NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/02/2015
Saab selecciona a AEL Sistemas como proveedor del Gripen NG brasileño ...
AEL Sistemas proporcionará el Wide Area Display (WAD), una pantalla panorámica presentada en Fidae 2014, y el Head-up Display (HUD), para integrar el Gripen NG adquirido por Brasil como parte del contrato FX-2. El desarrollo del WAD y el HUD ya se inició en enero. Saab y AEL también firmaron un acuerdo de transferencia de tecnología. Este nuevo programa de aviónica se ejecutará en cuatro años e incluye el desarrollo, la integración y la producción del dispositivo desde Porto Alegre. La integración del sistema se realizará entre Saab y Embraer. El WAD para los aviones Gripen NG de Brasil presenta una sola pantalla inteligente con capacidad multifunción e imágenes completamente redundantes en color, pantalla de 19x8 pulgadas para una resolución de 1.920x1.080 píxeles, con la presentación continua de imágenes y controles de pantalla táctiles de última generación. Esta es la principal fuente de información de vuelo y misión en cabina para el piloto ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Saab selecciona a AEL Sistemas como proveedor del Gripen NG brasileño
Javier Bonilla
AEL Sistemas proporcionará el Wide Area Display (WAD), una pantalla panorámica presentada en Fidae 2014, y el Head-up Display (HUD), para integrar el Gripen NG adquirido por Brasil como parte del contrato FX-2. El desarrollo del WAD y el HUD ya se inició en enero. Saab y AEL también firmaron un acuerdo de transferencia de tecnología.
Este nuevo programa de aviónica se ejecutará en cuatro años e incluye el desarrollo, la integración y la producción del dispositivo desde Porto Alegre. La integración del sistema se realizará entre Saab y Embraer. El WAD para los aviones Gripen NG de Brasil presenta una sola pantalla inteligente con capacidad multifunción e imágenes completamente redundantes en color, pantalla de 19x8 pulgadas para una resolución de 1.920x1.080 píxeles, con la presentación continua de imágenes y controles de pantalla táctiles de última generación. Esta es la principal fuente de información de vuelo y misión en cabina para el piloto.
AEL también desarrollará el nuevo HUD para los cazas Gripen NG brasileños. Proporciona información esencial para el vuelo y misión al piloto, ampliando su campo de visión desde la cabina. Una amplia campaña de pruebas de vuelo se llevará a cabo en cooperación con AEL en las instalaciones de Saab en Linköping, Suecia.
La solicitud del WAD por parte de la FAB requerirá cambios en el fuselaje y adaptaciones en el sistema de aviónica de la aeronave, así como en la interfaz entre el hombre y la máquina. El nuevo display optimiza la presentación de las imágenes de alta resolución, permitiendo el redimensionamiento y configuración de las pantallas por medio de movimientos con el toque de los dedos (touch screen). Las aplicaciones de software están proyectadas para ser usadas de la misma forma que los actuales smart phones (Desktop Conception), facilitando la manipulación de los datos provenientes de los diversos sensores de la aeronave.
El resultado es que la fusión y la integración de datos son presentadas en un único ambiente visual (display único). Estas características aumentan la capacidad de participación simultánea de objetivos terrestres y aéreos, simplificando el proceso y la toma de decisión del piloto al tiempo que aumenta la eficacia y la precisión en las operaciones de la aeronave.
Suspeito de matar soldado da Base Aérea de RO será julgado nesta quinta, 26
Crime aconteceu em fevereiro de 2014; amigos planejam caminhada pacífica. Família da vítima vai assistir ao julgamento, que será realizado em Manaus.
Mary Porfiro, Do G1 Ro
Será julgado, nesta quinta-feira (26), em Manaus (AM), às 14h, o suspeito de assassinar com tiros à queima roupa o soldado da Base Aérea de Porto Velho Alisson Renan de Oliveira, de 22 anos. O crime aconteceu, no dia 12 de fevereiro de 2014, na guarita do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA), localizado em frente ao Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, em Porto Velho. Os pais, a irmã e a ex-noiva da vítima já estão na capital amazonense para acompanhar o julgamento.
Maria do Socorro, mãe de Alisson, disse que, como o processo segue em sigilo, não sabe detalhes da investigação e nem como vai reagir ao ver o suspeito do assassinato. "Ele era meu único filho homem e deixa muitas saudades. Iremos onde for necessário para pedir justiça pela morte de um menino atencioso, educado, que não tinha vícios", afirmou.
Segundo a família, desde criança Alisson almejava trabalhar nas forças armadas. No ano em que morreu, a vítima cumpria missão em Ji-Paraná e ficava 40 dias no interior e 40 dias na capital.
O militar chegou a Porto Velho no dia 10 de fevereiro do ano passado, uma segunda-feira, e estava de serviço de terça para quarta-feira, mas não voltou para casa no horário em que deveria, porque foi assassinado. "Não tive nem tempo de conversar com meu filho. Ele amava o que fazia. Eu o esperava em casa, mas infelizmente, ele não voltou com vida", diz Maria.
De acordo com a testemunha principal do caso, o recruta que efetuou os disparos contra Alisson chegou atrasado e recebeu ordens da vítima para que tomasse seu posto na guarita. A determinação não foi seguida pelo militar, que seguiu para o refeitório da base para tomar café. Alisson repreendeu o recruta novamente, por ter chegado atrasado, por não ter cumprido a ordem e por estar tomando o café destinado a quem estaria saindo do trabalho. Segundo a testemunha, o acusado não respondeu e só tomou o posto quando terminou de comer. Quando Alisson chegou à guarita, o recruta fingiu que o controle do portão quebrou e que iria abri-lo manualmente. Neste momento, efetuou os três à queima roupa contra a vítima.
O acusado foi preso em flagrante e, em depoimento, disse que não gostou da maneira como foi notificado e que o soldado Alisson não deveria "ter cruzado seu caminho".
Apesar do crime ter acontecido na capital rondoniense, o caso será julgado no Amazonas, pela 12ª Região Militar, onde fica localizada a sede do Comando Militar que rege os estados do Amazonas, Roraima, Acre e Rondônia. O inquérito corre sob sigilo, conforme previsto no Código de Processo Penal Militar.
A família e os amigos que não acompanharão o julgamento em Manaus estão organizando uma caminhada pacífica para pedir justiça e a apuração dos fatos. O movimento será realizado às 13h (horário local), no final da avenida Jorge Teixeira, em frente ao aeroporto da capital, onde ocorreu o crime. Os organizadores estão pedindo aos participantes que utilizem camisas brancas.
Família de soldado assassinado por colega de trabalho em RO pede justiça
Familiares fizeram manifesto pacífico com cartazes e faixas em Porto Velho. Julgamento está acontecendo em Manaus, AM, na tarde desta quinta-feira.
Mary Porfiro
No início da tarde desta quinta-feira (26), familiares do soldado da Base Aérea de Porto Velho (BAPV) Alisson R. de Oliveira, assassinado em fevereiro de 2014 quando saía do serviço, pediram justiça, com faixas e cartazes na entrada do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA), local do crime. Os pais da vítima, a irmã e a ex-noiva estão presentes no julgamento que está acontecendo em Manaus (AM), enquanto os demais familiares aguardam o resultado na capital rondoniense.
Segundo José Augusto, tio da vítima, a ideia do manifesto pacífico é relembrar o caso e expandir a esperança da condenação do recruta acusado de atirar em Alisson. "Meu sobrinho morreu sem motivo. Ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém. Queremos justiça e, por mais que o julgamento esteja acontecendo em Manaus, estamos aqui em Porto Velho com esperança de que o suspeito seja condenado", afirma.
A família do soldado escolheu o horário de almoço para fazer a manifestação porque a intenção era lembrar o caso uma hora antes do início do julgamento, que estava marcado para as 14h (horário local). "Não vamos ficar aqui a tarde toda. Queremos apenas relembrar o que houve e, caso não haja justiça, estaremos sempre que possível tirando a poeira do caso do soldado R. Oliveira", conclui o tio de Alisson.
Aeroportos de Cascavel e Foz estão sem combustível para as aeronaves
Orientação é que aviões cheguem com combustível para seguir viagem. Bloqueios dos caminhoneiros nas rodovias afeta a distribuição do produto.
Do G1 Pr
Os aeroportos de Cascavel e Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, estão sem combustível para abastecer as aeronaves. A falta do produto ocorre por conta dos protestos dos caminhoneiros nas rodovias do estado, que impedem o transporte do combustível. Os dois aeroportos atendem as regiões oeste e sudoeste do estado.
A orientação, nos dois aeroportos, é para que as aeronaves cheguem à cidade com combustível suficiente para seguirem viagem. Se alguma aeronave pousar sem reserva de combustível em Cascavel terá que permanecer na cidade até a normalização do abastecimento, segundo a Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito de Cascavel (Cettrans). Já na fronteira, o estoque que ainda resta será priorizado para abastecer voos comerciais.
Em Foz do Iguaçu, a orientação foi adotada ainda no domingo (22). Porém, na terça-feira (24), chegou a ser suspensa. Mas sem a garantia de que o produto chegue em quantidade suficiente, a Infraero decidiu novamente adotar a medida na quarta-feira (25). Em Cascavel, a orientação começou a ser feita nesta quinta-feira.
Protestos em Cascavel
Caminhoneiros fecharam a BR-277, próximo ao Trevo Cataratas, desde as 8h desta quinta-feira. Além da Polícia Rodoviária Federal (PRF), homens da Força Nacional acompanharam a manifestação e o trânsito foi liberado no meio da tarde, mesmo assim os caminhoneiros queimaram pneus e derramaram parte de uma carga de soja na pista. De acordo com a PRF, três manifestantes foram presos por desobediência e levados para a Polícia Federal.
Caminhoneiros fecharam a BR-277, próximo ao Trevo Cataratas, desde as 8h desta quinta-feira. Além da Polícia Rodoviária Federal (PRF), homens da Força Nacional acompanharam a manifestação e o trânsito foi liberado no meio da tarde, mesmo assim os caminhoneiros queimaram pneus e derramaram parte de uma carga de soja na pista. De acordo com a PRF, três manifestantes foram presos por desobediência e levados para a Polícia Federal.
Por volta das 17h, os caminhoneiros saíram do Trevo Cataratas em carreata pela Avenida Brasil. Eles percorreram todo o Centro da cidade buzinando e o trânsito ficou lento.
Reflexos na indústria
Por causa dos protestos, frigoríficos da região estão paralisando os trabalhos. A C.Vale, que parou os abates nesta quinta-feira, informou por meio de nota, que vai retomar as atividades na sexta-feira (27), porque conseguiu embalagens emprestadas. O frigorífico deixou de abater 420 mil frangos e dispensou 2,6 mil funcionários nesta quinta.
Por causa dos protestos, frigoríficos da região estão paralisando os trabalhos. A C.Vale, que parou os abates nesta quinta-feira, informou por meio de nota, que vai retomar as atividades na sexta-feira (27), porque conseguiu embalagens emprestadas. O frigorífico deixou de abater 420 mil frangos e dispensou 2,6 mil funcionários nesta quinta.
A Copacol, em Cafelândia, e a Unitá, em Ubiratão, estão sem fazer o abate das aves desde quarta-feira (25). Na primeira, três mil trabalhadores por turno estão parados e 115 mil frangos deixaram de ser abatidos por dia. Na Unitá, o abate de 160 mil aves foi cancelado e 1,8 mil funcionários dispensados.
Mulher morre durante voo e avião faz pouso de emergência em Confins
Maria Vieira da Silva, de 38 anos, viajava com três filhos de Guarulhos (SP) a Fortaleza (CE) quando passou mal
Marcelo Portela O Estado De S. Paulo
BELO HORIZONTE - A morte de uma mulher durante um voo obrigou uma aeronave da Avianca a fazer pouso de emergência no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte nesta quinta-feira, 26. Maria Vieira da Silva, de 38 anos, viajava com três filhos no avião que saiu de Guarulhos (SP) às 7h com destino a Fortaleza (CE) quando passou mal.
Pouco após a decolagem do avião, as comissárias avisaram o piloto sobre o fato e o comandante optou por alterar a rota para Confins, onde a aeronave pousou às 8h45. Os passageiros tiveram que aguardar até que uma equipe do Instituto Médico-Legal da Polícia Civil mineira recolhesse o corpo, que foi encaminhado para perícia para confirmar a causa da morte. A previsão é de que a liberação ocorra ainda na noite desta quinta.
Os três filhos da mulher - duas meninas de 4 e 14 anos e um menino de 12 - foram encaminhados ao posto do Juizado da Infância e da Juventude no terminal de Confins, onde foram atendidos por psicólogos para aguardar a chegada de parentes que saíram do Ceará, para onde a família estava se mudando. Os demais passageiros do voo em que a vítima estava continuaram a viagem em outra aeronave.
Avião solar faz teste para volta ao mundo
O Solar Impulse 2, avião movido a energia solar, fez um voo de teste ao sobrevoar Abu Dhabi. A viagem faz parte das preparações para uma volta ao mundo, marcada para o mês que vem.
Os pilotos Bertrand Piccard e Andre Borschberg pilotarão a nave na aventura, numa prova de que um voo como esse é possível sem gastar uma gota de combustível. Eles partirão da capital dos Emirados Árabes Unidos no fim de fevereiro ou início de março para percorrer 35.000 km a uma velocidade relativamente lenta (entre 50 e 100 km/h).
Sua volta ao mundo durará cinco meses, com 25 dias de voo, segundo os dois suíços, cofundadores e pilotos do avião.
A aeronave, coberta com 17 mil células solares que alimentam seus quatro motores elétricos de hélice, será o primeiro a cruzar oceanos e continentes com a ajuda do sol.
O Solar Impulse 2, que voará a até 8.500 metros de altitude, se dirigirá primeiro a Omã e às cidades indianas de Ahmedabad e Varanasi. Depois irá a Mandalay, em Mianmar, Chongqing e Nanquim, na China, antes de cruzar o Pacífico com uma escala no arquipélago americano do Havaí.
Piccard e Borschberg irão parar posteriormente em Phoenix e Nova York, de onde partirão ao sul da Europa ou ao norte da África, última escala antes do retorno a Abu Dhabi, no fim de julho ou início de agosto.
Fazenda corta R$ 57 bi em gastos não obrigatórios
Leandra Peres E Ribamar Oliveira De Brasília
O Ministério da Fazenda fez um corte de R$ 57,5 bilhões, o equivalente a 20,3% das despesas discricionárias do governo federal previstas na proposta orçamentária de 2015, com o objetivo de cumprir a meta de superávit primário de 1,2% do PIB para este ano.
Em decreto publicado ontem, o teto de gastos dos ministérios para custeio e investimentos, inclusive do PAC, até abril é de R$ 75,155 bilhões. Se esse mesmo ritmo de despesa for projetado até o fim do ano, os 39 ministérios terão R$ 225,465 bilhões para gastar em 2015.
Dados do governo sobre a proposta orçamentária em análise pelo Congresso previam que essas despesas chegassem a R$ 283,01 bilhões. Ou seja, foi feito um corte de R$ 57,5 bilhões, conforme antecipou o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor. Do corte total, R$ 19,4 bilhões referem-se à redução dos investimentos do PAC.
Em nota oficial, o Ministério da Fazenda não falou no percentual de corte, mas informou que o limite de gastos "sinaliza o efetivo comprometimento de todo o governo federal com a realização do ajuste fiscal necessário".
O secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, disse que não se trata de um contingenciamento. O objetivo, segundo ele, é mostrar a disponibilidade de cada ministérios nos próximos dois meses, até que o Orçamento seja aprovado.
Os pagamentos de custeio e investimentos poderão chegar a R$ 59,980 bilhões até abril. Além disso, foram autorizados outros R$ 15,175 bilhões para as obras do PAC. No total, os ministérios terão R$ 75,155 bilhões para cobrir todas as despesas discricionárias, incluindo investimentos, no primeiro quadrimestre.
O corte não atinge despesas obrigatórias como pagamentos de bolsas de estudo, salários e aposentadorias. O Tesouro continuará pagando integralmente esses gastos, que crescem anualmente em função, por exemplo, de reajustes no salário mínimo.
Até agora, os ministérios setoriais tinham autorização para empenhar 1/18 das verbas para despesas discricionárias. No jargão orçamentário, isso quer dizer que os ministros trabalhavam apenas com uma promessa de pagamentos, sem autorização para realizar o saque dos recursos da conta do Tesouro Nacional.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem uma lista de 64 itens de despesas que não podem ser contingenciadas pela Fazenda. Estes recursos estavam e continuam fora do corte aplicado agora pela Fazenda. Mas tudo o mais que está fora da lista só vinha sendo pago por meio de uma negociação direta entre o ministério e a Fazenda. É o chamado superávit "na boca do caixa".
Se um ministro precisasse pagar a despesa atingida pelo corte, tinha que ligar para o Tesouro Nacional e conseguir que o secretário Saintive, ou o ministro Joaquim Levy, autorizassem o que se chama de limite financeiro, que é, na prática, uma autorização de pagamentos.
O governo funcionou assim por quase dois meses e os pedidos de mais verbas foram liberados a conta-gotas. Com o decreto publicado ontem, o governo organiza a "boca do caixa" e dispensa os ministros de pedidos pontuais.
Sem aprovação do Orçamento pelo Congresso Nacional, o que só deve acontecer na próxima semana, o governo teria que esperar a sanção da lei em meados de março para fazer um decreto de cortes mais amplo.
Ao antecipar esse movimento, Levy sinaliza não só um corte de R$ 57,5 bilhões em relação ao Orçamento em discussão no Congresso, mas também que os gastos discricionários, onde estão os investimentos, continuarão controlados com mão de ferro.
O decreto publicado ontem exige que nos limites de cada ministério sejam incluídas as despesas pagas nos últimos dias de 2014, mas que só saíram do caixa do Tesouro Nacional este ano, o que reduzirá ainda mais o espaço de gastos do Orçamento deste ano. Os ministros também terão que abater do limite fixado pela Fazenda gastos como o pagamento de empréstimos feitos no exterior a organismos financeiros internacionais, como o Banco Mundial, por exemplo.
A intenção do governo foi fechar brechas para não ser surpreendido por despesas extras. Há, por exemplo, a proibição de que os ministérios que recebem recursos de organismos internacionais em contas no exterior, uma operação típica nos ministérios militares, façam saques para pagar diretamente os prestadores de serviços fora do país. Tudo terá que ser feito com registro no país.
Ferraço quer autorizar transferência de bilhete aéreo entre passageiros
Atualmente, se uma pessoa compra uma passagem em seu nome não pode repassar para outra pessoa. Para alterar essa situação, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) apresentou um projeto (PLS 394/2014) para modificar o Código Brasileiro da Aeronáutica. A proposta permite a transferência de bilhete aéreo entre passageiros, o que deve facilitar a vida dos cidadãos.
Mulheres militares terão direito a licença-maternidade de seis meses
Jorge Viana defendeu garantia de direitos a mulheres das Forças Armadas
Waldemir Barreto Agência Senado
As mulheres que integram as Forças Armadas terão em breve assegurado em lei o direito de usufruir de licença-maternidade de seis meses, como já ocorre com as servidoras públicas civis. O direito é estabelecido no PLC 22/2013, aprovado nesta quinta-feira (26) pelo Senado, que segue agora para sanção presidencial.
De autoria da Presidência da República, o projeto regulamenta o direito à licença-maternidade no âmbito das Forças Armadas. O projeto estabelece não só o direito à licença-maternidade, mas à licença-paternidade e à licença para adotantes.
O senador Jorge Viana (PT-AC) disse que a matéria sensibilizou ele e o presidente do Senado, Renan Calheiros.
— Entendemos que esta é uma matéria que faz com que a deliberação do Senado se reencontre com os interesses da sociedade, especialmente o das mulheres — afirmou.
De acordo com o texto aprovado, a militar terá direito a licença-maternidade de 120 dias, prorrogáveis por mais 60, conforme previsto na Lei 11.770/2008. A prorrogação já é prevista para todas as servidoras públicas. A licença começará a contar do parto ou do nono mês de gestação, se for de interesse da gestante. Se o bebê for prematuro, o prazo contará a partir do parto.
Em caso de aborto, a militar terá direito a 30 dias de licença para tratamento da própria saúde. Além disso, a militar gestante terá o direito de mudar de função quando as condições de saúde exigirem, retornando após o término da licença.
No caso das adotantes, o projeto garante licença remunerada por 90 dias à militar que adotar criança com até um ano de idade e por 30 dias quando se tratar de criança com mais de um ano. Já o militar que for pai, ou adotar uma criança, terá direito a licença de cinco dias seguidos.
O projeto estabelece ainda que, durante o período de amamentação do próprio filho, até que este complete seis meses de idade, a militar terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora.
A aprovação do projeto foi apoiada por diversos senadores em plenário, entre eles José Pimentel (PT-CE), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Jorge Viana lembrou que, atualmente, as militares só têm direito a quatro meses de licença, enquanto as servidoras civis usufruem dos seis meses. Pimentel classificou a aprovação da proposta como uma “correção nos direitos das mulheres das Forças Armadas”. Para ambos, é essencial que o país garanta os mesmos direitos das mães civis para as mães militares.
Randolfe acrescentou que já está comprovado cientificamente que apenas quatro meses de licença são insuficientes para um adequado cuidado do bebê. Lúcia Vânia disse que proteger a maternidade significa respeitar os direitos humanos e os direitos de família. Gleisi Hoffmann comemorou o fato de "a grande conquista” da licença-maternidade de seis meses estar sendo estendida às mulheres militares.
Almirante brasileiro assume o comando da marinha da ONU no Líbano
Efe
O Almirante brasileiro Flavio Macedo Brasil assumiu nesta quinta-feira o comando do corpo de marinha da Força Interina das Nações Unidas para o Líbano (Finul, na sigla em inglês), informou o Ministério da Defesa em comunicado.
O almirante comandará 862 militares de seis países (Alemanha, Bangladesh, Brasil, Grécia, Indonésia e Turquia), que atualmente participam da força marítima desta missão de paz da ONU, assim como seus sete navios, incluído a embarcação principal, também de bandeira brasileira.
Com a designação já são cinco os oficiais brasileiros que estiveram à frente deste contingente desde 2011, quando a ONU pediu que o país assumisse o comando da força marítima desta missão criada em 1978 para garantir a retirada do exercito israelense de terras libanesas.
Desde 2006, a pedido do governo libanês, as principais tarefas da Finul são as de evitar a entrada ao país de armas ou outros materiais não autorizados por mar, e a formação da marinha libanesa.
A Finul é a única força marítima em missão de paz da ONU composta por navios e tripulações de diferentes países, o que representa um desafio para o almirante já que, apesar das normas de atuação serem muito similares, "existem diferenças culturais, religiosas e operacionais que devem ser respeitadas", segundo o comunicado.
Léo Rocha agora é grife da arte indígena
Aventureiro que faz sucesso internacional em programa do canal Discovery inaugura loja em Chapada dos Guimarães para divulgar a produção artística das aldeias
Enock Cavalcanti
Léo Rocha é um dos astros da versão brasileira da série Desafio em Dose Dupla (Dual Survival), do canal Discovery. No programa, dois brasileiros, ambos especialistas em sobrevivência (um deles o Leo, naturalista de Chapada dos Guimarães, que conviveu e aprendeu técnicas de sobrevivência com tribos indígenas do Xingu), se aventuraram em locais inóspitos com um mínimo de equipamentos. O parceiro de Léo, nas aventuras, é Edmilson Leite que é coronel da Força Aérea Brasileira
Nesta semana, Léo Rocha está inaugurando, em Chapada dos Guimarães, a sua loja, Leo Rocha Arte indígena, inteiramente dedicada à venda e divulgação da produção artística de algumas das mais importantes nações indígenas de nosso País e, especialmente, de Mato Grosso.
A história do Leo Rocha se mistura com as experiências vividas nas aldeias onde ele morou. Natural de Belo Horizonte, em Minas Gerais, teve a oportunidade, desde a infância, de morar alguns períodos entre os indígenas e conhecer varias técnicas e rituais. Hoje, protagonista da serie do Discovery Desafio em Dose Dupla Brasil, representa o Brasil aqui e no exterior, como especialista em técnicas indígenas de sobrevivência em ambientes selvagens. O programa de que participa tem destaque na grade internacional da emissora.
Desde que se iniciaram as gravações da serie, em 2011, Léo Rocha e sua esposa Flávia vinham pensando em ações que possam fortalecer a cultura e os povos indígenas, em nosso Estado, fortalecendo o interesse de toda a comunidade pelo cotidiano desses povos. Nesse sentido, pensando em propiciar o resgate cultural e preservação da cultura e da arte, eles decidiram que uma boa alternativa é estabelecer um comercio justo e respeitoso, voltado para a produção que vem das aldeias.
Em 2014, eles começaram a atender somente com horário marcado. Neste início de 2015, decidiram abrir a loja de fato, e o primeiro cliente, nesse novo momento foi o consagrado ator brasileiro Rodrigo Santoro que, com namorada Mel Fronckowiak, um sobrinho, mais o também ator Eriberto Leão, a esposa e o filho, passaram pela Chapada, na virade de 2014 para 2015. O grupo adorou a loja, ficando encantados com a iniciativa de Léo Rocha. Obviamente esse foi um grande impulso para a consolidação do empreendimento, de forma que, desde então, as portas do pequeno comércio cultural, engajado com a produção indígena, nunca mais fechou as portas.
Ainda em janeiro, a loja recebeu a visita de um grande líder do Xingu, o cacique Aritana, e de um grande guerreiro, Palavra.
Para coroar esta fase de implantação, durante o carnaval chapadense deste ano, Léo e Flávia foram visitados pelo governador Pedro Taques, sua esposa Samira e sua equipe, que também manifestaram satisfação e admiração pelo empreendimento.
A festa oficial de inauguração da Leo Rocha Arte indígena, foi um evento que reuniu profissionais que trabalham com o turismo e com a preservação ambiental na região, apresentando a loja tanto para o comercio, como também como uma nova e importante opção de ponto turístico para conhecimento da arte indígena brasileira já que, como destaca o aventureiro Leo Rocha, "nossa cultura é nossa maior riqueza”.
Programa em parceria com instituto de aeronáutica divulga resultados
Edital selecionou nove projetos sobre temas como catálise solar, impressão 3D e estudo de combustão de combustíveis
Foi divulgado nesta quinta-feira (26) o resultado final da 1ª chamada e o resultado preliminar da 2ª chamada do edital nº 48/2014, referente ao Programa Professor Visitante Sênior Capes-ITA. Ao todo foram selecionados nove projetos de pesquisa, que contemplam temas como catálise solar, impressão 3D e estudo de combustão de combustíveis.
A iniciativa, fruto da parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) leva professores de consagrado mérito científico e reconhecida experiência acadêmica para realizar atividades na instituição.
O programa tem como objetivo apoiar estudos e pesquisas que contribuam para o fortalecimento de programas de graduação e pós-graduação stricto sensu e áreas de pesquisa do instituto, além de propiciar a produção de conhecimento científico nas áreas de engenharias e de ciências exatas.
Aos selecionados, o programa prevê os seguintes benefícios: concessão de bolsa no valor de R$ 8.905,42 mensais e passagem aérea entre a localidade de residência do candidato e aquela em que está situada a instituição onde atuará o bolsista.
FOLHA DIRIGIDA
Inscritos farão provas objetivas no final de março
As provas do concursos de Taifeiros da Aeronáutica acontecem no próximo dia 29 de março. São 80 vagas em disputa, 30 para garçom e 50 para cozinheiro, com remuneração bruta inicial de R$2.220 mensais, após o curso de formação.
No exame de escolaridade, serão cobradas questões de Língua Portuguesa, Matemática e Conhecimentos Especializados. Quem ficar com a média inferior a 6,0 ou tirar menos de 5,0 em alguma das provas, será automaticamente eliminado. Os gabaritos estarão disponíveis no dia 31 de março.
Os aprovados ainda passam por inspeção de saúde, exame psicológico, teste físico e validação documental. Para se matricular no Curso Formação de Taifeiros da Aeronáutica (CFT), o aluno necessita apresentar certidão de nascimento ou certidão de casamento, documento de identidade devidamente válido, certidão de quitação eleitoral regularizada, certidão ou Atestado de Antecedentes Criminais, que tenha sido emitido em 15 dias ou menos antes da Concentração Final, certificado de conclusão do ensino médio entre outros documentos. A lista completa está disponível no edital.
A matrícula vai ocorrer no dia 5 de agosto. Os aprovados ficarão concentrados no Comando Aéreo Regional (Comar) mais próximo de onde se inscreveram.
Serviço
http://www.depens.aer.mil.br
http://www.depens.aer.mil.br
EXPRESSO MT
Ministro se compromete em avaliar investimentos de 20 milhões para viabilizar vôos noturnos
De acordo com ministro, o primeiro passo para elevar o aeroporto de Sinop a Categoria “A”, será a implantação de uma Estação Prestadora de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (EPTA).
A suspensão dos vôos noturnos no município de Sinop, prevista para a próxima semana, foi questionada pelo deputado Dilmar Dal Bosco ao Ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, em audiência ocorrida na tarde de ontem, em Brasília. A reunião foi solicitada pelo deputado federal Nilson Leitão e contou com a participação do presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf.
O cancelamento dos vôos noturnos, de acordo com a empresa que oferece os serviços, se deve a falta de segurança do aeroporto João Figueredo, em Sinop, que não dispõe de equipamentos de radiocomunicação (Papi) e também de luzes nas cabeceiras da pista para a orientação aérea, sendo os balizadores a única opção para os pilotos, o que que também inviabiliza as operações em dias chuvosos.
“O aeroporto de Sinop não tem instrumentos para operar nos dias de chuvas e também falta segurança nos pousos e decolagens. Quase sempre, em dias chuvosos, os aviões retornam à Cuiabá, acarretando em mais custos para a empresa que é obrigada a providenciar hospedagem e transporte para os passageiros. Essa carência de equipamentos de comunicação fez com que a seguradora ameaçasse romper o contrato com a empresa, que não operar sem cobertura”, afirmou
De acordo com Padilha, o primeiro passo para elevar o aeroporto de Sinop a Categoria “A”, será a implantação de uma Estação Prestadora de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (EPTA). Somente após a instalação e homologação da EPTA o Grupo Especial de Inspeção em Voo da Força Aérea Brasileira (FAB) providenciará o Papi. Os custos para reestruturação do João Figueredo, de acordo com o ministro, seria de R$20 milhões. Uma comissão para o estudo de viabilidade financeira foi formada ontem a pedido do Ministério da Aviação Civil.
FOLHA DE LONDRINA (PR)
Aeronáutica inicia investigação de acidente
Corpos do aluno e do instrutor de voo foram enterrados na tarde de ontem
Viviane Costa
Campo Mourão - Técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), órgão da Aeronáutica, foram até Campo Mourão (Centro-oeste) para verificar as causas do acidente que matou duas pessoas na tarde da última quarta-feira.
O instrutor de voo Alex Cavalcanti Martins, de 28 anos, e o aluno Fernando Moreira Bertoldi, de 24, estavam na aeronave prefixo PP-HBK modelo CAP-4, mais conhecida como "paulistinha", de fabricação brasileira, que caiu em uma plantação de soja pouco depois da decolagem. O avião pertencia ao Aeroclube de Campo Mourão. Os dois jovens morreram na hora.
A capitã do Seripa, Camila Bolvan, destacou que todos os vestígios necessários foram coletados no local do acidente. "Fomos até a área isolada e seguimos com representantes do aeroclube no local de partida do voo para ter acesso aos documentos ligados à aeronave e aos dois ocupantes. Ainda não podemos fazer uma avaliação preliminar do que ocorreu", ressaltou. Segundo ela, não é possível saber quem estava no comando no momento do acidente. "Como a aeronave é de instrução, ela possui comando duplo, como nos carros de autoescola. A aeronave é de pequeno porte, não possui caixa preta e há apenas um rádio comunicador portátil", informou. Conforme Camila, não há prazos para que a apuração seja concluída.
A equipe do Seripa retornará ao Rio Grande do Sul nesta sexta-feira.
Após a finalização dos trabalhos, o relatório do Seripa será encaminhado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). A Polícia Civil auxiliou os trabalhos da equipe. De acordo com o investigador da Polícia Civil, Claudio Felisberto Miranda, o local do acidente foi preservado. A aeronave ficou destruída, mas não houve explosão. "O avião caiu com o bico no chão. O motor, a hélice e o tanque ficaram dentro do solo em um buraco com, aproximadamente, um metro de profundidade", afirmou. Segundo Miranda, apenas um condutor de colheitadeira que estava na propriedade rural testemunhou a tragédia. "Ele estava colhendo soja quando disse ter visto a aeronave caindo a uns 100 metros de distância", comentou o investigador. A propriedade rural fica próximo à BR-487.
Conforme a Polícia Civil, a aeronave caiu a cerca de sete quilômetros de distância do aeroclube. A operação para a retirada dos corpos durou, aproximadamente, uma hora. "Quando chegamos ao local, achamos que era uma única vítima. Só depois conseguimos perceber que havia dois corpos entre as ferragens", afirmou o investigador. A gasolina que estava na tanque da aeronave se espalhou sobre a plantação.
O presidente do Aeroclube de Campo Mourão, João Henrique Abudi, garantiu que a manutenção da aeronave, fabricada em 1946, estava em dia. "As revisões preventivas haviam sido feitas. Elas são realizadas a cada 50 horas de voo. O instrutor também tinha experiência, apesar de jovem. Ele acumulava mais de 300 horas de voos de instrução", ressaltou Abudi.
O aluno Fernando Moreira Bertoldi completaria a quarta hora de voo de instrução. A carga horária mínima para formação como piloto é de 40 horas. Os corpos do instrutor e do aluno foram enterrados na tarde de ontem no Cemitério Municipal São Judas Tadeu, em Campo Mourão.
JORNAL A CIDADE (RIBEIRÃO PRETO - SP)
Drones já estão sendo usados para impulsionar mercado imobiliário em Ribeirão
Equipamento filma e fotografa imóveis de alto padrão; tecnologia também fideliza o cliente
Juliana Raquel
Eles chegaram
Imóveis como este da foto, no Jardim Irajá - à venda por R$ 2,1 milhões -, estão recebendo um “up” na comercialização graças à febre dos drones - equipamento manipulado por um controle remoto que voa com câmeras acopladas. Eles estão sendo usados para filmar e fotografar imóveis e áreas de alto padrão, por possibilitarem a visibilidade exata do entorno e da localização. Algumas imobiliárias usam a tecnologia para fidelizar o cliente – pedem exclusividade na venda em troca de incluírem uma divulgação com o uso do equipamento.
Imóveis como este da foto, no Jardim Irajá - à venda por R$ 2,1 milhões -, estão recebendo um “up” na comercialização graças à febre dos drones - equipamento manipulado por um controle remoto que voa com câmeras acopladas. Eles estão sendo usados para filmar e fotografar imóveis e áreas de alto padrão, por possibilitarem a visibilidade exata do entorno e da localização. Algumas imobiliárias usam a tecnologia para fidelizar o cliente – pedem exclusividade na venda em troca de incluírem uma divulgação com o uso do equipamento.
Aliado
A imobiliária Fortes Guimarães acaba de produzir seu primeiro vídeo com o uso de drone e, para isso, fez uma parceria com empresa que usa o equipamento. O acesso à galeria de vídeos da empresa, por conta da qualidade da imagem, já cresceu 10% em apenas uma semana no ar. A Perplan Urbanização e Empreendimentos também utilizou um drone para produzir imagens do seu próximo lançamento, o Upper Ribeirão. Para o registro, a empresa trouxe o fotógrafo inglês Raf Willems para controlar o drone e fazer as fotos.
A imobiliária Fortes Guimarães acaba de produzir seu primeiro vídeo com o uso de drone e, para isso, fez uma parceria com empresa que usa o equipamento. O acesso à galeria de vídeos da empresa, por conta da qualidade da imagem, já cresceu 10% em apenas uma semana no ar. A Perplan Urbanização e Empreendimentos também utilizou um drone para produzir imagens do seu próximo lançamento, o Upper Ribeirão. Para o registro, a empresa trouxe o fotógrafo inglês Raf Willems para controlar o drone e fazer as fotos.
Precisa saber
E não é qualquer pessoa que pode controlar um drone, pois requer experiência em aeromodelismo. A Piramid Imóveis, que optou utilizar o próprio equipamento, investiu R$ 7 mil na compra de um modelo e no treinamento do diretor Comercial da imobiliária, Antônio Carlos Peixoto, que é quem registra as imagens. A empresa já trabalha com drone há três anos, mas o número de clientes que buscam esse tipo de serviço aumentou cerca de 20% no ano passado – 40 vídeos foram produzidos com a tecnologia.
E não é qualquer pessoa que pode controlar um drone, pois requer experiência em aeromodelismo. A Piramid Imóveis, que optou utilizar o próprio equipamento, investiu R$ 7 mil na compra de um modelo e no treinamento do diretor Comercial da imobiliária, Antônio Carlos Peixoto, que é quem registra as imagens. A empresa já trabalha com drone há três anos, mas o número de clientes que buscam esse tipo de serviço aumentou cerca de 20% no ano passado – 40 vídeos foram produzidos com a tecnologia.
PORTAL INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Drones e VANTs: O que é permitido e proibido no Brasil
Com informações da EBC e DECEA
Legislação sobre drones e VANTs no Brasil
Cada dia mais presentes nos lares brasileiros, os drones disseminaram-se como uma modalidade de recreação para pessoas interessadas em novas tecnologias. Esses objetos voadores não tripulados também começaram a ser usados para fazer imagens aéreas e até mesmo para fazer entregas.
Como há muitas dúvidas e controvérsias sobre o uso desses equipamentos, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Aeronáutica divulgou o ponto de vista oficial sobre essas tecnologias e sobre quando e onde é permitido usá-las.
Antes de mais nada, é necessário esclarecer os diversos tipos desses equipamentos de voo atualmente no mercado.
Drone
O termo "drone" é apenas um nome genérico. Drone (em português: zangão, zumbido) é um apelido informal, originado nos EUA, que vem se difundindo mundo afora, para caracterizar todo e qualquer objeto voador não tripulado, seja ele de qualquer origem, característica ou propósito (profissional, recreativo, militar, comercial etc.). Ou seja, é um termo genérico, sem amparo técnico ou definição na legislação.
VANT
VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), por outro lado, é a terminologia oficial prevista pelos órgãos reguladores brasileiros do transporte aéreo para definir este tipo de veículo.
Há, no entanto, algumas diferenças importantes. A legislação brasileira caracteriza como VANT toda aeronave projetada para operar sem piloto a bordo, mas de caráter não-recreativo e com carga útil embarcada.
Ou seja, nem todo drone pode ser considerado um VANT, já que um Veículo Aéreo Não Tripulado utilizado como hobby ou esporte enquadra-se, por definição legal, na legislação pertinente aos aeromodelos, e não na de um VANT.
ARP
Do mesmo modo, há dois tipos diferentes de VANT. O primeiro e mais conhecido é o ARP - Aeronave Remotamente Pilotada, ou RPA na sigla em inglês (Remotely-Piloted Aircraft). Nesta subcategoria, o piloto não está a bordo, mas controla a aeronave remotamente de uma interface qualquer (computador, simulador, dispositivo digital, controle remoto etc.).
A outra subcategoria de VANT é a chamada "Aeronave Autônoma" que, uma vez programada, não permite intervenção externa durante a realização do voo. No Brasil, as aeronaves autônomas têm o seu uso proibido.
Assim, o termo ARP é a terminologia correta para se referir a aeronaves remotamente pilotadas de caráter não-recreativo - um drone que deve se submeter à legislação vigente.
SARP
Há ainda a categoria SARP, ou Sistema de ARP. Assim, além da aeronave, um SARP inclui todos os recursos necessários para que ela voe: a estação de pilotagem remota, o link ou enlace de comando que possibilita o controle da aeronave, os equipamentos de apoio etc. É comum também o uso do termo em inglês RPAS (Remotely Piloted Aircraft Systems).
Regras para aeromodelos e drones
No Brasil, os drones - o termo genérico - são classificados e regulamentados conforme seu propósito de uso. Se for para lazer, esporte, hobby ou competição, o equipamento é visto como um aeromodelo. Pode ser tanto um mini-helicóptero, uma réplica de um jato ou até mesmo um helicóptero de várias hélices - os mais comuns são os quadricópteros.
Contudo, se o uso do mesmo drone for para outras finalidades (pesquisa, experimentos, comércio ou serviços - de fotografia, por exemplo), o aparelho passa a ser entendido como um veículo aéreo não tripulado (VANT) desde que possua uma carga útil embarcada não necessária para o equipamento voar. Exemplos dessa carga útil são as câmeras acopladas para tomadas aéreas de filmes ou quando alguém embarca uma correspondência para entrega, seja uma carta ou uma pizza.
Da mesma forma que as demais aeronaves de aeromodelismo, não há impedimento para a compra, limitação de potência e tamanho do drone.
Mas há regras da Aeronáutica para o uso de aeromodelos, que então se aplicam automaticamente aos drones:
-aeromodelos não podem ficar em áreas densamente povoadas ou perto de multidões;
-somente pode existir público se houver segurança no voo. Se você for piloto de primeira viagem, nada de convidar plateia por uma questões de segurança;
-não pilotar em áreas próximas a aeródromos sem autorização; e
-não atingir altura superior a 121,92 metros (400 pés) da superfície terrestre.
-somente pode existir público se houver segurança no voo. Se você for piloto de primeira viagem, nada de convidar plateia por uma questões de segurança;
-não pilotar em áreas próximas a aeródromos sem autorização; e
-não atingir altura superior a 121,92 metros (400 pés) da superfície terrestre.
Como obter autorização para uso de VANT/ARP?
Recapitulando, se o drone não for usado para recreação, ele é um VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) e, uma vez que é controlado remotamente durante o voo, passa a ser denominado ARP (Aeronave Remotamente Pilotada).
Então, se você for fazer a filmagem de um casamento, quiser entregar algum produto ou exibir uma faixa de protesto durante uma manifestação, é preciso fazer uma solicitação formal de uso específico para a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Os ARPs são regulamentados por uma Circular de Informações Aeronáuticas (AIC) que determina que o interessado encaminhe uma solicitação de autorização de voo com 15 dias de antecedência, com uma série de informações (características da aeronave, trajeto do voo, capacidade de comunicação etc).
Normalmente os VANTs são utilizados em pesquisa. Existem universidades, por exemplo, que utilizam o equipamento para fazer mapeamento de terreno, pesquisa das condições atmosféricas, entre outros. Nesses casos, existe uma autorização própria chamada de Certificado de Autorização de Voo Experimental (CAVE).
Além da autorização de uso do equipamento junto à ANAC, os pilotos precisam pedir liberação de voo aos órgãos regionais do DECEA (Cindacta I, Cindacta II, Cindacta III, Cindacta IV, SRPV-SP), assim como é feito no caso de aeronaves tripuladas.
Uso comercial dos drones
Não há ainda uma regulamentação específica sobre o uso comercial de drones no Brasil. O tema será regulado pela ANAC após audiência pública e análises técnicas.
Mesmo assim, já é possível encontrar exemplos de usos comerciais no Brasil, como a gravação de minisséries ou de reportagens especiais. Contudo, o uso para fins comerciais depende de solicitações individuais que são analisadas caso a caso pela ANAC com cópia para o Departamento de Controle do Espaço Aéreo da Aeronáutica (DECEA).
Legislação brasileira para o uso de drones
Para veículos aéreos não tripulados e pilotados remotamente (Vant/ARP) que possuam carga útil (algum material além do drone) e para fins não-recreativos, confira a Circular da Aeronáutica AIC 21/10.
Para drones recreativos (brinquedos), de competição, por hobby ou lazer, acesse a Portaria DAC 207.
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