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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 29/12/2014

Autoridades dizem que avião desaparecido da AirAsia pode estar no fundo do mar ...




Hipótese leva em conta dados do radar da aeronave ...



O oficial de resgate da Indonésia diz que as autoridades acreditam que o AirAsia esteja no fundo do mar, conforme a CNN. A hipótese é sustentada com base em dados do radar e do último contato do avião. O chefe de pesquisa nacional da Indonésia e agência de resgate, Marsdya Tni Hendry Bambang, disse aos repórteres que, de acordo com a coordenada que foi dada e a partir da pista da trajetória do voo seria sobre o mar, a aposta inicial é de que o avião esteja no fundo do mar ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Morador registra objetos incandescentes cruzando céu em MS

Objetos foram avistados na madrugada deste domingo (28) em Itaporã. Base Aérea de Campo Grande colhe informações e pode investigar caso.

Objetos incandescentes cruzando o céu na madrugada deste domingo (28) chamaram a atenção de Hermano Leal, de 28 anos, em Itaporã, a 231 km de Campo Grande. O bacharel em Direito estava em casa com amigos quando notou o incidente e gravou com um celular. "Era como se fosse uma estrela cadente, mas, muito forte, brilhosa", descreveu. "Isso assusta, mas é uma imagem linda", definiu.
Na madrugada deste domingo, testemunhas relataram uma série de avistamentos em várias cidades de Mato Grosso do Sul, e fizeram registros com celulares. Luzes foram vistas nos céus de Bonito, Ponta Porã, Campo Grande e Itaporã. Já um objeto cilíndrico não identificado supostamente caiu do céu e foi parar em uma propriedade rural no município de Santa Rita do Pardo, a 400 km de Campo Grande. A peça assemelha-se a um tanque metálico, não possui inscrições em seu exterior e mede cerca de dois metros de altura. Acredita-se que o objeto que caiu em Santa Rita do Pardo possa ser o mesmo que foi visto no céu em outras cidades do estado.
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Com relação à queda do objeto, a assessoria de imprensa da Base Aérea de Campo Grande informou ao G1 que está colhendo informações e comunicando as autoridades da Aeronáutica para decidir se o caso será investigado. Já a Força Aérea informou que ainda não foi oficialmente notificada em relação ao caso, e que também não foi notificada sobre nenhum tipo de incidente aeronáutico. Por conta disso, segundo o órgão, não há como iniciar investigação sobre o assunto.

Cerimonial do Planalto faz ensaio da posse de Dilma na Esplanada

Tráfego de veículos na Esplanada foi fechado para o treinamento. Militares e servidores de Executivo e Legislativo participaram da simulação.

Fernanda Calgaro

Enquanto a presidente Dilma Rousseff descansava na Base Naval de Aratu, na Bahia, o cerimonial da Presidência realizava neste domingo (28) um ensaio geral, na Esplanada dos Ministérios, para a cerimônia de posse da petista, que ocorrerá na próxima quinta-feira (1º). O treinamento contou com a presença de militares, servidores do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Ministério de Relações Exteriores.
Assim como em outros anos, o ensaio deste domingo contou com a ajuda de servidoras que fizeram o papel da presidente e simularam percursos que Dilma fará no dia. No Congresso, a funcionária do Senado Virgínia Galvez foi quem passou a tropa em revista. No Palácio do Planalto, foi a vez da servidora do cerimonial da Presidência Fátima do Carmo subir a rampa como se fosse a presidente – em 2010, no ensaio da primeira posse de Dilma, Fátima já havia se passado pela petista.
Para viabilizar o ajuste final do cerimonial do Planalto, o trânsito da Esplanada foi interrompido desde o início da avenida S1, na altura da Catedral Metropolitana de Brasília, até a Praça dos Três Poderes. O Rolls Royce presidencial começou o trajeto às 15h13. No dia da posse, se não estiver chovendo, a presidente reeleita desfilará em carro aberto pelo Eixo Monumental, via que reúne os prédios públicos mais importantes da capital federal.
Seguindo o roteiro, depois da catedral, a presidente seguirá até o Congresso Nacional para a cerimônia oficial de posse. “Na saída do Congresso, a presidente já recebe as honras militares”, explicou o coronel Flávio Luciano de Assunção, coordenador do escalão avançado da Presidência da República para a solenidade.

Do prédio do Legislativo, Dilma irá para o Palácio do Planalto, onde subirá a rampa e receberá a faixa presidencial. Em seguida, ela fará um pronunciamento no parlatório e será cumprimentada por chefes de estado que virão ao Brasília especialmente para a posse. Entre as autoridades estrangeiras que confirmaram presença na cerimônia estão o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, e os presidentes José Mujica (Uruguai) e Michelle Bachelet (Chile). A solenidade de posse terminará com um cocktail oferecido pelo governo brasileiro a convidados no Palácio do Itamaraty.
De acordo com o coronel Assunção, a segurança de todo o evento ficará a cargo de tropas das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), além de homens das polícias Federal, Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros. Também haverá apoio de equipes do Samu.
Reforma ministerial

A expectativa é de que nesta segunda-feira (29), ao retornar do breve período de descanso na Bahia, a petista anuncie os últimos 22 nomes que faltam para completar seu novo primeiro escalão.
Até o momento, Dilma já anunciou os titulares de 17 pastas. Devido à pressão do mercado, a definição começou pela área econômica: Joaquim Levy para a Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento e Armando Monteiro Neto para o Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Também foi confirmada a permanência de Alexandre Tombini na presidência do Banco Central.
Nesta terça (23), Dilma divulgou os nomes de outros 13 ministros que farão parte do primeiro escalão de seu governo. Foram anunciados os nomes de Aldo Rebelo (que deixou os Esportes para chefiar a pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação); George Hilton (Esportes); Cid Gomes (Educação); Edinho Araújo (Portos); Eduardo Braga (Minas e Energia); Eliseu Padilha (Aviação Civil); Helder Barbalho (Pesca); Kátia Abreu (Agricultura); Vinicius Lajes (Turismo); Jaques Wagner (Defesa); Gilberto Kassab (Cidades); Nilma Lino Gomes (Igualdade Racial); e Valdir Simão (Controladoria Geral da União).

Remoção de destroços de helicóptero é concluída em Bertioga, litoral de SP

Operação do Seripa aconteceu durante a manhã deste domingo (28). Veículo transportava Marcelo Müller, neto do fundador da Pirassununga 51.

Cássio Lyra

ImagemOs trabalhos de remoção das peças e demais destroços do helicóptero que caiu em Bertioga, no litoral de São Paulo, neste sábado (27), foram concluídos no fim da manhã deste domingo (28). A operação foi realizada pelo Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em conjunto com operadores da seguradora da Helimarte Táxi Aéreo Ltda, empresa proprietária da aeronave.
A operação de retirada dos destroços deste domingo contou com oito homens. O material coletado pelos técnicos do Cenipa foi levado para a Capital e para São José dos Campos, no interior de paulista, para a análise das possíveis causas do acidente.
Segundo o major Virgílio Ferreira Novais, do Seripa IV, a operação foi iniciada apenas nesta manhã por conta da dificuldade de entrar no meio da mata e fazer o recolhimento dos objetos durante a noite. A decisão foi tomada em consenso com o operador da seguradora da aeronave presente no local.
De acordo com o major, boa parte da aeronave foi destruída após a queda. "Com o fogo na hora do impacto, sobrou pouca coisa do helicóptero. Levaremos o que foi recolhido para São Paulo e também para São José dos Campos, para que testes possam ser realizados", conclui.
Vídeo
Imagens registradas por um cinegrafista amador mostram o helicóptero acidentado em Bertioga. O vídeo foi feito por uma das primeiras pessoas que conseguiram chegar ao local. Elas ainda tentam encontrar uma maneira de apagar as chamas, entretanto, devido ao calor intenso, não conseguem se aproximar. Os bombeiros chegam minutos depois para realizar o resgate dos corpos.
Vítimas
Os documentos encontrados dentro de compartimentos do helicóptero pertenciam ao casal Matheus Müller e Lumara Passos Müller. Também foi encontrado um documento em nome de Geórgia Passos Müller, de dois anos, filha do casal. Ao todo, cinco pessoas morreram no acidente. Além da família, estavam na aeronave a babá de Geórgia e o piloto, Thiago Yamamoto.Marcelo Müller, de 33 anos, é natural de Ribeirão Preto, no interior paulista, e era acionista da Companhia Müller de Bebidas, Pirassununga 51. Marcelo era neto do fundador da empresa, Guilherme Müller. Já Lumara, de 31 anos, era diretora de vendas em uma emissora de televisão em São Paulo. A babá da menina foi identificada como sendo Raquel dos Santos Vilas Boas. Inicialmente, os bombeiros haviam identificado Raquel como sendo uma adolescente, por conta das características físicas, porém, foi confirmado que a jovem tinha 26 anos. A vítima, que nasceu em Capim Grosso, no sertão da Bahia, se mudou para São Paulo para trabalhar com a família.
A aeronave partiu do Campo de Marte, na Capital, e seguiu em direção a um condomínio de Guarujá, para levar a família a um hospital de São Paulo, já que a filha estaria tratando de uma virose. De acordo com um familiar, a menina ficou doente após uma viagem internacional. "A menina pegou uma virose em uma viagem recente aos Estados Unidos e acordou mal, com febre. Eles saíram às pressas logo cedo para levá-la a um hospital em São Paulo", diz.
Queda
A aeronave caiu próximo à Rodovia Rio-Santos e explodiu ao bater no chão. Segundo os bombeiros, a queda do helicóptero modelo Esquilo ocorreu na altura do Km 229 da via, em uma área de mata próxima ao Rio Itapanhaú. O veículo decolou do Condomínio Iporanga, em Guarujá, e caiu poucos minutos depois. O helicóptero seguiria para a Capital.
O G1 entrou em contato com a Helimarte Táxi Aéreo Ltda, proprietária do helicóptero prefixo PT-HNC. Por meio de nota, a empresa informou que está colaborando com todos os procedimentos de resgate e apuração e que a aeronave estava em perfeitas condições de voo e aeronavegabilidade. A Helimarte lamenta ainda a perda das vidas dos passageiros e do piloto, e se solidariza com suas famílias.
Corpos
Com a supervisão da perícia, os corpos foram retirados pelo Corpo de Bombeiros a partir das 16h de sábado. Segundo o médico legista responsável pelo caso, os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) Central de São Paulo, onde os familiares das vítimas fariam o reconhecimento. "Com os familiares na Capital, não é necessário levá-los para o IML de Guarujá", explicou o legista.



DIÁRIO DO PODER


Infraero aponta 0,8% dos voos domésticos com atraso

Aeroportos com movimentação tranquila na tarde de domingo

A situação é tranquila nos aeroportos na tarde deste domingo, 28, de acordo com dados da Infraero, com o registro de 10 voos domésticos e um voo internacional atrasados durante o dia até agora nos 63 aeroportos que compõem a rede da estatal e mais o aeroporto de Brasília. O número corresponde respectivamente a 0,8% e 2,8% dos voos programados até as 17 horas. Também foram registrados 65 cancelamentos de viagens nacionais, ou 5,2% do total previsto.
Dentre os aeroportos que compõem o levantamento, o maior número de cancelamentos foi registrado no Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com 17 (21% do total). O aeroporto também registrava dois atrasos. Já o Galeão apresentava dois cancelamentos, de voos nacionais, e nenhum atraso.
Brasília também registrou um número significativo de cancelamentos, 8 (7%), e dois atrasos. O Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e de Recife, anotavam sete cancelamentos cada.
Em São Paulo, o aeroporto de Congonhas anotou cinco cancelamentos (4,1%), mas nenhum voo partiu com atraso. A Infraero não fornece informações sobre os aeroportos de Guarulhos e Viracopos, que foram concedidos à iniciativa privada.
JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Acidentes aéreos mataram mais de 650 pessoas em 2014

Nos últimos dez anos, alguns acidentes marcaram a aviação comercial mundial

O acidente de hoje (28) com um avião da companhia aérea AirAsia, que transportava 162 pessoas, soma-se aos três graves desastres registrados este ano em linhas comerciais, nos quais morreram 653 pessoas, conforme balanço divulgado pela Agência Lusa.
O Airbus 320-200 da AirAsia desapareceu no Sudoeste de Borneo, na Indonésia, quando viajava da cidade javanesa de Surabaia para Cingapura.
No dia 8 de março, desapareceu o Boeing 777-200 da Malasya Airlines, que decolou de Kuala Lumpur com destino a Pequim. No avião, estavam 239 pessoas e até hoje não foram encontrados vestígios da aeronave. Uma semana depois, foi confirmado que o último sinal recebido do avião ocorreu sete horas após a partida, quando sobrevoava o Oceano Índico.
Em 17 de julho, morreram os 298 ocupantes do Boeing 777, também da Malasya Airlines, entre os quais 173 holandeses. A aeronave foi abatida por um míssil no Leste da Ucrânia, zona de conflito entre forças governamentais e rebeldes pró-russos.
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Em 24 de julho, morreram os 116 ocupantes, inclusive seis espanhóis da tripulação, do avião MD83 da companhia espanhola Swiftair, operado pela Air Algerie. A aeronave fazia o trajeto entre Uagadugu, capital de Burkina Faso, na África, e Argel.
Nos últimos dez anos, alguns acidentes marcaram a aviação comercial mundial.
Em 3 janeiro 2004, 148 pessoas morreram, dos quais 135 turistas franceses, na queda de um Boeing 737, da companhia egípcia Air Flash, no Mar Vermelho, depois de descolar de Sharm el Sheikh (Egito).
No dia 14 agosto de 2005, 121 pessoas morreram no acidente com o Boeing 737 da linha aérea cipriota Helios. O avião caiu no Nordeste de Atenas.
No dia 16 agosto de 2005, um MD-82 da companhia West Caribbean Airways caiu em Machiques (Venezuela), fronteia com a Colômbia, matando seus 161 ocupantes. Os 152 passageiros eram franceses.
Um Boeing 737-200 da linha aérea indonésia ‘low cost’ Mandala caiu em 5 de setembro do mesmo ano, em Medan (Sumatra). No acidente, morreram 150 pessoas.
Ainda em 2005, no dia 6 de dezembro, 116 pessoas morreram na queda de um avião Hércules AC-130, que levava passageiros civis, entre eles vários jornalistas. A aeronave que bateu contra um prédio nos arredores de Teerã (Irã).
Em 09 julho de 2006, a colisão de um Airbus A-310, com 200 passageiros, contra um edifício durante a aterrissagem no aeroporto de Irkutsk (Sibéria, Rússia) deixou 150 vítimas.
No dia 22 agosto de 2006, um aviãos TU-154 com 169 pessoas, incluindo 45 crianças, caiu na Ucrânia quando tentava realizar uma aterrissagem de emergência.
Em 30 setembro 2006, 154 pessoas morreram após o Boeing 737-800 da GOL, que viajava de Manaus (AM) para Brasília (DF), beter em pleno voo contra um Legacy comandado pelo pilotos norte-americanos Joseph Lepore Jean Paul Paladino.
Eles haviam desligado o transponder, aparelho de uso obrigatório que informa a posição exata das aeronaves aos controladores de voo. O avião da GOL caiu na Floresta Amazônica. Apesar de danificado, o jato Legacy conseguiu pousar.
Conforme o balanço da agência de notícias, no dia 17 julho 2007 um Airbus A320 TAM saiu da pista na aterrissagem no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, batendo em um edifício da empresa. A maior tragédia aérea do Brasil causou 199 mortos e um desaparecido (187 ocupantes do avião e 13 vítimas em terra).
No dia 20 agosto 2008, 154 pessoas morreram e 18 ficaram feridos na queda de um avião MD-82 da companhia Spanair. O avião caiu no Aeroporto de Barajas (Madri), com 172 pessoas a bordo.
Os dados indicam que, em 1º junho de 2009, um Airbus A-330 da Air France caiu no Oceano Atlântico quando voava do Rio de Janeiro para Paris. No acidente, desapareceram 228 pessoas, a maioria brasileiros e franceses.
No dia 30 junho 2009, o Airbus 310-300 da Air Yemenia caiu no Oceano Indico com 153 pessoas a bordo (66 franceses), quando voava de Saná para as Ilhas Comoras.
Em 15 julho de 2009, morreram os 168 ocupantes do Tupolev da empresa iraniana Caspian Airlines. O avião caiu após decolar do Aeroporto de Teerã para a cidade de Ereva (Irã). O piloto havia informado a existência de um problema técnico.
No dia 22 maio de 2010, 158 pessoas morreram e oito sobreviveram à queda do Boeing-737 da Air India Express, procedente de Dubai, no Aeroporto de Mangalore (India).
Em 28 julho de 2010, 153 ocupantes do Airbus A321 da companhia Air Blue morreram após o avião bater contra colinas perto de Islamabad, no Paquistão.
Em 20 abril 2012, a queda de um Boeing 737 da companhia aérea paquistanesa Bhoja matou 127 passageiros e tripulantes e mais 11 pessoas em terra. O avião fazia a rota Karachi-Islamabad e caiu em uma zona residencial de Hussainabad, próxima de Islamabad.
No dia 3 junho de 2012, 153 ocupantes de um avião das linhas aéreas Dana Airair e outras sete pessoas em terra morreram após o choque da aeronave com um edifício em Iju, em Lagos, na Nigéria.


Abin teme protestos no dia da cerminônia da posse na Esplanada

Um efetivo de 4 mil agentes de segurança estará disponível para conter possíveis tumultos

Eduardo Militão

As Forças Armadas, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Polícia Militar do Distrito Federal e outros órgãos de segurança identificaram indícios de protestos contra a presidente Dilma durante a posse, na próxima quinta-feira. Segundo o coordenador do escalão avançado da Presidência para o evento, coronel Flávio Lucena de Assunção, tudo está sendo feito para que a cerimônia seja tranquila e que as eventuais manifestações sejam pacíficas e “dentro do ambiente democrático”. Ontem, houve um ensaio da solenidade.
A exemplo do que aconteceu em 2007, quando Lula tomou posse para o segundo governo, há uma expectativa de presença menor. À época, a chuva atrapalhou e só apareceram 10 mil pessoas. Hoje, em um cenário econômico bem menos favorável, o Palácio organiza uma mobilização de movimentos sociais, sindicatos e filiados do PT para encher a cerimônia e contrabalançar eventuais protestos.
Um efetivo de 4 mil agentes de segurança das Forças Armadas, das Polícias Federal, Civil e Militar, dos Bombeiros e do Departamento de Trânsito estará disponível para conter possíveis tumultos. Barreiras de controle delimitarão o espaço do público e helicópteros observarão o movimento.
A previsão é de que a cerimônia de posse comece pouco antes das 15h. Dilma desfilará no Rolls Royce da Presidência a partir da Catedral de Brasília até o Congresso. Lá, receberá o termo de posse e fará um juramento. Do lado de fora do Legislativo, recebe honras militares com uma salva de 21 tiros. Por volta das 16h, segue para o Palácio do Planalto, sobe a rampa, recebe a faixa presidencial e faz um discurso no parlatório. No texto, algumas frases terão destaque, como “defender e cumprir a Constituição”, “observar as leis”, “promover o bem geral do povo” e “sustentar a União”. Se estiver chovendo, a programação será ajustada.

JORNAL A CRÍTICA (AM)


"O Exército grita Selva!, mas na Amazônia eu digo Água!", afirma Domingos Sávio A. Nogueira

Comandante do 9º Distrito Naval, o vice-almirante revela em entrevista que a Marinha irá fazer um dos mais importantes trabalhos para o desenvolvimento do Estado, o levantamento cartográfico e a sinalização do rio Madeira

Gerson Severo Dantas

A principal missão da Marinha Brasileira é operar/mobilizar o chamado Poder Naval contra os inimigos externos, mas na Amazônia os “homens de branco” não se limitam a esperar pela guerra e cumprem uma missão secundária importantíssima na região que concentra a maior bacia hidrográfica do planeta.
Trata-se da administração, organização e controle do transporte aquaviário, hoje considerado essencial para o desenvolvimento local. No comando do 9º Distrito Naval, que tem jurisdição sobre os Estados da Amazônia Ocidental, o vice-almirante Domingos Sávio Almeida Nogueira, um paulista que está em Manaus há pouco mais de um ano e nove meses, compara esse papel da Força Naval ao de um Departamento Estadual de Trânsito, que licencia os veículos e habilita os condutores; e também ao da Polícia Federal, pois combate o crime flagrado em nossas estradas de água, água cuja abundância encanta o comandante em sua primeira experiência Amazônia.
“O Exército grita Selva, como forma de cumprimento, mas poucos entram e vivenciam a selva. Aqui eu digo Água! porque é por ela que correm as riquezas e as pessoas dessa região”, compararou nessa entrevista na qual revelou ainda que o comando Naval e o Departamento Nacional de Infraestrutura em Transporte (Dnit) estão na bica de assinar um termo de cooperação para que a Marinha faça a carta náutica e implante a sinalização na hidrovia do rio Madeira, no trecho entre Porto Velho e a foz no rio Amazonas. Confira os principais trechos.
A missão primordial da Marinha é operar o Poder Naval contra os inimigos, mas na Bacia Amazônica quais outras funções ganham relevo?
Na Amazônia não temos estradas ou ferrorivas, os rios são nossas estradas. Nesse sentido a Marinha age como um Detran dessas vias, inscrevendo e registrando as embarcações, habilitando os condutores, um serviço que está crescendo muito com a criação no ano passado do Centro de Formação de Fluviários. Este ano, por exemplo, formamos 1.873 fluviários em Manaus, pessoas que ganharam uma profissão e estão habilitadas a conduzir da canoa à embarções regionais. Nós, então, fazemos o ordenamento do tráfico fluvial e, como uma Polícia Federal, fiscalizamos tudo que diz respeito ao transporte nos rios.
Fale um pouco sobre o trabalho na hidrovia do rio Madeira?
Estamos para assinar um termo de comparação que dentro da Marinha já passou por todas as instâncias e no Dnit está sob análise dos assessores jurídicos. É um termo no valor de R$ 40 milhões para serem usados em quatro anos. Nós vamos elaborara a Carta Náutica do Madeira, num trecho de 1,076 quilômetros entre Porto Velho e a foz, no rio Amazonas, em Itacoatiara. E o que é essa carta náutica? Bem, faremos o levantamento hidrográfico para conhecer a batimetria do rio, ou seja saber a profundidade da lâmina d’água em todos os pontos do rio, mostrando o canal de navegação com um grau de 90% de confiabilidade. Isso vai garantir a segurança aos usuários do transpor fluvial pelo Madeira. Além desse levantamento hidrográfico, vamos também implementar a sinalização do rio e indicar os pontos em que deveremos intervir para melhorar a navegação, ou seja onde será preciso fazer dragagens, o que ficará ao encargo do Dnit.
Quais meios a Marinha possui para fazer este trabalho?
Temos três navios hidro-oceanográficos fluviais equipados com ecobatímetros. O mais moderno deles foi recebido agora, em Fortaleza, no último dia 17, o navio Rio Branco. Esse navio desloca até 500 toneladas e foi equipado, além do ecobatímetro normal, de monofeixe de luz, com um ecobatímetro de multifeixe, que se arrasta pelo leito do rio e produz imagens em 3D. Além de captar dados da profundidade, do relevo, ele também nos permite a obtenção de dados ambientais que serão importantes para o Censipam, o Centro de Gerenciamento do Sistema de Proteção da Amazônia (CenSipan). O navio Rio Branco, além dos equipamentos de ponta, vai navegar com uma equipe especializada formada por engenheiros e cartógrafos, comandado por um capitão de fragata. Tudo isso vai subsidiar de informações o Serviço de Sinalização Náutica do Noroeste.
Qual a importância econômica desse trabalho no rio Madeira?
Primeiro quero mostrar uma comparação. Vamos fazer todo o trabalho numa hidrovia de 1.076 quilômetros por R$ 40 milhões, em quatro anos. Para se fazer uma rodovia na Amazônia, cada quilômetro sai por R$ 1 milhão. Vejam então a vantagem de investirmos em hidrovias. Segundo, toda a riqueza que circula no Amazonas passa pelo Madeira. Por ele navega o segundo maior comboio de transporte de carga do mundo, o da Hermasa, trazendo soja até o terminal graneleiro de Itacoatiara. Esse comboio tem 270 metros de comprimento e 44 metros de boca, sendo capaz de transportar 32 mil toneladas de soja com apenas um empurrador. Para transportar tudo isso por rodovia seriam necessários mais de mil caminhões, o que elevaria o custo enormemente, além de não termos que derrubar uma única árvore para fazer estrada. Esse é um trabalho estratégico para o País.
Como está sendo essa experiência de comandar a Marinha aqui na Amazônia?
O general Villas-Boas (Eduardo, ex-Comandante Militar da Amazônia) tem uma frase exemplar: “A Amazônia está distante do brasileiro, o brasileiro não conhece como ela é e a trata como uma colônia distante”. E é verdade, eu não conhecia a Amazônia, ela tem peculiaridades, tem a água, água dá vida. É um patrimônio valioso do Brasil.
Como tem sido a atuação da Marinha no combate a crimes transnacionais na zona de fronteira, como o narcotráfico?
A lei nos garante poder de polícia na faixa de 150 quilômetros a partir da fronteira e nela temos agido no combate a esses crimes, principalmente em operações conjuntas, como recentemente na Operação Ágata 8, na Operação Parintins quando fazemos questão de estabelecer parcerias com outros órgãos de Estado.
Em números
22.807 fluviários estão habilitados pela Marinha para trabalhar nos mais diferentes tipos de embarcações na Amazônia, segundo registro na Capitania dos Portos da Amazônia Ocidental.
35.810 embarcações estão registradas na Capitania. Na avaliação do comandante Domingos Sávio estes números não refletem a realidade encontrada nos rios da Amazônia.
Perfil Domingos Sávio
Idade: 62
Nome: Domingos Sávio Almeida Nogueira
Estudos: Graduado em Guarda Marinha em 1978
Experiência: É Vice-Almirante de Esquadra. Foi comandante dos navios Abrolhos, Triunfo e Ceará. Foi assessor no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha , Comandante do 6º Distrito Naval , Comandante da Força de Superfície e diretor de Pessoal Militar da Marinha. Atualmente é Comandante do 9º Distrito Naval, com sede em Manaus.

JORNAL ZERO HORA


Autoridades dizem que avião desaparecido da AirAsia pode estar no fundo do mar

Hipótese leva em conta dados do radar da aeronave

O oficial de resgate da Indonésia diz que as autoridades acreditam que o AirAsia esteja no fundo do mar, conforme a CNN. A hipótese é sustentada com base em dados do radar e do último contato do avião.
O chefe de pesquisa nacional da Indonésia e agência de resgate, Marsdya Tni Hendry Bambang, disse aos repórteres que, de acordo com a coordenada que foi dada e a partir da pista da trajetória do voo seria sobre o mar, a aposta inicial é de que o avião esteja no fundo do mar.
A busca pelo voo QZ8501 da AirAsia foi retomada nesta segunda-feira, um dia depois de avião comercial ter desaparecido no espaço aéreo da Indonésia com 162 pessoas a bordo.
De acordo com as autoridades da Indonésia, navios, aviões e helicópteros estão procurando a aeronave desaparecida. Não está claro se o tempo influenciou no desaparecimento da aeronave, mas as equipes de resgate dizem que esse fator pode interferir na rapidez da busca do avião.
Grandes ondas e nuvens dificultaram a busca pelo avião no domingo, disse a agência. Na segunda-feira de manhã, o clima na área parecia estar limpando, disse o meteorologista Tom Sater, da CNN. Autoridades dizem que estão vasculhando uma área de pesquisa muito ampla. AirAsia diz que os controladores de tráfego aéreo perderam contato com a aeronave às 7h24min de domingo em Cingapura (6h24 na Indonésia).
O avião desaparecido, que partiu da cidade de Surabaya com destinho à Cingapura, desapareceu enquanto voava sobre o mar de Java entre as ilhas de Bornéu e Belitung, de acordo com autoridades que estão liderando o operações de busca e salvamento.
Antes que o avião perdesse contato com os controladores de tráfego aéreo, o capitão do vôo pediu permissão para subir a uma altitude mais elevada devido ao mau tempo, segundo as autoridades. Além de equipes da Indonésia, vários outros países aderiram a busca ao avião desaparecido. Um avião C-130 da Singapore participa na busca e diz que está enviando mais dois navios para a área de pesquisa.
O ministro dos Transportes da Malásia disse que seu país tem implantado três navios e três aviões para ajudar na busca. E a Real Força Aérea Australiana, disse segunda-feira que enviou um avião de patrulha para ajudar. De acordo com sites de rastreamento de voo, quase toda a trajetória de voo estava sobre o mar.​
Relembre outros desaparecimentos e acidentes com avião em 2014

No dia 8 de março, desapareceu o Boeing 777-200 da Malasya Airlines, que decolou de Kuala Lumpur com destino a Pequim. No avião, estavam 239 pessoas e até hoje não foram encontrados vestígios da aeronave. Uma semana depois, foi confirmado que o último sinal recebido do avião ocorreu sete horas após a partida, quando sobrevoava o Oceano Índico.
Em 17 de julho, morreram os 298 ocupantes do Boeing 777, também da Malasya Airlines, entre os quais 173 holandeses. A aeronave foi abatida por um míssil no Leste da Ucrânia, zona de conflito entre forças governamentais e rebeldes pró-russos.
Em 24 de julho, morreram os 116 ocupantes, inclusive seis espanhóis da tripulação, do avião MD83 da companhia espanhola Swiftair, operado pela Air Algerie. A aeronave fazia o trajeto entre Uagadugu, capital de Burkina Faso, na África, e Argel.

JORNAL O POVO (CE)


"Queda de avião geralmente é combinação de fatores", diz especialista

Segundo especialista, mau tempo não deve ter sido a única causa para desaparecimento de voo da AirAsia. Longas rotas sobre a água e falta de cobertura completa do radar são problemas para aviação na Ásia.

O mau tempo não deve ser o único motivo para o desaparecimento da aeronave da AirAsia neste domingo (28/12), que voava com 162 pessoas a bordo da Indonésia para Cingapura. Para o especialista alemão em aviação Heinrich Grossbongardt, o mais provável é uma combinação de fatores, que podem envolver também falhas técnicas ou decisões erradas da tripulação.
Ele diz, ainda, que a Ásia é uma região particularmente difícil para a aviação, já que existem áreas extensas onde o controle de tráfego aéreo é restrito. "É limitado pelos aviões voarem longas rotas sobre a água", diz o analista da Expairtise Comunicações, baseada em Hamburgo.
Deutsche Welle: Qual é a probabilidade de que somente o mau tempo seja o principal motivo para o desaparecimento de um avião de passageiros?
Heinrich Grossbongardt:O tempo pode ser um fator que contribuiu. Em todos os acidentes relacionados ao mau tempo que vimos nos últimos anos, o tempo foi um fator, mas sempre combinado com outros. Geralmente há a combinação de mais de um fator para a queda de um avião.
Que fatores podem ter tido influência no caso do voo da AirAsia?
Dizer seria pura especulação neste momento, mas pode ser uma combinação do mau tempo mais algumas questões técnicas; ou o mau tempo e, falando com cuidado, decisões erradas feitas pela tripulação. Neste momento, tudo é possível.
Nas próximas horas deverá ser divulgado o teor da comunicação entre a aeronave e o tráfego aéreo. Nós certamente vamos ver dados do radar que vão dar uma primeira indicação do que pode ter ocorrido.
Considerando o voo da Malaysia Airlines, que desapareceu em março na mesma região, uma das questões que surge é: existem regulamentos diferentes na Ásia em comparação com o resto do mundo? É um lugar particularmente difícil para a aviação?
Nós temos na Ásia muitas áreas extensas onde o controle de tráfego aéreo é limitado por os aviões voarem longas rotas sobre a água. Se, por exemplo, um avião estiver perdendo altitude num determinado ponto, a aeronave vai se tornar invisível para o controle de tráfego aéreo simplesmente por razões físicas, já que ele desaparece no horizonte.
No mundo Ocidental na Europa ou nos EUA temos cobertura de radar de quase 100% da região. Então você não vai encontrar áreas onde o avião é invisível para o controle aéreo. Isso é diferente na Ásia apenas por causa da vastidão da região e, ainda, pelos voos serem relativamente longos sobre a água, o que ocorre também em voos de curta distância.
Não houve lições aprendidas a partir dos acontecimentos do voo MH370, especialmente naquela região, que poderiam ter sido aplicadas à aviação?
A lição aprendida após a tragédia da aeronave da Malaysia Airlines é que todo mundo está trabalhando na implementação de uma solução que permita o rastreamento de aeronaves com a ajuda de satélites.
Mas, no mundo da aviação, o incidente da Malaysia Airlines só aconteceu ontem, por assim dizer. Porque encontrar e implementar uma solução, e ainda ter certeza que ela realmente funciona é uma questão de pelo menos dois ou três anos. E passaram poucos meses após o incidente com a Malaysian Airlines.
Existe alguma probabilidade de serem encontrados sobreviventes?
Infelizmente, quando uma aeronave desaparece sobre a água, a probabilidade de alguém sobreviver à queda é muito pequena.
Será mais fácil localizar os destroços da aeronave da AirAsia do que do MH370?
Definitivamente. Mas acredito que é algo completamente diferente. Isso porque uma aeronave A320 é de curto alcance e não tem grande autonomia de voo como um A330. Como o voo era de curta duração, a aeronave tinha uma quantidade limitada de combustível, o que deve restringir as áreas de buscas.
E, no caso do MH370, o que tornou o caso tão difícil e sem precedentes, é que alguém fez a aeronave desaparecer dos radares propositalmente ao desligar determinados sistemas do avião. No momento, não temos qualquer indicação de que isso também tenha ocorrido com o avião da AirAsia.
O tempo estava ruim, e isso poder ser um fator determinante. Eu tenho quase certeza que, nos próximos dias, uma parte dos destroços será encontrada.

OUTRAS MÍDIAS


Campo Grande News (MT)

Força Aérea não foi notificada oficialmente sobre objetos que caíram em MS

Vania Galceran

Ao contrário das primeiras informações repassadas pela PM de Santa Rita do Pardo, a Base Aérea de Campo Grande, por meio de nota, informou que a Força Aérea ainda não foi notificada oficialmente em relação aos registros dos objetos encontrados em Mato Grosso do Sul e também sobre nenhum tipo de incidente aeronáutico ocorrido na região.
Por conta disso, afirma que não há como abrir uma investigação sobre o assunto por enquanto. Havendo qualquer novidade em relação ao caso a Força Aérea deve divulgar nova nota.
As luzes foram avistadas no céu por moradores de diversas cidades, como Campo Grande, Antônio João e Fátima do Sul, além de relatos similares no Paraná e Paraguai. Primeiro, foi classificado como chuva de meteoros, mas, o mais provável é que se trate de lixo espacial, segundo especialistas.
O domingo pela manhã foi de muita curiosidade em todo o Estado e fora dele. Um dos objetos teria caído na zona rural de Santa Rita do Rio Pardo, a 268 quilômetros de Campo Grande. Segundo os proprietários do sítio onde foi encontrada a peça, eles ouviram um estrondo às 3h da manhã e às 9h de hoje se depararam com algo ainda não identificado.
A Polícia Militar foi chamada, isolou a área que estava tomada por curiosos. De acordo com o soldado Marciano Soares da Silva, que esteve no local, o objeto tem aproximadamente 1,30m, está envolto por uma espécie de adesivo preto e se parece muito com um tanque de gás, como esses usados em veículos abastecidos por gás natural. Mas não exala nenhum cheiro e está protegido.

Campo Grande News (MT)

PM isola área e comunica queda de objetos do céu à Aeronáutica e Cindacta

Vania Galceran

A Polícia Militar de Santa Rita do Pardo resolveu isolar o local onde caiu do céu um objeto na madrugada de hoje e já acionou a Base Aérea de Campo Grande e o Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), em Brasília, além do Corpo de Bombeiros de Bataguassu, para realizar os procedimentos de segurança no sítio onde está a peça.
O objeto caiu na zona rural de Santa Rita do Rio Pardo, a 268 quilômetros de Campo Grande. A localidade está a 300 metros apenas da área urbana do município. Segundo os proprietários do local, eles ouviram um estrondo às 3h da manhã, mas só encontraram o objeto por volta das 9h de hoje, ao caminhar pelo sítio.
A Polícia Militar foi chamada, isolou a área que estava tomada por curiosos. De acordo com o soldado Marciano Soares da Silva, que esteve no local, o objeto tem aproximadamente 1,30m, está envolto por uma espécie de adesivo preto e se parece muito com um tanque de gás, como esses usados em veículos abastecidos por gás natural. Mas não exala nenhum cheiro e está protegido.
Segundo o soldado , a movimentação de curiosos foi intensa pela manhã, muitas pessoas queriam tirar foto, até mudar o "cilindro" de lugar para pegar o melhor ângulo da fotografia.
O objeto chamou a atenção de toda população do Estado e até de fora de Mato Grosso do Sul. A redação do Campo Grande News recebeu centenas de mensagens de pessoas que registram em fotos ou vídeo o momento que a "chuva de fogo" apareceu no céu.
Algumas pessoas como Jennifer Aline de Lima, promotora de vendas, 26 anos, moradora do bairro Tiradentes, conta que ficou impressionada com a "bola" de fogo que atravessou a Avenida Zahran no momento que ela passava de carro com o marido. "Pensei que eram fogos de artifício, mas não fazia nenhum barulho, caía lentamente, achei que o céu ia explodir, parecia o fim do mundo", comenta.
Moradores do bairro Santo Antônio, do Centro, do Jardim Seminário, do Monte Castelo, da região da avenida Guaicurus e muitos outros bairros também se manifestaram enviando fotos e vídeos.
Em Jardim, também foi possível ver os objetos cruzando o céu, assim como em Ribas do Rio Pardo e Presidente Prudente (SP).
Tentamos contato com o Cindacta I em Brasília, mas não obtivemos retorno.

PORTAL JORNAL DA MÍDIA (BA)


Celso Amorim vira opção para comando do Itamaraty

Ele deixará Defesa e pode ocupar cargo de chanceler pela 3ª vez

No segundo andar do Palácio do Itamaraty, os últimos dias foram de arrumar gavetas. Mesmo sem ter sido notificado formalmente de que não deve ficar no cargo, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, prepara-se para sair. A mudança no comando do ministério teria avançado e o cenário mais provável, no momento, é o retorno de Celso Amorim, que deixará a Defesa e pode ocupar o cargo de chanceler pela terceira vez.
A volta de Celso Amorim seria uma compensação à redução da influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não tem emplacado sugestões à nova equipe da presidente Dilma Rousseff. Como já mostrou o jornal O Estado de S.Paulo, há tempos Lula se preocupa com a perda de espaço do Brasil no exterior, especialmente na área comercial, e vem insistindo por um nome forte no Itamaraty. Ele alega que Figueiredo, apesar de ser um bom negociador na área ambiental, não conhece os meandros da política comercial e não tem experiência na área.
O resultado dessa pressão seria a saída do chanceler, dada como certa há semanas. No entanto, a engenharia da sua substituição é o passo mais complicado dessa mudança. Com uma relação difícil com a diplomacia, Dilma nunca teve muita proximidade com nenhum dos atuais embaixadores. Mesmo com Celso Amorim, seu colega durante o governo Lula e por quatro anos seu subordinado no Ministério da Defesa, nunca houve uma relação afetuosa - no máximo, respeitosa.
A decisão em optar pelo retorno de Amorim esbarraria em duas condições do embaixador: ter carta branca e orçamento. E também nas dificuldades que o ex-chanceler vê em ter espaço em um governo em que a chefe de Estado não tem muitos encantos pela política externa.
Mesmo tendo manifestado a amigos que via com preocupação o desmanche do que chamava de "seu legado" no ministério, Amorim estaria mais inclinado a finalmente se aposentar. Se confirmada a formação que hoje se fala na Esplanada, o arranjo seria creditado ao poder de convencimento do ex-presidente sobre seus dois ex-ministros, tanto a presidente quanto o embaixador.
Figueiredo assumiu o ministério em meio à crise causada pela fuga do embaixador boliviano Roger Pinto Molina da embaixada brasileira em La Paz. O então chanceler, Antonio Patriota, que já tinha uma relação desgastada com Dilma, pediu demissão e sugeriu Figueiredo, embaixador nas Nações Unidas e principal negociador brasileiro na área ambiental, com quem a presidente desenvolveu boa relação durante a Rio 20.
Essa boa relação continua. Dilma gosta de Figueiredo e não tem atritos com seu ministro, que é extremamente fiel aos desejos da chefe - hábito que, para muitos diplomatas, ajudou a aumentar a fraqueza do Itamaraty. Mas foi convencida de que precisa de um chanceler que tenha vocação para fazer o que ela não tem vontade ou paciência: aumentar a influência do Brasil no exterior e colher frutos comerciais.
Washington
Dilma não gostaria de ver Figueiredo, que está no auge da carreira e longe de se aposentar, sem um cargo relevante. Daí a possibilidade de enviá-lo para a embaixada brasileira mais importante, em Washington, de onde Mauro Vieira está para sair.
O nome do embaixador nos Estados Unidos também estaria cotado para o posto de ministro, no caso de Amorim não ser confirmado.
A presidente, que teve vários encontros com Vieira em suas viagens, gosta do diplomata, que tem algo que ainda falta a Figueiredo, a experiência em postos difíceis e na área comercial.



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