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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 26/02/2015

Taxa de ocupação nos voos domésticos bate recorde para janeiro ...




SÃO PAULO - A demanda pelo transporte aéreo doméstico de passageiros cresceu 9,21% em janeiro deste ano ante igual mês de 2014, informou hoje a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne TAM, Gol, Azul e Avianca. Na mesma base de comparação, a oferta aumentou 4,11% e a taxa de ocupação média subiu de 80,68% a 84,62%. Este último indicador é recorde para o mês de janeiro. “Os números que vemos agora são a continuidade do que já se verificou no último trimestre de 2014”, disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. “As companhias ampliaram os esforços de vendas e os consumidores responderam positivamente.” ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL VALOR ECONÔMICO


Taxa de ocupação nos voos domésticos bate recorde para janeiro


João José Oliveira

SÃO PAULO - A demanda pelo transporte aéreo doméstico de passageiros cresceu 9,21% em janeiro deste ano ante igual mês de 2014, informou hoje a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne TAM, Gol, Azul e Avianca. Na mesma base de comparação, a oferta aumentou 4,11% e a taxa de ocupação média subiu de 80,68% a 84,62%. Este último indicador é recorde para o mês de janeiro.
“Os números que vemos agora são a continuidade do que já se verificou no último trimestre de 2014”, disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. “As companhias ampliaram os esforços de vendas e os consumidores responderam positivamente.”
A Gol manteve pelo segundo mês seguido a liderança no mercado por demanda em passageiros-quilômetros transportados (RPK), com 38,43%, ante 37,02% da TAM. Um ano antes, a situação era inversa, com TAM registrando 38,36% e Gol, 37,48%.
Azul reteve em janeiro deste ano 16,45% da demanda, e a Avianca ficou com 8,10%. O total de passageiros transportados pelas quatro companhias em janeiro cresceu 12,56%, para 9,683 milhões.
“Mas não perdemos de vista que no cenário econômico atual, passada a alta temporada, os próximos meses nos reservam um desafio para manter bons níveis de atividade”, disse Sanovicz.
Em relação a dezembro de 2014, a demanda em janeiro cresceu 8,2% e a oferta avançou 3,45%. A taxa de ocupação nessa base subiu de 80,92% a 84,62%.
Perspectivas
Os indicadores de demanda, oferta e taxa de ocupação no mercado de aviação, neste mês, tendem a repetir a tendência observada em dezembro e janeiro ultimos, disse presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz. “Como o Carnaval foi mais para o fim do mês, consideramos um período de alta temporada, com forte influência ainda das viagens de lazer”, disse o executivo a jornalistas hoje em São Paulo.
Sanovicz disse que o comportamento da demanda corporativa pelo transporte aéreo começará a ser desenhada em março. O presidente da Abear afirmou que as companhias aéreas estão conseguindo elevar os números de oferta e demanda e, simultaneamente, melhorar indicadores de pontualidade e taxa de ocupação graças a três fatores: organização interna das companhias focadas em maior eficiência; melhores aeroportos; trabalho conjunto com autoridades do setor aéreo, ligadas ao Ministério da Aeronáutica e à secretaria de Aviação Civil (SAC).
Segundo a Abear, o índice de pontualidade — levando em conta decolagens feitas em até 30 minutos da hora marcada — ficou em 94,6% no Carnaval, ante 94% um ano antes e 92% durante a Copa do Mundo de Futebol.

REVISTA ÉPOCA


Governo minimiza ameaça da Indonésia de suspender compra de aviões da Embraer

Jaques Wagner, ministro da Defesa, afirmou que "não acredita que em médio prazo a questão vá afetar o negócio"

O governo brasileiro minimizou a ameaça da Indonésia de suspender a compra de 16 aviões Super Tucano da Embraer em represália à negativa da presidente Dilma Rousseff em receber as credenciais do embaixador indicado para o Brasil, Toto Ryianto. Apesar das declarações inflamadas dos líderes indonésios, nos bastidores o governo brasileiro afirma que o diálogo entre os dois países continua e não há interesse, em nenhum dos lados, em aumentar a crise já existente.
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, tentou baixar o tom da polêmica dizendo que "não acredita que em médio prazo a questão vá afetar o negócio". De acordo com o ministro, "já houve uma manifestação da área militar da Indonésia apontando para a separação, que nunca é total, da relação entre as nossas forças armadas e as forças da Indonésia" sugerindo que contratos comerciais não seriam atingidos por questões políticas. "Não há uma crise instalada. É um momento de trauma, mas isso vai ser superado", afirmou.
O Itamaraty tem se recusado a comentar as declarações do presidente da Indonésia, Joko Widodo, sobre o abalo nas relações entre os dois países, e do vice-presidente, Jusuf Kalla, que falou na possibilidade de cancelar a compra. No governo brasileiro, existe a compreensão de que as declarações são para o público interno, uma amostra de que o país está reagindo ao que soou como uma afronta diplomática, com a negativa da presidente Dilma Rousseff em receber as credenciais do embaixador indonésio.
Apesar da visão otimista do governo brasileiro, a questão é muito delicada. A Embraer negociou um contrato com a Indonésia para a venda de 16 aviões de treinamento e ataque Super Tucano em dois lotes. Oito já foram entregues e outros oito ainda não estariam fechados e a venda pode não se concretizar se o governo indonésio resolver levar adiante a ameaça. O problema pode ainda crescer, já que a Indonésia é um país que tem grande influência na região e a negociação estava sendo tratada como uma mola propulsora de vários negócios, em diferentes segmentos.
Após insistir que não há crise entre os dois países, o ministro da Defesa reconheceu que "foi uma coincidência que não foi boa logo depois do episódio (fuzilamento do brasileiro) ter apresentação de um novo embaixador". E emendou: "Mas acho que isso logo vai ser superado".
Ainda não há previsão da volta do embaixador indonésio ao Brasil. A Indonésia estipulou como condição a marcação de uma nova data para apresentação das credenciais, o que dificilmente acontecerá antes do próximo semestre - o governo brasileiro não costuma fazer cerimônias individuais para os embaixadores. Além disso, a própria presidente condicionou a recepção a uma solução para o caso de Rodrigo Gularte, condenado à morte por tráfico de drogas. Até agora não houve resposta sobre o pedido de transferência do brasileiro para um hospital psiquiátrico. Gularte foi diagnosticado com esquizofrenia.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Instrutor de voo e aluno morrem em queda de avião no Paraná


Um instrutor de voo e um aluno morreram na queda de um avião de pequeno porte na zona rural de Campo Mourão (512 km de Curitiba), na tarde de quarta-feira (25). 
A aeronave, que pertencia ao Aeroclube de Campo Mourão, caiu por volta das 16h na plantação de soja de uma fazenda às margens da rodovia BR-487.
Os dois ocupantes da aeronave morreram no local do acidente. Os corpos foram levados ao IML (Instituto Médico Legal) da cidade.
A área onde a aeronave caiu foi isolada pela Polícia Militar. As causas do acidente serão investigadas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão da Aeronáutica.

PORTAL BRASIL


Força Aérea Inglesa ministra treinamento para militares da FAB

Objetivo do encontro é capacitar oficiais da Infantaria da Aeronáutica para a defesa terrestre de Bases Aéreas

A Força Aérea Brasileira e a Royal Air Force (RAF), do Reino Unido, iniciaram nesta semana um intercâmbio sobre "Comando e Controle e Proteção da Força". O encontro acontece no Centro Militar de Convenções e Hospedagens da Aeronáutica, em Salvador (BA), e vai até o próximo dia 6 de março. O objetivo é capacitar oficiais da Infantaria da Aeronáutica para a defesa terrestre de Bases Aéreas.
"Os meios aéreos custam uma fortuna, podem decidir o curso de uma guerra e, entretanto, quando em solo, são tão indefesos quanto uma criança", explica o Tenente-Coronel Piers Holland, da RAF. "Esse é o valor que a autodefesa de base tem", completa.
Com a participação de oficiais dos Batalhões de Infantaria de Aeronáutica Especial (BINFAE) e de Batalhões de Infantaria (BINFA), além de militares da Academia da Força Aérea (AFA) e da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), o intercâmbio é focado na experiência de combate dos militares ingleses com histórico de participação em operações reais em países como Afeganistão, Bósnia, Kosovo e Kuwait.
"Assim como a defesa antiaérea e as operações especiais, a defesa de base é um dos pilares necessários para apoiar e garantir o emprego do poder aéreo", explica o Coronel de Infantaria Luiz Cláudio Topan, chefe da Seção de Preparo Operacional do Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR) e coordenador do evento.
A próxima fase após o término do curso é o desenvolvimento de doutrina própria à Infantaria de Aeronáutica. "Estamos em fase de aprendizado e experimentação para, posteriormente, formularmos nosso material", disse o Coronel Topan. "Seja em apoio às missões das Nações Unidas, para assegurar um aeródromo ou atuar na defesa da pátria, os conhecimentos repassados pelos militares ingleses são de fundamental importância para o aprimoramento e capacitação da Infantaria da Aeronáutica", finalizou o Coronel.

Suécia usa foguete brasileiro em experimento científico

Lançado do Esrange Space Center na Suécia, o foguete atingiu o apogeu de 265 quilômetros, e obteve seis minutos em microgravidade

Transportado pelo foguete brasileiro VSB-30 V20, o experimento francês Cryofenix foi testado com sucesso em ambiente de microgravidade no domingo (22). O foguete, lançado do Esrange Space Center na Suécia, atingiu o apogeu de 265 quilômetros, e obteve seis minutos em microgravidade.
Segundo informações da Swedish Space Corporation (SSC), que executou a operação, o experimento Cryofenix envolve estudos de comportamento de líquidos criogênicos como parte de um programa de tecnologia em propulsão para lançadores da Agência Espacial Francesa (Cnes).
Tais estudos devem orientar o desenvolvimento do sistema de propulsão do foguete Ariane 6. O Cryofenix completou a validação de várias simulações do comportamento de fluidos na fase balística, que há dez anos têm sido desenvolvidas pela Air Liquide Advanced Technologies (Alat), uma empresa francesa, e pela CNES, no âmbito deste programa de pesquisa tecnológica.
A operação no fim de semana marcou o décimo quinto lançamento do VSB-30, realizados no Brasil ou na Europa. O foguete de sondagem foi desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).
Além dessa instituição, também estiveram envolvidas indiretamente na operação a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).

Operação Carnaval é concluída com mais voos e menos atrasos

Quantidade de voos atrasados caiu 42%, enquanto o número de decolagens subiu 6% em relação ao mesmo período de 2014

A Operação Carnaval, implantada em sete dos principais aeroportos nacionais, foi concluída com aumento no número de decolagens e queda no índice de atrasos. É o que mostra o desempenho das partidas realizadas e atrasos registrados entre os dias 12 e 23 de fevereiro, intervalo em que a operação esteve em prática.
Durante os 12 dias, os sete aeroportos coordenados pela operação e que concentram 72% do movimento do Carnaval – Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, Brasília (DF), Salvador (BA) e Recife (PE) – tiveram 6% a mais de decolagens. Foram 14.929 em 2014 contra 15.770 em 2015.
Mesmo com o aumento no fluxo de voos o índice de atrasos – quando o tempo de decolagem ultrapassa 30 minutos do programado – foi de apenas 6% nesses terminais. Nos mesmos 12 dias de 2014, o percentual foi de 11%. Em 2014, foram 1.711 decolagens com atraso contra 991 neste ano, ou seja, uma redução de 42%.
Em relação ao desempenho de cada um dos sete terminais, Guarulhos foi o que obteve o maior crescimento percentual em relação às partidas, apresentando um crescimento de 13%. Foram 4.374 decolagens no Carnaval de 2014 contra 4.948 em 2015. Já o aeroporto de Recife teve queda de 6% nas partidas, saindo de 1.012 decolagens em 2014 para 951 em 2015.
Para o ministro da Aviação, Eliseu Padilha, o desempenho positivo é reflexo da melhoria na gestão aeroportuária. “Existe uma integração entre os órgãos públicos, empresas aéreas e operadores aeroportuários. Por isso, cada vez mais teremos resultados melhores. Essa é a nossa expectativa, porque estamos conversando de forma integrada. Essa era uma grande dificuldade que tínhamos antes e vencemos através da integração dos órgãos públicos e administradores”, avalia.
Essa integração, que acontece no âmbito da Comissão Nacional das Autoridades Aeroportuárias (Conaero), se confirma nos dias de maior pico de movimentação do período. Na terça-feira de Carnaval, por exemplo, quando as pessoas iniciaram o retorno para casa, o índice de atrasos superiores a 30 minutos foi de apenas 2,14% nos sete aeroportos. Dos 1.261 voos programados, apenas 27 atrasaram.
Nem mesmo o impacto meteorológico registrado em São Paulo (Congonhas e Guarulhos) no dia de maior pico de movimentação – 13 de fevereiro, quando estima-se que aproximadamente 490 mil pessoas passaram pelos saguões desses sete terminais –, prejudicaram o bom andamento da operação. “Tivemos 16% de atrasos no dia de maior movimentação. Ainda assim, é um percentual bem menor do que aquele registrado em 2014, no mesmo pico, quando houve 30% de atrasos”, aponta o diretor de Gestão Aeroportuária da Secretaria de Aviação Civil, Paulo Henrique Possas.
A SAC estima que 5,3 milhões de pessoas passaram pelos sete aeroportos contemplados pela operação. A estimativa é calculada com base na oferta de assentos pelas companhias aéreas, autorizadas pela Anac e considerando uma ocupação média de 85% das vagas.
Aeroporto Salgado Filho
Em nota, o Conselho de Administração da Infraero informa que autorizou a instauração de processo licitatório para a ampliação do aeroporto Salgado Filho, no Rio Grande do Sul. A obra obedecerá ao Regime Diferenciado de Contratações (RDC).
O conselho de Administração condiciona a execução da obra "à liberação de recursos orçamentários, bem como a emissão da correspondente ordem de serviço aos atos de remoção ou rebaixamento, pelas autoridades competentes, dos obstáculos, atualmente existentes, que impedem a homologação da citada expansão."

AGÊNCIA ESTADO


Drones sobrevoam áreas estratégicas de Paris

Polícia, militares e serviços de inteligência se mobilizam após aeronaves de pequeno porte voarem perto da embaixada dos EUA e da Torre Eiffel

Andrei Netto, Correspondente - Paris

PARIS - Cinco aeronaves não tripuladas de pequeno porte foram vistas na madrugada desta terça-feira, 24, captando imagens de locais considerados sensíveis em Paris. Os drones sobrevoaram em baixa altitude a Embaixada dos Estados Unidos e pontos turísticos da capital francesa. Os equipamentos desapareceram após serem denunciados, mas os controladores não foram identificados nem localizados.
A Direção-Geral da Aviação Civil (DGAC) e a Direção-Geral de Segurança Interna (DGSI), um dos serviços secretos da França, investigam o caso. O primeiro sobrevoo ocorreu na embaixada americana, na Praça da Concórdia, no centro de Paris. A região é parcialmente isolada e muito vigiada pela polícia por ser considerada um potencial alvo de ataques terroristas. A descoberta do drone mobilizou agentes do setor de busca da Gendarmeria dos Transportes Aéreos (GTA), que não localizaram seu piloto.
Ao longo da madrugada, outras aeronaves não tripuladas foram flagradas em torno da Torre Eiffel, do Hotel des Invalides e da Praça da Bastilha, pontos turísticos, e também da Torre Montparnasse, um centro de negócios na zona sul da capital. A polícia foi acionada e realizou buscas que duraram mais de seis horas, sem conseguir identificar os responsáveis pelos sobrevoos não autorizados, considerados “condução irregular de aeronave” pela Justiça.
A DGAC proíbe sobrevoos em todos os centros urbanos da França, com exceção dos autorizados pela chefia da Polícia Nacional, o que só ocorre após análise dos serviços de Defesa franceses.
O Ministério do Interior não se manifestou a respeito dos sobrevoos, mas o tema é levado a sério na França, que teme espionagem ou atividade terrorista depois do aumento da tensão envolvendo a Rússia, na crise política e militar na Ucrânia, e dos atentados de 7, 8 e 9 de janeiro cometidos em Paris por radicais islâmicos com vínculos com a Al-Qaeda e o Estado Islâmico.
Precedente. Em 20 de janeiro, um drone já havia sido visto sobrevoando o Palácio do Eliseu, sede do governo francês. Na semana seguinte, outro aparelho sobrevoou a Ilha Longa, perto do Canal da Mancha, instalação militar mais protegida do país por servir de porto a quatro submarinos nucleares lançadores de mísseis com ogivas atômicas.
Em 2014, 17 instalações nucleares da França também foram monitoradas por esses aparelhos. Das 17 usinas, 13 foram espionadas no intervalo de um mês.
Para a polícia e os serviços de inteligência, a ação de pilotos de drones não autorizados em perímetros urbanos é um problema novo, para o qual ainda não há métodos de combate. Por razões de segurança, não é possível abater os aparelhos em pleno voo. Além disso, a falta de regulamentação sobre os pilotos impede sua fácil identificação, que se soma à multiplicação do número de praticantes, já que a venda das aeronaves é feita até mesmo em lojas de produtos eletrônicos.
“Frente a esse fenômeno novo, as forças de ordem ainda estão procurando um método (para lidar com a questão)”, disse à agência France Presse o criminologista e especialista em segurança aérea Christophe Naudin.
O Estado-Maior das Forças Armadas deslocou para posições consideradas estratégicas na França radares militares de baixa altitude, mas os equipamentos ainda têm limitações. A pedido do Ministério da Defesa, laboratórios de pesquisa vêm desenvolvendo instrumentos para bloquear a atividade de aeronaves em futuras “zonas livres de drones”, que serão monitoradas a partir de sinal de GPS.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


Autoridades francesas preocupadas com drones misteriosos nos céus de Paris

Novos drones foram vistos sobrevoando o centro de Paris na madrugada de terça-feira para quarta-feira, em pelo menos cinco momentos, nas áreas correspondentes aos locais visitados na noite anterior por esses aparelhos teleguiados.

Afp

Ante esses sobrevoos noturnos, as autoridades francesas parecem estar impotentes para elucidar o mistério da presença desses drones, que por ora aparentemente não apresentam perigo iminente, dois meses após os ataques jihadistas na capital francesa.
"Não há com o que se preocupar", minimizou o porta-voz do governo francês, Stéphane Le Foll. Embora reconhecendo que as autoridades estão levando "muito a sério" esse fenômeno desconcertante para os investigadores.
Os pequenos aparelhos teleguiados, em número que ainda não foi determinado, foram observados por testemunhas e policiais na Praça da Concórdia, perto de onde fica a embaixada dos Estados Unidos, e também nos Inválidos, na Torre Eiffel e sobre o rio Sena.
Eles também foram vistos ao longo do Sena e acima de determinados acessos do anel viário de Paris, de acordo com um comissário parisiense. Mais uma vez, nenhum piloto foi preso e nenhuma organização reivindicou qualquer ação.
O registro dos sobrevoos é facilitado pela presença maciça em Paris das forças de segurança, implantadas desde os ataques jihadistas de janeiro contra a revista satírica Charlie Hebdo, a polícia e um supermercado kosher, que deixaram 17 mortos.
"Muitos locais sensíveis estão protegidos e pedimos às forças de ordem que fiquem atentas ao céu", explicou a fonte policial. A justiça abriu um inquérito na terça-feira após os voos da noite anterior. "Mas não há nenhum avanço significativo", segundo uma fonte familiarizada com o assunto.
Alguém de péssimo gosto testando um novo brinquedo? Entusiastas da fotografia que gostam de provocar as autoridades? Ativistas que desejam relatar problemas de segurança representados pelos drones? Localização de criminosos? Não está claro as motivações nem o perfil dos pilotos.
"Eu não ficaria surpreso em ver no Youtube em poucos dias alguns vídeos de um sobrevoo da capital", prevê um investigador, pouco preocupado.
A pista terrorista, "mesmo que não tenha sido descartada, é a priori excluída", mas as autoridades estão levando esses sobrevoos "a sério, porque não podemos ignorar qualquer teoria", declarou a fonte próxima ao caso.
Os sobrevoos da capital começam a embaraçar as autoridades. Nos últimos meses, vários destes aparelhos foram localizados nas proximidades de locais sensíveis, incluindo de muitas usinas de energia nuclear no país.
Alguns sobrevoos foram simultâneos, em locais a centenas de quilômetros de distância, apoiando assim a hipótese de operações conjuntas, sem que nunca os pilotos tenham sido encontrados.
Um dos mais sensíveis voos ocorreu na madrugada de 29 de janeiro: pequenos drones foram detectados no extremo sudoeste do país, perto do porto de Brest, onde estão os quatro submarinos nucleares franceses, um dos locais mais protegidos da França.
Mas a França não está sozinha, lembrou Le Foll, citando casos precedentes na Alemanha, onde "a chancelaria foi sobrevoada", e nos Estados Unidos, onde um drone inofensivo caiu em 26 janeiro no gramado da Casa Branca.
A ameaça potencial destes dispositivos continua a ser difícil de avaliar. Os mais rudimentares devem ser controlados por rádio por operadores escondidos nas proximidades, mas outros modelos são programáveis e alguns virtualmente indetectáveis estão comercialmente disponíveis por entre 350 e 400 euros.
Alguns especialistas apontam que a leveza dos drones atuais limita a priori a sua capacidade de transporte, por exemplo, de explosivos.
No entanto, as autoridades se recusam a negligenciar o perigo, qualquer que seja. "Estamos levando essa ameaça muito a sério, não tanto pelos drones que vemos hoje, mas porque esta é uma ameaça que vai crescer", ressaltou recentemente o chefe do Estado-Maior da Aeronáutica francesa, o general Denis Mercier.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL NACIONAL DE SEGUROS


Rodrigo Fragola Assume a nova Diretoria de Defesa da ASSESPRO DF

PRess Consult 
A ASSESPRO DF - Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia do Distrito Federal - acaba de nomear o empresário e especialista em segurança Rodrigo Fragola, para comandar a sua recém-criada Diretoria Adjunta de Defesa e Qualidade de Software. Nacionalmente, a ASSESPRO DF é responsável pelo relacionamento da Federação ASSESPRO com o setor de defesa.

Rodrigo Fragola é presidente da Aker Security Solutions e vem participando há vários anos de discussões em fóruns empresariais visando o fortalecimento da indústria brasileira de software de segurança.

Fragola defende também a formação de parcerias empresa/estado/universidade para fomentar a evolução da indústria local de sistemas de defesa cibernética voltados para a manutenção da soberania brasileira.

De acordo com o executivo, a criação da Diretoria de Defesa e Qualidade de Software acontece no momento em que o Estado Brasileiro dá alguns passos definitivos para melhorar as condições de defesa do País, embora com décadas de atraso. "Só em agosto de 2014 o Ministério da Defesa editou a portaria 2777 que institui o Comando Nacional de Defesa Cibernética (CNDC) e a Escola Nacional de Defesa Cibernética", comenta.

Na análise de Fragola, o CNDC será, a partir deste ano, um instrumento essencial para unificar as políticas de segurança cibernética, hoje dispersas em diferentes órgãos do Exército, Marinha e Aeronáutica, abrindo boa conjuntura para a participação da tecnologia brasileira.

Como Diretor Adjunto de Defesa e Qualidade, Rodrigo Fragola quer aproximar ainda mais a ASSESPRO DF - dos órgãos de segurança e regulamentação de compras estatais para promover uma maior sinergia entre os interesses do Estado e das empresas locais de tecnologia.

De acordo com Marco Tulio Chaparro, Presidente da ASSESPRO DF, "a escolha do novo diretor se baseou na sua expertise e habilidade em difundir a matéria. O Fragola encaixa-se naturalmente no perfil que estávamos buscando por ser um dos precursores na área de segurança e um dos maiores conhecedores do assunto‎ no Brasil", Afirma Chaparro.

Ainda na Visão de Rodrigo Fragola, o Governo Brasileiro vem adotando medidas interessantes, como a certificação CERTICS (que atesta a nacionalidade de tecnologias para efeito de compras estatais) e como a criação do diploma EED (Empresa Estratégica de Defesa), voltado para desenvolvedores brasileiros de insumos para defesa com diferencial tecnológico. "Contudo, os processos de aquisição de tecnologia ainda acontecem de forma excessivamente descentralizada, tanto nas Forças Armadas quanto nos órgãos de Governo geral", comenta ele.

Rodrigo Fragola explica ainda que a inclusão da rubrica "Qualidade" no título da Diretoria de Defesa é parte da compreensão da ASSESPRO de que a adoção de tecnologia nacional por parte das Forças Armadas está diretamente relacionada à capacidade da indústria local de comprovar patamares de qualidade de processos e de produtos nivelados com o que há de mais maduro em termos internacionais.

DIÁRIO DIGITAL (Portugal)


Protesto de camionistas no Brasil atinge 12 Estados

Diário Digital com Lusa

O protesto de camionistas iniciado faz hoje uma semana no Brasil já bloqueia mais de 90 troços de estradas em 12 Estados e está a prejudicar o abastecimento de algumas cidades.

Os manifestantes reivindicam preços mais baixos nos combustíveis e nas portagens, além de mudanças na legislação laboral do setor e a prorrogação de parcelas do financiamento dos veículos.
Os bloqueios afetam rodovias em todas as regiões brasileiras, nos Estados do Pará (norte do país), Ceará, Baía (nordeste), Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul (centro-oeste), Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo (sudeste), Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (sul).
O abastecimento de alimentos perecíveis e combustível foi prejudicado, principalmente nas regiões sul e sudeste do país e as companhias aéreas receberam orientações para que os seus aviões tragam combustível suficiente para prevenir eventuais faltas no abastecimento, segundo a imprensa local.
A Justiça determinou o desbloqueio das rodovias em pelo menos quatro Estados: São Paulo, Baía, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
O governo brasileiro e líderes dos manifestantes reúnem-se hoje à tarde, em Brasília, para negociar o conflito laboral.

PORTAL CNT


Transporte aéreo gratuito de órgãos cresce 10,1% em 2014

Em média, foram transportados 20 itens por dia nas aeronaves 
O número de órgãos, tecidos e equipes médicas transportadas, gratuitamente, pelas companhias aéreas integrantes da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) – Avianca, Azul, Gol e Tam - teve um crescimento de 10,1% em 2014. Foram 7.380 itens transportados no ano passado e 6.702, em 2013.
Em média, 20 itens foram levados, por dia, nas aeronaves. Dentro desse número estão contemplados órgãos como coração e fígado, além de tecidos como córnea e pele. Membros das equipes médicas também estão incluídos nesse total.
De acordo com dados do SNT (Sistema Nacional de Transplante), do Ministério da Saúde, o número total de itens transportados, incluindo todo o modal aéreo e terrestre, foi de 7.994 em 2014. As companhias associadas à Abear respondem por 92,3% desse total.
A assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica, em dezembro de 2013, contribuiu para que esse resultado pudesse ser obtido. Foi uma parceria entre a Abear, a SNT, as autoridades de controle do espaço aéreo e os operadores aeroportuários, que ampliou a atividade realizada voluntariamente desde 2001.
O acordo estabelece fluxos de atividades entre esses atores para viabilizar transportes ágeis, com a criação de vagas específicas nos voos para órgãos e equipes médicas. Além disso, voos de transporte de órgãos recebem prioridade no tráfego aéreo.
As companhias aéreas já realizavam esse trabalho, gratuitamente, desde 2001. Anterior a esta data, o transporte pelo modal aéreo era feito pelas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), que, atualmente, ainda compõe uma fatia deste transporte.

PORTAL JCNET (SP)


Emdurb já fez novo pedido de aterro por mais 25 meses

Após rejeição da primeira proposta pela Cetesb, Prefeitura de Bauru tenta manter o local em atividade por mais algum tempo até solução definitiva

Thiago Navarro
Um dia após ter o pedido negado para o alteamento (aumento da altura) do aterro sanitário em 20 metros, a Prefeitura de Bauru, através da Emdurb, deu entrada na terça-feira (24) com novo processo, desta vez dentro da chamada ‘cota 555’, que já havia sido aprovada pela Cetesb em 2011.
O órgão estadual não confirmou ao Município quando dará um parecer sobre o novo pedido. Porém, o presidente da Emdurb, Nico Mondelli, aposta nesta estratégia para que a cidade tenha mais dois anos de sobrevida ao atual aterro. “A nossa intenção é usá-lo por mais 25 meses, que é o prazo previsto neste projeto que apresentamos hoje (ontem), tempo necessário para viabilizar uma nova área, esta para pelo menos 20 anos”, explica Mondelli.
A ideia da prefeitura é fazer um novo aterro em área anexa ao atual, só que, além da Cetesb, precisa de autorização da Aeronáutica, por se tratar de rota dos aviões que partem do Aeroporto Moussa Tobias – há risco de acidente com aves como urubus, neste caso. “Quando um avião decola lá, ele faz uma curva à esquerda para seguir a rota, e passa sobre a área que pleiteamos para este aterro futuro. De qualquer forma, os aviões já passam com uma altura considerável”, argumenta o prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB). O pedido à Aeronáutica foi feito há mais de um ano, e não houve resposta até agora.
O presidente da Emdurb, Nico Mondelli, reiterou que pretende esgotar todos os recursos administrativos, mas ir à Justiça não está descartado em último caso. Levar os resíduos a um aterro privado também é possibilidade em último plano. “Sempre mantivemos um bom relacionamento com a Cesteb, e nossa intenção é que o nosso novo projeto seja aprovado para ganharmos dois anos de sobrevida”, lembra Mondelli.
Limite
Em contato com a Cetesb na terça-feira (24) à tarde, o JC recebeu a confirmação de que a vistoria de técnicos no aterro na segunda-feira constatou-se irregularidades “como resíduos dispostos no solo, sem cobertura, propiciando a presença de aves, como urubus e garças, e outros vetores de doenças, além de afloramentos de chorume e emanação de gases. Salientamos que o lixo estava sendo disposto na parte superior do maciço, promovendo o seu alteamento”, informou o órgão, pela assessoria de imprensa.
A Cetesb reiterou que vai aplicar multa diária de 200 Ufesps (R$ 4.250,00) caso o Município descumpra a determinação de paralisar imediatamente as operações no aterro, e que já autorizou de forma emergencial o prolongamento da vida útil do aterro, em 2011, sendo que parte do que foi acordado com o Município não foi cumprido. Desde 2014, a Cetesb diz que vem também alertando a prefeitura da necessidade de apresentação do Relatório Ambiental Preliminar (RAP) para ampliação do local.
Por parte do Município, Nico Mondelli confirma que a Emdurb seguirá operando o aterro por enquanto, e que desde o começo da semana a empresa municipal vem trabalhando e executando melhorias na área.

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS BRASIL-ÁRABE (SP)


Feira de defesa em Abu Dhabi tem empresas brasileiras

Expositores participam da Idex em estande organizado pela Apex e pela Abimde, associação do setor que considera o Oriente Médio um mercado prioritário.
Marcos Carrieri
São Paulo - Realizada nesta semana em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, a feira do setor de defesa e segurança Idex oferece oportunidades para os fabricantes brasileiros do setor. Algumas empresas participam da mostra no pavilhão brasileiro por meio de um convênio entre a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A Embraer também está no evento, mas em outro estande.
Diretor-técnico da Abimde, o coronel Armando Lemos afirmou à ANBA, por email, que a associação participa da mostra que é realizada a cada dois anos desde 2009. No ano passado, a Abimde esteve em outra feira na região, a Milipol, no Catar. Segundo Lemos, expor produtos nessas mostras é uma oportunidade de consolidar a presença na região e conquistar novos mercados. Ele observou que a indústria de defesa do País pode ser uma alternativa aos fornecedores europeus e da América do Norte.
“O Oriente Médio é um dos mercados prioritários das empresas brasileiras. Vários países do Oriente Médio vêm buscando fornecedores alternativos fugindo da dependência exclusiva da América do Norte e Europa”, afirmou Lemos. Ele acrescentou que a Idex é a principal feira da região. A mostra começou no domingo (22) e termina nesta quinta-feira (26).
No estande organizado pela Abimde e pela Apex estão as empresas Bombas Triglau, CBC, Novaer Craft, Truckvan, Forjas Taurus, BCA, Gespi, AS Avionics, Tecnobit, Glágio do Brasil, Condor, Cecil, Imer e Índios Pirotecnia. Dessas, a Condor (armas não letais), Taurus (armas de fogo) e CBC (cartuchos) já exportam para a região, segundo informações da Abimde.
Primeira vez
Sócio-diretor da indústria de carretas Truckvan, Alcides Braga afirma que a empresa participa do evento pela primeira vez em busca de clientes nos países árabes. “O objetivo da Truckvan é mostrar para o Oriente Médio como suas unidades móveis podem dar mais mobilidade e praticidade para diversos projetos, tanto na área de defesa e segurança quanto para os setores de saúde, serviços, eventos e capacitação profissional”, afirmou. A empresa apresenta os veículos por meio de vídeos e materiais informativos.
Nesta feira, a empresa apresenta as Plataformas de Observação Elevada (POE), que foram utilizadas na Copa do Mundo realizada no Brasil no ano passado, e são indicadas para monitoramento de áreas públicas com grande concentração de pessoas. A empresa apresenta também na Idex veículos utilizados como abrigo de telecomunicações do Exército brasileiro.
Aviões militares
A área de Defesa e Segurança da Embraer mostra na feira radares, satélites e sistemas de comunicação avançada, mas os principais produtos apresentados na Idex são os aviões A-29 Supertucano, turboélice de ataque leve e treinamento militar, e o novo jato militar KC-390, que está em fase de testes. O modelo poderá ser empregado em diferentes operações, como transporte de tropas, reabastecimento, combate a incêndios, busca e resgate. A Força Aérea Brasileira (FAB) já encomendou 28 unidades. Segundo a Embraer, há intenções de compra de outros países que somam 32 aeronaves.
Esta não é a primeira participação da indústria aeronáutica brasileira no evento. De acordo com informações da Embraer, além dos clientes do Oriente Médio, a Idex recebe muitos compradores de países do Norte da África. Em nota divulgada pela empresa, o CEO da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider, afirma que a companhia oferece “soluções sob medida” para cada cliente da região.

PORTAL PÚBLICO (Portugal)


Navio logístico francês vai custar a renovação de duas fragatas

A concretizar-se a compra do Siroco, a Marinha teria de limitar renovação a apenas três das suas fragatas. Navio polivalente não faz parte dos gastos previstos na Lei de Programação Militar. 
Nuno Sá Lourenço
A aquisição à França do Navio Polivalente Logístico Siroco — possibilidade em cima da mesa desde o final do ano passado — vai obrigar à alteração dos planos da Marinha em relação às despesas previstas em equipamento.
Desde o início do ano que Portugal e França se envolveram num processo negocial por forma a dotar as Forças Armadas de um navio identificado desde 1999 como necessário para o sistema de forças. De então para cá já houve visitas técnicas ao navio por parte de peritos portugueses e até contactos entre os ministros da Defesa dos dois países.
Entretanto, o Ministério da Defesa já fez as contas e tenciona assumir os custos do investimento juntamente com a Marinha. Há cerca de um mês, o ministro da Defesa definiu como condição para a aquisição que as verbas necessárias teriam de sair de um ou mais programas delineados na Lei de Programação Militar.
E a escolha está feita. A LPM, aprovada em Conselho de Ministros em Dezembro do ano passado, estabelecia a renovação de cinco fragatas das classes Vasco da Gama e Bartolomeu Dias. Duas destas deverão ficar de fora do processo de revisão por forma a garantir a verba necessária para financiar a compra do Siroco. O custo da operação está estimado nos 80 milhões de euros.
Entre os seus destacamentos encontra-se uma breve passagem pela força militar que operou nos finais de 1999 em Timor-Leste e liderada pela Austrália. Foi também um dos navios que a França enviou para o Haiti no esforço de apoio humanitário desencadeado em 2010, após o terramoto que devastou aquele país. No ano passado, participou na Missão da União Europeia Atalanta, de combate à pirataria na Somália.
Apesar dos seus mais de 30 anos de vida, a Marinha considera a aquisição do navio como uma mais-valia. A compra ou construção de raiz de um navio semelhante implicaria gastos na ordem dos 500 milhões de euros.
O Estado português tem em sua posse os requisitos técnicos e esboços preliminares para a construção deste tipo de navio. Os planos estavam nos arquivos dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, tendo revertido para o Estado português aquando da subconscessão desses estaleiros à Martifer. O conceito do projecto era de uma embarcação multipropósito, mas fortemente vocacionada para as operações anfíbias, dotada de helicópteros de porte médio e lanchas de desembarque, com a capacidade de transportar um batalhão de fuzileiros.
Além da renovação das fragatas, a revisão da LPM prevê a encomenda de dois navios patrulha oceânicos aos estaleiros de Viana do Castelo e à compra de quatro patrulhas costeiras Stanflex 300 à Dinamarca. Estes últimos deverão chegar a Portugal já no próximo mês para sofrerem um processo de upgrade, a fazer no Arsenal do Alfeite.
Aguiar-Branco propôs que os gastos previstos em equipamento militar para os próximos quatro anos cheguem aos 1074 milhões de euros. A nova LPM define ainda como objectivos dotar o Exército de viaturas tácticas ligeiras 4X4, capazes de suprir as lacunas que resultam da denúncia do contrato para o fornecimento dos blindados Pandur.
Está ainda cabimentada a substituição da metralhadora G3, que está ao serviço das Forças Armadas desde 1960, e ainda a renovação ou substituição dos seis aviões de transporte C-130, pelo mesmo número de aeronaves da brasileira Embraer KC-390. A Força Aérea Portuguesa já encaminhou para esse fabricante as especificações requeridas por forma a que a Embraer possa definir o preço de venda a Portugal.



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