fiscal.
Cortes. Nos investimentos, os pagamentos feitos até fevereiro foram 28% inferiores aos de igual período em 2014, caindo de R$ 9,3 bilhões para 6,7 bilhões. Os números mostram que a redução mais forte ocorreu no Ministério da Defesa, com redução de R$ 1,6 bilhão. Também foi afetada a pasta do Desenvolvimento Agrário, com queda de R$ 824 milhões, e no Ministério da Educação, que gastou R$ 421 milhões menos. 
O Planejamento informa que os gastos de investimento previstos no Orçamento de 2015 ainda não foram autorizados. É uma situação diferente da de 2014, quando essa autorização já existia em fevereiro.
A regra adotada no início deste ano, que permitiu aos ministérios gastarem apenas 1/18 de sua previsão orçamentária a cada mês, provocou queda nas chamadas inversões financeiras, que também incluem investimentos financeiros. Entram nesse grupo gastos como aumento de capital ou concessão de empréstimo, por exemplo. Os pagamentos caíram à metade, de R$ 16 bilhões em 2014 para R$ 8 bilhões em 2015.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Companhia aérea holandesa encomenda 17 jatos à Embraer


Márcio Anaya

A Embraer anunciou nesta segunda-feira um pedido firme da KLM Cityhopper, subsidiária regional da KLM, para a compra de 15 jatos E175 e 2 do modelo E190. Segundo comunicado ao mercado, o contrato será incluído na carteira de pedidos deste primeiro trimestre e tem valor estimado de US$ 764 milhões, com base na atual lista de preços da companhia brasileira.

A empresa informou ainda que o acordo inclui opções para 17 E-Jets adicionais, que podem seguir para a KLM Cityhopper ou para a HOP!, subsidiária regional da Air France. Caso todas essas opções sejam exercidas, o negócio com o grupo KLM pode atingir US$ 1,5 bilhão.

O aviso diz que tanto o E190 quanto o E175 serão configurados em classe única. De acordo com a Embraer, as aeronaves vão se juntar aos 28 jatos modelo E190 que atualmente operam com a KLM Cityhopper, substituindo os 19 aviões Fokker F70 restantes, que a companhia aérea está retirando de operação.

A entrega do primeiro E190, diz o comunicado, está programada para ocorrer até o fim do ano. O primeiro E175 vai se juntar à frota da KLM Cityhopper no primeiro semestre de 2016.

Conforme a Embraer, o grupo Air France/KLM iniciou o processo de substituição das aeronaves Fokker 100 pelos E-Jets na Regional/Air France e na KLM Cityhopper em 2008, a fim de reforçar a rede e permitir o desenvolvimento de novas rotas. Quando a última aeronave deste pedido for entregue, o grupo Air France/KLM terá 71 E-Jets, a maior frota de E-Jets na Europa, afirma o comunicado.

“Esta decisão estratégica está em linha com a política de inovação contínua da KLM Cityhopper. A nova frota contribuirá ainda mais para a otimização das operações, servindo os sete milhões de passageiros que voam anualmente com a KLM Cityhopper”, diz Boet Kreiken, diretor da KLM Cityhopper, no comunicado.

A Embraer afirmou que o E175 apresenta uma nova ponta de asa (wingtip) que, juntamente com outros aprimoramentos técnicos, melhora o desempenho aerodinâmico. Segundo a empresa, o consumo de combustível em um voo normal é 6,4% menor do que o do E175 original. “A redução fez com que o custo operacional do E175 seja comparável ao de turboélices de grande capacidade e apresenta novas oportunidades para o E175.”

FAB define armamento que vai equipar o Gripen


Virgínia Silveira De São José Dos Campos

A Força Aérea Brasileira (FAB) pretende assinar, até o fim de abril, contrato de aquisição dos armamentos que irão equipar os 36 caças Gripen NG, que o governo adquiriu em outubro da sueca Saab.

Segundo o presidente da Copac, (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate) brigadeiro do ar José Augusto Crepaldi Affonso, trata-se de um contrato à parte da aquisição dos caças, avaliado em US$ 300  milhões.

Assim como o contrato de apoio logístico, o do sistema de armas do Gripen também será assinado com a Saab. O presidente da Copac disse que o contrato de aquisição foi assinado em coroas suecas. "O valor em dólar americano depende do câmbio do dia. Já o contrato dos armamentos será assinado em dólares."

O contrato de apoio logístico para a frota Gripen foi fechado em dezembro. O acordo, no valor de 548,4 milhões de coroas suecas (US$ 63,8 milhões), inclui serviços de manutenção e suporte técnico para as aeronaves, seus componentes internos e equipamentos de manutenção. A Saab deverá prestar os serviços entre 2021 e 2026, com o apoio de empresas brasileiras.

De acordo com a Copac, o pacote de armamentos do Gripen inclui um míssil de longo alcance BVR (beyond vision range), um de curto alcance WWR (within visual range) e armamento de ataque ao solo. O sistema de armas do Gripen já foi definido pela FAB, mas os detalhes sobre os equipamentos e seus fornecedores não foram informador por questão de segurança nacional.

O único armamento dos caças que foi divulgado é o míssil A-Darter, desenvolvido em conjunto pelo Brasil e a África do Sul. A parte brasileira do projeto envolve as empresas Mectron, Optoeletrônica e Avibras. O governo da África do Sul já está testando os mísseis em sua frota de caças Gripen. O míssil encontra-se em fase final de desenvolvimento.

O Gripen da Força Aérea Sueca já concluiu a integração do míssil de longo alcance Meteor, produzido pela europeia MBDA, empresa controlada pela Airbus Group, BAE Systems e Finmeccanica. "O Meteor seria uma boa opção para a FAB, pois não geraria custos adicionais de integração na plataforma do avião, uma vez que já está no Gripen sueco", afirma o vice-presidente de vendas para a América Latina da MBDA, Patrick de La Revelière.

A MBDA já é parceira no Brasil da Avibras e da Mectron, no desenvolvimento conjunto de mísseis para as Forças Armadas brasileiras. "A única forma que a MBDA encontrou para se manter no Brasil foi por meio de parcerias estratégicas e de transferência de tecnologia", afirmou o executivo.

Um exemplo é o desenvolvimento conjunto com a Avibras do míssil arsuperfície AM39 B2, versão de última geração do míssil Exocet AM39, da MBDA. O míssil será utilizado nos helicópteros EC725 que a Helibras está produzindo para a Marinha brasileira.

Além do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), a transferência de tecnologia tanto da parte dos caças quanto dos armamentos, via beneficiar a AEL Sistemas, Atech, Embraer, Akaer, Inbra e Mectron.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL DEFESA.COM


C-105A sofre incidente na Amazônia

Leonardo Jones Müller

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Por volta das 9h da manhã do último domingo, dia 29, um C-105A Amazonas (FAB 2804) sofreu um incidente na pista de pouso de Surucucu, em Roraima.
O conjunto direito do trem de pouso principal da aeronave aparentemente cedeu, voltando ao compartimento em que fica acomodado quando recolhido. A aeronave sofreu a pane no momento da aterrissagem.

A aeronave pertence ao 1º/15º GAv, Esquadrão Onça, e havia decolado de Boa Vista em uma operação de apoio ao Exército Brasileiro na remota localidade de Surucucu, região na fronteira com a Venezuela e que se localiza a cerca de 330km a Oeste da capital de Roraima.

Entramos em contato com a Força Aérea Brasileira, e fomos informados de que uma investigação será feita para apurar o motivo do incidente. Não houve feridos.

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PORTAL OLHAR DIRETO (MT)


Ultraleve cai e deixa duas pessoas feridas em cidade do interior de MT

Patrícia Neves
Um ultraleve caiu e deixou duas pessoas feridas na cidade de Colíder ( a 632 km de Cuiabá) na tarde de domingo, 29 de março. A queda foi registrada próximo a uma pista de motocross, instalada nas imediações da fazenda São João.

O comandante da 12ª Companhia Independente do Corpo de Bombeiros, capitão Rodrigo Armond, informou ao Olhar Direto que o piloto teria atingido a fiação elétrica de um poste e caído na sequência. “Havia uma equipe atuando no evento e prestou atendimento rapidamente no local do acidente”, explicou.

Segundo o capitão, o piloto da aeronave, Ivan Carnelos, apresentava escoriações e se recusou a receber atendimento médico. “Ele possuía escoriações na perna esquerda e deixou o local. A segunda vítima apresentava dores na clavícula e também no tórax e foi encaminhada a um hospital da cidade”.

A notificação do acidente foi prestada ao Centro de Investigação e Prevenção a Acidentes (Cenipa) que deverá instaurar procedimento para apurar as circunstâncias do acidente. Problemas de ordem mecânica serão apurados. 

DIÁRIO MS


Delcídio discute compra de aviões com o Comando da Aeronáutica

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Delcídio do Amaral (PT/MS), se reuniu em Brasília com o Comando do Aeronáutica, para discutir a compra de aviões de caça, modelo Gripen, fabricados na Suécia, para equipar a Força Aérea Brasileira. A compra será financiada por uma agência sueca e a aprovação do financiamento passa pela aprovação da CAE.
“Estivemos com os membros do alto Comando da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossato, e o brigadeiro Rui Mesquita, falando sobre o Projeto FX, de aquisição dos caças Gripen. O governo brasileiro tomou a decisão de adquirir esses aviões após uma disputa com os Rafale, da francesa Dassault, e com o americano F18 , fabricado pelaBoeing. O importante é que esse projeto com os Gripen vai viabilizar o desenvolvimento, pela Embraer e por empresas brasileiras, de tecnologia de ponta. Pelo que o Comando da Aeronáutica me relatou, uma parte desses caças vai ser construída na Suécia e grande parte já no Brasil , através da absorção de tecnologia. É muito importante a visão da Aeronáutica nesse sentido porque isso agrega valor, faz com que as nossas empresas se desenvolvam e , ao mesmo tempo, gera emprego aqui , através do avanço tecnológico. Portanto é uma iniciativa correta que corresponde a esse histórico da Aeronáutica de sempre olhar o Brasil de uma forma mais ampla, investindo em tecnologia”, comentou o senador.
De acordo com Delcídio, neste momento a Aeronáutica está negociando o contrato de financiamento dos caças, orçado em US$ 4,5 bilhões, com a agência de financiamento sueca .
“Fizemos uma discussão ampla porque o prazo para a assinatura do contrato vence no final de abril. Precisamos aprovar rapidamente o empréstimo na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, para que a Aeronáutica dê um grande passo e se coloque numa posição de ponta, trazendo os caças para garantir a defesa, o controle das fronteiras e do espaço aéreo brasileiro”, observou o presidente da CAE. Delcídio argumentou ainda que o financiamento será feito em coroas suecas. Com isso, o contrato não corre o risco de ser aumentado em função da desvalorização do real frente ao dólar.

PORTAL CANALTECH.COM


Drones da Amazon fazem entregas em menos de 30 minutos em testes no Canadá

Fonte: The Guardian

Em testes desde o final de 2013, o Primer Air é mais um projeto ambicioso da Amazon que visa acelerar o processo de entrega aos consumidores utilizando os famosos drones. A novidade é que, após ser barrada pela Agência Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos, a gigante do varejo moveu seus experimentos para o Canadá, onde conseguiu utilizar os equipamentos sem muitas restrições.
Há alguns dias, a FAA concedeu uma licença à companhia para realizar testes com drones em modo experimental, e não comercial, para entregas nos EUA. Acontece que, segundo a Amazon, o documento se tornou ultrapassado diante dos mais de seis meses de espera para ganhar permissão da agência. Por conta disso, a própria Amazon declarou que levaria os testes para outros países, pois "em nenhum outro lugar fora dos Estados Unidos temos sido obrigados a esperar mais do que um ou dois meses para começar o testes".
Dito e feito. Ao que tudo indica, o Canadá ofereceu regras bem mais leves quanto à utilização dos drones para entregas comerciais. Os testes têm acontecido em um local secreto da Colúmbia Britânica e são monitorados por um ex-astronauta da NASA e um designer que ajudou a desenvolver o Boing 787.
Os drones usados pela Amazon no projeto Prime Air vão realizar entregas em uma faixa de altitude entre 200 e 500 pés, região que não compromete o trânsito de aviões de grande porte e que não oferece o risco de colisão com prédios. Os aparelhos poderão viajar a cerca de 95 quilômetros por hora, transportar produtos de até 25 kg e, dependendo do tamanho do pacote, fazer entregas em menos de 30 minutos.
Além disso, os objetos voadores serão capazes de detectar obstáculos durante o voo, como árvores e edifícios maiores, e desviar automaticamente. As poucas dificuldades encontradas pela companhia envolvem campos eletromagnéticos e rajadas de vento mais intensas durante o percurso, que podem comprometer o funcionamento do drone ou fazer com que o dispositivo perca a mercadoria no trajeto.
Recentemente, a FAA regulamentou regras que impedem a utilização da maioria dos voos de drones para fins comerciais, com restrições relacionadas à entrega de pedidos a clientes. Entre outras restrições, estão a limitação de voos de drones comerciais a uma altura superior a 150 metros, a possibilidade de utilizar drones apenas durante o dia e a exigência de que os operadores precisam manter os drones à vista o tempo todo. Em contrapartida, países como o Canadá, França, Austrália e Reino Unido avançam com a regulamentação de voos de drones para empresas e objetivos comerciais.
E no Brasil?

Por aqui, a situação é bem distante até mesmo dos EUA, que ainda são bastante rígidos quanto ao uso de drones para fins comerciais. No Brasil, os drones ainda não possuem uma regulamentação específica, um tipo de "manual" sobre o que pode e o que não pode ser feito, quais locais eles podem sobrevoar ou quem pode adquirir um aparelho desses.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) é o órgão responsável pela liberação de uso comercial de vants (veículos aéreos não tripulados) no país. Atualmente, só são permitidos voos experimentais ou para fins de esporte e lazer, e todos os equipamentos devem seguir normas de aeromodelismo. Até o momento, apenas cinco drones estão autorizados a operar no país, sendo dois israelenses de 1.100 kg cada usados pela Polícia Federal, um que pesa menos de dois quilos e é usado pelo governo para vistorias em áreas de mineração, e mais duas unidades da Xmobots, uma empresa do setor.
Além da aprovação da Anac, os vants precisam de autorização da Anatel. Acontece que os drones funcionam em uma faixa de radiofrequência – assim como a faixa de internet móvel 3G e 4G, por exemplo –, responsável pela transmissão de sinal que permite controlar o aparelho remotamente. Como ainda não existe frequência, nem equipamento homologado para uso profissional no Brasil, empresas do setor enfrentam dificuldades para tornar a tecnologia mais barata e acessível aos usuários.
Era esperado que regras para esse tipo de equipamento fossem sancionadas até o final do ano passado, o que não aconteceu.            


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