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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/09/2014

País busca industrializar o foguete VSB-30 ...




Após se firmar como referência mundial no desenvolvimento de foguetes de sondagem suborbital (destinado ao lançamento de experimentos científicos e tecnológicos em ambientes de microgravidade de curta duração), o Brasil enfrenta agora o desafio interno de industrialização do seu produto, o veículo de sondagem VSB-30, utilizado pelas mais importantes agências espaciais da Europa ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


MPF investiga avaliação do piloto de Eduardo Campos feita nos EUA

Americano conduziu o teste para pilotar modelo Cessna Citation 560 XL. Anac diz que procedimento de terceirização para empresa dos EUA é legal

Tahiane Stochero - Do G1, Em São Paulo

O Ministério Público Federal (MPF) investiga uma avaliação feita no exterior pelo piloto do ex-candidato à Presidência Eduardo Campos para voar com a aeronave americana Cessna Citation 560 XL no Brasil. Autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), um instrutor americano testou o piloto em um centro de treinamento nos Estados Unidos.
O MPF pediu à Anac que informe o motivo de autorizar um piloto americano, que não conhece as normas de aviação do Brasil, a avaliar um brasileiro.
Campos morreu em um acidente aéreo com esse modelo de avião em Santos (SP), no dia 13 de agosto. Outras seis pessoas morreram, entre elas o comandante da aeronave, Marcos Martins, e o copiloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha. A aeronave caiu após tentar pousar na base aérea da cidade.
Segundo documento obtido pelo G1, Martins foi autorizado a voar com o modelo Cessna 560 XL no Brasil após avaliação feita em um simulador em 5 de outubro de 2013 em um centro de treinamento da empresa Flight Safety em Orlando, na Flórida. A ficha, no padrão oficial da Anac, está traduzida para o inglês.
A Anac confirma a autenticidade do check – nome dado ao teste anual que verifica se o piloto está apto a voar com o modelo – de Martins. Informou ainda que a Flight Safety tem “o credenciamento reconhecido pela agência para ministrar treinamentos e emitir um laudo técnico quanto à proficiência do piloto” desde setembro de 2011.
“No mínimo, esta ficha de check deveria ser homologada e, ao retornar ao país, sua autenticidade ser confirmada de alguma forma, como algum carimbo que diz que está ok”, afirma o procurador federal Thiago Lacerda Nobre, que investiga o acidente que matou Campos.
Cunha, copiloto do avião, fez o último check em 25 de maio de 2014 durante um voo entre os aeroportos de Varginha e Pampulha (MG). Ele foi avaliado por um militar da Aeronáutica que presta serviços para a Anac.
Segundo a legislação brasileira, cabe à Anac fiscalizar se os pilotos estão aptos a voar com o uso de “checadores” – profissionais contratados ou credenciados que avaliam a performance com base em critérios técnicos. No caso do comandante Martins, a Anac terceirizou o serviço através de uma parceria com a empresa americana.
O instrutor

O piloto de Eduardo Campos foi avaliado em Orlando por Garry Lee Allen, piloto e instrutor de Cessna nos EUA desde 2009. Conforme o cadastro dele na Administração Federal de Aviação (FAA na sigla em inglês), órgão americano que regula o setor, Lee tem 66 anos e mora em Debary, na Flórida.
Durante duas semanas, a reportagem tentou falar com ele em dois telefones residenciais na cidade, mas não conseguiu contato.
Allen é certificado nos EUA como piloto de linha aérea habilitado para Cessna 560 XL e Cessna 750 Citation, além de ND-262 (um avião naval de fabricação francesa) e Boeing-377. Em seu cadastro na FAA não consta que tenha autorização para atuar como examinador de pilotos em teste nos EUA. Conforme o órgão, nem sempre este dado é registrado.
“Estas pessoas que avaliam os pilotos brasileiros lá fora também deveriam ser avaliadas ou estarem credenciadas aqui em alguma forma de cadastro, que confirmaria serem verdadeiras as informações. A Anac precisa saber se esta pessoa existe e se ele atua nos EUA como examinador. Se ele tem esta mesma autorização lá, isso pode ser aceito aqui”, afirma o procurador, que ainda está levantando informações sobre o caso.
Até o momento, ele não encontrou irregularidades no fato do documento, que é de um órgão oficial brasileiro, estar escrito em inglês.

Domingo Aéreo terá distribuição de cinco mil mudas e oficinas gratuitas

Evento da FAB será domingo (28) no Campo de Marte, em São Paulo. Atividades começam às 10h e dia também terá oficinas educativas

Do G1 São Paulo

O Domingo Aéreo, promovido pela Força Aérea Brasileira (FAB) no Campo de Marte, em São Paulo, terá a distribuição de 5 mil mudas de plantas ornamentais. As atividades vão das 10h às 16h no Parque de Material Aeronáutico, na Zona Norte.
A iniciativa, do projeto Verdejando, distribuirá espécies como Ajuga, Clorofito Verde, Clorofito Variegata, Íris da Praia e Moréia Branca. Também serão realizadas oficinas educativas sobre a importância do verde e aulas de jardinagem para ensinar o público a plantar suas mudas em casa.
A distribuição de mudas marca o encerramento da segunda edição do Verdejando, projeto de iniciativa Globo em parceria com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente. Ao longo de todo o mês de setembro, o projeto promoveu diversas atividades, como oficinas educativas, mutirões de plantio, distribuição de mudas e atrações culturais em parques e bairros da cidade
Em suas duas edições, foram plantadas mais de 1.400 árvores e distribuídas cerca de 50 mil mudas para a população. Após as ações do Verdejando, houve uma mudança significativa no hábito da população: do total de pedidos encaminhados à Prefeitura, os 70% que antes eram solicitações de remoção ou poda de árvores, passaram a ser referentes a pedidos de plantio.
Serviço:
Domingo Aéreo 2014 e Projeto Verdejando
Data: 28 de setembro de 2014
Horário: das 9h às 16h
Local: Campo de Marte / Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP)
Endereço: Acesso pela Avenida Santos Dumont, 2.241 - Santana
Entrada livre e franca

JORNAL VALOR ECONÔMICO


País busca industrializar o foguete VSB-30


Por Virgínia Silveira. De São José Dos Campos

Após se firmar como referência mundial no desenvolvimento de foguetes de sondagem suborbital (destinado ao lançamento de experimentos científicos e tecnológicos em ambientes de microgravidade de curta duração), o Brasil enfrenta agora o desafio interno de industrialização do seu produto, o veículo de sondagem VSB-30, utilizado pelas mais importantes agências espaciais da Europa.
"Mais de 85% do foguete já é produzido na indústria brasileira, mas ainda não há uma empresa que faça o papel de gestão e integração de todo o processo", diz o vice-diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), órgão de pesquisa e desenvolvimento do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, coronel aviador Avandelino Santana Junior.
Desde o início do projeto, em 2001, o VSB-30 realizou 14 lançamentos, sendo dez a partir do centro de lançamento de Esrange, localizado a 200 km do Círculo Polar Ártico, próximo à cidade de Kiruna, na Suécia, e três no Brasil, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).
Em fevereiro de 2012, o VSB-30 lançou ao espaço cinco experimentos da ESA (Agência Espacial Europeia). O foguete conseguiu permanecer seis minutos em ambiente de microgravidade nesta missão, conforme o previsto.
O assunto despertou o interesse de algumas empresas brasileiras, entre elas, a Avibras, Orbital Engenharia, Cenic e Equatorial. Esta última é controlada pela divisão de defesa e espaço do grupo Airbus.
O presidente da Avibras, Sami Hassuani, disse que industrializar o foguete VSB-30 é uma das possibilidades estudadas pela empresa. O foguete, segundo ele, poderia ser feito em conjunto com todos os interessados. Neste caso, o IAE e as demais fornecedoras do foguete.
O diretor-presidente da Equatorial, César Ghizoni, disse que tanto a sua empresa quanto outras duas fornecedoras do foguete, a Orbital Engenharia e a Cenic, também gostariam de retomar a questão da industrialização dos foguetes de sondagem do IAE.
A Agência Espacial Brasileira (AEB) chegou a anunciar, há cerca de um ano, que o governo brasileiro estaria articulando a criação de uma empresa integradora para a área de foguetes.
Esta empresa, segundo informação dada na época pelo presidente da AEB, José Raimundo Braga, seria constituída por meio de uma parceria público-privada, nos moldes da Visiona Tecnologia Espacial, uma associação entre a Embraer e a Telebras, para a construção do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).
O diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB, Petrônio Noronha de Souza, disse ontem que a entidade fará um estudo de viabilidade econômica para o projeto de industrialização do VSB-30. O estudo, que deve ser iniciado em breve, será elaborado em conjunto com a ABDI (Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial).
Hassuani, da Avibras, ressalta que também gostaria de participar da continuidade do desenvolvimento de outro foguete do programa espacial brasileiro, o VLM (Veículo Lançador de Microssatélites), em conjunto com o IAE.
"A participação da Avibras em ambos os programas, segundo o executivo, facilita a viabilidade econômica dos empreendimentos". Ele diz que os dois programas juntos promoveriam uma grande sinergia e redução de custos.
A Avibras já está em contato com a Agência Espacial Alemã (DLR), que participa do desenvolvimento do VLM e também da empresa alemã Bayern-Chenie, contratada para o projeto da parte estrutural do propelente do foguete.
Mais cautelosa, a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), que controla a Mectron, empresa responsável pelo fornecimento dos sistemas da rede elétrica do foguete VLS, informou que desconhece qualquer iniciativa da AEB e do IAE em relação à industrialização do VSB-30 e que não recebeu nenhuma informação sobre a existência de uma demanda nesse sentido.
O diretor da ODT, André Luiz Paraná, disse, no entanto, que a empresa teria muito interesse em participar de uma possível retomada desse processo de industrialização. "Nós queremos fazer parte de tudo que envolve absorção de tecnologia estratégica para o país e que promova o desenvolvimento da base industrial de defesa brasileira", afirmou. A empresa, segundo Paraná, já demonstrou que tem capacidade e estrutura para isso.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


STF decidirá sobre ação contra Renan por uso de avião da FAB

Justiça Federal em Brasília decidiu encaminhar para o Supremo denúncia contra o presidente do Congresso que viajou até Recife em avião da Força Aérea para fazer implante de cabelo

A Justiça Federal de Brasília decidiu remeter para o Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação movida pelo Ministério Público Federal que cobra a condenação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por uso irregular de avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Caberá à Corte decidir se Renan vai responder no STF ou na primeira instância uma ação de improbidade apresentada pela Procuradoria da República no Distrito Federal em junho e que pode levar Renan à perda do cargo público e ao ressarcimento integral do dano por uso indevido dos voos oficiais.
 No ano passado, Renan foi flagrado em duas ocasiões usando aviões da FAB para fins particulares. Após as revelações, ele anunciou que iria devolver R$ 59 mil por causa do uso. O primeiro episódio ocorreu em julho, quando reportagem publicada pela Folha de S.Paulo mostrou que Renan usou o avião oficial para ir ao casamento da filha do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (AM), no mês anterior em Trancoso, no litoral baiano. Pelos trajetos de Maceió até Trancoso e de Trancoso para Brasília, ele disse que iria devolver R$ 32 mil aos cofres públicos. Em dezembro de 2013, o presidente do Senado anunciou que ressarciria o Tesouro Nacional outros R$ 27 mil por ter viajado de Brasília para Recife no dia 18 daquele mês para fazer um implante de cabelo.
Além de Renan, outras duas autoridades,como o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, também anunciaram que iriam devolver recursos públicos após terem usado avião da FAB para assistir a partidas da seleção brasileira de futebol pela Copa das Confederações. Após as sucessivas revelações, o governo decidiu publicar na internet diariamente a lista das autoridades que usaram os voos oficiais em trajetos a trabalho ou para suas residências.
Liminar. O Ministério Público pediu a concessão de uma liminar para determinar a Renan que não utilizasse os aviões oficiais para viagens que não tinham finalidade pública, sob pena de multa para cada ocorrência de R$ 100 mil. Também cobrava da União, no pedido de liminar, que não mais transportasse autoridade ou acompanhante de autoridade em avião da FAB fora das hipóteses legais. Nessa última hipótese, nos casos de suspeita de transporte ilegal, faça à comunicação ao MPF, sob pena de ela e o usuário do avião também serem multados.
Em decisão tomada na quinta-feira da semana passada (18), o juiz João Carlos Mayer Soares, da 17ª Vara Federal do DF, afirmou inicialmente que o entendimento consolidado do Supremo é que compete à Justiça de primeira grau o processamento e o julgamento das ações de improbidade envolvendo ocupantes de cargos públicos. Contudo, o magistrado citou uma série de precedentes em que o próprio STF tem aberto "exceções a essa regra geral". Esse, avaliou, seria o caso dos voos de Renan. "Tudo indica a necessidade de um maior amadurecimento de tão importante temática", observou.
O juiz da causa entendeu que o caso merece uma "maior reflexão" do Supremo por envolver um representante de um dos Poderes da República. "Nesse rumo de ideias, até mesmo por uma questão de simetria, não consigo vislumbrar como se possa dar ao Chefe do Poder Legislativo tratamento diferenciado daquele que se confere ao Chefe do Poder Executivo ou do Poder Judiciário, em termos de prerrogativa de foro", disse.
Na decisão, Mayer Soares reconheceu a "absoluta incompetência" da Justiça Federal para analisar a ação, e determinou a remessa do caso ao Supremo para "decidir conforme melhor lhe aprouver". Entre as hipóteses, o STF pode manter o caso na Corte ou devolver para que ele tramite na primeira instância.
OUTRAS MÍDIAS


DEFESANET


Esquadrilha da Fumaça realiza três missões em unidades da FAB

Equipe de 18 militares do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) participa de missão de treinamento entre os dias 22 e 25 de setembro. A campanha visa ao exercício das áreas de logística e de manutenção, simulando tarefas necessárias para a realização de uma missão de demonstrações da Esquadrilha da Fumaça que ocorra dentro de um período de até cinco dias, cada qual em uma localidade diferente.
A atividade tem o envolvimento de nove pilotos, um Oficial Especialista em Aviões e oito Sargentos especialistas da área de manutenção de aeronaves. A Esquadrilha pousará em três unidades da Força Aérea Brasileira. São elas, respectivamente: Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos/SP, Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro/RJ, e Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMA-LS), em Belo Horizonte/MG.
Segundo o Oficial Especialista em Aviões, Major Márcio Aparecido Tonisso, “com a atividade, o grupo irá simular uma missão de demonstração aérea em três localidades, verificando os trabalhos de logística e de manutenção necessários para a realização desse tipo de campanha. Vale ressaltar que o Esquadrão não fará treinamento de demonstração”. Ele ressalta ainda que não há data de retorno da agenda de apresentações do Esquadrão.

OLHAR JURÍDICO


TSE autoriza emprego das Forças Armadas para eleição em MT

Patrícia Neves
As Forças Armadas irão atuar em Mato Grosso em doze cidades onde estão instaladas seções de votação para o público indígena. O pedido deferido em sessão do pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite de terça-feira (23) e deve ser publicado ainda nesta manhã no Mural Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral, conforme informações do Tribiunal Regional Eleitoral do Estado. 
Ao site Olhar Jurídico o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Juvenal Pereira, afirmou que a solicitação de reforço das tropas militares visa suprir a deficiência em recursos humanos das forças policiais.
“Não se trata de questionar a competência das polícias e, sim, um reforço considerando as distâncias dos locais de votação. As forças serão empregadas, exclusivamente, para atuação nos pontos de votação de população indígena”. Ainda segundo o presidente, as eleições de 2014 devem envolver 41 mil pessoas distribuídas em 1.481 seções de votação onde serão empregadas 8.562 urnas.
Irão receber apoio do Exército Brasileiro para o pleito de 2014, as cidades de São Félix do Araguaia, Tangará da Serra, Feliz Natal, Campinápolis, Juara, Peixoto de Azevedo, General Carneiro, Barra do Garças, Brasnorte, Gaúcha do Norte, Paranatinga, Rondolândia. Dados do TRE apontam que existem 32 locais de votação em aldeias indígenas, abarcando um total de 8.846 eleitores.

RONDONIA AGORA


Equipes de ministérios avaliam locais atingidos pela cheia


Uma missão da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, está desde segunda-feira (22) em Rondônia, com o objetivo de apoiar o governo estadual na elaboração de um plano de ação para a reconstrução das cidades atingidas pelas cheias do Rio Madeira no início deste ano.
A equipe irá visitar a capital Porto Velho e as cidades de Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Pimenta Bueno, Cacoal e Costa Marques, para vistoriar abrigos e áreas afetadas. “A visita visa a facilitar o processo de reconstrução. A cheia que atingiu o Estado foi uma das mais graves já registradas, e apoiar os gestores locais é apoiar a população”, afirma o secretário da Sedec em exercício, Alexandre Gomes.
Composta por seis pessoas, a equipe da Sedec busca alternativas para avançar as ações de restabelecimento dos municípios castigados pelo evento. Também estão envolvidos na vistoria o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil Estadual, que vão repassar à secretaria um mapeamento das áreas mais atingidas pela cheia do Madeira.
“Estar próximo do problema oferece uma real noção da situação e, desta maneira, é possível classificá-lo e definir o que é restabelecimento e reconstrução. Isso facilita a construção do plano de ação e a consequente destinação de recursos a Rondônia”, explica Gomes.
Histórico
Ao longo dos últimos seis meses, o ministério repassou R$ 15 milhões para socorro e assistência no Estado. Na época, o governo federal também enviou 21 militares fuzileiros navais, 159 militares do Exército Brasileiro, 45 militares da Força Nacional de Segurança (30 bombeiros e 15 policiais), além de aeronaves da Força Aérea Brasileira, um helicóptero HM2 Black Hawk, dois C 105 – Kaza, um navio hospital com um helicóptero esquilo a bordo, um navio patrulha, 14 viaturas, 10 embarcações de pequeno porte e uma ambulância.

DEFESA AÉREA E NAVAL


Amorim destaca relevância do papel das Forças Armadas em palestra a universitários

Forças Armadas bem adestradas e equipadas são primordiais para proteger o País de eventuais ameaças externas. A afirmação foi feita pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, ao ministrar a aula inaugural do XXVIII Ciclo de Estudos em Políticas e Estratégia do curso de MBA em Gestão de Negócio e Estratégia Militar da Unip de Santos (SP), nesta terça-feira (23).
O ministro da Defesa explicou aos estudantes que, apesar de o Brasil ter uma longa trajetória sem envolvimento em conflitos militares, a situação mundial é “pontilhada por incertezas”. Esse quadro poderia colocar o país diante de uma circunstância que exigisse uma resposta de defesa – que, segundo o ministro, só poderia ser dada com eficácia pelas Forças Armadas.
“Não podemos assumir que nada ocorrerá. Sendo um país que detém reservas naturais importantes, podemos, sim, ser objeto de cobiça internacional”, disse Amorim.
“Não é uma visão paranoica, mas as situações do mundo são variáveis , existem conflitos em determinadas partes do mundo causadas por fundamentalismo e por interesses econômicos. É preciso saber que dessas rivalidades podem se produzir situações que exijam repostas de nós”, continuou o ministro, lembrando que o Brasil se viu forçado a participar da II Guerra Mundial para proteger seus interesses.
Celso Amorim ressaltou que a população está habituada a ver a atuação da Marinha, do Exército e da Aeronáutica apenas em grandes eventos, como a visita do Papa ou a Copa do Mundo, ou em grandes tragédias como enchentes e deslizamentos.
Na visão do ministro, é preciso que toda a sociedade brasileira compreenda que, embora sejam essas funções de extrema relevância, essa não é a vocação primária das Forças Armadas. “A vocação primária das Forças é a defesa do País”, ressaltou.
Amorim destacou que estudantes interessados em estudar gestão de negócios com ênfase em estratégia militar precisam estar atentos ao valor das Forças Armadas, para sensibilizar a sociedade sobre a importância de o país dispor de um segmento militar sólido, que conte com recursos necessários e com uma base industrial de defesa robusta, como prevê o Livro Branco e a Estratégia Nacional de Defesa (END).
“Nossa base industrial de defesa não só cria empregos e gera tecnologia, mas nos dá a garantia de que a nossa proteção e a nossa defesa estará, principalmente, nas nossas mãos. Não podemos permitir que, numa situação extrema, não tenhamos acesso a determinada chave para um armamento porque ela é detida por determinado país estrangeiro. Temos que desenvolver a nossa própria tecnologia. E é o que temos procurado fazer”.
Por fim, Celso Amorim prestou uma homenagem ao trabalho das Forças Armadas que, segundo ele, atuam “cada vez mais imbuídas do sentido profissional, sem qualquer conotação política”.
Para o ministro, num país democrático como o Brasil, onde é incontestável o poder civil, a existência de Forças bem adestradas e bem equipadas é absolutamente essencial. “Não há contradição entre defesa e democracia, elas se reforçam mutuamente”, concluiu.



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