NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 20/01/2015
Indonésia compra do Brasil foguetes e aviões ...
Compras, realizadas durante administração de dez anos do ex-presidente Susilo Bambang, somam cerca de R$ 1,5 bilhão ...
O governo da Indonésia é um poderoso cliente de ao menos dois fornecedores brasileiros de equipamentos militares - a Avibras Aeroespacial e a Embraer Defesa e Segurança. As compras, realizadas durante a administração de dez anos do ex-presidente Susilo Bambang - um ex-oficial do Exército que chefiou o governo até 2014 - somam cerca de R$ 1,5 bilhão. A lista envolve 16 aviões de ataque leve, turboélices Super Tucano, mais um simulador de voo para treinamento de pilotos, partes e componentes de manutenção ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
'Muita gente chorando', diz deputado após pouso de emergência no RS
Julio Delgado estava em voo que aterrissou na Base Aérea de Canoas (RS). Segundo Azul, problema técnico originou procedimento da aeronave.
Do G1 Rs
O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) testemunhou os momentos de tensão que antecederam um pouso de emergência do voo 4111, da empresa Azul Linhas Aéreas, na manhã desta segunda-feira (19), na Base Aérea de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ele elogiou a atitude do piloto, mas lembrou que passageiros entraram em pânico, antes da aeronave aterrissar, sem deixar feridos.
"Na hora que pousou todo mundo aplaudiu, tinha muita gente chorando, rezando. Mas graças a Deus, pousou", disse ele ao G1. Com origem no Aeroporto Internacional de Confins, em Minas Gerais, o voo deveria ter aterrissado no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, e às 9h25 teve de realizar o pouso de emergência.
Candidato à presidência da Câmara dos Deputados, Delgado afirmou que o impacto da aterrissagem também assustou. "O pouso foi mais forte, deu aquela forçada, aquela freada mais forte, todo mundo chegou pra frente. Foi mais a tensão mesmo. Posso dizer que pela competência do piloto, ele teve a preocupação de nos avisar o tempo todo", relatou o deputado, que participou de reunião com o governador gaúcho, José Ivo Sartori (PMDB).
A aeronave tinha 113 passageiros e cinco tripulantes na aeronave. Em nota oficial, a Azul informou que um "problema de ordem técnica" gerou o pouso forçado. Confome a Infraero, a chegada ao Salgado Filho estava prevista inicialmente para 8h59 e, em seguida, o horário foi alterado para 9h25. Após o piloto relatar a necesssidade do procedimento de emergência e pouso ocorreu às 10h22.
Veja a íntegra da manifestação da companhia:
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informa que o voo 4111, com origem em Belo Horizonte, aeroporto de Confins, e destino Porto Alegre, precisou alternar sua rota para a base aérea de Canoas por conta de um problema de ordem técnica na aeronave. Os clientes foram prontamente assistidos de acordo com a Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e serão reacomodados em outros voos. A Azul lamenta eventuais transtornos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações.
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informa que o voo 4111, com origem em Belo Horizonte, aeroporto de Confins, e destino Porto Alegre, precisou alternar sua rota para a base aérea de Canoas por conta de um problema de ordem técnica na aeronave. Os clientes foram prontamente assistidos de acordo com a Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e serão reacomodados em outros voos. A Azul lamenta eventuais transtornos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações.
Aeronave com dois a bordo cai em Tiradentes, em Minas Gerais
Segundo bombeiros, piloto e passageiro tiveram fraturas e escoriações. Acidente aconteceu perto do Aeroporto de São João del Rei.
Do G1 Mg E Do G1 Zona Da Mata
Uma aeronave com duas pessoas a bordo caiu, na tarde desta segunda-feira (19), em Tiradentes, na Região Central de Minas Gerais. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o passageiro e o piloto, tiveram fratura nos braços e escoriações.
Segundo a corporação, o acidente aconteceu no distrito de César de Pina, que fica perto do Aeroporto Prefeito Octávio de Almeida Neves, localizado na cidade de São João del Rei. Conforme os bombeiros, o piloto tentou pousar no terminal, mas não conseguiu, arremeteu e caiu depois de perder altitude.
Sete militares participaram do resgate das vítimas. Os homens, de 56 e 61 anos, foram levados para o Hospital Nossa Senhora das Mercês, em São João del Rei.
Segundo a assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave é um ultraleve e, por isso, o acidente não será investigado. A FAB informou que não possui o registro de onde a aeronave havia decolado.
Trio armado assalta ônibus com militares do Exército no PR, diz polícia
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, havia 42 soldados no veículo. Roubo foi na BR-116, em Campina Grande do Sul, na Região de Curitiba.
Um ônibus que transportava 42 militares do Exército foi assaltado na madrugada desta segunda-feira (19), na BR-116, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo foi abordado por três homens, que, armados, obrigaram o motorista a parar na estrada.
A informação da PRF é que o ônibus havia saído do Rio de Janeiro, com destino a Curitiba. A reportagem tentou contato com o Exército, mas ninguém foi encontrado para comentar o assunto.
Os ladrões levaram apenas objetos pequenos, como dinheiro, celulares e relógios. Os militares, com idades entre 18 e 19 anos, não reagiram ao assalto. Os suspeitos ainda ameaçaram e deram coronhadas em alguns dos militares, mas nenhum se feriu com gravidade.
O trio acabou fugindo em um carro preto. A PRF tem feito buscas e o setor de inteligência da corporação tenta identificar os ladrões.
Colombo e Cesar Souza Jr. pedem privatização de aeroporto da capital
Ele participaram de reunião em Brasília na tarde desta segunda-feira. Ministro Eliseu Padilha garantiu levar reivindicação para a presidente.
O governador Raimundo Colombo e o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior, participaram de uma reunião na tarde desta segunda-feira (19) em Brasília, onde pediram a transferência da administração do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, na capital catarinense, para a iniciativa privada. A reivindicação foi apresentada para o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha.
"Vamos levar para a presidente [Dilma Rousseff] a reivindicação feita pelo prefeito, pelo governador e pelos senadores para que Florianópolis possa ser incluída na primeira leva entre os aeroportos que nós vamos buscar parceria com o setor privado", declarou Padilha.
Ele disse ainda que a obra não pararia durante o processo de privatização. "A obra pode estar em andamento e pode ser parte da licitação a sub-rogação na execução da obra, quer dizer, a empresa que recebe vai concluir a obra", acrescentou.
O ministro informou ainda que a segunda colocada no processo de licitação para ampliação do terminal do aeroporto será chamada nos próximos dias. "Estamos no processo de negociação", comentou. As obras de ampliação do novo terminal de passageiros estão paradas desde agosto do ano passado.
A situação dos aeroportos de Correia Pinto, na Serra catarinense, e Jaguaruna, no Sul do estado, também esteve na pauta da reunião.
Investigadores dizem não ter indício de terrorismo em queda da AirAsia
Equipes da Indonésia analisam gravações das caixas-pretas. Nenhuma voz que não fosse a dos pilotos foi registrada.
Investigadores da Indonésia disseram nesta segunda-feira (19) que não encontraram nenhuma evidência até agora que indique que o avião da AirAsia que caiu no Mar de Java em dezembro de 2014 tenha sido alvo de terrorismo. A aeronave tinha 162 pessoas a bordo.
O investigador Andreas Hananto disse à Reuters que um time de 10 pessoas do Comitê Nacional de Segurança nos Transportes do país não encontrou nenhum indício de ameaça nas gravações de voz encontradas nas caixas-pretas do voo QZ-8501.
“Se houvesse terrorismo, teria uma ameaça de algum tipo”, disse o investigador. “Naquela situação crítica, a gravação indica que o piloto estava ocupado tentando lidar com o avião.”
O A320-200 desapareceu dos radares em 28 de dezembro, cerca de 40 minutos após decolar de Surabaya, na Indonésia, com destino a Cingapura. Não houve sobreviventes.
Os investigadores disseram já ter ouvido todo o conteúdo da gravação, mas apenas metade já foi transcrito. “Nós não ouvimos nenhuma outra voz que não fosse a dos pilotos”, disse Nurcahyo Utomo, outro investigador envolvido no caso. “Não ouvimos nenhum som de disparos ou explosões. Até agora, baseado nisso, podemos eliminar a possibilidade de terrorismo.”
Movimento no Aeroporto do DF é 8% maior nos dez primeiros dias do ano
Foram 580 mil usuários contra 536 mil no ano passado, diz Inframerica. Expectativa é que número de passageiros cresça 4% em janeiro.
Do G1 Df
O número de passagerios no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, nos primeiros dez dias de 2015 cresceu 8,2%, segundo a Inframerica, concessionária que administra o terminal. A empresa informou que neste ano foram 580 mil usuários, entre embarques, desembarques e conexões, contra 536 mil no mesmo período de 2014. Os dados foram divulgados nesta segunda (19).
Na primeira segunda-feira de 2014, o aeroporto recebeu 65 mil passageiros, 16% a mais do que os 56 mil esperados. O número representa crescimento de 32,6% se comparado à média diária de usuários, que é de 49 mil.
O aumento nos primeiros dez dias de 2015 é similar ao registrado no último mês de dezembro, que foi de 8,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a concessionária, foram 1,692 milhão de passageiros no ano passado, contra 1,554 milhão em 2013, um crescimento de 8,8%.
Em dezembro do ano passado foram 15.909 voos (pousos e decolagens). A expectativa para janeiro é de movimento 4% superior ao mesmo período do ano passado – de 1,58 milhão, em 2014, para 1,65 milhão em 2015, segundo a concessionária.
Desde novembro, o aeroporto de Brasília ultrapassou o de Guarulhos e se tornou o terminal com maior capacidade de pista do país operando com até 52 aeronaves por hora, segundo o Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea, órgão comandado pela Aeronáutica.
Até outubro, a capacidade de pista do JK era de 42 voos por hora, e o terminal ocupava a terceira posição.
A liberação para maior número de aeronaves acontece depois das obras de ampliação do aeroporto. Hoje, o terminal conta com duas pistas funcionando simultaneamente, com 3,2 km de extensão cada.
Pedido de privatização do Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, será levado à presidente Dilma Rousseff
Proposta foi entregue ao ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC) nesta segunda, em Brasília
Guilherme Mazui
Apresentado ao ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Eliseu Padilha, o pedido para privatizar o Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, será levado à presidente Dilma Rousseff. Caso seja aceito, o leilão só ocorrerá em 2016. A proposta de repassar a administração do aeroporto para iniciativa privada foi entregue ao ministro nesta segunda-feira, em Brasília, pelo governador Raimundo Colombo e pelo prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior. Os senadores Luiz Henrique da Silveira e Casildo Maldaner também participaram da reunião.
A sugestão foi bem recebida por Eliseu Padilha, que tratará com a presidente a possibilidade de incluir o terminal catarinense na próxima rodada de concessões, ainda sem data para ser lançada.
— É um dos aeroportos de maior movimentação de voos charter do Brasil, portanto, não se pode perder um mercado deste porte, altamente rentável — avaliou o ministro.
A reunião também abordou os constantes problemas na obra do terminal de passageiros do Hercílio Luz. A União rompeu o contrato com a empresa Espaço Aberto, responsável pelo empreendimento que só foi 7% concluído, e conversa com a segunda colocada na licitação a retomada dos trabalhos.
O consórcio formado pelas empresas Isolux, SA Paulista e Córsan-Corviam negocia os valores e condições para retomar a obra, que deveria custar R$ 188 milhões. Os governos federal e estadual têm pressa para ver as máquinas voltarem a trabalhar.
— Somos vítimas de uma empresa que não honrou um contrato — destacou o governador.
Com obras pendentes, a SAC assegurou que a retomada da construção do terminal de passageiros não inviabilizará uma possível concessão do aeroporto. Se for necessário, o vencedor do leilão terá de concluir as melhorias em andamento.
— A concessão não impede que se reinicie a obra, as duas coisas podem andar de mãos dadas — disse o ministro.
Mais reuniões
O governador de SC e o prefeito de Florianópolis continuam em Brasília nesta terça-feira, onde participam de outras reuniões na Esplanada dos Ministérios.
A partir das 9h, Colombo tem uma conversa marcada com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, em que o enfoque deverá ser político. Depois ele buscará recursos para a Defesa Civil em audiências nos ministérios da Integração Nacional e do Planejamento. Por fim, discutirá temas como a situação dos aeroportos regionais no Ministério das Cidades.
Já Souza Júnior tem reunião no Ministério do Turismo, em que vai pedir agilidade na liberação da contrapartida para execução das obras de duplicação da rodovia SC-403, principal ligação aos bairros Ingleses e Santinho, no Norte da Ilha.
A sugestão foi bem recebida por Eliseu Padilha, que tratará com a presidente a possibilidade de incluir o terminal catarinense na próxima rodada de concessões, ainda sem data para ser lançada.
— É um dos aeroportos de maior movimentação de voos charter do Brasil, portanto, não se pode perder um mercado deste porte, altamente rentável — avaliou o ministro.
A reunião também abordou os constantes problemas na obra do terminal de passageiros do Hercílio Luz. A União rompeu o contrato com a empresa Espaço Aberto, responsável pelo empreendimento que só foi 7% concluído, e conversa com a segunda colocada na licitação a retomada dos trabalhos.
O consórcio formado pelas empresas Isolux, SA Paulista e Córsan-Corviam negocia os valores e condições para retomar a obra, que deveria custar R$ 188 milhões. Os governos federal e estadual têm pressa para ver as máquinas voltarem a trabalhar.
— Somos vítimas de uma empresa que não honrou um contrato — destacou o governador.
Com obras pendentes, a SAC assegurou que a retomada da construção do terminal de passageiros não inviabilizará uma possível concessão do aeroporto. Se for necessário, o vencedor do leilão terá de concluir as melhorias em andamento.
— A concessão não impede que se reinicie a obra, as duas coisas podem andar de mãos dadas — disse o ministro.
Mais reuniões
O governador de SC e o prefeito de Florianópolis continuam em Brasília nesta terça-feira, onde participam de outras reuniões na Esplanada dos Ministérios.
A partir das 9h, Colombo tem uma conversa marcada com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, em que o enfoque deverá ser político. Depois ele buscará recursos para a Defesa Civil em audiências nos ministérios da Integração Nacional e do Planejamento. Por fim, discutirá temas como a situação dos aeroportos regionais no Ministério das Cidades.
Já Souza Júnior tem reunião no Ministério do Turismo, em que vai pedir agilidade na liberação da contrapartida para execução das obras de duplicação da rodovia SC-403, principal ligação aos bairros Ingleses e Santinho, no Norte da Ilha.
Aeronautas e aeroviários mantêm proposta de greve para esta semana
Michèlle Canes
Está previsto para quinta-feira (22) o início da greve dos aeronautas e aeroviários nos aeroportos de todo o país. Sem acordo entre o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac), vinculado à Central Única dos Trabalhaddores (CUT), as categorias decidiram cruzar os braços por uma hora, entre as 6h e as 7h.
“Nenhum aeronauta e aeroviário vai exercer qualquer atividade nesse período. Não ocorrerão, pelo menos, decolagens”, disse o presidente da Fentac, Sérgio Dias, acrescentando que a escolha do horário se deve ao número de aeronaves que trafegam nos aeroportos nesse período.
“A partir daí, vamos fazer uma análise. Ela [a paralisação] pode dobrar, pode ser que optemos pela parte da tarde no segundo ou terceiro dia”, disse.
A falta de atendimento por uma hora causará atrasos nos principais aeroportos do país. Segundo o presidente da federação, desde a última sexta-feira (16), os passageiros estão recebendo panfletos explicativos sobre a greve.
Os trabalhadores pedem aumento de 8,5% nos salários e benefícios, além de melhores condições de trabalho e do estabelecimento de um piso salarial para os agentes que fazem o check-in, entre outros pontos. Dias explicou que as empresas foram comunicadas sobre a greve.
Em nota, o Snea e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas informaram que, até o fim da semana passada, não foi possível chegar a um acordo com os trabalhadores. Dois terços das cláusulas colocadas na reunião foram aceitas parcialmente pelas empresas, que também apresentaram proposta garantindo aumento real de salários e melhoria em diversos benefícios, como os vales-refeição e alimentação e diárias.
Foto de morador de Brasília aparece em lista das 25 melhores do mundo
O fotógrafo Johnson Barros disputou com pessoas de todo o mundo. Ele é o único representante da América Latina
A imagem do fotógrafo Johnson Barros, 38 anos, morador de Brasília, está entre as 25 melhores na lista do Flickr, rede social de compartilhamento de imagens. O brasileiro é o único representante da América Latina entre os escolhidos.
As 25 fotos, postadas em 2014, foram escolhidas com base em uma combinação de elementos de interação – a quantidade de visualizações, de pessoas que favoritaram e comentaram. O sistema da plataforma de fotos avaliou mais de um bilhão de imagens postadas por pessoas de vários países.
O fotógrafo da Aeronáutica estava em Maringá, no Paraná, quando registrou a cena, que recebeu o nome de ‘Fim de tarde’. A imagem mostra um piloto guardando o capacete após um dia de trabalho.
“Eu estava em uma operação e havia notado que o fim de tarde rendia boas fotos, então, fui para a base do posto de pouso em horário diferenciado. Combinei com o piloto e busquei um bom ângulo”, explicou Barros, que nasceu em Ladário, interior de Mato Grosso do Sul.
Único na América Latina
Diariamente são postadas mais de 3,5 milhões de fotos na rede social. Imagens do Japão, Inglaterra, Estados Unidos, Rússia, Áustria e Holanda estão entre as 25 escolhidas. A Agência Espacial Europeia também está entre as melhores cenas documentadas em 2014, com uma imagem do cometa Rosetta.
Diariamente são postadas mais de 3,5 milhões de fotos na rede social. Imagens do Japão, Inglaterra, Estados Unidos, Rússia, Áustria e Holanda estão entre as 25 escolhidas. A Agência Espacial Europeia também está entre as melhores cenas documentadas em 2014, com uma imagem do cometa Rosetta.
“Eu não vi o aviso do Flickr, fiquei sabendo por uma pessoa segue meu perfil. Na hora não acreditei, deu vontade de sair correndo”, comemora Barros. O fotógrafo já ganhou outros prêmios como das revistas Força Aérea e Skie - canadense - e menção honrosa na Aviation week - americana.
Paralisações devem causar atrasos de até 5 horas em aeroportos
Aeronautas e aeroviários cruzam os braços a partir de quinta-feira, durante uma hora por dia. Com o efeito em cadeia, atrasos devem prejudicar passageiros em todo o país
Célia Perrone
Os passageiros que dependem de aviões para retornar das férias, podem se armar de paciência para enfrentar atrasos e confusões a partir de quinta-feira (22/1). Nessa data, aeronautas e aeroviários prometem paralisar as atividades entre 6h e 7h da manhã (horário de Brasília) e isso deve se repetir todos os dias, por tempo indeterminado.
O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac), vinculado à Central Única dos Trabalhaddores (CUT), Sérgio Dias, afirma que o horário foi escolhido porque “é o que concentra o maior número de decolagens no país, mas nada impede que se dobre o tempo ou mesmo que mude para o período da tarde. Tudo vai depender do andamento da operação e negociações”, disse.
O presidente do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (Sindigru/CUT), Orisson Melo, disse que a paralisação terá um reflexo enorme nos aeroportos de todo o país, podendo ocasionar um atraso de até cinco horas nos voos nacionais e internacionais. “No aeroporto de Guarulhos, o maior em tráfego de passageiros do Brasil, acreditamos que o impacto do atraso de uma hora será bem maior, em razão também das conexões que são feitas entre os vôos em Guarulhos e outros estados”, finaliza.
Já o comandante Rodrigo Spader, secretário geral do Sindicato Nacional dos Aeronautas, alerta que devido à reação em cadeia “todos os vôos sofrerão atrasos”. Ele argumenta que além do reajuste de 8,5%, os pilotos querem melhoria nas condições de trabalho. “A legislação é de 1984 e precisa ser atualizada. Antigamente não se voava de madrugada. Hoje chegamos a voar seis madrugadas seguidas. Queremo limitar para no máximo duas, pois isso impacta diretamente na segurança”, enfatizou. Ele acrescenta que se as empresas acenarem com uma folga a mais ou limite das madrugadas trabalhadas, poderiam reconsiderar a greve.
Os sindicatos dos aeronautas e aeroviários representam aproximadamente 70 mil trabalhadores. Em nota o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) informam que a postura dos sindicatos impossilbilitou o fechamento de um acordo. Eles ofereceram 6,5% de aumento no salário mais 7% no Vale Refeição, Alimentação e diárias. Além disso, de 34 cláusulas colocada na mesa de negociação, o SNEA e a ABEAR aceitaram dois terços delas.
Quanto ao que podem fazer para evitar transtornos para os consumidores nesses dias de greve, a assessoria de imprensa da ABEAR, informou que ainda não havia nenhuma medida oficial para ser anunciada. O Ministério Público Federal afirmou, através da assessoria de imprensa, que só vai tomar alguma providência “à partir do momento que começarem a acontecer os atrasos”.
Indonésia compra do Brasil foguetes e aviões
Compras, realizadas durante administração de dez anos do ex-presidente Susilo Bambang, somam cerca de R$ 1,5 bilhão
Roberto Godoy
O governo da Indonésia é um poderoso cliente de ao menos dois fornecedores brasileiros de equipamentos militares - a Avibras Aeroespacial e a Embraer Defesa e Segurança. As compras, realizadas durante a administração de dez anos do ex-presidente Susilo Bambang - um ex-oficial do Exército que chefiou o governo até 2014 - somam cerca de R$ 1,5 bilhão. A lista envolve 16 aviões de ataque leve, turboélices Super Tucano, mais um simulador de voo para treinamento de pilotos, partes e componentes de manutenção.
Na Avibras, o contrato cobre 36 carretas blindadas, disparadoras do sistema de artilharia de saturação de área Astros II, na versão de mercado mais avançada, a Mk-6, acrescida das unidades de apoio e dos suprimentos. O sistema emprega os foguetes da família AV, com alcances entre 9 e 100 quilômetros. A configuração vendida para a Indonésia sai da linha de produção, no Vale do Paraíba, com forte carga eletrônica, de forma a permitir a futura incorporação da munição inteligente que a empresa está desenvolvendo agora - um míssil tático de precisão capaz de atingir alvos a 300 km de distância e um foguete de guiagem primária, com menor raio de ação. A força terrestre da Indonésia está equipando dois batalhões especializados com o Astros II.
Os Super Tucanos da Embraer estão sendo empregados no bombardeio a alvos no solo, vigilância de fronteira, interceptação e ação antiguerrilha. As duas encomendas são o resultado de negociações independentes. Especialistas ouvidos ontem pelo Estado revelaram certa apreensão pelo estranhamento diplomático entre os governos de Jacarta e Brasília. Decorrente da execução de Marco Archer, a situação poderia colocar sob risco novas discussões de caráter comercial, em andamento no setor de material de Defesa.
Lava Jato pode parar aeroportos
Fontes ligadas ao governo dizem que é forte o clima de preocupação com as investigações da Polícia Federal. Temor principal é o risco de empreiteiras ligadas às reformas dos terminais terem o acesso a crédito bloqueado
Com acusações de envolvimento de grandes construtoras em esquema de corrupção investigado pela Lava Jato, as concessões de aeroportos federais à iniciativa privada, cuja maioria tem direta e indiretamente algumas dessas empresas entre os sócios, são alvo de preocupações dentro do governo federal. Duas fontes do que acompanham de perto o assunto afirmam que o temor principal refere-se à limitação do acesso dessas empresas a crédito, porque o agravamento da crise causada pelas investigações pode, no limite, prejudicar a capacidade de execução das obras nos terminais. Segundo uma das fontes, o governo vem monitorando de perto o caso. "Essas empresas têm um monte de investimentos para fazer nos aeroportos e qualquer quebra de fluxo de caixa para esses acionistas pode gerar um problema no caixa da Sociedade de Propósito Específico (SPE) que administra a concessão", declarou uma fonte.
A agência de classificação de risco Moody"s alertou para o aumento do risco de liquidez de construtoras com executivos envolvidos na investigação da Polícia Federal, enquanto a Fitch disse haver risco alto de que as companhias sofram "defaults" em um esforço para preservar a liquidez num momento de incerteza e com a dificuldade de obterem crédito no mercado. A OAS Finance, da OAS, deixou de pagar, neste mês, juros sobre títulos de dívida no exterior. O grupo OAS é sócio indireto da concessão do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, uma vez que é acionista da Invepar, que integra o consórcio gestor do aeroporto paulista.
O aspecto financeiro é, por enquanto, a preocupação mais palpável, já que ainda há controvérsia sobre o impacto legal e regulatório de uma eventual condenação jurídica dos executivos de empreiteiras denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF). O MPF já denunciou 36 pessoas acusadas de participarem de um esquema de propina e sobrepreço em contratos da Petrobras, 23 delas vinculadas aos grupos empresariais OAS, Camargo Corrêa, UTC Engenharia, Galvão Engenharia, Mendes Júnior e Engevix. A Engevix é sócia da concessionária Inframérica, que administra os aeroportos de Brasília, no Distrito Federal, e São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. O terminal de Viracopos, em São Paulo, tem a UTC Engenharia entre os sócios.
Assim como no terminal de Guarulhos, no aeroporto de Confins, em Minas Gerais, a participação é indireta: o Grupo Camargo Corrêa é acionista da CCR, integrante do consórcio responsável pelo aeroporto mineiro. Para especialistas, problemas de caixa e insolvência nas empreiteiras podem levar o governo federal a interferir nas concessões de aeroportos. "A empresa que perde condições técnicas e econômicas de habilitação pode ter o contrato de concessão rescindido por inexecução", avalia o professor de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV), advogado Carlos Ari Sundfeld, especialista em direito administrativo.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os seis aeroportos com a iniciativa privada, parte de um plano de logística do governo da presidente Dilma Rousseff para melhorar a infraestrutura do país, deverão receber juntos investimentos de cerca de R$ 30 bilhões durante todo o contrato. Cerca de R$ 8,5 bilhões já foram investidos até o dia 15 de janeiro. A conta inclui o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, administrado por Odebrecht Transport e Changi. Exceto pelo aeroporto potiguar, que foi construído inteiramente pelo concessionário, os demais transferidos à iniciativa privada incluem terminais em operação que são os mais movimentados do país.
Aeroviários preparam paralisação de uma hora
Trabalhadores de solo de companhias aéreas e pilotos anunciam que vão interromper atividades entre 6h e 7h da próxima quinta-feira
Passageiros que estão com voos marcados para os próximos dias no país devem ficar atentos. Na quinta-feira, dia 22, está prevista greve de aeroviários e aeronautas nos aeroportos, das 6h às 7h.
Sem acordo entre o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) para o reajuste salarial, as categorias aprovaram a decisão de cruzar os braços por uma hora na próxima quinta.
– (Durante a paralisação) não ocorrerão decolagens, pelo menos – afirma Sérgio Dias, presidente da Fentac.
Segundo a entidade, o movimento pode prosseguir e ser intensificado nos dias seguintes:
– Pode ser que a gente opte (nos dias seguintes) pela parte da tarde no segundo ou terceiro dia (de manifestações) – acrescenta.
A falta de atendimento por uma hora causará transtornos nos aeroportos. Em nota, o Snea e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) informaram que até o fim da semana passada não foi possível chegar a um acordo com os trabalhadores.
As entidades acrescentam que dois terços dos pedidos foram aceitos parcialmente pelas empresas, que também apresentaram proposta com aumento real e melhoria em benefícios.
Brasília
PERCENTUAIS
-Os trabalhadores pedem aumento salarial de 8,5%.
-As companhias aéreas ofereceram reajuste de 6,5%, diante da inflação de 6,33% (INPC).
-A data-base da categoria venceu em 1º de dezembro.
PERCENTUAIS
-Os trabalhadores pedem aumento salarial de 8,5%.
-As companhias aéreas ofereceram reajuste de 6,5%, diante da inflação de 6,33% (INPC).
-A data-base da categoria venceu em 1º de dezembro.
PEDIDO
Em Santa Catarina, o governador Raimundo Colombo (PSD) cansou dos atrasos nas obras do aeroporto de Florianópolis. Quer a iniciativa privada administrando o terminal. Pediu pessoalmente ao ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) para que o aeroporto entre na próxima rodada de concessões.
Pouso emergencial não aconteceria em Canoas se pista do Salgado Filho estivesse ampliada
Especialistas da Faculdade de Ciências Aeronáuticas concordaram que decisão do piloto foi para garantir mais segurança à aterrissagem
Especialistas do curso de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) são unânimes em afirmar que o pouso emergencial de um avião da Azul na Base Aérea de Canoas não aconteceria naquela cidade, caso a pista do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, tivesse sido ampliada. A decisão do comandante do voo 4111, que voava de Confins (MG) a Porto Alegre na manhã desta segunda-feira foi lógica: para evitar riscos na aterrissagem por causa de problemas no sistema de freio, ele decidiu pousar em Canoas, onde a pista é mais comprida — tem 471 metros a mais.
— Por que ele teve que ir para Canoas? Porque a pista de Porto Alegre é curta. Com problema no freio, ele vai parar lá no meio do mato no Salgado Filho. Ele foi para Canoas para ter mais segurança — explicou o professor e diretor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUCRS, Elones Fernando Ribeiro.
O pouso emergencial aconteceu três dias depois de o ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, ter afirmado que o governo federal não vê necessidade de investir no prolongamento da pista. O motivo é a "falta de demanda".
— O Salgado Filho opera com cargas há cinco anos, e 35 mil toneladas foram transportadas por via aérea (no último ano). Nós ainda não temos cargas para sair daqui com um avião (cargueiro) lotado. Portanto, para que pista mais longa mesmo? — afirmou o ministro, na sexta-feira.
Ribeiro contesta essa tese e aponta que sempre houve muito movimento de cargas no Salgado Filho. O volume estaria limitado pelas condições atuais da pista, segundo o presidente da Câmara Brasileira de Logística e Infraestrutura, Paulo Menzel. Ele calcula em US$ 3,3 bilhões por ano as perdas do Estado em cargas aéreas por causa do tamanho da pista do Salgado Filho. As cargas acabam sendo levadas para Guarulhos (SP) e Viracopos (Campinas-SP).
Aeronave voou por 1h30min para gastar combustível
No caso do avião da Azul, o comandante decidiu ficar cerca de uma hora e meia voando na área do Polo Petroquímico para gastar combustível. Conforme o coordenador do curso de Ciências Aeronáuticas da PUCRS, Hildebrando Hoffmann, a medida é necessária para diminuir o peso da aeronave. Sem poder contar com todas as instâncias do sistema de freios, como anunciado aos passageiros pelo comandante durante o voo, ficaria mais difícil controlar o pouso.
Há quatro instâncias de freios em um avião. Dois são aerodinâmicos, os flaps (atrás das asas, que baixam na hora do pouso) e os spoilers (em cima das asas, que levantam na aterrissagem). Eles são importantes não só para parar a aeronave, mas também para fazer com que ela não caia quando a velocidade está menor, estabilizando-a enquanto se aproxima do solo.
Também há as turbinas, que operam no reverso na hora de tocar o chão — o ar é expelido em direção à frente (na verdade, um pouco para os lados, entre 35º e 40º de inclinação) do avião, ao contrário de quando está voando, quando o ar segue no sentido traseiro.
Por fim, há dois sistemas mecânicos que operam nas rodas do avião, já em solo. O primeiro é automático, o autobreak, regulado por meio de uma chave que vai do nível um ao seis, conforme o tamanho da pista em que se vai parar. O segundo é manual. Trata-se de um pedal operado pelo piloto. Muitas empresas sequer utilizam essa alternativa no dia a dia para evitar desgastes desnecessários.
Casos como o desta segunda-feira, de aviões deixarem de pousar no Salgado Filho para utilizar outro local, são raros, lembra o professor Ribeiro. O que não diminui os inconvenientes da pista curta. O professor Hoffmann lembrou do caso do avião da Copa Airlines que, muito carregado, teve de partir de madrugada, quando a temperatura estava menor, permitindo maior sustentação que durante o dia. Uma pista quase um quilômetro maior, como se planejava para o Salgado Filho, possibilitaria a decolagem no horário marcado, evitando atrapalhar os planos de dezenas de passageiros.
Obras de ampliação do aeroporto de Vitória serão retomadas
Capacidade total de atendimento do empreendimento passará dos atuais 4,2 milhões para 9,8 milhões de passageiros por ano
Em nota, a Secretaria de Aviação Civil informa que as obras de ampliação do aeroporto de Vitória (ES) serão retomadas.
O novo terminal de passageiros terá 28 mil m² e está projetado para ampliar a capacidade total de atendimento dos atuais 4,2 milhões de passageiros por ano para 9,8 milhões (terminal atual e novo).
Serão cinco pontes de embarque, 31 balcões de check-in e nova área de estacionamento de veículos, passando das atuais 592 vagas para 2.054 novas vagas.
A nova pista, por sua vez, terá 2.058 metros de extensão por 45 metros de largura e será construída em direção ao mar, contribuindo em termos ambientais, com a redução dos níveis de ruídos aeronáuticos e vibrações sobre o entorno urbano do aeroporto.
A Infraero divulgou na sexta-feira (16) a confirmação do resultado da licitação para as obras. O vencedor foi o consórcio Jota Ele/Damiani/EMPO e o valor do investimento será de R$ 523,5 milhões.
A Infraero e o consórcio deverão assinar o contrato de obras e, depois de apresentadas as garantias contratuais previstas na legislação, será providenciada a emissão da ordem de serviço, documento que autoriza o início dos trabalhos.
A estimativa é que as obras sejam iniciadas ainda no primeiro trimestre deste ano. O prazo de execução das obras, conforme previsto em edital, é de dois anos e meio (914 dias).
Investimentos
Entre 2011 e 2014, a Infraero investiu aproximadamente R$ 45 milhões em projetos e obras de modernização no aeroporto de Vitória.
Foram concluídas as instalações de dois módulos operacionais (embarque e desembarque), a reforma do terminal de passageiros existente que permitiram a ampliação da capacidade de processamento de passageiros e a melhoria do conforto aos usuários.
Também foram construídas a nova torre de controle com 35m de altura e instalações amplas, que permite maior qualidade na prestação dos serviços de apoio a navegação aérea, e a nova seção contra incêndio (SCI), que ampliou a segurança das operações aéreas em solo.
Outras melhorias realizadas em Vitória incluem a instalação do ILS (Instrument Landing System) categoria I, equipamento que permite maior precisão no procedimento de pouso por instrumento das aeronaves em condição de mau tempo e baixa visibilidade e a instalação do Sistema Repetidor Radar (TARIS) na torre de controle, ampliando a segurança nas operações de tráfego aéreo.
Avião da Azul que saiu de Confins faz pouso forçado no RS
Voo 4111 apresentou falha mecânica e teve que descer na base área de Canoas. Deputado mineiro Júlio Delgado estava a bordo da aeronave
Rafael Passos / Luana Cruz / Iracema Amaral
O voo 4111 da Azul Linhas Áreas que decolou do Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com destino ao Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, precisou fazer um pouso forçado na base área de Canoas, na manhã desta segunda-feira. Segundo a empresa, a aeronave, modelo Embraer 195, teve um problema técnico e, por isso, foi preciso mudar de rota. De acordo com a companhia, 113 pessoas estavam a bordo e foram levadas em dois ônibus para o terminal de Porto Alegre.
O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) estava entre os passageiros que embarcaram em Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira, por volta das 7h, com destino a Porto Alegre. De acordo com o parlamentar, não houve pânico entre os passageiros. “Graças à perícia do piloto, que nos tranquilizou”, afirmou. No entanto, relatou Delgado, houve “muita apreensão”, revelada, segundo ele, assim que o avião aterrissou na base aérea da Aeronáutica em Canoas, na Região Metropolitana da capital gaúcha. “Alguns choraram, enquanto outros aplaudiram”, contou.
Delgado relatou que o piloto avisou, em Belo Horizonte, que o voo até Porto Alegre duraria cerca de 2 horas. “Quando completou o tempo previsto, comecei a achar que havia alguma coisa errada,, já que estávamos em área próxima ao aeroporto de Porto Alegre, disse Delgado. Segundo ele, o piloto não tentou aterrissar no aeroporto da capital gaúcha. “O piloto não tentou pousar. Ele detectou antes que havia problema nos freios. Eu percebi, já que estava na janela, do lado direito, que o flap não abriu”, disse.
Segundo Delgado, durou 1h40 o tempo entre o sobrevoo do aeroporto de Porto Alegre e o pouso na base aérea de Canoas . “O piloto decidiu ir para Canoas, porque a pista desse aeroporto é mais larga e maior que a de Porto Alegre”, explicou. O parlamentar disse que todos os passageiros desembarcaram pela porta traseira do avião, em uma escada improvisada.
Delgado falou com a reportagem do em.com.br já em Porto Alegre, onde chegou de carro, para uma reunião política com integrantes do PSB e com o governador José Ivo Sartori (PMDB). A ida à capital gaúcha faz parte da estratégia de campanha do parlamentar em busca de apoio para sua candidatura à presidência da Câmara dos Deputados. Delgado disputa o cargo com os deputados Eduardo Cunha (PMDB) e Arlindo Chinaglia (PT). A eleição está marcada para o próximo mês, na volta do recesso parlamentar.
O deputado federal Beto Albuquerque (PSB), que estava aguardando Júlio Delgado para atividades em Porto Alegre, comentou o incidente no Twitter. "Azul faz pouso de emergência na base aérea de Canoas após 3 tentativas em Poa. Felizmente deu td certo. Candidato Júlio Delgado está a bordo. Graças a Deus pouso de emergência da Azul na base aérea/ Canoas ocorreu com precisão. Benvindo Dep Julio Delgado!". (sic).
Ao jornal Zero Hora, o passageiro Vítor Augusto relatou o que houve com o avião da Azul. "Eu peguei conexão em Maceió. De Maceió para Belo Horizonte foi tudo bem. O problema aconteceu de Belo Horizonte até Porto Alegre, no momento que chegou ao aeroporto, ele (piloto) percebeu várias falhas mecânicas. No caso, eram dois freios. Ele decidiu pousar na base área de Canoas por questão de segurança".
Segundo Augusto, o piloto informou aos passageiros que o freio da aeronave estava com problemas. Vítor contou ainda que os passageiros ficaram apreensivos durante o voo, sendo que o momento que provocou mais tensão foi quando o avião fez contato com o solo e aterrisou.
De acordo com a Azul, os passageiros com conexão serão acomodados em outros voos.
Problemas técnicos
Leia a nota da Azul sobre o problema com o avião:
"São Paulo, 19 de janeiro de 2015 - "A Azul Linhas Áreas Brasileiras informa que o voo 4111, com origem em Belo Horizonte, aeroporto de Confins e destino Porto Alegre, precisou alternar sua rota para a base área de Canoas por conta de um problema de ordem técnina na aeronave. Os clientes foram prontalmente assistidos de acordo com a Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e serão reacomodados em outros voos. A Azul lamenta eventuais transtornos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações"
O avião
O Embraer 195, também conhecido como Embraer 190-200, é o maior avião já fabricado pela Embraer, fez seu primeiro voo em 2004 e começou a operar em 2006. Com capacidade máxima para 124 passageiros, no Brasil é usado apenas pela Azul Linhas Aéreas, embora a Gol tenha manifestado intenção de utilizar o modelo para voos regionais. Em 2009, de acordo com o site da fabricante, 600 aviões Embraer 195 operavam em 30 companhias aéreas, atendendo a 46 países.
Monomotor cai em São João del Rey e deixa duas pessoas feridas
A aeronave caiu a poucos metros da cabeceira da pista do aeroporto da cidade. As causas do acidente serão investigadas
A queda de um monomotor deixou duas pessoas feridas na tarde desta segunda-feira em São João del Rey, na Região do Campo das Vertentes. A aeronave caiu a poucos metros da cabeceira da pista do aeroporto da cidade. As causas do acidente serão investigadas pela Polícia Civil e pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Os bombeiros foram acionados por funcionários do aeroporto que notaram problemas com a aeronave, prefixo PUA-KQ. “Fomos informados que a aeronave saiu de Passos e teve problemas quando chegava no terminal. O piloto tentou arremeter e depois caiu. Ninguém soube precisar o local exato aonde o avião caiu, por isso tivemos dificuldade para encontrá-la”, afirma o cabo Pablo Gottardo Silva.
Os tripulantes foram encontrados por um motorista que passava pela região do aeroporto. “O condutor os colocou dentro do carro e trouxe para o aeroporto. “Fizemos os primeiros socorros e os encaminhamos para o hospital”, comentou Silva. A aeronave caiu no Bairro César de Pina, que fica próximo a cidade de Tiradentes. Os dois ocupantes, o piloto Luiz Alberto Soudati, de 57 anos, e o passageiro Vítor Panhussatt, de 60, foram socorridos pelos bombeiros e encaminhados para o Hospital Nossa Senhora das Mercês. As vítimas sofreram escoriações, fraturas nos braços e cortes pelo corpo.
Os dois tripulantes informaram que tiveram problemas no voo quanto tentaram pousar no aeroporto. “As vítimas informaram que tentaram descer, mas devido a parte térmica, arremeteram e não conseguiram atingir altitude. Em seguida, caíram”, explica o cabo Ronaldo Carvalho Costa.
Viaturas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros atuaram na ocorrência. A polícia civil e técnicos do Cenipa vão analisar o que pode ter ocasionada a queda.
Medida provisória destina R$ 17,9 bi para investimentos estatais
Da Redação
A Medida Provisória 666/2014, que libera R$ 20,1 bilhões do orçamento a diversos órgãos federais, incluindo empresas estatais, para gastos com investimentos e custeio, vai ser analisada pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), a partir de fevereiro. Do valor total, R$ 17,9 bilhões são destinados a estatais, sendo que a Petrobras (e empresas coligadas, como Transpetro e BR) ficou com a maior parcela — R$ 15,9 bilhões.
De acordo com o governo, o crédito extraordinário para investimentos vai possibilitar a adequação dos planos estratégicos das empresas, que passaram por uma revisão no final de 2014. O Executivo alega que o aporte financeiro é necessário para evitar paralisação nos investimentos.
Além da estatal petrolífera, o crédito beneficia bancos públicos e o sistema Eletrobras (incluindo Eletronuclear, Eletronorte, Furnas e Chesf, entre outras). Na mensagem que acompanha a MP 666/14, o governo afirma que os recursos serão usados em diversas ações, como implantação de um parque eólico na Bahia, e conclusão de estações de transmissões em Rondônia e São Paulo.
Ainda de acordo com o Executivo, os créditos para investimentos estavam previstos em quatro projetos de lei que não chegaram a ser apreciados (PLNs 15, 16, 28 e 29) em 2014. Essas propostas chegaram a ser aprovadas na CMO, mas não tiveram a votação final no Plenário do Congresso Nacional.
Além do aporte para as estatais, a MP destina R$ 2,2 bilhões do orçamento fiscal para investimento e custeio de nove ministérios. A maior parcela vai para o Ministério da Integração Nacional (R$ 522,1 milhões). A exposição de motivos explica que o dinheiro é destinado ao atendimento de populações atingidas por desastres naturais e revitalização da bacia do Rio São Francisco.
O Ministério das Cidades também recebeu um aporte significativo na MP (R$ 259,8 milhões), a ser aplicado em investimentos na Política Nacional de Desenvolvimento Urbano.
Caças
A MP 666/2014 ainda autoriza o governo a contrair um empréstimo externo para financiar o Projeto FX-2, do Ministério da Defesa. O projeto destina-se a modernizar a frota de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). A principal ação do FX-2 é a compra de 36 caças Gripen NG da empresa sueca Saab, por US$ 5,4 bilhões de dólares.
Tramitação
A MP será analisada pela Comissão Mista de Orçamento. Se aprovada, seguirá para exame do Plenário do Congresso (sessão conjunta de Câmara e Senado).
FOLHA DIRIGIDA - RJ
Aeronáutica: inscrições só até as 15h desta terça, dia 20
As inscrições para o concurso de admissão ao curso de formação de sargentos da Aeronáutica, no cargo de controlador de tráfego aéreo, se encerram às 15h desta terça, dia 20. Até este horário, os interessados em participar do processo seletivo precisam acessar o site de inscrições e seguir as orientações para preenchimento do formulário específico. O último passo é imprimir o boleto para pagamento da taxa de R$60, que deve ser quitada até o próximo dia 26.
O concurso de admissão oferece um total de 36 vagas. Para participar, é preciso, entre outros requisitos, ter concluído o ensino médio ou ter condições de terminar a formação até a matrícula. Homens e mulheres podem se inscrever e um dos atrativos é a remuneração bruta inicial do cargo, que é de R$3.267 após o curso de formação.
Outra exigência a que o candidato deve estar atento é o limite de faixa etária. O candidato não pode ter menos de 17 e nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro de 2015. Entre os pré-requisitos, também estão: ser brasileiro nato, estar em dia com as obrigações civis e militares, não ter antecedentes criminais, entre outras. Todas as exigências podem ser consultadas no edital, disponível na FOLHA DIRIGIDA Online.
A primeira etapa do concurso de admissão é uma prova objetiva. Ela está marcada para o dia 15 de março. A nota final dos candidatos neste exame é a média aritmética dos resultados obtidos em Língua Portuguesa, Inglês, Matemática e Física. O aluno que tirar menos de 5,0, em um total de 10,0, na média, estará eliminado. O critério de desempate começa pela nota de Língua Portuguesa, depois de Matemática, depois de Física e termina com quem tem a maior idade.
Os classificados na parte escrita terão de passar por inspeção de saúde, avaliação psicológica e teste físico, que são etapas eliminatórias e classificatórias. Na avaliação de condicionamento físico, os participantes deverão enfrentar exercícios definidos em instruções do Comando da Aeronáutica (Comaer). A convocação dos candidatos, que foram aprovados em todas as etapas do processo, será realizada no dia 6 de julho, que terão de se apresentar na EEAR cinco dias corridos após a convocação.
O curso de formação dura dois anos e será realizado na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAr), em Guaratinguetá, interior de São Paulo. Os alunos têm direito aos seguintes benefícios: bolsa de estudos, fardamento, alimentação e assisstência médica e religiosa.
PORTAL YAHOO
Novos comandantes militares são a primeira geração a chegar ao poder sem nenhum vínculo com golpe de 1964, mas relutam em admitir erros que não lhes pertencem
Por Plínio Fraga
Eduardo Dias da Costa Villas Bôas e Nivaldo Luiz Rossato tinham 13 anos quando ocorreu o golpe militar de 1964. Eduardo Bacellar Leal Ferreira tinha 12. Os três assumiram neste mês os cargos de novos comandantes das Forças Armadas, a primeira geração que nem sequer estava na fileiras militares quando houve o movimento que derrubou o presidente constitucional brasileiro João Goulart. É a coroação de 30 anos da passagem negociada e sem traumas do poder militar para o civil.
Os novos comandantes assumiram as vagas ocupadas desde 2007 pelo general Enzo Peri (Exército); pelo almirante Júlio Moura Neto (Marinha); e pelo brigadeiro Juniti Saito (Aeronáutica). Ficaram sete anos à frente das tropas e todos já estavam integrados às suas forças quando houve o golpe.
Novo comandante do Exército, o general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, 63 anos, é paulista, foi comandante militar na Amazônia, chefe do Comando de Operações Terrestres, coordenando todas as operações militares em território nacional e adido militar adjunto na China.
Novo comandante da Aeronáutica, o brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, 63 anos, é gaúcho tem mais de 3,5 mil horas de voo e ingressou na Força Aérea em março de 1969. Na Força Aérea Brasileira, chefiou a Direção de Organização e o Comando-Geral de Operações Aéreas, além do Departamento de Ensino da Aeronáutica.
Novo comandante da Marinha, o almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, 62 anos, é carioca e liderava a Escola Superior de Guerra (ESG). Entrou na Marinha em 1971, pela Escola Naval, e exerceu, ao longo dos últimos 43 anos, cargos como o de chefe do Estado-Maior da Esquadra, comandante do 7º Distrito Naval e diretor de Portos e Costas.
A data de entrada nas Forças Armadas pode ser sinal de renovação? Deveria ser, mas nada é tão simples.
Em 2013, o general Villas Bôas proferiu conferência em São Paulo. Quando terminou sua exposição, houve abertura de perguntas para a plateia. Foi quando surgiu a questão: “O que o Exército faria se houvesse ameaça de perpetuação no poder de partido político?”
"Acho que a missão histórica da geração de nossos pais foi a de preservar a democracia no país. O Exército não se arrepende do que fez, mas de certa forma ainda paga pelo que fez. Hoje o Brasil é um país com instituições estruturadas, naquela época não havia instituições, então hoje já temos um sistema de pesos e contrapesos em nosso país… As coisas naturalmente vão se equilibrando. Eu acho que é um erro a gente querer tutelar a sociedade”.
A resposta do general Villas Bôas merece várias restrições. Primeiro, pelo que fez, o Exército não pagou nada. Nem em responsabilidade legal nem em renovação do ideário. A falta de coragem de assumir que golpear a normalidade democrática foi um erro, independentemente dos motivos, é uma outra restrição. Reconhecer que é um erro tutelar a sociedade é pouco, porque não é este o papel constitucional das Forças Armadas.
Internamente, o golpe de 64 é visto como patrimônio por muitos militares. Muitos dos oficiais militares atingiram suas patentes durante o período do regime militar (1964-1985). Existem dezenas de exemplos de filhos de oficiais que participaram do golpe e hoje estão em postos de comando. Incompreensível é a atual geração militar se manter apegada aos erros cometidos pelas gerações que lhe antecederam. Tudo isso dificulta a renovação e o compromisso irrestrito com a democracia.
Mas, lentamente, as Forças Armadas estão mudando. A coronel médica Carla Lyrio Martins assumiu na semana passada como a primeira mulher a comandar uma organização militar da Força Aérea Brasileira. A médica carioca Dalva Maria Mendes foi promovida em 2012 a contra-almirante, o terceiro maior posto da Marinha (depois de almirante de esquadra e vice-almirante) e que só havia sido ocupado por homens. Em 2011, pela primeira vez desde 1905, quando a Escola de Comando e Estado-Maior foi criada, mulheres se formaram no curso, que é pré-requisito para a promoção a general. As majores Carla Maria Clausi, Regina Lúcia Barroso Rangel e Regina Lúcia Moura Schendel ainda terão que trabalhar de cerca de dez anos para concorrer ao generalato.
Quem sabe caberá a essas mulheres oxigenarem às Forças Armadas, fazendo que se identifiquem com as aspirações dos brasileiros que lhes pagam o soldo.
TRIBUNA HOJE - AL
PSDB não desiste do 3º turno e começa auditoria
Grupo que vai analisar os dados da eleição presidencial fornecidos pelo TSE conta com oito especialistas do ITA (Instituto de Tecnologia Aeronáutica) e da Poli/USP e terá 60 dias para apresentar os resultados
O PSDB concluiu a formação do grupo que será responsável pela auditoria do resultado das eleições presidenciais de 2014, vencida por Dilma Rousseff, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo.
O grupo conta com oito especialistas do ITA (Instituto de Tecnologia Aeronáutica) e da Poli/USP, que estão analisando 30 gigabytes de material e terá 60 dias para apresentar os resultados.
Os trabalhos começam nesta semana em Brasília, informa o jornal, mas o partido ainda se mostra dividido sobre o que fazer depois da análise ser concluída. A conclusão do trabalho é vista com grande expectativa dentro do partido: quando Carlos Sampaio, coordenador jurídico do PSDB, pediu auditoria especial das eleições, a decisão incomodou uma parte dos tucanos, por ter sido feita sem que houvesse um debate interno sobre o tema.
Inicialmente, o PSDB havia pedido uma verificação oficial, com a participação do TSE e de todos os partidos políticos, o que foi negado pelo tribunal, mas autorizou a liberação dos documentos para a realização de uma auditoria própria.
Carlos Sampaio afirmou que a revisão dos dados trará confiança ao processo eleitoral, e que só a auditoria poderá sanar as desconfianças.
O PSDB concluiu a formação do grupo que será responsável pela auditoria do resultado das eleições presidenciais de 2014, vencida por Dilma Rousseff, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo.
O grupo conta com oito especialistas do ITA (Instituto de Tecnologia Aeronáutica) e da Poli/USP, que estão analisando 30 gigabytes de material e terá 60 dias para apresentar os resultados.
Os trabalhos começam nesta semana em Brasília, informa o jornal, mas o partido ainda se mostra dividido sobre o que fazer depois da análise ser concluída. A conclusão do trabalho é vista com grande expectativa dentro do partido: quando Carlos Sampaio, coordenador jurídico do PSDB, pediu auditoria especial das eleições, a decisão incomodou uma parte dos tucanos, por ter sido feita sem que houvesse um debate interno sobre o tema.
Inicialmente, o PSDB havia pedido uma verificação oficial, com a participação do TSE e de todos os partidos políticos, o que foi negado pelo tribunal, mas autorizou a liberação dos documentos para a realização de uma auditoria própria.
Carlos Sampaio afirmou que a revisão dos dados trará confiança ao processo eleitoral, e que só a auditoria poderá sanar as desconfianças.
NOTÍCIAS DO DIA - SC
MPF em SC pede que prática de voo livre comercial seja fiscalizada e multada em todo o Brasil
Representante do órgão entrou com o processo por considerar a atividade um risco à vida e segurança dos clientes que utilizam o voo duplo
Stefani Ceolla / Alessandra Oliveira
Uma ação civil pública, ajuizada pela procuradora da República Daniele Cardoso Escobar, pede à Justiça que obrigue a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a fiscalizar e multar os praticantes de voo livre comercial. A representante do Ministério Público Federal em Santa Catarina entrou com o processo por considerar a atividade um risco à vida e segurança dos clientes que utilizam o voo duplo. A comercialização da prática esportiva é proibida pela Lei 7.565/86.
O processo, ajuizado no dia 19 de dezembro, está no gabinete do juiz da 3ª Vara Federal da Capital, à espera de despacho, desde o dia 7 de janeiro. Enquanto a Justiça não decide sobre o assunto, a prática continuará sem alterações, segundo afirmou Carlos Dal Molim, 49 anos, o Alemão, proprietário da escola Parapente Sul. “Para mim esta ação é um grande equívoco. Sou favorável à fiscalização, mas proibir a comercialização dos voos não é interessante para o turismo da Capital e da região”, criticou o instrutor, que há 33 anos mantém a atividade em Florianópolis.
Alemão salienta que a prática de voo livre está regulamentada pela Lei Federal no 11.771, de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre a Política Nacional de Turismo. No texto da Lei estão descritas outras atividades, tais como balonismo, bungee jump, rafting, rapel e tirolesa, para fins recreativos de turismo de aventura e não competitivas. O empresário acredita que a procuradora baseou sua ação em um processo semelhante, aberto no Rio de Janeiro (RJ), em 2012, após a morte de dois turistas na Pedra Bonita, em São Conrado.
Para manter a atividade comercial no Rio de Janeiro, as escolas deram outro nome ao passeio único com turistas, que, desde 2012 se chama voo “instrutório”. Dessa maneira os voos duplos continuam sendo praticados normalmente.
Instrutores prezam pela segurança
Uma série de equipamentos de segurança, como capacete, mochila e cintos, é usada pelo praticante do voo duplo. Luiz Paulo Paes, 41 anos, voa há 11 e é instrutor. Antes de cada voo de parapente, passa todas as instruções para o acompanhante, explica para que servem os equipamentos e como devem se comportar ao estar nas alturas. Depois de todo o material devidamente checado, ele observa as condições do vento para escolher o momento certo de decolar. Presta atenção nas birutas e no comportamento das aves antes de cada salto. Garante que se trata de uma prática segura.
Leo Moukrzel, 50 anos, confiou nas medidas de segurança, escolheu uma escola, e na tarde de ontem, acompanhado do filho Vinícius, de 20 anos, saltou de parapente na rampa que fica no alto do morro da Lagoa da Conceição. Era um dia de vento não muito forte e de céu limpo. Nos cerca de 15 minutos de voo, pode observar a paisagem. Foi ele quem incentivou o filho a saltar. “Quero aproveitar enquanto estou vivo, com saúde”, disse Leo, momentos antes do voo. “Vou fazer tudo que nunca fiz”, brincou. Na lista de esportes radicais que pretende encarar, está também a prática de rafting.
Discussão sobre esportes radicais
A procuradora Daniele Cardoso Escobar saiu de recesso e férias após ajuizar o processo na Justiça. Ela se manifestará sobre a ação somente após o retorno ao trabalho, depois do Carnaval. O instrutor Carlos Dal Molim, o Alemão, antecipa que irá recorrer da decisão judicial em caso de proibição dos voos na Capital e Grande Florianópolis. “Defendo uma discussão aberta sobre o essa prática de turismo sustentável”, disse o operador de turismo de aventura.
Em nota, a Anac informou que não se pronunciará enquanto não for comunicada sobre a ação. “A Agência não regulamenta atividades tais como voos de parapente e asa delta por se tratar de prática de um esporte radical, no qual não há como estabelecer um nível adequado de segurança para os praticantes. As normas existentes da aviação civil sobre este tipo de atividade desportiva limitam-se à proteção do espaço aéreo utilizado pelas aeronaves dos agentes regulados e de terceiros”.
Leia também: