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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/11/2014

Oriente Médio é promissor para novo jato Embraer ...




Empresa afirma que levou em consideração as condições climáticas dos países árabes ao desenvolver o modelo militar KC-390 ...



São Paulo – Os países do Oriente Médio são algumas das nações que poderão se tornar clientes do novo jato militar da Embraer, o KC-390. O primeiro protótipo do modelo foi apresentado em 21 de outubro e testes de voo deverão começar ainda neste ano. A fabricante estima que este avião terá um mercado de mais de 70 países e prevê que as nações do Oriente Médio poderão comprar o jato porque ele tem características que atendem os requisitos da região ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Premiê sueco nega pressão para o Brasil oficializar contrato dos caças

Governo brasileiro assinou compra de 36 Gripen dois dias antes do 2º turno. Aeronaves, que custarão US$ 5,4 bilhões, serão produzidas conjuntamente.

Tahiane Stochero

O premiê da Suécia, Stefan Löfven, disse que a venda de 36 caças Gripen para o Brasil por US$ 5,4 bilhões é “um negócio que vai muito além do que apenas uma aeronave” e negou pressão para que o governo brasileiro assinasse o contrato com a empresa sueca Saab antes do segundo turno das eleições presidenciais entre Dilma Rousseff e Aécio Neves, ocorrido no último dia 26 de outubro.

A Aeronáutica oficializou a compra de 28 jatos Gripen E (de um assento) e 8 Gripens da versão F (de duas posições, para treinamento) em 24 de outubro. Os 36 aviões ainda estão em desenvolvimento e o contrato prevê transferência de tecnologia para que a indústria nacional aprenda a produzir um caça de última geração. Só chegarão a partir de 2019, com data final de entrega em 2025.

Em entrevista a jornalistas brasileiros em Estocolmo na última sexta (7), Löfven disse que era "um negócio entre a companhia [Saab] e o país. Eu fui informado sobre a transação em geral, mas não especificamente sobre o momento”.
ImagemO premiê, eleito mandatário do país escandinavo em setembro último, evitou dizer se os US$ 5,4 bilhões seriam um valor exagerado em aeronaves de combate, enquanto o Brasil possui problemas em outros setores. Ele disse que a Suécia também aumentará os gastos com defesa nos próximos anos devido a questões regionais - defesa do Mar Báltico e o conflito entre Ucrânia e Rússia.

“A primeira coisa que tem que se dizer é que o Brasil é um país democrático e tomou sua própria decisão. Nós vamos aumentar os gastos em defesa nos próximos anos, pois fizemos uma análise da situação [regional sueca]", declarou.

"O Brasil tem que fazer sua própria análise e nós não podemos de qualquer forma comentar, é um tema particular do país. Nós acreditamos que, quando o Brasil fez sua evolução e entendeu que precisava da aeronave, nós dissemos: “Nós temos uma boa aeronave”. Ela é importante, é a base do negócio. Mas há muito mais envolvido. É sobre tecnologia, inovação, a cooperação industrial que nossa autoridade de inovação está construindo em São Bernardo do Campo. Isso é o futuro, são novos empregos, não é só compras militares. É tecnologia em várias áreas diferentes e nós acreditamos que essa cooperação é muito boa para os dois países.”

A Saab disse que investirá US$ 150 milhões para as instalações físicas da fábrica no ABC Paulista e a transferência de equipamentos e máquinas. Parte dos caças serão produzidos nessa localidade. Cada aeronave custa cerca de US$ 100 milhões e a previsão é de que cerca de 80% da estrutura dos aviões seja produzida no Brasil.

“É um bom negócio e nós definitivamente vamos estreitar nossas relações”, acrescentou ele, referindo-se a um polo industrial que a Saab planeja no interior paulista para o desenvolvimento e produção de peças do Gripen. “Eu definitivamente acredito ser uma boa oportunidade.”

"Parceiro estratégico"

Löfven disse que o acordo sobre os Gripen torna o Brasil um parceiro estratégico da Suécia na área industrial. “Eu definitivamente acredito nisso. O negócio é muito mais que apenas uma aeronave. A cooperação que estamos iniciando em São Bernardo do Campo é um comprometimento de longo prazo", declarou.

"Claro que nós ficamos mais ligados, parceiros. E eu acho isso muito bom porque também estamos aprendendo sobre o Brasil”. Löfven foi metalúrgico e diz que é amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Temos o mesmo histórico na indústria e é muito mais fácil falar um com o outro nos momentos em que nos encontramos”.
O processo de compra dos caças começou em 1998, no governo Fernando Henrique Cardoso, e previa a compra de 12 supersônicos com a transferência de tecnologia do fabricante para a Força Aérea Brasileira (FAB), que culminaria em um total de 120 unidades fabricadas no Brasil.

Devia ser assinado até 2004, quando terminava a validade das propostas. Mas a decisão foi adiada para o governo Luiz Inácio Lula da Silva, que, no lugar do FX, lançou o programa FX-2. Três países disputavam a venda das aeronaves ao Brasil – Estados Unidos, com caças de modelo F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing; Suécia, com o Gripen, da empresa Saab; e França, com os jatos Rafale, da companhia Dassault.

Brasil na ONU

Löfven expressou ainda estar “na hora de novas boas regras na ONU”, para que o organismo atue de forma mais “transparente e aberta”, o que incluiria, segundo ele, uma reforma no Conselho de Segurança, cuja participação como membro permanente é uma aspiração brasileira. Atualmente o Conselho de Segurança é formado por China, Rússia, Estados Unidos, França e Reino Unido.

Questionado sobre se apoiaria a entrada do Brasil no grupo, ele se disse disposto a conversar sobre o tema. “Há mais países, que não só aqueles cinco, que também podem ser membros permanentes. É claro que podemos dialogar e ver o que é que é possível desenvolver no assunto”, afirmou.

Terceira vítima de acidente com bimotor é localizada em MG

Aeronave decolou de Salvador (BA) e caiu em uma fazenda, em Bandeira. Um dos corpos já foi identificado; corpos seguem para o IML de Almenara.

A Polícia Militar de Almenara confirmou na manhã desta terça-feira (11) que a terceira vítima do acidente com bimotor foi localizada. Segundo a PM, o corpo é de um homem, que ainda não foi identificado.
O bimotor caiu em uma fazenda próximo ao município de Bandeira, no Vale do Jequitinhonha. Três pessoas estavam na aeronave. Um das vítimas já foi identificada e, segundo a Polícia Militar, o corpo é de um rapaz de 21 anos. Com ele a PM encontrou uma credencial de piloto, mas não há confirmação de que ele pilotava o avião.
As informações preliminares eram de que o bimotor teria decolado de Recife (PE) na tarde dessa segunda-feira (10), porém, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que a aeronave decolou de Salvador (BA) e seguia para Belo Horizonte (MG).
Ainda segundo a Assessoria de Comunicação da Anac, o bimotor estava com a documentação regular.
Segundo os Bombeiros, que permanecem no local na manhã desta terça, chovia no momento do acidente, e a suspeita é de que o mau tempo tenha atrapalhado a visibilidade do piloto, que perdeu o controle e bateu em um morro. Moradores da fazenda, onde o bimotor caiu, informaram que ouviram o estrondo do impacto.

Após pane, piloto de avião faz pouso forçado em plantação no Paraná

Problema aconteceu no fim da tarde de segunda (10) em Pato Branco. Aeronave seguia do RS para o MS e faria escala para abastecimento.

O piloto de um monomotor precisou fazer um pouso forçado em uma plantação a cerca de 10 km do aeroporto municipal de Pato Branco, no sudoeste do Paraná, no fim da tarde de segunda-feira (10). De acordo com a Polícia Militar, que esteve no local com o Corpo de Bombeiros, o piloto disse que uma pane no motor provocou a emergência.
A aeronave seguia de Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e deveria fazer uma escala em Pato Branco para abastecer. Aos policiais, o piloto que também é mecânico disse ainda que pretende consertar o avião, fazer o abastecimento e seguir viagem nesta terça-feira (11). Além do problema no motor, houve danos no trem de pouso. Ele e o outro ocupante não se feriram.
"Todo piloto é preparado para fazer um pouso de emergência e colocar a aeronave no solo com segurança. Quando dá a emergência, tem que tomar a melhor decisão e fazer. Há quatro minutos do aeroporto, o motor teve uma pane. Quando vi que estava próximo da cidade e com problemas escolhi o melhor lugar e pousei", comentou Irineu Rodrigues ao garantir que na quarta-feira (12) estará de volta em casa.

Empresas de pesca e curtumes são risco para aviação no PA, diz Ibama

Instituto fiscaliza atividades que atraem aves perto do aeroporto de Belém. Órgão já apreendeu 446 toneladas de pescado, que serão doadas.

O Instituto Brasileiro de Meio-Ambiente (IBAMA) realiza desde outubro a operação "Perigo Aviário" em Belém. O objetivo do órgão é garantir o cumprimento da legislação que impede o funcionamento de indústrias de pesca, curtumes, matadouros e outras atividades que possam atrair aves carniceiras, como urubus, em um raio de até 20 km da pista principal dos aeroportos - o que, no caso do aeroporto Val de Cans, inviabilizaria este tipo de atividade até em cidades vizinhas, como Marituba.
"No Brasil inteiro isto é um perigo gravíssimo, e em Belém mais ainda", disse o superintendente substituto do Ibama no Pará, Leandro Aranha. "Durante a operação chegamos a descobrir uma empresa instalada na cabeceira da pista do aeroporto, no bairro da Pratinha, se preparando para pedir autorização para funcionamento. Não vamos deixar de jeito nenhum", disse o superintendente. 
De acordo com Aranha, o impacto de aves em aviões não deve ser subestimado. "Houve um incidente este ano e, se a aeronave estivesse levantado voo, teriam morrido centenas de pessoas", recorda o superintendente substituto, se referindo ao acidente com o avião que transportava o cantor Saulo Fernandes no último mês de agosto.

Operação
Em duas semanas de operação, o Ibama já apreendeu 446 toneladas de pescado em duas indústrias de Belém. Durante a ação, os agentes detectaram diversas irregularidades em empresas de pesca, curtumes e matadouros, como a ausência de licenças de funcionamento. De acordo com o Ibama, o material apreendido deve ser doado para o programa Fome Zero.

PORTAL VEJA.COM


Governo e parlamentares chegam a acordo sobre aviação regional

Expectativa é de que o texto seja votado na tarde desta terça-feira na comissão que trata do assunto

Governo e parlamentares fecharam um acordo sobre o plano de aviação regional, fixando a subvenção a até 50% dos assentos das aeronaves até o limite de 60 lugares, disse nesta terça-feira o secretário secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo de Oliveira. A expectativa é de o texto seja votado nesta terça-feira na comissão mista que avalia o tema.
"A questão mais polêmica era a dos assentos. O texto vai manter 50% dos assentos subsidiados limitado a 60 assentos", disse Oliveira. "Assim não gera nenhuma distorção". Oliveira disse também que foi ampliado de 25% para até 30% o uso dos recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac) para o custeio da subvenção das rotas regionais. Mas ele não deu estimativa para a subvenção. Para 2015, a previsão de orçamento desse fundo é de 4,3 bilhões de reais.O acordo para votação da MP envolveu a questão tributária, com acerto para retirar do texto a mudança que previa desoneração de tributos federais diversos para essa atividade. Na véspera, o presidente da Azul Linhas Aéreas, Antonoaldo Neves, disse à Reuters que poderia adiar ou cancelar encomendas de jatos regionais Embraer se o Congresso aprovasse remover o limite de 60 lugares subsidiados nesses vôos, e em troca dar um subsídio de 50% dos assentos.
Neves reclamou que a medida incentivaria o uso de aviões maiores e desencorajaria companhias aéreas a adicionar mais rotas para aeroportos mais carentes.
Aviação regional — O governo federal lançou no fim de 2012 um pacote para a Aviação Civil que previa investimentos da ordem de 7,3 bilhões de reais em recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) para turbinar 270 aeroportos pequenos, que servem cidades com população inferior a um milhão de habitantes. Contudo, o planejamento ainda não saiu do papel.

JORNAL O DIA


Comissão chamará para depor torturador da "Casa da Morte"

Descoberto, homem de confiança de Malhães será convocado pela Comissão Nacional da Verdade até o fim deste mês

Juliana Dal Piva

Rio - A Comissão Nacional da Verdade (CNV) e a Comissão da Verdade do Rio (CEV-Rio) informaram que vão convocar o soldado paraquedista Antonio Waneir Pinheiro Lima para prestar esclarecimentos sobre sua atuação na “Casa da Morte”, em Petrópolis, até o fim do mês. Na edição de ontem, O DIA revelou a identidade do militar que foi o homem de confiança do coronel reformado Paulo Malhães durante a ditadura militar e se escondeu por 43 anos sob o codinome de Camarão.Lima trabalhou como caseiro do centro clandestino de tortura e morte na serra fluminense e é investigado pelo Grupo de Justiça de Transição do Ministério Público Federal do Rio, entre outros casos, pelo desaparecimento do líder da VAR-Palmares Carlos Alberto Soares de Freitas, o comandante Breno. O guerrilheiro desapareceu em fevereiro de 1971. Encontrado pela reportagem em agosto, Camarão viajou no mesmo dia para a casa de familiares no interior do Ceará. O MPF pediu que a Polícia Federal localizasse o militar na semana passada e, ao ser encontrado na cidade de Tauá (CE), foi conduzido a Fortaleza para prestar depoimento. O conteúdo, no entanto, é sigiloso.
“É extremamente relevante a localização do agente para esclarecer o que aconteceu na Casa da Morte e um testemunho como esse tem que ser analisado com muita cautela para não correr o risco da espetacularização de uma testemunha”, afirmou Nadine Borges, presidente da CEV-Rio.A expectativa é de que o agente seja ouvido por integrantes das comissões entre os dias 24 e 25 de novembro, pouco antes da entrega do relatório final da CNV em 10 de dezembro. CNV e CEV-Rio ainda avaliam se a convocação será para uma audiência pública ou se o depoimento será colhido reservadamente. Lima vivia em Araruama, na Região dos Lagos, até ser identificado há três meses.
Inês Etienne Romeu, a única militante a sobreviver depois de passar no local, denunciou que Camarão participava das sessões de torturas nos presos políticos e a estuprou duas vezes no período em que esteve na casa. Dirigente da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), Inês foi torturada durante 96 dias. Ela foi presa em maio de 1971 em São Paulo e levada para o Rio alguns dias depois. Para ser solta, ela foi forçada a dizer que trabalharia para o Exército como agente infiltrada. Uma vez liberta na casa da família em Belo Horizonte, ela denunciou o plano dos militares e se entregou ao governo para oficializar sua prisão e proteger sua vida, já que a prisão em Petrópolis era clandestina.
Ainda em 1971, Inês escreveu um relatório onde contou em detalhes o que ocorreu durante seu cárcere. Além disso, detalhou os 27 agentes que trabalharam no lugar e trouxe informações sobre colegas de militância que se tornaram desaparecidos políticos.
Enquanto esteve presa no local, foi informada por seus torturadores que Carlos Alberto Soares de Freitas havia sido executado naquela casa. Ela também viu e conversou com Mariano Joaquim da Silva, ouviu as torturas a que foram submetidos Aluísio Palhano, Heleny Telles Guariba e Paulo de Tarso Celestino. Além disso, conforme depoimentos de militares, ao menos outros 15 desaparecidos podem ter morrido naquele local.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


MP permite ampliação de capital estrangeiro em aéreas brasileiras


Vandson Lima

BRASÍLIA - O novo parecer elaborado pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) para a Medida Provisória 652, que trata de subsídios para a aviação regional e foi aprovado pela Comissão que analisa a medida, traz uma importante alteração na lei 7565, de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica.
O relator propôs revogar o artigo que trata da concessão ou autorização para os serviços aéreos públicos. Na prática isso significa mudar a regulamentação que limita a participação do capital estrangeiro em empresas aéreas brasileiras. A determinação atual pontua que a concessão somente será dada à pessoa jurídica brasileira que tiver “pelo menos 4/5 (quatro quintos) do capital com direito a voto, pertencente a brasileiros, prevalecendo essa limitação nos eventuais aumentos do capital social”.
Com a mudança, as empresas poderão ter mais do que 20% de capital estrangeiro.
Também seriam revogados dispositivos sobre o direito a voto.
“A liberdade de investimento estrangeiro não deve ser confundida com a abertura total do mercado brasileiro de aviação civil. Em outras palavras, não é uma permissão para que empresas estrangeiras realizem operações de cabotagem em nosso país. Assim, o que se busca incentivar é o investimento externo direto, ou seja, que empresas venham a se instalar no Brasil, recolhendo tributos e gerando empregos, submetidas integralmente à legislação nacional”, pontuou Flexa Ribeiro no relatório.

MP da aviação regional libera aeroportos privados para voos comerciais


Vandson Lima, Daniel Rittner E Raphael Di Cunto

BRASÍLIA - A medida provisória 652/14, que trata de subsídios para a aviação regional e foi aprovada nesta terça-feira pela Comissão que analisa a proposta, trouxe entre seus artigos alterações que liberam a construção de aeroportos privados para voos comerciais.
Os artigos 11 e 12 da MP são provenientes de emendas apresentadas pelos deputados Manoel Júnior (PMDB-PB) e João Magalhães (PMDB-MG) e alteram a Lei nº 7.565/86, que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica.
A mudança tem endereço certo: a liberação do Novo Aeroporto de São Paulo (Nasp), um projeto bilionário no município de Caieiras, tocado pela Andrade Gutierrez e pela Camargo Corrêa. O empreendimento tem forte oposição dos grupos que pagaram valores "salgados" para arrematar as concessões de aeroportos como Guarulhos e Viracopos.
A mudança entrou no texto articulada pelo líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha, em reunião no Palácio do Planalto com a cúpula do PMDB e Michel Temer, vice que está como presidente em exercício. Dada a urgência da aprovação da MP, que perde seus efeitos em 24 de novembro, o relator Flexa Ribeiro (PSDB-PA) aceitou agregar as mudanças.
Segundo o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), houve acordo com o governo para que a alteração fosse anexada ao texto da MP, mas não há compromisso da Presidência com a sanção da medida, mesmo que ela passe pelo Legislativo.
A presidente Dilma Rousseff já tem cabeça feita. Ela é favorável à liberação dos aeroportos privados para voos comerciais. Mesmo assim, vetou emenda de Cunha na mesma linha, que foi incorporada à uma MP 627, aprovada no primeiro semestre.
O governo ainda estudava formas de equilibrar a concorrência entre os novos aeroportos privados e terminais concedidos nos leilões dos últimos anos. Segundo uma fonte, o governo entende que esse texto não traz um equilíbrio na concorrência entre terminais por não garantir isonomia de competição entre os aeroportos.

PORTAL BRASIL


Debate sobre regulamentação de drones pode ser reaberto ainda neste ano

Divulgação de minuta de instrução do Comando da Aeronáutica a respeito do tema está prevista para dezembro

A regulamentação sobre o uso civil, no Brasil, de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) ou drones deverá ganhar impulso a partir de dezembro. É quando está prevista a proposição de uma minuta de instrução do Comando da Aeronáutica a respeito do tema.
Com aplicação crescente em setores como construção civil, agronegócio e meio ambiente – onde contribui no levantamento de imagens para detectar áreas de desmatamento –, o emprego de vants no País carece de legislação que regule não só o voo seguro das aeronaves não tripuladas, mas a própria estrutura de controle em solo.
De acordo com o responsável pela Seção de Planejamento de Operações Militares do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), tenente-coronel Jorge Humberto Vargas Rainho, a minuta da Aeronáutica deve contemplar diversos aspectos associados à operação desses equipamentos por empresas interessadas.
“Hoje, a legislação prevista para emprego de aeronaves remotamente pilotadas é regida pela Carta de Informação Aeronáutica nº 21/10, de 23 de setembro de 2010”, disse.
Segundo ele, o novo documento deverá conter, inicialmente, as áreas para testes de certificações de aeronaves, além da catalogação de empresas, produtos e serviços a serem prestados.
O assunto encontra-se em análise pelo Decea, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pela Organização de Aviação Civil Internacional (Icao, na sigla em inglês) - agência ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) que estabelece princípios de navegação aérea internacional.
A falta de regulamentação implica em uma série de restrições à operação desses sistemas no Brasil. Com a nova legislação, acredita-se que será possível aumentar a flexibilidade de uso e dar mais agilidade às missões empreendidas, o que deve incidir positivamente na comercialização desses sistemas.
Para o empresário Cileno Bento Zero, da SSR Tecnologia, empresa instalada em Vinhedo (SP), o encontro em Brasília serviu para dirimir dúvidas sobre os encaminhamentos de autorização de voos de aerolevantamento.
"A expectativa é de que, cada vez mais, se tenha uma legislação consolidada e os processos [sejam] aprovados em tempos menores".
Ele explica que a pressão para executar o contrato é grande, do ponto de vista do cliente.
Aerolevantamento
O vice-chefe de Logística do Ministério da Defesa, general José Orlando Ribeiro Cardoso (foto abaixo), lembrou, na abertura do evento, que o tema aerolevantamento é “essencial para o território e para o povo brasileiro”.
E completou dizendo que o assunto é de interesse da Defesa Nacional. Ao todo, o setor engloba 80 empresas atualmente.
Segundo o comandante Eduardo Pinto Urbano, do Departamento de Produtos de Defesa (Deprod) do Ministério da Defesa, a pasta atua no sentido de “resguardar as companhias do setor, para que não sofram concorrência desleal”.
No evento, Urbano discorreu sobre a Lei 12.598/2012, que dá benefícios fiscais a produtos e empresas de defesa.
Em sua exposição, Urbano enfatizou que a área de levantamento já faz parte, mesmo que indiretamente, da Base Industrial de Defesa, e que as empresas interessadas poderão solicitar cadastro para se tornarem empresas estratégicas de defesa.
Entre as vantagens, o comandante citou isenção de impostos, participação em licitações exclusivas e opções de financiamento. “Na Secretaria de Produtos de Defesa, buscamos o andamento dos projetos junto com o desenvolvimento do País.”

Brasil e Suécia organizam seminário para avançar em projetos de Aeronáutica e Defesa


O ITA, em São José dos Campos, espera receber cerca de 300 participantes dos dois países, entre pesquisadores, empresários, representantes do governo e agências de fomento para troca de informações e conhecimento.
Nesta semana, o Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA) vai ser a sede do primeiro workshop entre Brasil e Suécia para debater e aprofundar cooperação entre os dois países em temas de desenvolvimento aeronáutico e defesa. O seminário é uma realização conjunta do próprio ITA e do Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB), destacada instituição que promove e incentiva projetos binacionais de novas tecnologias e desenvolvimentos. Com a expectativa de reunir cerca de 300 participantes, o 1º Workshop Brasileiro-Sueco de Aeronáutica e Defesa acontecerá nos dias 13 e 14 de Novembro, em São José dos Campos.
Pesquisadores de universidades de ambos os países, representantes do governo e de agências de fomento dos dois governos, executivos das indústrias afins terão a oportunidade de apresentar os desafios da área, apresentar suas expertises, criar ou ampliar programas já existentes para ampliar as relações entre Brasil e Suécia na área de defesa e aeronáutica. Vale mencionar que esse interesse ficou mais destacado depois do governo brasileiro definir a compra de caças de combate da empresa sueca SAAB, cujo compromisso também é de transferir e desenvolver tecnologias dentro do Brasil.
"Estamos em um excelente momento da relação Brasil Suécia. O workshop oferecerá uma oportunidade de diálogo entre os participantes dos dois países e contribuirá na criação de uma agenda de cooperação em pesquisa, desenvolvimento e inovação entre Brasil e Suécia para áreas de aeronáutica e defesa", afirma Alessandra Holmo, Managing Director do CISB.
Dividido em dois dias, o seminário foi estruturado para, realmente, proporcionar uma aproximação e conhecimento entre pesquisadores e formadores de políticas de fomento à pesquisa e desenvolvimento, com palestras de reitores, agências de governo encarregadas de financiar projetos e representantes de indústrias dos dois países, como a mencionada SAAB e a brasileira Embraer. Mais técnico e aprofundado em temas de aeronáutica e defesa, o segundo dia prevê rodada de discussões de desafios tecnológicos proporcionando geração de ideias e criação de novos projetos.
Inscrição:
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.cisb.org.br.
Local:
Instituto Tecnológico de Aeronáutica
Praça Mal. Eduardo Gomes, 50 - Vila das Acácias, São José dos Campos
Programação - Temas e horários
13 de novembro:
09.00 - 11.30: Sessão - Quais são os desafios em Aeronáutica e Defesa?
- A perspectiva da COPAC (Comissão coordenadora do programa Aeronave de Combate)
- A perspectiva das Forças Armadas da Suécia
- A perspectiva da Indústria Sueca
- A perspectiva da Indústria brasileira
13.30 - 14.30: Sessão - Quais são nossas expertises e nossos desafios? A perspectiva das universidades
- Pesquisa em Aeronáutica e Defesa nas Universidades Suecas
- Pesquisa em Aeronáutica e Defesa nas Universidades Brasileiras
14.30 - 15.50: Sessão - Quais são nossos planos estratégicos? A perspectiva governamental
- O programa de inovação estratégica nacional da Suécia para Aeronáutica
- Os planos estratégicos brasileiros para Aeronáutica e Defesa
16.10 - 16.50: Sessão - Como podemos apoiar a cooperação? A perspectiva das agências
- A perspectiva da VINNOVA
- A perspectiva do FINEP
16.50 - 17.40: Mesa redonda - Como podemos ir para a frente?
14 de Novembro
08.30 - 11.30: Sessões paralelas - Quais são os desafios tecnológicos em cada área?
1) Design de aviões e operação
2) Aerodinâmicas, aeroacústica e CFD
3) Estrutura e materiais
4) Desenvolvimento de produtos e produção
5) Sistemas de propulsão
6) Sistemas embarcados e segurança
O programa completo do evento está em www.cisb.org.br
Sobre o CISB
Fundado em maio de 2011, o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) tem o objetivo de firmar acordos de cooperação em ciência, inovação e alta tecnologia entre Brasil e Suécia. Com modelo operacional inspirado nos mundialmente conhecidos Science Parks suecos - em que laboratórios de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) de grandes empresas, universidades, institutos de tecnologia, empreendedores e investidores de capital de risco se unem em um ambiente propício à colaboração para a inovação -, a equipe do CISB atua como facilitadora e gestora da rede de colaboração. Empresas de capital sueco como Saab,Scania e Volvo Cars, Institutos de Pesquisa como Innventia e SP Technical Research Institute of Sweden e SENAI, além de universidades suecas como Royal Institute of Technology, Chalmers University, Linkoping University e Halmstad University são alguns dos associados do Centro.
Visite o site www.cisb.org.br e obtenha mais informações e dados sobre o CISB.

Força Aérea comemora 70 anos de sua primeira missão

Pilotos do Primeiro Grupo de Aviação de Caça voaram como unidade independente pela 1ª vez na Segunda Guerra Mundial

A Força Aérea Brasileira divulgou comunicado em homenagem ao dia do material bélico da aeronáutica. Criada há dois anos, a data comemora a primeira missão do 1° Grupo de Aviação de Caça como Unidade Aérea Independente, em 11 de novembro de 1944.
"Naquele dia, entre os bravos heróis daquela Unidade, destacava-se um Oficial que permaneceria todo o tempo em terra, mas não menos combatente: o 2° Tenente Especialista em Armamento Jorge da Silva Prado, Chefe das Seções de Armamento e Material Bélico", descreve o segundo parágrafo da nota.
Confirma o comunicado assinado pelo Ten. Brig. Ar. Hélio Paes de Barros Júnior na íntegra:
"No dia 11 de novembro de 1944, nos céus do Velho Continente, o 1° Grupo de Aviação de Caça realizou sua primeira missão como Unidade Aérea Independente, constituindo a primeira Esquadrilha de P-47 composta exclusivamente por pilotos brasileiros.
Naquele dia, entre os bravos heróis daquela Unidade, destacava-se um Oficial que permaneceria todo o tempo em terra, mas não menos combatente: o 2° Tenente Especialista em Armamento Jorge da Silva Prado, Chefe das Seções de Armamento e Material Bélico.
O Tenente Prado era jovem, tinha na época 20 anos, e foi o responsável por gerir todo o armamento empregado pelo 1° Grupo de Aviação de Caça, na campanha da Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra.
Mas Prado não estava sozinho. Sob o seu comando, estavam os ex-monitores da Escola de Especialistas, João Ribeiro Casas Costa, João Pereira Leite e Francisco de Assis Barreto, os quais, aliando experiência e conhecimentos técnicos, foram muito além apenas do remuniciamento e da manutenção dos equipamentos.
Com inteligência e uma gestão primorosa, eles mudaram procedimentos, adaptaram o projeto das aeronaves e desenvolveram soluções criativas para os sistemas bélicos do P-47.
Fruto deste trabalho de equipe, em terra e no ar, a FAB destacou-se nos céus da Itália, e cumpriu, mercê da tenacidade e do profissionalismo de seus homens, a sua missão.
Passados 70 anos daquele glorioso dia para a Força Aérea Brasileira, é importante trazermos à memória as histórias dos que nos antecederam, para que sirvam de inspiração no enfrentamento aos desafios que se descortinam.
Dignificar a memória e a experiência daqueles heróis é nosso dever de honra. Manter a visada em direção ao futuro é nossa obrigação de ofício.
Assim, desde 16 de março de 1945, quando foi criado o Depósito de Material Bélico da Aeronáutica e então nasceu o que hoje conhecemos como o Sistema de Material Bélico da Aeronáutica (Sismab), muitas experiências foram acumuladas e muitas transformações foram incorporadas, acompanhando as ações modernizantes da Força Aérea.
No transcorrer deste caminho, chegamos a um sistema que, apesar de maduro, tem imensos desafios à sua frente, face às suas responsabilidades e intrínseca importância para o País.
No cenário atual, o avançado estágio tecnológico dos materiais bélicos exige de nós uma incessante busca pelo conhecimento.
A Força Aérea precisa de profissionais cada vez mais bem qualificados, preparados para manejar bombas guiadas a laser - como o Kit Lizard II, mísseis de quinta geração - como o A-Darter, sensores de última geração - como os sistemas Litening e Recclite de designação laser, sistemas para interferência radar como o SKY SHIELD, além do uso de sistemas de visão noturna e tantas outras tecnologias de defesa.
Para isso, o Sistema de Material Bélico da Aeronáutica, dirigido por seu órgão central, a Dirmab, e operacionalizado pelo Parque de Material Bélico da Aeronáutica do Rio de Janeiro, é composto por 32 remotos e 277 operadores, tendo como responsabilidade o planejamento, a supervisão e o controle das atividades de aquisição, manutenção, distribuição e suprimento de itens bélicos para toda a Força Aérea Brasileira.
Desta maneira, neste dia especial, faz-se mister reconhecer o trabalho diuturno dos abnegados homens e mulheres integrantes do Sismab, que vêm desenvolvendo uma gestão eficiente, sólida e engajada, como forma de cumprir os objetivos do Comando da Aeronáutica e, em última instância, colimar as metas estabelecidas na Estratégia Nacional de Defesa do Brasil.
Neste sentido, mediante o exemplo dos Especialistas que atuaram junto ao 1° Grupo de Caça, o trabalho do efetivo do Sismab não se encerra apenas em adquirir e manter equipamentos.
Esse esforço avança no constante treinamento dos seus recursos humanos para absorver novos conhecimentos, de modo a incorporar as mais avançadas tecnologias em uso no mundo, bem como no fomento à Base Industrial de Defesa.
Porquanto, uma Indústria de Defesa genuinamente Nacional é pilar importante na garantia da “liberdade tecnológica” do País e, essa independência resulta no fortalecimento, cada vez maior, da capacidade dissuasória nacional, importante elemento na manutenção da paz.
O Sismab é a essência do apoio à capacidade de combate do Poder Aéreo Nacional. Traduz-se no sabre de nosso Brasão, representando sistemas bélicos modernos, gerenciados por homens e mulheres preparados e motivados.
Por final, dirijo-me diretamente aos profissionais do Sistema de Material Bélico da Aeronáutica, ensejando os meus mais sinceros parabéns pela contribuição e empenho nessa atividade, tão importante para garantir uma Força Aérea operacional e preparada para o cumprimento de sua missão, qual seja, em essência: Manter a soberania do espaço aéreo com vistas á defesa da Pátria."
Rio de Janeiro, 11 de novembro de 2014
Ten Brig Ar Hélio Paes de Barros Júnior
Comandante-Geral de Apoio

Exército realiza operação para garantir soberania territorial na Amazônia

"Machifaro 2014" servirá de base para modernização da doutrina de emprego das Forças Armadas na Amazônia

No período de 4 a 14 de novembro, o Comando Militar da Amazônia (CMA) está realizando a Operação Machifaro 2014, um exercício de adestramento militar para garantir a soberania da Amazônia.
A atividade está sendo realizada nos municípios de Manaus, Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro (AM) e Caracaraí (RR).
Participam deste exercício cerca de 550 militares oriundos do Comando do CMA, do Comando da 12ª Região Militar (Manaus), da 16ª Brigada de Infantaria de Selva (Tefé), da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (Boa Vista), da 2ª Brigada de Infantaria de Selva (São Gabriel da Cachoeira) e da 17ª Brigada de Infantaria de Selva (Porto Velho).
A Operação Machifaro 2014 servirá de base para a modernização da doutrina de emprego das Forças Armadas na Amazônia.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Comissão aprova lei sobre greve de servidores


Gabriela Guerreiro

O Congresso deu nesta terça (11) o primeiro passo regulamentar o direito de greve no serviço público. O texto foi aprovado na comissão mista (deputados e senadores) que regulamenta dispositivos da Constituição –com uma versão mais favorável aos trabalhadores do que a inicial.
Pelo projeto, todos os serviços essenciais aos cidadãos devem manter pelo menos 60% do seu efetivo funcionando durante as paralisações dos funcionários.
Na versão inicial, os serviços de segurança pública e controle de tráfego aéreo teriam que assegurar 80% do funcionamento, mas o relator Romero Jucá (PMDB-RR) tirou esse trecho da proposta.
O projeto aprovado considera como serviços essenciais, além da segurança pública, as emergências hospitalares, serviços de água, energia, telecomunicações, recolhimento de lixo, necropsias e recolhimento de cadáveres e defesa civil, entre outros. Foram incluídos entre os serviços essenciais as escolas ou estabelecimentos que oferecem educação infantil ou ensino fundamental.
O percentual de servidores que deve manter o trabalho na greve cai para 40% nas atividades não essenciais. O texto proíbe que os militares das Forças Armadas, Polícia Militar e Bombeiros façam greve.

OUTRAS MÍDIAS


PLENÁRIO A NOTÍCIA AGORA (SE)


FILHO DA JORNALISTA DAYSE MONTE, IVES MONTE MORRE DE ACIDENTE AÉREO EM MG

Morre em acidente aéreo o filho da jornalista Dayse Monte, o piloto Yves Monte. O acidente ocorreu na tarde desta segunda-feira (10), no vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.
O aeronave decolou do aeroporto de Salvador e já próximo à cidade de Almanara, em Minas Gerais, o avião caiu matando três pessoas. Entre as vitimas do acidente estava o piloto, Yves Monte, filho da jornalista Dayse Monte. O corpo de Yves foi resgatado na manha desta terça-feira (11), próximo ao local onde aconteceu o acidente.
Os corpos do piloto Lucas Henrique Félix Lima, 21 anos, e outro não identificado foi resgatado no final da tarde de ontem.
As causas do acidente estão sendo levantadas por equipe do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III). Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal de Almenara, onde em seguida deverão ser liberados para serem levados para suas cidades natal.
Uma equipe do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) foi enviada ao local da queda para começar as investigações sobre o que causou o acidente. Chovia bastante na região nesta segunda, o que pode ter contribuído para a queda do bimotor segundo informações preliminares.
Testemunhas chegaram a afirmar que o avião caiu por volta das 15h30, mas a Aeronáutica informou que recebeu um sinal de emergência do piloto por volta das 13h. Desde então, equipes fazem buscas para localizar o bimotor e as vítimas.
A Força Aérea Brasileira também está apurando o que aconteceu, segundo a assessoria de imprensa. Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal de Almenara, em Minas.

ANBA - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS BRASIL-ÁRABE (SP)


Oriente Médio é promissor para novo jato Embraer

Empresa afirma que levou em consideração as condições climáticas dos países árabes ao desenvolver o modelo militar KC-390.

Marcos Carrieri
São Paulo – Os países do Oriente Médio são algumas das nações que poderão se tornar clientes do novo jato militar da Embraer, o KC-390. O primeiro protótipo do modelo foi apresentado em 21 de outubro e testes de voo deverão começar ainda neste ano. A fabricante estima que este avião terá um mercado de mais de 70 países e prevê que as nações do Oriente Médio poderão comprar o jato porque ele tem características que atendem os requisitos da região.
Em entrevista concedida por e-mail à ANBA, o diretor do programa KC-390, Paulo Gastão, afirmou nesta terça-feira (11) que o projeto do novo modelo levou em consideração as necessidades dos países árabes. “Na concepção do KC-390 atenção especial foi dada a operações em ambientes adversos, incluindo clima muito quente, com o uso das mais avançadas tecnologias disponíveis. O interesse demonstrado (pelo mercado) confirma que as soluções escolhidas atendem às expectativas dos operadores da região”, afirmou Gastão.
O novo avião foi projetado para atuar em diversos tipos de missões. Poderá transportar e lançar cargas e tropas, transportar veículos blindados, atuar no combate a incêndios florestais, reabastecer outros aviões em voo e executar operações de resgate de feridos, entre outras. O avião, considerado de porte médio em sua categoria, pode também pousar e decolar de pistas curtas e também receber diferentes tipos de configurações de acordo com a missão a que será destinado.
O KC-390 foi desenvolvido em parceria entre a Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com informações da FAB, o investimento total no projeto deste modelo é de R$ 12,1 bilhões. Desse total, R$ 4,9 bilhões são destinados ao desenvolvimento do avião e R$ 7,2 bilhões serão pagos pela FAB pela compra de 28 aeronaves. A primeira delas deverá integrar a frota da Força Aérea Brasileira em 2016.
A Embraer estima que o mercado para o KC-390 é de mais de 700 aeronaves e afirma que além da encomenda já concretizada pela FAB, há cartas de intenção de compra de mais 32 aviões. Em 2013, a fabricante brasileira anunciou uma parceria com a norte-americana Boeing pela qual a Boeing irá liderar as campanhas de venda do novo avião e oferecerá suporte e treinamento nos Estados Unidos, Reino Unido e em mercados do Oriente Médio. A Embraer afirmou, porém, que não pode dar mais detalhes sobre o acordo.
Gastão afirmou que a campanha de marketing e de vendas do modelo já começou. “Baseando-nos na reação positiva do mercado, esperamos ter operadores do Oriente Médio entre os clientes desta nova aeronave”, afirma.

O POVO ONLINE


Comissão aprova texto "brando" sobre direito de greve

O Congresso Nacional deu o primeiro passo para tentar regulamentar o direito de greve do serviço público, previsto na Constituição de 1988. Uma comissão formada por deputados e senadores aprovou nesta terça-feira um projeto de lei com regras "mais brandas" para os trabalhadores que as discutidas inicialmente para disciplinar as paralisações do funcionalismo.
O projeto prevê que todos os serviços essenciais aos cidadãos devem manter pelo menos 60% do seu efetivo total em pleno funcionamento durante a paralisação dos funcionários. A proposta seguirá para votação no plenário do Senado e, em seguida, na Câmara dos Deputados.
Numa lista de 23 serviços, constam como essenciais, entre outros, emergência hospitalar, tratamento de água e esgoto, produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis, serviços de necropsia, transporte coletivo, diplomático, aqueles relacionados à educação infantil e ao ensino fundamental, segurança pública e controle do tráfego aéreo.
A proposta inicial apresentada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator do projeto, previa que serviços de segurança pública e controle de tráfego aéreo teriam que assegurar 80% do funcionamento nas greves. Os serviços considerados como não essenciais precisarão manter o funcionamento de pelo menos 40% - a versão original era 50%. Em caso de descumprimento desses porcentuais, a paralisação será considerada ilegal.
Aviso
O projeto fixa em 10 dias o prazo para que a greve seja comunicada oficialmente ao poder público e à sociedade. Originalmente, o prazo do "aviso prévio" para se deflagrar uma paralisação era de 15 dias. O texto também impede que haja greve no serviço público 60 dias antes das eleições.
Uma reivindicação das centrais sindicais foi atendida: a criação de mesas de negociação para garantir que governo e funcionários mantenham o diálogo durante a paralisação, independentemente das tratativas da entidade sindical ou da comissão especialmente eleita para representar os servidores nas negociações coletivas ou em juízo.
Para Romero Jucá, as mudanças ocorreram para assegurar a aprovação do projeto na comissão. "A greve é legítima, mas tem que se feita com padrões que não gerem prejuízos à sociedade", afirmou o relator.
O texto aprovado suspende ainda o pagamento de salário durante o período em que o servidor não trabalhar para fazer greve, assim como não os contabiliza como tempo de serviço. A exceção para esses descontos ocorre se houver acordo expresso em negociação coletiva ou em decisão judicial que declare a greve legal para compensação dos dias não trabalhados.
Por outro lado, o poder público federal, municipal ou estadual, nos âmbitos Executivo, Legislativo e Judiciário, são impedidos de demitir, exonerar, substituir, transferir ou adotar qualquer medida em desfavor do funcionário durante o período que durar a paralisação.
O fim da greve pode ser decretado de três formas: decisão dos filiados à categoria; celebração de acordo com o poder público ou cumprimento de sentença arbitral; e decisão tomada pelo Poder Judiciário. O abuso do direito de greve será declarado se a paralisação continuar mesmo após o acerto firmado por meio das três hipóteses.
Os servidores precisam voltar às atividades no prazo de 24 horas após o fim do movimento. Se isso não ocorrer, o projeto permite a cobrança de multa diária da entidade sindical responsável, em valor proporcional à sua condição econômica e à relevância do serviço público ou atividade estatal afetada, a ser fixada pelo Judiciário. Os servidores que não retornarem no prazo também ficam sujeitos a processo administrativo disciplinar.
O texto impede que militares das Forças Armadas, integrantes das polícias militares e do corpo de bombeiros entrem em greve. O projeto suspende também o porte de armas dos agentes públicos que aderirem à paralisação, "durante os atos e manifestações referentes ao seu exercício".

EM RONDONIA.COM (RO)


Obra de R$ 6,8 milhões: Infraero entrega nova Seção Contra Incêndio no Aeroporto Internacional de Porto Velho

A obra custou R$ 6,8 milhões, foi custeada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e levou cerca de dois anos para ficar pronta.
O novo edifício tem uma área construída de 5,2 mil m², sendo 651 m² somente para abrigar os carros contra incêndio

Inaugurada e entregue à comunidade de Porto Velho, ontem, a nova Seção Contra Incêndio (SCI), no aeroporto internacional de Porto Velho Governador Jorge Teixeira de Oliveira. A cerimônia foi realizada nas instalações do novo edifício, localizado no sistema de pistas e pátio do aeroporto.
A obra custou R$ 6,8 milhões, foi custeada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e levou cerca de dois anos para ficar pronta. Durante a cerimônia de inauguração, Rubem Ferreira Silva, superintendente regional da Infraero ressaltou a importância da instalação do novo espaço. “A aviação civil precisava disso. Foi um investimento compatível com o pessoal que desenvolve as atividades neste seguimento”, ressaltou. Silva declarou que as instalações anteriores já necessitavam de ajustes, pois a estrutura era a mesma desde a década de 80.

Dentro das normas legais
Segundo ele, as áreas que compõem a seção são adequadas para atender as normas legais em vigência e que determinam os padrões deste tipo de instalação e servem de exemplo para a construção em aeroportos de outros Estados nos quesitos acomodação de veículos, sistema de energia para veículos, sistema pneumático, ambiente para a acomodação de extintores e o espaço para a equipe, que dispõe de alojamento, cozinha, refeitório, banheiros, biblioteca, sala de diversão e um campo de futebol. “Os profissionais que atuam nesta área ficam de prontidão esperando algo acontecer. Então o saudável é que tenha algo para se ocupar. No novo espaço terá uma biblioteca, um benefício que oferecerá dignidade aos profissionais de plantão”, destaca Silvio Luiz Rodrigues da Silva, Subcomandante do Corpo de Bombeiros Militar. “As melhorias propostas no novo espaço trará ganhos operacionais aos serviços de salvamento e prevenção, com mais espaço e facilidades para que os bombeiros possam exercer seu trabalho com excelência e rapidez”, completa o BM Rodrigues da Silva.

Bombeiro de Aeródromo

O efetivo do Bombeiro disponível para as atividades no aeroporto é de 29 profissionais, que são chamados Bombeiros de Aeródromo e trabalham em regime de revesamento, em equipes de nove, atentos para atender sinistros que possam acontecer num raio de oito quilômetros do aeroporto, envolvendo aeronaves ou incêndios. O efetivo conta com cinco viaturas à disposição. O profissional desta área além de combate a incêndios atua na desobstrução de pista, balizamento de pista e na prática de atendimento a vítimas em aeronaves. É este profissional que faz o lançamento, por exemplo, de espuma na pista, caso a aeronave precise fazer pouso de emergência e com isso, evitar a produção de faísca. “Geralmente como medida preventiva, porque é comum que os pilotos aterrizem quase sem gasolina, nestes casos”, explica o BM Rodrigues da Silva.
Seis anos sem acidentes

Os últimos acidentes graves acontecidos na região de Porto Velho e que necessitaram acionar os bombeiros de aeródromo foi há cerca de seis anos, após a queda de uma aeronave de origem peruana e outra da Força Aérea Brasileira (FAB), que caiu numa floresta nas proximidades do Espaço Alternativo. Durante a solenidade de entrega das instalações da seção contra incêndio, também foi concluído curso de Formação Técnico de Bombeiro de Aeródromo, que durou 80 horas.

Nova Seção

O novo edifício tem uma área construída de 5,2 mil m², sendo 651 m² somente para abrigar os carros contra incêndio (CCI) disponíveis no aeroporto, e fica localizado a 700 m do terminal de passageiros. Entre as facilidades disponíveis também conta com depósitos de equipamentos, áreas de abastecimento rápido para os carros contra incêndio e integração com a área de treinamento com fogo. As obras da nova SCI contemplaram a implantação de novas vias de acesso ao sistema de pistas e pátio do aeroporto, garantindo o tráfego rápido às áreas operacionais e permitindo um atendimento mais rápido em casos de emergência.
Voos extras em Porto Velho na alta temporada

De acordo com Rubem Ferreira Silva, superintendente regional da Infraero, a nova seção contra incêndio está apta a atender a demanda de voos já existentes no aeroporto internacional Jorge Teixeira, bem como demandas futuras, tanto em equipe quanto em veículos.

Questionado sobre este assunto, Vicente da Silva Oliveira, superintendente da Infraero em Porto Velho informou que nos meses de dezembro e janeiro, também chamada de alta temporada, haverá incremento de voos extras operando em Porto Velho. “São cinco voos extras da empresa Azul e quatro da GOL”, detalha Oliveira.

Os voos extras são os que fazem escalas em Brasília (DF), Cuiabá (MT) e Manaus (AM). “Não podemos chamar a atenção da população para este período: independente de voos extras, o que faz a diferença é que o passageiro esteja atento ao horário de seu voo. Em alta temporada, o ideal é que esteja duas horas antes e no máximo meia hora antes do voo. Passado este tempo o sistema fecha aí não será má vontade do atendente não fazer o atendimento. Os atrasos impactam os próprios passageiros”, lembra Oliveira.

CENÁRIOMT.COM.BR (MT)


Mato Grosso recebe Jornada de Segurança de Voo

Evento conta com a participação de servidores da Ambraer, de empresas fabricantes de avioes e de órgãos do segmento
A 2ª Jornada de Segurança de Voo na Aviação Agrícola, promovida pelo Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI), segue intensa. Representantes da Embraer e de empresas fabricantes de aviões também participam dos cursos.

Este ano, a Jornada conta com a participação de dois órgãos importantes no cenário da aviação agrícola. Servidores da Embraer se somaram aos militares do SERIPA VI, a fim de servirem de elo entre o fabricante de uma das principais aeronaves usadas na atividade aeroagrícola – o Ipanema –, e os operadores. Além disso, representantes da Diamond Aviação, reconhecida como único Centro de Serviços apto ao suporte técnico das hélices Hartzell no Brasil, participam da Jornada.

Três empresas de manutenção aeronáutica prestam apoio logístico e estrutural e contribuem para o sucesso da 2ª Jornada de Segurança na Aviação Agrícola. A programação termina no dia 12 de novembro.

Rio Verde (GO) e Primavera do Leste (MT)

De 28 a 31 de outubro, as cidades Rio Verde (GO) e Primavera do Leste (MT), respectivamente, foram palco das palestras e discussões. O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (SINDAG), representado pelo Presidente Nelson Paim, marcou presença na reunião em Primavera do Leste (MT).

“O apoio do Sindag tem se mostrado fundamental para a divulgação das Jornadas de Segurança de Voo promovidas para o público da aviação agrícola, bem como para a credibilidade do evento junto a essa comunidade”, afirma a investigadora do aspecto psicológico dos acidentes aeronáuticos, Tenente Karynne Bayer.

Além disso, a equipe do SERIPA VI passa por Lucas do Rio Verde (MT) e Sapezal (MT).



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