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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 11/12/2014

KC-390 deve ter primeiro voo logo após o Natal ...




A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) estão trabalhando para realizar o primeiro voo do jato por volta do dia 28 ...



A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) estão trabalhando para realizar o primeiro voo do jato de transporte militar KC-390 ainda este mês. Segundo o Valor apurou, a Embraer planejou fazer o teste por volta do dia 28 de dezembro, mas a empresa não confirma e informa apenas que o primeiro voo deve acontecer ainda este ano ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Incêndio atingiu área de 300 hectares do Banhado dos Pachecos, no RS

Fogo foi completamente extinto na manhã desta quarta (10), diz Sema. Bióloga prevê recuperação da área atingida há cerca de dois meses.

Carolina Marquis Do G1 Rs

O incêndio que desde domingo (7) atingia o Refúgio de Vida Silvestre Banhado dos Pachecos, em Viamão, foi completamente extinto na manhã desta quarta-feira (10), segundo a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema). A estimativa é de que o fogo, que começou perto da ERS-040, tenha atingido uma área de 300 hectares de banhado e turfeiras.
Segundo a bióloga e diretora do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defape), Márcia Eliana de Souza Correa, a recuperação da área perdida se dará de forma natural: “Esperamos que em cerca de dois meses, a região dos banhados já tenha se recuperado naturalmente”. Ela frisa que a maior preocupação era com os animais, especiamente com a espécie cervo-do-pantanal, ameaçado de extinção. “Já havíamos estudado rotas de fuga para os cervos, mas não precisamos usar”, conta Márcia.
A diretora conta que, caso o fogo persistisse, parceiros como a Reserva do Taim, Aviação Capivari e até com a Aeronáutica, seriam acionados para atuar no combate às chamas. Segundo Márcia, o medo maior vinha da lembrança de um incêndio ocorrido no Banhado dos Pachecos em 2006, quando a perda natural foi muito mais extensa. “Caso não tivesse chovido, o fogo ainda estaria queimando. Lembramos do último gande incêndio, em 2006, que durou 15 dias”.

Cenipa recolhe motor de avião que caiu e matou duas pessoas em MS

Motor de aeronave que caiu na área rural de Campo Grande será periciado. Carcaça e outras partes de monomotor serão entregues ao proprietário.

Nadyenka Castro

Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estiveram, na manhã desta quarta-feira (10), no local da queda de uma aeronave que matou duas pessoas na área rural de Campo Grande no sábado (6). Uma das vítimas foi o advogado Marco Túlio Murano Garcia, de 44 anos, e a outra foi o piloto Genesis Pereira, de 55 anos.
O delegado Fábio Sampaio, responsável pelo inquérito policial, e amigos das vítimas também foram ao local. De acordo com o Cenipa, o motor será periciado pelo órgão e a carcaça da aeronave e outras partes serão entregues ao dono do monomotor. Uma retroescavadeira é utilizada para retirar a carcaça da aeronave. Há dificuldade para remover o motor, pois ele está soterrado e a máquina não pode atingir nem motor nem a hélice para não danificá-los.
Sampaio explicou que foi aberto inquérito de morte a esclarecer e que todas as hipóteses serão apuradas. “Serão apuradas as circunstâncias da morte destas duas pessoas. Se houve ação criminosa, negligência, imprudência. Ainda é prematuro dizer o que aconteceu”, afirmou.
Amigo das duas vítimas, Irineu Rodrigues da Silva Cação afirma que o piloto do avião era experiente. “Pane do piloto não foi. Ele era extremamente habilitado”, declarou Cação, que também é piloto. Marcelo Ribeiro Brito é amigo das vítimas, empresário e piloto. “Ele era um piloto experiente. Tiraria de letra pousar aqui”, disse, completando que Pereira era instrutor de voo e tinha mais de cinco mil horas de voo.
O caso

Na manhã de sábado (6), as vítimas estavam a bordo de um monomotor modelo Cessna 206. O avião saiu do aeroporto Santa Maria e caiu 13 minutos depois, em uma chácara a 10 quilômetros da capital sul-mato-grossense. O destino seria Aquidauana, a 131 quilômetros de Campo Grande.
Garcia havia disputado a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul (OAB-MS), em 2012. Sobre o acidente, a suspeita da Polícia Civil é de um pouso forçado.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


KC-390 deve ter primeiro voo logo após o Natal

A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) estão trabalhando para realizar o primeiro voo do jato por volta do dia 28

Virgínia Silveira De Brasília

A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) estão trabalhando para realizar o primeiro voo do jato de transporte militar KC-390 ainda este mês. Segundo o Valor apurou, a Embraer planejou fazer o teste por volta do dia 28 de dezembro, mas a empresa não confirma e informa apenas que o primeiro voo deve acontecer ainda este ano.
O presidente da Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), responsável por 95% dos projetos de desenvolvimento, aquisição e modernização da Força Aérea Brasileira, brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, disse que a aeronave está na fase de testes de vibração e outros. Os três pilotos que estão no comando dos testes para o primeiro voo, segundo o brigadeiro, são militares da reserva da FAB, que trabalham hoje para a Embraer.
O brigadeiro disse que mesmo com as dificuldades orçamentárias, que impactaram o andamento de vários programas que a Copac mantém, os eventos macros do KC-390 estarão garantidos. "Isso inclui o rollout [apresentação, que já foi feita], o primeiro voo, a certificação da aeronave e a sua entrada em operação, que está sendo aguardada com expectativa pelo mercado internacional", afirmou.
A Força Aérea Sueca, segundo Crepaldi, tem interesse na aeronave. A frota de C-130 (aeronaves de transporte) usada por eles está chegando ao fim da vida útil. Para os Emirados Árabes, a FAB respondeu um pedido de informações (RFI, da sigla em inglês).
Além da encomenda da FAB, o KC-390 tem 32 cartas de intenção de compra da Argentina, Portugal, República Tcheca e Colômbia. A Embraer projeta um mercado potencial de 700 aeronaves na categoria do KC-390 nos próximos 10 anos. A empresa espera conquistar entre 15% e 20% desse mercado.
Considerado um dos projetos prioritários do governo na área de defesa, o KC-390 foi incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), mas nem este fato garantiu o repasse dos recursos previstos no orçamento para o projeto durante o primeiro semestre. A Embraer precisou recorrer ao seu caixa para conseguir cumprir o cronograma de desenvolvimento da aeronave. O valor contingenciado neste período chegou a R$ 500 milhões.
As atividades da produção seriada do KC-390 foram iniciadas em maio. A FAB contratou um lote de 28 aeronaves. Para produzir os aviões e também os equipamentos de apoio de solo, logística inicial e treinamento de pilotos e mecânicos, a FAB conseguiu aprovar uma verba de R$ 1,9 bilhão. A entrega do primeiro avião para a FAB é prevista para o fim de 2016.
A modernização dos caças AMX e F-5, pela Embraer, avaliados em R$ 2,1 bilhões, também foi afetada e diminuiu o ritmo do trabalho. De acordo com o presidente da Copac, o cenário fiscal para o ano de 2015 ainda está incerto. "Estamos avaliando a possibilidade de diminuir o número de aeronaves a serem modernizadas. Até agora três, de um total de 43, foram entregues", revelou.
A Embraer registrou crescimento de 21% nas vendas de jatos este ano em relação a 2013. Para 2015 a fabricante brasileira também mantém uma expectativa de resultados positivos em vendas e estima um incremento da ordem de 15%. Os números foram apresentados ontem pelos executivos da Embraer, durante Encontro Anual de Fornecedores de Subcontratos da Embraer. A fabricante afirmou que o mercado está cada vez mais competitivo, mas que não pretende mexer na margem de lucro das vendas de aeronaves.

Lucro das aéreas vai alcançar US$ 19,9 bi


Assis Moreira De Genebra

As companhias aéreas devem fechar o ano com lucro líquido de US$ 19,9 bilhões, ou 87,7% a mais que os US$ 10,6 bilhões de 2013, representando um dos melhores resultados dos últimos tempos para a aviação global, prevê a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata).
Para 2015, a projeção é de lucro de US$ 25 bilhões, alta de 25,6% em relação a este ano, segundo Tony Tyler, diretor-geral da Iata.
"Pode parecer que US$ 25 bilhões é muito dinheiro, mas é distribuído numa indústria muito fragmentada", afirma Tyler, insistindo que algumas aéreas conseguem lucros sustentáveis, enquanto outras continuam lutando para sobreviver.
Menor preço do petróleo e ligeira melhora na economia mundial são os principais fatores que justificam o salto nos resultados. Para o ano que vem, a entidade projeta preço médio de US$ 85 por barril - o que representa 20% a menos do que a média de custo deste ano.
Com isso, o preço das passagens também deve cair. A Iata calcula uma redução média de 5,1% nas tarifas no ano que vem (antes de taxas e outros encargos) em comparação a este ano. Para as empresas, o custo de transporte de cargas deve diminuir 5,8% em termos reais.
Globalmente, a entidade calcula que 3,5 bilhões de pessoas vão viajar de avião e 53,5 milhões de toneladas de cargas serão transportadas.
Metade dos lucros do ano que vem, ou US$ 13,2 bilhões, deve ser gerado por empresas da América do Norte. As europeias vão lucrar US$ 4 bilhões. "As companhias da América do Norte estão virando o ponto em que geram suficiente retorno para investidores para atrair novo capital", diz Brian Pierce, economista-chefe da Iata. "Em outras regiões, mesmo que façam melhor do que em 2014, ainda há um longo caminho antes de serem vistas pelos investidores como sendo financeiramente saudáveis."
A Iata, como sempre, tenta mostrar que as aéreas continuam a ganhar pouco. Tyler argumenta que a margem líquida é de apenas 3,1%. As companhias ganham US$ 7 por passageiro. Em comparação, diz, a rede de cafeterias Starbucks cobra US$ 7 por um café na Suíça. Se a margem líquida for de 14%, significa que a venda de sete copos de café geram o mesmo lucro que uma passagem aérea, em média.
Na América Latina, a margem líquida do setor aéreo é de 2,6%, menor que a média global. As companhias aéreas enfrentam um ambiente misto na região, avalia a Iata. A fragilidade econômica nesses países dificulta o desempenho das empresas, mas um grau de consolidação e alguns sucessos de voos de longo curso devem ajudar na obtenção de lucro líquido de US$ 1 bilhão em 2015, comparado a US$ 700 milhões neste ano. Em 2013, o lucro foi de US$ 200 milhões.
A demanda pelo transporte aéreo doméstico de passageiros (medida por passageiros-quilômetros pagos transportados - RPK) na América Latina deve crescer 6%, comparado a 7% globalmente. Já a oferta na região, medida por assentos-quilômetros oferecidos (ASK), deve subir 6,5%, ante a média global de 7,3%.
Tyler reclamou da situação na Venezuela, acusando o governo de Nicolás Maduro de impor regulação complicada para a repatriação de fundos. Segundo o executivo, 24 companhias têm US$ 3,6 bilhões "retidos" na Venezuela. Ele disse que o governo está lentamente liberando o dinheiro, resultado de lucros das aéreas, mas com uma taxa de câmbio muito baixa.
A Iata conclama de novo o governo venezuelano a respeitar suas obrigações internacionais. Alerta mais uma vez que várias companhias não têm outra escolha, senão cortar serviços dramaticamente no país. "E a pressão pode só aumentar, com mais investidores ou potenciais investidores reconhecendo os riscos de fazer negócios na Venezuela."

Iata critica condições de Guarulhos


Assis Moreira De Genebra

A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) apresentou ontem a construção do Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos como um exemplo internacional de "oportunidade perdida", com manutenção de gargalos que continuam a atormentar companhias aéreas e passageiros.

David Stewart, diretor de desenvolvimento de aeroportos, disse numa exposição para jornalistas internacionais que o concessionário do T3 de Guarulhos não entendeu que o aeroporto é um grande "hub" internacional e o quanto é importante facilitar a conexão de passageiros para outros voos.
Apontou demora na imigração e, sobretudo, longas filas para os passageiros fazerem a transferência de voos, que é um componente importante para qualquer companhia aérea. "Não houve nenhuma melhora no processo e tempo de conexões", afirmou.
Além disso, o T3 de Guarulhos surge como exemplo de grande projeto de infraestrutura cuja magnitude não vai necessariamente acomodar o crescimento previsto no aumento de voos e de passageiros. Análise da Iata projeta que o número de passageiros terá crescimento anual médio de 11,4% e sua plena capacidade será atingida dentro de quatro anos.
Para a Iata, o problema deve-se à falta de diálogo da concessionária com as companhias aéreas.
Pouco antes, o diretor-geral da Iata, Tony Tyler, disse também que "o diálogo da Anac com as empresas é inadequado", manifestando preocupação com a falta de conversas, ainda mais no contexto de "pressões" em vista de preparação para a Olimpíada dentro de 18 meses.
A Iata pede à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e à Secretaria de Aviação Civil (SAC) "consultas efetivas" com as companhias aéreas nas discussões de privatização e concessões de aeroportos, alegando que são as empresas que vão usar os equipamentos depois.

Nas Américas, outros dois exemplos negativos são os novos terminais de Quito e de Bogotá, que foram construídos menores que os anteriores. Na Europa, a indagação é sobre o projeto de construção do novo aeroporto de Roma, por € 4,5 bilhões, quando a atividade aérea na capital italiana está diminuindo.

Modern Logistics aposta em uso exclusivo de aviões cargueiros


Felipe Datt De São Paulo

Uma parceria entre ex-executivos das empresas aéreas Azul e JetBlue adicionou um novo player ao setor de transporte aéreo de cargas brasileiro. Com o início das operações previsto para o primeiro trimestre de 2015, a recém-criada Modern Logistics aposta em um diferencial em relação aos serviços ofertados pelas principais companhias aéreas que atuam nesse mercado no Brasil: uma operação exclusiva com aviões cargueiros, aliada a uma estratégia de operar em rotas nas quais as cargas aéreas não chegam atualmente ou cuja oferta de serviços é pequena.

"Não pretendemos competir com malhas já estabelecidas como São Paulo-Manaus, até porque um avião de 20 toneladas de capacidade de carga faria cócegas perto dos outros transportadores. Pensamos realmente em uma maior pulverização e abrangência geográfica dos serviços. No futuro, o planejamento é operar também com aviões menores (os ATR-72F), de oito toneladas de capacidade, para podermos levar a carga para cidades médias", revela Adalberto Febeliano, vice-presidente comercial da Modern Logistics.
O plano inicial da nova companhia, que ainda passa por processo de certificação e de conversão de sua frota inicial de duas aeronaves Boeing 737-400F com capacidade de transportar 20 toneladas por voo, é embarcar produtos como peças para a indústria automobilística, eletroeletrônicos (televisores, tablets, smartphones), medicamentos e vacinas para a indústria farmacêutica, e até mesmo inseticidas e fungicidas, animais vivos e artigos perigosos.
Estratégia é operar em rotas nas quais as cargas aéreas não chegam ou cuja oferta de serviços é pequena
Inicialmente, a empresa contará com dois centros de distribuição de 5 mil m² cada, em Jundiaí (SP) e Manaus, e uma frota terrestre de coleta e entrega de mercadorias terceirizada. A decisão de para onde voar dependerá da demanda dos clientes. "Pode ser no Sul ou no Nordeste, dependendo de onde estiver a maior necessidade dos clientes", diz o executivo.

A aposta em uma operação que oferece uma solução logística porta a porta integrada com o modal aéreo, na opinião de Febeliano, decorre da necessidade, também, de oferecer um serviço mais customizado e de melhor qualidade. "A carga que vai no porão do avião não é paletizada e unitizada. É carregada como as bagagens. Para cargas expressas e pequenos volumes e pacotes, isso não é problemático, mas com cargas maiores pode ocorrer dano na fase do manuseio. Quando se utiliza um cargueiro dedicado, embarca-se a carga paletizada, colocada no avião sem manuseio. Os índices de perdas para o embarcador são muito menores", diz.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Assalto na Granja do Torto


Nem mesmo o efetivo do Exército Brasileiro, responsável pela guarda presidencial, inibe a ação de criminosos no Distrito Federal. Um soldado da instituição foi assaltado por três homens armados enquanto fazia a segurança da Residência Oficial da Granja do Torto, onde a presidente Dilma Rousseff (PT) costuma descansar. Os bandidos renderam o militar, fizeram-no refém por uma hora e meia e fugiram com uma espingarda calibre .12, de propriedade do Exército. O Comando Militar do Planalto não encontrou o armamento. Nos lagos Sul e Norte, assaltantes fizeram famílias reféns em roubos a residências. Foram 517 casos no Distrito Federal entre janeiro e novembro.
A ocorrência do roubo da espingarda foi registrada pela Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) da Polícia Civil. O Correio teve acesso ao documento e, de acordo com o depoimento do soldado Danilo Marques, o trio de criminosos estava encapuzado e armado durante a abordagem, por volta das 3h30 de terça-feira. O militar relatou à Polícia Civil que estava de serviço no Posto 4 quando notou um barulho no matagal. Acabou rendido logo em seguida (leia Como foi).
A vítima acrescentou que não reagiu porque os criminosos estavam armados. Danilo garantiu que ficou em poder do trio por uma hora e meia. Só depois de ser liberado, por volta das 5h, o soldado pediu ajuda na entrada principal da Residência Oficial da Granja do Torto. Durante o registro policial, Danilo estava acompanhado do tenente-coronel Adherbal Neto, subcomandante do Batalhão da Guarda Presidencial, e afirmou ter sido abordado dentro da área de segurança. Aos agentes da DRF, relatou que os suspeitos entraram pelo mato, “onde ele fazia guarda. Ou seja, na residência da Granja do Torto”.
O Comando Militar do Planalto (CMP) confirmou o roubo, mas negou que tenha sido na área interna da residência. O coronel Gilberto Breviliere, assessor de Comunicação do Comando, garantiu que o assalto ocorreu fora da cerca de acesso a casa. O oficial informou que, até o fim da tarde de ontem, a espingarda não havia sido localizada. Os criminosos também não foram identificados. De acordo com o coronel, um inquérito policial militar foi aberto para apurar o caso.
A investigação do CMP ocorre paralelamente à da Polícia Civil e tem até 30 dias para ser concluída. Breviliere detalhou que o soldado foi afastado e que o monitoramento da residência passou por mudanças. “Não podemos divulgar a quantidade de militares que temos lá, mas a segurança foi reforçada. O soldado está afastado para averiguações, para se sentir melhor e até se lembrar de tudo o que aconteceu”, explicou o oficial.
Garagem
Menos de 24 horas depois de o militar ter sido feito refém na Residência Oficial da Granja do Torto, criminosos renderam e roubaram moradores de duas casas, uma na QL 20 do Lago Sul e outra na QI 3 do Lago Norte. A polícia suspeita que os mesmos assaltantes agiram nos dois imóveis. Eles estavam armados com revólveres quando renderam as vítimas na garagem.
Os bandidos levaram aparelhos eletrônicos, computadores, joias, relógios, dinheiro e veículos. O grupo é formado por quatro homens e uma mulher. Na tarde de ontem, a Polícia Civil divulgou o retrato falado de três dos cinco suspeitos.
De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do DF, de janeiro a novembro deste ano, 517 residências foram invadidas por criminosos em todo o DF — a média é de 47 por mês. No mesmo período do ano passado, segundo a SSP-DF, foram 516 ocorrências.

Refúgio presidencial
A cerca de 13km do Palácio do Planalto, a Residência Oficial da Granja do Torto é uma das opções de refúgio do presidente da República. Com características de casa de campo, fica às margens do Ribeirão do Torto, por isso o nome. O local foi construído para abrigar empregados da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) — o primeiro morador foi Iris Meinberg, um dos diretores do órgão.
Atualmente, os 37 hectares oferecem uma estada luxuosa para a presidente Dilma Rousseff (PT), que recorre à residência quando está com o neto, Gabriel, de 4 anos. Há lago e córrego artificiais, além de piscina, campo de futebol, quadra poliesportiva, churrasqueira, heliporto e uma área de mata nativa. Em julho, a presidente cedeu o lugar para a hospedagem do presidente de Cuba, Raúl Castro, durante a passagem do político pelo Brasil para o encontro do quarteto da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Equador, Costa Rica, Cuba e Antígua e Barbuda) com o presidente da China, Xi Jinping.
A residência da Granja do Torto também era queridinha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (foto). Ele usava o local com frequência para reuniões, churrascos e partidas de futebol com amigos e famosos. Em 2007, Lula recebeu a visita do jogador Kaká, então atacante do Milan. A segurança da residência é feita pelo Batalhão da Guarda Presidencial.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


IATA se diz preocupada com o processo de privatização de aeroportos no Brasil

Associação aponta falta de transparência no processo e afirma que modelo não tem sido apreciado por companhias do setor

Jamil Chade Correspondente Em Genebra

A  Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) critica o modelo de privatização dos aeroportos brasileiros e pede "transparência" na condução do processo.
Tony Tyler, CEO da entidade que reúne as 280 maiores empresas aéreas do mundo, deixa claro que apoia a pressão que existe no Brasil para acelerar a privatização de aeroportos tendo em vista os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
Mas alerta que o modelo não tem sido apreciado pelas empresas do setor. "Estamos preocupados com a privatização e com o processo de concessão", declarou. "As consultas (realizadas pelo governo) com as empresas foram inadequadas", disse.
Um dos principais obstáculos é a forma pela qual a Anac vai monitorar esse processo. "Queremos colaborar com a Anac no monitoramento", explicou Tyler.
Segundo ele, o pacote de concessão tem, em certas partes, uma "regulação robusta". "Existem regras sobre tarifas, com fórmula de preços, produtividade e ajuste de inflação", disse. "Mas muitos aspectos não está regulado como queremos", alertou. 
Transparência. Questionado sobre as suspeitas de corrupção que pairam sobre a Infraero, Tyler preferiu não comentar diretamente. Mas deixou claro que insiste que "é importante que projetos sejam feitos de forma transparente".
No último dia 3, a reportagem do Estado revelou que o executivo Augusto Ribeiro de Mendonça, da Toyo Setal, relatou à Polícia Federal possível pagamento de propina na Infraero, em troca de um contrato para obras no Aeroporto de Brasília.
Em depoimento prestado no último dia 30 de outubro, no âmbito da Operação Lava Jato, Mendonça disse que, 12 anos atrás, foi informado por um dos acionistas da Construtora Beter, contratada pela estatal para fazer instalações elétricas no terminal, de que haveria pagamento de "comissões" ao ex-presidente da Infraero Carlos Wilson. Morto em 2009, Wilson dirigiu a estatal entre 2003 e 2006.
Em nota, a estatal informou que apura quaisquer acusações sobre irregularidades, quando oficializadas. "A Infraero sempre colabora com os órgãos de controle", acrescentou.

REVISTA ISTO É


Amorim defende na Câmara compra de caças suecos


Ae

O ministro da Defesa, Celso Amorim, defendeu nesta terça-feira a compra de 36 caças suecos Gripen NG pelo governo brasileiro no valor de US$ 5,4 bilhões. O valor ficou quase US$ 1 milhão acima do previsto inicialmente durante a negociação com o grupo sueco de armamento e aeronáutica Saab. Segundo Amorim, o aumento ocorreu pela atualização tecnológica dos aviões entre o período de licitação e a conclusão do contrato, com base em índices industriais suecos. "Não houve aumento de preço para se compensar eventual perdas (durante a concorrência)", disse.

O ministro faz a defesa da aquisição dos equipamentos na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, onde participa de audiência pública. "O plano inicial era de 108 aeronaves, mas o que entrou agora são 36. Creio que 108 seria ideal", disse. A compra dos caças foi acertada com o grupo sueco Saab após anos de debate sobre a necessidade dos aviões de combate. 


PORTAL R7


Candidatos ao Vestibular 2015 do ITA fazem prova de matemática

Eles terão das 8h às 12h para responder 20 questões de múltipla escolha e 10 dissertativas.

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos/SP, aplica nesta quinta-feira, 11 de dezembro, as provas de Matemática do seu Concurso de Admissão 2015. A seleção acontece das 8h às 12h, em 23 cidades do país, e será composta por 20 questões objetivas e 10 dissertativas.
É recomendável que os participantes se apresentem com, pelo menos, uma hora de antecedência portando trajes adequados, Cédula de Identidade, Cartão de Inscrição, lápis, caneta esferográfica transparente preta, borracha macia e régua simples. Não será permitido bermuda, chinelos, camiseta regata, camiseta de clubes esportivos e celulares.
O processo seletivo, que teve início ontem, será encerrado amanhã. Os quase 8 mil vestibulandos já foram submetidos às provas de Física, Português e Inglês e serão condicionados, ainda, às de Química. Os que faltaram a uma das provas não poderão fazer as demais. Os gabaritos serão divulgados em 17 de dezembro.
Já a lista de aprovados será publicada no dia 30 seguinte. Os classificados também passarão por um Exame Médico. Serão preenchidas 170 vagas nas modalidades de Engenharia Aeroespacial, Aeronáutica, Civil-Aeronáutica, de Computação, Eletrônica e Mecânica-Aeronáutica, sendo 30 na carreira militar.

JORNAL DA CÂMARA


Deputado critica e ministro defende aquisição de caças Gripen da Suécia


O ministro da Defesa, Celso Amorim, defendeu a aquisição pelo Brasil de 36 aviões de caça Gripen, de fabricação sueca, em audiência realizada pelas comissões de Relaçõe Exteriores e de Defesa Nacional e Fiscalização Financeira e Controle. Deputados manifestaram preocupação com os custos das aeronaves e com o fato de a Suíça ter desistido de adquirir esse modelo, o que lançaria incertezas sobre o cumprimento da parceria com o Brasil.
Segundo Amorim, os valores fo ram atualizados porque as propostas eram antigas, e a própria Força Aérea Brasileira requisitou adaptações no projeto. “Os valores da proposta eram de 2009, e o contrato só foi
assinado em 2014”, disse. Amorim acrescentou que o Brasil deve receber o primeiro avião em 2019 e, até 2025, terá seu esquadrão completo.
Mais caro

O Brasil assinou um contrato 900 milhões de dólares mais caro do que os valores anunciados quando o Programa FX-2 foi concluído. De acordo com o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), o custo
aumentou de 4,5 bilhões de dólares para 5,4 bilhões de dólares.“Vamos analisar mais profundamente as respostas do ministro por que esse aumento nos custos ficou sem uma explicação adequada”, diss Macris. Segundo ele, o ministro não respondeu à pergunta que lhe foi fei ta sobre as condições econômicas do País para os próximos anos.
“O ministro afirmou que negociou com a equipe econômica que está saindo, não com a próxima”, criticou o deputado. Ele reconheceu que equipar as Forças Armadas é importante, mas questionou se este seria o momento adequado.
Parceria
O ministro destacou a importância da parceria para o desenvolvimento da indústria nacional. Do total de 36 caças, 13 serão construídos na Suécia com supervisão de engenheiros brasileiros. Também na Suécia, oito aviões serão construídos por brasileiros com supervisão sueca, e os restantes 15 caças, no Brasil. De acordo com Celso Amorim, mais de 100 engenheiro brasileiros participam do projeto. Ele
disse ainda que não haverá “caixa preta” em relação ao projeto com o Brasil e à transferência tecnológica. A audiência foi requerida pelo deputados Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), Emanuel Fernan des (PSDB-SP), Rubens Bueno (PPS-PR), Duarte Nogueira (PSDB-SP) e Eduardo Barbosa (PSDB-MG), presidente da Comissão de Relações Exteriores.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL BRASIL 247


O Espaço e a Soberania

Depois de dois fracassos em outubro – a explosão do cargueiro espacial Antares que se dirigia à Estação Espacial Internacional, durante a decolagem, e a queda do Spaceship Two, da Virgen Galactics, em voo de teste que deixou um morto - os EUA lançaram, com êxito, na última sexta-feira, a primeira versão de sua nova espaçonave Orion, que, segundo informado, poderia levar um dia uma tripulação humana a Marte.
No domingo foi a vez do Brasil superar o acidente com o satélite CBERS-3, ocorrido em dezembro do ano passado, quando do seu lançamento por um foguete Longa Marcha, com o sucesso da colocação em órbita do satélite CBERS-4, que já está funcionando.
Mais novo satélite de uma parceria entre o Brasil e a China que começou no final da década de 1980, o CBERS-4 teve 50% de seus componentes fabricados no Brasil, entre eles, duas das quatro câmeras, fabricadas pelas empresas Opto Eletrônica e Equatorial: a Multiespectral Regular (MUX), de média resolução; e a de Campo Largo (WFI), de baixa resolução, que se somaram às câmeras chinesas Pancromática e Multiespectral (PAN), de alta resolução; e a Multiespectral e Termal (IRS), também de média resolução e infravermelha, além do gravador de dados digitais, da estrutura do satélite, do sistema de fornecimento de energia e do sistema de coleta de dados ambientais.
Além dos feitos com a China, o Brasil constrói seus próprios satélites, como o Amazônia-1, está montando um novo satélite de defesa e comunicações, e outro, com a Argentina, voltado para estudos oceanográficos.
A conquista do espaço é uma questão de soberania. Desde 2010, quando aposentaram seus táxis espaciais, os Estados Unidos, por exemplo, têm dependido, vergonhosamente, de naves de um país que consideram seu arqui-inimigo, a Rússia, para colocar seus astronautas na órbita terrestre, na Estação Espacial Internacional.
Com o lançamento bem sucedido do CBERS-4, com a China, e o desenvolvimento e fabricação de metade dos sofisticados sistemas que ele leva a bordo, o Brasil dá um passo gigantesco no domínio da construção de satélites de monitoramento remoto da superfície terrestre, capacitando-se para a construção local de engenhos semelhantes, voltados para a vigilância de nosso solo e a defesa de nossas fronteiras.
Mas é preciso fazer mais. Urge aumentar a cooperação, nesse campo, com os países do BRICS, como a Índia, que acaba de mandar uma sonda espacial a Marte, a Rússia e a própria China. Devemos modernizar as bases de lançamento de Alcântara, no Maranhão, e de Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte, e revitalizar a AEB – Agência Espacial Brasileira, e o INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
E precisamos, também, dar prosseguimento ao projeto do novo VLS – Veículo Lançador de Satélites (as redes elétricas e os sistemas de navegação deverão ser testados no segundo semestre de 2015) e dos VLS-Alfa e VLS-Beta, seus sucessores.

CAMPO GRANDE NEWS (MS)


Força Aérea retira destroços e análisa peças de aeronave

Filipe Prado
Uma equipe da FAB (Força Aérea Brasileira) voltou ao local da queda do avião, que matou o advogado Marco Túlio Murano Garcia e o piloto Genese Pereira, em Jaraguari, a 25 quilômetros de Campo Grande. Partes da aeronave serão levados para análise.
De acordo com a assessoria de imprensa da FAB, uma equipe da Seriva IV (Serviço Regional de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), de São Paulo, chegará ao local ainda hoje (10) para retirar os destroços. Peças do avião, como o motor, serão levados para uma análise, em São José dos Campos (SP), para revelar as verdadeiras causas do acidente.
A assessoria da Força Aérea afirmou que haveria um passageiro cadastrado no plano de voo da aeronave, porém ele não embarcou. Eles asseguraram que não sabem a identidade do terceiro passageiro.
Acidente
O avião caiu logo após decolar do Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande. O acidente ocorreu na manhã de sábado (6) e mobilizou o Corpo de Bombeiros e duas aeronaves do Esquadrão Pelicano, da Base Aérea de Campo Grande. Viajavam na aeronave o advogado e o piloto. A aeronave ficou totalmente destruída na queda. Marco Túlio foi candidato a presidente da OAB/MS na última disputa, vencida por Júlio César.



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