NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 07/02/2015
A invasão dos drones ...
Não é um pássaro, nem um avião, muito menos um super-herói. Alguns modelos, equipados com mísseis, bombas e explosivos de última geração, estão mais para arquivilões. Outros, porém, são programados para fazer o bem: combatem incêndios, patrulham fronteiras, salvam vidas. GALILEU conta o que há por trás dos veículos aéreos não tripulados ...
Ao cair da tarde, no Iêmen, em novembro de 2002, um jipe cruza a província de Marib, a 170 km da capital, Sanaa. A bordo, seis membros da Al-Qaeda, incluindo Qaed Senyan al-Harthi, homem de confiança do terrorista saudita Osama bin Laden. Num piscar de olhos, um míssil Hellfire cruza o céu e explode o veículo. Todos morrem. O míssil foi disparado, a mando da CIA, o serviço secreto norte-americano, de um veículo aéreo não tripulado (vant). Foi o primeiro ataque de drones contra a Al Qaeda de que se tem notícia. Passados 12 anos, a guerra ao terror continua – mais sangrenta e implacável que nunca. Segundo o Conselho de Relações Exteriores (CFR, na sigla em inglês), os EUA acabam de bater a incômoda marca de 500 ataques de aviões-robôs. “A guerra dos drones está longe do fim”, diz Jeffrey Sluka, professor de antropologia social na Universidade Massey, na Nova Zelândia. “Para os EUA, disparar mísseis contra outros países não é ato de guerra, e sim autodefesa preventiva.” ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Aeronáutica investiga causas da queda de monomotor em Boa Vista
Acidente feriu dois pilotos ao cair na zona Rural de Boa Vista, em janeiro. Investigação deve apontar causas do acidente envolvendo o monomotor.
O Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 7) está investigando a queda do monomotor PT-BMR, que ocorreu na zona Rural de Boa Vista, conforme informado nessa quinta-feira (5) ao G1 pela assessoria de comunicação da Aeronáutica.
A ação inicial para apurar as causas que levaram o monomotor a cair e deixar dois pilotos feridos já foi feita, segundo a Aeronáutica. "Após a coleta das informações no local, as investigações continuam, com levantamento de outras informações, análises de dados e conclusões", comunicou.
A investigação, que não tem prazo para ser concluída, tem o objetivo de prevenir novos acidentes e não deve "apontar culpados". "Paralelamente, ocorre a investigação policial que apura culpa ou responsabilidade", pontuou a comunicação.
O resultado final da investigação será publicado no site do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Acidente
O monomotor caiu em um pista de pouso improvisada em uma fazenda na região de Monte Cristo, na zona Rural de Boa Vista, na quinta-feira (29). Na ocasião, testemunhas disseram que a aeronave iria pousar quando bateu em um cabo de alta tensão e "engatou" o bico e parte dianteira das asas.
O monomotor caiu em um pista de pouso improvisada em uma fazenda na região de Monte Cristo, na zona Rural de Boa Vista, na quinta-feira (29). Na ocasião, testemunhas disseram que a aeronave iria pousar quando bateu em um cabo de alta tensão e "engatou" o bico e parte dianteira das asas.
Os dois pilotos que estavam na aeronave ficaram feridos. Um deles, Dionísio Araújo, de 54 anos, continua internado no Hospital Geral de Roraima (HGR) e deve se submeter a uma nova cirurgia na próxima terça-feira (10).
Aeroporto de Confins fica mais de 2 horas fechado pelo mau tempo
Pousos e decolagens estão atrasados ou foram cancelados, segundo site. Falta de visibilidade causou fechamento; terminal foi reaberto às 9h50.
Do G1 Mg
O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana, ficou fechado para aterrissagens por duas horas e meia na manhã desta sexta-feira (6). De acordo com a BH Airport, administradora do terminal, a pista foi reaberta às 9h50. Neste período, segundo a empresa, as decolagens foram permitidas, mas existem voos atrasados e cancelados. Neblina e nevoeiro, que dificultaram a visibilidade, foram os motivos do fechamento.
Uma chuva atinge Belo Horizonte e Região Metropolitana desde a noite desta quinta-feira (5). No fim da noite, algumas chegadas foram canceladas e desviadas para outros aeroportos, conforme relataram alguns passageiros.
No site da empresa, que registra chegadas e partidas de aeronaves, às 9h30 foram contadas 32 aterrissagens atrasadas, sendo 30 por razões meteorológicas, quatro chegadas canceladas e oito finalizadas. Nas partidas, eram 16 por atraso meteorológico, 16 cancelamentos e 16 finalizadas. Acompanhe as chegadas e as partidas pelo site da empresa.
Os números do site da Infraero são diferentes, com 19 aterrissagens com atraso meteorológico e quatro cancelamentos. Nas decolagens, eram 17 voos cancelados e oito com atraso meteorológico. Já a assessoria de imprensa da BH Airport disse que 14 voos foram direcionados para outros aeroportos e cinco cancelados, mas não confirmou quantos estavam atrasados.
Um aparelho usado pelo aeroporto que permite pousos com pouca visibilidade está desligado desde o ano passado no terminal. Segundo a empresa, o funcionamento foi interrompido por causa de obras na pista. Após a conclusão das obras, este equipamento precisará ser homologado pela Aeronáutica. Ainda não há previsão de restabelecimento.
"Estou confiante", diz prefeito sobre obra na pista do Salgado Filho
Prefeito José Fortunati acredita que Infraero aprovará obra no local. Conselho de administração vai analisar pedido no dia 24 deste mês.
Do G1 Rs
O futuro do Aeroporto Internacional Salgado Filho foi discutido na manhã desta sexta-feira (6), durante um encontro em Porto Alegre. A prefeitura da capital gaúcha demonstrou estar otimista quanto à aprovação da obra. A garantia do governo federal é que a Infraero vai analisar o aumento da pista ainda neste mês.
O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, crê em um desfecho positivo . “Dia 24, o conselho de adminstração da Infraero vai decidir sobre o pedido que nós encaminhamos. Eu não sou membro do conselho, mas minha vontade é que seja aprovado”, afirmou em encontro no Palácio do Ministério Público.
Em janeiro, Padilha disse que era desnecessária a ampliação da pista do Salgado Filho dos atuais 2.280 metros para 3.300 metros. Mas voltou atrás depois que um avião teve problemas técnicos e precisou, por segurança, pousar na base aérea de Canoas. A pista na Região Metropolitana é maior do que no aeroporto da capital.
Se for aprovado, o projeto está pronto para ser licitado. A tendência é que a obra comece até o final de 2015. Os trabalhos devem durar quatro anos. Apesar da ampliação, a construção de um outro aeroporto no estado ainda será discutida.
"Estou muito confiante. Mais alguns dias e mto provavelmente teremos autorização da operação que vai levar em conta a nova pista. O mais imediato, para segurança, é ampliarmos", disse o prefeito José Fortunati.
“A alternativa de um novo aeroporto vai levar 10 anos. Então voltamos atrás e decicimos construir a pista, porque não dá para ficar com a pista deste tamanho por 10 anos sem prejudicar a sociedade”, completou o presidente da Infraero, Antonio Gustavo Matos do Vale.
A decisão também é um alívio para os empresários. Com a pista ampliada, o Salgado Filho vai receber aviões maiores e poderá fomentar os negócios no Rio Grande do Sul. "Alguém que faz investimento em um estado, primeiro olha a logística. Olha se temos um aeroporto que atende às necessidades. Se não, vai para outro local", pontuou o empresário Afrânio Rogério Kieling, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do estado (Setcergs).
Avião turboélice que caiu em Taiwan teve falha nos dois motores
As autoridades de Taiwan informaram nesta sexta-feira (6) que houve falhas nos dois motores antes da queda do avião turboélice da TransAsia Airlines, que deixou pelo menos 35 mortos na última quarta (4) após decolar da capital Taipé.
Segundo o diretor-executivo do Conselho de Segurança de Voo do país, Wang Xingzhong, a análise preliminar das caixas-pretas do ATR 72-600 mostraram que 35 segundos depois da decolagem o motor esquerdo entrou em ponto morto em vez de manter a aceleração.
Diante da primeira falha, os pilotos enviaram um sinal de alerta à torre de controle do aeroporto de Songshan, de onde haviam decolado, e tentaram estabilizar a aeronave apenas com o motor direito.
Da mesma forma que o esquerdo, o motor direito não respondeu aos comandos da tripulação e se manteve em ponto morto, não dando força para que o avião pudesse se manter em voo.
Após a segunda falha, o gravador interno da aeronave registrou um forte ruído, que pode ter sido a queda, e a partir daí se interrompeu a gravação, pouco menos de três minutos após a decolagem do ATR 72-600.
Além das gravações e do alerta à torre de controle, foram registrados nas caixas-pretas cinco alertas automáticos de que a aeronave estava perdendo a força suficiente para manter o voo.
Imagens de câmeras colocadas em dois carros divulgadas na quarta mostraram que o avião fez um desvio para a esquerda antes de virar em 90 graus, atingir um táxi e a mureta de uma ponte por onde passava o automóvel antes de cair no rio.
As autoridades taiwanesas já recuperaram 35 corpos dos 58 passageiros a bordo e continuam as buscas por mais oito pessoas que ainda estão desaparecidas. Outros 15 viajantes sobreviveram.
HERÓI
O Conselho de Segurança de Voo e analistas saudaram o piloto Liao Chien-tsung, 42, como um herói por ter conseguido desviar de uma zona densamente povoada de Taipé e fazer com que o ATR 72-600 caísse no rio Keelung.
Segundo a imprensa taiwanesa, ele foi encontrado morto com as duas mãos no manche de comando e as pernas fraturadas. Para os investigadores, este foi um sinal de que ele tentou até o último momento controlar a direção e limitar os danos.
A aeronave da TransAsia fazia o voo GE235, de Taipé para a ilha de Kinmen, controlada por Taiwan, mas próxima à província chinesa de Fujian. Dos 58 passageiros, 31 eram originários desta região.
Este é o segundo acidente da companhia aérea com um avião do mesmo modelo em menos de um ano. Em 23 de julho de 2014, um ATR 72-500 da TransAsia caiu ao tentar um pouso não programado na ilha de Penghu, em Taiwan, provocando a morte de 48 pessoas a bordo e deixando oito feridos.
Segundo o diretor-executivo do Conselho de Segurança de Voo do país, Wang Xingzhong, a análise preliminar das caixas-pretas do ATR 72-600 mostraram que 35 segundos depois da decolagem o motor esquerdo entrou em ponto morto em vez de manter a aceleração.
Diante da primeira falha, os pilotos enviaram um sinal de alerta à torre de controle do aeroporto de Songshan, de onde haviam decolado, e tentaram estabilizar a aeronave apenas com o motor direito.
Da mesma forma que o esquerdo, o motor direito não respondeu aos comandos da tripulação e se manteve em ponto morto, não dando força para que o avião pudesse se manter em voo.
Após a segunda falha, o gravador interno da aeronave registrou um forte ruído, que pode ter sido a queda, e a partir daí se interrompeu a gravação, pouco menos de três minutos após a decolagem do ATR 72-600.
Além das gravações e do alerta à torre de controle, foram registrados nas caixas-pretas cinco alertas automáticos de que a aeronave estava perdendo a força suficiente para manter o voo.
Imagens de câmeras colocadas em dois carros divulgadas na quarta mostraram que o avião fez um desvio para a esquerda antes de virar em 90 graus, atingir um táxi e a mureta de uma ponte por onde passava o automóvel antes de cair no rio.
As autoridades taiwanesas já recuperaram 35 corpos dos 58 passageiros a bordo e continuam as buscas por mais oito pessoas que ainda estão desaparecidas. Outros 15 viajantes sobreviveram.
HERÓI
O Conselho de Segurança de Voo e analistas saudaram o piloto Liao Chien-tsung, 42, como um herói por ter conseguido desviar de uma zona densamente povoada de Taipé e fazer com que o ATR 72-600 caísse no rio Keelung.
Segundo a imprensa taiwanesa, ele foi encontrado morto com as duas mãos no manche de comando e as pernas fraturadas. Para os investigadores, este foi um sinal de que ele tentou até o último momento controlar a direção e limitar os danos.
A aeronave da TransAsia fazia o voo GE235, de Taipé para a ilha de Kinmen, controlada por Taiwan, mas próxima à província chinesa de Fujian. Dos 58 passageiros, 31 eram originários desta região.
Este é o segundo acidente da companhia aérea com um avião do mesmo modelo em menos de um ano. Em 23 de julho de 2014, um ATR 72-500 da TransAsia caiu ao tentar um pouso não programado na ilha de Penghu, em Taiwan, provocando a morte de 48 pessoas a bordo e deixando oito feridos.
Projeto prevê a possibilidade de tornar passagens aéreas transferíveis
Francisco Coelho, Da Rádio Senado
A permissão para que os bilhetes de passagens aéreas possam ser transferidos entre passageiros está prevista no Projeto de Lei do Senado PLS 394/2014, de autoria do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Atualmente, o Código Brasileiro da Aeronáutica proíbe essa prática, pois pode prejudicar a segurança da aviação no país permitindo que pessoas não identificadas embarquem nos voos. Para Ferraço, no momento da regulamentação, todas as medidas serão adotadas para impedir problemas na segurança dos voos.
Aeronáutica realiza migração satelital do sistema Telesat
Este é primeiro processo de troca de satélite desde que sistema foi implantado no Brasil, nos anos 1990
A Aeronáutica conclui neste mês a última etapa do projeto de migração satelital do sistema Telesat, que interliga equipamentos usados no controle do tráfego aéreo brasileiro.
Este é o primeiro processo de troca de satélite desde que o sistema foi implantado no Brasil, nos anos 1990.
No total, serão reapontadas para o novo satélite 111 estações (antenas) em todo o território nacional.
“O satélite tem vida útil. O Embratel/StarOne B4 está entrando em processo de desativação. Estamos migrando para o Embratel/StarOneC3, um novo satélite que está em órbita em uma nova posição orbital”, explica o chefe da divisão técnica do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica (PAME), Coronel Engenheiro Waldir Galluzzi Nunes, que gerencia o processo.
Com o reapontamento das antenas na região Norte, a Aeronáutica finaliza um trabalho iniciado ainda em dezembro. Antes disso, foram três meses de planejamento para não impactar o funcionamento dos sistemas.
“A preparação de todo esse processo envolveu planejamento exaustivo no balanceamento de redes e previsão de todos os possíveis problemas para que o reapontamento de cada equipamento não causasse nenhum impacto ao tráfego aéreo”, afirma o responsável.
A rede satelital é uma das redes de comunicação que suporta os sistemas de controle do tráfego aéreo. Para não interromper a operação, enquanto um equipamento é redirecionado, outros suportes de comunicações permitem que as informações entre os diversos órgãos de controle de trafego aéreo sejam realizadas.
“A operação é realizada com o máximo de segurança, dentro de suas respectivas janelas de manutenção”, detalha o Coronel.
Além do reapontamento, os técnicos do PAME realizam readequações dos equipamentos, como intervenções técnicas e reconfigurações. Eles trabalham em conjunto com técnicos dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (CINDACTA), localizados em Brasília, Curitiba, Recife e Manaus, e do Serviço Regional de Proteção ao Voo (SRPV), que cuida do tráfego aéreo no eixo Rio-São Paulo.
Impulsionar crescimento é desafio de novo comandante do Exército, diz Wagner
General Eduardo Dias Villas Bôas terá sob sua liderança efetivo de cerca de 220 mil militares e mais de 650 Organizações
Ministério Da Defesa
O Exército Brasileiro passa por uma progressiva recuperação da capacidade operacional.
Esse impulso pode ser percebido nos projetos estratégicos que vem sendo desenvolvidos ao longo de pouco mais de uma década. A avaliação foi feita pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, em mensagem pela passagem de comando da Força Terrestre.
Segundo o ministro, caberá ao novo chefe do Exército, general Eduardo Dias Villas Bôas, dar continuidade às intensas transformações que conduziram da era industrial para a era do conhecimento.
“Em grande medida, os projetos têm relação com a progressiva recuperação da capacidade operacional da Força Terrestre, fundamental para que o Exército possa responder com a grandeza que lhe é característica aos desafios do novo século”, disse o ministro.
Na mensagem, Jaques Wagner cita como exemplos o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), o Sistema Integrado de Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres (Proteger), o carro de combate Guarani e o lançador de foguetes Astros 2020, dentre outros.
Ainda na mensagem oficial, o ministro da Defesa destacou que o Exército exerce função essencial para o País, que ultrapassa os limites da defesa propriamente dita ao impulsionar outros setores através de seus projetos estratégicos e da transferência de tecnologia.
“Os projetos estratégicos do Exército trazem importantes ganhos para o Brasil, que vão além da Defesa. Além de promoverem pesquisa e desenvolvimento de tecnologias nacionais, eles impulsionam a economia do país, aquecem o mercado de trabalho e geram produtos exportáveis de alto valor agregado”, afirmou.
O ministro destacou a atuação do general Enzo Martins Peri que, durante os oito anos, conduziu a Força Terrestre. Wagner lembrou também que “a recuperação da capacidade operacional precisa, em paralelo, ser acompanhada pela preservação das condições dignas de trabalho e pela valorização da carreira militar, dimensão em relação a qual os esforços do general Enzo merecem meu reconhecimento e agradecimento.”
Ainda na mensagem, assim como fez na passagem de comando da Aeronáutica, o ministro lembrou que “a Academia Militar das Agulhas Negras, símbolo da tradição e excelência na formação de oficiais combatentes, encontra-se em processo de preparação para receber sua primeira turma feminina, em 2017.”
A cerimônia de passagem de comando ocorreu no Clube do Exército, em Brasília, e foi bastante concorrida. Além do ministro Jaques Wagner, estiveram no evento os ministros Carlos Gabas (Previdência), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) e general José Elito Carvalho Siqueira (Gabinete da Segurança Institucional), os ex-ministros da Defesa Nelson Jobim e José Viegas.
A secretaria geral do MD, Eva Chiavon, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, e oficiais-generais também prestigiaram a solenidade.
Desafios
O novo comandante do Exército terá sob sua liderança um efetivo de aproximadamente 220 mil militares e mais de 650 Organizações Militares.
Atualmente, o Exército possui cerca de 23 mil viaturas não blindadas e, aproximadamente, duas mil viaturas blindadas.
TransAsia Airways ficará um ano sem adicionar rotas
Por Dow Jones Newswires
Taiwan - A TransAsia Airways está proibida de adicionar novas rotas internacionais por um ano, depois de perder um segundo avião em acidentes em seis meses, informou nesta sexta-feira a Administração Aeronáutica Civil de Taiwan.
A companhia aérea já estava suspensa da atribuição de novas linhas desde 23 de julho de 2014, quando o seu voo 222 caiu em ilhotas afastadas de Taiwan, matando 49 pessoas. Com a nova decisão, a exclusão se estenderá até 4 de fevereiro de 2016.
Na quarta-feira, o voo 235 da TransAsia Airways caiu em um rio na capital Taipé, com 58 pessoas a bordo. As autoridades locais informaram que 31 pessoas morreram, 15 ficaram feridas e 12 passageios (todos chineses) ainda estão desaparecidos.
A causa do acidente permanece indeterminada.
JCNET.COM.BR
Prefeitura tenta dar sobrevida para aterro sanitário esgotado
Ampliação da área atual depende da Cetesb e Aeronáutica
Thiago Navarro
Reunião de quinta-feira (5) à tarde, na sede da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) de Bauru, discutiu o futuro do aterro sanitário do município, instalado nas proximidades das Penitenciárias I e II. Laudo do órgão estadual concluído no mês passado aponta o esgotamento do local, que recebe 300 toneladas de lixo diariamente, e, neste ritmo, sem nenhuma movimentação, pode chegar ao limite nos próximos três meses.
O aterro sanitário bauruense é administrado pela Emdurb. O presidente da empresa municipal, Nico Mondelli, foi quem se reuniu com o gerente regional da Cetesb, Alcides Tadeu Braga. “Apresentamos uma proposta para manter o atual aterro por mais tempo. Para isso, será necessário fazer a reconformação e alteamento do aterro, que pode dar uma sobrevida, ajustando a compactação do lixo”, disse Mondelli. “A Cetesb fala em uma altura máxima de cinco metros para enterrar o lixo. A proposta que estamos fazendo atende a normal atual, e consistiria em mexer nas áreas que não estão nas cotas atuais, aumentado a vida útil de três a seis meses. É um paliativo”, pondera.
O aterro possui área de 200 mil metros quadrados (cerca de 27 quarteirões), e para fazer as alterações e dar um ‘respiro’ ao local a prefeitura precisará de autorização da Cetesb. “A Emdurb nos apresentou um projeto de readequação para dar sobrevida, mas a análise será feita por setores específicos da Cetesb em São Paulo. Em Bauru a gente recebe o projeto, mas quem vai analisar e dar uma resposta é a equipe de São Paulo”, confirma o gerente regional da Cetesb, Alcides Tadeu Braga.
Novo aterro?
Anexo ao atual aterro, uma área de 150 mil metros quadrados é opção para a Prefeitura de Bauru fazer uma ampliação e ganhar novo aterro por cerca de 20 anos. O entrave é que, além da Cetesb, o local precisa ser aprovado pela Aeronáutica, pois fica na rota dos aviões que pousam e decolam do Aeroporto Moussa Tobias (Bauru-Arealva). “Enviamos um pedido à Aeronáutica há cerca de um ano e até agora não obtivemos resposta. O comando da Aeronáutica fica no Rio de Janeiro e estamos esperando um parecer para saber se poderemos operar nesta área ao lado do aterro atual, o que nos garantiria cerca de 20 anos”, aponta o prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB).
O Plano Municipal de Resíduos, finalizado em 2014, prevê que a maior quantidade possível de lixo deve deixar de ser aterrado, para ser reciclado ou passar por compostagem. “O ideal é reduzirmos o volume de material que é aterrado, criando uma central de tratamento de resíduos no aterro, onde haveria uma triagem, com o que vier que pode ser reciclado indo para as centrais de reciclagem, e ainda fazer a compostagem, aterrando apenas a sobra. Isso permitiria uma sobrevida grande para a área que for usada como aterro”, lembra o prefeito.
Tipo exportação?
Se o aterro atual não puder ganhar sobrevida e uma nova área não for liberada, restará ao município ‘exportar’ o lixo produzido em Bauru para aterros privados, em cidades vizinhas. “Existem quatro aterros particulares na região, em uma última hipótese é o que precisaremos fazer. Ainda não temos uma cotação de preço para isso, mas pode chegar a ficar mais barato do que pagamos para a Emdurb hoje”, menciona Rodrigo.
Atualmente, a prefeitura paga R$ 135,00 por tonelada recolhida, e mais R$ 67,00 de operação. Levar os resíduos para fora é algo que pode ocorrer já neste ano. “Um ponto positivo é que não comprometeríamos novas áreas em Bauru, até porque o município é pequeno em extensão territorial, e o local usado como aterro depois não pode ter mais nada, trona-se uma área sem uso, além do fato da cidade depender bastante de mananciais de superfície para o abastecimento de água”, reitera o chefe do Executivo.
Reciclagem
Aumentar o volume de material reciclado na cidade é uma das tarefas do poder público. Antes, eram 2 toneladas mensais com apenas uma central, número que subiu para 15 mil toneladas/mês com três novas centrais. “Mas ainda é pouco. Avançar na reciclagem é um passo importante para melhorar a sobrevida dos aterros”, aponta Rodrigo.
Sobre a quantidade levada diariamente ao aterro, de 300 toneladas, esse número era de 220 toneladas há aproximadamente dois anos, mostrando um aumento considerável. Com medidas como a reciclagem, a prefeitura espera que o volume caia em um terço no futuro – mas sem estipular prazo – passando dos 300 para 200 toneladas/dia aterradas.
O presidente da Emdurb, Nico Mondelli, confirma ainda que irá na próxima semana a São Paulo para discutir o projeto de ‘sobrevida’ do aterro da cidade com os representantes da Cetesb na Capital Paulista, além de apresentar a alternativa de expansão da área, utilizando o terreno de 150 mil metros quadrados ao lado - que depende também da Aeronáutica.
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Aeronáutica realiza migração satelital do sistema Telesat
Rede de comunicação interliga equipamentos e sistemas usados no controle do tráfego aéreo brasileiro
A Aeronáutica conclui neste mês a última etapa do projeto de migração satelital do sistema Telesat, que interliga equipamentos usados no controle do tráfego aéreo brasileiro. Este é o primeiro processo de troca de satélite desde que o sistema foi implantado no Brasil, nos anos 90. No total, serão reapontadas para o novo satélite 111 estações (antenas) em todo o território nacional.
“O satélite tem vida útil. O Embratel/StarOne B4 está entrando em processo de desativação. Estamos migrando para o Embratel/StarOneC3, um novo satélite que está em órbita em uma nova posição orbital”, explica o chefe da divisão técnica do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica (PAME), Coronel Engenheiro Waldir Galluzzi Nunes, que gerencia o processo.
Com o reapontamento das antenas na região Norte, a Aeronáutica finaliza um trabalho iniciado ainda em dezembro. Antes disso, foram três meses de planejamento para não impactar o funcionamento dos sistemas. “A preparação de todo esse processo envolveu planejamento exaustivo no balanceamento de redes e previsão de todos os possíveis problemas para que o reapontamento de cada equipamento não causasse nenhum impacto ao tráfego aéreo”, afirma o responsável.
A rede satelital é uma das redes de comunicação que suporta os sistemas de controle do tráfego aéreo. Para não interromper a operação, enquanto um equipamento é redirecionado, outros suportes de comunicações permitem que as informações entre os diversos órgãos de controle de trafego aéreo sejam realizadas. “A operação é realizada com o máximo de segurança, dentro de suas respectivas janelas de manutenção”, detalha o Coronel.
Além do reapontamento, os técnicos do PAME realizam readequações dos equipamentos, como intervenções técnicas e reconfigurações. Eles trabalham em conjunto com técnicos dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (CINDACTA), localizados em Brasília, Curitiba, Recife e Manaus, e do Serviço Regional de Proteção ao Voo (SRPV), que cuida do tráfego aéreo no eixo Rio-São Paulo.
REVISTA GALILEU
A invasão dos drones
Não é um pássaro, nem um avião, muito menos um super-herói. Alguns modelos, equipados com mísseis, bombas e explosivos de última geração, estão mais para arquivilões. Outros, porém, são programados para fazer o bem: combatem incêndios, patrulham fronteiras, salvam vidas. GALILEU conta o que há por trás dos veículos aéreos não tripulados
por André Bernardo
por André Bernardo
Ao cair da tarde, no Iêmen, em novembro de 2002, um jipe cruza a província de Marib, a 170 km da capital, Sanaa. A bordo, seis membros da Al-Qaeda, incluindo Qaed Senyan al-Harthi, homem de confiança do terrorista saudita Osama bin Laden. Num piscar de olhos, um míssil Hellfire cruza o céu e explode o veículo. Todos morrem. O míssil foi disparado, a mando da CIA, o serviço secreto norte-americano, de um veículo aéreo não tripulado (vant). Foi o primeiro ataque de drones contra a Al Qaeda de que se tem notícia. Passados 12 anos, a guerra ao terror continua – mais sangrenta e implacável que nunca. Segundo o Conselho de Relações Exteriores (CFR, na sigla em inglês), os EUA acabam de bater a incômoda marca de 500 ataques de aviões-robôs. “A guerra dos drones está longe do fim”, diz Jeffrey Sluka, professor de antropologia social na Universidade Massey, na Nova Zelândia. “Para os EUA, disparar mísseis contra outros países não é ato de guerra, e sim autodefesa preventiva.”
Se os drones podem carregar mísseis, também podem dar lucro. Estudo da consultoria norte-americana Teal Group, especializada em indústria aeroespacial, revela que em 2013 o mercado de drones movimentou US$ 5,2 bilhões. Em dez anos, deve mais que dobrar. “As possibilidades são ilimitadas”, afirma Michael Toscano, presidente da Associação Internacional de Veículos Não Tripulados. Já é possível encontrar drones fazendo entregas, servindo mesas em restaurantes e ajudando a salvar vidas. O empreendedor Rodrigo Kuntz sabe disso. Não por acaso, há cinco anos largou o emprego na Embraer para abrir a própria empresa, uma das dez no Brasil que fabricam drones. Hoje, o portfólio da BRVant já reúne seis modelos, com preços entre R$ 55 mil e R$ 680 mil. “O drone é a mais nova revolução tecnológica que, a exemplo do laser e da internet, migrou da indústria bélica para a sociedade civil”, afirma Kuntz.
Guerra > O VIDEOGAME ASSASSINO
Ninguém sabe ao certo quantas pessoas já morreram em ataques conduzidos por drones no Oriente Médio. A única certeza é que há muitos civis entre as vítimas
“Quantos drones você avista por semana?”, perguntou o cineasta norte-americano Robert Greenwald ao estudante paquistanês Tariq Aziz, 16 anos, em sua visita ao Paquistão, em 2011. “Três ou quatro?”, arriscou um número. “Dez ou mais”, respondeu o adolescente, “todos os dias”. Por medo dos drones, Tariq parou de ir à escola e de jogar futebol com os amigos. À noite, quase não conseguia dormir. Vivia com medo. Quatro dias depois, Greenwald ficou sabendo que um míssil Hellfire disparado de um MQ-9 Reaper tirou a vida de Tariq e a de seu primo, Waheed Ahmed, 12, em mais um ataque à região do Waziristão do Norte, perto da fronteira com o Afeganistão. A história acima está contada no documentário Unmanned: America’s Drone Wars, de Robert Greenwald. No linguajar frio dos pilotos de drone, Tariq Aziz não passa de mais um “inseto esmagado”, termo usado pelos militares para referirem-se aos civis mortos durante um ataque. “Os EUA estão tão obstinados em caçar terroristas que já não fazem mais distinção entre civis e militares”, afirma Jack Serle, pesquisador do Escritório de Jornalismo Investigativo.
Ninguém sabe ao certo o número de baixas por ataques de drones. A Casa Branca se recusa a divulgar. A Fundação Nova América, de Washington, calcula que desde 2004 esse número tenha chegado a 3.559. “Houve um aumento significativo no número de ataques durante o governo Obama. Dos 388 registrados no Paquistão, 339 foram a mando do atual presidente”, afirma a pesquisadora Emily Schneider, da Fundação Nova América. As estimativas do senador republicano Lindsey Graham são mais alarmantes. Em fevereiro de 2013, Graham declarou que 4,7 mil pessoas, incluindo civis, já foram vítimas de ataques. “Estamos em guerra, e graças aos drones conseguimos eliminar alguns dos mais temidos membros da Al-Qaeda”, disse o parlamentar na ocasião.
Diante de números tão assombrosos, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Anistia Internacional resolveram cobrar providências. A ONU vai apurar a legalidade dos ataques nos casos em que civis foram mortos. Já a Anistia acusa os EUA de cometer crime de guerra e de violar direitos humanos internacionais. “A decisão de disparar mísseis para eliminar suspeitos de terrorismo equivale a uma sentença de morte. Os acusados não têm direito a defesa nem a julgamento”, afirma Maurício Santoro, assessor de direitos humanos da Anistia Internacional. Enquanto isso, uma campanha intitulada “Not a Bug Splat” (“Não É um Inseto Esmagado”) tenta levar os pilotos de drones a pensar duas vezes antes de atirar. Para isso, um gigantesco retrato de uma criança paquistanesa foi estendido na região de Khyber Pakhtunkhwa. O nome da menina não foi divulgado, mas sabe-se que sua família foi morta num bombardeio militar em 2010.
Cotidiano > O CÉU (NÃO) É O LIMITE
Os drones já são capazes de fazer entregas de encomendas (de livros a comida), substituir garçons em restaurantes e até salvar vidas
Num futuro não muito distante, você vai entrar numa loja virtual, comprar produtos e recebê-los em casa em dois ou três minutos. Ficção científica? Nada disso. A livraria virtual Zookal, na Austrália, já realizou mais de 100 entregas do tipo. Cada um dos seis drones da empresa pode voar até três quilômetros e transportar encomendas de até dois quilos. As vantagens, segundo Matthew Sweeny, sócio da Zookal, são muitas: drones agilizam as entregas (de dois a três dias para dois a três minutos), reduzem os gastos (de US$ 8 para US$ 0,08) e não poluem o meio ambiente (são movidos a bateria).
Iniciativas semelhantes já existem em várias partes do mundo. Na Rússia, uma rede de pizzarias, a Dodo Pizza, já realiza entregas em parques e praças. No Reino Unido, o restaurante japonês YO! Sushi trocou seus garçons por drones. Nos EUA, as gigantes Google e Amazon pretendem entregar encomendas, mas esbarram na falta de regulamentação. No Brasil, a ideia inspirou o empresário Tom Ricetti a usar drones para entregar pães, frios e bolos. Dono da franquia Pão To Go, ele já realizou testes em São Carlos, interior de São Paulo, para fazer entregas de até 3,5 quilos em cinco minutos num raio de um quilômetro. “O drone não fica doente, não falta ao trabalho nem pede aumento”, afirma.
Se os drones são úteis para transportar mercadorias, por que não usá-los para salvar vidas? Foi o que pensou o pesquisador Alec Momont, da Universidade Delft de Tecnologia, na Holanda, ao desenvolver um modelo capaz de carregar um aparelho desfibrilador, usado para socorrer vítimas de infarto. Batizado de “drone-ambulância”, ele transporta cargas de até quatro quilos e, a 100 quilômetros por hora, chega a lugares inóspitos e de difícil acesso. “O protótipo deu tão certo que já penso em usá-lo para levar outros equipamentos”, diz Momont.
Cultura > ESTRELA DE HOLLYWOOD
Os aviões não tripulados ganharam as telas em filmes e séries que fazem sucesso até com Obama
A revolução causada pelos drones também chegou ao cinema. Fitas como 007 – Operação Skyfall, de Sam Mendes, e O Lobo de Wall Street, de Martin Scorsese, foram filmadas com a ajuda deles. “O drone não substitui a grua ou o helicóptero, é uma ferramenta nova que capta imagens novas”, diz o fotógrafo francês Eric Bergeri, dono de uma produtora especializada em drones, a iDrone.TV. “Ele está para o cinema do século XXI como a steadicam (câmera que evita que a imagem fique tremida) para o cinema dos anos 1980.” Além de modernizar a filmagem, drones já representam personagens de filmes e séries de TV.
Fail > PERIGO NO AR
Vídeos de drones fazem sucesso com situações inusitadas. Na vida real, quase causaram acidentes
Por pouco, muito pouco mesmo, o dia 22 de março de 2014 não entrou para a história da aviação como o primeiro a registrar uma colisão entre um drone e um avião de passageiros. O acidente quase aconteceu nos EUA, quando um avião da US Airways vindo de Charlotte, na Carolina do Norte, se preparava para aterrissar no aeroporto de Tallahassee, na Flórida. Segundo comunicado da FAA, agência que regulamenta a aviação nos EUA, o drone voava a 700 metros de altitude, bem acima do limite permitido. Casos como esse estão ficando mais comuns. Em março de 2013, o piloto de um avião da Alitalia relatou ao FBI que um drone passou a menos de 65 metros dele quando chegava ao aeroporto JFK, em Nova York. “Por mês, a agência recebe uma média de 25 relatórios de pilotos que garantem ter avistado drones perto de suas rotas”, diz o porta-voz da FAA, Les Dorr Jr. Em ambos os casos, a FAA não conseguiu apurar os nomes de quem pilotava os drones.
Quem também escapou ileso das autoridades foi o piloto do modelo que, no dia 7 de março de 2014, arremessou um pacote com 250 gramas de cocaína no pátio do Centro de Detenção Provisória (CDP) em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Todos os dias, dezenas de vídeos postados no YouTube revelam o lado bizarro dos drones. Alguns são hilários, como o do aparelho que flagrou uma mulher de topless tomando sol no telhado de um prédio em Pezinok, na Eslováquia. Indignada, a mulher pegou um cabo de vassoura e começou a perseguir o intruso. Outros, ao contrário, são trágicos. Caso do drone que invadiu o jogo entre Sérvia e Albânia, válido pelas eliminatórias da Eurocopa 2016, e provocou um incidente diplomático. Durante a invasão, o meio-campo sérvio Stefan Mitrovic arrancou a bandeira pró-Albânia que o drone carregava, despertando a ira dos jogadores adversários.
Segurança > VOCÊ ESTÁ SENDO VIGIADO!
De operações para prender traficantes de drogas a vigilância em shoppings, os drones ajudam a garantir a segurança das pessoas
Durante quase um ano, o traficante Marcelo Santos das Dores, conhecido como Menor P, teve seus passos monitorados por um agente especial da Polícia Federal (PF). Segundo Roberto Cordeiro, superintendente regional da PF, a captura do chefão do tráfico no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, em março de 2014, não teria sido possível sem o uso de um drone. Comprado em 2010, o modelo israelense Heron TP é capaz de voar por 37 horas ininterruptas, cobre uma área de mais de mil quilômetros quadrados e tem câmera de infravermelho, que capta imagens mesmo durante a noite. No Brasil, os veículos aéreos não tripulados já são usados pela Polícia Federal e a Força Aérea Brasileira (FAB).
Se os drones da PF são do modelo Heron TP, da empresa Israel Aerospace Industries (IAI), os da FAB são Hermes, fabricados pela Elbit Systems. Em maio de 2013, PF e FAB realizaram uma ação conjunta, a operação Ágata 7, para apreender drogas na fronteira do Paraná com o Paraguai. “As aeronaves remotamente pilotadas são acionadas sempre que a missão for cansativa ou de longa duração ou apresentar risco de contaminação”, diz o tenente-coronel Renato Alves de Moraes, comandante do Esquadrão Hórus, da FAB. Atualmente, a Força Aérea dispõe de cinco aeronaves não tripuladas: quatro Hermes 450 (RQ 450) e um Hermes 900 (RQ 900). Mas, se depender da Embraer, o Brasil não vai continuar importando drones. Em breve, a empresa pretende lançar seu próprio modelo, batizado de Falcão, para cumprir missões de inteligência, reconhecimento e vigilância terrestre e marítima.
A empresa Sonae Sierra Brasil, que administra 12 shoppings no país, descobriu uma maneira inusitada de garantir a segurança de seus clientes. Dois deles, o Passeio das Águas, em Goiânia, e o Parque D. Pedro, em Campinas, já usam drones. “Os drones ficam sempre ao alcance da visão do operador e numa altitude máxima de 40 metros”, afirma Adauto Lopes, gerente corporativo de segurança da Sonae. “Ajudam a equipe de segurança a monitorar um perímetro maior e áreas de difícil acesso.”
Brasil > PARA COLOCAR ORDEM NA BAGUNÇA
A Anac está trabalhando na regulamentação de drones no Brasil. Ela deve entrar em vigor no primeiro semestre de 2015
Drones não estão autorizados a sobrevoar bens de terceiros, chegar a menos de cinco quilômetros de distância dos aeroportos e transportar pessoas, animais ou artigos perigosos. Essas são algumas das restrições que devem constar na proposta de regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que pode entrar em vigor no primeiro semestre de 2015. “A Anac pretende liberar voos de drones de até 25 quilos em lugares públicos a até 150 metros de altitude”, diz Antônio Castro, presidente do comitê da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) que trata do assunto. “Não há restrição à compra de drones, mas sua operação depende de autorização da Anac”, afirma Annelise Pereira Berutt, gerente técnica da agência.
A primeira autorização para um drone civil e particular foi concedida em 29 de maio de 2013. Fabricado pela XMobots, o Nauru 500 monitorou a construção da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia. Para conceder o certificado de autorização de voo experimental (Cave), a Anac exige que os voos sejam realizados em áreas remotas e durante o dia. Além disso, o piloto deve manter contato visual com a aeronave durante todo o percurso. O processo de autorização pode levar até um ano – apenas sete podem operar hoje no Brasil. “O principal desafio da Anac será a regulamentação de drones em áreas urbanas. Todos os dias, vemos aeronaves não tripuladas filmando eventos e desrespeitando normas de segurança”, diz Giovani Amianti, CEO da XMobots.
Pela proposta da Anac, os pilotos que operam drones além do alcance da visão devem ter licença e habilitação emitidas pela agência, e as operações, seguro com cobertura de danos a terceiros. Voos de drones de até 25 quilos só serão permitidos em ambientes confinados, como festas de casamento ou estúdios de gravação, desde que todos os presentes estejam cientes dos riscos. O uso de drones sem autorização está sujeito a suspensão da licença do piloto, apreensão da aeronave e aplicação de multa. “Todo e qualquer motorista que não saiba dirigir ou não tenha carteira está sujeito às penas da lei. Isso vale para carro, drone ou avião”, afirma Antônio Castro, da Abimde.
Se os drones podem carregar mísseis, também podem dar lucro. Estudo da consultoria norte-americana Teal Group, especializada em indústria aeroespacial, revela que em 2013 o mercado de drones movimentou US$ 5,2 bilhões. Em dez anos, deve mais que dobrar. “As possibilidades são ilimitadas”, afirma Michael Toscano, presidente da Associação Internacional de Veículos Não Tripulados. Já é possível encontrar drones fazendo entregas, servindo mesas em restaurantes e ajudando a salvar vidas. O empreendedor Rodrigo Kuntz sabe disso. Não por acaso, há cinco anos largou o emprego na Embraer para abrir a própria empresa, uma das dez no Brasil que fabricam drones. Hoje, o portfólio da BRVant já reúne seis modelos, com preços entre R$ 55 mil e R$ 680 mil. “O drone é a mais nova revolução tecnológica que, a exemplo do laser e da internet, migrou da indústria bélica para a sociedade civil”, afirma Kuntz.
Guerra > O VIDEOGAME ASSASSINO
Ninguém sabe ao certo quantas pessoas já morreram em ataques conduzidos por drones no Oriente Médio. A única certeza é que há muitos civis entre as vítimas
“Quantos drones você avista por semana?”, perguntou o cineasta norte-americano Robert Greenwald ao estudante paquistanês Tariq Aziz, 16 anos, em sua visita ao Paquistão, em 2011. “Três ou quatro?”, arriscou um número. “Dez ou mais”, respondeu o adolescente, “todos os dias”. Por medo dos drones, Tariq parou de ir à escola e de jogar futebol com os amigos. À noite, quase não conseguia dormir. Vivia com medo. Quatro dias depois, Greenwald ficou sabendo que um míssil Hellfire disparado de um MQ-9 Reaper tirou a vida de Tariq e a de seu primo, Waheed Ahmed, 12, em mais um ataque à região do Waziristão do Norte, perto da fronteira com o Afeganistão. A história acima está contada no documentário Unmanned: America’s Drone Wars, de Robert Greenwald. No linguajar frio dos pilotos de drone, Tariq Aziz não passa de mais um “inseto esmagado”, termo usado pelos militares para referirem-se aos civis mortos durante um ataque. “Os EUA estão tão obstinados em caçar terroristas que já não fazem mais distinção entre civis e militares”, afirma Jack Serle, pesquisador do Escritório de Jornalismo Investigativo.
Ninguém sabe ao certo o número de baixas por ataques de drones. A Casa Branca se recusa a divulgar. A Fundação Nova América, de Washington, calcula que desde 2004 esse número tenha chegado a 3.559. “Houve um aumento significativo no número de ataques durante o governo Obama. Dos 388 registrados no Paquistão, 339 foram a mando do atual presidente”, afirma a pesquisadora Emily Schneider, da Fundação Nova América. As estimativas do senador republicano Lindsey Graham são mais alarmantes. Em fevereiro de 2013, Graham declarou que 4,7 mil pessoas, incluindo civis, já foram vítimas de ataques. “Estamos em guerra, e graças aos drones conseguimos eliminar alguns dos mais temidos membros da Al-Qaeda”, disse o parlamentar na ocasião.
Diante de números tão assombrosos, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Anistia Internacional resolveram cobrar providências. A ONU vai apurar a legalidade dos ataques nos casos em que civis foram mortos. Já a Anistia acusa os EUA de cometer crime de guerra e de violar direitos humanos internacionais. “A decisão de disparar mísseis para eliminar suspeitos de terrorismo equivale a uma sentença de morte. Os acusados não têm direito a defesa nem a julgamento”, afirma Maurício Santoro, assessor de direitos humanos da Anistia Internacional. Enquanto isso, uma campanha intitulada “Not a Bug Splat” (“Não É um Inseto Esmagado”) tenta levar os pilotos de drones a pensar duas vezes antes de atirar. Para isso, um gigantesco retrato de uma criança paquistanesa foi estendido na região de Khyber Pakhtunkhwa. O nome da menina não foi divulgado, mas sabe-se que sua família foi morta num bombardeio militar em 2010.
Cotidiano > O CÉU (NÃO) É O LIMITE
Os drones já são capazes de fazer entregas de encomendas (de livros a comida), substituir garçons em restaurantes e até salvar vidas
Num futuro não muito distante, você vai entrar numa loja virtual, comprar produtos e recebê-los em casa em dois ou três minutos. Ficção científica? Nada disso. A livraria virtual Zookal, na Austrália, já realizou mais de 100 entregas do tipo. Cada um dos seis drones da empresa pode voar até três quilômetros e transportar encomendas de até dois quilos. As vantagens, segundo Matthew Sweeny, sócio da Zookal, são muitas: drones agilizam as entregas (de dois a três dias para dois a três minutos), reduzem os gastos (de US$ 8 para US$ 0,08) e não poluem o meio ambiente (são movidos a bateria).
Iniciativas semelhantes já existem em várias partes do mundo. Na Rússia, uma rede de pizzarias, a Dodo Pizza, já realiza entregas em parques e praças. No Reino Unido, o restaurante japonês YO! Sushi trocou seus garçons por drones. Nos EUA, as gigantes Google e Amazon pretendem entregar encomendas, mas esbarram na falta de regulamentação. No Brasil, a ideia inspirou o empresário Tom Ricetti a usar drones para entregar pães, frios e bolos. Dono da franquia Pão To Go, ele já realizou testes em São Carlos, interior de São Paulo, para fazer entregas de até 3,5 quilos em cinco minutos num raio de um quilômetro. “O drone não fica doente, não falta ao trabalho nem pede aumento”, afirma.
Se os drones são úteis para transportar mercadorias, por que não usá-los para salvar vidas? Foi o que pensou o pesquisador Alec Momont, da Universidade Delft de Tecnologia, na Holanda, ao desenvolver um modelo capaz de carregar um aparelho desfibrilador, usado para socorrer vítimas de infarto. Batizado de “drone-ambulância”, ele transporta cargas de até quatro quilos e, a 100 quilômetros por hora, chega a lugares inóspitos e de difícil acesso. “O protótipo deu tão certo que já penso em usá-lo para levar outros equipamentos”, diz Momont.
Cultura > ESTRELA DE HOLLYWOOD
Os aviões não tripulados ganharam as telas em filmes e séries que fazem sucesso até com Obama
A revolução causada pelos drones também chegou ao cinema. Fitas como 007 – Operação Skyfall, de Sam Mendes, e O Lobo de Wall Street, de Martin Scorsese, foram filmadas com a ajuda deles. “O drone não substitui a grua ou o helicóptero, é uma ferramenta nova que capta imagens novas”, diz o fotógrafo francês Eric Bergeri, dono de uma produtora especializada em drones, a iDrone.TV. “Ele está para o cinema do século XXI como a steadicam (câmera que evita que a imagem fique tremida) para o cinema dos anos 1980.” Além de modernizar a filmagem, drones já representam personagens de filmes e séries de TV.
Fail > PERIGO NO AR
Vídeos de drones fazem sucesso com situações inusitadas. Na vida real, quase causaram acidentes
Por pouco, muito pouco mesmo, o dia 22 de março de 2014 não entrou para a história da aviação como o primeiro a registrar uma colisão entre um drone e um avião de passageiros. O acidente quase aconteceu nos EUA, quando um avião da US Airways vindo de Charlotte, na Carolina do Norte, se preparava para aterrissar no aeroporto de Tallahassee, na Flórida. Segundo comunicado da FAA, agência que regulamenta a aviação nos EUA, o drone voava a 700 metros de altitude, bem acima do limite permitido. Casos como esse estão ficando mais comuns. Em março de 2013, o piloto de um avião da Alitalia relatou ao FBI que um drone passou a menos de 65 metros dele quando chegava ao aeroporto JFK, em Nova York. “Por mês, a agência recebe uma média de 25 relatórios de pilotos que garantem ter avistado drones perto de suas rotas”, diz o porta-voz da FAA, Les Dorr Jr. Em ambos os casos, a FAA não conseguiu apurar os nomes de quem pilotava os drones.
Quem também escapou ileso das autoridades foi o piloto do modelo que, no dia 7 de março de 2014, arremessou um pacote com 250 gramas de cocaína no pátio do Centro de Detenção Provisória (CDP) em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Todos os dias, dezenas de vídeos postados no YouTube revelam o lado bizarro dos drones. Alguns são hilários, como o do aparelho que flagrou uma mulher de topless tomando sol no telhado de um prédio em Pezinok, na Eslováquia. Indignada, a mulher pegou um cabo de vassoura e começou a perseguir o intruso. Outros, ao contrário, são trágicos. Caso do drone que invadiu o jogo entre Sérvia e Albânia, válido pelas eliminatórias da Eurocopa 2016, e provocou um incidente diplomático. Durante a invasão, o meio-campo sérvio Stefan Mitrovic arrancou a bandeira pró-Albânia que o drone carregava, despertando a ira dos jogadores adversários.
Segurança > VOCÊ ESTÁ SENDO VIGIADO!
De operações para prender traficantes de drogas a vigilância em shoppings, os drones ajudam a garantir a segurança das pessoas
Durante quase um ano, o traficante Marcelo Santos das Dores, conhecido como Menor P, teve seus passos monitorados por um agente especial da Polícia Federal (PF). Segundo Roberto Cordeiro, superintendente regional da PF, a captura do chefão do tráfico no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, em março de 2014, não teria sido possível sem o uso de um drone. Comprado em 2010, o modelo israelense Heron TP é capaz de voar por 37 horas ininterruptas, cobre uma área de mais de mil quilômetros quadrados e tem câmera de infravermelho, que capta imagens mesmo durante a noite. No Brasil, os veículos aéreos não tripulados já são usados pela Polícia Federal e a Força Aérea Brasileira (FAB).
Se os drones da PF são do modelo Heron TP, da empresa Israel Aerospace Industries (IAI), os da FAB são Hermes, fabricados pela Elbit Systems. Em maio de 2013, PF e FAB realizaram uma ação conjunta, a operação Ágata 7, para apreender drogas na fronteira do Paraná com o Paraguai. “As aeronaves remotamente pilotadas são acionadas sempre que a missão for cansativa ou de longa duração ou apresentar risco de contaminação”, diz o tenente-coronel Renato Alves de Moraes, comandante do Esquadrão Hórus, da FAB. Atualmente, a Força Aérea dispõe de cinco aeronaves não tripuladas: quatro Hermes 450 (RQ 450) e um Hermes 900 (RQ 900). Mas, se depender da Embraer, o Brasil não vai continuar importando drones. Em breve, a empresa pretende lançar seu próprio modelo, batizado de Falcão, para cumprir missões de inteligência, reconhecimento e vigilância terrestre e marítima.
A empresa Sonae Sierra Brasil, que administra 12 shoppings no país, descobriu uma maneira inusitada de garantir a segurança de seus clientes. Dois deles, o Passeio das Águas, em Goiânia, e o Parque D. Pedro, em Campinas, já usam drones. “Os drones ficam sempre ao alcance da visão do operador e numa altitude máxima de 40 metros”, afirma Adauto Lopes, gerente corporativo de segurança da Sonae. “Ajudam a equipe de segurança a monitorar um perímetro maior e áreas de difícil acesso.”
Brasil > PARA COLOCAR ORDEM NA BAGUNÇA
A Anac está trabalhando na regulamentação de drones no Brasil. Ela deve entrar em vigor no primeiro semestre de 2015
Drones não estão autorizados a sobrevoar bens de terceiros, chegar a menos de cinco quilômetros de distância dos aeroportos e transportar pessoas, animais ou artigos perigosos. Essas são algumas das restrições que devem constar na proposta de regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que pode entrar em vigor no primeiro semestre de 2015. “A Anac pretende liberar voos de drones de até 25 quilos em lugares públicos a até 150 metros de altitude”, diz Antônio Castro, presidente do comitê da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) que trata do assunto. “Não há restrição à compra de drones, mas sua operação depende de autorização da Anac”, afirma Annelise Pereira Berutt, gerente técnica da agência.
A primeira autorização para um drone civil e particular foi concedida em 29 de maio de 2013. Fabricado pela XMobots, o Nauru 500 monitorou a construção da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia. Para conceder o certificado de autorização de voo experimental (Cave), a Anac exige que os voos sejam realizados em áreas remotas e durante o dia. Além disso, o piloto deve manter contato visual com a aeronave durante todo o percurso. O processo de autorização pode levar até um ano – apenas sete podem operar hoje no Brasil. “O principal desafio da Anac será a regulamentação de drones em áreas urbanas. Todos os dias, vemos aeronaves não tripuladas filmando eventos e desrespeitando normas de segurança”, diz Giovani Amianti, CEO da XMobots.
Pela proposta da Anac, os pilotos que operam drones além do alcance da visão devem ter licença e habilitação emitidas pela agência, e as operações, seguro com cobertura de danos a terceiros. Voos de drones de até 25 quilos só serão permitidos em ambientes confinados, como festas de casamento ou estúdios de gravação, desde que todos os presentes estejam cientes dos riscos. O uso de drones sem autorização está sujeito a suspensão da licença do piloto, apreensão da aeronave e aplicação de multa. “Todo e qualquer motorista que não saiba dirigir ou não tenha carteira está sujeito às penas da lei. Isso vale para carro, drone ou avião”, afirma Antônio Castro, da Abimde.
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