NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 02/01/2015
16 corpos são recuperados após acidente com voo da AirAsia ...
Mais sete corpos foram recuperados nesta sexta-feira pelas equipes de resgate ao avião da AirAsia, que caiu no último domingo no Mar de Java com 162 pessoas a bordo, informou a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas). Com isso chega a 16 o número de vítimas encontradas e retiradas do mar. Oito corpos já foram transferidos para a cidade de Surabaya, na ilha de Java, onde foi montado um centro de operações para identificá-los. Dois estão em Bornéu e outros seis ainda nos navios envolvidos na operação de busca ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
16 corpos são recuperados após acidente com voo da AirAsia
Mais sete corpos foram recuperados nesta sexta-feira pelas equipes de resgate ao avião da AirAsia, que caiu no último domingo no Mar de Java com 162 pessoas a bordo, informou a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas).
Com isso chega a 16 o número de vítimas encontradas e retiradas do mar. Oito corpos já foram transferidos para a cidade de Surabaya, na ilha de Java, onde foi montado um centro de operações para identificá-los. Dois estão em Bornéu e outros seis ainda nos navios envolvidos na operação de busca.
No total, 29 embarcações e 17 aviões de países como os Estados Unidos, Austrália, Cingapura, Malásia, China e Indonésia participam do resgate. As condições meteorológicas melhoraram em relação aos últimos dias, conforme a emissora Channel News Asia.
A primeira vítima identificada do acidente, a passageira Hayati Lutfiah Hamid, foi enterrada ontem em cerimônia realizada na província indonésia de Java Oriental, conforme o jornal Jakarta Post. Antes, a imprensa local tinha informado de forma incorreta que a mulher era Khairunisa Haidar Fauzi, uma das aeromoças do voo.
A sogra, o marido e um filho de Hayati também viajavam no Airbus 320-200 que caiu no mar. Apenas o filho mais novo da família, que não embarcou, está vivo.
Até o momento, as equipes de resgate conseguiram recuperar nove corpos, partes do avião e bagagens dos passageiros. Os trabalhos de busca seguem mesmo com o mau tempo que atinge a região.
O avião da AirAsia que saiu no domingo passado da cidade de Surubaya, na Indonésia, e tinha previsão de pousar duas horas depois em Cingapura, caiu no mar de Java 40 minutos após a decolagem.
Estavam a bordo 155 passageiros e outros sete integrantes da tripulação. Entre eles há 155 indonésios, três sul-coreanos, um britânico, um francês (copiloto), um malaio e um cingapuriano.
O piloto solicitou à torre de controle para fazer um desvio à esquerda na rota e subir de 32 mil para 38 mil pés com o objetivo de contornar uma tempestade. A alteração de curso foi aprovada, mas a elevação negada porque outra aeronave já trafegava na mesma altitude.
Minutos depois, quando os controladores de voo tentaram entrar em contato para informar que o avião da AirAsia estava autorizado a subir até 34 mil pés, não houve resposta. A aeronave já havia sumido dos radares.
Segundo a imprensa local, o Airbus teria realizado uma ascensão agressiva de 3 mil a 6 mil pés por minuto em velocidade de cruzeiro para depois cair no mar. As informações, contudo, não foram confirmadas pelas autoridades.
O piloto do voo QZ-8501 tinha 23 mil horas de voo, seis mil delas como comandante da AirAsia. A última manutenção do Airbus 320-200 tinha sido realizada em novembro.
Primeira vítima do acidente da AirAsia é identificada
A passageira Hayati Lutfiah Hamid, de 49 anos, foi reconhecida pelas impressões digitais e enterrada em vilarejo perto de Surabaia, na ilha de Java
As autoridades indonésias identificaram nesta quinta-feira a primeira vítima do avião da AirAsia desaparecido no domingo com 162 pessoas a bordo. É a passageira Hayati Lutfiah Hamid, de 49 anos, reconhecida por meio de suas impressões digitais. O corpo foi entregue à família, velado em um hospital de Surabaia, na ilha de Java, e enterrado em um vilarejo perto da cidade.
Outros dois corpos foram resgatados pelas equipes de busca, aumentando para nove o número de corpos encontrados. As buscas para encontrar as caixas-pretas da aeronave prosseguem.
Dezenas de navios e aviões dos Estados Unidos, da Austrália, da Malásia, da Cingapura, da China, da Rússia e da Indonésia participam nas operações de resgate e de busca. As equipes ainda não encontraram a parte central do Airbus 320-200 e nem as caixas-pretas, apenas alguns pequenos destroços da aeronave.
As autoridades estimam que o avião esteja entre 30 e 50 metros de profundidade, ao sul da Ilha de Bornéu.
Desaparecimento
O Airbus que fazia o voo QZ8501 decolou no domingo na cidade indonésia de Surabaya em direção a Cingapura com 162 pessoas a bordo e desapareceu dos radares quando sobrevoava o mar de Java durante uma tempestade, sem pedir socorro ou emitir sinais comuns quando um avião desaparece ou está no fundo do mar.
De acordo com as investigações, o comandante da aeronave deve ter efetuado uma tentativa de pouso de emergência com impacto não destrutivo. Ou seja, a aeronave provavelmente não explodiu em voo. Antes de cair no mar, o avião da AirAsia voava a uma altura de 32.000 pés (9.800 metros) quando o piloto pediu à torre de controle permissão para subir a fim de evitar a tempestade. A torre de controle demorou um tempo para dar permissão devido à densidade do tráfego aéreo no momento, mas o Airbus desapareceu das telas dos radares logo depois.
A bordo do avião estavam 155 indonésios, três sul-coreanos, um britânico, um malaio, um cingapuriano e o co-piloto francês.
Jaques Wagner toma posse como Ministro da Defesa
O novo ministro da Defesa, Jaques Wagner, tomou posse há pouco no cargo no Palácio do Planalto, em Brasília. O titular da Defesa foi o primeiro dos 39 ministros a ser nomeado para a gestão 2015-2018 do governo federal. A assinatura do termo de posse aconteceu durante a cerimônia de empossamento da presidenta Dilma Rousseff para seu segundo mandato.
Wagner participou das celebrações juntamente com o ministro Celso Amorim, que se despediu da Defesa após três anos e meio à frente da pasta. Logo após assumir o cargo, o novo titular da Defesa falou sobre os desafios que terá pela frente.
Wagner participou das celebrações juntamente com o ministro Celso Amorim, que se despediu da Defesa após três anos e meio à frente da pasta. Logo após assumir o cargo, o novo titular da Defesa falou sobre os desafios que terá pela frente.
“É uma missão que considero muito honrosa, que me orgulha muito. O Ministério da Defesa é absolutamente estratégico para qualquer grande nação do porte do Brasil. Temos desafios tecnológicos que são importantes, como a construção dos submarinos, dos aviões caças e os satélites”, afirmou Wagner.
Afinidade
O ministro lembrou a afinidade que tem com a área militar “desde o tempo de estudante” – foi aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro. “O ministério é uma pasta muito grande. As Forças Armadas estão presentes no Brasil inteiro e no exterior, seja na Antártica, no Haiti ou no Líbano. De maneira que encaro o desafio com muita alegria”, completou. A cerimônia de transmissão de cargo de Celso Amorim para Jaques Wagner acontece na manhã desta sexta-feira (2) no Ministério da Defesa.
Pela tarde, Jaques Wagner se reunirá individualmente com os principais dirigentes militares do país: o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi; o comandante da Marinha, almirante Julio Soares Moura Neto; o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri; e o comandante da Força Aérea, brigadeiro Juniti Saito.
O novo ministro
Jaques Wagner nasceu em 16 de março de 1951 no Rio de Janeiro. Vive em Salvador desde 1974, onde iniciou sua carreira profissional na indústria petroleira. Foi governador da Bahia por dois mandatos consecutivos (2006-2014) e deputado federal pelo estado em três legislaturas (1990-2002).
Durante o governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, foi Ministro do Trabalho e Emprego, da Secretaria das Relações Institucionais e da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República.
É casado com Maria de Fátima Carneiro de Mendonça e pai de Mariana, Mônica e Mateus – além do enteado Eduardo.
Empresa aérea veta embarque a jovem com paralisia; mãe vê discriminação
Lucas Sampaio
A companhia área Azul se recusou a transportar um passageiro com paralisia cerebral nesta terça-feira (30), em Campinas (a 93 km de SP), e a família do rapaz registrou boletim de ocorrência contra a empresa acusando-a de discriminação.
Rodrigo Cabral Beghini, 33, sua mãe e o pai só conseguiram embarcar para Curitiba em outra empresa, a Gol. Sem detalhar seus motivos, a Azul alegou "condições médicas do cliente" e citou uma resolução da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para ter vetado o embarque.
"Me senti muito mal, meu filho foi discriminado", diz a assistente social Mariângela Beghini, 57, que é coordenadora de uma ONG para pessoas com deficiência. "Fiquei abalada. Chorei muito."
Seria a primeira viagem de avião de Rodrigo, que ficou com paralisia cerebral após contrair meningite com 37 dias de vida. Ele, a mãe e o pai iam passar o Ano-Novo com o irmão mais velho, de 34 anos, que mora na capital paranaense.
Segundo Mariângela, as três passagens foram compradas na Azul no começo deste mês. No dia 19, eles enviaram o formulário exigido para passageiros com necessidades especiais. Só na última segunda (29), relata a mãe, ele teve um retorno da Azul após ter mandado um e-mail à empresa.
Uma funcionária da Azul ligou para ela dizendo que o formulário não havia sido aprovado. "Perguntei quais eram os motivos e ela disse que o médico da Azul não havia autorizado. Fiquei muito nervosa com a situação, tentando entender o porquê", diz Mariângela.
O voo sairia às 8h40 de Viracopos, e ela diz ter pagado R$ 1.100 pelas três passagens, ida e volta. Por ser acompanhante do filho, que tem necessidades especiais, ela tem direito a 80% de desconto em seu bilhete.
Com a resposta da Azul, ela então registrou um boletim de ocorrência contra a empresa e comprou outras três passagens na Gol, saindo de Guarulhos, sem o desconto a que teria direito e sem ter preenchido o formulário.
"Embarquei com ele sem ninguém falar nada. Ele anda sozinho, só não fala, por causa da deficiência intelectual. Ele não precisava de um acompanhamento específico da Azul", diz a assistente social. "Se fosse um voo longo, para os Estados Unidos, mas é um voo de 50 minutos. O que meu filho tem de tão grave que não pôde embarcar? Ele tinha alguma doença contagiosa para o médico da Azul não ter autorizado o embarque?"
OUTRO LADO
Procurada, a Azul informou em nota que "com base nas condições médicas do cliente Rodrigo Beghini e com base na resolução nº 280 da Anac, não concedeu autorização para o embarque do mesmo".
"A empresa não abrirá detalhes do caso por uma questão de sigilo médico e ressalta que está seguindo um procedimento que visa a proteção da saúde e a segurança do cliente em questão e dos demais passageiros."
A resolução nº 280 trata sobre os procedimentos referentes à acessibilidade de passageiros com necessidade de assistência especial ao transporte aéreo. O inciso primeiro do artigo 6º da resolução diz que "pode haver restrições aos serviços prestados quando não houver condições para garantir a saúde e a segurança" de passageiros com necessidade de assistência especial "ou dos demais passageiros".
Procurada, a Anac disse também em nota ter enviado um ofício à Azul nesta terça (30) para que em até dez dias a companhia preste esclarecimentos sobre a recusa do transporte de Beghini.
Revoltada com a situação, Mariângela registrou um boletim de ocorrência antes de embarcar para Curitiba e disse que vai processar a companhia aérea.
"A Azul não entrou em contato comigo para perguntar nada, simplesmente não autorizou. Eu que tive de procurá-los depois de dez dias porque eles simplesmente não responderam", diz a mãe de Rodrigo. "Meu filho vive em convívio social. Em todos os lugares que eu vou ele está comigo, seja em festas, restaurantes ou shoppings. Alguma resposta eles vão ter de me dar, e desta vez vai ser por meio judicial."
Avião da AirAsia pode ter pousado antes de afundar
O piloto do avião da AirAsia que se encontra no fundo do mar de Java na Indonésia pode ter conseguido pousar a aeronave na água antes que ela afundasse, apontaram especialistas nesta quinta-feira.
O Airbus A320-200 (voo QZ8501) que decolou no domingo na cidade indonésia de Surabaya com 162 pessoas a bordo desapareceu dos radares quando sobrevoava o mar de Java durante uma tempestade, sem pedir socorro ou emitir sinais comuns quando um avião desaparece ou jaz no fundo do mar.
De acordo com alguns especialistas, estas informações sugerem que o comandante Iriyanto, um experiente ex-piloto da Força Aérea, efetuou uma tentativa de pouso de emergência com um impacto não destrutivo.
"O transmissor de localização de emergência (ELT) teria que funcionar depois do impacto, seja em terra, no mar ou no alto de uma montanha, e minha análise é que não funcionou porque não houve um grande impacto durante o pouso", declarou à AFP Dudi Sudibyo, redator-chefe da revista de aviação Angkasa. "O piloto conseguiu pousar na água", afirmou.
O avião da AirAsia voava a uma altura de 32.000 pés (9.800 metros) quando o piloto pediu à torre de controle permissão para subir a fim de evitar a tempestade. A torre de controle demorou um tempo para dar permissão devido à densidade do tráfego aéreo no momento, mas o Airbus desapareceu das telas dos radares logo depois.
Alguns analistas sugerem que o avião caiu porque voava muito lentamente ou porque subiu de altura de forma brusca. A ausência de sinal de socorro da cabine continua sem explicação.
Alguns analistas sugerem que o avião caiu porque voava muito lentamente ou porque subiu de altura de forma brusca. A ausência de sinal de socorro da cabine continua sem explicação.
As equipes de busca trabalharam mais de 48 horas no mar de Java antes de encontrar os primeiros destroços perto da ilha de Bornéu, com a informação de um pescador que havia visto um avião voando baixo e que teria ouvido um forte estrondo.
"As conclusões que se chegaram até agora é que o avião não explodiu no voo e não foi vítima do impacto com a superfície já que, nesse caso, os corpos não estariam intactos", explicou à AFP o ex-comandante de voo Chappy Hakim.
"As conclusões que se chegaram até agora é que o avião não explodiu no voo e não foi vítima do impacto com a superfície já que, nesse caso, os corpos não estariam intactos", explicou à AFP o ex-comandante de voo Chappy Hakim.
A fuselagem da aeronave parece estar praticamente intacta, já que os integrantes das operações de busca viram uma "sombra" com formato de avião no fundo do mar.
Objetos que parecem uma porta de emergência e um tobogã inflável para as saídas de emergência estão entre os restos avistados na área de busca, o que indica que os primeiros passageiros podem ter começado a sair da aeronave depois do pouso.
O ex-ministro dos Transportes, Jusman Syafii Djamal, está convencido de que a porta de emergência encontrada significa que "alguém pode tê-la aberto".
Segundo ele, os passageiros podem ter esperado que um membro da tripulação inflasse um bote salva-vidas antes de serem atingidos por uma forte onda, que teria afundado o avião.
De acordo com os procedimentos padrão, todos os passageiros do avião devem ser evacuados em 90 segundos.
Até que as caixas pretas apareçam, será difícil saber o que aconteceu. Entre outras coisas, elas devem ajudar a responder por que o sinal de localização submarina não funcionou.
Se os restos do avião forem encontrados, o gravador de voz da cabine deverá detalhar as conversas dos pilotos durante o curto voo e revelar os últimos momentos.
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