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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 29/08/2014

Congonhas terá aumento de pousos e decolagens, diz Infraero ...




Informação foi dada pelo presidente do órgão, Gustavo do Vale. Atualmente, aeroporto tem teto de 34 pousos e decolagens por hora ...



O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, terá um aumento no número de pousos e decolagens, segundo afirmou nesta quinta-feira (28) o presidente da Infraero, que administra o aeroporto, Gustavo do Vale. A informação também foi confirmada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL RÁDIO VOZ DA RÚSSIA


Japão pretende criar caça de quinta geração


A recente decisão do Ministério da Defesa do Japão de solicitar para o próximo ano financiamento para trabalhos no protótipo do caça nacional japonês ATD-X pode se tornar mais um passo para transformar o país numa força militar totalmente independente.
O estabelecimento como uma tal força independente no futuro pode reduzir significativamente a necessidade do Japão em serviços norte-americanos no campo da segurança.
Ao longo da história pós-guerra o Japão tem gradualmente restaurado o seu potencial industrial militar. A sua própria indústria de defesa estava sendo desenvolvida mesmo quando isso não fazia nenhum sentido econômico. O Japão, até recentemente, aderia ao compromisso de não exportar armamentos. O nível modesto das forças de autodefesa significava que equipamentos eram produzidos em séries relativamente pequenas e tinha um custo enorme.
No entanto, o Japão conseguiu alcançar um elevado grau de autossuficiência no setor da indústria de defesa. O país tem produzido e desenvolvido a grande maioria dos armamentos e equipamentos militares para o Exército e a Marinha.
Ao mesmo tempo, as tentativas de desenvolver uma indústria independente de aviação se deparavam com resistência política dos Estados Unidos. Se recordarmos o enorme sucesso da indústria aeronáutica japonesa das décadas de 1930 e 1940 e o potencial tecnológico total japonês, podemos supor que a criação no país de aviões militares próprios tem boas perspectivas.
No entanto, por causa da pressão dos Estados Unidos, o Japão teve que se concentrar em projetos de escala limitada. Por exemplo, na produção de caças F-1 e F-2, que era realizada com participação norte-americana. Além disso, o país produzia aviões de treinamento e combate, aviões de transporte, hidroaviões e caças norte-americanos sob licença. Em todos os casos mantinha-se uma notável dependência tecnológica dos Estados Unidos.
Ter superado essa dependência, junto com ter abandonado a política de autorrestrição de exportações de armamentos abre novas perspectivas para o Japão. Trata-se tanto de desenvolver a cooperação técnico-militar com países estrangeiros, como de adotar uma política independente na área de segurança.
Conseguir autossuficiência não será uma tarefa simples. Mesmo o projeto tecnicamente mais simples do avião regional de passageiros japonês Mitsubishi Regional Jet está constantemente enfrentando problemas. No entanto, as crescentes dúvidas sobre a eficácia das garantias de segurança por parte dos Estados Unidos em condições de aumento do preço dessas garantias fazem inevitável a continuação do rumo à independência técnico-militar.
Segundo se sabe, os planos do Japão são bastante ambiciosos e presumem a criação de um caça completo de quinta geração com um motor japonês original. Ele será equipado com um radar com uma grelha de antenas em fases, um sistema de controle óptico-eletrônico e um sistema automático de diagnóstico de danos de combate. Este último permitirá corrigir o funcionamento do sistema de controle da máquina.
Toda a experiência de desenvolvimento de aviões de quinta geração no mundo aponta para enormes riscos técnicos e um quase inevitável adiamento dos prazos inicialmente previstos de realização do projeto. No entanto, em Tóquio, parecem acreditar que o possível ganho político justifica tais riscos. 

PORTAL G-1


Piloto deixou local do pouso forçado para buscar ajuda, diz passageiro

Área do acidente em fazenda de Pirajuí, SP, foi isolada. Funcionária do local socorreu vítimas quando piloto saiu.

Do G1 Bauru E Marília

Um dos passageiros do voo que fez um pouso forçado em uma fazenda em Pirajuí (SP) na quarta-feira (27) disse, nesta quinta-feira (28), que o piloto teria saído do local do acidente para buscar ajuda e não estaria desaparecido como acreditava a Polícia Militar, que isolou o local do acidente.
Ainda de acordo com o empresário Fábio Muller Guelfi Pinto, de 27 anos, o piloto, Rodolfo Yoshimoto de Oliveira, prestou depoimento na delegacia em Pirajuí ainda na quarta-feira, informação que foi confirmada pela Polícia Civil, assim como a identidade do condutor da aeronave. O passageiro informou ainda que também é um dos donos da aeronave, em sociedade com outro empresário de Marília.
Fábio disse por telefone que o piloto não se feriu e, por isso, ele teria pego carona com um motociclista até Garça, que fica a 30 km de Pirajuí, para pedir ajuda. Ainda segundo o empresário, ele foi para a cidade vizinha porque tinha conhecidos por lá. A mesma informação também foi passada pelo piloto em depoimento à polícia.
Nesse meio tempo, uma funcionária da fazenda socorreu Fábio e mãe dele, Valeria Cristina Guelfi, de 46 anos. A funcionária da fazenda, Florelina Carvalho de Assis, confirmou que o piloto realmente teria saído do local do acidente de carona com um motociclista. “Logo após o acidente, passava uma moto e piloto pediu ajuda. Ele pegou uma carona para buscar ajuda”, contou.
Sobre o voo

Segundo informações da Agência Nacional de Aviação (Anac), o avião é um monomotor Bonanza modelo F33A, de matrícula PT-JRY. De acordo com a Força Áerea Brasileira (FAB), a aeronave saiu de Marília (SP) por volta das 6h30 com destino a Franca (SP). Cerca de 20 minutos depois, o piloto foi obrigado a fazer o pouso de emergência na fazenda.
O trem de pouso não foi danificado, mas a hélice e parte do motor foram atingidos. A polícia isolou o local do acidente e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) investiga as causas do pouso forçado. Dois técnicos do Cenipa estão em Pirajuí e se reuniram com a Polícia Militar. Os dois já estiveram no local do acidente e podem voltar lá ainda nesta quinta-feira.
Segundo eles, as informações são coletadas com todos os envolvidos, incluindo os mecânicos que faziam a manutenção da aeronave, para saber se ela tinha mesmo condições de voo, assim como eles, o dono do avião, os passageiros e o piloto também são investigados. Para os técnicos da Cenipa, o piloto disse que houve uma pane no voo e por isso teve que fazer o pouso forçado.
A FAB informou que não compete ao órgão divulgar informações sobre o plano de voo e a identidade do piloto. Ainda de acordo com a FAB essas informações são de responsabilidade do operador, que é o dono da aeronave. Em nota, a assessoria de imprensa da Anac também informou que, segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave está com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válidos.
Sobre o piloto, o órgão também informou que não pode afirmar se o piloto Rodolfo Yoshimoto de Oliveira realmente era o responsável pelo voo, pois a informação da identidade do condutor do avião ainda não foi encaminhada à Anac. No entanto, informou que Rodolfo possui licença e habilitação válidas.

Congonhas terá aumento de pousos e decolagens, diz Infraero

Informação foi dada ao G1 pelo presidente do órgão, Gustavo do Vale. Atualmente, aeroporto tem teto de 34 pousos e decolagens por hora

O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, terá um aumento no número de pousos e decolagens, segundo afirmou nesta quinta-feira (28) ao G1 o presidente da Infraero, que administra o aeroporto, Gustavo do Vale. A informação também foi confirmada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
“O número de pousos e decolagens baixou [em 2007] em razão de toda a comoção que se seguiu ao acidente da TAM. Mas sempre tivemos consciência de que ele era aquém do que o aeroporto poderia proporcionar”, afirmou o presidente da Infraero.
Antes do acidente da TAM, que deixou 199 mortos na maior tragédia da aviação brasileira, até 48 pousos e decolagens por hora eram permitidos em Congonhas. Porém, suspeitas de que esse número era excessivo e poderia ter contribuído para o desastre levaram o governo a reduzí-lo para 34.
Em entrevista ao G1, na manhã desta quinta, Vale afirmou que o teto para essas operações subiria para 38, sendo 34 para aviação comercial (jatos de companhias como Gol e TAM) e 4 para a aviação executiva (pequenos aviões). Posteriormente, a assessoria da Infraero informou a reportagem de que esse número não está confirmado.
A Anac afirma apenas que o número de novos slots (jargão para horário de pouso e decolagem) a serem distribuídos ainda está sendo estudado pela agência, de acordo com as informações sobre a capacidade do aeroporto prestadas pela Infraero e pelo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão ligado à Aeronáutica, e em conjunto com a Secretaria de Aviação Civil (SAC).
Azul deverá ser a mais beneficiada
A elevação no teto de operações nesse aeroporto era esperada devido à divulgação de uma resolução do Conselho de Aviação Civil, no início de julho, que estabeleceu um novo sistema para redistribuir os slots naquele aeroporto, um dos mais movimentados do país e alvo de grande interesse das companhias aéreas.
Uma das medidas previstas é a entrega de novos slots criados em Congonhas para empresas que tenham hoje, no máximo, 12% desses espaços. E a Azul, que hoje opera ali apenas um voo, aos sábados, deve ser a maior beneficiada.
“Nós já estamos estabelecendo áreas tanto de check-in, quanto de estacionamento e manutenção de aeronaves, para a Azul, que é a empresa que vai entrar”, disse o presidente da Infraero. Ele informou que, para isso, alguma outra empresa aérea que já atua no aeroporto deve perder parte de seu espaço.
Vale vê benefícios em uma maior presença da Azul. “Tendo mais voos, temos mais receita com [a cobrança de tarifas de] pouso, decolagem e passageiro [tarifa de embarque]. Significa também mais possibilidade para os clientes, mais horários de voos, mais concorrência. E isso é melhor para todo mundo”, disse.
Ele informou ainda que a Infraero planeja uma obra para expandir a área de check-in de Congonhas. O objetivo é estender o prédio por um espaço hoje dedicado a estacionamento de veículos e que é usado por funcionários do aeroporto.
Terceiro aeroporto
Vale disse acreditar que o plano do governo, de autorizar a construção de um terceiro aeroporto para atender a capital paulista, totalmente privado, não deve afetar as receitas da estatal. Além de administrar Congonhas, a Infraero é sócia de empresas privadas nos aeroportos de Guarulhos e Campinas, que podem perder passageiros para o novo terminal.
“Nos próximos 15 anos, será necessário um novo aeroporto em São Paulo [para atender ao aumento da demanda por voos]. Para a aviação executiva já é necessário, pois Congonhas e o Campo de Marte não comportam mais”, disse Vale.
No final de julho, o ministro da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, afirmou que o terceiro aeroporto a ser construído na região metropolitana de São Paulo será totalmente privado. A declaração do ministro foi feita durante encontro do Lide – Grupo de Líderes Empresariais, em São Paulo.
"Já há vontade expressa pela presidente Dilma [Rousseff] de autorizar um aeroporto totalmente privado. Esse problema nem se coloca", disse o ministro.
Em dezembro de 2013 a presidente anunciou a intenção de conceder a autorização para mais um aeroporto em São Paulo. A região metropolitana tem hoje dois aeroportos – o de Congonhas, na capital, e o de Cumbica, em Guarulhos.
Moreira Franco disse, em julho, que o assunto está sendo discutido pela Casa Civil, e não há previsão de quando será lançado oficialmente o projeto aos investidores. Pela proposta inicial, o aeroporto ficará no município de Caieiras, a 35 quilômetros da capital paulista.
Ele defendeu, no entanto, a necessidade de critérios que garantam uma concorrência justa com os outros aeroportos de São Paulo na disputa por voos.

MPF se reúne com Cenipa para obter informações sobre queda de avião

Ministério Público vai monitorar investigação sobre as causas do acidente. Avião que transportava Campos e mais seis pessoas caiu em 13 agosto.

O Ministério Público Federal (MPF-SP) se reuniu nesta quinta-feira (28) em Santos, no litoral de São Paulo, com representantes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O MPF vai monitorar a investigação sobre as causas do acidente aéreo que matou o candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), e outras seis pessoas no dia 13 de agosto.
A reunião com o procurador da República Thiago Lacerda Nobre, que é coordenador do Grupo de Trabalho de Transportes da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, ocorreu na manhã desta quinta-feira. Devido ao fato de as investigações estarem em andamento, não foi divulgado o teor do encontro.
O Ministério Público havia solicitado ao Cenipa todos os laudos e relatórios sobre o acidente elaborados até o momento, mesmo que parciais; os diálogos gravados na caixa preta da aeronave e a data prevista para a conclusão dos trabalhos de análise do material relacionado ao avião, seja em relação às turbinas ou em relação à caixa preta.
O MPF ainda enviou ofícios à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), à Força Aérea Brasileira (FAB), à Secretaria de Aviação da Presidência da República e ao Comando da Base Aérea de Santos.
À Anac, os questionamentos são sobre a aeronave, quais eventuais irregularidades e pendências, a homologação e as vistorias da Base Aérea de Santos, as restrições de pouso no local e eventuais pendências não regularizadas ou relatos de situações desfavoráveis no aeródromo.
Ao chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, o MPF solicitou informações sobre a existência de área reservada para voo de Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant), entre os dias 11 e 31 de agosto, próximo ao local do acidente, sobre eventuais relatos de situações desfavoráveis no local por parte de analistas técnicos ou pilotos que utilizaram a base aérea e ainda sobre os prontuários dos comandantes da aeronave, em relação à experiência de voo e cursos de capacitação
Quanto à Secretaria de Aviação Civil da Presidência, o MPF pediu informações sobre o programa de investimentos na Base Aérea de Santos, em relação a eventuais carências e irregularidades que devem ser corrigidas, bem como laudos que eventualmente tenham sido realizados para permitir investimentos no local.
Já ao comandante da Base Aérea de Santos, major Olympio de Carvalho Mendes Neto, Thiago Lacerda Nobre solicitou informações sobre eventuais restrições para pouso no local e sobre se o procedimento de arremetida do avião foi o de praxe. Em caso afirmativo, questiona se há registros de outras aeronaves de mesmo modelo que tenham realizado o mesmo procedimento. Também foram solicitados dados relativos às condições meteorológicas no local no dia do acidente, se o aeródromo possui torre de controle e como é feira a comunicação com aviões que aterrissam no local ou estejam em procedimento de aproximação. Também foram feitos questionamentos sobre algum tipo de contato e eventual relato de instabilidade ou falha na aeronave reportada pelos comandantes do voo.
O procedimento administrativo do MPF foi instaurado no dia 13 de agosto e tem como objetivo monitorar o trabalho de elucidação das causas do acidente para garantir que os trabalhos desses órgãos de controle e investigação sejam devidamente conduzidos. O inquérito instaurado pela Polícia Federal para apurar o ocorrido também está sob a responsabilidade do procurador da República Thiago Lacerda Nobre.
O caso
A queda do avião ocorreu por volta das 10h do dia 13 de agosto, em um bairro residencial de Santos. O candidato tinha uma agenda de campanha na cidade. A Aeronáutica informou em nota que o avião decolou do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá, também no litoral. "Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave", informou.
Além de Campos, outras 6 pessoas estavam na aeronave: Alexandre Severo Silva, fotógrafo; Carlos Augusto Leal Filho (Percol), assessor; Geraldo Magela Barbosa da Cunha, piloto; Marcos Martins, piloto; Pedro Valadares Neto e Marcelo de Oliveira Lyra. A Polícia Federal (PF) enviou seis peritos para Santos a fim de trabalhar na apuração da causa do acidente. Aeronáutica e Polícia Civil também investigam o caso.
Investigação
Técnicos da Aeronáutica estiveram no dia 20 de agosto no local onde foram feitas as imagens que mostram a queda do avião, em Santos. As imagens foram obtidas com exclusividade pela TV Tribuna, afiliada da TV Globo. A gravação foi repassada aos peritos, que conversaram com quem estava no local no dia do acidente. As imagens do sistema de monitoramento foram feitas de um estande de vendas deu m prédio em construção.
A Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pela investigação do acidente aéreo afirmou que já foram extraídas e analisadas por quatro técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) as duas horas de áudio da caixa-preta do jato que conduzia o ex-governador pernambucano para o litoral paulista. Entretanto, segundo a própria FAB, a gravação da caixa-preta do avião com prefixo PR-AFA não é do voo de Campos e sim de um outro voo realizado dias antes.
Em nota, a Força Aérea afirmou que, até o momento, não é possível determinar a data dos diálogos registrados na caixa-preta encontrada em Santos, em razão de o equipamento não arquivar esse tipo de informação.
A Aeronáutica informou ainda ter constatado que o jato particular em que viajava o ex-governador de Pernambuco estava com o trem de pouso e os flaps recolhidos. O trem de pouso é composto por equipamentos e pneus para permitir a aterrisagem de aeronaves e os flaps são instrumentos na asa que reduzem a velocidade de aviões.
Reportagem publicada no dia 19 de agosto no jornal "Folha de S.Paulo" revelou que a Cessna, fabricante do jato Citation 560 XL, o mesmo modelo em que Campos viajava, alertou para o risco de a aeronave mergulhar abruptamente durante procedimento feito em subidas e arremetidas. O procedimento apontado pela fabricante é o recolhimento dos flaps.

Exército deve auxiliar Bombeiros contra incêndio em parque de MT

Corpo de Bombeiros pediu apoio de batalhão de Aragarças (GO). Há 5 dias incêndio destrói mata do Parque Serra Azul, em Barra do Garças.

Renê Dióz

O Exército deverá prestar apoio ao Corpo de Bombeiros no combate ao incêndio que destrói a mata do parque estadual Serra Azul, na região de Barra do Garças (município a 516 km de Cuiabá), há cinco dias. O auxílio foi solicitado pelo tenente-coronel Cavalcante, comandante da 4ª regional do Corpo de Bombeiros, que relatou dificuldades para o combate ao fogo devido às condições climáicas e ao relevo do local.
O comandante explicou que ainda está sendo planejado o aspecto logístico da operação em conjunto com o Exército, mas o apoio deverá vir do 58° Batalhão de Infantaria Motorizada de Aragarças, cidade goiana localizada logo ao lado de Barra do Garças. O batalhão está se preparando para enviar 30 militares para auxiliar nos trabalhos dentro do parque estadual a partir de amanhã, afirmou Cavalcante.

Conforme relatou o comandante, o trabalho de contenção do fogo tem sido dificultado pela baixa umidade do ar, pelas altas temperaturas durante o dia e pelos ventos durante a noite, sem contar os obstáculos por conta da altitude da serra e de seus trechos mais íngremes.
Por enquanto, a estratégia tem sido de atacar o fogo nas frentes mais próximas à cidade, para evitar que residências sejam atingidas e que a fumaça prejudique a saúde da população. Também estão sendo priorizadas áreas que, caso muito afetadas, possam comprometer a estabilidade das encostas.

Além do trabalho por terra, aeronaves têm atuado no lançamento de água contra os pontos de queimada. O tipo de aeronave utilizada tem capacidade para despejar até três mil litros de água ao longo de até 500 metros contíguos.
Para se ter uma ideia da dimensão do fogo na serra, o comandante Cavalcante citou que, na manhã desta quinta-feira, havia frentes de incêndio com cerca de oito quilômetros de extensão.
Além da aeronave e dos homens do Corpo de Bombeiros, o incêndio no parque estadual tem sido combatido por brigadistas da Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema) e representantes da brigada de incêndio. O parque estadual Serra Azul possui cerca de 10 mil hectares e se localiza a quatro quilômetros do centro de Barra do Garças.

Centro de Lançamento de Alcântara lançará foguete de sondagem VS-30

Lançamento está previsto para esta sexta-feira, em Alcântara. Será o 13º voo de VS-30 e a 1ª vez com sistema de combustível líquido.

O foguete de sondagem VS-30 será lançado nesta sexta-feira (29), no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. De acordo com informações da Força Aérea Brasileira (FAB), será o 13° voo de um foguete VS-30 e a primeira vez que um equipamento do tipo, que embarcará com combustível líquido, será testado no país.
De acordo com a FAB, o sistema terá "estágio propulsivo a propelente líquido", que teria sido desenvolvido pela Orbital Engenharia em parceria com o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). Para o coronel, Avandelino Santana Júnior, que coordena a Operação Raposa, o lançamento significa um marco para o país.
“O décimo terceiro voo do VS-30 será um marco importante para a indústria aeroespacial nacional, pois pela primeira vez será testado no Brasil um foguete com combustível líquido embarcado, fruto de anos de pesquisas no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. Com o sucesso da operação, novas possibilidades de desenvolvimento de motores foguetes a propelente líquido são abertas para aplicação em outros veículos aeroespaciais fabricados no país”, comemora.
A previsão é que o lançamento seja realizado no final da tarde, em direção ao Oceano Atlântico. A Marinha do Brasil (MB) atuará no isolamento do tráfego marítimo e na comunicação com os navegantes e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) será responsável pela interdição do tráfego aéreo na região.
O VS-30 tem 10,84 metros de altura e pesa 1,8 tonelada. O foguete será equipado levará um GPS de aplicação espacial da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e um dispositivo mecânico de segurança concebido no IAE, denominado Chave Mecânica Acelerométrica (CMA).
Outros lançamentos
No dia 21 de agosto, foi lançado com sucesso o 11º Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) pela Operação Água II/2014, no CLA. O lançamento aconteceu às 13h58min (horário de Brasília) e o foguete voou durante três minutos e 32 segundos antes de cair no Oceano Atlântico, conforme previsto pela operação.
No dia 8 de maio, o CLA lançou o 10º FTI pela Operação Águia I/ 2014. No dia 14 de março, foi lançado o Foguete de Treinamento Básico (FTB) pela Operação Falcão I. As atividades precedem o lançamento do Veículo Lançador de Satélite (VLS), previsto para o segundo semestre deste ano.
Segurança
A preocupação com a segurança no lançamento de VLS é prioridade para o centro desde a operação do dia 22 de agosto de 2003, quando o VLS-1 explodiu por volta das 13h30 na base de Alcântara, três dias antes de seu lançamento, causando a morte de 21 pessoas. O acidente, considerado um dos maiores do programa espacial brasileiro, teve repercussão mundial.
Durante o acidente, a Torre Móvel de Integração (TMI), que possibilita o lançamento do VLS, foi totalmente destruída e outra teve de ser edificada no local. Desde então, o CLA se prepara para voltar a lançar novos lançamentos por meio de testes com foguetes de treinamento básico e intermediário.
De acordo com o diretor do CLA, futuramente, serão feitos os primeiros testes com as redes elétricas que darão suporte na operação de lançamento do VLS. A nova TMI já foi concluída e dispõe de tecnologia superior à que foi destruída durante a explosão de 2003, o que aumenta a segurança das operações de lançamento.

PORTAL R7


Greve geral na Argentina atinge aeroportos brasileiros; ao menos 24 voos foram cancelados

Companhias aéreas estão remarcando as passagem sem cobrança de taxas

A greve geral na Argentina, que acontece desde a meia-noite desta quinta-feira (28) e parou Buenos Aires, já atingiu os aeroportos brasileiros. Ao menos 18 voos foram cancelados nos aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo.
Segundo a concessionária Rio Galeão, foi cancelado um voo da TAM que chegaria ao aeroporto às 9h33, vindo de Buenos Aires. Mas, ainda de acordo com a empresa, está previsto o cancelamento de nove voos das companhias Aerolíneas Argentinas e Austral. No aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, foram atingidos 15 voos, entre pousos e decolagens.
Em nota, a Tam informou que os passageiros “receberão a assistência necessária e podem remarcar os seus bilhetes com isenção das taxas de remarcações e diferença de tarifa. Se preferirem, podem ainda solicitar o reembolso integral dos tickets”. Ainda segundo a companhia, quem tem viagens para outras cidades argentinas marcadas para hoje, “podem alterar seus bilhetes até o dia 10 de setembro sem custos de taxa de remarcação”.
A Gol orienta seus passageiros a entrar em contato com a central de relacionamento da empresa. A companhia diz em nota que “não está medindo esforços para minimizar os impactos em sua operação e que os clientes prejudicados durante o período da paralisação poderão remarcar seus voos sem aplicação de taxas”.
De acordo com o jornal argentino Clarín, ruas e avenidas de Buenos Aires estão interrompidas por protestos, organizados por sindicados contrários ao governo da presidente Cristina Kirchner. Por falta de transportes, a greve prejudica todo o País.
AGÊNCIA SENADO


Medidas provisórias que tratam de aviação regional e farmácias começam a ser analisadas


Duas novas comissões mistas para análise de medidas provisórias serão instaladas no Congresso Nacional na quarta-feira (3). A primeira delas vai analisar a MP 652/2014, que cria o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, para subsidiar as operações de empresas aéreas em aeroportos com movimentação de até 1 milhão de passageiros por ano.
O texto propõe subsídio para tarifas aeroportuárias e parte dos custos das companhias aéreas, a fim de reduzir o valor das passagens aéreas, em voos com origem ou destino em aeroportos regionais. Para 2015, o governo federal prevê subsidio no montante de R$ 1 bilhão, proveniente do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac).
A segunda comissão mista a ser instalada irá analisar a Medida Provisória 653/2014, que relaxa a obrigação da presença de um farmacêutico em farmácias caracterizadas como micro ou pequenas empresas. Pelo texto, farmácias enquadradas no Estatuto da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123) adotarão as regras da Lei 5.991/1973, que permite, em casos específicos, a presença de "prático de farmácia, oficial de farmácia ou outro", inscrito em Conselho Regional de Farmácia, como responsável do estabelecimento. A permissão é feita pelo órgão sanitário em razão de interesse público, como a necessidade de haver farmácia em pequenos municípios onde não atue um farmacêutico.
A reunião da MP 652 está marcada para às 14h30 e da MP 653 para às 14h40, ambas no plenário 6 da Ala Nilo Coelho. A instalação das comissões inclui a escolha de presidente, vice-presidente e relatores das MPs.

PORTAL BRASIL


Força Aérea doa 1,3 ton de alimentos para entidades beneficentes

Produtos são arrecadados entre militares durante torneio em Santa Maria (RS) para celebrar Dia da Intendência

Cinco entidades beneficentes de Santa Maria (RS) receberam 1,3 toneladas de alimentos da Força Aérea Brasileira. Os contemplados foram: Lar Acalanto, Vila Itagibe, Lar das Vovozinhas, Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan) e Instituto El Shadai. Os alimentos foram arrecadados entre os militares durante torneio para celebrar o Dia da Intendência da Aeronáutica, celebrado no último sábado (23).
Mais de 160 militares participaram da iniciativa, realizada de 4 a 21 de agosto, na Base Aérea de Santa Maria, que também envolveu competições esportivas, como vôlei, futebol, corrida de revezamento, tênis e dominó.
A arrecadação de alimentos para doação foi uma das provas e pontuou para a classificação final do torneio. "Foi gratificante ver o empenho das equipes buscando doações e, mais ainda, ver o quão agradecidas e felizes as instituições beneficiadas ficaram ao receber os produtos”, afirmou a Tenente Intendente Mariúsa Comoretto Gall Filha, organizadora do torneio.

JORNAL ZERO HORA


Motores do Cessna que caiu com Eduardo Campos estariam funcionando

Fabricante realizou teste com o que restou das turbinas do avião

Nem bola de fogo no céu nem chamas nas turbinas. Os motores do jato Cessna Citation que caiu em Santos, matando o presidenciável Eduardo Campos (PSB), estariam funcionando normalmente. Os indícios vêm não apenas de imagens de videomonitoramento, que captaram o mergulho do avião rumo ao solo, sem fogo. Surgiram nesta semana os primeiros informes sobre o teste realizado por especialistas da Pratt & Whitney Canadá, fabricante das turbinas da aeronave que se acidentou.
A confirmação de funcionamento dos motores reforçaria a hipótese de falha humana no caso. As turbinas, encontradas no terreno baldio contra o qual o jato colidiu, foram levadas para uma unidade da Aeronáutica em Sorocaba (SP), e os laudos serão enviados ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que analisará as informações. A Força Aérea Brasileira (FAB) não informou o nome do laboratório e o prazo para conclusão da análise.
Segundo o site do jornal Valor Econômico, a Polícia Federal (PF) descobriu que uma das empresas envolvidas na compra do Cessna foi beneficiada por decreto assinado por Campos em setembro de 2011, quando era governador de Pernambuco. Na época, Campos ampliou incentivos fiscais dados à Bandeirantes Companhia de Pneus, então chamada de Bandeirantes Renovação de Pneus, ao eliminar limites de importação de pneus à empresa.
A companhia está em nome de Apolo Santana Vieira, que teria comprado a aeronave em sociedade com o empresário João Carlos Lyra de Melo Filho. A PF apura suspeitas de fraudes financeiras no caso.

Marinha segue busca ao veleiro à deriva na costa gaúcha

Embarcação com quatro tripulantes está a cerca de 180 milhas a leste de Rio Grande

A Marinha do Brasil segue com as buscas ao veleiro argentino Tunante II. A embarcação está à deriva desde terça-feira, a cerca de 180 milhas a leste de Rio Grande, no sul do Estado, conforme o Comando do 5º Distrito Naval (Com5ºDN). Até o início da tarde desta quinta-feira, não havia sido localizada.
Foi solicitado apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) para realizar as buscas — desde a tarde de quarta, duas aeronaves sobrevoam o local, em regime de revezamento. As buscas permaneceram, ininterruptamente, durante a madrugada desta quinta.
Um rebocador de alto mar do Com5ºDN irá para o local. O navio mercante Selje, de bandeira da Noruega, que foi acionado pela Marinha na terça-feira por se encontrar próximo à área, continua auxiliando nas buscas.  
O veleiro Tunante II tem quatro tripulantes, todos homens. A embarcação de 12,5 metros de comprimento saiu de Bueno Aires, na Argentina, com destino ao Rio de Janeiro. O primeiro contato com o Serviço de Busca e Salvamento (Salvamar Sul) foi realizado às 15h50min de terça-feira.

PORTAL VEJA.COM


TRE pede tropas federais para patrulhar eleições no RJ

Após reclamações de candidatos, Secretaria de Segurança listou 41 áreas em que há restrições a campanhas eleitorais

O plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o envio de tropas federais ao estado para assegurar a livre circulação de candidatos em campanha nas favelas. A decisão na noite desta quarta-feira ocorreu por unanimidade – sete desembargadores do colegiado –, mas ocorrre a contragosto do governador-candidato Luiz Fernando Pezão (PMDB), que descartou a necessidade de aumento do policiamento com forças federais.
O pedido de reforço foi baseado num relatório de inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública. O documento lista 41 áreas do estado em que candidatos estão sujeitos a extorsões ou ameaças de milícias. Na opinião do vice-presidente do TRE, Edson Aguiar de Vasconcelos, a região metropolitana do Rio necessita da ocupação imediata de áreas dominadas por traficantes ou milícias pela Força Nacional de Segurança. Ele disse, no entanto, que Exército, Marinha ou Aeronáutica também podem participar da tarefa. "Preferimos a Força Nacional de Segurança Pública, porque já conhece esses lugares. O objetivo é garantir a campanha dos candidatos e também a liberdade dos eleitores", afirmou.
Uma comissão do tribunal, composta por três desembargadores e três advogados, vai decidir quais áreas devem ser ocupadas pelas forças federais. Dois desses advogados, Eduardo Damian e Francisco Pessanha, representam, respectivamente, Pezão e Anthony Garotinho (PR) na Justiça Eleitoral.
De acordo com o desembargador Edson Aguiar de Vasconcelos, houve ocupação de favelas pelas tropas federais naas eleições de 2008, 2010 e 2012. Desta vez, candidatos como a deputada estadual Cidinha Campos (PDT) reclamaram da cobrança de "pedágio" para fazer campanha em favelas e relataram hostilidades.
Apesar do relato feito pela Secretaria de Segurança Pública, Pezão afirmou que o secretário José Mariano Beltrame não achava necessário requisitar tropas federais para garantir a circulação nessas favelas.
Para o desembargador eleitoral Fábio Uchôa, nomeado pelo TRE para acompanhar o assunto, a necessidade de reforço de tropas federais é imediata. "Precisaria de uma ocupação nessas favelas desde agora. O que adianta assegurar a lisura somente no dia da eleição se os candidatos não puderem apresentar propostas aos eleitores desses locais? A eleição vai ficar viciada", afirmou Uchôa ao site de VEJA.
De acordo com o relatório da Secretaria Estadual de Segurança Pública, nem favelas com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) estão imunes de restrições impostas pelo crime organizado. O texto menciona 10 localidades, entre elas os complexos da Maré e do Alemão e a Rocinha. Também são relacionadas 16 comunidades controladas por milícias.
Na terça-feira, Anthony Garotinho, candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PR, cancelou carreata no Complexo do Alemão, alegando falta de segurança. No mesmo dia, Pezão circulou pela favela da Rocinha, mas horas antes policiais civis fizeram uma operação para prender chefes do tráfico.  

JORNAL CORREIO DO POVO


Veleiro argentino continua desaparecido na costa brasileira

Marinha e Força Aérea trabalham em conjunto para localizar embarcação

O veleiro argentino “Tunante II”, com quatro tripulantes a bordo, continua desaparecido, conforme informou nesta quinta-feira a Marinha do Brasil. A embarcação está à deriva desde terça-feira, a cerca de 180 milhas a leste de Rio Grande. O Comando do 5º Distrito Naval (Com 5º DN) e a Força Aérea Brasileira (FAB) realizam buscas ininterruptas desde a tarde dessa quarta-feira. Duas aeronaves da FAB sobrevoam o local em regime de revezamento.
O Rebocador de Alto Mar Tritão também está em deslocamento para a área afetada. Além disso, o navio mercante “Selje”, de bandeira da Noruega, que foi acionado por se encontrar próximo ao local, continua auxiliando nas buscas até a chegada do navio da Marinha brasileira.
A embarcação tem 12,5 metros de comprimento e saiu de Bueno Aires, na Argentina, com destino ao Rio de Janeiro. O primeiro contato com o Serviço de Busca e Salvamento (Salvamar Sul) foi realizado às 15h50min de terça-feira.

OUTRAS MÍDIAS


MPF - PROCURADORIA DA REPÚBLICA EM SANTOS


Lei que limita uso de informações sobre acidentes aéreos em ações judiciais deve ser questionada no STF

Procurador solicita ao PGR que apresente ação para se determinar a inconstitucionalidade das novas regras, contrárias a prerrogativas do Ministério Público

O procurador da República Rodrigo de Grandis solicitou ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que proponha uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Lei 12.970, de 8 de maio de 2014. O texto, que promoveu alterações no Código Brasileiro de Aeronáutica, estabelece a proibição do uso de informações e análises produzidas pelo Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) para fins probatórios em ações judiciais e procedimentos administrativos e condiciona o fornecimento desse conteúdo à prévia requisição judicial.
O órgão central do Sipaer é o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado ao Comando da Aeronáutica. Na prática, a nova lei concentra nas mãos do órgão todas as informações a respeito de acidentes aéreos e impede que a Polícia e o Ministério Público façam uso dos dados em seu trabalho de apuração e ajuizamento de ações. O procurador Rodrigo de Grandis aponta que essas restrições contrariam o princípio do devido processo legal, assegurado pela Constituição. Ele frisa que as novas regras atentam contra o exercício do contraditório e da ampla defesa, pois limitam o direito das partes de produzirem provas livremente, mediante o uso de meios e recursos adequados.
O procurador destaca também que a prévia manifestação da Justiça como requisito para o acesso ao material produzido pelo Sipaer é inconstitucional, na medida em que reserva exclusivamente aos juízes a decisão sobre uma situação investigatória diferente das previstas na Carta Magna, entre elas a busca domiciliar, a quebra de sigilo telefônico e a ordem de prisão, salvo no caso de flagrante delito. Isso reforça a oposição da lei à prerrogativa de investigação do Ministério Público, constitucionalmente garantida.
A representação pela propositura de Ação Direta de Inconstitucionalidade data de 21 de agosto. A ADI é um instrumento pelo qual algumas instituições e autoridades, entre elas o procurador-geral da República, podem questionar se uma lei controversa está de acordo com os ditames constitucionais. Cabe ao Supremo Tribunal Federal o julgamento desse tipo de ação.

Aeronave da Força Aérea auxilia nas buscas por veleiro no litoral sul do Estado

Embarcação que seguia de Buenos Aires ao Rio de Janeiro e estaria a cerca de 220 milhas da costa
Uma aeronave P-95 Bandeirulha da Força Aérea Brasileira auxilia nas buscas por um veleiro argentino com quatro tripulantes que segue à deriva na costa de Rio Grande. O último contato da embarcação foi via telefone por satélite, na terça-feira (26), com familiares dos tripulantes, que acionaram o Serviço de Busca e Salvamento Marítmo (Salvamar).
O veleiro Tunante II seguia de Buenos Aires ao Rio de Janeiro e estaria a cerca de 220 milhas (354 km) da costa gaúcha. Um navio rebocador da Marinha também foi enviado ao local, mas não há previsão para chegar à embarcação devido às más condições de tempo.



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