NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 05/02/2015

 Um avião da Transasia com 58 pessoas a bordo caiu em um rio, logo depois de decolar, em Taiwan. Vinte e três pessoas morreram, há 20 desaparecidos e 15 sobreviveram.

As imagens do acidente foram registradas por uma câmera que estava instalada no painel de um carro e mostram o avião perdendo altitude logo depois da decolagem, em Taipé, tombando para a esquerda e caindo. Assista ao vídeo.

É possível perceber que a asa ainda toca um outro carro e a mureta do viaduto.  A parte principal da cabine ficou de cabeça para baixo, num rio que não é muito profundo.

Homens do exército de Taiwan chegaram com equipamentos de mergulho para resgatar passageiros e tripulantes. Uma criança, que não parece ter mais de um ano, foi retirada com vida.

A direção da empresa pediu desculpas pelo acidente - na verdade, mais um: há seis meses, durante uma tempestade, um outro bimotor caiu matando 48 pessoas. A investigação vai levar em conta a informação de que o piloto teria relatado, logo depois da decolagem, a falha em um dos motores.

A Secretaria de Aviação Civil já terminou o estudo de viabilidade para construção do aeroporto em Ponta Grossa, no Paraná. A obra, que faz parte do programa de investimento e logística do estado, terá, segundo Sandro Alex (PPS-PR), investimento dew mais de R$ 50 milhões. Sandro Alex informou ainda que o novo terminal de passageiros terá mais de 2 mil metros quadrados, além de capacidade para oito posições de aeronaves; além de uma nova sessão contra incêndios. O prazo estimado da obra é de 14 meses.

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O transporte aéreo de carga no mundo registrou aumento de 4,9% em dezembro de 2014 ante igual mês de 2013, informou hoje a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). Na mesma base de comparação, a oferta avançou 4,6% e a taxa de ocupação subiu de 46,3% para 46,4%. Com o desempenho de dezembro, o transporte aéreo de cargas acumulou em 2014 aumento da demanda de 4,5% ante 2013. A oferta cresceu 3,7% e a taxa de ocupação avançou de 45,5% para 45,7%.

“Após alguns anos de estagnação, o setor de carga aérea está crescendo novamente, em grande parte por causa da retomada do comércio mundial, em especial no segundo semestre de 2014”, disse o presidente da Iata, Tony Tyler. “As recentes preocupações com a saúde da economia global e diminuição da confiança das empresas ainda não impactaram o setor de carga aérea. Mas é um risco que deve ser cuidadosamente vigiado em 2015.” No ano passado, a demanda por cargas aéreas foi positivamente influenciada pelas rotas internacionais, que transportaram 4,8% mais, enquanto nos voos domésticos a procura avançou apenas 1,8%. Entre os mercados regionais, a América Latina teve o pior desempenho, com avanço da demanda de apenas 0,5% em 2014 ante 2013. Já o Oriente Médio cresceu 11,1%.“Na América Latina, há problemas econômicos no Brasil e na Argentina, maiores mercados, e também em países menores”, aponta a Iata.

Para tentar evitar uma nova epidemia de dengue, ao menos três prefeituras estão recorrendo a drones –veículos aéreos não tripulados. O objetivo é localizar áreas de risco de proliferação do mosquito  transmissor da doença.

Os equipamentos já estão em operação nas cidades paulistas de Santos e Limeira. A Prefeitura de Chapecó, em Santa Catarina, aguarda autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para utilizar o aparelho –a agência avalia caso a caso.

A cada voo, uma câmera acoplada ao drone mapeia pontos de difícil acesso para os agentes de saúde, como caixas dágua de prédios altos, mata fechada ou imóveis abandonados, em busca de criadouros e de água parada.

Com as imagens como prova, as prefeituras conseguem pressionar, sob pena de multa, os proprietários que negam acesso aos agentes.

Limeira decidiu recorrer ao drone para aplacar o avanço da doença. A cidade registrou 635 casos de dengue clássica em janeiro, quase tanto quanto os 700 registros de todo o ano passado. Há um caso de morte suspeita sob investigação, e, com a fila de casos ainda em análise, a cidade prevê chegar ao nível de epidemia ainda este mês.

No sábado (31), quando o aparelho foi testado, a câmera flagrou caixas dágua de prédios com vazamentos de água e lajes com criadouros em potencial.

A diária do aparelho, que é alugado, custa R$ 1.000. "Na guerra contra a dengue, você tem que usar todas as armas e incorporar a tecnologia que surgir", justifica o secretário da Saúde, Luiz Antônio da Silva.

Em Santos, no primeiro voo do caça-focos, na sexta-feira (30), foram flagrados possíveis criadouros em buracos da laje de um imóvel no centro. Também havia galões de tinta destampados. O proprietário deverá ser notificado a limpar o prédio.

Em vez de comprar pronto seu primeiro drone (aeronave não tripulada), o programador e estudante Lucas Teske, 23, resolveu que montaria o próprio ele mesmo, com componentes comprados em sites da internet.

O resultado: mais de R$ 5.000 gastos em peças nos sites chineses Hobbyking e DealExtreme, além do local MercadoLivre, e uma aeronave funcional, com câmera e controle de alcance de até 2 km.

"Montar o próprio tem a vantagem de usar software de código aberto, o que libera para o usuário capacidades que seriam pagas em um aparelho convencional", diz Teske, que é integrante do grupo Software Livre na Campus Party, formado por entusiastas dessa faceta da computação.

Ele diz que há casos em que fabricantes demoram até meses para corrigir um problema no programa que controla o drone, o que dificilmente aconteceria fosse o software aberto. "Software livre é muito mais testado, e você mesmo, se quiser, pode modificar o controlador", diz.

O quadricóptero é equipado com uma câmera GoPro (que custou sozinha 40% do gasto total no projeto) e um sistema de transmissão em tempo real de vídeo, que permite visualizar o que "vê" o drone.

Além do chassi, das hélices, do motor, do controle (R$ 400, comprado no Brasil), o equipamento tem luzes de LED para aumentar sua visibilidade –e adicionar fator carnavalesco.

Teske, que faz pesquisa acadêmica em sistemas de "internet das coisas" e estuda sistemas da informação na USP, diz que iniciou no hobby comprando um kit mais barato de um site chinês.

Ele conta que um dos problemas com a construção de drones é a regulamentação, já que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) não tem uma regulamentação para aeronaves não tripuladas, salvo para uso experimental e sob solicitação de autorização.

"Não poderia estar voando aqui, por exemplo", diz.

O cubesat AESP-14, primeiro satélite de pequeno porte 100% desenvolvido no país, será lançado ao espaço hoje, às 10h30 (horário de Brasília), a partir da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), divulgou ontem a AEB (Agência Espacial Brasileira).

Com as dimensões de um cubo com 10 centímetros de lado e pesando quase um quilo, o orbitador foi produzido em parceria entre o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ambos sediados em São José dos Campos. A missão do nanonssatélite é validar subsistemas desenvolvidos por alunos de graduação e pós-graduação do ITA.  Sua colocação em órbita será feita por meio do dispositivo japonês JEM Small Satellite Orbital Deployer (J-SSOD), um lançador desenvolvido para satélites de pequeno porte.

Tarefa

Para cumprir a tarefa, 30 minutos após o lançamento será ativado um modem a bordo, que transmitirá informações de cientistas brasileiros na frequência de rádio amador e os dez primeiros radioamadores que captarem a transmissão receberão certificado. A AEB investiu R$ 250 mil no desenvolvimento do satélite, cabendo ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) o aporte de R$ 150 mil em bolsas para pesquisas. A AEB financiou US$ 555 mil para os lançamentos do AESP-14, e do NanossatC-Br1, lançado em 2014.

Definição sobre interesse da União pelo empreendimento pautou encontro em Brasília

Esperança e otimismo. Palavras que resumem o sentimento das prefeitas de Nova Santa Rita e Portão, Margarete Simon Ferreti e Maria Odete Rigon, que estiveram reunidas nesta terça-feira (3), em Brasília, com o ministro-chefe da Secretaria da Aviação Civil (SAC), da Presidência da República, Eliseu Padilha. Intermediada pelo deputado federal Dionilso Marcon (PT), a agenda durou cerca de 40 minutos e tratou da viabilidade do Aeroporto Internacional 20 de Setembro, em Portão, após recentes polêmicas envolvendo a construção do futuro aeródromo ou a ampliação da pista do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. "Saí esperançosa. O ministro nos deu certeza de que o 20 de Setembro é uma realidade", destaca Margarete. Assinala que as obras do Salgado Filho, na visão de Padilha, não seriam impeditivo ao 20 de Setembro, visto a projeção do governo federal de esgotamento das operações aéreas na capital em 2029. "E a obra do 20 de Setembro levaria de 7 a 12 anos, mas com ações práticas já, na ideia do ministro, começando em 2017", enfatiza.

Já a prefeita de Portão, Maria Odete Rigon, também demonstra otimismo após o encontro com Padilha. "Ele nos tranquilizou e disse que o 20 de Setembro vai sair, mas que primeiro o governo precisará concluir a pista do Salgado Filho, que está prevista para quatro anos", diz.

A reportagem do Jornal NH tentou contato com Eliseu Padilha, mas não obteve retorno do ministro ou de sua assessoria.

Terreno será revisto

Uma das questões levantadas durante a reunião foi a possível revisão de espaços no terreno de 2,1 mil hectares previsto para o 20 de Setembro, em função da indefinição sobre a desapropriação de 40 a 50 famílias, moradoras da localidade de Socorro, em Portão, dentro do atual terreno. "Ele nos disse que a atual posição da pista não pode ser modificada, pois foi aprovada pela Aeronáutica. Ficamos então de fazer um estudo para avaliarmos modificações na área do entorno, que poderá abranger além de Portão as cidades de Nova Santa Rita e Capela de Santana”, revela Maria Odete Rigon. Reunião na próxima semana
entre as três prefeituras dará início a essa análise.

Na pauta
O deputado federal Dionilso Marcon (PT) exaltou o resultado do encontro. "Foi bom e bem positivo. O ministro disse que pela questão econômica, de necessidade, de planejamento, o 20 de Setembro continua na pauta do governo, até porque o novo aeroporto nunca foi impedimento à manutenção do Salgado Filho", garante Marcon.

Ampliação da pista do Salgado Filho

O prefeito da capital, José Fortunati, esteve reunido nesta terça-feira, em Brasília, com o presidente da Infraero, Gustavo do Vale. Na encontro, o prefeito recebeu de Vale a informação de que o Conselho de Administração da Infraero deve decidir, no próximo dia 24, pela provável ampliação da pista do Aeroporto Salgado Filho. A obra está orçada em R$ 1 bilhão, com recursos provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3), mas que ainda não foi lançado.

O que prevê o projeto do Aeroporto 20 de Setembro

* Construção de um aeroporto internacional no município de Portão, no Vale do Sinos;
* Área destinada de 2.100 hectares, cinco vezes maior que a do Aeroporto Internacional Salgado Filho,
em Porto Alegre;

* De duas pistas de pouso e decolagem, somando 4 mil metros, com possibilidade de construção de mais
duas, o que viabilizaria decolagens simultâneas, ao moldes do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em
São Paulo;

* Construção de um terminal de passageiros;

* A área reservada para o 20 de Setembro têm acesso pelas BR-386, BR- 448, BR-116 e RS-240, estando
localizada a cerca de 25 quilômetros da capital.

Ele elogia a "postura firme e sem medo" de Padilha no tema, mas estima que em menos de cinco anos o 20 de Setembro não sairá do campo das intenções e estudos, em função dos desdobramentos envolvendo a ampliação da pista do Salgado Filho.