NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 06/10/2014
AIR DAYS: o setor aeronáutico reúne-se em Portugal ...
Segunda-feira arranca em Algés a edição deste ano do AIR DAYS, evento europeu que reúne investigadores e empresas do setor da aeronáutica ...
Nos dias 6, 7 e 8 de outubro realiza-se em Portugal o AIR DAYS, evento que junta empresas e investigadores ligados à aeronáutica. Trata-se de uma das primeiras iniciativas oficiais da recém-criada Associação Nacional de Aeronáutica, Espaço e Defesa (AED), conjuntamente com o Conselho Empresarial do Centro da Enterprise Europe Network (CEC-CCIC) e da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Boca de urna toma conta de favelas no Rio
Cabos eleitorais fazem panfletagem nas ruas. Mais preocupadas com traficantes de drogas, as Forças Armadas montaram barreiras na entrada das comunidades
Hudson Corrêa
A propaganda ilegal de candidatos tomou conta de grande parte das favelas do Rio de Janeiro desde o início da votação neste domingo (5). ÉPOCA esteve na favela da Rocinha, Zona Sul, e no Complexo do Maré, localizado na Zona Norte da cidade. Não havia fiscalização contra a boca de urna, crime eleitoral passível de punição com pena de seis meses a um ano de prisão. Um policial afirmou que a Justiça Eleitoral não mandou fiscais à Rocinha para orientar a polícia. Na Maré, os militares do Exército e da Marinha se preocupavam mais com ações de traficantes de drogas. No início da semana passada, bandidos trocaram tiros numa disputa pelo controle da venda de drogas nas favelas. A Avenida Brasil, uma das principais vias do Rio, chegou a ser fechada. Na entrada da Vila do João, uma das comunidades da Maré, a Marinha e o Exército posicionaram cinco blindados no início da tarde. Os militares também revistavam porta-malas de carros que passavam pelo local. Até as 16h, em toda a cidade do Rio, pelo menos 170 pessoas tinham sido presas. Não havia informações sobre quantas delas estavam em favelas.
No interior do Complexo da Maré, que engloba 16 favelas e onde vivem 130 mil pessoas, cabos eleitorais distribuíam santinhos de candidatos. Chegavam a jogar o material pela janela dos carros que passavam nas ruas estreitas tomadas por carros, motos, pedestres e barracas de camelôs. Traficantes armados circulavam pelas favelas e usavam rádios para se comunicar. O Exército e Marinha mantêm 2,4 mil militares na Força de Pacificação do Complexo da Maré desde abril deste ano. As favelas ainda não receberam Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
Com 71 mil eleitores, pelo menos 59 mil deles eleitores, a Rocinha virou uma formigueiro de cabos eleitorais. Na passarela que liga a favela ao complexo esportivo, a distribuição de santinhos era ostensiva e quem passava pelo local era quase obrigado a aceitar o material de candidatos de diversos partidos. Os muros da favela amanheceram tomados por cartazes e placas com fotos de candidatos a deputado estadual e federal. As ruas e calçadas estavam cobertas por santinhos, que o vento levantava em redemoinho.
Com 71 mil eleitores, pelo menos 59 mil deles eleitores, a Rocinha virou uma formigueiro de cabos eleitorais. Na passarela que liga a favela ao complexo esportivo, a distribuição de santinhos era ostensiva e quem passava pelo local era quase obrigado a aceitar o material de candidatos de diversos partidos. Os muros da favela amanheceram tomados por cartazes e placas com fotos de candidatos a deputado estadual e federal. As ruas e calçadas estavam cobertas por santinhos, que o vento levantava em redemoinho.
"Neste ano não teve curral eleitoral do tráfico, mas agora tem boca de urna, que é compra de voto", afirmou o candidato a deputado estadual pelo PT Adelson Guedes, 51, morador da favela. Segundo Guedes, em eleições anteriores, traficantes determinavam em quais candidatos os eleitores da Rocinha deveriam votar. Os bandidos controlavam o território de toda a favela proibindo a entrada de candidatos não autorizados a fazer campanha, impedindo o acesso da polícia e de jornalistas. William de Oliveira, 42, conhecido como William da Rocinha, candidato a deputado estadual pelo PRB, reclamou de boca de urna feita por políticos, segundo ele, com grande poder econômico. ÉPOCA presenciou, porém, cabos eleitorais de William entregando panfletos. Em 2011, William foi preso acusado de receber R$ 10 mil do tráfico de drogas para gastar na campanha.
Em meio a onda de ataques, votação em SC ganha policiamento especial
Jeferson Bertolini Colaboração Para A Folha, Em Florianópolis
Os postos de votação em Santa Catarina estão sob forte esquema policial por causa da onda de violência que atinge o Estado há dez dias. Até as 10h deste domingo (5), a Polícia Militar havia registrado 99 ocorrências em 30 cidades, a maioria atentados contra prédios da polícia e casas de policiais, além de ônibus do transporte coletivo.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, 15 mil homens das polícias Militar e Civil trabalham na proteção dos 3.900 postos de votação do Estado. O Exército também participa da operação, com mil homens. O emprego das Forças Armadas foi definido na tarde de sábado (4).
A Força Nacional de Segurança também está no Estado. São 33 homens encarregados de ajudar a polícia local em barreiras dentro das cidades e nas divisas com Paraná e Rio Grande do Sul. Esta é a primeira vez que uma eleição em Santa Catarina tem apoio das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança.
Na Grande Florianópolis, a região mais atingida pelos ataques, o número de agentes de segurança nas ruas chamou a atenção de eleitores que saíram cedo de casa para votar. "Olhando tanto policial assim a gente pensa que a situação é mais grave do que se imagina", disse a cabeleireira Vanessa Correia, 45, que votou no bairro Kobrasol, em São José.
"É bom que tenha esse monte de polícia na rua. Eles [os bandidos] não têm amor à vida e podem tentar fazer alguma coisa para chamar a atenção", disse a comerciante Valquíria Linhares, 54, que votou no centro de Florianópolis.
REFORÇO
Segundo o TRE (Tribunal Regional Eleitoral), 24 cidades de Santa Catarina receberam reforço do Exército neste domingo. O diretor-geral do TRE-SC, Sérgio Manoel Martins, informou que as equipes foram enviadas a cidades em que juízes eleitorais consideraram o efetivo da Polícia Militar insuficiente.
Em Florianópolis, o Exército colocou equipes nos quarteirões de acesso aos postos de votação. "A orientação que passaram é para a gente ficar mais afastado. A PM vai ficar mais perto", disse um militar de serviço no Instituto Estadual de Educação, um dos maiores pontos de votação da capital catarinense. Apesar do policiamento extra, os ataques não cessaram. Entre 0h e 7h deste domingo, a Polícia Militar registrou sete ocorrências em cidades do sul, na serra e em Grande Florianópolis —nenhuma delas em postos de votação.
Uma das mais ousadas ocorreu por volta de 1h em Palhoça, na Grande Florianópolis, onde bandidos dispararam contra o prédio do Deap (Departamento de Administração Prisional). Segundo a PM, cinco tiros foram dados por homens que passaram pelo local em uma moto escura. Ninguém ficou ferido.
Em Florianópolis, a investida mais ousada ocorreu às 4h40, no bairro Canasvieiras, onde criminosos queimaram uma caminhonete da PRF (Polícia Rodoviária Federal) estacionada no pátio de um condomínio. Segundo o governo do Estado, os ataques têm sido organizados por grupos criminosos em retaliação ao cerco policial contra o tráfico de drogas e armas.
No sábado (4), 20 presos considerados mandantes dos atentados foram transferidos para a penitenciária federal de Porto Velho (RO).
Forças Armadas apoiam 279 cidades neste domingo (5)
Cidades de 12 estados terão reforço de força federal para garantir tranquilidade em Eleições 2014
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou o envio de força federal para 279 cidades brasileiras a fim de que a Justiça Eleitoral desenvolva com mais tranquilidade a sua tarefa de realização das Eleições 2014. Essas cidades estão localizadas em 12 estados: TO (4); PA (56); RN (37); MT (12); RJ (1); AM (18); MA (26); PI (75); RO (12); SE (12); PB (1); SC (25).
Chegaram ao Tribunal 297 pedidos de apoio das Forças Armadas, dos quais 18 foram indeferidos. O Plenário do TSE negou, por unanimidade, a solicitação feita pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) referente ao envio de tropas para 18 municípios daquele estado. A Corte acompanhou o relator da requisição, ministro Henrique Neves, que informou que, no momento, não há situação que leve à necessidade do uso de força federal tanto na capital quanto em cidades do interior do estado, segundo informações por ele obtidas junto à Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro.
Para a realização das eleições, a Justiça Eleitoral costuma solicitar a atuação das Forças Armadas para a manutenção da lei e da ordem. Os requerimentos são analisados pelo Plenário do TSE e também podem ser concedidos, em caráter de urgência, pelo presidente da Corte em decisão que deve ser levada posteriormente à apreciação do Plenário do Tribunal.
A exemplo disso, neste sábado (4) o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, aprovou o envio de força federal para 24 municípios de Santa Catarina, em razão da gravidade da situação da segurança pública no estado, com a ocorrência de diversos e reiterados ataques, de variadas espécies, nos últimos dias. O pedido foi feito pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), com o objetivo de garantir a tranquilidade das eleições de hoje (5) naquelas localidades.
Força federal garante segurança em quase 300 cidades durante eleições
Mais de 20 municípios de SC serão ajudados devido à onda de violênncia no Estado
Do R7
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) autorizou o envio das Forças Armadas (exército, marinha e aeronáutica) para 279 cidades brasileiras com a intenção de garantir tranquilidade para a realização das eleições de 2014.
Só no último sábado (4), o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, aprovou o envio de força federal para 24 municípios de Santa Catarina. A medida foi providenciada em razão da atual onda de violência no Estado, onde ocorreram diversos ataques nos últimos dias. O pedido foi feito pelo TRE-SC (Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina).
As demais cidades que terão auxílio da força federal estão em outros 11 estados. São eles: Tocantins (com 4 municípios auxiliados); Pará (56); Rio Grande do Norte (37); Mato Grosso (12); Rio de Janeiro (1); Amazônia (18); Maranhão (26); Piauí (75); Rondônia (12); Sergipe (12) e Paraíba (1).
Ao todo, o TSE recebeu 297 pedidos de apoio das Forças Armadas durante as eleições, dos quais 18 foram indeferidos. O órgão negou a solicitação feita pelo TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) referente ao envio de tropas para 18 municípios daquele estado.
Segundo o ministro Henrique Neves, relator da requisição, no momento, não há situação que leve à necessidade do uso de força federal tanto na capital do Rio quanto em cidades do interior do Estado.
Os requerimentos são analisados pelo Plenário do TSE e também podem ser concedidos, em caráter de urgência, pelo presidente da Corte em decisão que deve ser levada posteriormente à apreciação do Plenário do Tribunal.
RÁDIO GLOBO
Cerca de 30 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica vão atuar nas eleições
Efetivo vai participar do apoio logístico e de ações de segurança em municípios que solicitaram reforço à Justiça Eleitoral
Cerca de 30 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica vão atuar nas eleições deste domingo. O efetivo vai participar do apoio logístico e de ações de segurança em municípios que solicitaram reforço à Justiça Eleitoral. Segundo o Ministério da Defesa, parte dos militares vai ser deslocada para as cidades que pediram apoio de segurança e outra parte vai ficar de prontidão em bases espalhadas pelo Brasil. Em pelo menos 256 municípios de 12 estados vão acontecer operações de Garantia da Lei e da Ordem. Já em 88 localidades de cinco estados, haverá apoio logístico com o emprego de aviões, helicópteros e caminhões. Dos 30 mil homens, 2,5 mil vão atuar no Complexo da Maré, no Rio.
O OBSERVADOR (PORTUGAL)
AIR DAYS: o setor aeronáutico reúne-se em Portugal
Segunda-feira arranca em Algés a edição deste ano do AIR DAYS, evento europeu que reúne investigadores e empresas do setor da aeronáutica.
Nos dias 6, 7 e 8 de outubro realiza-se em Portugal o AIR DAYS, evento que junta empresas e investigadores ligados à aeronáutica. Trata-se de uma das primeiras iniciativas oficiais da recém-criada Associação Nacional de Aeronáutica, Espaço e Defesa (AED), conjuntamente com o Conselho Empresarial do Centro da Enterprise Europe Network (CEC-CCIC) e da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
O AIR DAYS decorre no Instituto de Estudos Superiores Militares, em Algés, onde ao longo de três dias 240 participantes de 19 países vão trocar ideias, estabelecer contactos e parcerias. O programa do evento promove essa comunicação, cuja importância estratégica é sublinhada pela presença do Ministro da Defesa, José Aguiar Branco, e do Secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves.
Em comunicado de imprensa, Paulo Chaves, responsável pelo desenvolvimento do negócio aeroespacial do ISQ e Administrador da PEMAS, o “braço” aeronáutico da AED, explica que «este é um evento inédito por sentar à mesma mesa empresas e investigadores, visto ter na sua organização a FCT, que coordena as infraestruturas de investigação nacionais e os programas de I&D [Investigação e Desenvolvimento] nacionais e internacionais, e a AED, que representa a indústria consolidada numa só associação.
Um dos focos desta reunião é a apresentação de programas de I&D tais como o Clean Sky do Horizonte 2020. O “objetivo de colocar as empresas a fazer e a incorporar mais I&D está, de resto, em linha com as prioridades de Carlos Moedas, o recém-nomeado Comissário Europeu que irá tutelar o Horizon 2020”, sublinha Paulo Chaves.
Leia também: