Novo revestimento imita pele de tubarão e pode representar até 1% de economia de combustível
A
Lufthansa Technik está desenvolvendo um braço-guia robotizado para a
aplicação altamente automatizada de um revestimento semelhante à pele de
tubarão (estrutura ‘riblet’) em superfícies externas de aeronaves.
Espera-se que, no futuro, o novo sistema de pintura, com uma
microestrutura que reduz o arrasto, proporcione uma economia em
combustível em torno de 1%. A Lufthansa Technik está planejando a
implementação industrial do processo de aplicação em março de 2017, após
completar o projeto de pesquisas “FAMOS”. O foco do projeto é um
sistema de orientação para a aplicação automatizada de estruturas
superficiais multifuncionais.
O projeto “FAMOS” se baseia nos resultados verificados no projeto de
pesquisas que testou com sucesso a estabilidade da nova estrutura
“Riblet”, utilizando pequenos pedaços expostos a ambientes reais. No
momento, um sistema extremamente automatizado e abrangente está sendo
desenvolvido em cooperação com a Bremer Werk für Montagesysteme GmbH
(bwm) e a Airbus Operations GmbH, para implantar várias tecnologias
individuais como, por exemplo, limpeza, descascamento, pintura e a
aplicação de superfícies externas que reduzem o arrasto nas aeronaves.
Além disso, o novo sistema deve facilitar a impressão direta de imagens
foto-reais no revestimento externo das aeronaves.
O projeto de pesquisas “FAMOS”, fundado pelo Ministério Federal de
Assuntos Econômicos e Energia (BMWi) representa uma contribuição
tecnológica tanto para a economia de combustível, como para a redução
das emissões de CO2. “Após completar o ‘FAMOS’ com sucesso, caso
possamos desenvolver um contexto industrial com os novos revestimentos
funcionais como a estrutura ‘Riblet’, a Lufthansa Technik estará dando
um grande salto tecnológico em termos de eficiência de combustível e
sensibilidade com o meio ambiente. Isto nos leva para muito mais perto
da nossa meta de estar na vanguarda tecnológica global em termos de uma
aviação amiga do meio ambiente”, afirmou o Mathias Nolte, gerente de
projeto na Lufthansa Technik.
Mais informações em http://www.lufthansa-technik.
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