NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/08/2014
Itaipu testa primeiro avião elétrico tripulado da América Latina ...
Técnicos e engenheiros do Programa Veículo Elétrico (VE), da Itaipu Binacional, e da empresa ACS Aviation, de São José dos Campos (SP), começaram, nesta semana, em Foz do Iguaçu (PR), a fase de pré-comissionamento do primeiro avião elétrico tripulado da América Latina. O protótipo, que tem como base o modelo esportivo acrobático ACS-100 SORA, para duas pessoas, chegou sexta-feira (22) ao Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade (CPDM-VE) da binacional. O modelo com propulsão elétrica é denominado SORA-e ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Aeronave faz pouso forçado em fazenda na região de Pirajuí
Segundo a PM, os três ocupantes ficaram feridos. Incidente foi próximo às penitenciárias da cidade.
Do G1 Bauru E Marília
Uma aeronave de pequeno porte fez um pouso forçado em uma fazenda que fica na vicinal Prefeito Anibal Haman, próximo as Penitenciárias I e II de Pirajuí (SP) na manhã desta quarta-feira (27).
De acordo com as informações da Polícia Militar, havia três ocupantes, o piloto mais dois passageiros, na aeronave e eles tiveram ferimentos leves. Inicialmente, a polícia disse que o pouso teria sido em uma área de canavial, mas a informação não foi confirmada, ainda não se sabe que tipo plantação existe na fazenda.
O avião, segundo informações da Anac, a Agência Nacional de Aviação, é um monomotor, modelo F33A (Bonanza) de matrícula PT-JRY. De acordo com a Força Áerea Brasileira (FAB), a aeronave saiu de Marília com destino a Franca.
Os feridos foram levados para Santa Casa de Pirajuí, passaram por atendimento no setor de raio-x e passam bem. Segundo informações passadas pelo hospital, os passageiros, que são mãe e filho, são donos de uma loja de calçados em Marília .
A polícia isolou o local do acidente e o Cenipa, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, vai investigar as causas do pouso forçado, a suspeita é de que tenha havido algum problema técnico. Em nota, a assessoria de imprensa da Anac também informou que, segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave está com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade(CA) válidos.
Ebola: Brasileiros relatam medo de contaminação e mortes na Libéria
Medo de contaminação, morte de pessoas próximas e o fim de apertos de mãos e abraços. A epidemia do ebola afeta profundamente a vida e os hábitos de dois brasileiros vivendo na Libéria, país do oeste da África e um dos polos do atual surto.
Paula Adamo Idoeta - Da Bbc Brasil Em São Paulo
"As reuniões de trabalho e sociais foram reduzidas a um mínimo. As únicas das quais participo são as realizadas quinzenalmente na sede da força de paz da ONU na Libéria, ocasião na qual o corpo diplomático é informado e consultado sobre diversos aspectos do esforço de combate à epidemia", disse à BBC Brasil, por e-mail, o embaixador brasileiro no país, André Luis Azevedo dos Santos, que mora na capital Monróvia.
"Não mais abraçamos ou apertamos as mãos das pessoas que encontramos, o cheiro de cloro (usado para desinfecção das mãos) é onipresente e lavamos as mãos dezenas de vezes por dia. Estou aqui com a minha mulher e nossa rotina doméstica foi sendo afetada gradualmente: fechamento da academia de ginástica onde nos exercitávamos; interrupção do consumo de algumas frutas (não mais disponíveis nos mercados de rua); redução do número de idas a supermercados e demais recintos públicos."
A situação é ainda mais grave no interior do país, diz Santos, onde muitas pessoas não acreditam que se trate de uma epidemia - acham que sua água foi envenenada ou que são vítimas de um feitiço - onde muitas famílias se recusam a entregar os corpos de seus mortos às autoridades, para que possam realizar funerais segundo sua tradição.
"Durante o velório, familiares e amigos tocam o corpo do falecido para "dar sorte"", relata o diplomata. "As autoridades sanitárias proibiram tais práticas, passando a remover e a enterrar os corpos em valas coletivas. É claro que a população se revoltou e, até hoje, o governo tem de lidar com uma resistência muito grande. É nesse contexto que ocorrem os enterros clandestinos."
"Cabe ressaltar também o estigma enfrentado pelas famílias que têm um de seus integrantes contaminado (vivo ou não): os sobreviventes são discriminados e tratados como párias."
"Não tem para onde fugir"
É no interior do país que atua a missionária católica brasileira Maria Teresa Moser, da Ordem Consolata. Em carta às colegas brasileiras em 13 de agosto, a irmã relata o caso de uma comunidade em que mais de 40 pessoas morreram por conta do vírus do ebola. Cerca de outros dez missionários foram contaminados.
"Em poucos dias, (a doença) matou muitas pessoas entre nós. Durante a guerra (civil liberiana, terminada em 2003) a gente fugia de uma parte a outra para se defender. Agora não tem para onde fugir e sair. O ebola está em todo lugar, é agressivo e impiedoso."
Ela conta que muitos moradores escondem seus mortos em casa e não acreditam nas precauções ordenadas pelo governo.
"Os agentes que dão explicações sobre o ebola estão sendo perseguidos e ameaçados pelos moradores. (...) Em várias famílias, morreram até oito ou dez pessoas. Morrem jovens, velhos, gente de todas as idades. Temos que evitar toda a demasiada aproximação com as pessoas, mesmo que (aparentem ser) saudáveis."
A BBC Brasil tentou contato direto com Moser, mas seu celular está indisponível e ela não respondeu aos pedidos de entrevista por e-mail. A embaixada em Monróvia diz, no entanto, que tem mantido contato direto com a pequena comunidade brasileira na Libéria, de apenas 21 pessoas.
Até esta terça-feira, o Itamaraty não havia determinado a evacuação dos brasileiros dos países mais afetados pela doença (Serra Leoa, Guiné, Libéria e Nigéria), mas pedia a suas representações diplomáticas que mantivessem contato próximo com eles para monitorar a situação.
O embaixador André dos Santos explica que "a sensação de pânico parece ter diminuído entre as pessoas com quem tenho conversado, graças a mecanismos de defesa que desenvolvemos naturalmente".
Mas o diplomata ressalta que "infelizmente, as autoridades ainda não conseguiram quebrar o círculo vicioso da propagação do vírus, que hoje já afeta algumas localidades da região de fronteira com a Costa do Marfim".
"A epidemia já se espalhou por todo o país, mas há cerca de 4 milhões de liberianos que não podem simplesmente pegar um avião e fugir. Esses continuam a lutar pela sobrevivência, vendendo artefatos chineses ou milho assado nos sinais de trânsito, jogando futebol na praia ou nas ruas, trabalhando nos mercados e no comércio, namorando e se casando", descreve.
"Loucura ou irresponsabilidade? Não, definitivamente não! É simplesmente a única coisa que podem fazer, independente da gravidade da situação."
Mortos
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esta é a maior epidemia de ebola já registrada, com ao menos 2,6 mil infectados até agora. Cerca de metade deles morreram. Só na Libéria, já foram confirmadas 624 mortes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esta é a maior epidemia de ebola já registrada, com ao menos 2,6 mil infectados até agora. Cerca de metade deles morreram. Só na Libéria, já foram confirmadas 624 mortes.
Os sintomas da doença, que causa danos ao sistema nervoso central, incluem febre alta e sangramentos. Não há vacina, e alguns poucos doentes têm sido tratados com drogas experimentais em países como EUA e Grã-Bretanha.
A OMS alertou, nesta semana, que a epidemia contaminou também um "número sem precedentes" de médicos e enfermeiras em áreas de risco do oeste africano, por conta da ausência de equipamentos de proteção e de equipes insuficientes para lidar com o surto.
"O ebola tirou a vida de proeminentes médicos na Serra Leoa e na Libéria", diz a OMS em comunicado.
PORTAL H2FOZ (Foz do Iguaçu-PR)
Itaipu testa primeiro avião elétrico tripulado da América Latina
Técnicos e engenheiros do Programa Veículo Elétrico (VE), da Itaipu Binacional, e da empresa ACS Aviation, de São José dos Campos (SP), começaram, nesta semana, em Foz do Iguaçu (PR), a fase de pré-comissionamento do primeiro avião elétrico tripulado da América Latina.
O protótipo, que tem como base o modelo esportivo acrobático ACS-100 SORA, para duas pessoas, chegou sexta-feira (22) ao Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade (CPDM-VE) da binacional. O modelo com propulsão elétrica é denominado SORA-e.
O presidente da ACS, engenheiro Alexandre Zaramella, e o diretor de desenvolvimento, engenheiro Conrado Almeida, estão na cidade nesta semana acompanhando o início dos trabalhos.
“Esse estágio é importante para o projeto porque é o momento em que fazemos os principais ensaios de solo. Depois, será feita a certificação do modelo com os órgãos competentes e, finalmente, o voo inaugural”, afirmou o coordenador brasileiro do Programa VE, Celso Novais.
Segundo ele, a expectativa é realizar o primeiro voo com SORA-e entre outubro e novembro deste ano, em local ainda a ser definido – Foz do Iguaçu ou São José dos Campos.
Novais acrescentou que o cronograma inicial divulgado pelo Programa VE, no ano passado, para o início dos testes com o avião elétrico, teve de ser alterado devido as dificuldades logísticas. Para ser transportado até Foz do Iguaçu, o modelo precisou ser dividido no ponto entre o cone da cauda e a fuselagem.
“Foi um trabalho complexo, que requereu uma reengenharia do projeto, para que não perdêssemos as características estruturais da aeronave”, afirmou.
Sobre a aeronave
Com 8 metros de envergadura (de uma ponta a outra da asa) e 650 quilos de peso total, o SORA-e terá autonomia de uma hora de voo e velocidade máxima de 340 km/h.
O presidente da ACS, engenheiro Alexandre Zaramella, e o diretor de desenvolvimento, engenheiro Conrado Almeida, estão na cidade nesta semana acompanhando o início dos trabalhos.
“Esse estágio é importante para o projeto porque é o momento em que fazemos os principais ensaios de solo. Depois, será feita a certificação do modelo com os órgãos competentes e, finalmente, o voo inaugural”, afirmou o coordenador brasileiro do Programa VE, Celso Novais.
Segundo ele, a expectativa é realizar o primeiro voo com SORA-e entre outubro e novembro deste ano, em local ainda a ser definido – Foz do Iguaçu ou São José dos Campos.
Novais acrescentou que o cronograma inicial divulgado pelo Programa VE, no ano passado, para o início dos testes com o avião elétrico, teve de ser alterado devido as dificuldades logísticas. Para ser transportado até Foz do Iguaçu, o modelo precisou ser dividido no ponto entre o cone da cauda e a fuselagem.
“Foi um trabalho complexo, que requereu uma reengenharia do projeto, para que não perdêssemos as características estruturais da aeronave”, afirmou.
Sobre a aeronave
Com 8 metros de envergadura (de uma ponta a outra da asa) e 650 quilos de peso total, o SORA-e terá autonomia de uma hora de voo e velocidade máxima de 340 km/h.
O modelo vai carregar um motor elétrico duplo, fabricado na Eslovênia, com potência máxima de 140 kW, e um conjunto com seis packs de baterias, contendo 16 células cada um. A estrutura é feita com fibra de carbono e o painel terá tela com tecnologia touch screen.
Zaramella explicou que o modelo chegou a Foz do Iguaçu com praticamente 90% do trabalho concluído. “Toda a parte estrutural está pronta e o motor, instalado. Faltam as baterias e a hélice. Esta última virá dos Estados Unidos, fabricada especialmente para o modelo.”
O executivo salientou que a transformação do modelo a combustão em elétrico demandou uma série de estudos e adaptações, incluindo modificações na asa para melhorar a aerodinâmica.
“A dificuldade neste projeto é que estamos desenvolvendo algo totalmente novo na área da aeronáutica. No futuro, todo esse trabalho, o histórico, as anotações técnicas, servirão como base para a certificação de outros veículos aéreos elétricos”, comentou.
Zaramella explicou que o modelo chegou a Foz do Iguaçu com praticamente 90% do trabalho concluído. “Toda a parte estrutural está pronta e o motor, instalado. Faltam as baterias e a hélice. Esta última virá dos Estados Unidos, fabricada especialmente para o modelo.”
O executivo salientou que a transformação do modelo a combustão em elétrico demandou uma série de estudos e adaptações, incluindo modificações na asa para melhorar a aerodinâmica.
“A dificuldade neste projeto é que estamos desenvolvendo algo totalmente novo na área da aeronáutica. No futuro, todo esse trabalho, o histórico, as anotações técnicas, servirão como base para a certificação de outros veículos aéreos elétricos”, comentou.
Parceria com Itaipu
Zaramella explicou que o ACS-100 SORA começou a ser desenvolvido pela empresa em 2006 e voou pela primeira vez dois anos depois, sempre com motor a combustão.
De acordo com o executivo, a parceria com Itaipu para desenvolver o SORA-e pretende posicionar a empresa no atual cenário internacional, especialmente da Europa e dos Estados Unidos.
“A nossa visão é que no futuro os meios de transporte, inclusive aéreos, vão migrar para a motorização elétrica. Por isso, todas as grandes empresas [do setor], tais como Airbus, Boeing e Embraer já estão desenvolvendo ou pesquisando aviões elétricos”, comentou.
Já para o Programa VE, o interesse com a parceria é o domínio da tecnologia de materiais compostos, usados no setor aeronáutico – e que são fundamentais para a redução do peso dos protótipos. “A redução do peso levará a uma melhora significativa na autonomia dos veículos elétricos”, comentou Novais.
Zaramella explicou que o ACS-100 SORA começou a ser desenvolvido pela empresa em 2006 e voou pela primeira vez dois anos depois, sempre com motor a combustão.
De acordo com o executivo, a parceria com Itaipu para desenvolver o SORA-e pretende posicionar a empresa no atual cenário internacional, especialmente da Europa e dos Estados Unidos.
“A nossa visão é que no futuro os meios de transporte, inclusive aéreos, vão migrar para a motorização elétrica. Por isso, todas as grandes empresas [do setor], tais como Airbus, Boeing e Embraer já estão desenvolvendo ou pesquisando aviões elétricos”, comentou.
Já para o Programa VE, o interesse com a parceria é o domínio da tecnologia de materiais compostos, usados no setor aeronáutico – e que são fundamentais para a redução do peso dos protótipos. “A redução do peso levará a uma melhora significativa na autonomia dos veículos elétricos”, comentou Novais.
DIÁRIO DE CANOAS (RS)
Embarcação argentina fica à deriva próximo de Rio Grande
Marinha ainda não sabe o estado de saúde dos quatro tripulantes e nem as causas do incidente
Rio Grande – Um veleiro argentino com quatro tripulantes está à deriva na costa de Rio Grande. A embarcação, que seguia de Buenos Aires ao Rio de Janeiro, está a cerca de 180 milhas (360 km) da cidade. Segundo a Rádio Guaíba, um comunicado emitido pelo Comando do V Distrito Naval da Marinha informou que a embarcação Tunante II pediu socorro via satélite por volta das 15h50 desta terça-feira (26).
Para o resgate, a Marinha acionou o rebocador de alto mar Tritão, que não tem previsão de chegada ao local por causa dos fortes ventos que atingem o mar, gerando ondas de mais de quatro metros. Além disso, o navio estrangeiro Selje, que está próximo do local, foi orientado a ficar nas imediações e auxiliar nas buscas até a chegada do rebocador.
Não há informações sobre o estado de saúde dos tripulantes. Na tarde desta quarta-feira (27), foi solicitada ajuda da Força Aérea Brasileira com o envio de uma aeronave ao local para verificar a situação dos tripulantes e as causas do incidente.
Para o resgate, a Marinha acionou o rebocador de alto mar Tritão, que não tem previsão de chegada ao local por causa dos fortes ventos que atingem o mar, gerando ondas de mais de quatro metros. Além disso, o navio estrangeiro Selje, que está próximo do local, foi orientado a ficar nas imediações e auxiliar nas buscas até a chegada do rebocador.
Não há informações sobre o estado de saúde dos tripulantes. Na tarde desta quarta-feira (27), foi solicitada ajuda da Força Aérea Brasileira com o envio de uma aeronave ao local para verificar a situação dos tripulantes e as causas do incidente.
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