NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 16/01/2015
Embraer termina 2014 com fluxo de caixa negativo ...
Em fato relevante, a fabricante de aviões revisou a projeção do resultado de levemente positivo em dois dígitos para negativo em US$ 400 milhões ...
A Embraer revisou nesta quarta-feira sua projeção de fluxo de caixa livre em 2014 de levemente positiva em dois dígitos para negativa em 400 milhões de dólares. Em fato relevante, a fabricante de aviões disse que a mudança de estimativa é resultado, principalmente, "da não concretização de receitas previstas e do aumento nas contas a receber" (recebíveis). Após a divulgação da notícia, as ações da Embraer chegaram a cair mais de 5% na bolsa brasileira ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Base Aérea de Salvador agora tem novo comandante
Por Daniela Pereira
Com cerimônia honrosa, na tarde de ontem foi realizada a passagem de comando da Base Aérea de Salvador. O coronel-aviador Adolfo Aleixo da Silva Junior passou o comando para o tenente-coronel-aviador Marcelo Lobão Schiavo, sob a presença de autoridades militares, religiosas e da política baiana. O evento ocorreu às 16 horas, no pátio de formaturas da Base Aérea.
Emocionado, o coronel Adolfo Aleixo lembrou a trajetória como comandante da Base, destacando os trabalhos realizados no local. “‘O trem que chega é o mesmo da partida". Com esta canção, Milton Nascimento retratou nossa vida de militar, afirmando que ela é composta por chegadas, partidas e despedidas. Venho aqui me despedir de todos e começo a lembrar de quando cheguei aqui cheio de sonhos. Nos céus desta terra fui construindo carreira e fui me construindo como pessoa, através da cultura, história e tradição desse povo”, disse, ressaltando a gratidão e o respeito pelos militares da Base Aérea. “Fui responsável por uma série de processos para que as decolagens ocorressem com segurança. Mas, para isso, contei com a ajuda de um time de pessoas envolvidas e comprometidas”, afirmou.
Com a experiência de mais de quatro mil horas voadas, Marcelo Lobão assumiu o comando da Base Aérea. “Estou orgulhoso de integrar uma força aérea condizente com a grandeza desse país”, disse.
Entre as autoridades presentes na cerimônia, estavam o desembargador Eserval Rocha; o arcebispo primaz, Dom Murilo Kriguer; vice-almirante e comandante do Segundo Distrito Naval, Luiz Henrique Caroli; ex-vereador Waldir Pires; brigadeiro Heraldo Luis Rodrigues; procurador da Justiça Militar, Samuel Pereira; secretário Extraordinário para Assuntos Estratégicos, Edvaldo Brito, e o vereador Henrique Carballal.
Abin diz que alerta terrorista cresceu no país e que impediu ataque na Copa
Órgão monitora 'lobos solitários' que podem cometer atentados no Brasil. 'Não temos célula, mas pessoas com capacidade para ações', diz diretor.
Tahiane Stochero Do G1, Em São Paulo
Os ataques terroristas na França, que deixaram 20 mortos e foram praticados por jovens ligados ao radicalismo islâmico, elevam a preocupação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com a possibilidade de uma ação no país com a proximidade das Olimpíadas de 2016.
Em entrevista exclusiva ao G1, o diretor de Contraterrorismo da Abin, Luiz Alberto Sallaberry, afirmou que o órgão impediu ataques no país durante a Copa do Mundo de 2014 ao identificar suspeitos e planos antecipadamente e que o nível de ameaça de uma ação hoje no país está “aumentado”.
A agência monitora “lobos solitários”, como são chamadas "pessoas que se encantam por uma causa ou organização e que podem realizar ataques mesmo sem integrarem formalmente um grupo terrorista", diz o diretor.
“O Brasil tem um nível de risco que cresceu em relação à série histórica. Não vamos chamar de risco, mas de ameaça. O terrorismo passou a ser hoje a principal ameaça para a sociedade e o Estado brasileiro? Não”, afirma Sallaberry.
Segurança foi uma das grandes preocupações na Copa do Mundo no Brasil (Foto: Polícia Federal)"Estamos na iminência de realizar os Jogos Olímpicos, que vão trazer atletas, autoridades e milhares de torcedores de países que são alvos prioritários de terroristas e também de lobos solitários, que estão hospedados em nosso país. E isso aumenta o nível de ameaça”, diz.
“Não temos uma célula terrorista no país. Mas temos, sim, pessoas que podem, claro que podem, facilitar o trabalho, gerar uma logística (para ataques terroristas). E estes que têm esta capacidade, nós temos um trabalho de acompanhamento bastante firme. Não são membros de grupos terroristas, mas pessoas que têm um encantamento pela ideologia e possuem contatos”, explica.
Para Sallaberry, “monitorar os lobos solitários no Brasil é hoje a principal ação da unidade de prevenção ao terrorismo da Abin. Não existe algo mais prioritário do que identificar e monitorar lobos solitários que estão hospedados no país”.
Segundo ele, durante a Copa do Mundo de 2014, a agência identificou ameaças e conseguiu impedir a ocorrência de ataques com apoio de policiais e militares.
“Nós tivemos, sim, ações de alguns entes que mencionaram que poderiam executar algum tipo de ação [durante a Copa]. E nós conseguimos detectar movimentações e planejamento em fase bem inicial. E com apoio dos órgãos de inteligência, das Forças Armadas, do Ministério da Justiça e de algumas secretarias estaduais de Segurança, conseguimos antecipadamente brecar este tipo de ação. Felizmente foram poucas, relata.
Lobos solitários na França
Preocupa também o diretor que “recrutadores” do Estado Islâmico assediem jovens brasileiros e também de pessoas, ligadas ou não a grupos terroristas, se afastarem do grupo de preocupações dos órgãos de inteligência com o objetivo de realizarem ações no futuro.
Preocupa também o diretor que “recrutadores” do Estado Islâmico assediem jovens brasileiros e também de pessoas, ligadas ou não a grupos terroristas, se afastarem do grupo de preocupações dos órgãos de inteligência com o objetivo de realizarem ações no futuro.
Foi o que aconteceu com os irmãos Kouachi, que invadiram a revista "Charlie Hebdo" em Paris e assassinaram 12 pessoas: apesar de terem sido treinados pela Al-Qaeda no Iêmen e conhecidos dos serviços de inteligência, estavam há alguns anos “afastados dos holofotes”, vivendo em uma região do interior do país, e “com um perfil bem baixo de atuação”, diz o diretor.
“É absolutamente impossível para qualquer país do mundo controlar todo mundo. A mesma coisa acontece no nosso país. Nós temos que ter cuidado não só com os grandes centros, mas estamos fazendo um trabalho nos centros menores para identificar se algum tipo de ator tem alguma atuação meio diferente que possa nos indicar a probabilidade maior de estar sendo planejado uma ação como esta”, diz Sallabery.
Para o diretor de contraterrorismo, os irmãos Kouachi são “lobos solitários”, pois fizeram o planejamento e a ação sozinhos. “O fato deles terem tido eventualmente contato com a Al-Qaeda está longe de dizer que foi a Al-Qaeda que planejou a ação, mesmo assumindo a paternidade. A Al-Qaeda está fraca hoje”.
Experiência em eventos
O fato do Brasil ter hospedado com seguranças grandes eventos, como a Rio+20, a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude, a reunião dos líderes dos Brics em Fortaleza está “credenciando o país para credenciar paulatinamente no eixo de grandes eventos internacionais", entende Sallebery.
O fato do Brasil ter hospedado com seguranças grandes eventos, como a Rio+20, a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude, a reunião dos líderes dos Brics em Fortaleza está “credenciando o país para credenciar paulatinamente no eixo de grandes eventos internacionais", entende Sallebery.
“O fato é que tivemos sucesso. Quando nós temos sucesso, a comunidade internacional entende que é um país pode continuar hospedando grandes eventos de todo o tipo. Quando mais evento eu hospedo, maior a possibilidade de uma ação como esta ocorrer”.
Boeing e Embraer criam centro para desenvolvimento de biocombustíveis
Centro foi inaugurado nesta quarta-feira (14) em São José dos Campos. Objetivo é coordenar criação de combustíveis renováveis para aviação.
Daniel Corrá Do G1 Vale Do Paraíba E Região
A Boeing e a Embraer inauguraram nesta quarta-feira (14) um Centro de Pesquisa em Biocombustíveis Sustentáveis para Aviação em São José dos Campos (SP). O centro vai funcionar no Parque Tecnológico da cidade e tem como objetivo coordenar e financiar pesquisas de soluções que reduzam a emissão de poluentes por combustíveis utilizados no setor.
O desenvolvimento de novas tecnologias deve ser feito por meio de parcerias com universidades e instituições brasileiras. A intenção é reduzir a emissão de carbono no planeta até 2050. “A indústria de aviação é responsável por 2% dessa poluição no mundo, crescendo todo ano. Temos a responsabilidade de assegurar um desenvolvimento que seja bom para o meio ambiente”, afirmou a presidente da Boeing no país e na América Latina Donna Hrinak.
O centro no Parque Tecnológico, onde a Boeing já abriga seu primeiro centro brasileiro para pesquisa, conta com duas salas executivas para abrigar os trabalhos pela parceria. “Não será um laboratório, é um centro de coordenação para conseguir atenção no setor. Queremos assegurar a viabilidade da cadeia de produção”, disse Donna. O valor do investimento não foi divulgados pelas empresas.
Apesar da inauguração, as companhias seguem na definição de parcerias para integrar o projeto. “Estamos estruturando estes projetos com entidades brasileiras e por questões formais ainda não podemos divulgar. Isso deve acontecer ainda no primeiro semestre”, afirmou o vice-presidente de Engenharia e Tecnologia da Embraer Mauro Kern.
Segundo Kern, a escolha do Brasil para abrigar o desenvolvimento de novas tecnologias se dá pelo histórico do país na criação de combustíveis renováveis, como o etanol, e por contar com matriz energética com potencial para novos produtos. “O Brasil é rico em diversidade e tem capacidade para permitir novas tecnologias de biomassa. O país é muito forte com a cana-de-açúcar, óleo comestível, algas, entre outros recursos”, avalia.
As duas empresas já realizaram experiências com biocombustíveis nos últimos anos. Para as companhias, um dos principais desafios é manter a qualidade e viabilidade dos novos combustíveis para aeronaves, comparado a outros como o petróleo, que segue em valorização baixa. “O trabalho pressupõe colocar o combustível com a mesma característica e produção de energia do combustível fóssil”, disse Kern.
Segundo a Embraer, prazos e produtos concretos ainda estão sendo estudados. “Não temos a visão completa de como essas iniciativas vão nos levar as metas, mas não podemos deixar de nos engajar”, afirmou o diretor.
Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea da FAB completa três anos
Estratégia operacional Grupo conta com modernos equipamentos e com o míssil IGLA-S para realizar a defesa antiaérea do País
O Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea (1° GDAAE), sediado em Canoas (RS), celebrou na segunda-feira (12) o aniversário de três anos da unidade, que também é conhecida como Grupo Laçador.
Nesses três anos, o 1° GDAAE tem evoluído na sua doutrina e na quantidade de missões operacionais das quais participa. Foram mais de dez desde a sua criação. Muitas delas envolvendo outros esquadrões da Força Aérea Brasileira (FAB).
Em 2014, o Grupo Laçador participou da defesa antiaérea de pontos estratégicos durante a Copa do Mundo. No mesmo ano, os dois grupos de defesa antiaérea da FAB lançaram pela primeira vez o míssil IGLA-S em cenário noturno, aumentando assim a capacidade operacional da Força.
Conheça os detalhes o os modelos mais curiosos dos aviões da Força Aérea Brasileira
Avião sem cabine e sem janela? Fumaça em excesso? Entenda mais destas máquinas
Acidente que matou Campos foi sucessão de falhas humanas, conclui Aeronáutica
Investigação aponta erros e falta de treinamento do piloto do jato Cessna que caiu em Santos durante a campanha presidencial do ano passado, matando o candidato do PSB e os outros ocupantes
Eliane Cantanhêde
BRASÍLIA - As investigações da Aeronáutica, que começam a ser divulgadas no início de fevereiro, concluíram que o acidente que matou o presidenciável do PSB e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, no meio da campanha eleitoral do ano passado, foi causado por uma sequência de falhas do piloto Marcos Martins - desde a falta de treinamento para aquela aeronave até o uso de “atalho” para acelerar o procedimento de descida.
Como resultado decisivo, Martins foi obrigado a abortar o pouso e arremeter bruscamente, operando os aparelhos em desacordo com as recomendações do fabricante do avião e acabando por sofrer o que é tecnicamente descrito como “desorientação espacial”. É quando o piloto perde a referência do avião em relação ao solo, não sabe se está voando para cima, para baixo, em posição normal, de lado ou de ponta cabeça.Essa conclusão sobre a “desorientação espacial” baseou-se em informações sobre os últimos segundos do voo, no momento em que o avião embicou num ângulo de 70 graus e em potência máxima, como se o piloto acelerasse pensando que estava em movimento de subida, quando na verdade estava voando para baixo, rumo ao solo.
O acidente ocorreu na manhã de 13 de agosto de 2014, quando o Cessna 560 XL saiu do aeroporto Santos Dumont, no Rio, rumo à Base Aérea de Santos, no Guarujá, em São Paulo. Por volta de 10h, a aeronave caiu em Santos, no bairro Boqueirão. Além de Eduardo Campos, que estava em terceiro lugar na corrida presidencial, morreram quatro assessores dele, o piloto e o copiloto Geraldo Magela Barbosa.
Avião que transportava Eduardo Campos e mais seis pessoas caiu às 10h do dia 13 de agosto de 2014, no bairro do Boqueirão, em Santos, no litoral paulista
Treinamento.
Nesses cinco meses de investigações, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão da Aeronáutica (Cenipa) levantou ainda todo o perfil psicológico, pessoal e profissional dos dois pilotos e listou uma sequência de falhas de Marcos Martins, antes e durante o voo.
Não foi encontrado nenhum indício de falha técnica ou de operação do sistema aeronáutico. As duas turbinas foram detalhadamente analisadas e estavam em perfeita condição de uso, mas a caixa preta de voz não foi útil para as conclusões. Ela simplesmente não estava ligada, não gravou as conversas durante o voo.
Conforme apurado pelos investigadores, Martins não estava treinado para o Cessna 560 XL, uma aeronave sofisticada e nova, concluída em 2010. Ele, por exemplo, nunca tinha passado pelo simulador.
Está registrado, também, que a relação entre os dois pilotos não era boa.
Eles já tinham um histórico de atritos e o copiloto teria, inclusive, pedido para não mais voar com Martins, que, em redes sociais, se disse “cansadaço” dias antes do acidente. Aquele seria, possivelmente, o último voo conjunto da dupla.
Chuva e pista. Essas falhas prévias de preparo técnico e psicológico na cabine de comando foram agravadas por duas circunstâncias objetivas - ou “fatores contribuintes”, no jargão dos investigadores. O tempo estava fechado, com muita chuva, e a pista da Base de Santos, curta e entre picos, é considerada difícil mesmo para pilotos experientes e em boas condições de tempo.
Apesar de todos esses agravantes, e talvez por excesso de autoconfiança, Martins cometeu, segundo os investigadores da Aeronáutica, o erro que deflagrou todo o desfecho trágico: ele desdenhou a rota determinada pelos manuais para o pouso na Base de Santos, não fez a manobra exigida para aquela pista e tentou pousar direto, de primeira.
Mal comparando com um carro, é como se o piloto não tivesse feito o retorno previsto, tentando um “atalho” para entrar direto num estacionamento.
Depois da imprevidência e de embicar para o pouso, ele concluiu que não conseguiria e foi obrigado a arremeter bruscamente. A manobra é considerada a prova da desorientação do piloto.
Quadro do Haiti pode piorar rápido, diz ONU
Comandante de tropas da Minustah diz que situação é "volátil" após dissolução do Parlamento e em meio a protestos General brasileiro diz que qualquer mudança no plano de redução das tropas será definida por Conselho de Segurança
Isabel Fleck
A situação do Haiti, após a dissolução do Parlamento nesta semana, é "volátil" e "pode se deteriorar rapidamente". A avaliação é do comandante da Missão da ONU para a Estabilização no Haiti (Minustah), o general brasileiro Jose Luiz Jaborandy Júnior.
"A dissolução do Parlamento tem concorrido para o aumento das manifestações, tanto pró-governo como aquelas da oposição, em Porto Príncipe. A situação permanece frágil e volátil, podendo se deteriorar rapidamente", disse o militar à Folha, por e-mail.
Segundo o comandante, os protestos não raramente começam pacíficos e terminam com ações violentas, que são contidas pela Polícia Nacional do Haiti. Imagens feitas por agências de notícias mostram manifestantes atingidos por balas de borracha.
Apenas se forem convocadas pela polícia local --e em último caso--, as tropas da ONU atuarão para conter os protestos, segundo o general.
O brasileiro evita opinar se a situação de instabilidade política pode adiar os planos de reduzir as tropas da ONU --hoje com 4.763 militares, sendo 1.377 brasileiros-- no país.
Uma resolução de outubro do Conselho de Segurança determinou a redução das tropas de 5.021 militares para 2.370 neste ano. No caso da força brasileira, a diminuição em 2015 seria de quase 30%, para 970 militares.
"A redução está condicionada à situação de segurança do país, assim como às considerações do próximo relatório do secretário-geral da ONU", disse o comandante. "O plano está traçado e a sua implementação, ou não, será decidida em março [pelo Conselho de Segurança]."
O Parlamento do país foi dissolvido após seu mandato chegar ao fim, na última terça-feira (13).
O presidente Michel Martelly diz ter tentado aprovar um projeto que estenderia os mandatos dos parlamentares até abril, para que uma lei eleitoral fosse aprovada e um conselho eleitoral, nomeado. O Haiti não realiza eleições legislativas ou municipais há mais de três anos.
A oposição, porém, acusa Martelly de não tentar realmente um acordo, e, com isso, forçar a dissolução do Congresso para governar por decreto.
Uma das primeiras ações do presidente foi garantir a posse, nesta quinta (15), do novo premiê, Evans Paul, apontado por ele, mas não aprovado pelo Congresso.
Na terça, um grupo que inclui diversos países, entre eles Brasil e EUA, "deplorou" o fato de o Congresso haitiano ter se tornado "disfuncional" e manifestou apoio a Martelly.
A dissolução do Parlamento ocorre na semana em que o país lembra os cinco anos do terremoto que matou mais de 220 mil pessoas.
Aeronáutica aponta falha do piloto em acidente que matou Campos, diz jornal
Investigação da Aeronáutica concluiu que o acidente que matou em agosto passado o ex-governador de Pernambuco e então candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, foi causado por uma sequência de falhas do piloto da aeronave, Marcos Martins, informou nesta sexta-feira (16) o jornal "O Estado de S. Paulo".
Segundo a publicação, ao se ver obrigado a abortar o pouso e arremeter bruscamente, o piloto operou os aparelhos da aeronave em desacordo com as recomendações do fabricante e acabou sofrendo o que é tecnicamente descrito como "desorientação espacial" –quando o piloto deixa de ter noção da posição do avião em relação ao solo.
A conclusão do relatório da Aeronáutica, ainda segundo o "Estadão", baseou-se em informações dos últimos segundos do voo, quando o avião caiu em ângulo acentuado e em "potência máxima".
Especialistas já indicavam que uma situação como essa poderia ocorrer por dois motivos: porque o piloto perdera o controle da aeronave, ou porque achava que estava subindo, sem perceber que o avião na verdade embicava para baixo.
Na última comunicação feita com sucesso com a torre de controle de Santos (72 km de São Paulo), o copiloto da aeronave, Geraldo Cunha, confirmou que o avião iria arremeter. A manobra era necessária por causa do mau tempo no local –havia chuva, vento e visibilidade baixa.
Cunha ficou de dar um retorno à torre de comando sobre como ele e o piloto Marcos Martins iriam proceder depois de desistir do pouso, mas ficaram incomunicáveis. Pouco depois, o jato caiu, matando as sete pessoas que estavam a bordo.
TRAGÉDIA
O desastre aéreo de 13 de agosto chocou o país ao matar Campos, mudando o rumo da campanha à sucessão.
Aos 49 anos, o pernambucano estava em ascensão: começava carreira em nível nacional e era considerado um nome novo e promissor da política brasileira.
Ele viajava do Rio ao litoral paulista quando o jato caiu em Santos. Também morreram quatro assessores e os dois pilotos.
Marina Silva, sua vice na chapa, o substituiu na disputa para em seguida, sob a saraivada de acusações lançadas pelas campanhas dos outros candidatos, desmentir a maioria da previsões e perder sua chance de ir ao segundo turno.
Impossível saber se Campos, em vez de Marina, teria impedido a polarização PT/PSDB. Ao morrer, o candidato tinha 8% das intenções de voto.
No currículo do deputado federal, ministro do governo Lula e presidente do PSB brilhavam mais os dois mandatos como governador de Pernambuco, ambos muito bem avaliados.
Campos representava a esperança de um caminho do meio. Morreu no mesmo dia que o avô, o líder de esquerda Miguel Arraes (1916-2005). Seu funeral reuniu 160 mil pessoas no Recife.
Recomendação de manual de jato teria sido ignorada
Suspeita é de que piloto teria ignorado orientação explícita do fabricante
Suspeita é de que piloto teria ignorado orientação explícita do fabricante
A literatura de acidentes aeronáuticos aponta dois momentos críticos e desencadeadores de tragédias: as decolagens e as aterrissagens.
Nos procedimentos de pouso e arremetida, quase sempre considerados tensos por qualquer piloto, Marcos Martins – que comandava o jatinho que caiu em Santos, em agosto passado, provocando a morte do ex-governador Eduardo Campos – provavelmente desconsiderou uma recomendação explícita do manual do fabricante da aeronave: no Cessna Citation, como era o caso, os flaps (que são uma espécie de extensão das asas e são usados para frear o avião) não podem ser recolhidos numa velocidade acima de 370 km/h. O risco é o avião emborcar, como se freado muito rápida e fortemente.
Conforme relatado ao Estado por um alto oficial que tem acesso direto aos investigadores e às investigações, o piloto pode ter entrado em estado de “desorientação espacial” justamente aí, nesse momento.
Desnorteado, voando às cegas, com a sensação de estar “solto” no ar, ele deve ter acelerado para tentar subir, supostamente para ganhar altitude e se recuperar, sem perceber que, na verdade, estava inclinado para baixo, não para cima. Uma forte possibilidade é que o avião tenha caído de dorso, ou seja, de ponta cabeça. As únicas imagens dos últimos segundos do voo foram feitas de um prédio próximo ao local do acidente, em condições bastante precárias.
Relatório. O primeiro relatório do Cenipa terá recomendações de segurança para que os mesmos erros não se repitam e causem novos acidentes. Deverá ser anunciado no início de fevereiro, já depois da troca do comando da Aeronáutica, do brigadeiro Juniti Saito para seu sucessor, o também brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato.
Mais adiante, será também divulgado um relatório detalhado com todos os dados do voo e todas as conclusões sobre as causas da queda. O objetivo das investigações aeronáuticas não é punir ou processar pessoas, órgãos ou empresas, mas sim detectar erros e evitar que se repitam.
Embraer termina 2014 com fluxo de caixa negativo
Em fato relevante, a fabricante de aviões revisou a projeção do resultado de levemente positivo em dois dígitos para negativo em US$ 400 milhões
A Embraer revisou nesta quarta-feira sua projeção de fluxo de caixa livre em 2014 de levemente positiva em dois dígitos para negativa em 400 milhões de dólares. Em fato relevante, a fabricante de aviões disse que a mudança de estimativa é resultado, principalmente, "da não concretização de receitas previstas e do aumento nas contas a receber" (recebíveis). Após a divulgação da notícia, as ações da Embraer chegaram a cair mais de 5% na bolsa brasileira.
O Credit Suisse disse, em nota, que a companhia deve ter tido um aumento de recebíveis em grande parte pelo atraso de pagamentos do governo para o segmento de Defesa da fabricante. Segundo estimativa do banco, os recebíveis teriam aumentado 600 milhões de dólares apenas em 2014.
A fabricante está trabalhando no cargueiro KC-390 sob encomenda do governo brasileiro. O avião, o maior já desenvolvido e produzido no Brasil, é resultado de um acordo de 2 bilhões de dólares firmado em 2009 com a Força Aérea Brasileira (FAB). A aeronave deveria ter realizado seu primeiro voo no fim de dezembro, o que acabou não acontecendo. A primeira entrega para a FAB é estimada para o segundo semestre de 2016.
Segundo o Credit Suisse, atrasos em pagamentos do governo à Embraer já foram vistos em 2013, quando os recebíveis da empresa aumentaram de forma significativa no quarto trimestre, para depois caírem em 700 milhões de dólares logo no primeiro trimestre de 2014. "Tendo em vista o desafiador cenário para (o governo federal) atingir as metas fiscais em 2014, algo desse tipo deveria ser esperado", segundo o banco.
No fim do terceiro trimestre, a linha de contas a receber do balanço da Embraer estava em 796,6 milhões de dólares, queda de 18,5 milhões de dólares contra junho, mas bastante acima dos 520,1 milhões de dólares registrados em setembro de 2013. A divulgação do balanço da Embraer do quarto trimestre e do ano fiscal completo de 2014 está prevista para 4 de março, segundo informação do site da companhia.
(Com agência Reuters)
Aeronáutica aponta erro humano na queda do jato de Campos, diz jornal
Segundo O Estado de S. Paulo, relatório concluiu que sequência de falhas do piloto do Cessna causou o desastre que matou o político e mais seis pessoas
As investigações da Aeronáutica sobre o desastre aéreo que matou o candidato à Presidência Eduardo Campos, em agosto do ano passado, concluíram que o acidente foi causado por falha humana, informa reportagem do jornal O Estado de S. Paulo nesta sexta-feira. Segundo a publicação, o relatório da Aeronáutica aponta uma sequência de erros do piloto Marcos Martins, entre eles a falta de experiência com o jato Cessna 560 XL e a decisão de "encurtar" o procedimento de aterrissagem na Base de Santos, descumprindo os manuais de pouso. O relatório será divulgado oficialmente até o início de fevereiro.
Ao não obedecer as manobras exigidas na aproximação da pista, o piloto cometeu o erro que deflagrou a tragédia, segundo os investigadores. O "atalho" não deu certo e Martins precisou arremeter bruscamente. Durante o procedimento, o piloto sofreu a chamada desorientação espacial, perdendo a referência da aeronave em relação ao solo. Segundo o Estadão, o relatório chegou a essa conclusão com base no tipo de queda do Cessna: em um ângulo de 70 graus e em potência máxima, como se o piloto pensasse que estivesse acelerando em um movimento de subida.
Outras circunstâncias foram apontadas como agravantes para o desastre, como a chuva e a neblina que atingiam a região na manhã do acidente e a pista curta na Base de Santos, considerada difícil para os pilotos. Além disso, a falta de treinamento de Martins com a aeronave e o histórico de atritos entre piloto e copiloto também foram citados no relatório. De acordo com o jornal, nos cinco meses de investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não foi encontrada nenhuma falha técnica ou de operações do sistema aeronáutico. As duas turbinas do jatinho estavam em perfeitas condições de uso.
O Cessna 560XL decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, às 9h21 do dia 13 de agosto, com destino ao Guarujá. Quando a aeronave se preparava para o pouso, arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com o jato. Além de Eduardo Campos, quatro assessores do político e os dois tripulantes morreram.
PORTAL RONDONIAOVIVO
Vice-governador anuncia área para estádio de Porto Velho
Um Centro de Convenções, um Estádio e Parque de Exposição que devem ser construídos na área atual do Aeroclube de Porto Velho, bem como a realização do Campeonato Rondoniense foram assuntos discutidos na manhã desta segunda-feira entre o presidente da Federação de futebol do Estado de Rondônia (FFER), Heitor Costa, e o vice-governador de Rondônia, Daniel Pereira, durante encontro realizado na sede da entidade.
Daniel Pereira se mostrou sensibilizado com a realização do Campeonato Rondoniense e teceu comentários quanto ao estádio Aluízio Ferreira, o Aluizão, perto de ter as obras de reforma iniciadas. Heitor demonstrou preocupação quanto à falta de um estádio para que o representante de Porto Velho, o Genus, possa mandar seus jogos.
O vice-governador destacou que está sendo providenciado o estudo de impacto de trânsito para que seja iniciada a obra no Aluizão, já licitada pelo Estado. Daniel Pereira também está buscando alternativa para que o clube da Capital não precise mandar seus jogos em outras localidades, mas que ainda está mantendo contados.
Na oportunidade, Heitor Costa ratificou o Centro de Excelência (Centro de Treinamento) que será construído em Porto Velho, fruto do legado Fifa, após a Copa do Mundo disputada em 2014 no Brasil.
Na ocasião, o vice-governador anunciou uma parceria entre Governo do Estado, Prefeitura, Aeroclube e Base Aérea de Porto Velho para que o Aeroclube seja transferido a uma outra área, próximo ao Bairro Novo.
Na área atual do Aeroclube, deve ser construído um novo estádio de Porto Velho, além de um Centro de Convenções e o Parque de Exposição. Segundo ele, ainda essa semana deve ocorrer uma nova reunião envolvendo esses órgãos para que o assunto referente à área seja novamente discutido.
O vice-governador destacou todo o trabalho desenvolvido pela FFER e elogiou a atuação de Heitor Costa a frente da entidade máxima do futebol rondoniense. Heitor Costa e Daniel Pereira foram deputados estaduais e há anos mantêm amizade e sempre discutem assuntos em prol de Rondônia.
Daniel Pereira se mostrou sensibilizado com a realização do Campeonato Rondoniense e teceu comentários quanto ao estádio Aluízio Ferreira, o Aluizão, perto de ter as obras de reforma iniciadas. Heitor demonstrou preocupação quanto à falta de um estádio para que o representante de Porto Velho, o Genus, possa mandar seus jogos.
O vice-governador destacou que está sendo providenciado o estudo de impacto de trânsito para que seja iniciada a obra no Aluizão, já licitada pelo Estado. Daniel Pereira também está buscando alternativa para que o clube da Capital não precise mandar seus jogos em outras localidades, mas que ainda está mantendo contados.
Na oportunidade, Heitor Costa ratificou o Centro de Excelência (Centro de Treinamento) que será construído em Porto Velho, fruto do legado Fifa, após a Copa do Mundo disputada em 2014 no Brasil.
Na ocasião, o vice-governador anunciou uma parceria entre Governo do Estado, Prefeitura, Aeroclube e Base Aérea de Porto Velho para que o Aeroclube seja transferido a uma outra área, próximo ao Bairro Novo.
Na área atual do Aeroclube, deve ser construído um novo estádio de Porto Velho, além de um Centro de Convenções e o Parque de Exposição. Segundo ele, ainda essa semana deve ocorrer uma nova reunião envolvendo esses órgãos para que o assunto referente à área seja novamente discutido.
O vice-governador destacou todo o trabalho desenvolvido pela FFER e elogiou a atuação de Heitor Costa a frente da entidade máxima do futebol rondoniense. Heitor Costa e Daniel Pereira foram deputados estaduais e há anos mantêm amizade e sempre discutem assuntos em prol de Rondônia.
PORTAL RONDONIAGORA
MEDIDAS A SEREM TOMADAS EM CASO DE CHEIA SÃO EXPLICADAS NA CAPITAL
Na manhã desta quinta-feira, representantes da sociedade civil e órgãos municipais e estaduais de ação social, planejamento, e segurança se reuniram na Federação do Comércio de Rondônia (Fecomércio), onde discutiram estratégias de prevenção para o caso de uma nova enchente em Porto Velho.
A Coordenadoria Municipal da Defesa Civil está monitorando as áreas de risco, e ao primeiro sinal de cheia e precipitação, a ação prevista é a de evacuação, delimitação e isolamento da área. Sob o comando do prefeito Mauro Nazif, a reunião serviu para esclarecimento das medidas tomadas com relação aos prejuízos causados pela enchente de 2014.
Segundo o secretário municipal de Planejamento, Jorge Elarrat, para as famílias dos distritos atingidos, como é o caso de São Carlos e Cujubim, o Município fará a deslocamento das comunidades para áreas próximas que estão sendo adquiridas, onde estão sendo realizados estudos de Georeferenciamento para a ocupação posterior.
Todas as possibilidades, já experimentadas na última cheia, estão sendo consideradas pelos órgãos competentes, já prevendo ações de segurança e defesa social. Foram também convidados para a reunião representantes da Procuradoria Geral do Município, Ministérios Públicos Federal e Estadual, Defensoria Pública Estadual, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO), Casa Civil, Exército e Aeronáutica.
PORTAL SEGS.COM.BR (SP)
Infraero homologa licitação para retomar obras em Vitória
Gustavo Santana
A Infraero divulga nesta sexta-feira (16/1) a homologação do resultado da licitação para retomar as obras dos novos terminal de passageiros e sistema de pistas e pátios do Aeroporto de Vitória/Eurico de Aguiar Salles (ES). O vencedor foi o consórcio Jota Ele/Damiani/EMPO e o valor do investimento será de R$ 523,5 milhões.O novo terminal de passageiros do Aeroporto de Vitória terá 28 mil m² e está projetado para ampliar a capacidade total de atendimento de passageiros, que passará dos atuais 4,2 milhões de passageiros por ano para 9,8 milhões passageiros por ano (terminal atual e novo). Serão cinco pontes de embarque, 31 balcões de check-in e nova área de estacionamento de veículos, passando das atuais 592 vagas para 2.054 novas vagas.
A nova pista, por sua vez, terá 2.058 metros de extensão por 45 metros de largura e será construída em direção ao mar, contribuindo em termos ambientais, com a redução dos níveis de ruídos aeronáuticos e vibrações sobre o entorno urbano do aeroporto.
Após a homologação do resultado, a Infraero e o consórcio deverão assinar o contrato de obras e, depois de apresentadas as garantias contratuais previstas na legislação, será providenciada a emissão da ordem de serviço, documento que autoriza o início dos trabalhos. A estimativa é que as obras sejam iniciadas ainda no primeiro trimestre deste ano. O prazo de execução das obras, conforme previsto em edital, é de dois anos e meio (914 dias).
Outros investimentos
A Infraero investiu entre 2011 e 2014 aproximadamente R$ 45 milhões em projetos e obras de modernização no Aeroporto Eurico de Aguiar Salles. Foram concluídas as instalações de dois módulos operacionais (embarque e desembarque), a reforma do terminal de passageiros existente que permitiram a ampliação da capacidade de processamento de passageiros e a melhoria do conforto aos usuários. Também foram construídas a nova torre de controle, uma das mais modernas do país, com 35m de altura e instalações amplas, que permite maior qualidade na prestação dos serviços de apoio a navegação aérea, e a nova seção contra incêndio (SCI), que ampliou a segurança das operações aéreas em solo.
Outras melhorias realizadas em Vitória foram a instalação do ILS (Instrument Landing System) categoria I, equipamento que permite maior precisão no procedimento de pouso por instrumento das aeronaves em condição de mau tempo e baixa visibilidade e a instalação do Sistema Repetidor Radar (TARIS) na torre de controle, ampliando a segurança nas operações de tráfego aéreo.
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