NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/08/2014
Cães são treinados para achar aves que põem em risco voos no Galeão ...
Animais foram 'contratados' para fazer parte do time de caça aos pássaros. Dois cachorros e gaviões identificam, capturam e afugentam aves ...
Dois cães farejadores foram "contratados" para fazer parte do time de caça aos pássaros que representam perigo para as aeronaves que pousam e decolam do Aeroporto do Internacional Tom Jobim, o Galeão, como mostrou o Bom Dia Rio desta terça-feira (26) ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Cães são treinados para achar aves que põem em risco voos no Galeão
Animais foram 'contratados' para fazer parte do time de caça aos pássaros. Dois cachorros e gaviões identificam, capturam e afugentam aves.
Do G1 Rio
Dois cães farejadores foram "contratados" para fazer parte do time de caça aos pássaros que representam perigo para as aeronaves que pousam e decolam do Aeroporto do Internacional Tom Jobim, o Galeão, como mostrou o Bom Dia Rio desta terça-feira (26).
Um dos animais é da raça pointer, tem cinco meses e já está sendo treinado para a tarefa de identificar os ninhos de pássaros. O cachorro Athos agora faz parte de uma equipe que já conta com o Neil, um gavião que ajuda a afugentar e capturar aves que possam representar perigo para os aviões.
De acordo com a gerente de sustentabilidade do consórcio Rio Galeão, Milena Martorelli, desde 2013, os gaviões realizam esse trabalho.
“As aves trabalham com o afugentamento de outras aves que são risco para a segurança aeronáutica. Elas fazem a captura, afugentam e agora os cães estão entrando no time para poder trabalhar na identificação dos ninhos de pássaros aqui na pista e também identificação de carcaças de animais”, afirmou Martorelli.
Na manhã desta terça-feira (26), Athos identificou um ninho com filhotes de quero-quero. Os filhotes são recolhidos pela equipe do consórcio, ficam um período no aeroporto e quando estão com tamanho adequado são encaminhados para área de soltura.
Também faz parte da equipe um gavião que faz trabalho exclusivo de captura de urubus. Em função do tamanho, o urubu pode causar danos na fuselagem do avião, inclusive no motor, representando um risco operacional grande. De janeiro até agosto deste ano, apenas no Aeroporto Internacional do Galeão ocorreram 23 colisões de aves em aviões.
Após roubo, suspeito invade casa de militar e é preso em Porto Velho
Jovem foi detido por militares quando pulava muro da residência. Acompanhado de outro suspeito, rapaz roubou telefone celular.
Um homem de 18 anos foi preso após roubar uma mulher e tentar entrar na residência de um comandante da Aeronáutica, na noite desta segunda-feira (25), no Bairro Olaria, em Porto Velho.
Segundo o boletim de ocorrência, um grupo de militares avistou dois homens pulando os muros das casas da vila militar e deteve um dos suspeitos até a chegada da polícia. O outro conseguiu fugir e ainda não foi localizado. Com o rapaz, foi encontrado um telefone celular, que foi entregue à vitima do roubo.
O suspeito foi encaminhado à Central de Flagrantes da Polícia Civil.
Militares brasileiros vão à Rússia para avaliar sistema de artilharia antiaérea
Cristina Indio Do Brasil
O Ministério da Defesa enviou ontem (26) para Moscou (Rússia) uma comitiva com nove oficiais da Marinha, do Exército e da Força Aérea para fazer avaliações complementares do sistema de artilharia antiaérea de média altura Pantsir-S1. Segundo o ministério, eles vão participar de um exercício de campo das Forças Armadas russas e verificar os requisitos considerados essenciais para a sequência do processo de aquisição do equipamento, que começou em fevereiro de 2013 e inclui a transferência irrestrita de tecnologia. Os militares irão à cidade de Tula, a 200 quilômetros de Moscou, para ver o sistema Pantsir-S1 em ação em um campo de provas.
O chefe da Chefia de Logística do Ministério da Defesa, brigadeiro Gérson Machado, vai comandar a comitiva. “Temos de fazer a verificação de requisitos operacionais em um campo de provas, onde todos os procedimentos são controlados e podem ser analisados com precisão. Teremos acesso aos dados e à telemetria”, explicou o brigadeiro.
O grupo ficará nove dias na Rússia e neste período vai colher informações para a elaboração do relatório que servirá de base para que o processo de aquisição de três sistemas Pantsir-S1 entre na fase contratual. Na avaliação do brigadeiro, o cuidado com as observações se deve ao fato de que o acordo prevê a transferência irrestrita de tecnologia. “São muitas as variáveis a serem levadas em conta. Não se consegue analisar tudo em apenas um único teste”, disse Machado.
De acordo com o ministério, a aquisição dos sistemas Pantsir-S1 tem o objetivo de atender a demanda das Forças Armadas para ter um sistema de defesa antiaérea de média altura, que servirá para abater alvos que transitam a partir de 10 mil metros. Quando entrarem em funcionamento, os sistemas devem proteger estruturas estratégicas militares e civis, entre elas usinas hidrelétricas e instalações nucleares. O emprego das baterias antiaéreas será de responsabilidade do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra).
Os entendimentos entre os dois países na área de Defesa começaram em 2008, com a assinatura do Acordo de Cooperação Técnico-Militar. Em dezembro de 2012, a relação entre os dois países passou a ser regida pelo Plano de Ação da Parceira Estratégica, que prevê cooperação a longo prazo de interesse mútuo, nas parceiras industriais e na transferência de tecnologia.
Campo da Fé deve abrigar o quarto aeroporto do Rio
Terminal atenderá o pré-sal. Interior do estado terá obras e novas pistas em nove cidades.
Aziz Filho , Marco Aurélio Reis E Stephanie Tondo
O Rio vai ganhar um quarto aeroporto. Prefeitura e governo federal avaliam a possibilidade de construir o terminal no Campo da Fé, em Guaratiba, para pouso e decolagem de helicópteros, principalmente para atender à demanda do pré-sal, que hoje sobrecarrega o aeroporto de Jacarepaguá, também na Zona Oeste.
A obra faz parte de um projeto da Secretaria de Aviação Civil para a construção e a reforma de nove aeroportos regionais no estado, com o objetivo de aumentar a integração nacional e facilitar o transporte de carga.
“Coloquei para discussão com a Prefeitura do Rio a possibilidade de aproveitar aquela área que foi preparada para o encontro do Papa com os jovens e que a chuva impediu. A ideia é preparar um aeroporto que atenda a essa demanda criada pelo pré-sal. Hoje há uma pressão muito grande no aeroporto de Jacarepaguá de trabalhadores indo para Macaé, por exemplo. O prefeito Eduardo Paes achou a ideia boa. Mas isso tem que amadurecer ainda. Essas decisões, se tomadas hoje, só entram em operação daqui a uns sete anos”, explica o ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco.
Segundo ele, as outras opções seriam a Base Aérea de Santa Cruz e o Campo dos Afonsos, em Deodoro. “Mas acho que a Aeronáutica não vai ceder nenhum dos dois. Porque o Afonsos é um local de treinamento. E a base é onde tem os paraquedistas. Além disso, tem muita história. Toda instituição tem seus ícones. E eles já perderam como referência a base aérea do Galeão”, avalia o ministro.
Nove terminais no interior
Atualmente, cerca de 1,2 milhão de passageiros por ano vão de Macaé, na Região Norte do estado, para as plataformas de petróleo. “Estamos falando só das operações que já existem na Bacia de Campos. Não estou falando nem do pré-sal ainda. A Petrobras está licitando uma área para fazer grande heliporto em Campos, mas ali não vai ser suficiente. É preciso ter uma infraestrutura adequada para atender a esse aumento de demanda”, reforça Moreira Franco.
Os outros aeroportos que fazem parte do plano de integração são de Macaé, Cabo Frio, Itaperuna, Angra dos Reis, Paraty, Volta Redonda, Resende e Campos. E, possivelmente, em Friburgo, que ainda está sendo estudado. De acordo com o ministro, o maior volume de investimentos será feito em Macaé.
“As principais empresas do setor de petróleo e gás estão instaladas no município. Esse setor importa 30 mil toneladas de equipamentos por ano. Desse total, três mil toneladas chegam pelo aeroporto de Cabo Frio e 27 mil toneladas pelo Galeão. Veja o que significa ao longo do ano a quantidade de carretas saindo do Galeão até Macaé. É uma barbaridade. Para eles é um custo terrível e os torna pouco competitivos.
Para Macaé, é uma perda, porque as empresas vão sair dali. Por isso, vamos fazer uma adequação do projeto para que tenhamos um aeroporto no município capaz de atender as demandas de carga”, diz o ministro.
Os aeroportos de Campos, Cabo Frio, Itaperuna, Angra, Paraty e Rezende passariam por reformas nos terminais, pátios e pistas de pouso. O de Volta Redonda ainda seria construído. “O de Friburgo ainda é uma interrogação, pois buscamos um terreno”, explica.
Aviação civil precisa de uma nova regulamentação
Para Moreira Franco, os principais desafios da aviação civil no país hoje são relacionados à infraestrutura e à regulação. “Temos que definir alguns pontos que não estavam definidos. Quando você tem regras em um ambiente de monopólio, é muito mais fácil e há um processo decisório muito mais nítido, porque você não tem uma margem de conflito muito grande. Hoje não vivemos mais no monopólio, vivemos na concorrência”, avalia o ministro, fazendo referência ao processo de privatização dos aeroportos.
Segundo ele, a Agência Nacional de Aviação Civil deveria dividir o papel de fiscalização dos aeroportos com os governos de cada estado. “É muito mais razoável, muito mais próximo da população. A Anac define as regras gerais e o governo do estado fiscaliza e garante que essas normas sejam cumpridas”, sugere o chefe da pasta.
Sobre as obras de reforma do Aeroporto Internacional do Rio, Moreira Franco afirma que quer recuperar a qualidade que o Galeão tinha quando foi criado. “Quando inaugurou, era considerado um dos melhores do mundo, comparado ao Charles de Gaulle, em Paris. Nosso erro foi que não se fez obra. E um aeroporto deve passar por reformas constantemente. Agora, nós temos o melhor operador de aeroportos do mundo,que é o que vai cuidar do Galeão. Um contrato define o que deverá ser feito até 2016 pelo consórcio. Vamos acompanhar rigorosamente o cumprimento desse documento”, garante o ministro.
Preço da alimentação é a maior crítica de passageiros
Pesquisa feita pela Secretaria de Aviação Civil revelou que a principal irritação dos passageiros com os aeroportos do país é em relação ao preço cobrado pela alimentação. Segundo Moreira Franco, isso acontece em função do monopólio das empresas dentro dos terminais.
“É preciso ter concorrência. Não tem cabimento ter uma ou duas lojas de alimentação. Nos aeroportos concessionados, a experiência tem sido bastante positiva. As redes de alimentação disputam entre si”, afirma.
No caso do Santos Dumont, que ainda é administrado pela Infraero, o ministro afirma que a situação já tem mudado. “Há um ano atrás, a Infraero ainda não tinha uma política comercial. Hoje, já existe uma concorrência lá dentro”, diz.
Outra questão que precisa ser revista pelas empresas que administram os terminais, segundo Moreira Franco, é sobre os banheiros. “Minha primeira atitude quando assumi a pasta foi começar a limpar os banheiros”, brinca o ministro. Essa é outra das principais críticas dos passageiros, que reclamam da higiene e do número reduzido de cabines nos sanitários.
Relatório aponta locais do RJ onde milícia intimida eleitor
Secretaria de Segurança identificou 41 comunidades do Rio, da Baixada e São Gonçalo.
O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, entregou, na segunda-feira (25), ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) um relatório que aponta 41 comunidades do Rio, da Baixada Fluminense e São Gonçalo, em que o narcotráfico e milícias interferem no processo eleitoral, de acordo com informações da Folha de S. Paulo.
O relatório descreve situações em que os grupos estariam beneficiando alguns candidatos e prejudicando outros.
“Pelo que vejo há necessidade de solicitação de forças federais. A situação parece caótica", disse o desembargador Fabio Uchoa, que recebeu o relatório.
O presidente do TRE do Rio, desembargador Bernardo Garcez, disse que irá esperar uma posição do governador do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição, para ver se pede ou não a presença das Forças Armadas no Estado durante o período de eleição.
Sem regulamentação, famosos drones oferecem riscos e benefícios
Criados para combates militares, os drones adquirem novas funções e mostram cenários surpreendentes
Na quinta-feira da semana passada, três homens foram presos de madrugada em frente a uma penitenciária em Guarulhos, na Grande São Paulo. Eles estavam tentando entregar 18 celulares, nove carregadores e quatro fones de ouvidos aos detentos. Até aí, tudo normal — é algo rotineiro, por sinal. Mas eles estavam um drone, uma pequena aeronave de pequeno porte não tripulada e controlada remotamente, por rádio ou smartphones.
O fato levantou, novamente, a questão: como usar esse serviço? Vejam as fotos desta páginas: já imaginou capturar a imagem de Juscelino acenando para Brasília, do alto do memorial, sem precisar fazer muito esforço? Essa é apenas uma das possibilidades de utilização dos drones, também conhecido como Vants (Veículos aéreos não tripulados). Além disso, eles possibilitam a execução de atividades com um custo menor, como o mapeamento de grandes áreas, que vem sendo feito por produtores agrícolas. Na área das entregas, a Amazon quer, no futuro, substituir o serviço tercerizado dos correios para executar o delivery pelo ar.
Na investigação do acidente que matou o candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, a perícia da Polícia Federal também usou um drone para chegar mais perto dos destroços do acidente. Como o manuseio deles é recente, ainda não há regulamentação específica. Porém, algumas regras já existem. A Força Aérea Brasileira reserva algumas medidas restritivas para o tipo de voo: proíbe, por exemplo, operar Vants em áreas compartilhadas com aeronaves tripuladas, para reduzir o risco para pessoas tanto no ar quanto em terra. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem demorado a agir, mas publicou, no início deste ano, o que pode ser a primeira regulamentação para o uso comercial e coorporativo desses mecanismos no país — um dos primeiros, aliás, foi a França; nos Estados Unidos, é permitido apenas o uso daqueles que não possuam câmeras acopladas à aeronave.
Visão privilegiada
Já pensou em tirar uma foto a 400 metros de altura do seu local preferido da cidade? Ou verificar do alto qual o melhor caminho para driblar o trânsito até o trabalho? Ou apenas filmar um evento de um ângulo único? Pois esses são apenas alguns dos usos dos drones, Veículos Áereos Não Tripulados (Vants), que têm ganhado cada vez mais espaço em diversos setores.
Apesar do início recente da popularização, os primeiros drones datam da década de 1950. Na época, o exército norte-americano buscava alternativas para espionagem dos inimigos sem colocar em perigo os soldados. A solução foi a criação de pequenos aviões controlados remotamente.
Mas foi apenas na década de 2000 que o uso de Vants militares se intensificou, sendo usados pelos norte-americanos nas guerras do Afeganistão e do Iraque. O aumento da utilização se deve, principalmente, aos avanços tecnológicos que permitiram aos drones carregar armas e bombas, além de recursos visuais para controle dos equipamentos. Desse modo, tornou-se possível ataques militares a quilômetros de distância, sem necessidade de envio de tropas humanas.
Leia também: