NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/11/2014
Brasileiro suporta 9 vezes a força da gravidade para voar no Gripen ...
Pilotos da FAB fazem treinamento na Suécia e serão primeiros a voar no caça. Brasil pagou US$ 5,4 bilhões por plano que construirá 36 aeronaves ...
Os dois pilotos brasileiros que estão na Suécia para aprender a voar com o caça supersônico Gripen, a nova aeronave de combate do Brasil, foram aprovados no teste da centrífuga, aguentando nove vezes a força da gravidade por 15 segundos. O exame é necessário para que os capitães da Aeronáutica Gustavo de Oliveira Pascotto, de 33 anos, e Ramon Santos Fórneas, de 32 anos, possam adaptar o corpo a um caça de alta performance como o Gripen. O caça pode fazer manobras rápidas que exigem maior pressão da força da gravidade sobre o corpo do piloto, que deve estar preparado para situações assim. A aeronave atinge mais de duas vezes a velocidade do som. O treinamento é importante para evitar desmaios durante o voo ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Voo que saiu do Ceará em direção a São Paulo faz pouso de emergência
Solicitação foi realizada na manhã desta quinta-feira (13), em Salvador. Avião levava passageiros de Juazeiro do Norte para Guarulhos, diz Infraero.
G1 - Ba
Um avião da Avianca que seguia em voo direto de Juazeiro do Norte (CE) para Guarulhos (SP) faz pouso de emergência no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, na manhã desta quinta-feira (13). O pedido foi feito pela suspeita de "ingestão de pássaro", informa a companhia aérea.
De acordo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o pedido do pouso de emergência foi feito às 10h55, horário da Bahia. De acordo com a Avianca, a solicitação ocorreu por precaução e afirmou que o pouso ocorreu de forma tranquila.
Segundo a Avianca, a aeronave levava 101 passageiros, sendo que 45 serão realocados para um voo, que ainda não teve horário informado, que deve sair de Salvador para Guarulhos no início da tarde desta quinta-feira. A empresa aérea disse que analisa como e quando os demais passageiros devem deixar o aeroporto da capital baiana.
O voo que partiu de Juazeiro do Norte deveria ter chegado em Guarulhos por volta das 14h15. Segundo a Avianca, os técnicos da empresa ainda não conseguiram confirmar se entrou um pássaro na aeronave. Por isso, o veículo entrou em manutenção.
IML faz exames para apurar se corpo encontrado em Itabirito é de tenente
Restos mortais estavam perto do carro da militar, localizado na BR-356. Exame de DNA será realizado e deve ficar pronto em 30 dias, diz polícia.
G1 - Mg
A Polícia Civil informou nesta quinta-feira (13) que o Instituto Médico Legal de Belo Horizonte apura se o corpo encontrado em Itabirito é da tenente da Aeronáutica Mirian Márcia Tavares, de 42 anos, desaparecida há seis meses. Os restos mortais estavam perto do carro da militar, encontrado nesta quarta-feira (12) em uma ribanceira, às margens da BR-356, na Região Central de Minas Gerais.
De acordo com a polícia, o resultado do exame de DNA deve ficar pronto em 30 dias. O delegado responsável pelas investigações, Thiago Saraiva, informou que o corpo foi retirado do local e encaminhado ao IML, onde passa por análises periciais.
O caso ainda é um mistério para a polícia, conforme disse Saraiva. Segundo ele, a corporação trabalha com as hipóteses de suicídio, acidente ou assassinato. O delegado afirmou que, na época do desaparecimento, a militar efetuou um depósito para a irmã e deixou uma carta para a família, informando que cometeria suicídio e que o carro seria encontrado em uma estrada.
O documento do veículo, que também estava no local, comprova que o ele pertence à militar. A polícia ainda localizou um cartão de banco dela. O delegado disse nesta quinta que o carro continua no local, a 200 metros do nível da rodovia. O veículo foi localizado por um homem que trabalhava em obras de contenção da rodovia.
Desaparecimento
De acordo com a polícia, no dia 3 de maio, Mirian deixou de carro a casa onde morava, no bairro Prado, na Região Oeste de Belo Horizonte, e não foi mais vista. Os dados da militar foram incluídos na lista da Interpol cujo alcance chega a 190 países.
Até o desaparecimento, Mirian trabalhava no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.
Brasileiro suporta 9 vezes a força da gravidade para voar no Gripen
Pilotos da FAB fazem treinamento na Suécia e serão primeiros a voar no caça. Brasil pagou US$ 5,4 bilhões por plano que construirá 36 aeronaves.
Tahiane Stochero Do G1 - Sp
Os dois pilotos brasileiros que estão na Suécia para aprender a voar com o caça supersônico Gripen, a nova aeronave de combate do Brasil, foram aprovados no teste da centrífuga, aguentando nove vezes a força da gravidade por 15 segundos.
O exame é necessário para que os capitães da Aeronáutica Gustavo de Oliveira Pascotto, de 33 anos, e Ramon Santos Fórneas, de 32 anos, possam adaptar o corpo a um caça de alta performance como o Gripen. O caça pode fazer manobras rápidas que exigem maior pressão da força da gravidade sobre o corpo do piloto, que deve estar preparado para situações assim. A aeronave atinge mais de duas vezes a velocidade do som. O treinamento é importante para evitar desmaios durante o voo.
A aprovação, realizada na terça-feira (11), permitirá que os oficiais pilotem na próxima semana o jato na base da Aeronáutica sueca em Satenas, conhecida como F7 wing, a escola dos pilotos de Gripen.
Os capitães são os primeiros da Força Aérea Brasileira (FAB) que aprenderão a pilotar a aeronave. O Brasil pagará US$ 5,4 bilhões (mais de R$ 13 bilhões) pela aquisição dos caças.
O contrato assinado com a indústria sueca Saab prevê a aquisição de 36 jatos, 28 deles da versão E (de um assento) e 8 da versão F (de dois assentos, para treinamento), que ainda estão em desenvolvimento e serão construídos de forma conjunta pelos dois países. A previsão é que as aeronaves cheguem ao país entre 2019 e 2025.
Fórneas e Pascotto foram escolhidos pela FAB entre mais de 100 pilotos de caça brasileiros e retornarão ao Brasil em abril de 2015, após seis meses de treinamento, para servirem de instrutores. Eles também poderão ser os primeiros pilotos a usar o Gripen no Brasil, já que o governo negocia uma estratégia temporária, que envolveria o aluguel de oito caças Gripen usados pela Aeronáutica sueca a partir de 2016 e até a chegada dos novos aviões.
Segundo o capitão Fórneas, a centrífuga é um simulador dinâmico semelhante à cabine de pilotagem (cockpit) do avião. Ela prevê a pressão que a força da gravidade faz sobre o corpo humano em altitudes maiores. As sensações do piloto são monitoradas por médicos e engenheiros do lado externo da centrífuga em uma tela de computador. O Brasil não possui este equipamento e foi a primeira vez que pilotos nacionais passaram pelo exame. A finalidade é que ele sirva como parâmetro de preparação para a introdução de uma nova aeronave no Brasil.
Antes de irem para a Suécia, Fórneas era piloto do caça F-5, na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, e Pascotto comandou o caça francês Mirage 2000, aposentado pela FAB em dezembro de 2013, em Anápolis (GO).
O comandante da escola de formação sueca, Michael Lundquist, informa que o treinamento é essencial para que os oficiais não desmaiem durante o voo, situação chamada na fisiologia aeroespacial de G-loc, quando alta força da gravidade induz a perda de consciência do piloto, podendo levar à queda do avião. O aumento da força da gravidade ocorre na aviação de caça quando se aumenta a altitude e durante manobras rápidas entre 90 e 180 graus, em que há uma força maior sobre o corpo humano.
“O que sentimos é parecido com o que sentimos durante um voo no nosso dia a dia, mas durante o treinamento na centrífuga é mais intenso e a carga G [de gravidade] é muito alta e atingida rapidamente, além de termos que ter condições de suportá-la por até 15 segundos”, diz o capitão.
Antes do teste, os pilotos brasileiros tiveram aulas teóricas e passaram por vários exames clínicos, fisiológicos, psicológicos e também eletrocardiograma, além de teste na esteira, que verifica se estão aptos para a centrífuga. Eles aprenderam ainda técnicas corretas de respiração para suportar a força da gravidade e fizeram treinamento para utilizar a musculatura adequadamente durante o voo. Isso permite a correta oxigenação do cérebro e evita a perda de consciência.
Terceiro morto em acidente aéreo tem o corpo cremado
Franco Adailton
Foi cremado na manhã desta quinta-feira, 13, no cemitério Jardim da Saudade, localizado em Campinas de Brotas, Salvador, o corpo do piloto Ivys Monte Costa.
Ele foi um dos três ocupantes do avião bimotor que caiu na tarde de segunda, 10, na cidade de Bandeira (Minas Gerais), perto da divisa com a Bahia. Ninguém sobreviveu à queda.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos ainda não tem data prevista para ficar pronto. O relatório poderá apontar as causas do acidente.
Aeronave legalizada
Também nesta quinta, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou por meio de uma nota que a aeronave acidentada (onde estavam ainda Ives Brandão Moreno, 25, que pilotava, e Lucas Henrique Félix Lima, 21) estava com a documentação e com as condições mecânicas de voo em dia.
Conforme a nota enviada pelo órgão, o avião modelo A36, matrícula PT-WVM, fabricado pela Beech Aircraft e com capacidade para cinco passageiros, possuía "condição normal" voo, de acordo com dados do Registro Aeronáutico Brasileiro.
Propriedade negada
A aeronave está registrada em nome de Willian Julliani, de acordo com o que informou a nota enviada pela Anac. No entanto, em sua página na rede social Facebook, Willian Julliani publicou ainda na tarde do acidente que "a aeronave que caiu não é mais de minha propriedade há um bom tempo".
Também segundo a nota da Anac, a Inspeção Anual de Manutenção do bimotor estava dentro do prazo de validade, que expira no próximo dia 25. Já o seu certificado de aeronavegabilidade somente expiraria em 3 de outubro de 2017, de acordo com o órgão federal de aviação civil.
Ainda segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, a decolagem ocorreu em Salvador, com destino a Belo Horizonte. O desastre aconteceu numa fazenda no Vale do Jequitinhonha, norte de MG, a 777 km da capital mineira.
A crise da exportação
Julio Gomes De Almeida
O ano de 2014 chamou a atenção para a crise vivida pela exportação brasileira. Seu desempenho pífio, que sequer é capaz de cobrir as importações — que também regridem devido à crise da economia — ocasiona um déficit comercial que não ajuda, pelo contrário, em moderar o já elevado déficit em transações correntes das contas externas do país. Duas características centrais devem ser destacadas na análise do problema. Primeiro, ele não é tão recente como fazem crer as avaliações dos analistas. Segundo, a crise é geral, no sentido de que é abrangente do ponto de vista dos macrossetores econômicos ou dos subsetores industriais.
Com dados para os três primeiros trimestres desse ano, em uma classificação de bens que segue metodologia da OCDE, é possível constatar que o mau resultado exportador de 2014 — queda de 2,2% com relação ao ano anterior — seguiu outro ano adverso, que foi 2013 (-1,7%) que, por seu turno, foi precedido do terceiro resultado negativo consecutivo, -4,9%. Portanto, a questão não é nova e sim já se prolonga por um triênio, sem, no entanto, ter tido o impacto que merecia. Convém ainda observar que as quedas ocorreram após dois anos de intenso crescimento em 2010/2011 (da ordem de 30% em cada um) após a grande retração de 2009, devido à crise mundial. Fora isso, o último ano que registrou retração das vendas externas foi 2002: -1,9%.
Do ponto de vista dos macrossetores, a exportação de bens típicos da indústria de transformação teve declínio de 4,2% em 2014 e de 3% como média anual do período 2012/2014. Produtos primários, representando os segmentos da agropecuária e da extrativa mineral, tiveram leve alta em 2014, 0,7%, mas no último triênio sofreram queda quase equivalente aos produtos industriais: -2,9%. As evidências mostram que o adverso período exportador brasileiro afetou na mesma intensidade produtos industriais e produtos primários, certamente devido a causas distintas. No primeiro caso, uma acirrada concorrência externa, aliada a uma falta de competitividade que é generalizada na economia brasileira, respondem destacadamente.
No segundo caso, a queda de preços das commodities exportadas pelo Brasil, motivadas pelo baixo crescimento das economias centrais e pela recente desaceleração da economia chinesa, são os fatores mais importantes. Vale dizer, as causas combinam fatores externos e internos no caso de produtos industriais e apenas fatores externos no caso dos produtos primários. A maioria dos 18 ramos em que os produtos industriais são classificados sofreu queda na média do último triênio, num total de 12. Em bens de alta tecnologia, somente a Aeronáutica obteve avanço, média de 10% no período em foco.
Em todos os demais houve retração, especialmente em Equipamentos de rádio, TV e comunicação e Material de escritório e informática, cujas taxas de declínio foram muito expressivas, respectivamente, 22% e 9,5%. Também regrediram Instrumentos médicos e de precisão e Indústria farmacêutica. No setor de alta tecnologia como um todo, o peso da Indústria Aeronáutica se impõe, de forma a gerar uma variação média anual pequena, porém positiva, 0,7%. Na média-alta tecnologia foi onde o declínio se deu de forma mais intensa, -6% em média por ano, com todos os setores tendo desempenho adverso, com grande destaque para Veículos, Produtos químicos e Bens de capital mecânicos e elétricos.
Média-baixa intensidade tecnológica teve redução mais moderada, 2,5% em média, em grande parte pelo efeito amortecedor das exportações (em sua maioria fictícias) de embarcações. Quedas expressivas se deram em Produtos metálicos (aço é um destaque), Borrachas e plásticos e Derivados do petróleo. Finalmente, na indústria de baixa tecnologia, onde é ampla a fronteira com o agronegócio, a exportação cedeu em média entre 2012 e 2014, 1,9% ao ano. O retrocesso foi mais intenso em Alimentos (-3%), mas em Papel e celulose e em Têxteis, couros e calçados as exportações cresceram, 0,8% no primeiro caso e 2,5% no segundo. Os dados de exportação provam que não há como negar a generalizada perda de competitividade da indústria brasileira no período recente.
Estudo da Embraer aponta mercado de 700 jatos em 20 anos
Levantamento realizado pela empresa de São José mostra o crescimento até 2033 na frota de jatos de 70 a 130 assentos
A Embraer Aviação Comercial prevê que as companhias aéreas na América Latina receberão cerca de 700 novos jatos no segmento de 70 a 130 assentos nos próximos 20 anos, o que representa 11% da demanda mundial no período para o segmento da aviação comercial. Segundo estudo divulgado ontem pela companhia, estima-se que 63% dessas unidades sejam para apoiar o crescimento e 37% substituirão aeronaves mais antigas.
A frota de jatos de 70 a 130 assentos aumentará das atuais 280 unidades para 750 até o ano de 2033. Com o crescimento econômico e investimentos levando à maior integração regional, os mercados secundários estão preparados para impulsionar a procura de novas viagens aéreas. Para que isso ocorra, a otimização das frotas e o dimensionamento correto serão fundamentais, avalia a fabricante de aviões.
Crescimento
O estudo mostra que a região apresentará sólido crescimento anual econômico de 3,8% nos próximos 20 anos com base em ambiente externo favorável, estabilidade política e macroeconômica e distribuição de renda mais equitativa. O PIB per capita aumentará em 2,9% ao ano, de US$ 9.050 para US$ 15.960 no mesmo período. “O crescimento anual da demanda por transporte aéreo tem sido robusto ao longo dos últimos cinco anos, em torno de 7%, tendência que deverá continuar ao longo dos próximos 20 anos, quando a região crescerá 6% ao ano”, afirma a Embraer.
Apesar do domínio de aviões maiores, a América Latina é principalmente composta por mercados de baixa e média densidade – 80% dos quais possuem volumes de tráfego de até 300 passageiros por dia.
Em 2013, mais de 50% de todos os mercados intrarregionais tiveram um ou menos voos diários utilizando jatos narrow-body. Esse desequilíbrio entre capacidade e demanda pode criar ineficiência.
A primeira entrega de um E-Jet da Embraer na América Latina ocorreu em 2005, quando a Copa Airlines, do Panamá, recebeu um E190. Atualmente, cerca de 200 E-Jets estão em serviço com oito operadores de sete países da região, onde a Embraer é líder no segmento de jatos de até 130 assentos, com 70% de participação de mercado. “O mercado de aviação comercial na América Latina vem experimentado um desenvolvimento sem precedentes ao longo destes últimos anos”, disse em nota Simon Newitt, Diretor da Embraer Aviação Comercial para a América Latina. “Estamos orgulhosos da contribuição positiva que a frota de E-Jets desempenhou, e continuará desempenhando, no crescimento e prosperidade em todo o continente”, completou o executivo. A família de E-Jets já registrou mais de 1.500 pedidos firmes e mais de 1.000 entregas até a data atual.
Demanda
Embraer estima que o mercado de E-Jets para a América Latina nos próximos 20 anos é de 700 unidades no segmento de 70 a 130 assentos.
Aumento
Estudo feito pela empresa de São José mostra que a frota atual de 280 unidades aumentará para 750 até 2033.
Frota
Segundo o estudo, esse volume representa 11% da frota mundial para esse segmento da aviação comercial.
Estimativa
Estima-se que 63% dessas unidades sejam para apoiar o crescimento do setor.
Substituição
O estudo da Embraer aponta que também haverá a substituição de antigas aeronaves.
Presença
A Embraer está presente no mercado da América Latina desde 2005, quando foi entregue o primeiro jato comercial, para a Copa Airlines, do Panamá, que recebeu um E190. Atualmente, são 200 aeronaves nesse mercado
Seminário em São José estreita parceria com a Saab
Hoje, no último dia do 1° Seminário Brasil-Suécia de Aeronáutica e Defesa, que acontece em São José, pesquisadores dos dois países se reunirão em sessões para debater desafios tecnológicos de seis áreas do setor aeronáutico. Entre elas, design de aviões e operação, estrutura e materiais, desenvolvimento de produtos e produção, sistemas embarcados e segurança. O evento, que acontece no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), reúne cerca de 300 pessoas, entre representantes de instituições de ensino, indústria e das Forças Aéreas dos dois países. O evento, iniciado ontem, foi organizado pelo ITA e pelo CISB (Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro).
Cooperação
“É um evento que tem o objetivo de estreitar cooperação entre os dois países, além da parceria estabelecida para o Gripen [caça da sueca Saab que vai equipar a frota da FAB]”, disse Emília Villani, professora do ITA. Diretora do CISB, Alessandra Homo destacou que o seminário reúne diversos segmentos dos dois países. “Todos os atores estão reunidos aqui”, afirmou. Segundo ela, o evento é o primeiro passo de trabalho com o objetivo de ampliar a cooperação entre os dois países em vários campos. Um dos motes do evento é o contrato estabelecido pelo Brasil com a Saab para a compra de 36 caças Gripen NG, no valor de US$ 5,4 bilhões. Essa aeronave será desenvolvida em conjunto com o Brasil e tem a Embraer como empresa líder no país.
O Vale tem série sobre projeto F-X2
O VALE publica a partir deste domingo uma série de reportagens especiais sobre a parceria entre o Brasil e a Saab no projeto F-X2, que prevê compra pela Força Aérea Brasileira de 36 caças Gripen NG, em contrato de US$ 5,4 bilhões. Na série, a editora-executiva de O VALE, Sheila Faria, que viajou para a Suécia a convite da Saab, mostrará detalhes da parceria e efeitos no Brasil.
Rússia vai fazer patrulha aérea perto de águas americanas
O Pentágono, no entanto, minimizou a ação militar russa afirmando que a patrulha é um treinamento de rotina em espaço aéreo internacional
Com Agência Reuters
A Rússia declarou nesta quarta-feira que planeja enviar bombardeiros de longo alcance em voos de patrulha sobre águas americanas, inclusive sobre o Golfo do México, mas o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, minimizou a declaração de Moscou dizendo se tratar de treinamento de rotina em espaço aéreo internacional. O anúncio do ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, ocorreu poucos dias depois de a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ter identificado algumas incursões russas no espaço aéreo europeu, incluindo formações mais complexas de aeronaves voando em rotas “mais provocadoras".
Shoigu disse que os voos ao longo da fronteira da Federação Russa e sobre o Oceano Ártico estão previstos como parte de um treinamento para operações de longo alcance, de acordo com a agência de notícias estatal Itar Tass. "Na situação atual, precisamos garantir nossa presença militar na parte oeste do Atlântico, na parte leste do Pacífico e nas águas do Caribe e do Golfo do México", acrescentou.
No Pentágono, o coronel e porta-voz Steve Warren afirmou que toda nação tem direito de operar em águas internacionais e no espaço aéreo internacional. "Os russos já patrulharam o Golfo do México com aviões antes, e vemos a Marinha russa operar no Golfo do México. São águas internacionais", disse Warren. "É importante que os russos conduzam suas operações em segurança e de acordo com os padrões internacionais", completou.
Os voos de patrulha com bombardeiros, uma prática dos tempos da Guerra Fria, foram encerrados depois da dissolução da União Soviética, mas o presidente russo, Vladimir Putin, ressuscitou a prática em 2007.
As relações entre Moscou e o Ocidente azedaram por causa da crise na Ucrânia, que sofre com uma rebelião armada de separatistas pró-Rússia no leste do país. Nesta quarta, a Otan denunciou que vários comboios militares russos, incluindo tanques, artilharia, defesa antiaérea e tropas de combate, entraram nos últimos dois dias no leste da Ucrânia. A Rússia nega que esteja ajudando os separatistas, mas os rebeldes já admitiram a ajuda de militares “voluntários” russos.
Rumo ao Haiti
Militares brasileiros partiram ontem de Santa Maria para nova missão de paz no país caribenho. Grupo terá, no total, 48 integrantes
Eram 6h34min quando o avião decolou em um céu recém iluminado pelo sol que acabara de nascer. Do solo, familiares tiravam fotos e gravavam vídeos da aeronave no ar. A bordo, 33 militares davam início a longa viagem até o Haiti. A previsão é de que o grupo, que saiu de Santa Maria ontem, em missão de paz, chegue ao país caribenho na manhã de hoje.
Antes de sair do Brasil, a aeronave faria duas escalas, no Rio e em Brasília, onde outros 15 militares se juntariam à missão, e uma terceira, para manutenção, na cidade de Boa Vista, em Roraima. Os 48 oficiais são os primeiros integrantes do Batalhão de Infantaria de Força de Paz do 21º Contingente Brasileiro (Brabat 21) a viajar. Ao longo do mês, outros seis grupos devem embarcar, com saídas de Porto Alegre.
Cada um deles deve trabalhar em funções diferentes: comunicação, logística, inteligência ou operações. Mas a missão é a mesma para todos: dar suporte de assistência humanitária e de segurança. É preciso estar preparado para situações de conflito, mas o fundamental é garantir a paz no país onde permanecerão por seis meses.
A Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) conta com apoio brasileiro desde 2004. Nos últimos 10 anos, milhares de brasileiros trabalharam para ajudar o país que tem um histórico de pobreza e conflitos políticos. Renato Ullrich, o sargento Alencar, do 29º Batalhão de Infantaria Blindado (29ª BIB), saiu de Santa Maria ontem para sua terceira participação na missão. Ele foi em 2007 e em 2010. Na segunda vez, um terremoto causou estragos de grandes proporções no país. Há quatro anos, no dia em que soube que viajaria, o militar recebeu a notícia de que seria pai.
– Na época do terremoto, foi tudo bem rápido. Dei meu nome em um dia e logo já estava fazendo a documentação. Em questão de dias, embarquei. Cheguei em casa e minha esposa disse que estava grávida. Eu também tinha algo a dizer a ela, que iria para o Haiti. Quando voltei, meu filho, Miguel, estava com 11 dias – relembra o sargento.
Mesmo já conhecendo o país e o trabalho no local, ele diz que cada missão é única e "imprevisível".
O Congresso e a desnacionalização do mercado aeronáutico brasileiro
Mauro Santayana
Acordo “costurado” ontem, no Senado, permitiu a aprovação, em comissão especial, de medida provisória que prevê subsídios à aviação regional, da forma como pretendia a Azul Linhas Aéreas. Isso evitou que o projeto viesse a beneficiar, indiretamente, fabricantes estrangeiros de grandes aviões, como a Boeing e a Airbus, e ajudou a indústria brasileira, por meio da Embraer, que, no entanto, adquire boa parte das peças de suas aeronaves no exterior.
A surpresa ficou por conta de uma alteração feita de última hora no texto, aprovando a compra de até 100% do capital de companhias de aviação brasileiras por estrangeiros, indo contra o que se pratica em boa parte do mundo. Se nossas grandes empresas, como a Gol, forem totalmente desnacionalizadas, o que ocorrerá quando gerentes norte-americanos ou europeus começarem a destratar funcionários nacionais de companhias aéreas aqui adquiridas, ou fizerem o mesmo com viajantes brasileiros em nossos aeroportos? Ou se a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) ou as autoridades do governo federal tiverem suas regras contestadas, e forem processadas em tribunais de Atlanta ou Forth Worth, onde ficam situadas sedes de empresas estrangeiras, quando tentarem fazer valer sua autoridade, ou tomarem alguma decisão que contrarie, eventualmente, interesses de grupos como a Delta e a American Airlines?
Isso, sem falar de outros riscos, ligados à segurança nacional, como a entrada clandestina de pessoal ou de equipamento não autorizado de outras nações em nosso território, caso a maioria das ações — e o comando de nossas companhias de aviação — venha a ficar em mãos estrangeiras, como se pretende, sem a exigência, ao menos, de uma maioria de capital nacional.
Mas, o pior de tudo é a cabotinice, a cessão apressada de vantagens, com o mais absoluto desprezo pelos critérios de isonomia e reciprocidade. Nem na Europa, nem nos Estados Unidos, empresas estrangeiras de aviação — incluídas as brasileiras — podem voar no mercado doméstico, e está vedado ao capital estrangeiro o controle de companhias locais de aviação. Na União Europeia, empresas de fora desse grupo de países não podem adquirir mais de 49.9% das ações. E nos EUA, toda uma legislação protege o mercado com a intenção expressa de “garantir a proteção dos consumidores e dos empregos nos Estados Unidos".
Enquanto isso, no Brasil, queremos abrir, graciosamente, com uma canetada, aquele que já é o segundo maior mercado do mundo em número de aeroportos, e será, segundo a Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos), depois dos EUA e da China, o terceiro maior mercado doméstico do planeta, em 2017, daqui a apenas três anos, sem exigir absolutamente nada em troca.
O mercado brasileiro de aviação passou de 37,2 milhões de passageiros de avião em 2003 para mais de 100 milhões em 2012 — 88,7 milhões deles transportados em voos domésticos e 18,5 milhões nas rotas internacionais. O número alcançado em 2012 representou uma proporção de 55 passageiros transportados no modal aéreo para cada 100 habitantes no Brasil, enquanto que em 2003 essa mesma proporção era de 21 para 100.
É esse gigantesco negócio, com um enorme potencial de lucro e crescimento, que estamos entregando, de mão beijada, aos estrangeiros. Isso, caso não seja vetado o dispositivo apresentado, ontem, pelo relator da MP 652, o senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, que revoga a parte do Código Brasileiro de Aeronáutica, que exige que ao menos quatro quintos do capital votante das companhias aéreas instaladas no Brasil pertençam a nossos cidadãos.
Mais de 60 projetos serão contemplados pelo Plano Inova Aerodefesa
Objetivo é impulsionar produtividade do setor, através de incentivo financeiro para criação de tecnologias
Ministério Da Defesa
O Plano de Apoio Conjunto Inova Aerodefesa vai beneficiar mais de 60 projetos de empresas e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), com recursos não-reembolsáveis que podem chegar a até R$ 291 milhões.
Fruto de uma parceria entre o Ministério da Defesa, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e a Agência Espacial Brasileira (AEB), o plano foi criado para impulsionar a produtividade do setor, por meio de incentivo financeiro para o desenvolvimento de novas tecnologias.
Além de gerar avanço cientifico, os produtos, criados a partir desse upgrade tecnológico, serão usados em ações estratégicas para a Defesa Nacional.
O balanço dos projetos pré-selecionados, bem como os avanços e próximos desafios do Inova Aerodefesa, foram debatidos, nesta semana, durante encontro que reuniu representantes dos órgãos envolvidos.
Para o chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa, general Aderico Mattioli, o plano possibilitou que fosse feito um diagnostico completo do setor, não apenas sob a ótica dos interesses da Defesa, como também do ponto de vista da viabilidade econômica dos projetos.
“O principal disso tudo é o nível de discussão que hoje nós conseguimos atingir, que ultrapassa o universo da Defesa”, avaliou o general.
Entre os projetos que receberão recursos do governo estão equipamentos de comunicações submarinas, radares, sistemas associados a micro-satélites, além de produtos de comando e controle e sistemas de segurança e de vigilância.
A maioria deles reúne em sua composição tecnologias que o Brasil, até pouco tempo, precisava comprar de outros países, mas que passaram a ser desenvolvidos em território nacional graças a iniciativas de fomento para a indústria de defesa.
“Todas as linhas do edital receberam uma demanda qualificada de projetos”, explicou o gerente do Departamento das Indústrias Aeroespaciais da Finep, William Respondevesk.
Para o engenheiro da área industrial do BNDES, Sergio Schmitt, o Inova Aerodefesa foi importante também para que o banco passasse a conhecer melhor o setor e seu potencial para o desenvolvimento do País.
“Não tínhamos muitos projetos no setor de defesa e, agora, essa passa a ser uma nova área de interesse. Os projetos apoiados são de grande importância porque são produtos e tecnologias que, até então, o país não tinha autonomia de fabricação”, ressaltou.
INPE e Unicamp desenvolverão atividades conjuntas
Objetivo é promover atividades de pesquisa e intercâmbio de estudantes, pesquisadores e docentes
Agência Espacial Brasileira
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) assinaram na segunda-feira (10) um protocolo de intenções com vigência de cinco anos.
O objetivo é promover atividades de pesquisa; orientação conjunta de estudantes de pós-graduação; intercâmbio de estudantes, pesquisadores e docentes; e disseminação de resultados de pesquisas por meio de publicação na área de política e gestão de ciência, tecnologia e inovação da indústria aeroespacial.
O documento foi firmado pelo reitor José Tadeu Jorge e Leonel Perondi, diretor do Inpe. “O Inpe é um instituto de pesquisa bastante tradicional, consolidado, que tem prestado grandes contribuições em várias áreas que também são tratadas pela Unicamp. Estabelecer uma parceria como essa possibilita as duas instituições se complementar e contribuir ainda mais nas áreas em que atuam”, disse Tadeu Jorge.
Perondi lembrou que as duas instituições, por meio do Departamento de Política Científica Tecnológica (DPCT), vêm realizando estudos conjuntos de política industrial, da própria indústria e de capacitação na parte de análise espacial.
“Ao longo dos anos foram diversos estudos sobre esses arranjos de política industrial. Este protocolo expressa uma formalização que vai além dos trabalhos acadêmicos esporádicos, visando a uma relação mais contínua, com trabalhos em novo formato e tempos de duração”.
Plataforma
O professor André Furtado, do DPCT, explicou que o protocolo é voltado à área da política e gestão da inovação aplicada ao setor aeroespacial.
“Está se criando uma plataforma para que se desenvolvam cooperações entre Unicamp e Inpe, uma instituição com atuação multifacetada, focando o campo científico, tecnológico e da inovação, e promovendo atrás de si uma indústria de fornecedores para o segmento espacial. Isso envolve tanto política científica como política industrial, interface na qual o DPCT vem atuando bastante”.
Na oportunidade, Perondi proferiu palestra sobre “Os preparativos para o lançamento do satélite Cbers-4”, programado para dezembro próximo. “Estamos lançando o quinto satélite desta cooperação com a China. Tivemos o Cbers-1 em 1999, o Cbers-2 em 2007 e o Cbers-2B em 2007, sendo que todos operaram em órbita cumprindo a sua missão de gerar imagens do território nacional com grande número de aplicações. Em dezembro de 2013 perdemos o Cbers-3 devido a problemas com o lançador chinês”.
Também participaram do encontro no gabinete do reitor os professores Roberto Perez Xavier, diretor do Instituto de Geociências (IG); Leda Maria Gitahy, chefe do DPCT; André Tosi Furtado, também do DPCT, e André Luiz Sica de Campos, da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA).
No ar
Sonia Racy
Em meio a discussões sobre políticas públicas do setor de aviação, a Azul ameaça sair da Abear – associação que, embora tenha sido criada há pouco tempo, já representa, com eficiência, os anseios coletivos do setor.
Por quê? Não houve concordância de todos os integrantes da entidade em relação à política de incentivos para a aviação regional – que está sendo montada pelo governo Dilma.
Detalhe
Dita o estatuto da Abear que, se não houver consenso entre as empresas associadas, cada aérea é livre para batalhar seu ponto de vista individualmente.
Irmãos de tenente da Aeronáutica viajam até BH para reconhecer corpo no IML
Um corpo em avançado estado de decomposição foi encontrado junto ao carro da tenente Mirian Márcia Rodrigues Tavares, de 42 anos, em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais. Ela está sumida desde maio
Luana Cruz
Dois irmãos da tenente da Aeronáutica Mirian Márcia Rodrigues Tavares, de 42 anos, estão viajando de Varginha, Sul de Minas, a Belo Horizonte para reconhecer o corpo que pode ser da militar. Ela está desaparecida desde maio deste ano e, ontem, um corpo em avançado estado de decomposição foi encontrado junto ao carro da tenente em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais. A família vai direto ao Instituto Médico Legal (IML) da capital e depois para a Delegacia de Desaparecidos que cuida do caso.
Os parentes estão de carro e a previsão é que cheguem à capital por volta de 10h. Eles conseguiram informações sobre o histórico de tratamentos dentários feitos por Mirian em Varginha para a comparação de arcada no IML. De acordo com Fernando Tavares, a notícia sobre o encontro do carro pegou a família de surpresa. “A gente tinha esperança de ela estar viva. Quando encontraram o carro ainda não tinha o corpo. No fim da tarde acharam o corpo. Mesmo assim, a gente tem esperança de chegar lá no IML e não ser. Pode ser alguém que estava junto no carro”, relata.
O carro foi encontrado em uma ribanceira às margens da BR-356 em local de mata fechada que já havia sido vistoriada por helicóptero da Polícia Civil. Documentos pessoais da tenente e do carro foram encontrados no local. O delegado Thiago Saraiva, responsável pelas apurações, já apontou que a queda do veículo pode ter sido provocada pela motorista, pois as investigações mostraram a intenção de Mirian em desaparecer. Ela tinha um quadro depressivo, deixou cartas e diários, além de dinheiro para uma irmã.
Entenda o caso
A tenente Mirian dividia um apartamento com uma amiga, também militar, no Bairro Prado, Região Oeste de Belo Horizonte. Ao retornar de uma viagem ao interior de Minas, no dia 5 de maio, a colega chegou em casa e encontrou uma carta de Mirian. No texto, a tenente dizia que estava triste e que iria para a estrada, porque gostava de viajar. No dia do desaparecimento, ela fez uma transferência para a conta bancária de uma irmã. Familiares montaram uma força-tarefa e fizeram buscas por lugares que ela costumava visitar na Região Metropolitana de BH, mas não tiveram sucesso. Um helicóptero da Polícia Civil também rastreou rodovias e áreas de vegetação. O nome da militar entrou até para lista de desaparecidos da Interpol.
JORNAL AGORA (MS)
Sisfron trará reflexos positivos na segurança urbana, diz Geraldo
Deputado, que é secretário-geral da Frente Parlamentar para o Desenvolvimento da Fronteira, prevê queda em índices de violência
O deputado federal Geraldo Resende (PMDB), secretário-geral da Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento da Faixa de Fronteira, disse hoje (13), após participar da ativação do Sisfron (Sistema de Monitoramento Integrado de Fronteiras) que as ações vão propiciar, também, uma melhoria na segurança pública nos municípios da região, como é o caso de Dourados, cuja violência vem aumentando de forma assustadora.
Para o deputado, que em maio do ano passado promoveu o Seminário “A Importância do Projeto Piloto do Sisfron para Dourados e Região” em parceria com o Exército Brasileiro, Prefeitura de Dourados, Câmara de Vereadores e Associação Comercial e Empresarial de Dourados (ACED), o combate ao tráfico de drogas e de armamentos terá reflexo positivo, ao trazer dificuldades de acesso produtos que alimentam a marginalidade. “A facilidade atual com que os traficantes cooptam nossos jovens, principalmente, é um dos fatores que contribuem para a sensação de impunidade que gera a violência”.Economia
Além da melhoria nas questões de segurança, Geraldo Resende aposta também nos reflexos positivos que o Sisfron trará para a economia regional, especialmente para o município de Dourados, como conseqüência dos investimentos que estão sendo feitos, da geração de empregos diretos e indiretos, além do fomento ao comércio e à indústria regional.
Na área econômica, explica Geraldo Resende, os investimentos deverão impactar o setor imobiliário, comércio de diversos ramos, prestação de serviços, indústria, entre outros. O parlamentar também acredita na geração de diversas vagas no mercado de trabalho para profissionais liberais e de nível técnico.
“São R$ 38 milhões em investimentos somente em Dourados, por meio da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada que é sede do projeto piloto do País. Anteriormente já foram investidos, em Dourados, R$ 19 milhões em infraestrutura e tecnologia. Esses números foram mostrados no seminário que realizamos no ano passado, com o objetivo de informar aos setores produtivos locais, como eles podem participar desses investimentos”, explica o parlamentar.
Em Mato Grosso do Sul, principalmente em Dourados, estão sendo criados 991 empregos diretos e indiretos nas áreas de infraestrutura e tecnologia. Na construção civil, são 179 empregos diretos, 98 indiretos e efeito-renda para 349 pessoas. Já na área de tecnologia são 19 empregos diretos, 98 indiretos e efeito renda para 248 pessoas.
“Nós da Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento da Faixa de Fronteira, estamos dando todo o apoio, no Congresso Nacional, à efetivação desse Sistema, que vai monitorar os 16.886 quilômetros de fronteira brasileira, o que compreende uma faixa de 27% do território nacional”, conclui Geraldo Resende.
AGÊNCIA EFE
Investigação internacional sobre queda do voo MH17 será estendida
Austrália, Holanda, Ucrânia, Bélgica e Malásia concordaram em estender por mais nove meses as investigações sobre a queda do avião da Malaysia Airlines em julho, que foi supostamente abatido por milícias pró-Rússia no leste da Ucrânia, informaram nesta quinta-feira fontes oficiais.
"Apesar de os países-membros (da equipe conjunta de investigação) terem concordado em trabalhar até agosto de 2015, enfatizo que a Austrália está disposta a trabalhar o tempo que for necessário para levar os responsáveis à Justiça", disse em comunicado o ministro da Justiça australiano, Michael Keenan.
A Austrália reiterou seu compromisso com a equipe internacional que investiga a queda do voo MH17 em uma reunião realizada na Ucrânia nesta semana, que contou com Keenan, o vice-ministro ucraniano, Volodymyr Groisman, o ministro da Justiça desse país, Pavlo Petrenko, e outras autoridades.
A polícia australiana enviou 35 especialistas para Ucrânia e Haia (Holanda) para trabalhar em conjunto com a equipe de investigação internacional e descobrir os motivos da queda da aeronave, que tinha 298 pessoas a bordo, entre elas 38 cidadãos e residentes do país da Oceania.
"A Austrália está comprometida em retornar ao local da queda. No entanto, a situação de segurança ali continua sendo instável. Qualquer decisão de retornar ao local será tomada em conjunto com os integrantes da equipe de investigação internacional, se houver condições de segurança", frisou Keenan.
SITE CANALTECH
Amazon pode começar a fazer entregas usando drones no Reino Unido em breve
Mesmo enfrentando a pressão dos governos e até mesmo lutando contra leis que impedem o uso comercial de drones, a Amazon quer ir adiante com a sua ideia de ter o serviço de entrega mais rápido do mundo utilizando robôs. E parece que a primeira etapa prática dessa empreitada vai acontecer no Reino Unido, país onde a varejista estaria preparando sua primeira rodada de testes do serviço Prime Air.
A informação veio, na verdade, a partir de um anúncio de emprego, que procura um engenheiro para supervisionar os testes. Ele será o responsável por observar o funcionamento do drone em ambientes externos e internos, além de garantir a segurança de todos os envolvidos no experimento e planejar como o programa de entregas vai evoluir dali em diante.
No anúncio, a Amazon diz estar a procura de alguém que tenha experiência em testes desse tipo, seja com aeronaves tripuladas ou não, além de no mínimo cinco anos de experiência no campo da aviação civil ou militar. O Reino Unido não foi escolhido a toa pela companhia, já que a cidade de Cambridge, onde acontecerão os experimentos, também é casa da BAE Systems, uma das principais empresas do campo do reconhecimento de terrenos usando drones.
A companhia também parece estar montando toda uma equipe relacionada ao projeto na cidade. Além do já citado engenheiro, a Amazon também procura um gerente de projetos, desenvolvedores de softwares, administradores e líderes para compor um escritório do serviço Prime Air em Cambridge, tornando o local um dos quartéis-generais do serviço de entrega aérea.
É um grande movimento para algo que muita gente dizia não passar de uma mera brincadeira. Mais do que isso, para a Amazon, se trata de um grande passo para trabalhar em parceria com órgãos de regulação e governos na mudança ou afrouxamento das leis relacionadas ao uso de aeronaves não tripuladas.
Uma vez que o sistema estiver fechado e o funcionamento dele definido, fica mais fácil saber exatamente quais restrições afetariam os negócios da empresa e de que maneira elas podem ser modificadas levando em conta os interesses comerciais da empresa e as preocupações com segurança e utilização do espaço aéreo das cidades.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ
Dia do Aviador e os 108 anos da FAB são celebrados na Assembleia
A Assembleia Legislativa do Ceará realizou, nesta quarta-feira (12/11), sessão solene em homenagem ao Dia do Aviador, ao Dia do Paraquedista e para celebrar os 108 anos da Força Aérea Brasileira (FAB). A homenagem aconteceu no Plenário 13 de Maio, atendendo requerimento do deputado Manoel Duca (Pros).Na abertura dos trabalhos, o deputado Manoel Duca (Pros), autor da lei estadual que instituiu o Dia do Aviador, destacou o exemplo visionário e de patriotismo de Santos Dumont. “Sua vida de aviador e inventor patriota nos deixa a glória de seu legado, mas também a responsabilidade da perpetuação de seu espírito ousado”, afirmou.
O parlamentar também lembrou o importante papel dos homens e mulheres que fazem a FAB. “Que a modernização da Força Aérea Brasileira não valorize tão somente as máquinas e equipamentos. Que se faça ainda mais importante a valorização dos homens e mulheres que a compõem”, frisou.
Manoel Duca fez uma homenagem o Aeroclube e a Base Aérea de Fortaleza, que perdeu nos últimos anos o Pacau (Esquadrão de Caça), e o Rumba (Esquadrão de Instrução de Transporte Patrulha e Reconhecimento), lamentou ele.
O presidente do Aeroclube, comandante Amaury Costa Araújo, agradeceu a homenagem e falou sobre o importante papel do Aeroclube na formação de novos aviadores. “Mesmo com todas as dificuldades, o Aeroclube tem contribuído para a formação de novos aviadores”.
O comandante da Base Aérea de Fortaleza, Francisco Cláudio Gomes Sampaio, destacou o papel da FAB na defesa e soberania do Brasil. “A Força Aérea esteve e sempre estará em todos os rincões do País. E esta homenagem deixa uma marca de gratidão a todos que fazem a Força Aérea Brasileira”, afirmou. O integrante do Aeroclube, Sobral Júnior, e a Base Aérea de Fortaleza também homenagearam o deputado Manoel Duca com placas pelos serviços prestados.
Durante a solenidade foram entregues ainda placas comemorativas pelos revelantes serviços prestados à Base Aérea de Fortaleza ao jornalista Tom Barros; ao suboficial R1 Fernando Antônio Jucá de Queiroz Campos; ao coronel aviador Carlos Alberto Vieira; ao coronel Alexandre Theophilo, representando o coronel Henrique César Theophilo Gaspar de Oliveira, e ao comandante Amaury Costa Araújo, do Aeroclube do Ceará, representando todos os aviadores civis.
Também prestigiaram o evento, o comandante da Décima Região Militar, general de divisão Marcos Aurélio Freire Gomes; o capitão dos Portos do Ceará, capitão Marcelo Campbell Mauad; o comandante do 23 Batalhão de Caçadores, tenente coronel Alfredo Ferreira dos Santos Filho, além de integrantes do Aeroclube do Ceará, como o cantor e compositor Waldonys.
O Dia do Aviador, 23 de outubro, é uma homenagem ao primeiro voo de um aparelho mais pesado que o ar, realizado pelo brasileiro Alberto Santos Dumont, a bordo do 14 Bis, em 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, na França. Já o Dia do Parquedista é celebrado em 22 de outubro.
PARINTINS 24 HORAS (AM)
Segurança máxima: Avião da FAB leva provas do Enem de Parintins
Já passavam das 13:15h quando o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou no aeroporto Municipal Júlio Belém para conduzir as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) realizadas no último domingo em todo o território nacional.Em Parintins a aeronave pousou momentos antes do voo da azul linhas aéreas chegar a ilha tupinambarana na tarde desta terça-feira. Da aeronave desceu um civil acompanhado de vários militares da aeronáutica e do exercito fortemente armados para explicar aos funcionários do aeródromo sobre a missão.
Um automóvel dos correios pediu permissão para entrar na pista do aeroporto para entregar as provas diretamente no avião da FAB.
A operação de guerra se faz necessária em virtude dos últimos anos quando foram denunciadas possíveis fraudes nas provas.
De Parintins as avaliações foram levadas para Brasília onde a instituição responsável pelas provas fará a correção com o acompanhamento do Ministério da Educação.
DOURADOS AGORA (MS)
Sisfron: Exército inicia megaoperação de guerra contra o crime
O Exército Brasileiro ativou hoje o Sistema de Monitoramento Integrado das Fronteiras (Sisfron), em Dourados, ao custo de R$ 38 milhões. Trata-se de uma megaoperação de guerra contra os crimes fronteiriços, como o tráfico de drogas.
A 4ª Brigada faz, ainda, demonstração de como ocorrerá o monitoramento de fronteiras que constará de um Posto de Bloqueio e Controle de Estradas em Ponta Porã, e o acompanhamento da ação, em tempo real, no Centro de Operações da Brigada. O evento contou com a presença do general Enzo Martins Peri e o comandante da Força Aérea Brasileira, Juniti Saito.
O sistema de monitoramento, que hoje está com 70% das instalações concluídas, será integrado com todas as forças policiais com o que há de mais moderno em tecnologia como câmeras e satélites. O projeto original inclui radar de imagem e de comunicação de diferentes graus de sofisticação, vants (veículos aéreos não tripulados) e blindados para abranger a fronteira terrestre.
A previsão do Exército é de que o Sisfron seja instalado totalmente no Estado até o ano que vem. Este serviço integrado deverá criar 991 empregos diretos e indiretos nas áreas de infraestrutura e tecnologia. Na construção civil serão 179 empregos diretos, 98 indiretos e efeito-renda para 349 pessoas. Já na área de tecnologia serão 19 empregos diretos, 98 indiretos e efeito renda para 248 pessoas.
O sistema monitorará os 16.886 quilômetros de fronteira, uma faixa que compreende 27% do território nacional. Antes de ser efetivamente implantado no País, o Sistema será testado nos 600 quilômetros de faixa de fronteira em Mato Grosso do Sul. Em todo o Brasil, o Sisfron tem um prazo para funcionamento pleno em dez anos.
O serviço deve ser implantado em três etapas até estar concluído. A expectativa do governo é obter os recursos com financiamento externo de longo prazo. A cerimônia também deve contar com 11 generais do Exército de todo o País, o chefe do Estado Maior - Conjunto das Forças Armadas General-de-Exército José Carlos De Nardi e o General do Comando Militar do Oeste Juarez Aparecido de Paula Cunha.
SITE RONDÔNIA AGORA (RO)
A pedido do MP bens de ex-prefeito de Pimenta Bueno estão indisponíveis
O Ministério Público de Rondônia, por meio da Promotoria de Justiça de Pimenta Bueno, obteve na Justiça medida liminar que decreta a indisponibilidade de bens do ex-prefeito daquele Município, Augusto Tunes Plaça, de mais quatro pessoas e da empresa Projetus Engenharia Comércio e Construções. A decisão foi concedida em ação civil pública por ato de improbidade administrativa e ressarcimento ao erário, proposta pelo MP, em decorrência de irregularidades relacionadas a um convênio no valor de R$ 800 mil, firmado com o Programa Federal Calha Norte. A questão também motivou o ajuizamento de ação criminal contra Augusto Tunes Plaça.
Conforme explica o Promotor de Justiça Fábio Capela, autor das ações, em 2007, o município de Pimenta Bueno, por meio de seu então Prefeito, Augusto Tunes Plaça, firmou com o Programa Calha Norte, do Ministério da Defesa, o convênio nº 268/2007-PCN, que previa o repasse de R$ 800 mil para pavimentação asfáltica, além de estrutura de drenagem de águas pluviais de três ruas e duas avenidas da cidade.
De acordo com o MP, as obras tiveram início em 2009 e ainda naquele ano, após ter recebido o valor de R$ 381 mil, referente a duas medições, a empresa Projetus Engenharia, vencedora da licitação, abandonou a obra sem que fosse concluída.
Na ação, o Promotor de Justiça relata que, ao ser impelido pelo Ministério da Defesa a prestar contas do convênio, o então prefeito viu-se em dificuldades de apresentar comprovação satisfatória dos gastos realizados e, tentando ludibriar o órgão federal, assinou termo declarando aceitar em caráter definitivo os serviços executados, no valor global do contrato firmado, sustentando que a obra se encontrava dentro das especificações exigidas e de acordo com o plano de trabalho previamente aprovado pelo Ministério.
Porém, não foi o que o Ministério da Defesa constatou. Vistoria no local apontou não terem sido executados os serviços preliminares, terraplanagem e pavimentação asfáltica. Conforme o órgão federal, a parcela executada referente aos serviços de drenagem foi de apenas 7,7% do valor inicial previsto para o objeto, correspondendo ao montante de R$ 68 mil, não havendo serventia nesta parcela executada. Posterior Tomada de Contas Especial do Tribunal de Contas da União concluiu ter havido dano ao erário no valor de R$ 607 mil, conforme atualização até setembro de 2014.
Na ação civil pública em que obteve a liminar, o MP requer a condenação, por ato de improbidade administrativa, do ex-prefeito e ainda de Josias Muniz de Almeida, Beatriz Marinho de Lima, Cláudio Rocha Cardoso e Nair Maria Vieira, responsáveis pela medições das obras executadas pela empresa, bem como da Projetus Engenharia, sendo-lhes aplicadas as sanções previstas no artigo 12 da Lei nº 8.429/92. O Ministério Público requer, também, o ressarcimento do dano moral coletivo imposto aos moradores de Pimenta Bueno.
Fonte: MP-RO
BRAZIL-ARAB NEWS AGENCY
Latin America to need 700 jets in 20 years
The estimate is from the Brazilian aircraft manufacturing company Embraer and concerns 70- to 130-seater units.
São Paulo – The Brazilian aircraft manufacturing company Embraer has released a communiqué in which it forecasts that demand for 70- to 130-seater jet aircraft in Latin America is set to nearly triple in the next 20 years.
São Paulo – The Brazilian aircraft manufacturing company Embraer has released a communiqué in which it forecasts that demand for 70- to 130-seater jet aircraft in Latin America is set to nearly triple in the next 20 years.
According to the company, whose E-jet family meets the passenger capacity, 750 of its jets with up to 130 seats will be operating in Latin America. Presently, 280 aircrafts in this capacity range are flying in the region.
According to Embraer, 700 new aircraft will be needed by 2033, a figure equivalent to 11% of expected global demand during the period. Of these new units, 37% will replace older aircraft and 63% will meet new demand.
According to the communiqué, the region comprises low-density markets, and traffic in 80% of them does not exceed 300 passengers per day.
The company’s forecasts are based on regional economic data. In the communiqué, Embraer states that in the next 20 years, the region should see average growth of 3.8% due to a favourable external environment, political stability and more even income distribution. Per capita Gross Domestic Product (GDP) should be up 2.9% per annum and the aircraft market should continue growing at an annual rate of 7% for the next 20 years.
PORTAL CBN
Uso de cinto de segurança em crianças de colo ainda não é rotina em voos pelo Brasil
Anac ignora a própria norma que fala sobre um dispositivo de contenção de crianças de colo. Sem o equipamento, em um caso de turbulência ou durante uma emergência no pouso e decolagem, a criança pode se soltar do colo da mãe e se acidentar.
Por Eliezer dos Santos, de São Paulo
O uso do cinto de segurança em crianças de colo ainda está longe de ser uma rotina em voos pelo Brasil. O equipamento até existe, mas raramente é oferecido aos responsáveis quando entram na aeronave. Sem o equipamento, em um caso de turbulência ou durante uma emergência no pouso e decolagem, a criança pode se soltar do colo da mãe e se acidentar. A advogada paulista Virgínia Barros Maluf vai viajar no final do ano para o Rio de Janeiro e para Orlando, nos Estados Unidos, com o filho pequeno, de 1 ano. No entanto, ela está preocupada, porque a GOL e a TAM informaram que não possuem o cinto de segurança específico. Ela diz que foi recomendado o uso de uma cadeirinha, semelhante às que são colocadas nos carros, mas terá que pagar pela poltrona ao lado.
“Eles afirmam que não têm o cinto. Quando aleguei que eles mesmos me forneceram da última vez que viajei, continuaram a negar”, conta Virgínia. “E me disseram: ‘se a senhora quer que seu filho viaje de cinto, a senhora tem de usar a cadeirinha. Só que para usar o equipamento, precisa comprar um assento, é preciso comprar uma passagem para ele, que deixa de ser uma criança de colo’. Reclamei que não faz o menor sentido.”
Virgínia alega que fez uma reclamação na Agência Nacional de Aviação Civil, mas a atendente disse desconhecer qualquer regra que obrigue as companhias a terem o equipamento. Mas o artigo 31 da resolução 280 da Anac, que dispõe sobre os procedimentos relativos à acessibilidade de passageiros, esclarece que o as empresas devem disponibilizar sistema de contenção para crianças de colo.
“A própria Anac desconhece a existência da norma, imagina se eles a fiscalizam, então”, reclama a advogada.
Por meio de nota, a TAM afirmou que o cinto está disponível em todos os seus aviões e não precisa ser reservado pelo call center. GOL e ANAC ainda não se pronunciaram sobre o assunto.
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