NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/09/2014
Super Tucano "americano" começará a voar este mês ...
A Embraer fará este mês a entrega do primeiro Super Tucano para a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF, da sigla em inglês). O avião foi produzido na fábrica que a companhia construiu em Jacksonville, na Florida. O contrato envolve a aquisição de 20 aviões e está avaliado em US$ 427,5 milhões, mas pode atingir US$ 1 bilhão, com a compra de um total de 50 unidades. A negociação de um segundo lote, segundo o Valor apurou, deverá ser iniciada após a entrega da primeira aeronave ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Novaer presenta el TX-c al Comandante de la Fuerza Aérea Brasileña
Javier Bonilla
Tras visita del vicepresidente brasileño, Michel Temer, al Hangar X-40 del Departamento de Ciencia y Tecnología Aeroespacial (DCTA) de la FAB, en Sao José dos Campos, para conocer el prototipo del entrenador TX-c Pilgrim, ejecutivos de Novaer se reunieron en Brasilia, con el Tte. Brigadier del Aire Juniti Saito para presentar oficialmente el status actual de este programa, que en lo civil, también contempla un derivado concebido para la formación de pilotos y bautizado UC-x.
Además de resumir la experiencia obtenida en los primeros vuelos de prueba al máximo responsable de la Fuerza Aérea de Brasil, se le entregó información referente al resto de los ensayos y estudios relativos de la aeronave monitoreados por el DCTA en preparación de las siguientes fases del proyecto, que consisten en la certificación militar y civil del mismo, así como su industrialización, para luego formular una propuesta concreta tendiente a la substitución de los Neiva T-25 Universal, en la Academia de la Fuerza Aérea (AFA), así como para proveer a instituciones académicas de aviación civil.
A fines de 2015 probablemente estaría instalada en el aeropuerto de la sureña ciudad de Lages la nueva fábrica Novaer, que, hacia 2018, deberá estar produciendo, de confirmarse todas las variables anteriores, unas 10 unidades mensuales, además de los componentes para el tren de aterrizaje del Súper Tucano de Embraer.
Misiles IGLA-S, helicópteros Caracal, Súper Tucano y MI-35 en el primer ejercicio C-SAR nocturno de Brasil
Javier Bonilla
El Segundo Grupo de Defensa Aérea (2º GDAAE), basado en Manaus, ha participado en el ejercicio Operativo C-SAR 2014 como fuerza de oposición. Los soldados han permanecido ocultos en el bosque entrenándose como si estuvieran en un conflicto real. El contingente fue desplegado en el Campo de Instrucción Betione, del Ejército de Brasil, ubicado en Mato Grosso do Sul, donde han permanecido en posiciones aisladas para tratar de sorprender a los aviones y helicópteros armados con misiles IGLA-S. El GDAAE también usó el radar móvil nacional SABER M60 para localizar sus objetivos.
Además, por vez primera la Fuerza Aérea de Brasil ha llevado a cabo un ejercicio de búsqueda y rescate de combate (C-SAR) empleando gafas de visión nocturna (NVG). La misión se llevó a cabo la noche del lunes 8 de septiembre en Mato Grosso do Sul y asistieron a dos aviones A-29 Super Tucano, helicópteros H-36 EC/725 Caracal, escolta de MI-35 y un UAV Elbit RQ-900 Hermes.
Esta misión nocturna, en el marco de la Operación CSAR 2014, simuló el rescate de personal militar en territorio hostil. Durante el entrenamiento, el H-36 aterrizó y rescató a un soldado que fingió estar huyendo de un enemigo. Mientras tanto, los cazas A-29 Super Tucano atacaron objetivos simulados. Todos los aviones volaron con sus luces apagadas. El papel del UAV Hermes 900 es , a mayor altura, fue el de supervisar todas las acciones con el uso de una cámara térmica.
Todos los participantes en la misión, tripulación, aeronaves y efectivos terrestres utilizaron gafas NVG durante la operación. También intervinieron helicópteros H-60 Black Hawk y UH-1H.
Ministério Público usa drone como auxílio no combate às irregularidades
Tecnologia capta imagens de locais de difícil acesso no Oeste Paulista. De acordo com promotor, equipamento ajuda no trabalho de apuração.
Do G1 Presidente Prudente
O Ministério Público Estadual (MPE) adotou um Drone como ferramenta de trabalho. A ideia, considerada pioneira, deu certo e já está ajudando no combate às irregularidades e nas fiscalizações nas cidades que compreendem o Oeste Paulista.
O promotor André Luis Felício, diz que a tecnologia é segura e defende o uso do equipamento. “Esta pequena máquina, nos proporciona a ter acesso a locais, onde técnicos não chagariam com tanta facilidade. Além disso, o Drone nos ajuda a diminuir o tempo de serviço”, explica Felício.
O uso do equipamento não ajuda apenas a chegar em locais de difícil acesso. Ele se tornou os “olhos” do MP, com a gravação de imagens pelos locais em que passa, feitas em alta definição. Conforme Felício, as cenas podem servir como provas, tanto em inquéritos abertos pelos promotores, quanto em ações na Justiça.
Em seguida, as imagens são encaminhadas para técnicos do ministério, que irão analisá-las e direcioná-las à fiscalização. Diante disso, o MP pretende expandir o uso do Drone nas atividades da promotoria.
Ainda segundo Felício, a tecnologia é uma aliada para o órgão que ganha uma nova ferramenta na missão de representar e defender os interesses da população. “Não temos dúvidas que o Drone ajuda o trabalho, tanto no aspecto econômico, quanto para a seriedade nas apurações”, relata o promotor.
No entanto, o uso dos Drones ainda depende da regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e, por enquanto, segue as mesmas regras para do aeromodelismo.
Sener fecha contrato com a Embraer para KC-390
A empresa de engenharia e construção espanhola Sener anunciou que fechou contrato com a Embraer, sediada em São José dos Campos, para participar do programa do cargueiro militar KC-390, projeto conduzido pela fabricante brasileira para a Força Aérea Brasileira.
A Sener informou em comunicado que fornecerá um sistema especial para facilitar a montagem de grandes peças móveis do KC-390.
"Esse sistema automatizado, desenhado e fabricado pela Sener, permite montar as peças repetidamente com grande qualidade e precisão. E pode ser utilizado pela Embraer tanto na fabricação como também na manutenção dos aviões", disse a empresa, em nota divulgada em sua página na internet.
A Sener destacou que este é seu primeiro contrato com a Embraer desde que se instalou em 2010 no Brasil, com escritórios no Rio de Janeiro e São Paulo, que contam com 300 profissionais.
A Embraer confirmou o contrato com a empresa.
Super Tucano "americano" começará a voar este mês
Virgínia Silveira De São José Dos Campos
A Embraer fará este mês a entrega do primeiro Super Tucano para a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF, da sigla em inglês). O avião foi produzido na fábrica que a companhia construiu em Jacksonville, na Florida.
O contrato envolve a aquisição de 20 aviões e está avaliado em US$ 427,5 milhões, mas pode atingir US$ 1 bilhão, com a compra de um total de 50 unidades. A negociação de um segundo lote, segundo o Valor apurou, deverá ser iniciada após a entrega da primeira aeronave.
As 20 aeronaves serão usadas para fornecer apoio aéreo leve, reconhecimento e capacidade de treinamento aos militares do Afeganistão. A Embraer informou que a cerimônia de entrega será realizada na fábrica de Jacksonville, onde foram feitas as atividades de pré-equipagem, montagens mecânica e estrutural, instalação e teste de sistemas e testes em voo. A unidade, localizada no aeroporto de Jacksonville, conta com 50 funcionários.
A entrega da primeira aeronave para os Estados Unidos será um evento histórico para a Embraer, pois é a primeira vez que a empresa vende um produto militar para a área de defesa americana.
Também neste ano a Embraer começa a fazer o pagamento de royalties para a Força Aérea Brasileira (FAB), sobre a exportação do Super Tucano. A FAB é a proprietária intelectual do projeto. O percentual de royaltie para o Super Tucano é de 1% sobre a nota fiscal emitida pela empresa para terceiros. A aeronave custa entre US$ 10 milhões e US$ 15 milhões, dependendo da configuração e do tipo de armamento e de sensores que são incorporados.
A contratação da Embraer para o fornecimento dos aviões à Usaf foi duramente contestada pela concorrente americana Beechcraft, que perdeu a licitação para a brasileira. A Beechcraft alegava que a escolha da Embraer encarecia o custo de aquisição das aeronaves pelas Forças Armadas e comprometia empregos, mas o Departamento de Defesa dos EUA revogou a contestação e manteve o contrato.
A Embraer argumentou que cerca de 86% do valor em dólar do Super Tucano vem de componentes fornecidos por companhias ou países qualificados sob a lei "Buy American Act", que exige um conteúdo americano superior a 50% para os produtos comprados fora dos EUA.
O parque industrial envolvido com o projeto do Super Tucano nos EUA reúne mais de 100 fornecedores de serviços e de componentes em 21 Estados americanos, o que corresponde a uma cadeia de fornecedores de 1400 funcionários nos EUA. Os dados foram informados pela Embraer no site "BuiltForTheMission", com informações ao Super Tucano durante a concorrência LAS (Apoio Aéreo Leve), programa que selecionou a aeronave brasileira.
Com mais de 210 encomendas e um número superior a 170 aviões entregues, o Super Tucano está em operação em nove forças aéreas na América Latina, África e Sudeste Asiático. A aeronave executa missões de treinamento avançado, vigilância de fronteiras, ataque leve e contra-insurgência.
Com as instalações de Jacksonville, a Embraer reforça ainda mais a sua presença nos EUA e, especialmente na Flórida, onde emprega mais de 1200 pessoas. Nesta semana, inaugurou seu Centro de Engenharia e Tecnologia (Cete), em Melbourne, focado inicialmente em interiores de jatos executivos. A cidade também abriga uma unidade fabril de montagem final dos Phenom 100 e 300 e o Centro de Atendimento ao Cliente da Aviação Executiva.
Telebras e Ministério da Defesa assinam contrato para uso de satélite
Órgão vai utilizar banda larga via satélite para uso militar e garantir a segurança das redes de governo localizada em regiões mais isoladas, como a Amazônia e o Nordeste brasileiro.
Blog Computerworld
A Telebras e o Ministério da Defesa assinaram, nesta quinta-feira (11), contrato de cessão de direitos de uso futuro de infraestrutura do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) para a banda X, que será destinada para as comunicações militares.
O SGDC é um projeto estratégico nacional desenvolvido pela Telebras, junto com os Ministérios das Comunicações, da Defesa e da Ciência e Tecnologia. O satélite irá operar em duas bandas: a banda X, que será utilizada para uso militar pelo Ministério da Defesa; e a banda Ka, que será operada pela Telebras para garantir a segurança das redes de governo e para ampliar o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) às regiões mais isoladas, como a Amazônia e o Nordeste brasileiros.
A construção do satélite brasileiro é estratégica para garantir a soberania das comunicações do governo e também para assegurar o fornecimento de internet banda larga aos municípios distantes e isolados, onde não chega a rede terrestre de fibra óptica.
Atualmente o satélite está em fase de construção na França, pela empresa Thales Alenia Space, que venceu a seleção internacional de fornecedores, promovida pela Visiona Tecnologia Espacial, joint venture da Telebras e Embraer que atua como empresa integradora do projeto SGDC.
Além da construção do novo satélite, as empresas vencedoras da seleção internacional se comprometeram, em contrato, a promover a transferência de tecnologia para o Brasil, com vistas a alavancar a indústria espacial brasileira neste setor.
A adesão ao Plano de Absorção e Transferência de Tecnologia foi condição obrigatória aos fabricantes interessados em fornecer o satélite para o Sistema SGDC. A execução do Plano de Absorção e Transferência de Tecnologia está sendo conduzida pela AEB (Agência Espacial Brasileira). A empresa Arianespace será responsável pelo lançamento do satélite previsto para 2016, na base espacial da Guiana Francesa.
Ex-presidentes poderão integrar o Conselho de Defesa Nacional
Teresa Cardoso
Os ex-presidentes da República podem tornar-se membros natos do Conselho de Defesa Nacional, órgão previsto na Constituição Federal para ser convocado pelo chefe do Executivo na hipótese de o país enfrentar situações graves, como as que colocam em risco a defesa do Estado e a integridade das instituições democráticas.
A iniciativa de colocar os ex-governantes nesse Conselho consta da Proposta de Emenda à Constituição 54/2011, que o senador Ivo Cassol (PP-RO) deseja ver promulgada, a fim de que, em momentos críticos, o governo possa contar com a experiência e informações qualificadas detidas por aqueles que passaram pelo Poder.
Na redação atual, são membros do Conselho de Defesa Nacional o vice-presidente da República; os presidentes da Câmara e do Senado; os ministros da Justiça, da Defesa, das Relações Exteriores e do Planejamento; e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Se aprovada pelo Legislativo, a mudança colocará no Conselho os ex-presidentes José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva.
E eles poderão ser convocados pelo chefe do Executivo para opinar nas seguintes situações: declaração de guerra e celebração da paz; decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal; para propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional; para opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo; e para estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.
Relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) é favorável à proposta, por entender que “é imprescindível contar com a contribuição dos antigos presidentes da República na ponderação sobre temas tão relevantes para o país”.
Na opinião do relator, a gravidade das competências confiadas ao Conselho de Defesa Nacional “requer decisões sábias, para as quais a experiência constitui um dos maiores atributos”.
FOLHA DIRIGIDA
Colégio Brigadeiro Newton Braga recebe inscrições até o dia 19
Por Marcela Canéro
O Terceiro Comando Aéreo Regional da Aeronáutica divulgou o edital de abertura do processo seletivo de admissão 2014/2015 do Colégio Brigadeiro Newton Braga. O objetivo é preencher 32 vagas para o primeiro ano de ensino fundamental. Apesar de ser vinculado à Aeronáutica, os estudantes não seguem carreira militar.
A seleção será feita por sorteio público. Podem concorrer, candidatos com seis anos completos até o dia 31 de março de 2015, conforme as regras da seleção. Serão ofertadas ainda, duas vagas destinadas às pessoas portadoras de necessidades especiais.
As inscrições já estão abertas. Elas devem ser realizadas até o próximo dia 19, presencialmente, no própria escola, que fica na Ilha do Governador. Para realizar a inscrição, o responsável legal deverá se dirigir ao colégio e preencher o formulário fornecido pela instituição. Além do formulário é preciso entregar no momento da inscrição, cópia da certidão de nascimento do candidato, cópia da carteira de identidade do responsável legal, duas fotografias 3x4 coloridas do candidato - com data recente e com o fundo branco -, cópia do comprovante de residência e original do comprovante de pagamento de Guia de Recolhimento da União (GRU), referente à taxa de inscrição.
Para realizar o pagamento da taxa de inscrição, o responsável precisa imprimir a Guia de Recolhimento da União (GRU), através do site do Tesouro Nacional, de acordo com as orientações previstas no edital disponível na FOLHA DIRIGIDA Online. Em seguida, efetuar o pagamento no valor de R$70 em qualquer agência do Banco do Brasil. O sorteio das vagas será no dia 4 de novembro no auditório do Colégio.
Serviço
www.cbnb.gov.br
www.fab.mil.br
https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru_simples.asp
Endereço do Colégio: Praça do Avião, nº1, bairro Galeão, Ilha do Governador no Rio de Janeiro
A seleção será feita por sorteio público. Podem concorrer, candidatos com seis anos completos até o dia 31 de março de 2015, conforme as regras da seleção. Serão ofertadas ainda, duas vagas destinadas às pessoas portadoras de necessidades especiais.
As inscrições já estão abertas. Elas devem ser realizadas até o próximo dia 19, presencialmente, no própria escola, que fica na Ilha do Governador. Para realizar a inscrição, o responsável legal deverá se dirigir ao colégio e preencher o formulário fornecido pela instituição. Além do formulário é preciso entregar no momento da inscrição, cópia da certidão de nascimento do candidato, cópia da carteira de identidade do responsável legal, duas fotografias 3x4 coloridas do candidato - com data recente e com o fundo branco -, cópia do comprovante de residência e original do comprovante de pagamento de Guia de Recolhimento da União (GRU), referente à taxa de inscrição.
Para realizar o pagamento da taxa de inscrição, o responsável precisa imprimir a Guia de Recolhimento da União (GRU), através do site do Tesouro Nacional, de acordo com as orientações previstas no edital disponível na FOLHA DIRIGIDA Online. Em seguida, efetuar o pagamento no valor de R$70 em qualquer agência do Banco do Brasil. O sorteio das vagas será no dia 4 de novembro no auditório do Colégio.
Serviço
www.cbnb.gov.br
www.fab.mil.br
https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru_simples.asp
Endereço do Colégio: Praça do Avião, nº1, bairro Galeão, Ilha do Governador no Rio de Janeiro
NOTÍCIAS AO MINUTO (PORTUGAL)
Brasil e Indonésia juntos em defesa e proteção das florestas
O Brasil e a Indonésia vão assinar, nas próximas semanas, dois acordos de cooperação nas áreas de defesa e proteção das florestas, disse hoje à Lusa o embaixador brasileiro na Indonésia, Paulo Alberto Soares.
O Brasil e a Indonésia vão assinar, nas próximas semanas, dois acordos de cooperação nas áreas de defesa e proteção das florestas, disse hoje à Lusa o embaixador brasileiro na Indonésia, Paulo Alberto Soares. O acordo na área da defesa, que será assinado a 29 de setembro em Brasília, no Brasil, envolve defesa marítima, aeronáutica, treino e transferência de tecnologia, adiantou, frisando que será uma oportunidade de negócio, numa altura em que os equipamentos de defesa já representam a maior fatia das exportações brasileiras para a Indonésia. Além dos aviões de treino militar da Embraer e dos rockets da Avibras, o Brasil poderá exportar "navios para patrulhar as 17 mil ilhas da Indonésia", destacou o embaixador.
O acordo será assinado 21 dias antes da tomada de posse do novo Presidente indonésio, Joko Widodo, que tem defendido uma maior aposta no uso do mar e no transporte marítimo.
Entre 13 e 17 de outubro, também em Brasília, o Ministério do Meio Ambiente assinará um acordo para proteger e monitorizar as florestas indonésias, no âmbito do REDD+, um mecanismo lançado pelas Nações Unidas para reduzir as emissões dos gases com efeito de estufa provenientes da desflorestação e da degradação florestal.
Um estudo de investigadores da Universidade de Maryland divulgado recentemente mostrou que, de 2000 a 2012, a Indonésia perdeu uma área florestal do tamanho da Irlanda, superando, pela primeira vez, o Brasil na taxa de desflorestação.
"Este acordo tem uma relevância política e estratégica importante, porque são as duas maiores florestas do mundo e o Brasil conseguiu uma tecnologia muito avançada de satélite para monitorar as florestas onde há desmatamento", frisou Paulo Alberto Soares.
O diplomata acrescentou que o programa visa também "tornar as florestas produtivas sem destruir", ou seja, replantar imediatamente após recolher a madeira, e não interferir nas "áreas que são de preservação dos indígenas".
"Interessante, mais até do que o lado financeiro, é a transferência tecnológica entre dois países emergentes, fora do contexto dos tradicionais países capitalistas do século XX - da Europa e os Estados Unidos", sublinhou.
O embaixador brasileiro na Indonésia adiantou também que entre novembro e dezembro os dois países têm previsto assinar um acordo de cooperação técnica, que envolva transferência de conhecimentos, por exemplo, em ambiente e energias renováveis, e outro nas áreas de ciência e tecnologia.
No campo da educação, desde 2012 que os dois países cooperam através da Fundação da Associação dos Países do Sudeste Asiático (ASEAN) e da Fundação Getulio Vargas.
O embaixador tem esperança de que o próximo Governo indonésio acabe com o bloqueio à carne bovina brasileira que vigora desde 2009, até porque o Brasil exporta para 130 países e oferece preços mais baratos do que os que se praticam no mercado indonésio.
Se o diálogo falhar, o maior exportador de carne bovina do mundo irá questionar formalmente a Indonésia na Organização Mundial do Comércio, defendendo que as regiões exportadoras, livres da febre aftosa com vacinação, estão isoladas dos estados cujo estatuto ainda não foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal.
Quanto à carne de frango, o Brasil vai mesmo apresentar um julgamento formal das restrições às importações, o que é "muito desgastante", confessou o embaixador, salientando que o país pode também "transferir tecnologia para melhorar a qualidade do frango indonésio", que é mais magro e com menos proteínas do que o brasileiro.
A Indonésia é o principal parceiro comercial do Brasil no Sudeste Asiático, sendo que em 2014 as trocas comerciais entre os dois países deverão rondar os quatro mil milhões de dólares (3,09 mil milhões de euros), segundo o diplomata.
O Brasil vende, sobretudo, aviões, mas também soja, milho e algodão, enquanto o destaque das exportações indonésias para o Brasil vai para o óleo de palma, pneus e tecidos.
PORTAL YAHOO
Para especialistas, indústria bélica deve acompanhar papel do Brasil no mundo
Isadora Camargo (EFE)
Os investimentos da indústria de defesa no Brasil devem ser compatíveis com seu peso regional e internacional, um cenário que deve oferecer garantias para o desenvolvimento do setor bélico, advertiram nesta quinta-feira especialistas reunidos em São Paulo para um debate sobre o tema.
"A importância do país no mundo é incompatível com sua atual capacidade de defesa. O investimento em defesa é uma alternativa econômica para o Brasil", disse o diretor do Departamento de Defesa (Comdefesa) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Jairo Cândido, durante o 50º Fórum de Debates Brasilianas.org: a indústria da defesa e o caso Gripen.
A falta de garantias para captar recursos para o setor e os constantes cortes no orçamento público são problemas que impediram a efetivação da chamada Estratégia Nacional de Defesa (END) proposta pelo governo, afirmaram os participantes do fórum.
"A END só tem um caminho: o monitoramento e o controle do seu território. Mas, para isso, o país precisa da reorganização constante das Forças Armadas (FAB), da reestruturação da indústria de defesa e da composição de efetivos da FAB", opinou Cândido.
As diretrizes que formam a END foram instituídas por um decreto de 2008 e, desde então, há um enfoque especial no "trinômio" de setores estratégicos: cibernético, espacial e nuclear.
Para Cândido, o setor espacial, por exemplo, é um dos que mais deixa a desejar, pois nada é feito para promover as pesquisas científicas e os investimentos em tecnologia de ponta.
Apesar de a visão estratégica evidenciar uma "evolução significativa" das novas políticas de defesa, Cândido argumentou que essa área ainda representa um "atraso" quando comparada internacionalmente.
"O Brasil gasta pouco em defesa com relação a seu PIB (Produto Interno Bruto), aproximadamente um 1,5%", destacou o diretor da Comdefesa.
Já o especialista em segurança internacional Gunther Rudzit considerou que a política estratégica de 2008 "buscou acomodar os interesses das três forças - Aeronáutica, Marinha e Exército -, mas como articular tudo isso é o grande desafio".
"Falta um projeto único para as três forças e um comando de controle eficiente", avaliou Rudzit.
Apesar das críticas, os especialistas reconheceram que houve um aumento dos investimentos nos setores militares, conforme foi apontado pelo Panorama sobre Investimentos nos Setores Militares, divulgado em 2013 pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O relatório indicou que entre 2003 e 2012 os investimentos do setor aumentaram 568%, até R$ 10,1 bilhões (US$ 4,4 bilhões).
De acordo com estimativas da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), as exportações do setor para 2014 devem chegar a US$ 2,8 bilhões.
Em 2013, o Brasil concluiu a compra de 36 caças Gripen NG, da fabricante sueca Saab, que superou as ofertas da francesa Dassault e da americana Boeing, pelo valor US$ 4,5 bilhões, depois de 12 anos de indecisão sobre o tema.
Para Rudzit, a compra dos aviões suecos não é parte das prioridades do END por ter atendido a "interesses diplomáticos e políticos".
O 50º Fórum de Debates Brasilianas.org faz parte de uma série de seminários que discutem temas que interferem no desenvolvimento econômico, político e social do país e o próximo acontece no dia 25 de setembro.
JORNAL CLARÍN (ARGENTINA)
La Fragata Libertad se sumará a la búsqueda de los cuatro náufragos
Hace 16 días quedaron a la deriva en Brasil
A diez y seis días de la desaparición del barco Tunante II con cuatro argentinos a bordo, la Fragata Libertad se sumará a la búsqueda de esta nave que naufragó en las costas de Brasil a fines del mes pasado. El buque escuela zarpó ayer desde Río de Janeiro rumbo a Puerto Madryn (donde tiene previsto arribar el próximo 20 de setiembre) y aprovechará su cercanía con la zona de búsqueda del Tunante II para colaborar en el operativo de rescate.
La información fue confirmada ayer a través de un comunicado del Ministerio de Defensa. Agustín Rossi ordenó que la embarcación se sume durante su navegación en aguas brasileñas a la búsqueda de los cuatro tripulantes del velero “Tunante II”. “La fragata colaborará junto a las corbetas ARA Gómez Roca y Rosales, y la aeronave de exploración P3 Orión –de acuerdo a los requerimientos del Centro de Coordinación de Salvamento Marítimo (MRCC) de Brasil– en la búsqueda y rescate del velero frente a las costas de Brasil”, dice la información oficial.
En el grupo de Facebook “Novedades búsqueda Tunante II”, en donde los familiares de los navegantes comparten las últimas noticias sobre el tema, ya se había especulado ayer con la posibilidad de que la Fragata Libertad se sumara a la búsqueda. Uno de los participantes del grupo (compuesto por muchas personas del mundo náutico) se comunicó por correo electrónico con el capitán de Navio Marcos Henson para informarle la situación del Tunante II. Y la respuesta de Henson, que también fue publicada en el grupo de Facebook, advertía que ya habían sido notificados de la situación y que era una posibilidad concreta sumarse al operativo de búsqueda. A bordo del Tunante viajaban Alejandro Vernero, cardiólogo, de 62 años; Jorge Benozzi, un prestigioso oftalmólogo de la misma edad; su yerno, Mauro Capuccio, de 35; y Horacio Morales. Partieron el viernes 22 de agosto a Brasil y se encuentran a la deriva desde el martes 26, cuando fueron sorprendidos por un fuerte temporal.
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