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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/01/2015

Pilotos de Campos fizeram trajeto de descida diferente do previsto, diz FAB ...




Para Aeronáutica, ainda não é possível indicar causa da queda de avião. Agência de Aviação Civil diz que pilotos tinham licença e habilitação válidas ...



A coleta dos dados sobre o acidente aéreo que matou o ex-candidato à Presidência da República Eduardo Campos em agosto do ano passado mostrou que os pilotos realizaram um trajeto diferente do oficialmente previsto para realizar o pouso, informaram durante apresentação realizada nesta segunda-feira (26), em Brasília, oficiais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) ...



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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Tráfico usa drones para entregar drogas e espiar polícia nos EUA

México é a principal porta de entrada de drogas nos Estados Unidos. Maior parte entra em território americano em carros e caminhonetes.

Bom Dia Brasil

Nos Estados Unidos, traficantes estão usando aviões não-tripulados para entregar drogas e espionar a polícia. Veja na reportagem de Alan Severiano.
A febre dos drones faz a alegria do comércio. Em apenas duas semanas, uma loja do interior dos Estados Unidos vendeu cem aviõezinhos não-tripulados.
Enquanto aguardam do Governo Federal regras claras sobre onde eles podem voar, as autoridades se preocupam com a segurança da aviação. Um senador de Nova York diz que o espaço aéreo virou um "faroeste dos drones".
Nas regiões de fronteira, o medo é outro: semana passada um drone caiu perto de um supermercado na cidade mexicana de Tijuana, conhecida pela atuação dos carteis, na fronteira com a Califórnia.
O aviãozinho levava três quilos de metanfetamina, uma droga altamente viciante. Não foi a primeira apreensão de drones levando drogas, segundo a polícia de Tijuana, que está investigando de onde partiu e para onde ia a encomenda.
O México é a principal porta de entrada de drogas nos Estados Unidos. Segundo a Casa Branca, os consumidores de drogas americanos movimentam R$ 260 bilhões por ano. Cidades como Nova York são a ponta final desse mercado ilegal, ligado à violência e a uma série de crimes.
A maior parte das drogas entra em território americano em carros pequenos e caminhonetes.
Mais do que veículos para transportar drogas, os especialistas temem que os drones possam ser usados pelos cartéis para vigiar os policiais que combatem o tráfico.
O secretário de Segurança Pública mexicano diz que o governo vai traçar estratégias com os Estados Unidos para fortalecer a segurança.

Vídeo mostra queda de balão perto do Aeroporto Campo de Marte, em SP

Imagens foram feitas por leitor no domingo (25) e enviadas ao VC no G1. Soltar balão é crime e pode comprometer operação em aeroportos.

Um vídeo feito por um corretor de seguros na manhã de domingo (25) mostra um balão sobrevoando o Aeroporto Campo de Marte e caindo em seguida na Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira (FEB), em São Paulo.

Segundo o leitor Fabio Tadeu Gomes dos Santos, que fez as imagens durante um passeio de bicicleta com o filho, algumas pessoas aguardavam a queda e esvaziaram o balão assim que ele tocou o chão. Em seguida, o grupo guardou o balão no porta-malas de um táxi e fugiu com o veículo. O vídeo com o flagrante foi enviado para a ferramenta colaborativa VC no G1.
De acordo com Fabio Tadeu dos Santos, o caso perto de uma base da Guarda Civil Municipal, mas ninguém foi abordado. Segundo o leitor, é muito comum encontrar esse tipo de situação aos domingos pela manhã.
"Como várias vezes eu saio para pedalar de domingo pela cidade, parece que é cultural as pessoas soltarem balão bem cedo e depois seguirem o balão, até mesmo em estradas", disse.
Nota da Redação: Soltar, fabricar, vender ou transportar balão é crime ambiental. Quem for pego pode cumprir pena de um a três anos de prisão. Nos aeroportos, o risco maior de choque de aviões com balões é durante aterrisagens e partidas porque são procedimentos em que as aeronaves estão normalmente na altitude dos balões.

Se colidirem com um avião, eles podem impedir a visibilidade, encobrir o para-brisa, provocar a perda de controle e causar danos graves na aeronave e no motor, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB). A Infraero, por meio da assessoria de imprensa, disse que não recebeu nenhum chamado da torre de controle de Campo de Marte sobre a passagem de balão na região do sítio aeroportuário.

O G1 também procurou a Guarda Civil Municipal, mas a corporação não se manifestou sobre o assunto. A Polícia Militar (PM) também não informou se houve prisão ou apreensão de balões no domingo na capital que possam estar relacionadas ao caso.

Pilotos de Campos fizeram trajeto de descida diferente do previsto, diz FAB

Para Aeronáutica, ainda não é possível indicar causa da queda de avião. Agência de Aviação Civil diz que pilotos tinham licença e habilitação válidas.

Renan Ramalho

ImagemA coleta dos dados sobre o acidente aéreo que matou o ex-candidato à Presidência da República Eduardo Campos em agosto do ano passado mostrou que os pilotos realizaram um trajeto diferente do oficialmente previsto para realizar o pouso, informaram durante apresentação realizada nesta segunda-feira (26), em Brasília, oficiais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Tanto na descida inicial para a pista da Base Aérea de Santos, quanto na arremetida (quando o avião sobe de volta no momento em que não consegue aterrissar na primeira vez), os radares captaram um percurso diferente do recomendado no mapa. Durante esse trajeto, a tripulação também não informou precisamente os locais por onde passava nos momentos em que isso é exigido.
Segundo o tenente-coronel Raul de Souza, o piloto fez trajeto "diferente" do previsto na carta. "A gente não pode concluir que ele tenha feito um atalho. Ele fez um procedimento diferente do que estava previsto", afirmou (veja na imagem acima).
A comparação entre o trajeto recomendado e o efetivamente realizado pela aeronave mostra que os pilotos “encurtaram” o pouso. Em vez de fazer um caminho dando uma volta no formato de um 8, eles tomaram uma rota manobrando à direita para descer o jato.
“O comum é seguir [a rota]. Está previsto em regulamento”, declarou o chefe da Cenipa, Dilton José Schuck.
Os responsáveis pela análise, porém, disseram que ainda não é possível concluir se esse fator contribuiu para o acidente nem se houve erro dos pilotos.
Essa avaliação ainda será feita pelos técnicos da Cenipa, que não têm como atribuição apontar causas do acidente, mas fazer recomendações para evitar novas ocorrências e situações de risco.
No último dia 16, o jornal "O Estado de S. Paulo" afirmou que o acidente teria sido motivado por uma sequência de erros do piloto. "A gente não pode afirmar que houve falha humana ainda", afirmou o tenente-coronel Raul de Souza.
"Ainda estamos entrando nessa fase de análise para chegarmos às conclusões. Nós ainda vamos interpretar esses dados para a gente chegar ao momento em que a gente diga: sim, isso contribuiu" ou não, isso não contribuiu", afirmou o chefe do Cenipa, brigadeiro-do-ar Dilton José Shuck.
Habilitação
De acordo com os documentos da tripulação, tanto o piloto, Marcos Martins, quanto o copiloto, Geraldo Magela Barbosa, tinham habilitação para voar em modelos anteriores (Cessna C560 Encore ou C560 Encore+), e não no modelo utilizado (um Cessna C560XLS+), mais moderno.Para chegar à habilitação do modelo utilizado, o piloto deveria passar por um novo treinamento e o copiloto, por um curso completo sobre a nova aeronave. A distinção entre as habilitações para as diferentes aeronaves, no entanto, foi definida pela Anac pouco mais de um mês antes do acidente, no dia 3 de julho.
Questionado se isso desqualificava os pilotos para operar o avião, o major Carlos Henrique Baldin disse que não.
“Para nós do Cenipa, o mais importante é saber se estavam em condições de treinamento e qualificação compatíveis com aquele equipamento e com as condições de meteorologia. A questão de estar habilitado formalmente ou não não é tão importante assim, é questão mais administrativa. Tem que perguntar à Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] para saber, por que [a norma sobre habilitações] estava em transição. Habilitação é questão administrativa que a Anac tem que ver”, respondeu.
Anac
Em nota divulgada à imprensa após a apresentação da Cenipa, a Anac informou que piloto e copiloto tinham habitação válida para “operar todas as aeronaves desta família para as quais eles estivessem treinados”, o que inclui os três modelos do Cessna.
Segundo a assessoria de imprensa do órgão, somente no momento da renovação da habilitação, eles teriam que comprovar ter realizado um treinamento adicional para poderem continuar voando no modelo XLS+.
“O piloto e o copiloto estavam aptos e em situação regular para voar”, informou ao G1 a assessoria da Anac. Os registros do órgão mostram que, antes do acidente, o piloto Marcos Martins já havia realizado mais de 90 voos no modelo que caiu. A Anac ainda esclareceu que a norma que detalhou os tipos de habilitação para os modelos do Cessna foi feita para tornar o processo “ainda mais específico e completo”.
Condições técnicas
Durante a apresentação, o coordenador da investigação, tenente-coronel Raul de Souza, disse que as condições do avião e do clima eram suficientes para realizar um pouso seguro.
“Os motores funcionavam perfeitamente na hora do impacto e com potência”, afirmou. Além disso, não houve colisão com Vants (veículos aéreos não tripulados) nem com pássaros.
“Até agora a coleta de dados não identificou nenhuma falha técnica da aeronave. Com relação a falha humana, a gente não pode afirmar que houve falha humana ainda. Isso é a próxima fase da análise”, declarou o major Carlos Henrique Baldin, que também participa da investigação.
Familiares e partido
Após a exposição dos oficiais da Aeronáutica, o advogado da família de Eduardo Campos, José Henrique Wanderley Filho, divulgou nota na qual afirma que os parentes somente se pronunciarão após a conclusão das investigações.
O irmão do ex-governador, Antonio Campos, também divulgou nota com teor semelhante: "Após a divulgação oficial das conclusões dos inquéritos civil e criminal, que ainda não ocorreu, e, após acesso completo ao relatório e das investigações do Cenipa, divulgadas hoje, irei me pronunciar sobre as causas do acidente que vitimou meu irmão Eduardo Campos".
O PSB, partido de Campos, afirmou em nota que também aguarda o fim da investigação. "A Direção Nacional do PSB informa ainda que não fará qualquer pronunciamento sobre notícias que tenham sido ou venham a ser veiculadas trazendo supostas conclusões ou mesmo análises parciais dos fatos, aguardando a divulgação dos laudos oficiais pelas instituições encarregadas das apurações."

Nota da Anac
Leia abaixo íntegra da nota da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre as investigações do acidente que matou Eduardo Campos.
Informações sobre investigação do PR-AFA
Brasília, 26 de janeiro de 2015 – A respeito das informações preliminares apresentadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre a investigação do acidente com a aeronave de matrícula PR-AFA na tarde desta segunda-feira (26/01), a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informa que continua acompanhando o andamento dos trabalhos realizados pelo órgão, inclusive como membro do grupo de investigação do acidente, e se coloca à disposição para auxiliar nas atividades em curso.
Pilotos
Sobre o piloto em comando e o copiloto, a ANAC informa que os profissionais estavam com licença e habilitação C560 válidas no momento do acidente, o que permitiria operar todas as aeronaves desta família para as quais eles estivessem treinados. O regulamento da ANAC prevê o treinamento de diferença específico para que seja permitido transitar entre os diferentes modelos de aeronaves, tais como a transição entre os modelos XLS e XLS+.
Segundo os registros de voo verificados pela ANAC por meio do Sistema Decolagem Certa, o comandante Marcos Martins havia realizado mais de 90 voos no modelo da aeronave C560XLS+.
Instrução Suplementar
A Instrução Suplementar IS 61-004, publicada pela ANAC em 03 em julho de 2014, definiu novos procedimentos sobre o tipo de registro a ser demonstrado pelo piloto em relação à habilitação necessária para operar cada modelo de aeronave, tornando o processo de habilitação de pilotos ainda mais específico e completo.
Segundo a IS, é necessário o registro de treinamento específico, junto à ANAC, para operação de cada modelo de avião. Essa adequação deve ser feita, para os casos de habilitações já emitidas, no momento de renovação da habilitação.
Recomendação do Cenipa
A ANAC também esclarece que aguarda o recebimento dos estudos técnicos que embasaram a recomendação emitida pelo Cenipa em 28/11/2014 e informa que segue zelando pelo fiel e correto cumprimento da Instrução Suplementar (IS) 61-004 que trata do registro a ser demonstrado pelo piloto em relação às habilitações necessárias para operação em cada modelo de avião, emitida em data anterior ao recebimento da recomendação.
Assessoria de Comunicação da ANAC
Gerência Técnica de Relações com a Imprensa

Polícia apreende tanques de guerra em galpão na Zona Sul de São Paulo

Policiais da Rota flagraram o material após denúncia nesta segunda-feira. No local ainda estavam 500 TVs; homem que cuidava do imóvel foi detido.

Do G1 Sp

Uma operação dos policiais militares da Rota para recuperar cargas roubadas apreendeu dois tanques de guerra junto a 500 aparelhos de televisão em um galpão no bairro Vila Independência, na região do Sacomã na Zona Sul de São Paulo, na noite desta segunda-feira (26).
De acordo com informações da polícia, o tanque está aparentemente em bom estado e tem até numeração, mas está sem motor. Uma carcaça de outro tanque foi achada nos fundos do galpão. No local, ainda foi encontrado um caminhão semi-reboque que havia sido roubado no litoral paulista e outras peças de veículos. Um homem que cuidava do imóvel foi detido.
O caso foi comunicado à Polícia Federal, mas será investigado pela Polícia Civil. O registro da ocorrência foi feito no 95º Distrito Policial, em Heliópolis.

Avião monomotor faz pouso forçado em trecho da rodovia BR-101 na Bahia

Segundo a PRF, caso ocorreu esta segunda, em Conceição da Feira. Cenipa informou não ter recebido o relato do incidente.

Um avião monomotor fez um pouso forçado na BR-101, no Município de Conceição da Feira, distante cerca de 125 quilômetros de Salvador, na tarde desta segunda-feira (26). Ninguém ficou ferido no incidente.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caso ocorreu por volta das 15h15, no Km-189 da rodovia. em 26/01/2015, às 15:15 horas.
Ainda segundo a PRF, a aeronave possui o prefixo PU-VLC.
O G1 entrou em contato com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que informou ainda não ter sido notificado sobre o caso.

PORTAL BRASIL


País dá sequência ao processo de absorção de tecnologia do Satélite Geoestacionário

Processo consiste em capacitar profissionais brasileiros que vão trabalhar nas duas estações de controle do artefato

O Ministério da Defesa se prepara para cumprir nova etapa do processo de transferência de tecnologia do Satélite Geoestacionário com o envio de um grupo de engenheiros das Forças Armadas para as instalações da Empresa Thales Alenia Space (TAS), na França.
No local, são realizadas as atividades de treinamento para absorção de tecnologia, previstas no projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).
Os profissionais se juntarão a outros brasileiros da Aeronáutica, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da Empresa VISIONA que já passaram pelos cursos básico e avançado e, atualmente, atuam dentro da empresa Thales, contratada pelo Brasil para ser a fornecedora do satélite.
O processo de absorção de tecnologia consiste em capacitar os profissionais brasileiros que vão trabalhar principalmente nas duas estações de controle do artefato, uma, em Brasília, outra, no Rio de Janeiro, e, ambas, instaladas dentro de organizações militares.
De acordo com o diretor de Política Espacial da AEB, Petrônio Noronha de Souza, o programa de absorção de tecnologia, previsto na contratação do SGDC, teve início no começo de 2014, quando foram enviados 26 profissionais brasileiros que passaram pela fase de cursos introdutórios e avançados na empresa.
O satélite está sendo construído pela Thales Alenia Space, sob a supervisão da Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture entre Embraer (51%) e Telebras (49%) criada inicialmente para conduzir o processo de busca e seleção de fornecedores, integração do Sistema SGDC – além de viabilizar e participar do processo de absorção da tecnologia.
Este ano, começa a segunda etapa do programa e o novo grupo de profissionais técnicos e engenheiros completarão o novo contingente, com um total de quatro representantes AEB, oito do INPE, dez do Ministério da Defesa, nove da empresa Visiona, seis da Telebras e dois do Ministério das Comunicações, num total de 39 profissionais.
Segundo o representante do Ministério da Defesa no Grupo-executivo do Projeto, coronel Edwin Pinheiro da Costa, os profissionais do ministério e da Telebras trabalharão diretamente no projeto e também deverão contribuir com a parte de transferência de tecnologia futuramente.
“Ao retornarem ao Brasil, esses profissionais poderão assumir atividades de controle do satélite, nos centros de operação. Com a experiência adquirida, eles também estarão aptos a atuar no desenvolvimento de futuros projetos espaciais no Brasil”, disse.
Segundo ele, a parte de transferência de tecnologia inclui ainda o treinamento de profissionais de empresas de tecnologia aeroespacial que, futuramente, se tornarão aptos a construir módulos componentes de satélites.
O representante do Ministério da Defesa no Comitê Diretor do Projeto SGDC, brigadeiro Luiz Fernando de Aguiar, explica que esse processo de capacitação da indústria nacional servirá também para apoiar o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), que prevê a construção de outros novos satélites com a participação da indústria nacional.
“Estamos abrindo uma porta para que essa tecnologia ingresse no país. Temos o MCTI, AEB e outros órgãos diretamente envolvidos no processo de transferência de tecnologia para que possamos, no futuro, construir um satélite como esse no Brasil”, explica.
“O ganho maior é essa absorção de tecnologia por parte do nosso pessoal e das nossas empresas para que, no futuro, possamos ingressar nesse mercado”, completou o brigadeiro destacando que, atualmente, diversos serviços meteorológicos são feitos por empresas estrangeiras, o que deverá mudar quando o país passar a dominar tal tecnologia.
Em dezembro do ano passado, uma equipe do Ministério da Defesa participou da etapa de revisão crítica do projeto, na qual foram ajustados alguns detalhes técnicos finais do projeto.
O Satélite Geoestacionário terá uma banda X, voltada as comunicações militares, e uma banda ‘Ka’, para uso de comunicação civil no âmbito do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Com previsão de lançamento para o segundo semestre do ano que vem, o novo satélite será o primeiro a ser 100% controlado pelo governo.

AGÊNCIA REUTERS


Queda de avião de treinamento da Otan mata 8 franceses e 2 gregos na Espanha


MADRI (Reuters) - Oito franceses e dois gregos morreram e 21 pessoas ficaram feridas quando um avião de combate grego caiu durante treinamento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Espanha nesta segunda-feira, disse o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy.
A aeronave F-16 caiu às 15h20 (horário local) logo depois de decolar do centro de treinamento em Albacete, 260 quilômetros a sudeste da capital espanhola, Madri.
"Há várias pessoas feridas... 10 franceses, 11 italianos", disse Rajoy em entrevista ao canal Telecinco.
O jato francês estava realizando um exercício de treinamento na base espanhola, mas algo deu errado na decolagem.
"O avião perdeu o controle, caindo na área de estacionamento de aviões sobre várias aeronaves estacionadas lá", disse o Ministério da Defesa em comunicado.
Dois pilotos a bordo estavam entre os mortos e outros pilotos e mecânicos estavam embaixo do avião na área de estacionamento, de acordo com relatos da mídia espanhola.
Os jatos franceses Mirage e italianos Alpha Jet estavam estacionados quando o avião caiu, disse o Ministério da Defesa.
Cinco dos feridos foram levados para uma unidade especializada em queimaduras no Hospital La Paz, em Madri, enquanto outros foram tratados num hospital em Albacete.
"Estou profundamente triste", disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, em comunicado.
"Esta é uma tragédia que afeta toda a família da Otan. Quero expressar meus sinceros pêsames aos entes queridos e às nações daqueles que perderam suas vidas, e eu desejo uma rápida recuperação aos feridos."

JORNAL O DIA


INFORME DO DIA


Fernando Molica

Aviões que passam perto dos prédios dão medo em quem mora perto da Rua da Passagem, em Botafogo. A Aeronáutica diz que a rota é autorizada, mas, em 2011, por conta do barulho,a Infraero anunciou mudança no itinerário.

JORNAL O VALE (SJC)


Grupo de São José tem interação sobre satélite

Pesquisadores do Inpe e da Visona vão a Cannes absorver tecnologia de satélite geoestacionário

Um novo grupo de engenheiros das Forças Armadas será enviado para as instalações da Empresa Thales Alenia Space (TAS), em Cannes, na França, onde são realizadas as atividades de treinamento para absorção de tecnologia previstas no projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) do Brasil.

De acordo com o Ministério da Defesa, esses profissionais se juntarão a outros brasileiros – da Aeronáutica, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), de São José dos Campos, da AEB (Agência Espacial Brasileira) e da empresa Visiona, uma joint-venture da Embraer com a Telebras, que gerencia o programa do satélite geoestacionário – que já passaram pelos cursos básico e avançado e, atualmente, atuam dentro da empresa Thales, contratada pelo Brasil para ser a fornecedora do satélite.

A Visiona está instalada no Parque Tecnológico de São José dos Campos.

O processo de absorção de tecnologia consiste em capacitar os profissionais brasileiros que vão trabalhar principalmente nas duas estações de controle do orbitador, uma em Brasília e outra no Rio de Janeiro. Ambas, instaladas dentro de organizações militares.

De acordo com o diretor de Política Espacial da AEB, Petrônio Noronha de Souza, o programa de absorção de tecnologia, previsto na contratação do SGDC, teve início no começo de 2014, quando foram enviados 26 profissionais brasileiros que passaram pela fase de cursos introdutórios e avançados na empresa.
Etapa. Este ano, começa a segunda etapa do programa e o novo grupo de profissionais técnicos e engenheiros completarão o novo contingente, com um total de quatro representantes AEB, oito do Inpe, dez do Ministério da Defesa, nove da empresa Visiona, seis da Telebras e dois do Ministério das Comunicações, num total de 39 profissionais.

O satélite geoestacionário deverá ser lançado no segundo semestre de em 2016.

Além de atender as necessidades militares das Forças Armadas, o satélite servirá para uso de comunicação civil no âmbito do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) para levar sistema de banda larga para regiões remotas do país.

Ao voltarem para o país, os técnicos poderão assumir atividades de controle do satélite. Os profissionais também estarão aptos a atuar no desenvolvimento de futuros projetos espaciais brasileiros.
Saiba mais
Satélite
Brasil deve ter o seu primeiro satélite geoestacionário no próximo ano
Objetivo
O satélite atenderá as necessidades de comunicação das Forças Armadas e servirá para levar a banda larga para regiões remotas do país
Capacitação
Profissionais de diversos órgãos do país estão na França, onde o satélite será construído, para absorção de tecnologia do novo orbitador. A empresa Thales será a responsável pela construção.

JORNAL BRASIL ECONÔMICO


Eduardo Campos : Causa de acidente ainda é desconhecida


O Cenipa, órgão da Aeronáutica que investiga acidentes aéreos, ainda não descobriu o que causou a queda do avião que matou, em 13de agosto de 2014, o presidenciável Eduardo Campos (PSB). O órgão concluiu que piloto e co-piloto não tinham o treinamento necessário e que o avião "fez trajeto diferente do previsto na Carta", mas precisa aprofundar a investigação para chegar à real causa do acidente.

PORTAL UOL


Comandante do avião de Campos não seguiu carta aeronáutica, diz FAB


Leandro Prazeres

O comandante do avião que caiu em agosto de 2014 em Santos matando sete pessoas, entre elas o então candidato à Presidência Eduardo Campos, não cumpriu as instruções da carta aeronáutica previstas para a aterrisagem na Base Aérea do Guarujá, onde a aeronave deveria ter pousado.
As informações foram divulgadas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão ligado à FAB (Força Aérea Brasileira), durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (26). Ainda de acordo com o órgão, o comandante Marcos Martins forneceu informações incorretas sobre seu posicionamento aos centros de controle de tráfego aéreo. De acordo com o Cenipa, ainda não é possível, no entanto, afirmar determinar as causas do acidente.
Segundo o investigador-encarregado do Cenipa, tenente-coronel aviador Raul de Souza, Marcos Martins não seguiu o trajeto previsto nas cartas aeronáuticas. "Ele fez o trajeto diferente do que está na carta", disse o militar.
O Cenipa informou que, antes da primeira tentativa de pouso, o piloto deveria sobrevoar o ponto chamado de "bloqueio", que fica sobre a pista. Após esse procedimento, o comandante deveria fazer uma curva à direita, depois retornar em direção ao ponto de "bloqueio", chamado agora de "rebloqueio", seguir em direção ao oceano e fazer uma curva à esquerda, reduzir a velocidade e tentar o pouso.
Segundo Raul de Souza, com base em informações obtidas a partir do cruzamento das informações repassadas por Marcos Martins ao controle de tráfego sobre sua localização e das coordenadas do voo obtidas com dados de satélite, Marcos Martins forneceu informações incorretas sobre sua localização no momento da aproximação do avião.
Em vez de fazer as duas curvas previstas na carta aeronáutica, Marcos Martins fez a aproximação pelo oceano Atlântico e teria tentado pousar diretamente. "Ele passou informações fora da posição prevista", disse o investigador-encarregado do Cenipa, Raul de Souza.

Cenipa não dá prazos para divulgação do relatório final sobre acidente que matou Eduardo Campos


Marcela Balbino

 Depois de cinco meses de análises, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apresentou nesta segunda-feira (26) o andamento da investigação em torno da queda o Cessna, que matou o ex-governador Eduardo Campos (PSB) e outras seis pessoas. O órgão, porém, não cravou análises nem estipulou datas para apresentar o relatório final.
“A gente não consegue estimar [o tempo de conclusão, porque depende muito da análise, dos ensaios, dos cálculos. Não é possível estimar um tempo”, disse o tenente-coronel Raul de Souza, responsável pela investigação.
No entanto, alguns pontos puderam ser extraídos da entrevista. Um deles é que o perfil seguido pela aeronave estava diferente do estabelecido pela carta de navegação.
“O procedimento com segurança é seguir o perfil da carta – horizontal e vertical”, afirmou.
RELAÇÃO ENTRE PILOTOS - A relação de conflito entre o piloto e o co-piloto do jato não foi citada pela equipe do Cenipa. Segundo eles, nenhuma informação sobre brigas entre a dupla foi notificado.
“Nada nos indica qualquer tipo de conflito entre os pilotos que pudesse atrapalhar a relação da aeronave”, disse Raul de Souza.

AGÊNCIA BRASIL


Governo do Haiti recorre à ONU para manter tropas no país durante eleições


Da Agência Lusa

O governo do Haiti recorreu ontem (25) ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) pedindo para não diminuir o contingente de soldados que mantém no país às vésperas das eleições presidenciais. O ministro da Justiça e da Segurança Pública haitiano, Pierre Richard Casimir, fez o pedido durante visita de enviados do Conselho de Segurança da ONU à única academia de polícia do país.

“Insisto com o Conselho de Segurança para não reduzir o número de soldados da Minustah [Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti] enquanto durar o processo eleitoral”, disse Pierre Casimir. Ele ressaltou que a presença das tropas é necessária para os preparativos e realização de eleições. Os haitianos aguardam há três anos pelas eleições presidenciais no país.

O presidente do Haiti, Michel Martelly, e aproximadamente 20 dirigentes políticos assinaram, em 11 de janeiro, um acordo prevendo as eleições antes do fim do ano. “No Haiti, o período eleitoral normalmente é marcado pela tensão e discórdia”, afirmou o recém-nomeado ministro da Justiça e da Segurança Pública. Casimir destacou que o governo haitiano adotou medidas para garantir que as eleições ocorram com tranquilidade.

Para justificar o pedido, o ministro citou a Resolução 2.180 do Conselho de Segurança da ONU, que estimula as Nações Unidas a adaptar a presença de soldados à situação local. "Em nome do presidente, do chefe de Governo e em meu próprio, reitero às Nações Unidas o pedido para que mantenha os efetivos”, acrescentou Pierre Casimir.

Para Christian Barros Mele, enviado da ONU ao Hiaiti, ainda é cedo para tomar decisões a respeito.

Embaixadora norte-americana na ONU, Samantha Power informou que a polícia nacional haitiana tem melhorado o desempenho, apontando que “representa o futuro da segurança no Haiti”.

Os enviados do Conselho de Segurança da ONU encerraram ontem visita de dois dias ao país.

Em outubro, o conselho renovou o mandato da Minustah por um ano, mas reduziu sua presença à metade, por considerar que houve melhoria nas condições de segurança no país. O contingente de soldados da ONU caiu para 2,37 mil, mas o de policiais (2,6 mil) não foi alterado.

Relatório do Cenipa é inconclusivo sobre causas de acidente com avião de Campos


O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) descartou algumas das hipóteses sobre o que teria causado o acidente aéreo que vitimou, no dia 13 do ano passado, em Santos, São Paulo, sete pessoas – entre elas o então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos. Uma das possibilidades com as quais trabalham os investigadores é a de falha humana ou operacional, mas isso só poderá ser confirmado com o avançar das investigações.
Coordenador da investigação, o tenente-coronel Raul de Souza informou que até o momento “não há conclusão” sobre o acidente e que, terminada a fase de coleta de dados, “nenhuma hipótese foi criada” sobre o acidente com a aeronave PR-AFA. Apesar de, até o momento, a Aeronáutica não ter apresentado oficialmente algo mais conclusivo sobre a causa do acidente, o chefe do Cenipa, brigadeiro Dilton José Schuck, disse que, nas investigações primárias, constatou-se que, apesar de habilitada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a tripulação da aeronave [piloto e co-piloto] “não tinha concluído o treinamento específico de transição” da aeronave Cessna C-560 para o modelo envolvido no acidente (C-560 XLS+).
Segundo o brigadeiro, uma portaria da Anac publicada no dia 3 de julho de 2014 previa a necessidade desse treinamento. “Mas isso pode apontar apenas uma condição de risco e não pode ser apontado como a causa do acidente”, enfatizou Schuck, pouco antes de informar que o piloto, após arremeter o pouso, "fez trajeto diferente do previsto na carta [de voo]".
No balanço apresentado hoje pelo Cenipa, o tenente-coronel descartou algumas hipóteses sobre a causa do acidente. Segundo Raul de Souza, não houve colisão com aves, nem com veículos aéreos não tripulados (Vant), como drones. As investigações indicam ainda que o primeiro impacto ocorreu na parte de baixo da aeronave. Também foi descartada a ocorrência de incêndio durante o voo ou colisão com obstáculo em voo.
Na segunda fase de investigações, iniciada após a coleta de dados, as informações obtidas serão analisadas e as conclusões finais sobre o acidente só serão apresentadas ao final da terceira fase. Segundo as autoridades, não há ainda previsão sobre quando isso acontecerá.

AGÊNCIA ESTADO


Pilotos do acidente de Campos não tinham treinamento adequado, diz Cenipa

Primeira fase da investigação conduzida pela Aeronáutica, confirma informação antecipada pelo Estado sobre falta de treinamento da tripulação para o modelo que transporta o presidenciável

Daiene Cardoso, Lígia Formenti E Bernardo Caram

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) confirmou a informação antecipada pelo Estado de que a tripulação que transportava o presidenciável Eduardo Campos não havia realizado o treinamento de transição para operar o modelo Cessna 560 XLS+. Investigação conduzida por um equipe de 18 integrantes também constatou que o avião fez um procedimento de aterrissagem diferente, uma espécie de "atalho", do que é recomendado.
As investigações preliminares indicam não haver indícios de falha técnica no avião, que caiu no dia 13 de agosto do ano passado no bairro do Boqueirão, em Santos, matando 7 pessoas. A partir de agora a ênfase será dada na análise de fatores humanos e operacionais.
O investigador encarregado, tenente coronel Raul de Souza, evitou falar em falha humana. Admitiu que o tanto piloto Marcos Martins quanto copiloto Geraldo Magela Barbosa não tinham a proficiência requisitada. Ele, no entanto, disse ser necessária avaliar o quanto essa deficiência foi determinante para o acidente. Mesmo assim, o Cenipa recomendou que a Agência Nacional de Aviação Civil verifique se as tripulações habilitadas para voar o modelo modelo Cessna 560 XLS+ no Brasil tenham recebido o devido treinamento. "Cabe à Anac adotar os procedimentos para eliminar qualquer condição de risco", disse.
Em entrevista coletiva nesta tarde, os investigadores revelaram que o piloto tinha condições de efetuar a aterrissagem na manhã do acidente, apesar das condições climáticas. O piloto, no entanto, fez uma aproximação no Aeródromo de Santos diferente do recomendado. As investigações não indicam falha técnica na aeronave.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Aeronáutica descarta choque ou fogo no ar em acidente de Campos


BRASÍLIA - O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), divulgou nesta segunda-feira um relatório parcial sobre o acidente de avião que matou o ex-presidenciável Eduardo Campos (PSB), quatro assessores, o piloto e o copiloto do avião no dia 13 de agosto de 2014, em plena campanha eleitoral.
De acordo com os slides divulgados pelo Cenipa, foram descartadas as hipóteses de que o acidente tenha ocorrido por colisão com animais, um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) ou um obstáculo. Também descartou-se que o avião tenha pegado fogo durante o voo e que a aeronave estivesse de dorso (de “barriga para cima”).
As cinco hipóteses foram cogitadas na época do acidente por pessoas que diziam ter visto a queda ou especialistas que fizeram declarações sobre as possibilidades que teriam causado o acidente.
O Cenipa ainda realiza a análise dos dados e não será divulgada uma conclusão dos motivos nesta segunda-feira.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Pilotos de Campos não tinham formação adequada, diz investigação


Flávia Moreque

 O piloto e copiloto do jato que transportava o ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República Eduardo Campos não tinham formação adequada para guiar a aeronave. Essa foi a avaliação feita por investigadores do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que analisam o acidente ocorrido em agosto passado.
O episódio resultou na morte do presidenciável em agosto passado, e vitimou outras seis pessoas –entre elas, o piloto, Marcos Martins, e o copiloto.
Chefe da investigação, o tenente-coronel aviador Raul de Souza ponderou, nesta segunda-feira (26), que os profissionais atuavam anteriormente em aeronaves semelhantes, mas precisavam de mais treinamento para pilotar o jato em questão.
"Para o comandante transitar de uma aeronave para a outra, precisava de um treinamento de diferença. Para o copiloto transitar de uma aeronave para outra, precisava de um curso completo", disse Souza em coletiva de imprensa.
Ele argumentou ainda que a aeronave do acidente e aquela guiada anteriormente pelo comandante "são de fabricantes e modelos diferentes e precisam de adaptação para transitar entre um e outro".
A queda da aeronave que provocou a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, em agosto passado, não foi motivada por falhas mecânicas ou colisões em voo, apontam dados coletados pelo Cenipa, órgão da Aeronáutica responsável por apurar acidentes aéreos e elaborar relatórios apontando os principais motivos.
O órgão, no entanto, evitou apontar falhas humanas como responsáveis exclusivas pelo episódio.
METEOROLOGIA
Não foram identificadores fatores ligados à meteorologia ou tráfego aéreo que afetassem a segurança do voo, assim como problemas nos motores. "Não existia nenhuma informação que restringia operação da aeronave em Santos", afirmou o tenente-coronel Raul de Souza, chefe da investigação sobre o acidente. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (26) em coletiva de imprensa.
A análise feita até aqui indicou não haver "anormalidades" em sistemas da aeronave, como problemas hidráulicos ou no combustível. "Os dados preliminares indicam que os motores funcionavam perfeitamente", diz o Cenipa.
O órgão, no entanto, afirma que ainda não há uma avaliação definitiva sobre as causas do acidente. "Não há ainda qualquer conclusão factível em cima do que nós coletamos. E naturalmente nenhuma hipótese foi ainda desenvolvida ou criada", disse o brigadeiro do ar Dilton José Schuck, chefe do Cenipa.

Casa Branca é interditada após queda de pequeno drone dentro do complexo


Da Associated Press

Um pequeno drone que voava em baixa altitude caiu na madrugada desta segunda-feira (26) no complexo da Casa Branca, em Washington, nos EUA, informou o Serviço Secreto americano.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em visita oficial à Índia com sua mulher, Michelle, não estava no prédio. A queda causou uma imediata interdição da Casa Branca até oficiais conseguirem determinar que o dispositivo não representa uma ameaça.
O Serviço Secreto informou que o drone (avião não tripulado), um quadricóptero, é disponível comercialmente.
Uma investigação está em curso para determinar a origem da aeronave e encontrar responsáveis por ela, informou o porta-voz do Serviço Secreto, Brian Leary.
Ele afirma que o drone caiu na parte sudeste da Casa Branca por volta das 3h locais.
Quadricópteros são frequentemente comprados para fins comerciais ou por quem os tem como um hobby. Os dispositivos custam algumas centenas de dólares, pesam poucos quilos e foram um presente de Natal popular nos EUA no ano passado.
Ainda não se sabe se as filhas de Obama, Sasha e Malia, assim como a mãe de Michelle, Marian Robinson -que também vive na Casa Branca – estavam no local na hora do incidente.
OUTROS CASOS
Recentemente, dois episódios também alabaram a segurança da Casa Branca.
Em 22 de outubro, um homempulou a cerca da parte norte do terreno da mansão. Quando corria pelo jardim, foi atacado e contido pelos cães de guarda.
Um mês antes, num episódio mais grave, outro homem -o texano Omar Gonzalez, 42,- havia sido preso por invadir a Casa Branca. De acordo com a rede americana CNN, Gonzales pulou a cerca da Casa Branca, atravessou um gramado e chegou a cruzar as portas do Pórtico Norte -principal entrada do edifício- antes de ser capturado. De acordo com o "Washington Post", Gonzalez portava uma faca de 6,5 cm escondida.
Nos dois incidentes, o presidente Barack Obama e sua família não estavam no prédio.
Numa explicação absurda, Gonzalez disse aos agentes estar preocupado que "a atmosfera estava entrando em colapso" e precisava buscar o presidente para que avisasse à população. Segundo parentes, o americano teria servido no Iraque como atirador de elite.
À época, a Casa Branca anunciou que reforçaria planos de segurança.
Na França, um drone sobrevoou sede do governo, por alguns segundos o Palácio do Eliseu, em 16 de janeiro.
O Executivo francês, por meio de nota, explicou que a aeronave se afastou quando foi detectada pelos serviços de segurança da presidência e não deu mais detalhes sobre o caso, não informado se há pistas sobre quem poderia controlá-la.

Faltava treino a pilotos do voo de Campos, diz FAB

Segundo apuração de órgão da Aeronáutica, profissionais não tinham formação adequada para conduzir avião Investigação aponta que trajeto não seguiu plano de voo; militares evitam emitir conclusões sobre as causas do acidente

Flávia Foreque

O piloto e o copiloto do avião que transportava o ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE) e mais seis pessoas não tinham formação adequada para conduzir o jato, diz o Cenipa (Centro de Prevenção de Acidentes Aéreos).
O órgão da Aeronáutica apura as causas do acidente que resultou na morte de todos que estavam a bordo, em agosto. Parte do resultado foi revelada no dia 16 pelo jornal "O Estado de S. Paulo".
Segundo a apuração, ainda em andamento, o trajeto para descer em Santos (SP) e arremeter a aeronave não seguiu o plano previsto.
Chefe da investigação, o tenente-coronel Raul de Souza ponderou que os dois tinham histórico de voos em avião semelhante, mas precisavam de treinamento para conduzir o jato usado pela campanha do então presidenciável.
"Para o comandante transitar de uma aeronave para outra, precisava de um treinamento de diferença. Para o copiloto transitar de uma aeronave para outra, precisava de um curso completo."
Souza descartou qualquer tipo de desentendimento entre o piloto, Marcos Martins, e o copiloto, Geraldo Magela.
O chefe do Cenipa, brigadeiro Dilton Schuck, adotou tom cauteloso sobre a formação dos profissionais: "Temos a dúvida se isso contribuiu ou não, mas pode ser uma condição de risco para outros acidentes".
Em nota divulgada nesta segunda (26), a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que ambos tinham licença e habilitação válidas para operar a aeronave.
E que em julho --um mês antes do acidente-- a agência passou a exigir uma habilitação mais específica para operar cada modelo de aeronave, o que deveria ser comprovado no momento de renovação da habilitação.
"Segundo os registros de voo verificados pela Anac [...], o comandante Marcos Martins havia realizado mais de 90 voos no modelo da aeronave C560XLS+ [a do acidente]", destacou a nota.
A apuração da Aeronáutica mostrou ainda que o piloto não seguiu o plano de voo e informou errado a posição em que se encontrava.
Apesar de os indícios reforçarem que o episódio foi motivado por falha humana, a Aeronáutica evitou conclusões. Também preferiu não dizer se um dos motivos para o acidente foi a desorientação espacial do piloto --quando se perde a noção da posição do avião em relação ao solo.
O órgão disse, porém, não haver evidências de falhas técnicas ou problemas externos, como meteorológicos ou colisão com obstáculos.
Tanto a família de Campos como o PSB afirmaram que só se pronunciarão ao fim das investigações.

OUTRAS MÍDIAS


THE WALL STREET JOURNAL


A guerra entre pilotos e drones está no ar

Por Jack Nicas
Topógrafos, fotógrafos e cinegrafistas aéreos estão cada vez mais perdendo negócios para robôs que frequentemente podem fazer o trabalho deles de forma mais rápida, mais barata e melhor. Está no ar a batalha dos homens contra os drones.

Essa competição, junto com as preocupações com relação a colisões no ar com drones, transformou os pilotos comerciais em alguns dos mais duros oponentes às aeronaves não tripuladas. E agora esses aviadores estão revidando, fazendo lobby junto aos reguladores por regras restritas para esses dispositivos e delatando às autoridades casos de usos não autorizados de drones.

Jim Williams, chefe do escritório de aeronaves não tripuladas da Agência Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), disse que muitas investigações da entidade sobre voos de drones comerciais começam com pistas dos pilotos que concorrem com esses drones. “Eles nos dizem "olha, estou perdendo todos os meus negócios para esses caras. Eles não têm autorização. Investiguem"”, disse Williams em uma conferência sobre drones no ano passado.

Ao contrário da grande maioria dos pilotos comerciais dos EUA — aqueles que conduzem aviões de passageiros bem longe do solo —, os principais oponentes dos drones são os que operam helicópteros e pequenos aviões, geralmente entre 500 pés e 2 mil pés, para fazer mapas, inspecionar dutos e pulverizar safras. Os drones devem permanecer abaixo de 400 pés, mas a FAA já recebeu dezenas de relatos de aparelhos voando muito perto de aviões tripulados — normalmente pequenos aviões e helicópteros.

“Um objeto de 20 quilos se chocando com certas partes de um helicóptero pode ser desastroso”, diz Mike Peavey, um piloto veterano da Guerra do Vietnã que opera helicópteros na região de New England para monitorar linhas de energia e fazer filmagens.

Peavey diz que ele inicialmente se recusou a filmar uma competição de barcos em Newport, em Rhode Island, em junho, porque os drones também estariam sobrevoando as águas da região. Ele pressionou os inspetores aeronáuticos de Rhode Island para reconsiderar a permissão de drones no evento.

Uma semana antes da competição, o inspetor disse que operar um drone perto de um evento ao ar livre seria uma contravenção de acordo com a lei de Rhode Island. Peavey filmou os veleiros. Os drones, não.

A FAA baniu o uso comercial de drones até que a regulamentação para os dispositivos seja concluída nos próximos anos. Enquanto isso, a agência aprovou voos comerciais de drones com limitações para 15 operadores.

Em muitos desses casos, o maior sindicato de pilotos dos EUA, a Associação de Pilotos de Linhas Aéreas, e a Associação da Aviação Agrícola Nacional, um grupo comercial de aviadores que atua no setor agrícola, ajudaram a persuadir a FAA a colocar restrições severas em voos de drones, incluindo a necessidade de licença de piloto para os operadores e a manutenção dos dispositivos dentro da área de visão a olho nu.

No caso de várias isenções, a FAA concordou com as recomendações do grupo de aviadores do setor agrícola para exigir que os operadores notifiquem as autoridades locais de aviação dois dias antes dos voos e exibam números de identificação nos drones. O grupo também pediu à FAA para exigir pintura brilhante, luzes estroboscópicas e transponders que transmitem a localização dos drones para outros aviões, mas a agência recusou essas exigências.

No ano passado, depois que um juiz derrubou a primeira multa aplicada pela FAA contra um homem que operava um drone imprudentemente, o grupo de aviadores do setor agrícola entrou com uma ação judicial em defesa da aplicação da multa.

Se a FAA não pode punir usuários imprudentes de drones, “então a segurança de voos para operações na aérea agrícola (e todas as operações com aviões tripulados com esse objetivo) está em risco”, escreveu o grupo, que exige que seus membros avisem a FAA no caso de avistarem drones.

O piloto Chuck Boyle, presidente da Associação Internacional dos Fotógrafos Aéreos Profissionais, diz que os drones têm sido um assunto constante nos encontros do grupo há anos. “Temos muitos membros que estão frustradíssimos”, diz. “Eu ouço histórias deles [fotógrafos] perdendo negócios para empresas de construção que decidiram fazer [trabalhos] por conta própria [com drones] ou de um operador de drone que pegou um emprego deles.”

Boyle começou a denunciar usuários de drones que desrespeitavam a proibição da FAA. “Estou muito preocupado que a atitude realista que ele exibe e sua oferta comercial de "drones" machuquem alguém”, escreveu ele para um inspetor da FAA no ano passado, denunciando um empresário de Orlando, na Flórida, cuja empresa filma comerciais de TV usando drones.

O inspetor advertiu a empresa, a CineDrones, dizendo que se ela estivesse usando drones comercialmente, “eu devo insistir para que vocês parem as operações imediatamente”.

O presidente da CineDrones, Mike Fortin, diz que ignorou o alerta e ainda está usando os aparelhos.

Muitos pilotos, contudo, não são tão críticos quanto aos drones e alguns estão até adotando os dispositivos.

O ex-piloto da Força Aérea dos EUA, Robert Hicks, que opera uma empresa de fotografia aérea usando aviões tripulados, disse que ele recentemente iniciou sua própria empresa de drones depois de observar que o setor está mudando. Ele está focado em clientes latino-americanos em função da regulação severa nos EUA.

Bill Richards, um piloto que faz filmagens com seu helicóptero em New York, diz que enquanto “todo mundo em meu setor está desdenhando dos drones”, ele decidiu construir o seu próprio aparelho por US$ 15 mil. “Eles podem fazer algo que eu não posso: subir poucos metros sem provocar uma enorme ventania no set de filmagem”, diz.

JORNAL NACIONAL


Pilotos de avião de Campos não tinham treinamento recomendado

Aeronáutica divulgou, nesta segunda-feira (26), o primeiro relatório oficial sobre o acidente que matou o candidato à presidência Eduardo Campos.
A Aeronáutica divulgou, nesta segunda-feira (26), o primeiro relatório oficial sobre o acidente que matou o candidato à presidência Eduardo Campos, do PSB. O documento afirma que os pilotos não tinham o treinamento recomendado.
Informações colhidas de radares mostram que o piloto do avião, Marcos Martins, escolheu um trajeto mais curto para se aproximar da Base Aérea de Santos. Em vez de seguir a rota pré-determinada, que obrigava o avião a sobrevoar a pista duas vezes, desenhando um longo oito no ar, o piloto tentou fazer um pouso direto.
A diferença de rota fica clara no mapa fornecido pelo Cenipa, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
Gravações de conversas do piloto revelam que ele forneceu informações erradas a um operador de rádio da Base Aérea de Santos sobre a localização do avião para parecer que estava seguindo o procedimento padrão de aproximação.
A investigação do Cenipa mostra que as condições meteorológicas na hora do acidente eram adequadas para o voo. E que o piloto tinha condições de pousar o avião na Base Aérea de Santos.
O acidente aconteceu em agosto do ano passado. Depois de uma tentativa frustrada de aterrisagem, que inicialmente foi justificada pelo mau tempo, o piloto arremeteu. E acabou caindo.
As sete pessoas que estavam à bordo, entre elas o candidato do PSB à presidência Eduardo Campos, morreram.
As investigações feitas até o momento descartam falha técnica e choque do avião com pássaros ou vants, veículos aéreos não tripulados. Também não foi detectado qualquer foco de incêndio antes da queda.
Quando caiu, o avião estava a 600 quilômetros por hora. Segundo o Cenipa, não há documentos que comprovem que o piloto e o copiloto tinham a formação adequada para pilotar o Cesna exigida pela Anac.
“Essa transição do copiloto e do comandante, a gente verificou que eles não tinham essa transição. A gente recomendou à Anac se assegurar que os outros pilotos que tenham a mesma habilitação no Brasil e operem esse tipo de aeronave tenham passado pelo que o certificador primário fala que é o treinamento de transição de diferença”, comenta o tentente-coronel Raul de Souza, investigador da Aeronáutica.
Correção: No vídeo da reportagem, dissemos que o avião com o candidato à presidência pelo PSB, Eduardo Campos, caiu ao se aproximar do Aeroporto de Santos. Na verdade, o avião iria pousar na Base Aérea de Santos, que fica no município do Guarujá.

JORNAL NACIONAL


Drone invade área restrita da residência oficial de Barack Obama

Porta-voz da Casa Branca disse que não houve risco para ninguém na mansão presidencial.
Um drone, que é um objeto voador geralmente pequeno e sem tripulação, invadiu uma área restrita da residência oficial do presidente americano na madrugada desta segunda-feira.
O aviãozinho não-tripulado sobrevoou o jardim sul da Casa Branca. Agentes do serviço secreto de plantão ouviram o barulho do motor e logo depois encontraram o aparelho no gramado.
O responsável pelo drone foi interrogado. Ele disse que perdeu o controle do aparelho e não tinha a intenção de sobrevoar a Casa Branca. Era um drone pequeno, com cerca de meio metro de diâmetro. Parece um brinquedo.
A preocupação é que, se mesmo um drone pequeno conseguiu chegar ao jardim presidencial, um drone maior poderia fazer o mesmo, mas carregando explosivos, por exemplo.
O porta-voz da Casa Branca disse que não houve risco para ninguém na mansão presidencial. As filhas de Barack Obama estavam lá com a avó materna. O presidente e a primeira-dama Michele estão em visita oficial à Índia. Os dois chefes de estado assinaram acordo nas áreas de defesa e energia nuclear.
Nos últimos meses, três outros incidentes com drones aconteceram perto da Casa Branca. Pessoas foram detidas quando operavam pequenos aviões nos parques em volta da residência oficial.
A falha de segurança mais séria aconteceu em setembro do ano passado, quando um veterano com problemas mentais, armado com uma faca, pulou a cerca e correu pelo jardim da Casa Branca. Ele só foi detido quando já estava dentro do prédio.
No mês seguinte, um outro invasor foi dominado por cachorros do serviço secreto no gramado que cerca a mansão.

RÁDIO ONU


Contingente da ONU deve permanecer o mesmo até às eleições no Haiti

Declarações são do embaixador de Angola junto à ONU que integrou a delegação do órgão que acaba de visitar o país; debate deve formalizar a decisão nos próximos dias.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O Conselho de Segurança poderá manter o atual contingente de tropas no Haiti até às eleições previstas para este ano, segundo o embaixador de Angola junto às Nações Unidas.
Ismael Martins disse à Rádio ONU, em Nova Iorque, que este é um dos temas de consenso da delegação do órgão que visitou o Haiti durante o fim de semana. O diplomata contou que um encontro do órgão, a decorrer nos próximos dias, deve formalizar a decisão.
Polícia
“Em termos de missão do Conselho de Segurança o que é necessário fazer está feito. O órgão tinha avançado com uma possível redução do contingente. Lá estão, neste momento, cerca de 5 mil homens e a missão, penso que vai continuar por mais algum tempo. É uma missão fundamentalmente política com a parte militar a cumprir missões policiais. Com a formação da Polícia Haitiana, vamos chegar à criação de uma força no país capaz de criar uma paz social.”
A viagem seguiu-se a uma crise política após a falta de acordo sobre a realização de eleições municipais e parlamentares. Em meados deste mês, o Parlemento foi dissolvido e um governo consensual foi empossado após um acordo com partidos políticos que prevê a realização dos pleitos em 2015.
Eleições
No país, o diplomata disse que o Conselho de Segurança reuniu-se com o presidente Michel Martely, o novo chefe do governo, Evans Paul, e a sociedade civil.
“Pelo menos até às eleições o contingente que lá está deve permanecer. Posteriormente às eleições haverá sim previsões de uma possível substituição com a redução gradual pelas forças nacionais, fundamentalmente de polícia. É o que o país tem, uma força de polícia com uma parte paramilitar que está a ser formada muito rapidamente. O contingente está a aumentar e nós vimos isso e tivemos a oportunidade de interagir.”
Ao líder haitiano, o órgão garantiu todo o apoio possível para que seja realizado o pleito. Os embaixadores do Chile e dos Estados Unidos copresidiram o grupo de trabalho do Conselho de Segurança.

BLOG DE JAMILDO


Irmão de Campos só se pronuncia após divulgação do relatório final

O advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos (PSB), que faleceu em um acidente aéreo na cidade de Santos, em São Paulo, em agosto de 2014, emitiu uma nota afirmando que só irá se pronunciar após a divulgação do relatório final das investigações sobre a queda do jato.
Nesta segunda, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) descartou as possibilidades de colisão com aves, veículos não tripulados (Vants) ou outros objetos no ar. Também foi descartada a possibilidade de incêndio no avião antes da queda.
Outra informação importante recolhida nas investigações é de que piloto e co-piloto não tinham habilitação específica para operar a aeronave que caiu, mas sim de um modelo semelhante anterior.
“Após a divulgação oficial das conclusões dos inquéritos civil e criminal, que ainda não ocorreu, e, após acesso completo ao relatório e das investigações do Cenipa, divulgadas hoje, irei me pronunciar sobre as causas do acidente que vitimou meu irmão Eduardo Campos, que venho acompanhando desde o início, estando devidamente habilitado nos autos dos inquéritos, pois teremos uma visão mais global do caso”, afirmou Antônio Campos, em nota.

EXAME.COM


O que já se sabe sobre o voo que matou Eduardo Campos

São Paulo – A Aeronáutica divulgou hoje informações sobre a investigação do acidente que matou o ex-candidato à presidência da República Eduardo Campos. A aeronave caiu em Santos em agosto de 2014, e matou sete pessoas.
O avião não colidiu no ar
Segundo os dados divulgados pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), foram descartadas as possibilidades de colisão com aves, veículos não tripulados (Vants) ou outros objetos no ar. Também foi descartada a possibilidade de incêndio no avião antes da queda.
O piloto fez um trajeto diferente do previsto
De acordo com a apresentação, a aeronave tentou pousar e arremeteu. Porém, depois não há mais contato sobre nova tentativa de pouso. Logo depois, ocorreu o acidente. Outra informação é que o trajeto feito pela aeronave é diferente do que estava previsto para pouso no aeroporto de Santos.
Aeronave estava em alta velocidade
Segundo o tenente-coronel Raul de Souza, que coordenou as investigações, os destroços mostram que o trem de pouso estava recolhido, e que o jatinho não caiu de cabeça para baixo, como chegou a ser levantado.
As investigações mostraram ainda que a aeronave estava em alta velocidade no momento do acidente e com grau de inclinação de 38 graus – segundo o tenente-coronel, uma aeronave se aproxima para pouso com uma inclinação de 3 a 4 graus.
Pilotos não tinham certificação específica
Outra informação importante recolhida nas investigações é de que piloto e co-piloto não tinham habilitação específica para operar a aeronave que caiu.
Os investigadores afirmam que mais importante do que saber se os pilotos tinham habilitação formal é entender se eles tinham condições de operar naquela aeronave. Essas questões ainda serão analisadas.
Até agora não se indentificou falha na aeronave, Mesmo assim, os investigadores dizem que ainda não se pode afirmar que houve falha humana.
Os investigadores ressaltam que ainda não foi feita a análise das informações coletadas e que, portanto, não há conclusões sobre as causas do acidente.

PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS


Ex-alunos do ITA criam jogos que ensinam inglês com diversão

Jovens buscam tornar o ensino de idiomas mais acessível com a ajuda de games

Após visitar Bangladesh, terra natal do economista e Nobel da Paz Muhammad Yunus, Caio Braz e Lucas Norões, estudantes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), resolveram criar um negócio com impacto social no Brasil. A razão: “Yunus defende que os empreendedores devem resolver seus próprios problemas, bem como os da sociedade, e é isso que nós queremos fazer”, afirma Braz.
Durante a viagem, os amigos tiveram uma certa dificuldade em aprender inglês. Quando voltaram ao Brasil, conversaram sobre o problema e viram que ele era uma oportunidade de negócio. Não perderam tempo: chamaram dois amigos, os também estudantes do ITA Bruno Bicinim e Gustavo Loureiro, e criaram a Backpacker, uma startup desenvolvedora de jogos educativos.
“Começamos a conversar com várias pessoas e percebemos que as que não sabiam inglês tinham vontade de aprender passando um tempo nos Estados Unidos ou na Inglaterra, e as que sabiam tinham aprendido mais com músicas, filmes e séries do que com cursos”, diz o empreendedor.
Na fase inicial da startup, o quarteto teve a ideia de criar dois jogos.
 O primeiro chama-se Backpacker e leva o jogador a um tour virtual por Nova York, nos Estados Unidos. No jogo, o usuário visita pontos turísticos e faz programas de lazer, passando por situações típicas de um turista em um país de idioma estrangeiro. “O usuário tem que fazer check-in no hotel e conversar com os personagens do sistema, por exemplo”, afirma Braz. O jogo foi ao ar em 2012, dois anos após a criação da startup.
O segundo é o Feel the Music, disponibilizado em setembro de 2014, no qual os usuários completam as palavras de uma música enquanto a ouvem. Até o momento, o jogo conta com mais de mil músicas - outras três mil já estão em fase de produção.
Ambos os jogos têm foco na educação customizada. O Backpacker e o Feel the Music dão continuidade ao aprendizado dos usuários, relembrando palavras aprendidas e introduzindo novas expressões conforme o jogador melhora seu desempenho. Braz exemplifica: “Não podemos dar uma música do rapper Eminem para o jogador completar no Feel the Music logo de cara. Ele precisa começar com algo mais fácil”.
Atualmente a Backpacker, além dos quatro sócios, conta com vinte funcionários. Entre eles, ilustradores, desenvolvedores e professores de inglês.
A startup fica em São José dos Campos, interior de São Paulo, e já teve uma rodada de investimento em 2010, quando foi fundada.
O aporte, cujo valor não foi revelado pelos empreendedores, foi feito por nove colegas de faculdade dos sócios. “Pode ser que precisemos de outra rodada de investimento. Esperamos um retorno financeiro relevante, mas estamos mais preocupados em desenvolver bons jogos do que recuperar logo o que foi investido”, afirma Braz.
Por enquanto, ambos os jogos ainda estão em fase de testes. O site da startup, onde os jogos estão disponíveis, conta com mais de 55 mil pessoas cadastradas. De acordo com Braz, o Backpacker e o Feel the Music só sairão da versão beta para o lançamento oficial quando o site contar com um milhão de cadastros.
Qualquer um pode se aventurar nos games. Há duas possibilidades: jogar gratuitamente ou fazer uma assinatura mensal - a do Backpacker custa R$ 29 e a do Feel the Music, R$ 9,90. Os assinantes têm algumas vantagens, como uma seleção maior de músicas no Feel the Music, por exemplo. Os preços foram estabelecidos de forma a serem acessíveis aos jogadores.
Para a startup, a participação dos usuários tem sido o ponto alto do desenvolvimento dos jogos. “Queremos fazer um produto para todos e por isso é bacana envolver as pessoas no processo”, afirma Braz.

FOLHA METROPOLITANA (SP)


Base Aérea completa 70 anos em Cumbica

Em 26 de janeiro de 1945, a Base Aérea de São Paulo (Basp) instalava-se em Cumbica. Nesta segunda-feira, 26, comemora 70 anos de operações no bairro guarulhense.
Em 1941, ano da criação do Segundo Corpo de Base Aérea, pelo Ministério da Aeronáutica, e Organizações do Exército e da Marinha, ela era sediada no Campo de Marte, Santana, Zona Norte da Capital.
De acordo com o tenente-coronel aviador Reginaldo Pontirolli, primeiro comandante guarulhense da Basp, o aumento do tráfego aéreo de São Paulo e a necessidade de um local maior para treinamento das equipes e voos, fez com que a Base se instalasse em Cumbica. “Vislumbrando uma área mais afastada do Centro, onde pudesse ter um fluxo de tráfego mais tranquilo, o Comando da Aeronáutica achou por bem instalar a base em Guarulhos, onde já havia um campo de planadores”, comentou Pontirolli.
Em 70 anos, quase tudo mudou. Quando chegou em Guarulhos usava uma área de 10 mil m² doada por Eduardo Guinle ao Ministério da Aeronáutica. “Na década de 1980 cortamos da própria carne e doamos para a construção do Aeroporto Internacional, hoje o maior do Hemisfério Sul, e ficamos com aproximadamente dois mil m²”, contou o atual comandante.
Ele ainda lembrou que os esquadrões de voo ficavam onde é o aeroporto atualmente e que depois da construção, dois esquadrões de combate foram transferidos para outra unidade. “Mudou muita coisa. Onde ficam os nossos hangares agora era a parte administrativa. Era pista única, de terra. Teve muitas mudanças e melhorias durante esses anos”, afirmou.
Aviões que marcaram a Força Aérea
A missão da Base Aérea de São Paulo é a de proporcionar às unidades aéreas todos os recursos técnicos e administrativos necessários para assegurar a manutenção, operação e o emprego aéreo.
Pelas suas pistas, passaram aviões que marcaram época na Força Aérea, tais como os A-20 Hudson, os B-25 Mitchell, empregado na Segunda Guerra Mundial, os B-26 Invader, que operaram na Guerra da Coreia, os SA-16 Albatroz, avião de Busca e Salvamento, os North American T-6, aviões que foram o apoio básico para treinamento dos pilotos.
E mais novos, os aviões de fabricação nacional AT-26 Xavante, aeronaves a reação de grande desempenho, e os C-47 Douglas (DC3 na Aviação Civil) um dos aviões de maior sucesso de transporte de carga e passageiros.



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