NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/10/2014
Grupo sueco Saab conclui venda de 36 caças Gripen ao Brasil por US$ 5,4 bi ...
O grupo sueco de armamento e aeronáutica Saab anunciou nesta segunda-feira a assinatura do contrato com o governo do Brasil para a venda de 36 aviões militares Gripen de nova geração, por 5,4 bilhões de dólares. Saab informou que também assinou um contrato de cooperação industrial, que incluirá transferências de tecnologia à indústria brasileira nos próximos 10 anos ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Brasil condecora a Joseph Kovacs, creador del Tucano, el Universal y el TX-c
Javier Bonilla
El 23 de octubre, Día del Aviador y de la Fuerza Aérea Brasileña, en alusión al primer vuelo de Santos Dumont con el 14 BIS, la Fuerza Aérea de Brasil entregó la medalla de la Orden del Mérito Aeronáutico, la más alta distinción honorífica del Comando de la Aeronáutica de Brasil, al ingeniero y diseñador Joseph Kovacs. El galardón le fue entregado en una ceremonia en las instalaciones del DCTA (Departamento de Ciencia y Tecnología Aeroespacial) por el propio Comandante de la FAB, Tte. Brigadeiro do Ar Juniti Saito.
Kovacs, inmigrante húngaro, siendo Ingeniero Mecánico en el Empire Colegio de Budapest Hungría se radicó en Brasil en los años 50, habiendo sido- tras diseñar algunos planeadores- primer asistente de Henrich Focke, cuando este famoso fabricante de aviones, vino de Alemania para encabezar el entonces Centro Técnico Aeroespacial (CTA), trayendo a Brasil los planos del denominado Heliconair HC-1, conocido en Brasil por Convertiplano, y predecesor directo del V-22 Osprey, despegando como helicóptero y volando como avión, cuyo desarrollo fue obstaculizado por cierta reticencia del mercado a proveerlo de motorización adecuada.
A finales de los años 60, Kovács se hizo conocido en todo el mundo por el desarrollo de los utilitarios "Regente" y los entrenadores T-25 Universal, utilizados desde hace más de 40 años en la formación de los cadetes de la Fuerza Aérea de Brasil, aeronave que también trajo innovaciones a la formación aeronáutica básica que se practicaba localmente desde modelos en funcionamiento en el momento, como el T-6, que no realizaban vuelo invertido. El avión, exportado a Chile en 1978, también llegó a ser usado en la Esquadrilha da Fumaça de la FAB, hasta la llegada del Tucano y luego operado por las Fuerzas Aéreas de Bolivia y Paraguay.
A finales de los años 60, Kovács se hizo conocido en todo el mundo por el desarrollo de los utilitarios "Regente" y los entrenadores T-25 Universal, utilizados desde hace más de 40 años en la formación de los cadetes de la Fuerza Aérea de Brasil, aeronave que también trajo innovaciones a la formación aeronáutica básica que se practicaba localmente desde modelos en funcionamiento en el momento, como el T-6, que no realizaban vuelo invertido. El avión, exportado a Chile en 1978, también llegó a ser usado en la Esquadrilha da Fumaça de la FAB, hasta la llegada del Tucano y luego operado por las Fuerzas Aéreas de Bolivia y Paraguay.
Kovacs se unió a Embraer en 1973, donde fue responsable del diseño y desarrollo del EMB 312 Tucano, considerado francamente innovador, que revolucionó el concepto de los entrenadores, convirtiéndose en un punto de referencia para todos los proyectos de aviones de entrenamiento turbohélice, con casi 700 unidades vendidas a 25 fuerzas aéreas, algunas, habiendo inclusive entrado en combate exitosamente.
Entre los casi 60 aviones diseñados por el proyectista húngaro-brasileño, su más promisorio lanzamiento lo constituye el Novaer TX-c (en versión de entrenamiento militar) o UC-x, en su serie para aeroclubes, aviación general y traslados aeromédicos, cuyo piloto de pruebas es su propio hijo, Otavio Kovacs.
Actualmente, es consultor en proyectos de desarrollo en Novaer. Como un detalle original, en tiempos absolutamente informatizados como los actuales, Kóvacs utiliza como principal instrumento de trabajo una vieja calculadora Hewlet Packard. Una de sus frases favoritas es "Juntando las mejores partes de cada avión, construirás un buen avión". De hecho en el Tucano se usaron conceptos del predecesor, Universal T-25, y hasta un perfil alar e inclusive un tren delantero muy similar al del Piper Navajo, con una buena dosis de creatividad adicional, sumada a los mejores aportes tecnológicos vigentes.
Brasil vai adquirir à Saab 36 caças no valor de 5,4 bilhões de dólares
O Brasil firmou contrato com o consórcio sueco Saab para o fornecimento de 36 caças Gripen da nova geração. No release desta companhia sueca diz-se que o valor geral da transação é 39,3 bilhões de coroas suecas ou 5,4 bilhões de dólares.
O acordo resultou desfecho bem-sucedido das conversações que se prolongavam a partir do dia 18 de dezembro de 2013, quando o país tinha escolhido este produtor sueco na qualidade de fornecedor de caças. No release diz-se que durante todo este lapso de tempo as partes discutiam as condições da transação.
A Saab vai fornecer ao Brasil 28 caças pilotadas por uma só pessoa e 8 caças tripuladas por duas pessoas. Trata-se dos caças Gripen da nova geração. Espera-se que os fornecimentos dos aviões serão efetuados no período de 2019 a 2014, depois da execução de certas condições preliminares incluindo a obtenção de licenças oficiais de exportação que a companhia deve receber no primeiro semestre de 2015.
Grupo sueco Saab conclui venda de 36 caças Gripen ao Brasil por US$ 5,4 bi
O grupo sueco de armamento e aeronáutica Saab anunciou nesta segunda-feira a assinatura do contrato com o governo do Brasil para a venda de 36 aviões militares Gripen de nova geração, por 5,4 bilhões de dólares.
Saab informou que também assinou um contrato de cooperação industrial, que incluirá transferências de tecnologia à indústria brasileira nos próximos 10 anos.
A empresa sueca e o governo brasileiro "assinaram um contrato para o desenvolvimento e a produção de 36 caças Gripen NG, além dos sistemas e equipamentos relacionados", afirma a empresa em um comunicado, que informa o valor do contrato: 39,3 bilhões de coroas suecas (5,4 bilhões de dólares).
O contrato inclui 28 aviões de apenas um motor e oito aeronaves bimotores.
A empresa sueca informou que as entregas às Forças Armadas brasileiras acontecerão entre 2019 e 2024.
O governo do Brasil escolheu o modelo sueco em dezembro, em uma disputa que incluía o caça Rafale da empresa francesa Dassault e o F/A-18 Super Hornet americano.
"Estamos orgulhosos de estar ao lado do Brasil dentro deste programa tão importante", afirmou o presidente da Saab, Marcus Wallenberg.
"O contrato com o Brasil confirma que o Gripen é o sistema de avião de combate mais capaz e mais moderno", declarou o diretor geral da Saab, Håkan Buskhe.
O Brasil será, ao lado da Suécia, o primeiro país a utilizar a nova geração dos caças Gripen. O contrato deve entrar em vigor no primeiro semestre de 2015.
Atualmente, o Gripen é utilizado pela Aeronáutica da Suécia, República Tcheca, Hungria, África do Sul e Tailândia.
JORNAL O TEMPO (MG)
Número de helipontos cresce 240% em um ano na capital
Desde setembro de 2013, locais para pousos e decolagens das aeronaves saltaram de dez para 34
Bernardo Miranda
Em apenas um ano, o número de helipontos autorizados pela prefeitura mais do que triplicou em Belo Horizonte. Enquanto em setembro de 2013 havia dez locais para pousos e decolagens de helicópteros na cidade, hoje já são 34 pontos – um crescimento de 240%. Na avaliação de especialistas, esse investimento corrige a falta de locais adequados para as aeronaves e incentiva um maior crescimento desse tipo de transporte.
Dos 24 novos helipontos, apenas três já receberam a regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para entrar em funcionamento. Os três já estão em operação, são particulares e ficam na serra do Curral, no prédio anexo ao Boulevard Shopping e na avenida Raja Gabaglia.
Com esses novos helipontos funcionando, Belo Horizonte passa a contar com seis áreas disponíveis para o uso de qualquer pessoa que possua um helicóptero. Outros sete helipontos em funcionamento na capital pertencem a hospitais ou são de uso exclusivo do governo do Estado.
Análise. O professor de ciências aeronáuticas da Universidade Fumec Rogério Botelho Parra explica que somente agora o helicóptero começa a ter mais espaço em Belo Horizonte. Para o especialista, a abertura dos novos espaços rompe um círculo vicioso que impedia uma maior disseminação desse modelo de transporte na capital.
“Sem helicópteros, não há quem se interesse por construir helipontos. Por sua vez, se não há helipontos, não vai haver um estímulo para trocar o carro pela aeronave. Dessa forma, não tem como avançar nesse mercado, uma vez que não adianta ter o helicóptero à disposição se não vai ter lugar para pousar”, afirma Parra, que também é instrutor de pilotagem.
No entanto, o professor esclarece que ainda são raros os casos de pessoas que utilizam as aeronaves no dia a dia para ir, por exemplo, de casa para o trabalho. A principal rota do tráfego aéreo em Minas vai em direção ao interior, principalmente para condomínios de luxo, como Escarpas do Lago, no lago de Furnas, no Sul de Minas. Não há empresa de táxi-aéreo na capital.
Ele ainda destaca que o avanço dos helipontos está relacionado também às novas construções, já idealizadas para receber as estruturas.
De acordo com a Anac, o Estado possui hoje 253 helicópteros. Cerca de 80 deles estão na capital. O número é considerado baixo para uma cidade com o porte de Belo Horizonte, e a criação de novos helipontos é vista de maneira otimista pelo presidente da Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero (Abraphe) em Minas, Theo Rohlfs. “Belo Horizonte é favorecida quando investe em infraestrutura para comportar as operações com helicópteros na capital, considerando a versatilidade desse transporte, a acessibilidade e os ganhos físicos e financeiros resultantes da economia de tempo e comodidade que o uso do helicóptero como meio de transporte traz”.
Saiba mais
Legislação. Em setembro de 2013, a prefeitura alterou as regras para a construção de helipontos na cidade, proibindo a construção de helipontos nas 11 Áreas de Diretrizes Especiais (ADEs) da capital e em áreas de proteção ambiental.
Legislação. Em setembro de 2013, a prefeitura alterou as regras para a construção de helipontos na cidade, proibindo a construção de helipontos nas 11 Áreas de Diretrizes Especiais (ADEs) da capital e em áreas de proteção ambiental.
Questionamento. A Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero é contra o maior rigor das regras de construção. Um dos argumentos é a proibição em áreas de ADEs, que abrangem bairros como Belvedere e Estoril e que precisariam de helipontos estratégicos para dar vazão ao tráfego aéreo local. Eles reclamam da obrigação de ter um terreno com um perímetro extra de 5 metros nas laterais e nos fundos.
Flexibilização
Interesse público. Helipontos destinados a serviços de interesse público podem ser construídos com regras construtivas menos rígidas do que as previstas pela legislação atual.
Interesse público. Helipontos destinados a serviços de interesse público podem ser construídos com regras construtivas menos rígidas do que as previstas pela legislação atual.
PORTAL D24AM (AM)
Justiça manda retirar lixão de proximidade com aeroporto de Tefé
Sentença atende ação da Advocacia Geral da União
Manaus - A Advocacia Geral da União (AGU) impediu, na Justiça Federal, a continuidade do despejo de lixo na área de segurança do aeroporto de Tefé, a 522,16 quilômetros de Manaus. A ação foi em parceria com a Infraero e os ministérios públicos Federal (MPF) e Estadual (MP-AM).
A Prefeitura de Tefé foi acionada na Justiça para que o despejo de resíduos da coleta de lixo urbano fosse feito em local adequado e que não ofereça risco à atividade aeroportuária. Foi pedida, também, que o município construa aterro sanitário e promova campanha de conscientização sobre o descarte em local adequado.
Conforme a AGU, o lixo não estava sendo compactado e coberto diariamente, ficando a céu aberto sem nenhum tipo de tratamento e sem drenagem superficial, poços de drenagem de gases ou mantas de impermeabilização. Este fato, segundo a AGU, ocasionou a poluição do solo, rios e igarapés, atraindo grande concentração de urubus na área do lixão.
Para a AGU, Infraero e MPs, a situação no local afronta as normas ambientais e a legislação aeronáutica, que estabelecem restrições especiais a implantações de natureza perigosa que possam afetar a segurança e a regularidade das operações aéreas.
A 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Amazonas acolheu os pedidos da AGU e determinou ao município que realizasse, no prazo máximo de 12 meses a contar do trânsito em julgado, a construção do aterro sanitário, distante 20 quilômetros da pista de pousos e decolagens do aeroporto, sob pena de multa diária de R$ 2 mil, bem como organizasse as campanhas de conscientização da população sobre o correto descarte do lixo.
A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, por sua vez, ao analisar o caso, modificou parte da sentença, para determinar o cumprimento das obrigações a partir da intimação da Prefeitura.
Pela AGU, atuaram as Procuradorias Regionais Federal e da União da 1ª Região (PRF1 e PRU1), as Procuradorias Federal e da União no Amazonas (PF/AM e PU/AM) e a Procuradoria Federal Especializada junto ao Ibama (PFE/Ibama).
PORTAL BLOOMBERG
Saab Signs $5.4 Billion Contract With Brazil for 36 Gripen Jets
By Niklas Magnusson and Amanda Billner
Saab AB (SAABB) has signed a contract valued at 39.3 billion kronor ($5.4 billion) with Brazil for the development and production of 36 Gripen NG fighter, a victory for the Swedish company after it lost a deal with Switzerland.
The order comprises 28 single-seat and eight two-seat Gripen NG aircraft, with deliveries to Brazil’s air force expected to start in 2019, the Stockholm-based company said in a statement today. Saab and Brazil’s government also signed an industrial cooperation contract to deliver “substantial technology transfer” from Saab to the Brazilian industry.
"We are proud to stand side-by-side with Brazil in this important program,” Saab Chairman Marcus Wallenberg said in the statement. “There is already a long and successful history of industrial cooperation between our two countries, and this historic agreement takes that partnership to a new level.”
Partnering with Brazil could give the Gripen a new lease of life after the program suffered a blow in May when Swiss voters rejected a 3.1 billion franc ($3.3 billion) order for 22 fighters that had been awarded 2 1/2 years previously. The signing of the contract follows the re-election of Brazilian President Dilma Rousseff yesterday.
Saab rose as much as 13.2 kronor,or 7.3 percent, to 195 kronor in Stockholm, and traded at 193.1 kronor at 9:02 a.m. The stock has gained 13 percent this year.
An interim solution allowing Brazil to rent Gripen planes from Sweden before the Gripen NG planes are delivered is still being negotiated and is expected to be finalized before the end of this year, Sofia Karlberg, a spokeswoman for the Swedish Defence and Security Export Agency, said by telephone today.
Saab, whose third-quarter operating profit of 258 million kronor missed the 300 million kronor expected by analysts, is pushing Gripen against offerings from rivals such as Lockheed Martin Corp. (LMT), the No. 1 defense contractor, as tighter military spending makes U.S. and European orders harder to come by.
A bridgehead in Brazil, where local firms may build as much as 80 percent of the Gripen E model and take on the bulk of development on the two-seat Gripen F, could open up sales to markets where defense budgets are under less pressure. A carrier version of the plane may be an option for Brazil, with Argentina, Ecuador and Mexico among possible export targets.
PORTAL INFODEFENSA.COM
Embraer: "Como concepto el avión KC-390 será muy competitivo, pero el precio dependerá de lo que quiera cada cliente”
Roberto Caiafa, São Paulo – Los máximos responsables del desarrollo del mayor avión construido nunca en Brasil, el carguero militar KC-390 detallaron el pasado 21 de octubre, durante la presentación oficial de la aeronave, las circunstancias del proyecto en una entrevista colectiva a distintos medios, entre ellos INFODEFENSA.COM.
Esta es la primera parte de las cuestiones a las que el presidente de Embraer Defensa y Seguridad (EDS), Jackson Schneider, y el director general del Programa de la aeronave, c, respondieron en la planta que la empresa tiene en Gavião Peixoto (São Paulo). En ella, entre otros, concretan el estado de desarrollo del nuevo aparato y explican algunas de las características que se evidenciaron al presenciar en vivo la primera unidad.
¿En qué estado se encuentra el interior de la aeronave, al que la prensa no ha tenido acceso? ¿Están los trabajos tan avanzados como en el exterior?
Jackson Schneider: Acabo de verlo. Las cabinas están listas, todos los paneles están conectados y el avión está instrumentalizado para las verificaciones que tendrán lugar durante la campaña e pruebas. Pero el avión está listo, funcionando y con toda la parte de instrumentación de pruebas instalada.
Inicialmente se anunció que el avión alcanzaría los 465 nudos de velocidad (861 kilómetros por hora) y las 23 toneladas de carga. Finalmente esas cifras se han incrementando un poco, ¿ha habido cambios en los motores para que sean más potentes?
Paulo Gastão: Estos números serán confirmados por la campaña de pruebas de vuelo, pero debe tenerse en cuenta que 26 toneladas es en relación a la carga concentrada manteniendo un grado de control de la aeronave CG [como ocurriría con el transporte de un blindado 6x6 Guaraní]. En estas condiciones es posible llegar a 26 toneladas. Cuando tenemos una carga distribuida de la aeronave, como con siete palés militares, son 23 toneladas métricas.
Se ha hablado mucho del posicionamiento extremadamente agresivo del KC-390 en cuanto a sus precios.¿Será el avión capaz de conseguir mantener su precio como un gran atractivo para su adquisición?
Schenider: Sin duda alguna, el avión es capaz de mantener una posición extremadamente competitiva en el mercado. No sólo por lo que representa en términos de concepto, con capacidades multimisión innovadoras; una aviónica extremadamente moderna; controles de vuelo fly-by-wire, su capacidad de carga; su capacidad de cumplir con rapidez su misión, ya que tiene mayor velocidad (mach 0,8); su bajo coste de ciclo de vida, etc., todas estas condiciones hacen del KC-390 un producto extremadamente robusto y fiable. Es evidente que el precio depende de lo que el cliente quiera poner en el avión, siempre se puede variar de una base, cada negociación va a ser muy específica, por lo que no hablamos de precio. Como concepto, sí, el avión será extremadamente competitivo.
¿Qué empleos ya ha generado o podrá generar el proyecto KC-390 en Brasil?
Schneider: Mira, el programa involucra a cerca de cincuenta empresas brasileñas, y en Embraer la fase de desarrollo ya supuso 1.500 puestos de trabajo directos, y una proporción de cinco por uno, lo que suma 7.500 puestos de trabajo indirectos. Cuando la producción alcance su cúspide, a partir de 2018, serán más de 1.110 directos y 5.500 empleos indirectos adicionales.
El KC-390 fue diseñado para ser utilizado en pistas semipreparadas. ¿Hay alguna limitación con respecto a la absorción de daños por objetos extraños [FOD, por las siglas en inglés de foreign objetct damage] teniendo en cuenta que se trata de motores turbofán?
Gastão: Hay diferencias entre pistas no pavimentadas y pistas no preparadas. Una consiste en un aeródromo con un piso lleno de irregularidades, a pesar de que no tiene objetos sueltos que puedan ser absorbidos por el motor. En el caso de pistas contaminadas con objetos, el KC-390 tiene algunas protecciones. En primer lugar, hay más de dos metros de altura entre el motor y el suelo. Segundo, gracias al diseño de los trenes delanteros, su colocación y tamaño permiten que los objetos sueltos perdidos sigan un camino que no les lleva contra el motor. Finalmente, el propulsor turbofán tiene una alta tasa de dilución del aire, lo que significa que una gran masa de aire que es aspirada pasa directamente por a través del núcleo (compresor del núcleo), evitando nuevamente daños, por lo que hay protecciones y estamos confiados en ese aspecto.
¿Cuál es la función de la ventana de sensores justo encima del radomo, en la nariz del avión?
Gastão:Se trata del Enhanced Vision System (EVS, sistema de aumento de visión), de la cámara térmica y de sensores de TV integrados en un colimador de cabeza alta en la cabina (el Head-up display de serie), lo que permite a los pilotos operar con seguridad en condiciones de muy poca visibilidad. Se trata de un sistema producido por AEL Sistemas de Porto Alegre.
¿En qué etapa se encuentra la construcción de un segundo prototipo, y cuántos aviones serán utilizados en la campaña de ensayos y pruebas de vuelo?
Schneider: El segundo prototipo se encuentra en una etapa avanzada de ajuste, y ambos serán empleados en la campaña de ensayos en vuelo que se prevé que durará unos dos años, tanto en su desarrollo como en la certificación, que será doble: una para la versión básica, civil, y otra militar, considerando el avión completo. Se espera que la capacidad operativa inicial (IOC) será alcanzada en las primeras entregas, previstas para finales de 2016 a la Fuerza Aérea Brasileña, se prevé un horizonte productivo inicial de siete u ocho años para atender ese encargo, que incluirá también los dos prototipos, elevados a la serie estándar e incorporados a la FAB [Fuera Aérea Brasileña], lo que hará un total de treinta KC-390 para Brasil.
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