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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 10/01/2015

AVIBRAS - Situação preocupa o setor de Defesa ...




A difícil situação do setor de defesa que teve grande adiamento nos pagamentos em 2014 traz o foco crítico da AVIBRAS ...



A AVIBRAS Indústria Aeroespacial, localizada em Jacareí (SP), uma das pioneiras do setor de aeroespacial e de defesa no Brasil, nascida nos primeiros anos da década de 60 parece que chegou a seu limite. Mais um passo no escuro e poderá encerrar suas atividades, mesmo com contratos assinados. Depois se sofrer calotes sucessivos de seus clientes (ver a matéria Brasil e Iraque negociam dívida Link), principalmente do Brasil, e apostar em projetos que foram abandonados e fadados ao fracasso, o corte orçamentário anunciado nesta semana pelo governo federal no Ministério da Defesa caiu como uma bomba. A pasta já tem faltado no cumprimento do cronograma de pagamentos dos projetos contratados e isso está levando a empresa mais uma vez a beira da falência ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Comandante dos aviões de Lula e Dilma é indicado para tribunal militar

Brigadeiro Joseli Camelo pilotou voos de Lula e coordenou os de Dilma. Em 12 anos, ele estima ter voado de 8 mil a 10 mil horas com presidentes.

Filipe Matoso Do G1, Em Brasília

Após 12 anos como comandante dos aviões presidenciais, o brigadeiro Joseli Camelo deixou o posto nesta sexta-feira (9) em cerimônia no Palácio do Planalto.
Ele foi indicado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para uma vaga de ministro do Superior Tribunal Militar (STM). Para assumir no STM, Camelo precisará ter a indicação publicada no “Diário Oficial da União” e depois, ser aprovado em sabatina no Senado.
O brigadeiro pilotou o avião presidencial entre 2003 e 2010, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos primeiros quatro anos do governo Dilma, passou a ser o responsável pelo planejamento das viagens. Em todas as viagens, estava com a presidente.
Ele estima ter voado no últimos 12 anos entre 8 mil e 10 mil horas, além de ter acompanhado o Lula e Dilma em viagens a 92 países.

“Eu estou sendo indicado para o STM. Eu vou ser sabatinado no Senado e depois, se os senadores me aprovarem, estarei lá [no tribunal]. A indicação foi assinada hoje [sexta, 9] pelo brigadeiro [Juniti] Saito [comandante da Força Aérea] e está vindo para a presidenta. Agora, é aguardar o início do ano no Congresso para marcar a sabatina”, disse.
Camelo será substituído no comando das viagens da presidente Dilma pelo brigadeiro Luiz Alberto Pereira Bianchi, que passou os últimos quatro anos como piloto da aeronave presidencial. Agora, acumulará as duas funções – a de piloto e a de coordenador.
Bianchi diz ter como especialidade pilotar aviões de caça. Antes de passar a comandar o avião de Dilma, disse, precisou fazer curso específico da aeronave.
Ao comentar os desvios de rota durante as viagens, em função de turbulências, Bianchi disse que desde o período em que pilotava aviões de caça procurava desviar de tempestades. Ele afirmou também que o desvio se dá em razão da estrutura da aeronave presidencial.
“Eu sempre desviei de qualquer coisa porque uma coisa que abate a gente é tempestade. Independentemente dela [Dilma] pedir ou não [para desviar a rota], a gente automaticamente desvia. O avião de caça tem uma estrutura muito mais forte que o avião comercial. E, mesmo assim, a gente já desviava. Então, com o avião comercial [como o de Dilma], a gente desvia mais ainda”, afirmou.

Desaparecido em cruzeiro é natural de Santos; família acompanha buscas

Homem de 47 anos está desaparecido há três dias na altura de Abrolhos. Mãe e irmã de turista colaboram com inquérito; navio seguiu viagem pela BA.

Do G1 Ba

Paulo Roberto dos Santos, de 47 anos, que desapareceu ao sul do arquipélago de Abrolhos, no litoral sul da Bahia, durante cruzeiro que seguia de Búzios (RJ) para Salvador, mora na cidade de Santos, São Paulo. De acordo com a Polícia Federal (PF), que instaurou inquérito para investigar o caso, a vítima estava acompanhado de familiares no passeio, quando sumiu. O motivo ainda não está esclarecido. A mãe e a irmã do passageiro desembarcaram na capital e colaboram com as buscas.
O turista foi visto pela última vez na cabine do navio na quarta-feira (7). Segundo a PF, os familiares iniciaram as buscas pelos lugares em que a vítima costumava frequentar, mas não encontraram o homem. No mesmo dia em que o sumiço foi registrado, a PF informa que os seguranças da embarcação foram acionados e distribuíram fotos do desaparecido entre tripulantes, como também utilizaram sistema de som, mas não obtiveram sucesso nas buscas.
Ainda de acordo com PF, o navio já passou por perícia e um inquérito foi instaurado para apurar os fatos. Em nota, o órgão disse que " a princípio não há indícios que apontem que possa ter havido morte violenta". O inquérito será concluído em 30 dias, quando a PF afirma que irá se pronunciar sobre a conclusão das circunstâncias e fatos que envolveram o desparecimento de Paulo Roberto.
Por meio de nota, a empresa MSC Cruzeiros, responsável pelo navio, afirmou que a Marinha assumiu total controle nos esforços de busca e autorizou que o "MSC Preziosa", embarcação que levava a vítima, seguisse com itinerário previsto. Segundo o Comando do 2° Distrito Naval (Com2ºDN), as buscas pela vítima persistem na região de Abrolhos, mas ressalta que não indícios do desaparecido.
Início das buscas
As buscas são feitas pelo Serviço de Busca e Salvamento Marítimo do Leste (Salvamar Leste), que se deslocou de Salvador ainda na quarta-feira (7), quando a Marinha recebeu a informação sobre o sumiço. O Comando adiantou que a possibilidade é a de ele possa ter caído ao mar.
O trabalho de busca é feito pelo Navio-Patrulha (NPa) “Gravataí”, que partiu da Base Naval de Aratu na quarta, e com uma aeronave P-3, da Força Aérea Brasileira, que decolou na quinta-feira da Base Aérea de Salvador.
Um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) foi instaurado com prazo de conclusao de até 90 dias. Mesmo com a situação, o navio seguiu viagem a Salvador e já seguiu para Ilhéus, segundo informa a gerência do Porto da capital baiana.

JORNAL O VALE (SJC)


Lay-off pode atingir até 1.000 funcionários na Avibras

Informação foi divulgada ontem pela direção da Avibras; Sindicato dos Metalúrgicos já se posicionou contra a medida

São José Dos Campos

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos informou ontem que a Avibras Indústria Aeroespacial, sediada em Jacareí, planeja suspender temporariamente o contrato de 800 a 1.000 empregados, no regime denominado lay-off.
A empresa emprega cerca de 1.500 pessoas.
O lay-off permite afastamento até por período de cinco meses. Nesse período, trabalhador tem que frequentar curso de qualificação.
O salário é pago em parte pelo governo federal, por meio do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e parte pelo empregador.
O sindicato, no entanto, já se posicionou contra o lay-off na empresa.
“O lay-off não resolve os problemas dos trabalhadores. Vamos debater essa proposta com os metalúrgicos da Avibras e continuar mobilizados para garantir nossos direitos. Nossa defesa é pela estatização”, afirmou o diretor do sindicato Elias Osses.

Reunião. Na próxima semana, sindicato e Avibras vão se reunir para tratar da questão.
Ontem, representantes do sindicato se encontraram com o prefeito de São José, Carlinhos Almeida (PT), no Paço.
De acordo com a assessoria do prefeito, Carlinhos se colocou à disposição dos representantes do sindicato para ajudar na questão que envolve a manutenção dos empregos gerados pela empresa Avibras.
“O governo vai elaborar um ofício, que será encaminhado ao Ministério da Defesa, Casa Civil, Ministério do Trabalho e Banco do Brasil, solicitando que os mesmos recebam a diretoria da entidade sindical, em Brasília”, informou em nota a assessoria do prefeito.

Empresa. A Avibras esclareceu ontem em nota que o atraso no pagamento dos salários de dezembro, do 13º salário e da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de seus 1.500 colaboradores deve-se “aos entraves burocráticos com instituições financeiras, que são parceiras importantes e de longa data da empresa, como o Banco do Brasil e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos – Agência Brasileira de Inovação).
Segundo a empresa a retenção de R$ 11,7 milhões da conta da Avibras, por parte do Banco do Brasil no final de dezembro, impediu a companhia de pagar os salários como também os fornecedores.
Os recursos retidos, provenientes de exportações, estavam destinados, exclusivamente, para este fim.
A Avibras confirmou que pretende adotar o lay-off como medida para redução de custos até que a empresa consiga equacionar suas pendências financeiras, “evitando assim a necessidade de demissões e garantindo uma rápida retomada das atividades”.

JORNAL ZERO HORA


Padilha afirma preferência por concessão do Salgado Filho e construção de novo aeroporto

Consórcio que ganhar gestão do Salgado Filho terá de construir Aeroporto 20 de Setembro como outorga

Carlos Rollsing

Falta apenas a oficialização, mas o governo federal está decidido a conceder a exploração do Salgado Filho à iniciativa privada em troca da construção de um novo terminal de cargas e passageiros, entre Nova Santa Rita e Portão, batizado Aeroporto 20 de Setembro. 
O tema foi discutido em reunião na tarde desta sexta-feira, no Palácio Piratini, entre o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, e o governador José Ivo Sartori, que foi acompanhado por secretários de Estado, deputados federais e estaduais.
Padilha disse que a decisão será da presidente Dilma Rousseff, mas, falando pelo governo federal, deixou clara a preferência pela construção do Aeroporto 20 de Setembro, com quatro pistas de quatro quilômetros, com capacidade para receber aviões de cargas e de passageiros de grande porte, o que não é possível hoje no Salgado Filho.
Atualmente, conforme dados da Agenda 2020, o Rio Grande do Sul deixa de gerar por ano R$ 3,3 bilhões em negócios ligados ao transporte de cargas porque a pista e o terminal do Salgado Filho não contam com a capacidade adequada para grandes operações. São oportunidades comerciais que acabam migrando, em maioria, para os aeroportos de São Paulo.
Há uma série de motivos que levam o Planalto a apostar no modelo apresentado por Padilha. O primeiro deles é o entendimento de que a concessão de aeroportos — foram cinco até o momento em todo o país — está redundando em serviços melhores. Depois, aponta Padilha, o Aeroporto 20 de Setembro não terá custo aos cofres públicos, justamente em momento de crise financeira. O consórcio que ganhar a concessão da administração do Salgado Filho terá de pagar a obra do aeroporto novo como outorga. Outra justificativa é que apostar na ampliação da pista e do terminal de cargas do Salgado Filho custaria cerca de R$ 1,1 bilhão, dinheiro que o governo não dispõe no momento. E, além disso, mesmo com os investimentos, a vida útil do Salgado Filho se estenderia por mais 10 ou 12 anos, tempo considerado curto para o volume dos aportes.
— A alternativa é construir o 20 de Setembro, entre Nova Santa Rita e Portão. Ele terá quatro pistas de quatro mil metros. Será ideal para o transporte de cargas. No Salgado Filho, ainda teríamos de reassentar 1,6 mil famílias das vilas Floresta, Dique e Nazaré. Temos de optar entre pagar R$ 1,1 bilhão ou não pagar nada e fazer a concessão do Salgado Filho, tendo como preço de outorga a construção do 20 de Setembro — afirmou Padilha.
O ministro assegurou que, após a conclusão da obra do 20 de Setembro, o Salgado Filho não será desativado. Segundo ele, a obrigatoriedade de os dois operarem simultaneamente será prevista em contrato. O mesmo consórcio irá administrar as duas estruturas. A avaliação de Padilha é de que os voos internacionais e de cargas devem ficar no aeroporto novo, restando as aeronaves de transporte doméstico para o Salgado Filho.
Independentemente do futuro, a atual obra de ampliação do terminal de passageiros do Salgado Filho, prevista inicialmente para a Copa, segue normalmente, sem ser incluída nos futuros negócios, sendo tocada com recursos federais. Caso o modelo defendido por Padilha prospere, todas as fichas de modernização da aviação civil no Estado serão apostadas no 20 de Setembro. As cogitadas opções de ampliar o terminal de cargas e a pista do Salgado Filho _ centenas de famílias chegaram a ser removidas da Vila Dique para essa finalidade _ serão abortadas definitivamente. Neste caso, o aeroporto da Capital seguirá operando com a atual capacidade.
A Agenda 2020, entidade empresarial que traça desafios para o desenvolvimento econômico do Estado, defende que, paralelamente à construção do 20 de Setembro, seja feita imediatamente a ampliação da pista e do terminal de cargas do Salgado Filho, obras que aumentariam o ambiente de negócios e poderiam ser concluídas em poucos anos. O argumento é de que é preciso buscar soluções rápidas, considerando que uma intervenção do porte do Aeroporto 20 de Setembro deverá consumir pelo menos dez anos até a conclusão.
A concessão dos dois aeroportos à iniciativa privada deverá se estender por 20 ou 30 anos. Disposto e com tom didático, o ministro também falou em prazos: disse que a presidente Dilma quer "rapidez" e que a decisão por adotar o modelo sugerido por ele deve ser tomado até o final do primeiro semestre. Depois, estimou em um ano o prazo para a realização do pregão em que deverá ser eleito um consórcio privado para as operações.
Ele não falou no custo do 20 de Setembro. Disse que o governo apresentará o projeto e os critérios de construção e qualidade. O orçamento será tema exclusivo dos concessionários.
Sartori foi mais econômico nas palavras, mas manifestou apoio à adoção das Parceria Público-Privadas. O governador informou ainda a criação de um grupo para tomar uma decisão conjunta com o governo federal sobre o futuro da aviação civil.
Mesmo com o momento delicado das finanças, com o governo federal determinando cortes de custos em diversos setores, Padilha afirmou que serão realizadas 15 obras de ampliação e modernização em aeroportos regionais. Nestes casos, as gestões são do poder público e os investimentos serão feitos com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), que conta no momento com R$ 3,8 bilhões, com previsão de ingresso de mais R$ 4,4 bilhões em 2015. Esse fundo é abastecido pelos pagamentos de outorgas anuais dos aeroportos já concedidos à iniciativa privada em outras cidades do país e também por uma taxa cobrada na emissão de todas as passagens aéreas.
Como exemplo das intervenções nesses aeroportos, Padilha citou a ampliação do terminal de passageiros e da pista e construção de novo pátio, melhorias previstas para Alegrete.
Em valores de 2012, as 15 obras nos aeroportos regionais gaúchos estão orçadas em R$ 310,8 milhões.
Falando em "vacinar o pessimismo", Padilha procurou assegurar a existência de recursos.
— Os recursos estão no FNAC e só podem ser utilizados na aviação civil. Não podem ir para a saúde, educação ou qualquer outra área — afirmou o ministro, admitindo, na pior das hipóteses, alguns contingenciamentos temporários dos recursos.
Na lista dos 15 terminais regionais, consta a construção do Aeroporto de Vila Oliva, em Caxias do Sul, que deverá ser licitado no final de 2016.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


PAINEL


Vera Magalhães

Saudade de casa Jaques Wagner (Defesa) embarcou em um voo de carreira na sexta-feira para voltar para a Bahia. Ele diz que vai voar prioritariamente em aviões comerciais, apesar de ter direito a jatos da FAB.

Comandante de avião presidencial é indicado para o STM

Brigadeiro Joseli Camelo ocupará a vaga do ministro José Américo, que vai se aposentar

Mariana Haubert De Brasília

O tenente-brigadeiro-do-ar Joseli Camelo, responsável pelas viagens da presidente Dilma Rousseff, será indicado para a vaga da Aeronáutica no Superior Tribunal Militar. Ele deixou nesta sexta (9) a Secretaria de Coordenação e Assessoramento Militar do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência.
De acordo com Camelo, o comandante do Aeronáutica, Juniti Saito, assinou nesta sexta a sua indicação, que será apresentada a Dilma. A presidente deverá chancelá-la e publicá-la no "Diário Oficial". Camelo irá ocupar a vaga do ministro José Américo, que se aposenta no dia 13.
Saito deixará o cargo em breve. Nesta quarta (7), Dilma nomeou o brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato para o comando da Força. Camelo era o segundo nome de uma lista tríplice apresentada à presidente para o posto. Ele deverá ser sabatinado pelo Senado em fevereiro. Os senadores podem vetar sua indicação, mas isso é raro.
O militar atuou na secretaria do GSI por 12 anos, desde o primeiro mandato de Lula, quando pilotava o jato presidencial. No primeiro governo Dilma, passou a comandar as operações de deslocamento por ar da presidente e a acompanhar todas as viagens.
Camelo será substituído pelo tenente-brigadeiro-do-ar Luiz Alberto Pereira Bianchi, que há quatro anos pilota o avião presidencial.
Camelo diz que são muitas as histórias que presenciou em 12 anos: "Por estarmos perto do presidente a gente acaba tendo o privilégio de conhecer um pouco mais e assim a gente admira mais. Esse pessoal trabalha muito".

MINISTÉRIO DA DEFESA


General José Carlos De Nardi é reconduzido à chefia do EMCFA


O ministro da Defesa, Jaques Wagner, reconduziu o general José Carlos De Nardi à chefia do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). Oriundo da arma de Artilharia, com especialização em meios antiaéreos, De Nardi está no Ministério da Defesa desde 2010, quando foi iniciada a estruturação do EMCFA.
No Estado-Maior Conjunto, é responsável pelos esforços de interoperabilidade e atuação coordenada das Forças Armadas em operações militares, no emprego da Marinha, do Exército e da Aeronáutica para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e nos grandes eventos, como ocorreu nos casos da Copa das Confederações, Jornada Mundial da Juventude e Copa do Mundo FIFA 2014.
De Nardi é formado em Economia, pela PUC-RS, com vários cursos de Aperfeiçoamento e Comando da Força Terrestre. Também é Doutor em Ciências Militares.
Antes de assumir a chefia do EMCFA, foi Subchefe de Logística do Estado-Maior de Defesa, representante brasileiro na reunião das Nações Unidas para criação das Forças Armadas do Timor Leste, representante do Brasil no Estamento Militar da Comissão dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Secretário de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia do Ministério da Defesa, dentre outros cargos e funções.
Funções
Como chefe do EMCFA, o general De Nardi é responsável por assessorar o ministro Jaques Wagner na direção superior das Forças Armadas, objetivando a organização, o preparo e o emprego das Forças.

PORTAL VEJA.COM


Grã-Bretanha alerta para risco de atentados no Ocidente

Inteligência britânica revelou que terroristas da Al Qaeda na Síria planejam realizar ataques terroristas "em grande escala" contra alvos ocidentais

O chefe do MI5 – o serviço de inteligência britânico – revelou nesta quinta-feira que grupos terroristas baseados na Síria, incluindo membros da rede Al Qaeda, planejam "atentados em grande escala" no Ocidente. Falando em Londres um dia após o ataque contra a revista francesa Charlie Hebdo, o diretor-geral do MI5 Andrew Parker alertou para o risco de atentados no Ocidente por parte de combatentes de diversos grupos extremistas vindos da Síria.
Apesar de a ameaça mais evidente ser o Estado Islâmico (EI), os jihadistas ligados ao braço sírio da Al Qaeda também constituem um risco, declarou Parker. “Somos diariamente confrontados com complôs muito complexos e cada vez mais ambiciosos da Al-Qaeda e de seus imitadores: tentativas de provocar perdas de vida em massa, por meio de ataques aos meios de transportes ou a objetivos simbólicos", delcarou.
"Nós sabemos, por exemplo, que um grupo de terroristas da Al Qaeda na Síria planeja atentados em grande escala contra o Ocidente", revelou Parker. "Apesar de nós e nossos parceiros fazermos o máximo, sabemos que não será possível deter todos", advertiu o chefe do MI5. Parker destacou que, dentro deste contexto, os serviços antiterroristas estão reforçando a identificação e a vigilância sobre potenciais extremistas.
Massacre – Na quarta, terroristas mascarados armados com fuzis assassinaram doze pessoas na sede da revista Charlie Hebdo. Entre as vítimas do brutal massacre estão o editor da publicação, o cartunista Charb, além de outros quatro chargistas do periódico. Depois do ataque, dois atiradores foram filmados gritando “Alá é grande” e “Nós vingamos o profeta”. A chargista Corinne Rey, que assina como Coco, presenciou o ataque e afirmou ao jornal francês L"Humanité que os terroristas "reivindicaram ser da Al Qaeda".
Os dois supostos autores do atentado são os irmãos Cherif e Said Kuachi, de 32 e 34 anos, que integram as listas de suspeitos de terrorismo elaboradas por Estados Unidos e França. O irmão mais velho, Said, passou "vários meses" treinando com armamento de guerra com um membro da Al Qaeda no Iêmen em 2011, antes de regressar à França, revelou nesta quinta-feira o jornal The New York Times, que cita um funcionário americano.
(Com agência France-Presse)
AGÊNCIA CÂMARA


Governo reduz em 33% limite de gastos com despesas não obrigatórias

Para deputado governista, medida é prudente e mostra interesse em redução das despesas. Já parlamentar da oposição diz que a presidente está voltando ao mundo real, sem a fantasia eleitoral.

O governo federal publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira (8) um decreto que reduz em 33% o limite de gastos com despesas discricionárias (não obrigatórias) de órgãos, secretarias e ministérios do Poder Executivo. O corte na execução orçamentária representa um bloqueio mensal de R$ 1,9 bilhão.
Segundo o Executivo, a medida visa a enfrentar “incertezas sobre a evolução da economia, o cenário fiscal e o calendário do Poder Legislativo, que só retoma as atividades em fevereiro.”
Como a Lei Orçamentária de 2015 (Loa) ainda depende de aprovação do Congresso Nacional, o Executivo, de acordo com a legislação, só poderia gastar mensalmente 1/12 do total de despesas previstas no Projeto de Lei Orçamentária 2015 (PLOA 2015).
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“Medida prudente”
Vice-líder do PT, o deputado Paulo Pimenta (RS) considera a medida prudente diante da falta de um orçamento aprovado e de um cenário macroeconômico indefinido. “É normal que o governo tome precauções no sentido de fazer com que as despesas se realizem à medida que a receita for se concretizando”, disse.
Na avaliação de Pimenta, a medida ainda tem um componente político importante, porque, segundo ele, revela ao mercado e à sociedade o compromisso do governo de reduzir seus gastos.
Aperto
O decreto publicado nesta quinta-feira sinaliza um aperto ainda maior no limite de gastos do governo até que a Lei Orçamentária seja aprovada. O texto limita as despesas não obrigatórias não a 1/12, como prevê a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2015, mas a 1/18 da dotação prevista no projeto de lei orçamentária (Ploa) de 2015, representando um corte orçamentário de 33%.
O Ministério da Educação, por exemplo, como é a pasta que tem maior volume de gastos ditos discricionários, terá os gastos mensais limitados a R$ 1,1 bilhão. No total, as despesas discricionárias mensais de custeio dos órgãos da administração direta, fundos e entidades do Poder Executivo ficarão limitadas a pouco mais de R$ 3,7 bilhões.
Campanha eleitoral
Para o vice-líder do PSDB, deputado Nilson Leitão (MT), o anúncio de cortes no orçamento antes mesmo de sua aprovação pelo Congresso demostra que o governo se planejou apenas para a campanha eleitoral.
“A eleição era algo fictício, era uma fantasia de Brasil, agora é a vida real e agora o Brasil vai pagar caro por isso”, disse Leitão. “Ou ela [Dilma Rousseff] é bipolar ou está sendo uma grande atriz, ao tentar se promover com a proposta [de austeridade] que era do seu adversário”, completou.
As limitações impostas pelo decreto não atingem despesas com obrigações constitucionais da União, dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços de saúde, bolsas de estudo, ações de prevenção a desastres, formação de estoques ligados ao programa de garantia dos preços mínimos, importação de bens ligados à pesquisa científica, concessão de financiamento estudantil, entre outros.

MP destina R$ 404 milhões à Telebras para aquisição de satélite


Emanuelle Brasil

O Congresso Nacional analisa a Medida Provisória 662/14, que destina recursos à empresa estatal Telecomunicações Brasileiras (Telebras) para aquisição de satélite. Conforme o texto, a abertura do crédito extraordinário, no total de R$ 404,7 milhões, vai permitir à Telebras cumprir as metas do Projeto Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) junto à empresa europeia Arianespace e a fornecedores.
O SGDC nasceu de parceira entre a Telebras e os ministérios das Comunicações, da Defesa e da Ciência e Tecnologia para a construção de satélite brasileiro por empresas no exterior. Considerado estratégico pelo governo, o novo satélite atenderá às necessidades do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e das comunicações nos âmbitos civil e militar. Estima-se que o satélite servirá para atender a mais de 2 mil municípios, em complemento à rede terrestre da Telebras, em especial na região Norte do País, carente de infraestrutura.
A Arianespace venceu a seleção internacional promovida pela Visiona Tecnologia Espacial (joint venture da Telebras e da Embraer) para o lançamento do satélite, previsto para 2016, na base da Guiana Francesa.
De acordo com o governo, o aporte de recursos para a Telebras tem o objetivo de evitar o risco de cancelamento do contrato com a Arianespace, o atraso na realização das etapas do projeto (estimado em, no mínimo, seis meses) e o prejuízo à imagem do País no cenário internacional. Outra preocupação diz respeito à continuidade dos trabalhos de construção do satélite, ameaçada pela inadimplência com os fornecedores nacionais e internacionais.
O prazo final para a conclusão do projeto está previsto para 31 de dezembro de 2016, segundo o Decreto 7.769/14.
Tramitação
A MP será analisada por uma comissão mista, formada por deputados e senadores. Depois, seguirá para votação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Projeto obriga identificação de responsáveis em entidades e órgãos públicos


A Câmara analisa projeto que torna obrigatória a identificação em local visível do nome de responsável e de seu substituto em entidades e órgãos públicos (PL 7778/14).
A Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/11) não prevê a obrigatoriedade de identificação do servidor responsável pelo setor de atendimento ao público.
Segundo o autor da proposta, deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), é inaceitável que, em repartições públicas, um cidadão não saiba a quem recorrer para solicitar esclarecimentos, oferecer sugestões ou apresentar reclamações.
“Isso ocorre em diversos órgãos públicos, como o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) ou mesmo em hospitais, nos quais os familiares de pessoas que precisam de atendimento urgente não sabem, sequer, o nome do médico responsável ou plantonista”, afirmou o parlamentar.
Tramitação
O projeto será arquivado pela Mesa Diretora no dia 31 de janeiro, por causa do fim da legislatura. Porém, como o seu autor foi reeleito ele poderá desarquivá-lo. Nesse caso, o texto, que tramita em caráter conclusivo, deverá ser analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

AGÊNCIA REUTERS


Com orçamento apertado, EUA anunciam cortes de bases militares na Europa


Por David Alexander Washington

Com um orçamento apertado e reduzindo gastos militares, os Estados Unidos disseram nesta quinta-feira que estavam encerrando as operações numa base aérea no Reino Unido e entregando de volta o local e mais outros 14 na Europa para os governos dos países.
As mudanças foram planejadas para economizar 500 milhões de dólares por ano. Na maior delas, o Pentágono deixará a base da Força Aérea britânica de Mildenhall, nordeste de Londres, onde ficam aviões para operações especiais, de reconhecimento e reabastecimento, e retirará 3.200 pessoas e suas famílias.
Diversas instalações na Alemanha serão fechadas, mas no geral o número de militares norte-americanos no país deve aumentar em algumas centenas. Cerca de 500 pessoas vão ser retiradas do campo de Lajes, reduzindo o número de tropas em Portugal. Cerca de 300 soldados serão transferidos da Alemanha para a Itália.
O secretário-assistente de Defesa, Derek Chollet, afirmou que as mudanças em alguns países europeus reduzirá a infraestrutura de apoio, mas não comprometerá a capacidade operacional dos militares norte-americanos na região.
"Esses ajustes não diminuem a nossa habilidade de cumprir as nossas responsabilidades com os aliados e parceiros”, declarou Chollet. “Na verdade, essas decisões vão produzir economias que vão nos capacitar para manter a presença de uma força robusta na Europa.”
As reduções em Mildenhall serão compensadas parcialmente nos próximos anos, quando o Pentágono adicionar 1.200 homens e dois esquadrões de jatos F-35 na vizinha base britânica de Lakenheath. O saldo das mudanças no Reino Unido seria uma redução de cerca de 2.000 homens.
O secretário de Defesa britânico, Michael Fallon, se disse desapontado com a perda das forças norte-americanas em Mildenhall e outras duas bases, mas afirmou em comunicado ao Parlamento que o aviso antecipado ajudaria a reduzir o impacto local. A retirada em Mildenhall provavelmente não começará antes de 2019.
Fallon declarou a que decisão de colocar os jatos em Lakenheath "abre o caminho para continuar a colaboração próxima entre as respectivas forças”.
O Pentágono, que em uma década planeja reduzir em quase 1 trilhão o gasto projetado, tem repetidas vezes pedido ao Congresso para fechar instalações nos EUA, onde o excesso é calculado em torno de 20 por cento.
O Congresso, contudo, resiste contra os fechamentos, e alguns parlamentares já disseram a autoridades da área de defesa para cortar na Europa primeiro. Os EUA têm mais de 64 mil homens na Europa, a maioria na Alemanha, Itália e Reino Unido.
(Reportagem adicional de Adrian Croft, em Bruxelas; e de Kylie MacLellan, em Londres)
OUTRAS MÍDIAS


PORTAL BIT (Portugal)


Mercado dos drones ganha força em 2015

Os drones têm vindo, cada vez mais, a dominar o palco tecnológico mundial. Com novos designs, desempenhos e funcionalidades, estes mecanismos voadores podem vir a redesenhar vários setores de atividade, como o das entregas e o da vigilância.

De acordo com Ben Wood, um analista da consultora CCS Insight, os drones estão, com efeito, a deixar a sua marca no CES 2015, um evento internacional de eletrónica de consumo que é por muitos considerado o maior do mundo.

Um estudo da Associação de Eletrónicos de Consumo (CEA), responsável pela organização do evento anual CES, avançou que as receitas do mercado global de drones para consumo deve, em 2015, atingir os 130 milhões de dólares, refletindo um aumento de 55 por cento face ao ano anterior. Ainda, espera-se que em 2015 as vendas de drones assomem às 400 mil unidades. A CEA revelou que, em somente cinco anos, as receitas geradas pelo mercado de drones poderão facilmente chegar aos mil milhões de dólares.

Apesar dos avanços que têm sido conseguidos na esfera tenológica dos drones, dois aspetos associados a estes dispositivos emergem como preocupações que não podem ser ignoradas e que precisam de soluções com premência. As potencialidades destes jovens aparelhos voadores e a regulação que sobre eles deve incidir gera ainda grande controvérsia entre as autoridades reguladoras, os fabricantes e grupos de consumidores.

A Autoridade Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) não se tem mostrado muito convencida pelos argumentos avançados pelos defensores da comercialização difundida dos drones. Segundo a FAA, a múltiplas utilidades dos drones – que passam pelas entregas de encomendas, pela vigilância, etc. – podem lançar sobre alguns setores de atividade pressões desnecessárias que acarretem consequências nefastas.

Por outro lado, a utilização comercial dos drones equipados com dispositivos de gravação de vídeo podem gerar inúmeras situações de violação de privacidade, pelo que a FAA tem cada vez mais apertado a legislação sobre estes dispositivos eletrónicos.

No CES 2015, contudo, drones de todas as cores, tamanhos e formatos voam livremente e enchem as salas de exposição em Las Vegas com um zumbido tecnológico.

A startup chinesa EHang, por exemplo, desenvolveu um drone com as habituais quatro hélices, o Ghost. Mas no CES decidiu apresentar uma versão rosa-choque do seu aparelho, através do qual espera conquistar um maior volume de seguidores do sexo feminino. Kai Jianes, da jovem empresa criada em 2014, comunicou a BBC News, afirmou que cada vez mais são as fãs dos drones.

Por outro lado, a aposta da tecnológica chinesa Hubsan incidiu sobre o tamanho do drone. O seu X3 cabe na palma da mão. Este aparelho custa 200 dólares e tem uma autonomia de dez minutos até precisar de ser recarregado.

Apesar de todos assentarem sobre um conceito comum, os drones, beneficiando dos avanços tecnológicos, podem integrar as mais variadas funcionalidades e acessórios. É um mercado ainda pequeno, longe de atingir a maturidade, com muito espaço para a inovação, mas espera-se que nos próximos tempos adquira uma grande força e altere mesmo o nosso quotidiano. Quando o CEO da Amazon, Jeff Bezos, dissera que queria revolucionar o setor das entregas com o emprego de drones, fora considerado um sonhador. Talvez o diretor executivo não estivesse assim tão longe da realidade.

RÁDIO SENADO


Projeto acaba com sigilo de justiça em processos que envolvam agentes públicos

Carlos Penna Brescianini
O PLS 141/2012, de autoria do senador João Capiberibe (PSB-AP), impede políticos, servidores, militares ou nomeados em função de confiança de pedirem sigilo de justiça em processos nos quais sejam parte, com exceção de assuntos da vara de família ou herança. A proposta aguarda deliberação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

TV JORNAL (PE)


Bebê passa mal durante voo e aeronave realiza pouso forçado no Recife

O piloto pediu autorização para aterrissar porque a criança tinha sofrido quatro convulsões
Um avião comercial precisou realizar um pouso forçado no Aeroporto Internacional do Recife, nesta quinta-feira (8). Uma criança de 1 ano e 9 meses passou mal durante a viagem e precisou ser socorrida. A aeronave da companhia AirEuropa pediu a autorização para realizar o pouso às 19h na capital pernambucana. A aeronave saiu de São Paulo e tinha como destino a cidade de Madri, na Espanha. Apenas a família do bebê desembarcou.

Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o piloto pediu autorização para realizar um pouso porque a criança já tinha sofrido quatro convulsões depois de uma febre alta. Além da equipe médica, foram acionados órgãos competentes para voos internacionais. O bebê foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. A aeronave seguiu a viagem por volta das 22h12.

Durante a madrugada, a criança foi transferida da UPA para o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). Informações sobre o estado de saúde do bebê não foram revelados pela unidade de saúde porque os pais não autorizaram.

PARANÁ ON-LINE (PR)


Piloto de Dilma recusa convite para assumir GSI

O piloto oficial da presidente Dilma Rousseff, tenente-brigadeiro do ar Joseli Camelo, foi convidado e recusou assumir o cargo de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no lugar do general José Elito Siqueira, segundo apurou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. O tenente-brigadeiro Joseli Camelo, que também foi cotado para assumir o Comando da Aeronáutica, será nomeado pela presidente Dilma ministro no Superior Tribunal Militar (STM), na vaga que será aberta com a aposentadoria do tenente-brigadeiro José Américo, dia 13 de janeiro. O novo piloto oficial da presidente será o brigadeiro Luiz Alberto Bianchi, que está no Planalto desde o início do governo Dilma e é especializado em voos do Airbus A-319.
Em governos anteriores, o ministro-chefe do GSI era um cargo próximo do presidente da República e constantemente ouvido por ele. Por isso mesmo, ocupa um gabinete Palácio do Planalto, já que é responsável por toda a segurança da presidente e sua família, das suas residências e de seus deslocamentos. O GSI tem ainda sob seu comando a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
O general Elito nunca teve qualquer proximidade com a presidente. Ao nomear Joseli, Dilma queria resolver uma questão que a incomoda há tempos e ainda agradaria as Forças Armadas, que defende rodízio neste cargo, que sempre foi ocupado pelo Exército. Apesar do convite recusado, Dilma não irá sair agora em busca de outro nome para o GSI. Deixará como está, até que resolva outros problemas considerados mais urgentes e alvos de disputa política entre partidos, como a nomeação do segundo escalão do governo.
Na tarde desta sexta-feira, 9, Dilma, emocionada, se despediu de Joseli. O tenente-brigadeiro, que é piloto de Boeing, e também acompanhou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seus oito anos de governo, preferiu ir para o STM. Estar na Presidência da República há 12 anos, na mesma função, foi decisivo tanto para ele não ir para o comando da Aeronáutica, quanto para não querer assumir o GSI.
"Eu estou sendo indicado para o STM e vou ser sabatinado no Senado. E depois, se os senadores me aprovarem, eu estarei lá (no tribunal). Vou virar um juiz e espero que seja um juiz justo", disse ele, que defendeu a importância da manutenção da Justiça Militar, que vem sofrendo alguns ataques e até propostas de extingui-la. "É o foro mais antigo e tem uma importância fundamental. Eu vou aprender muito lá", emendou ele, depois de lembrar que esteve por 92 países nestes 12 anos com os presidentes, completando cerca de 10 mil horas de voo.
Questionado sobre o temor da presidente Dilma Rousseff em voar, Joseli respondeu: "Eu também prefiro voar em céu de brigadeiro". Para ele, o fundamental nesta função de piloto de presidente é conseguir aliar "conforto à segurança". Segundo ele, "quando dá, a gente desvia (das turbulências)". E emendou: "a presidente Dilma é uma pessoa muito afável e sempre nos trata muito bem".
O novo piloto, brigadeiro Bianchi, acompanha a presidente desde o início do seu primeiro mandato, quando ainda era coronel. Piloto de Airbus, ele já voou mais de quatro mil horas ao lado da presidente Dilma e confidenciou que ela costuma ir à cabine do avião para ter conhecimento da rota e gosta muito de ler durante os voos. "Ela vai sempre na cabine para conversar com a gente, para ver o que estamos fazendo. Isso é bom e acho que isso a acalma. E é bom também conversar", contou ele, que agora assume a Secretaria de Coordenação de Assuntos Militares, e passará a acompanhar a presidente em todos os voos, como fazia Joseli, sendo o responsável por todas as operações aéreas que Dilma fizer, planejando e coordenando todos os voos. (Estadão Conteúdo)

DEFESANET


AVIBRAS - Situação preocupa o setor de Defesa

A difícil situação do setor de defesa que teve grande adiamento nos pagamentos em 2014 traz o foco crítico da AVIBRAS
Júlio Ottoboni
Correspondente DefesaNet
A AVIBRAS Indústria Aeroespacial, localizada em Jacareí (SP), uma das pioneiras do setor de aeroespacial e de defesa no Brasil, nascida nos primeiros anos da década de 60 parece que chegou a seu limite. Mais um passo no escuro e poderá encerrar suas atividades, mesmo com contratos assinados.
Depois se sofrer calotes sucessivos de seus clientes (ver a matéria Brasil e Iraque negociam dívida Link), principalmente do Brasil, e apostar em projetos que foram abandonados e fadados ao fracasso, o corte orçamentário anunciado nesta semana pelo governo federal no Ministério da Defesa caiu como uma bomba. A pasta já tem faltado no cumprimento do cronograma de pagamentos dos projetos contratados e isso está levando a empresa mais uma vez a beira da falência.
Completamente paralisada por falta do pagamento de salários e endividada pela construção da nova fábrica para o ASTROS 2020, a empresa está em situação de desespero por mais uma vez confiar em projetos ligados ao governo federal e nas promessas da presidente Dilma Rousseff, avalizada pelo então ministro Celso Amorim.
A AVIBRAS prorrogou por mais uma semana a licença remunerada de todos os trabalhadores da fábrica, em Jacareí, e voltou a atrasar os salários. Nesta última quinta-feira (08), houve uma assembleia com os trabalhadores e representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.
Os funcionários da AVIBRAS estão em licença desde o dia 17 de dezembro e deveriam ter retornado na segunda-feira, dia 5, ao trabalho. Entretanto, eles foram informados que só deverão voltar à fábrica dia 12. Mesmo assim com um clima de incerteza e previsões sombrias de demissões em massa.
Os salários de dezembro e a primeira parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) deveriam ter sido pagos também no dia 5 de janeiro, mas não há previsão de quando o depósito será feito. Sem os pagamentos previstos pelo governo, não existe maneira de saldar a dívida trabalhista e o sindicato trabalha para que haja uma intervenção na indústria.
A empresa já pediu abertura de negociação com os sindicalistas para adoção de lay-off (suspensão de contratos de trabalho) na fábrica. Segundo a entidade de classe, a situação não se deve a  falta de clientes. Embora tenha R$ 2,4 bilhões em carteira de pedidos, com contratos já assinados, a companhia não tem capital de giro por ter investido - incentivado pelo governo federal - numa nova unidade fabril e em novos projetos.
O Sindicato protocolou, na última terça-feira, dia 6, pedido de reunião com o ministro da Defesa, Jacques Wagner, para relatar a situação dos 1.500 funcionários da AVIBRAS e reivindicar que o governo federal tome providências em favor dos trabalhadores. Em dezembro, foi deflagrada uma greve contra os atrasos salariais, que se repetiram diversas vezes ao longo de 2014.
O discurso estatizante do sindicato retornou com força total. Segundo a entidade, por se tratar de uma empresa estratégica para o país, é preciso a estatização como única saída para a AVIBRAS, maior fabricante brasileira de equipamentos militares, com 54 anos de história, conseguir sobreviver. Entre seus clientes estão governos da Arábia Saudita, Indonésia, Catar e Malásia, além das Forças Armadas brasileiras.
“Já passou da hora do governo estatizar a empresa. A própria AVIBRAS admite que está em seu melhor momento, mas para os trabalhadores sobra apenas calote”, afirma o diretor do Sindicato Elias Osses. 
A situação da empresa é apenas uma entre várias que deixaram de receber do governo por cortes em programas de defesa e marginalizar projetos já contratados. A situação é tida pelos empresários do setor como gravíssima e tende a piorar com as necessidades de saneamento dos cofres públicos, quando a pasta da Defesa é uma das primeiras a ser afetada. Nos anos 90 a empresa entrou em concorda (atualmente chamada Recuperação Judicial), que só conseguiu levantar na década seguinte.
O mais importante projeto da empresa atualmente o sistema ASTROS 2020 e suas munições o Míssil de Cruzeiro AV-TM300 e a munição guiada SS-40 estão no PAC 2 e são considerados um Projeto Estratégico do Exército Brasileiro.
Nota DefesaNet
O Presidente da AVIBRAS Sami Hassuani, informou a DefesaNet, ainda em 2014, que uma ação importantíssima para a sobrevivência da empresa estava difícil de ser realizada. A obtenção das garantias de governo e em especial as garantias bancárias exigidas pelos clientes estrangeiros para fechar contratos.
Há expectativa de contratos de mais de U$ 2 Bilhões com a Arábia Saudita e Catar. Modernização dos sistemas ASTROS II, adquiridos nas décadas de 80 e 90, levando-os ao padrão ASTROS 2020 além de novas baterias de lançadores do sistema. Também a aquisição do Míssil de Cruzeiro AV-TM 300 e a munição guiada  SS40.
Porém a burocracia oficial e a ineficiência do Ministério da Defesa tem dificultado a obtenção do documento. Sempre criticado pelos militares, a exportação para a Malásia, fundamental para a empresa cruzar os anos 2000, foi garantida por uma carta pessoal do então presidente Fernando Henrique Cardoso, dando o aval do Governo Brasileiro.
A situação da AVIBRAS poderá gerar uma movimentação e realinhamento na Base Industrial de Defesa (BID). Embora negado por André Amaro, presidente da Odebrecht Defesa e Tecnologia, há informes que as duas empresas iniciaram conversações ainda em 2014 (ver a matéria ODEBRECHT e AVIBRAS: a Fumaça e o Fogo Link).
Outra empresa que tem interesse na AVIBRAS é a europeia MBDA. A participação na AVIBRAS seria fundamental para a MBDA manter a presença no Brasil, pois teme que uma associação desta com a ODT a levaria para a órbita dos projetos russos como o Pantsir 2.

JORNAL A TARDE (BA)


PF instaura inquérito para apurar desaparecimento em navio 

Da Redação
A Polícia Federal (PF) já realizou perícia no navio MSC Preziosa e instaurou inquérito para apurar o desaparecimento de Paulo Roberto Santos, 47 anos. De acordo com a PF, familiares informaram que viram Paulo pela última vez, às 10h, na cabine na quarta-feira, 7.
Ainda segundo a polícia, não há indícios que apontem para uma morte violenta. O inquérito será concluído ao fim de 30 dias, quando a PF se pronunciará sobre a conclusão das circunstâncias e fatos que envolveram o desaparecimento de Paulo Roberto.
Entenda o caso
O desaparecimento teria ocorrido enquanto o navio se deslocava de Búzios, no Rio de Janeiro a Salvador, próximo a Abrolhos, no sul da Bahia, após os familiares terem procurado Paulo Roberto por lugares que ele costumava frequentar dentro da embarcação, sem encontrá-lo.
O fato foi comunicado ao Oficial de Segurança do navio que acionou os seguranças, a quem distribuiu fotos do desaparecido para que procedessem ao início da busca, anunciando também o ocorrido no sistema de som, após autorização dada pela família.
As buscas são realizadas pelo Salvamento Marítimo do Leste (Salvamar Leste) desde a quarta-feira, 7, quando a Marinha foi avisada do sumiço. Também foi determinado o envio imediato do Navio-Patrulha (NPa) "Gravataí" para a região.
Uma aeronave P-3 da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou da Base Aérea de Salvador para ajudar nas buscas.

D24AM (AM)


Satélite de comunicação e defesa brasileiro é aprovado para fabricação

Previsão é de que o primeiro satélite brasileiro seja lançado no segundo semestre de 2016 e tenha vida útil superior a 15 anos

Da Redação
Foram finalizados em dezembro os trabalhos da revisão crítica de projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). Na avaliação foram examinados em detalhes todos os sistemas e subsistemas do artefato brasileiro e verificado se o projeto cumpre os requisitos para a fabricação. O novo satélite será o primeiro a ser 100% controlado por instituições do Brasil.
O SGDC terá 5,8 toneladas, posicionado a uma distância de 35.786 km da superfície da Terra. A previsão é de que o satélite seja lançado no segundo semestre de 2016 e tenha vida útil superior a 15 anos. Quando estiver em órbita, o artefato terá uma banda de uso exclusivo militar, o que vai garantir segurança total nas transmissões de informações estratégicas do País.
A revisão crítica de projeto foi realizada na cidade de Toulouse, na França, e contou com a participação de especialistas da Telebras, do Ministério da Defesa, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da empresa VISIONA. Compareceram também o Adido de Defesa e Aeronáutico do Brasil na França, Coronel Antônio Ramirez Lorenzo, e militares do Núcleo do Centro de Operações Espaciais Principal (NUCOPE-P), da Força Aérea Brasileira.
“Esta foi a última etapa antes da fabricação do satélite que será de extrema importância para o Ministério da Defesa e para o Brasil. Em 2015, serão construídos os prédios de onde o SGDC vai ser comandado. Um ficará em Brasília, no Sexto Comando Aéreo Regional, e o outro no Rio de Janeiro, na Estação de Rádio da Marinha”, explicou o Comandante do NUCOPE-P, Coronel Hélcio Vieira Junior.
Além de atender à demanda de comunicações estratégicas do Ministério da Defesa, o satélite facilitará a execução do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), levando comunicação de qualidade às regiões mais afastadas do Brasil, que ainda dependem da construção de rotas de fibra ótica para terem acesso à internet.
O projeto de construção e controle do satélite também prevê transferência de tecnologia, o que dará ao Brasil o domínio desse tipo de conhecimento, que poderá ser disseminado nas mais diversas áreas - em especial, no meio da indústria de defesa.


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