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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/09/2014

Ex-alunos do ITA fazem sucesso com aplicativos que ensinam idiomas ...




Aplicativos foram desenvolvidos por engenheiros e universitários. Jogos já conquistaram 17 mil usuários no país e estão disponíveis na web ...



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Um grupo de engenheiros e universitários de São José dos Campos desenvolveu dois jogos para a internet que prometem mudar a maneira de aprender inglês. Os aplicativos, que misturam música com simulação de viagem, foram baixados por mais de 17 mil usuários no país ...




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


El mantenimiento mayor de los C-295 de la FAB se transfiere a la Base Aérea del Galeao (Río de Janeiro)


Javier Bonilla

 El Parque de Material Aeronáutico de la Base Aérea del Galeao (PAMAGL) ha asumido el mantenimiento e inspecciones mayores de la flota de Airbus Military C-295, localmente C-105, que hasta ahora era responsabilidad del Parque de Material Aeronáutico de Sao Paulo, o PAMA-SP, ahora volcado junto a otras firmas nacionales en la flota del F-5M.
Dedicado fundamentalmente a actividades de transporte,además de un cuerpo SAR (el Escuadrón Pelicano, de Campo Grande, al que le fueron adquiridas ultimamente otras 3 unidades de SC-295), las sedes operativas fundamentales para el modelo son Manaus y Campo Grande, más allá de alguno que pueda estar destacado en Campo dos Afonsos (SBAF) para entrenar con miembros de la Infantería Aeronáutica. Sus ejemplares ya han superado ampliamente las 30.000 horas de vuelo.
La Base Aérea del Galeao concentra la mayor parte de la labor técnica en torno a las aeronaves de transporte y tareas conexas de la FAB, en lo que hace a los modelos Hércules C-130 y Embraer 190 VC-2, así como también tiene un rol especial en lo que hace a tareas relacionadas con la modernización de los AMX al estándar A-1, que conduce Embraer.

PORTAL G-1


Ex-alunos do ITA fazem sucesso com aplicativos que ensinam idiomas

Aplicativos foram desenvolvidos por engenheiros e universitários. Jogos já conquistaram 17 mil usuários no país e estão disponíveis na web.

Do G1 Vale Do Paraíba E Região

ImagemUm grupo de engenheiros e universitários de São José dos Campos desenvolveu dois jogos para a internet que prometem mudar a maneira de aprender inglês. Os aplicativos, que misturam música com simulação de viagem, foram baixados por mais de 17 mil usuários no país.

A ideia de investir em idiomas veio da empresa Backpacker, que foi fundada em 2011 por três engenheiros do Instituto Tecnológico Aeronáutico (ITA). Na época, ainda estudantes, eles criaram a empresa com o intuito de desenvolver os aplicativos e revolucionar o ensino de idiomas por meio de tecnologia e entretenimento.

"Nós sempre fomos ligados com iniciativas empreendedoras na universidade e foi surgindo uma vontade de empreender. A ideia de investir nesse tipo de aplicativo surgiu de uma necessidade que a gente enxergava", afirmou um dos fundadores, Caio Braz. Atualmente, a empresa conta com 20 pessoas entre engenheiros e estudantes do ITA, programadores da Faculdade de Tecnologia (Fatec) e artistas da Universidade do Vale do Paraíba (Univap).

Entre os principais objetivos da empresa, está a metodologia de aprender se divertindo. "Decidimos que queríamos ensinar milhões de brasileiros a falar inglês e fazer isso utilizando uma mídia divertida. Quando fizemos uma viagem para o exterior, percebemos que podemos aprender muito do idioma viajando. Por isso, criamos um mundo virtual para que os usuários possam ter uma experiência parecida pela internet", disse Caio.

No jogo "Mundo Virtual" criado pelo grupo, o usuário pode simular uma viagem online para a cidade de Nova Iorque, criando situações que são vividas na prática, como pedir um lanche e conhecer pontos turísticos. No game, o jogador pode interagir com personagens do próprio computador ou com jogadores de todo o Brasil, permitindo a comunicação em inglês entre eles.


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Em outro game, os usuários praticam suas habilidades de compreensão textual e auditiva, completando letras de músicas conhecidas. No "Feel the Music", o jogador escolhe uma música e, enquanto ela toca, completa a letra com uma das três opções possíveis. Além disso, ainda pode desafiar amigos no jogo.

Futuro
O inglês é o único idioma disponível nos jogos, mas o grupo já está desenvolvendo uma plataforma para adaptar o jogo para outras línguas. "Nosso foco inicial é o inglês básico, depois vamos expandir para o intermediário e também para outros idiomas", afirmou Braz. Outra aposta da empresa é desenvolver esses aplicativos para tablets e smartphones.

Como ainda estão em fase de testes, os jogos são gratuitos. Mas a empresa pensa em criar um plano de assinaturas para os usuários, permitindo acessos exclusivos a outras músicas e relatórios educacionais personalizados.

"Precisamos manter a atualização da tecnologia, por isso vamos criar as assinaturas, mas sempre teremos uma parte do jogo disponível para o usuário jogar de graça, aprender e se divertir. Também queremos influenciar o usuário a aprender o básico e viajar de verdade", disse. Os jogos estão disponíveis no site da empresa.

PORTAL UOL


ITA encerra nesta segunda as inscrições para o vestibular 2015


O ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) encerra nesta segunda-feira (15) as inscrições para o vestibular 2015 da instituição. O cadastro deve ser feito pela internet.
São oferecidas 170 vagas, sendo 140 aos candidatos não optantes pela convocação para o serviço ativo, visando à sua futura inclusão no QOEng (Quadro de Oficiais Engenheiros da Ativa da Aeronáutica) e 30 aos candidatos optantes pela convocação para o serviço ativo.
Provas
As provas serão aplicadas entre os dias 9 e 12 de dezembro, das 8h às 12h (horário de Brasília).
Confira quais disciplinas serão cobradas em cada dia de prova:
09/12: física;
10/12: português e inglês;
11/12: matemática;
12/12: química.
A primeira chamada será publicada às 10h do dia 30 de dezembro.
Neste ano ano o ITA aplicará o processo seletivo em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Juiz de Fora, Londrina, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, São José dos Campos, São José do Rio Preto, São Paulo, Teresina e Vitória.

JORNAL DE BRASÍLIA


Espetáculo no céu e na terra

Sábado Aéreo recebeu cerca de 30 mil visitantes. Atividades agradaram adultos e crianças

Clara Camarano Clara.camarano@jornaldebrasilia.com

O céu de Brasília foi tomado, ontem, por demonstrações acrobáticas de aeronaves da Força Aérea Brasileira. Evento tradicional na cidade há 12 anos, o Sábado Aéreo abriu as comemorações para o Dia do Aviador, celebrado em 23 de outubro. E o dia foi de festa para a Aeronáutica e para o público em geral, que lotou a Base Aérea de Brasília, no Setor Militar do Aeroporto Internacional. Cerca de 30 mil pessoas passaram entre 9h e 18h de ontem no local para conferir as exposições de aeronaves raras, de carros antigos, motos, além dos shows que tomaram o céu de Brasília.
Para a criançada a diversão também foi garantida. A Base Aérea de Brasília instalou no evento o projeto Kerovoar, com atrativos como mini aeronaves e brinquedos infláveis para os pequenos visitante “voarem”
e terem contato com os aviões em terra. “Queremos despertar o interesse dos meninos e transmitir conhecimento sobre esse universo da Aeronáutica”, frisou o coordenador-geral do evento, coronel Avelar Konrad.
Na Base Aérea era possível verde perto carros antigos e aeronaves como a Mirage F 2000, um C-130 Hércules e o avião presidencial Embraer 190.
O casal Edilson e Ivy Costa fez questão de levar a filha para ver de perto os aviões. Edilson frisa a importância do evento, que mexe com a imaginação dos pequenos. “Acho legal para os meninos conhecerem
de perto, conferirem as exposições dos carros e dessas aeronaves de porte”, destacou.
A servidora pública Georgia Moraes também marcou presença com o filho Heitor Moraes, que aproveitou o dia ensolarado para “andar" nas réplicas de aviões.
Saiba Mais
A Força Aérea vai promover diversos eventos em Brasília até o dia Do Aviador. A programação será em breve divulgada.

Há 120 anos, no dia 23 de outubro de 1906, Santos Dumont fez seu primeiro voo com o 14 Bis, dando início à av i a ç ã o.

A partir daquela data foi possível voar pelos céus do mundo todo.

REVISTA VEJA


Próximo presidente terá de abraçar a inovação. Mas em que setores?

Especialistas apontam seis áreas da economia em que o Brasil deve promover a modernização tecnológica para colher frutos pelas próximas décadas

Claudia Tozetto

Um dos grandes desafios do próximo presidente da República, a ser eleito no mês que vem, é alavancar a inovação tecnológica no governo, instituições de pesquisa, empresas — incutir a ideia em muitas cabeças, portanto. O Brasil é a sétima economia do mundo, mas ainda enfrenta muitas dificuldades tanto para resolver problemas em casa quanto para competir em nível global. “Para sustentar o aumento de salários, a distribuição de renda e a redução da desigualdade, movimentos desejados por todos, a palavra mágica é produtividade. E, em qualquer parte do mundo, inovação é a maior determinante da produtividade”, diz Carlos Américo Pacheco, reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), um centro de excelência em educação e celeiro de mentes inovadoras.
Um dos problemas que emperram a inovação, segundo especialistas ouvidos pelo site de VEJA, é a falta de uma diretriz nacional clara — eis uma missão para o vencedor da eleição de outubro, seja ele (ou ela) quem for. "Assim como ocorre na maioria das grandes empresas, existe uma lacuna na estratégia nacional de inovação. Sem isso, o governo pulveriza investimentos em muitas áreas e não consegue alcançar um resultado significativo. Ter uma estratégia significa fazer escolhas", diz Felipe Scherer, especialista em gestão da inovação da consultoria Innoscience.
De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), atualmente existem 14 áreas estratégicas para inovação no país: biotecnologia, nanotecnologia, TI, saúde, biocombustíveis, energia, petróleo e gás, agronegócio, biodiversidade, Amazônia e semi-árido, mudanças climáticas, programa espacial, programa nuclear, além de defesa e segurança pública. "Como estamos imersos no Brasil e em seus problemas, tudo nos parece prioridade. Isso torna mais difícil estabelecer prioridades. Para isso, talvez, seja melhor tentar colocar-se na posição de quem vê o Brasil de fora: isso pode nos mostrar onde temos potencial para competir em escala global", diz Pacheco.
A pedido de VEJA.com, Scherer, Pacheco e Fabio Gandour, cientista-chefe da IBM, apontaram áreas em que o Brasil pode fazer a diferença e promover inovação tecnológica. Isso demanda redobrar os esforços em áreas em que já fazemos a rodar girar e triplicar o empenho em setores em que ainda avançamos devagar (mas podemos acelerar) — ambos serão cruciais para o futuro. A tarefa requer empenho permanente no presente para colher frutos pelas próximas duas décadas. Perder o trem do inovação, por outro lado, pode custar caríssimo ao país. Confira na lista abaixo as apostas dos especialistas
Fazer escolhas também significa assumir riscos, algo inerente à inovação. O receio de investir em projetos de longo prazo – que correm o risco de afundar no meio do caminho – assombra os brasileiros. “O empresário precisa se arriscar mais. Muitos só investem em inovação quando há dinheiro público envolvido”, diz Scherer. No Brasil, o investimento em pesquisa e desenvolvimento representa apenas 1,24% do Produto Interno Bruto – menos da metade é investido pelas empresas. A média global nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo de nações mais desenvolvidas do planeta, é de 2,3% do PIB. “Precisamos de empresas com a ambição de se posicionar bem globalmente, porque o que interessa são as inovações de classe mundial”, afirma Pacheco.
Apesar dos desafios, é, sim, possível mudar as regras do jogo nos próximos anos e ajudar o Brasil a dar um salto significativo em inovação. O papel do governo é apoiar as empresas e reduzir os riscos. Isso passa pela manutenção de um ambiente econômico estável e também por reformas estruturais. “O governo precisa favorecer a interação público-privada e aprimorar as estruturas de financiamento. Vamos ter que fazer um esforço mais permanente, sustentado e de longo prazo em alguns setores para tornar o país competitivo globalmente”, diz Pacheco. Para Gandour, da IBM, a chave da inovação disruptiva é a paciência. “Não vamos agarrar a inovação em um mês, um ano ou em um mandato político. É preciso continuidade”, diz Gandour.
Seis áreas prioritárias para inovação tecnológica no Brasil
Foram ouvidos Carlos Américo Pacheco (reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, ITA), Fabio Gandour (cientista-chefe da IBM Brasil) e Felipe Scherer (consultor de gestão da inovação da Innoscience)
Aviação
Por que > A importância do setor de aviação no Brasil tem nome: Embraer. A companhia é mundialmente reconhecida como uma fabricante de aviões comerciais e executivos de ponta. É também um gigante do setor, figurando em terceiro lugar entre os maiores do ramo, atrás apenas de Boeing e Airbus. "Essa indústria é estremamente sofisticada. E a Embraer já conseguiu o feito extraordinário de se colocar no primeiro time: não pode perder seu lugar", diz Carlos Américo Pacheco, reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
Além de manter a Embraer viva, novas tecnologias desenvolvidas no Brasil podem consolidar a posição do país como um centro de excelência em engenharia aeronáutica — tanto no desenvolvimento de produtos como em qualificação de mão de obra.
Como fazer > Algumas razões explicam a necessidade de avançar e os caminhos a seguir. Primeiro, a aviação deve mudar radicalmente nos próximos anos. A aeronaves, por exemplo, devem sofrer profundas transformações, distanciando-se totalmente dos modelos que conhecemos hoje. Em segundo lugar, o mercado vem sofrendo pressões crescentes por parte de consumidores e governos. "Os fabricantes precisarão reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa até 2030, o que demanda inovação", diz Pacheco.
A Embraer precisa investir de forma permanente em inovação tecnológica. Só isso permitirá que ela continue sendo uma empresa mundialmente competitiva. Sem os investimentos, perderá terreno para rivais da China, Índia e Rússia e também o posto de uma das dez empresas brasileiras que mais exportam.
Energia(s)
Por que > O Brasil é o segundo maior produtor de etanol no mundo e também um pioneiro em biocombustíveis. A descoberta do pré-sal, em 2006, colocou o país em destaque também na exploração de petróleo. “A Petrobras se sentiu ameaçada pela possibilidade do uso de combustíveis alternativos ao petróleo. Isso fez a empresa inovar e se estabelecer como uma das líderes em exploração em águas profundas e permitiu a descoberta do pré-sal”, diz Fabio Gandour, cientista-chefe da IBM Brasil.
O país também é um dos líderes em geração de energia renovável e hoje 42% de sua matriz energética provêm de fontes limpas — a média mundial é de 13%. Há possibilidades também na indústria química, em especial na produção de plásticos considerados "verdes". “O Brasil tem uma oportunidade ímpar, e o mundo espera que nós cumpramos um papel relevante nessa área", diz Carlos Américo Pacheco, reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
Como fazer > No caso do etanol, a inovação permitirá que as usinas aumentem a produtividade. Entre os projetos promissores está a criação da cana-de-açúcar transgênica, que pode tornar plantações mais resistentes às pragas, e o etanol de segunda geração, produzido a partir do bagaço da cana, que hoje é desperdiçado. “O aproveitamento do bagaço pode ajudar as usinas a aumentar a produção em 50%", diz William Burnquist, diretor do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).
Apesar do grande potencial das energias renováveis, elas devem representar uma pequena parte dos investimentos na expansão do setor energético no Brasil. Previsão da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgada no início de setembro indica que 1,2 trilhão de reais serão investidos na expansão do setor energético até 2023: 62% na exploração de petróleo e gás natural, 24% no setor elétrico (que inclui a geração de energia solar, eólica e de biomassa) e 14% em derivados do petróleo e biocombustíveis.
Os fortes investimentos na exploração do pré-sal devem ajudar o Brasil a figurar entre os maiores exportadores de petróleo do mundo na próxima década. Porém, os especialistas alertam que é preciso investir em paralelo nos renováveis, para garantir que a matriz energética brasileira continue independente de energias não renováveis no futuro. Os incentivos à inovação nas usinas de etanol, por exemplo, serão determinantes para diluir o custo alto de produção e garantir, no longo prazo, a sobrevivência do setor.Por que > O Brasil é o segundo maior produtor de etanol no mundo e também um pioneiro em biocombustíveis. A descoberta do pré-sal, em 2006, colocou o país em destaque também na exploração de petróleo. “A Petrobras se sentiu ameaçada pela possibilidade do uso de combustíveis alternativos ao petróleo. Isso fez a empresa inovar e se estabelecer como uma das líderes em exploração em águas profundas e permitiu a descoberta do pré-sal”, diz Fabio Gandour, cientista-chefe da IBM Brasil.
Agronegócio
Por que > De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o setor agrícola brasileiro representa 23% do PIB e é responsável por gerar 30 milhões de empregos. "Olhando o Brasil de fora, é possível enxergar uma extraordinária agricultura tropical em que o desenvolvimento tecnológico é fundamental para manter a produtividade", diz Carlos Américo Pacheco, reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
O setor estimulou as pesquisas, que hoje tem entre seus principais destaques a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), mas há um grande número de pesquisadores distribuídos em universidades pelo país. “Somos um dos líderes mundiais em produção científica na área de agronomia”, diz Pacheco. Entre as áreas em que o Brasil produz inovações no agronegócio estão agricultura de precisão, biotecnologia e nanotecnologia.
Como fazer > Além de abastecer o mercado interno, o Brasil já possui papel de destaque no mercado internacional: o país é o maior exportador de café, açúcar, laranja e frango do mundo, de acordo com o Ministério da Agricultura, e o segundo maior em carne bovina. As empresas brasileiras estão bem posicionadas no mercado internacional, explica Pacheco. Mas, para avançar, não basta aumentar a produtividade: é preciso agregar valor aos produtos.
“O sucesso brasileiro só vai se consolidar quando tivermos empresas que atuem em toda a cadeia de valor na agropecuária, até o consumidor final”, diz o reitor do ITA. As empresas brasileiras que atuam no agronegócio, em sua maioria, fornecem apenas os produtos em sua forma bruta. Outras companhias no exterior são responsáveis por processar os alimentos e levar produtos de alto valor agregado para o supermercado, como pratos prontos. É nessa última fase onde as empresas podem agregar mais valor ao produto — e ganhar mais por isso.
A produção do agronegócio brasileiro deve aumentar significativamente nos próximos anos, graças ao crescimento da população em todo mundo e, em especial, em países como a China. A expectativa do Ministério da Agricultura é que o agronegócio no Brasil cresça 40% nos próximos dez anos. Se continuar a investir fortemente em inovação em toda a cadeia, desde a produção até a mesa do consumidor, os resultados podem ser ainda mais significativos.
Além de agregar valor aos produtos, a inovação pode ajudar o Brasil a se tornar um dos países especializados em outras áreas fundamentais para o desenvolvimento do setor. “É possível mirar outros tipos de alimentos, como os funcionais, além de desenvolver o setor em outras partes da cadeia, como embalagens e distribuição em escala global. Isso vai permitir que o Brasil crie empregos de maior qualidade em todo o setor”, diz Pacheco.
Construção civil
Por que > Com a crescente demanda, os preços dos imóveis não param de subir em todo o Brasil. Apesar do faturamento em alta, as empresas investem pouco em inovação, em novos modos de construir e novos materiais. Para Felipe Scherer, consultor de gestão da inovação da Innoscience, as construções no Brasil são feitas de maneira "artesanal", o que as impede de alcançar bons níveis de produtividade. Entre os resultados estão os atrasos constantes em relação ao planejamento inicial, tanto no setor imobiliário como em obras de infraestrutura.
Outro problema é a tradição das construções de alvenaria, que geram um grande volume de resíduos ao longo da obra e quando o imóvel precisa ser demolido. “O Brasil não precisa de construções rígidas e sólidas, porque não estamos sujeitos a terremotos e furacões. Acho que só vamos conseguir uma mudança no setor quando houver uma lei que obrigue o construtor a reciclar o lixo resultante da obra”, diz Fabio Gandour, cientista-chefe da IBM Brasil.
Como fazer > Para Gandour, uma das formas de inovar é repensar a ocupação de espaço nas grandes cidades brasileiras e favorecer a formação de vários ecossistemas locais — cada um deles com escritórios, residências, escolas, hospitais e outros estabelecimentos em uma mesma região —, melhorando a distribuição das pessoas pelas cidades. Para isso, é preciso a contribuição do governo, por meio de políticas públicas, e das empresas do setor.
Outro ponto é a necessidade de industrialização de alguns pontos da cadeia produtiva. Em vez de concentrar todo o trabalho no canteiro de obra, explica Sherer, é possível expandir o uso de estruturas pré-moldadas, como ocorre em países como a China. Isso garante altos níveis de produtividade e de precisão. “Há também novas possibilidades na área de planejamento e execução de obras, e é preciso aumentar o uso de novos materiais, que sejam mais leves e tenham menor impacto ambiental”, diz Scherer.
Cosméticos
Por que > Para muitas produtos de beleza e higiene pessoal, o Brasil é o maior mercado do mundo: é o caso de perfumes e desodorantes. Dados divulgados em abril pela consultoria Euromonitor também apontam que o país está em terceiro lugar em vendas de cosméticos. Empresas genuinamente brasileiras, como O Boticário e Natura, estão entre as líderes no país, mas já enfrentam a concorrência local de grandes players globais. No exterior, contudo, as brasileiras são pouco conhecidas e precisam inovar para disputar mercado com gigantes americanas e europeias.
Como fazer > As empresas do setor têm o desafio de fazer altos investimentos para incorporar novas tecnologias em seus produtos, com o objetivo de oferecer resultados mais eficazes aos consumidores. “Inovações como o uso de nanotecnologia em cosméticos abrem possibilidades para que novos produtos sejam criados e ofereçam benefícios reais”, diz Felipe Scherer, consultor de gestão da inovação da Innoscience. Entre eles estão os chamados nutricosméticos, pílulas e alimentos que prometem um bronzeado mais eficiente, redução da celulite, entre outros benefícios.
As empresas de cosméticos ainda exploram pouco a biodiversidade brasileira, principalmente por conta de restrições regulatórias e ambientais. Esse aspecto já demonstra que pode ser uma vantagem competitiva para as fabricantes nacionais. Há pesquisas no sentido de incorporar ativos naturais em produtos, mas estudos apontam dificuldades para garantir a eficácia dos componentes. Avanços na nanotecnologia permitirão que os ativos sejam encapsulados, o que pode garantir sua estabilidade e resistência ao longo do tempo.
Com altos investimentos em inovação, empresas brasileiras têm mais chances de posicionar suas marcas entre as gigantes globais em mercados fora do Brasil. A falta deles, contudo, não só prejudica a expansão internacional como ameaça a liderança no ambiente doméstico. Recentemente, marcas internacionais como M.A.C. e Lush começaram a dar os primeiros passos no país, por conta da desaceleração do consumo em alguns países nos últimos anos em vista da crise econômica.
TI
Por que > Impulsionado pelo uso de dispositivos móveis e pela informatização cada vez maior das empresas, o mercado de TI deve crescer 11,6% em 2014, de acordo com projeção da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). O desempenho, segundo a consultoria IDC, consolida a posição do Brasil como quarto maior mercado de TI e telecomunicações do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão. O país também é o quarto maior mercado para dispositivos conectados (computadores, tablets e smartphones). “Se pensarmos apenas no mercado interno, já existe uma oportunidade enorme”, diz Felipe Scherer, consultor de gestão da inovação da Innoscience.
Apesar do enorme potencial, existem poucas empresas brasileiras de destaque atuando no mercado. O país se mantém como grande importador de tecnologia, desde a reserva de mercado no setor de informática imposta pelo governo na década de 1980. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o déficit do setor deve ficar em 37,7 bilhões de dólares em 2014, alta de 4% em relação a 2013. “Novas empresas brasileiras surgiram para atender demandas específicas de TI nos últimos anos e acabaram sendo adquiridas por multinacionais”, diz Bruno Tasco, analista de TI da consultoria Frost & Sullivan.
Como fazer > O Brasil tenta, desde a década de 1990, recuperar o atraso no mercado de tecnologia por meio de investimentos na fabricação de processadores e outros componentes. “Depois de tantos anos investindo nessa área, ainda não conseguimos alcançar um produto de classe mundial”, diz Scherer. Na área de software, porém, há avanços significativos e empresas de classe mundial. Alguns exemplos incluem a Totvs, que desenvolve sistemas de gestão para empresas, e o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), que atua em projetos de inovação de empresas, como Motorola e Samsung.
Outro destaque é o surgimento de startups da área de tecnologia, que têm se organizado com a ajuda de aceleradoras. Essas "incubadoras" fora de universidades permitem que os empreendedores recebam investimento, um local para operar e mentoria. Contudo, as startups brasileiras enfrentam dificuldades em emplacar ideias novas, melhor recebidas em países como os Estados Unidos. “A área de software é uma boa opção para focar os investimentos em inovação, mas ainda estamos muito baseados na cópia, temos muitas versões brasileiras de coisas que já existem. Isso precisa mudar”, diz Scherer.
Os incentivos fiscais já oferecidos pelo governo, associados a maiores investimentos em inovação e capacitação de mão de obra podem ajuda o país a reduzir o atraso na indústria nacional de tecnologia. Isso não é garantia de que o país será capaz de competir com outras nações com tradição no setor, como Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão. Contudo, novas empresas nacionais de tecnologia podem ajudar a reduzir a dependência brasileira dos produtos e softwares produzidos em outros países.
Além disso, ao desenvolver a indústria local de tecnologia, em especial na área de software, empresas de outros setores podem se beneficiar com o conhecimento específico dessas empresas. Elas serão capazes de criar soluções de TI adequadas a setores onde o Brasil precisa ser mais competitivo, como agronegócio, petróleo e aviação.

Avião que levava Campos tinha apólice de seguro de US$ 50 milhões

Irmão do ex-governador protocolou ofício no MPF para pedir à Cessna, fabricante do avião, e ao Bradesco que cumpram os termos da apólice

Mariana Zylberkan

Um mês após a queda do avião que matou Eduardo Campos, o irmão do ex-governador de Pernambuco, o advogado Antonio Campos, negocia para indenizar as famílias que tiveram suas casas destruídas no acidente. Nesta sexta-feira, ele protocolou ofício no Ministério Público Federal para pedir à Cessna, fabricante do avião, e ao Bradesco para confirmar a vigência de uma apólice de seguro com prêmio de 50 milhões de dólares para danos a terceiros. O documento chegou às mãos de Campos nesta semana por meio da família do comandante Marcos Martins, que morreu na tragédia. Na apólice, a empresa AF Andrade como segurada. A validade se estende até dezembro deste ano e está condicionada à presença do comandante Martins e de Geraldo Magela, o copiloto, na aeronave.

No ofício, Campos pede que o valor do seguro seja revertido de imediato ao ressarcimento de danos sofridos pelas vítimas. Em nota, o advogado defendeu a divulgação, mesmo que inicial, das investigações sobre as causas do acidente. “É o que aguardam e pedem as famílias enlutadas e a sociedade brasileira”, diz o advogado em nota.

A advogada Wanda Maria Bittencourt, dona da casa onde o avião caiu, abrindo uma cratera no quintal, reclama de descaso do partido. “O PSB não tem nos atendido. Está faltando boa fé, estão muito preocupados com as eleições”, diz. Ela estima que irá gastar até 600.000 reais só com material para reconstruir parte do imóvel que foi destruído. Procurado, o PSB afirmou que tem interesse em indenizar as vítimas e diz já ter contratado um escritório de advocacia para intermediar as negociações.

Na 7ª DP de Santos, há 56 boletins de ocorrência registrados por moradores afetados. Eles formaram uma espécie de associação que tem orientação jurídica de advogados que defenderam as vítimas do acidente da TAM, em 2007. Ao menos sete imóveis – três apartamentos e quatro casas – terão que ser parcialmente reconstruídos, entre eles, a academia do empresário Benedito Juarez Camara, destruída pela queda dos destroços. O empresário diz que aguarda fim do prazo de 15 dias concedido pelo procurador-geral eleitoral Rodrigo Janot para o PSB comprovar as movimentações financeiras para a utilização da aeronave. Segundo levantamento prévio realizado pelos proprietários, estima-se que os valores das indenizações cheguem a 2 milhões de reais.

Nesta semana, os empresários João Carlos Lyra Pessoa Monteiro de Mello Filho e Apolo Santana Vieira, que arrendaram a aeronave da empresa AF Andrade, também se ofereceram a indenizar as vítimas.

Investigação - Procedimento administrativo aberto pelo Ministério Público Federal de Santos tem acompanhado as investigações sobre a causa do acidente, capitaneadas pela Polícia Federal e pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.

Segundo pessoas ligadas à apuração, técnicos da Cessna e da Pratt & Whitney, empresa canadense fabricante do motor da aeronave, têm divergido sobre as possíveis causas do acidente e passaram a atuar separadamente.

O principal mistério a ser desvendado pelos técnicos é o fato de a caixa-preta não ter registrado as informações de voz dos pilotos no dia do acidente. Há registro de gravações somente até a véspera da tragédia.

A família de Campos tem acompanhado as investigações de perto e estuda questionar judicialmente a União pelo fato de o comando da Base Aérea de Santos ter autorizado o pouso da aeronave em condições climáticas altamente desfavoráveis. Segundo especialistas, a visibilidade dos pilotos no dia era de 250 metros.


PORTAL R7


ITA conclui as inscrições para o Concurso de Admissão 2015

Inscritos devem efetuar o pagamento da taxa de R$ 130. Oferta é de 170 vagas.

Por Wanja Borges

Chega ao fim nesta segunda-feira, 15 de setembro, o prazo para inscrições no Concurso de Admissão 2015 do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), que irá preencher 170 vagas nas modalidades de Engenharia Aeroespacial, Aeronáutica, Civil-Aeronáutica, de Computação, Eletrônica e Mecânica-Aeronáutica.

Inscreva-se
Podem se inscrever brasileiros natos de ambos os sexos com no máximo 23 anos de idade até 31 de dezembro, que concluíram ou estejam concluindo o Ensino Médio e, ainda, que estejam aptos a prestar o serviço militar no 1º ano de Curso Fundamental. Eles serão condicionados à taxa de inscrição no valor de R$ 130.

Pedidos de isenção da taxa de inscrição foram feitos entre 19 de maio e 14 de junho. Estudantes que cursaram o Ensino Médio inteiro em escolas públicas ou como bolsistas em colégio privado e possuam renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio foram contemplados com a gratuidade. Eles também deverão se inscrever na seleção.

Concurso de Admissão
O Exame de Escolaridade, primeira etapa do processo seletivo, será realizado entre os dias 9 e 12 de dezembro, em 17 capitais e em outras 6 cidades. Na ocasião, os candidatos responderão questões objetivas e dissertativas sobre Física, Português, Inglês, Matemática e Química. O ensalamento estará disponível a partir de 19 de novembro.

Já a divulgação do resultado final está prevista para a manhã de 30 de dezembro. Os classificados passam, ainda, pelo exame médico, que é considerado a segunda fase e possui caráter eliminatório. Das vagas oferecidas, 30 são para a carreira militar. Outras informações podem ser obtidas pelo Edital, por meio do telefone (12) 3947- 5813 ou pelo e-mail vestita@ita.br.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL BRASIL ESCOLA (GO)


ITA conclui as inscrições para o Concurso de Admissão 2015

Inscritos devem efetuar o pagamento da taxa de R$ 130. Oferta é de 170 vagas
Por Wanja Borges
Chega ao fim nesta segunda-feira, 15 de setembro, o prazo para inscrições no Concurso de Admissão 2015 do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), que irá preencher 170 vagas nas modalidades de Engenharia Aeroespacial, Aeronáutica, Civil-Aeronáutica, de Computação, Eletrônica e Mecânica-Aeronáutica.
Inscreva-se
Podem se inscrever brasileiros natos de ambos os sexos com no máximo 23 anos de idade até 31 de dezembro, que concluíram ou estejam concluindo o Ensino Médio e, ainda, que estejam aptos a prestar o serviço militar no 1º ano de Curso Fundamental. Eles serão condicionados à taxa de inscrição no valor de R$ 130.
Pedidos de isenção da taxa de inscrição foram feitos entre 19 de maio e 14 de junho. Estudantes que cursaram o Ensino Médio inteiro em escolas públicas ou como bolsistas em colégio privado e possuam renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio foram contemplados com a gratuidade. Eles também deverão se inscrever na seleção.
Concurso de Admissão
O Exame de Escolaridade, primeira etapa do processo seletivo, será realizado entre os dias 9 e 12 de dezembro, em 17 capitais e em outras 6 cidades. Na ocasião, os candidatos responderão questões objetivas e dissertativas sobre Física, Português, Inglês, Matemática e Química. O ensalamento estará disponível a partir de 19 de novembro.
Já a divulgação do resultado final está prevista para a manhã de 30 de dezembro. Os classificados passam, ainda, pelo exame médico, que é considerado a segunda fase e possui caráter eliminatório. Das vagas oferecidas, 30 são para a carreira militar. Outras informações podem ser obtidas pelo Edital, por meio do telefone (12) 3947- 5813 ou pelo e-mail vestita@ita.br.



JORNAL OPÇÃO (GO)


Aeroporto de Goiânia fica interditado após problema em aeronave

Sarah Teófilo
Um avião particular passou por problemas na hora de pousar no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, causando interdição da pista parte da noite do último sábado (13/9). A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraro) informou que a aeronave teve problemas com o trem de pouso, tendo derrapado no momento da aterrissagem e saído da pista. Ninguém ficou ferido.
Após o incidente, três voos foram cancelados, dois sofreram atrasos e cinco aviões foram desviados para pousar em outros aeroportos. O aeroporto de Goiânia já funciona normalmente.

CBN (SP)


Militares da Aeronáutica estão sem atendimento médico

Mayara Rached
A assistência médica principal deveria ser fornecida pelos hospitais da aeronáutica, que na região são inexistentes. A extinta base aérea está desativada.
Quem necessita de atendimento agora precisa recorrer ao núcleo de base, que oferece um atendimento limitado, de segunda a sexta-feira, apenas ao início da tarde, ou ao hospital da aeronáutica na capital paulista. Um transtorno cheio de despesas por conta do deslocamento.
Um militar reformado, de 76 anos, que preferiu não se expor, está indignado com essa realidade dos militares da região. Ele tem sérios problemas de saúde e precisa de tratamento. Para ele, sem o plano, tudo ficou mais difícil.



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