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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 26/08/2014

Base americana poderá receber A-29 Super Tucano já em setembro ...




Segundo notícia publicada pela Força Aérea dos EUA (USAF) na sexta-feira, 22 de agosto, foi recentemente completada a análise para selecionar a base aérea que treinará pilotos e mecânicos afegãos na aeronave A-29 Super Tucano. Essas atividades serão realizadas na Base Aérea (AFB) de Moody, no estado da Geórgia – EUA. Outras candidatas eram Mountain Home, no Idaho, e Shaw, na Carolina do Sul ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Receita apreende de 10 a 15 drones por semana em aeroporto de SP


O Bom Dia Brasil fala da falta de regulamentação para o uso de um aparelho que se multiplica nas cidades brasileiras: os drones.

O Bom Dia Brasil começa a semana falando da falta de regulamentação para o uso de um aparelho que se multiplica nas cidades brasileiras: os drones - como são chamados os aviões não-tripulados. Eles já voam por todo o país, sem regras que garantam a segurança.
Só no principal aeroporto internacional do Brasil, o de Guarulhos, a Receita Federal apreende pelo menos 10 veículos desses por semana.
A preocupação é com o mau uso dos drones. A segurança é a grande preocupação porque esses aparelhos podem provocar um acidente. Outro problema: criminosos estão tentando usar os drones para mandar drogas e celulares para dentro dos presídios.
Na semana passada, a polícia apreendeu um drone, que transportava celulares, nove carregadores e quatro fones de ouvido amarrados por uma corda em frente a uma penitenciária da Grande São Paulo.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Estado disse que já apreendeu um drone em outra penitenciária paulista.
Os equipamentos podem ser montados no Brasil mesmo, mas muitos vêm de fora. Toda semana a Receita Federal apreende de 10 a 15 drones em bagagens no Aeroporto de Guarulhos.
As aeronaves precisam ser avaliadas pela Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, que controla o uso de radiofrequências. Mas para voar, ainda têm de passar por outra aprovação, dessa vez da Anac - Agência Nacional de Aviação Civil. E essa licença só foi dada no Brasil para sete aeronaves não-tripuladas, cinco para órgãos do governo e duas para a iniciativa privada. Nos Estados Unidos, já são mais de 540 drones aprovados.
Não existe uma fiscalização específica que regulamente o uso desses equipamentos no Brasil. Mas, a Anac diz que uma normatização está sendo elaborada e será apresentada para consulta pública ainda esse ano.
Especialistas dizem que essa regulamentação é imprescindível.
“Você tem que regulamentar por uma questão de segurança da população. Tem que evitar acidentes, está sobrevoando áreas povoadas. Uma coisa é você utilizar um drone em cima de uma plantação para fazer irrigação, para fazer dispersão de inseticidas e etc. Outra coisa é você utilizar um drone em cima de uma cidade”, explicou Jorge Leal Medeiros, engenheiro de aeronáutica.
Eric e Regis têm uma produtora. Usam cinco drones na produção de filmes publicitários, documentários e videoclips.
Enquanto a lei não vem, eles seguem as regras do aeromodelismo, como voar a uma altura máxima de 120 metros, não voar perto de aeroportos e corredores aéreos.
“A gente não faz shows, eventos, nada que tenha que voar sobre multidão, ou quantidade de pessoas, não voa em meio urbano sem que haja controle de tráfego ou pessoas passando. Óbvio que a gente adoraria fazer, são imagens plasticamente bonitas, mas o risco é muito maior. E principalmente porque um equipamento desse de 5 quilos caindo de 150 metros pode realmente ferir muito grave ou até matar uma pessoa”, afirmou Regis Mendonça, empresário.
Nos Estados Unidos, quem quer ter um drone para uso particular precisa seguir as regras do aeromodelismo, como as que os entrevistados do Bom Dia Brasil adotaram por iniciativa própria. A agência de aviação civil americana espera apresentar uma proposta de regulamentação até o fim de 2014.

Terrenos atingidos pela queda do avião são aterrados em Santos


Prefeitura garante que o serviço não vai prejudicar as investigações. Trabalhos serão retomados nesta segunda-feira (25).

A Prefeitura de Santos começou a aterrar o local onde que se formou um buraco com a queda do avião, que matou o candidato a presidência da República, Eduardo Campos, e mais seis pessoas, em Santos, no litoral de São Paulo. A previsão é de que os trabalhos sejam retomados nesta segunda-feira (25), a partir das 9h.
Segundo a Prefeitura de Santos, o trabalho será feito no quintal de três residências, sendo duas na Rua Alexandre Herculano e outra na Rua Vahia de Abreu. Várias retroescavadeiras serão usadas para retirar todo o entulho e a vegetação que fica em volta da cratera. Ainda na semana passada, equipes do serviço de limpeza urbana na área e recolheram mais de 480 toneladas de entulho.
A Prefeitura de Santos garante que todos os destroços do avião já foram recolhidos, levados para análise em laboratório e que a intervenção no local não irá prejudicar as investigações. Assim que os serviços de nivelamento nos terrenos forem finalizados, tapumes serão utilizados para demarcar a áerea de cada residência.
Prejuízos

Até agora, 50 boletins de ocorrência foram registrados na delegacia de Santos por danos materiais. Só o dono da academia que foi atingida pelos destroços calcula o prejuízo em R$ 1,5 milhão. “Dá para recuperar, dá para recuperar. Mas só que o valor disso é muito grande.”, afirma o dono do estabelecimento, Benedito Juarez Camara.
Investigação

Técnicos da Aeronáutica estiveram na quarta-feira (20) no local onde foram feitas as imagens que mostram a queda do avião, em Santos. As imagens foram obtidas com exclusividade pela TV Tribuna, afiliada da TV Globo. A gravação foi repassada aos peritos, que conversaram com quem estava no local no dia do acidente. As imagens do sistema de monitoramento foram feitas de um estande de vendas de um prédio em construção.
A Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pela investigação do acidente aéreo afirmou que já foram extraídas e analisadas por quatro técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) as duas horas de áudio da caixa-preta do jato que conduzia o ex-governador pernambucano para o litoral paulista. Entretanto, segundo a própria FAB, a gravação da caixa-preta do avião com prefixo PR-AFA não é do voo de Campos e sim de um outro voo realizado dias antes.
Em nota, a Força Aérea afirmou que, até o momento, não é possível determinar a data dos diálogos registrados na caixa-preta encontrada em Santos, em razão de o equipamento não arquivar esse tipo de informação.
A Aeronáutica informou ainda ter constatado que o jato particular em que viajava o ex-governador de Pernambuco estava com o trem de pouso e os flaps recolhidos. O trem de pouso é composto por equipamentos e pneus para permitir a aterrisagem de aeronaves e os flaps são instrumentos na asa que reduzem a velocidade de aviões.
Reportagem publicada na última terça-feira (19) no jornal "Folha de S.Paulo" revelou que a Cessna, fabricante do jato Citation 560 XL, o mesmo modelo em que Campos viajava, alertou para o risco de a aeronave mergulhar abruptamente durante procedimento feito em subidas e arremetidas. O procedimento apontado pela fabricante é o recolhimento dos flaps.
Sepultamento

O corpo de Eduardo Campos foi enterrado na noite do último domingo (17), no Cemitério de Santo Amaro, no Recife.
O sepultamento foi seguido por uma multidão, que acompanhou o cortejo de cerca de dois quilômetros do Palácio do Campo das Princesas até o cemitério, na área central do Recife. De acordo com a Polícia Militar (PM), somando velório, cortejo e sepultamento, participaram das cerimônias fúnebres cerca de 160 mil pessoas.

Jovens ateiam fogo em produtos da aeronáutica em Conquista, na Bahia


Caso ocorreu na tarde de domingo (24), segundo a polícia do município. Jovens foram ouvidos e liberados; caso será encaminhado para MP-BA.

Quatro adolescentes foram encaminhados para Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), no município de Vitória da Conquista, a 518 quilômetros de Salvador, sob a suspeita de terem ateado fogo em equipamentos de som, que têm o selo da aeronáutica, mantidos em áerea vizinha ao Aeroporto Predo Otacílio Figueiredo, localizado no bairro da Patagônia.
O caso ocorreu na tarde de domingo (24), por volta das 15h. De acordo com o Disep, os adolescentes, que têm idades entre 12 e 15 anos, foram apreendidos em flagrante e, após terem sido ouvidos, foram liberados e entregues aos pais.
Ainda segundo a Disep, a ação induziu a abertura de um boletim de ocorrência circunstanciado e o caso foi encaminhado para o Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Procurada pelo G1, a Aeronáutica ficou de enviar nota sobre o assunto.

PORTAL BRASIL


Órgãos estudam programa esportivo para militares com deficiência


Ministérios do Esporte, da Defesa e Comitê Paralímpico Brasileiro visam ação que atenda público militar das Forças Armadas

O Ministério do Esporte, em conjunto com o Ministério da Defesa, estuda a viabilização do desenvolvimento de um projeto de inclusão, por meio do esporte, para militares com deficiência.
Na presença de uma equipe multidisciplinar de representantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, das áreas de saúde, pessoal e esporte, e junto com o vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Ivaldo Brandão Vieira, a diretora da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social Andréa Ewerton e o coordenador-geral de Eventos Esportivos da Secretaria de Alto Rendimento (Snear), Vítor Almada, levaram as contribuições da pasta do Esporte para a iniciativa, que começa a dar os primeiros passos rumo à sua formatação.
Os trabalhos da primeira reunião, realizada na última semana, foram abertos pelo presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), o major-brigadeiro Carlos Augusto Amaral Oliveira, que deu as boas-vindas e apresentou aos participantes a estrutura do Ministério da Defesa de apoio ao esporte no Brasil. Ele citou a parceria com o programa de acesso à prática esportiva do Ministério do Esporte e a promoção de mundiais e competições envolvendo o público militar. “Estamos, a partir de agora, estabelecendo diálogo, ouvindo entes que já atuam tanto no esporte de inclusão quanto de competição do paradesporto, para lançarmos uma ação que atenda o público militar das Forças Armadas com deficiência”, disse.
Para Andréa Ewerton, o grupo de trabalho tem um desafio muito importante para a história do esporte brasileiro. Como forma de dar, com políticas públicas, atenção a uma parcela tão importante da população, a gestora nacional propôs a mobilização de profissionais para ampliar o atendimento a pessoas com deficiência em todas as 137 unidades do programa do Ministério do Esporte, que atendem 16 mil estudantes. Ela também falou da possibilidade de participação e colaboração da estrutura de formação e acompanhamento pedagógico.
“Estamos disponibilizando nossa Rede de Colaboradores, sob a coordenação das universidades federais do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, que envolve cerca de 46 instituições universitárias com cerda de 200 profissionais especialistas, mestres e doutores, bem como a Rede Cedes que, em parceria com universidades públicas, faz pesquisas, eventos científicos e periódicos da áreas do esporte, lazer e educação física, tratando desse tema tão importante”, ressaltou.
“Essa é uma proposta ousada para buscar novos valores na organização militar, que abre suas portas para seus quadros”, disse Ivaldo Brandão. Em seguida, os diretores do CPB Edilson Alves da Rocha e Luiz Garcia apresentaram vídeos sobre o progresso de atletas brasileiros nas Paraolimpíadas e em mundiais. “A ação de inclusão de militares no paradesporto vem ao encontro do próximo desafio do comitê, que é emplacar o quinto lugar nas Paralimpíadas”, afirmaram.

PORTAL R7


Ministério Público pede que investigação sobre queda de avião de Campos fique na Justiça Federal


Polícia do Estado de São Paulo investiga as causas da queda da aeronave em Santos (SP)

O MPF (Ministério Público Federal) em Santos (SP) pediu à Justiça Federal, nesta segunda-feira (25), que a investigação da polícia paulista sobre a queda do avião que caiu e matou o presidenciável Eduardo Campos (PSB) e outras seis pessoas seja remetida à jurisdição federal.
O acidente aéreo com o jato Cessna 560XL prefixo PR-AFA é objeto de um inquérito instaurado pela Polícia Civil do Estado de São Paulo que apura a possível ocorrência dos crimes de homicídio e atentado contra a segurança de transporte aéreo.
Segundo o MPF, a Constituição Federal estabelece que a navegação aérea é um serviço público federal, explorado pela União diretamente ou mediante permissões e concessões.
A Carta Magna prevê também que cabe aos juízes federais o julgamento de crimes praticados em detrimento de bens, serviços ou interesses da União ou cometidos a bordo de aeronaves.
Portanto, de acordo com o Ministério Público, a apuração sobre eventuais delitos que teriam levado à queda do jato em Santos é competência apenas de autoridades federais — Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal.
Autor do pedido, o procurador da República Thiago Lacerda Nobre diz que, havendo ou não crime, quedas de aeronaves sempre ofendem serviço e interesse da União.
— Trata-se de atividade que é integralmente regulada, fiscalizada e controlada por um sistema de órgãos federais, os quais devem adotar providências de prevenção e apuração de acidentes aéreos, inclusive para estabelecer, no exercício da competência regulatória, a revisão de atos normativos e técnicos que disciplinam os vários aspectos dessa atividade complexa.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL O DIARIO (Maringá-PR)



Exposição aeronáutica em Maringá

Começa na quinta-feira em Maringá a 17ª Feira de Aviação EAB Air Show. Um pavilhão com 30 mil m2 está sendo concluído ao lado do aeroporto para abrigar 92 expositores, 150 marcas de 16 países, mais de 500 aeronaves e um público de 30 mil pessoas.
Dando o primeiro impulso à cidade como Polo Aeronáutico do Paraná, a exposição trará inclusive o ministro da Aviação Civil para visitação, palestra sobre novidades da aviação civil no país, paralelamente a dois eventos no período: a Convenção de Aeronaves e o Fórum Maringá Turística.
O presidente da EAB Air Show, Décio Corrêa, diz que Maringá será destacada por sediar uma das maiores feiras de aviação civil da América Latina. “A mudança para Maringá representa um passo importante, decisivo para o ambicioso projeto de implantação do novo Pólo Aeronáutico de Maringá”.
O Pólo Aeronáutico aprovado pelo governo estadual para ser instalado na cidade será pauta da Convenção de Fabricantes e Distribuidores de Aeronaves Leves “Abrindo Caminhos – Encurtando Distâncias, que acontecerá durante a EAB Air Show. A expectativa é que o Pólo abrigue pelo menos 100 empresas do setor no prazo de cinco anos.

AGÊNCIA DW (Alemenha)



Voo MH370 deixa lições ao setor aéreo, mas ainda nenhum avanço concreto

Mais de cinco meses depois de ter desaparecido, ainda não há sinal do avião da Malaysia Airlines. Indústria está comprometida a evitar que incidente se repita, mas mudanças de regulamentações e sistemas devem demorar.
O destino do voo MH370 é um mistério desde que o Boeing 777 da Malaysia Airlines deixou Kuala Lumpur com destino a Pequim, 239 pessoas a bordo, nas primeiras horas da manhã de 8 de março.
Embora dados registrados por satélites indiquem que a aeronave caiu no sul do Oceano Índico, os esforços internacionais de busca ainda não conseguiram apresentar provas concretas que expliquem o que aconteceu.
Por conta disso, investigadores decidiram reajustar a busca pela aeronave mais ao sul, ao longo de um arco estreito identificado como a localização mais provável do avião. O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, disse que a procura pelo voo MH370 seria retomada na costa ocidental de seu país em setembro.
Sem destroços identificados, tem sido difícil estabelecer fatos, prolongando assim a dolorosa espera dos parentes e amigos dos que estavam a bordo do avião.
O desaparecimento da aeronave, porém, também levantou questões sobre o preparo da indústria da aviação em prevenir que incidentes semelhantes voltem a acontecer –especialmente tendo em mente de que esta não é a primeira vez que um avião desaparece sem deixar rastros.
O que sabe até agora é que o voo MH370 deixou Kuala Lumpur sem sinais de problemas e, 26 minutos depois da decolagem, enquanto sobrevoava o Mar do Sul da China, teve seu sistema Acars – responsável por enviar informações cruciais sobre a condição do Boeing 777 – desligado por motivos ainda desconhecidos.
Desaparecimento
A aeronave saiu das telas de controle de tráfego aéreo depois de seu transponder, que transmite informações automáticas sobre a localização do avião e sua altitude, ter sido desligado com menos de uma hora de voo.
Radares militares conseguiram localizar o avião 45 minutos depois e, desde então, as únicas indicações de onde a aeronave poderia estar vieram de uma análise de uma série de sinais eletrônicos entre o Boeing e um satélite.
Mas como é possível um avião de passageiros simplesmente desaparecer no ar em uma era na qual a informação está apenas a alguns cliques de distância? De acordo com o especialista em aviação Chris Yates, uma explicação é que a indústria do setor não está bem equipada em termos de localização de aeronaves.
"A realidade é que a indústria está, há tempos, atrasada", diz o analista britânico. Segundo ele, embora haja novas tecnologias sendo desenvolvidas constantemente, o tempo necessário para aplicar esses novos conceitos na prática pode ser de anos ou até décadas. "O marco regulatório para aviões é extremamente rigoroso porque uma decisão mal feita pode levar à perda de uma aeronave em voo e, como resultado, à perda de muitas vidas."
Outra razão para isso é a questão do custo. Segundo Yates, as companhias aéreas não gostam de recomendações ou requisitos de segurança que os obriguem a substituir sistemas ou partes de aeronaves a altos custos, e muitas vezes lutam para evitar fazê-lo.
Força-tarefa de monitoramento
A indústria, porém, diz estar determinada a resolver o problema. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que representa cerca de 240 empresas, afirmou à DW que o setor de aviação está comprometido em garantir que episódios assim deixem de acontecer.
Para isso, o diretor-geral da Iata, Tony Tyler, anunciou em abril que uma iniciativa especial, a Força-Tarefa de Localização de Aeronave (ATTF), seria formada para recomendar opções de curto prazo para solucionar o problema.
O objetivo da equipe é definir um conjunto mínimo de requisitos de desempenho que deve ser cumprido por todos os sistemas, permitindo assim que as companhias aéreas tomem suas próprias decisões de como melhor localizar suas aeronaves, tendo como base suas operações.
As medidas iniciais da ATTF devem ser apresentadas, em setembro, à Organização de Aviação Civil Internacional (Icao) das Nações Unidas. De acordo com Yates, elas incluem uma série de medidas de curto, médio e longo prazo direcionadas a garantir que a informação seja fornecida em tempo hábil às pessoas certas com o objetivo de apoiar buscas, resgates, atividades de recuperação e investigação de acidentes.
Equipamento
Segundo o especialista independente Heinrich Grossbongardt, autoridades do setor na Europa e nos EUA estão trabalhando em novas regulamentações para os dispositivos de localização do gravador de dados do voo e do gravador de voz da cabine, conhecidos popularmente como "caixa-preta".
"Isso compreenderia uma vida útil de bateria significativamente mais longa e uma melhora no sinal acústico para facilitar a localização das caixas debaixo d"água", afirma Grossbongardt.
A Agência Europeia de Segurança da Aviação (Easa) disse à DW que as novas exigências incluem a ampliação do tempo de transmissão de dispositivos de localização subaquática (ULD), que serão montados diretamente na parte central da aeronave de 30 a 90 dias.
O órgão também disse que se propõe a equipar grandes aviões que sobrevoem oceanos com um novo tipo de ULD com alcance maior aos já instalados em gravadores de voo.
Alternativamente, a aeronave pode estar equipada com um dispositivo capaz de determinar a localização de um acidente com uma precisão de até seis milhas náuticas. Além disso, o tempo mínimo na gravação de voz dos gravadores instalados em cockpits seria ampliado de duas para 20 horas, segundo a agência, que tem sua base em Colônia.
Há também discussões em curso sobre como melhorar o transmissor para localização de emergência, um dispositivo que envia automaticamente um sinal de socorro, recebido por satélite, em caso de acidente.
Segundo Grossbongardt, as melhorias nas caixas-pretas, com baterias mais longas e vibrações mais fortes, podem demorar quatro ou cinco anos para serem implementadas em toda a frota mundial de jatos de longa distância.
Oceanos e áreas remotas
A Inmarsat, empresa britânica de satélites que conseguiu determinar a rota aproximada do voo MH370 depois de seu desaparecimento, disse que a perda do avião reforça a necessidade de todas as aeronaves serem monitoradas, especialmente quando sobrevoam oceanos e áreas remotas fora do alcance de sistemas de radares baseados em terra.
"Hoje, o monitoramento constante de aeronaves por sistemas de comunicação por satélite só é obrigatório em algumas regiões do mundo. E nós acreditamos que deveria ser ampliado imediatamente para todas as rotas remotas e oceânicas", diz Jonathan Sinnatt, diretor de comunicação corporativa da empresa.
A tecnologia para monitoramento de aeronaves em tempo real já está disponível a bordo dos mais modernos aviões de passageiros. A ADS-C permite uma comunicação bidirecional e está disponível via satélite, proporcionando conectividade sobre terra e oceanos.
A ADS-B transmite a posição de uma aeronave, mas atualmente só está disponível no alcance de uma estação terrestre. Entretanto, como indicado por Grossbongardt, até recentemente essas tecnologias eram vistas apenas como uma maneira de melhorar a eficiência das operações de voo, e não como um meio importante de segurança.
"Algumas companhias aéreas usaram, outra não. Essa posição mudou desde o MH370", afirma Grossbongardt, que também é diretor da Expairtise, uma agência de comunicação especializada em aviação e espaço aéreo.
A Inmarsat também indicou outras opções, como o serviço de caixa-preta na nuvem, que transmitiria os dados de uma aeronave para o solo no caso de um evento crítico durante um voo.
"Enquanto a busca pela caixa-preta continua sendo vital no caso de uma catástrofe, ter dados importantes imediatamente certamente ajudariam tanto a entender o que aconteceu como também fornecer respostas para famílias que possam ter perdido entes queridos", diz Sinnat.
Transmissão de dados
Jörg Handwerg, porta-voz da associação alemã de pilotos "Vereinigung Cockpit", acredita que, apesar das melhorias, ainda será praticamente impossível evitar que aviões percam a comunicação em qualquer circunstância – especialmente se problemas nos sistemas elétricos forem registrados.
Handwerg e sua associação também rejeitam a ideia de criar um sistema que transmita em tempo real todos os dados de um voo, já que "muitas questões sobre o tema permanecem sem resposta".
Algumas dessas questões envolvem o propósito dos dados e onde eles seriam armazenados; as pessoas que teriam acesso a essas informações; e as medidas em vigor para proteger funcionários de uma possível manipulação ou uso indevido dos dados.
"Seria um controle completo do que os pilotos fazem, o que não estaria em conformidade com princípios básicos de leis trabalhistas em muitos países", disse Handwerg. Segundo ele, esses sistemas não impediriam a ocorrência de acidentes, mas contribuiriam para o aumento no preço das passagens.
Yates também alerta que, antes de uma transmissão em tempo real dos dados ser possível, é preciso lidar com a questão de capacidade de armazenamento: "Uma quantidade significativa de dados é capturada e armazenada nas caixas pretas dos aviões e todos sabem que uma transmissão constante em tempo real para o solo inundaria os canais de banda larga disponíveis."
Ponto cego
A tragédia do voo MH370 mostrou que a capacidade da indústria aérea de monitorar e localizar aeronaves é limitada e deveria ser melhorada de maneira considerável.
O setor está começando apenas agora a lidar com o problema, mas, como Yates enfatiza, os benefícios de implementar medidas eficazes para melhorar o monitoramento são claros:
"Isso vai aumentar a capacidade de definir a localização de um avião que caiu com um grau muito maior de precisão, melhorando assim significativamente a busca por possíveis sobreviventes."
Segundo Grossbongardt, isso também ajudaria a reforçar a confiança dos passageiros no setor. "Todo mundo sabe que a confiança do público na segurança do sistema de transporte aéreo global é a base da indústria da aviação."
Atualmente, o tráfego aéreo tem altos níveis de segurança porque a indústria aprendeu com cada acidente e usou a informação recolhida para melhorar a tecnologia, as operações e os regulamentos de voo.
Todos os dias, cerca de 100 mil voos decolam e aterrissam sem incidentes. Em 2013, mais de três bilhões de pessoas voaram e 210 fatalidades foram registradas, segundo a Iata.
No entanto, sempre haverá certo grau de incerteza. "Nosso sistema hoje é bem sólido, o que já é muito bom, mas como em todas as outras esferas da vida, não é perfeito e nunca será, independentemente da tecnologia que usarmos", diz Handwerg.

PORTAL ÂMBITO JURíDICO



Espaço Livre já retirou 50 aviões abandonados em aeroportos 

Balanço feito pela Corregedoria Nacional de Justiça mostra que, de setembro de 2012 a julho de 2014, 31 aeronaves de grande porte, que estavam abandonadas em aeroportos, foram leiloadas, removidas ou estão em fase final de remoção dos pátios como resultado do programa Espaço Livre – Aeroportos. No total, desde seu lançamento, em 2011, o programa Espaço Livre já viabilizou a retirada de 50 aeronaves abandonadas nos aeroportos brasileiros.
A conclusão da venda das aeronaves deixadas pela Vasp nos aeroportos foi um dos principais avanços do programa nesse período. No total, 27 aviões de grande porte foram abandonados pela empresa em aeroportos brasileiros quando deixou de operar, em 2008. Entraves e indefinições jurídicas que envolviam as empresas aéreas falidas e seus credores impediram durante muito tempo a retirada definitiva desses aviões dos pátios.
Dos 27 aviões, 18 ainda não haviam sido leiloados até o final de 2012. Um primeiro leilão, de 17 aviões, foi feito em setembro de 2013. Eles estavam nos aeroportos de Cumbica/SP (4), Salvador/BA (3), Brasília/DF (3), Recife/PE (2), Manaus/AM (2), Viracopos, em Campinas/SP (1), Galeão, no Rio de Janeiro/RJ (1) e Confins, em Belo Horizonte/MG (1).
No entanto, a venda de três destas aeronaves, que estavam nos aeroportos de Salvador, Brasília e em Guarulhos, acabou não sendo concluída e os aviões precisaram ser novamente leiloados no final de janeiro de 2014. Nesse mesmo leilão foi vendida também a aeronave que estava no aeroporto de São Luís/MA, e que não tinha ido a leilão em 2013. Com isso, a Justiça concluiu a fase judicial da destinação das aeronaves deixadas pela Vasp. No total, foram arrecadados R$ 1.902.300,00 com o leilão dos 27 aviões. O dinheiro vai para o pagamento de credores da massa falida.
Nesse período também foram leiloados os três aviões deixados pela Transbrasil no Aeroporto de Brasília. As sucatas dos três Boeings modelo 767-200 foram arrematadas, em outubro de 2013, pelo valor total de R$ 373 mil.
Além disso, seis importantes aeroportos brasileiros – Guarulhos/SP, Brasília/DF, Salvador/BA, Recife/PE, São Luís/MA e Confins/MG – poderão ficar livres dos aviões-sucata que ocupavam seus pátios. No total, 20 aeronaves que estavam nesses aeroportos foram leiloadas, removidas ou estão em fase final de remoção.
Primeira fase do programa – Lançado em fevereiro de 2011, o programa Espaço Livre busca remover dos pátios dos aeroportos brasileiros aviões de grande porte abandonados sem condições de navegação. Na primeira fase do programa, de fevereiro de 2011 a setembro de 2012, 19 aviões foram leiloados e removidos: nove pertenciam à Vasp e estavam no aeroporto de Congonhas/SP e seis eram da Varig e estavam nos aeroportos do Galeão (5), no Rio de Janeiro, e Salgado Filho (1), em Porto Alegre/RS, e quatro eram da VarigLog (três no Galeão e um em Porto Alegre).
Participam da iniciativa o Ministério da Defesa, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Comando da Aeronáutica, o Tribunal de Contas da União (TCU), o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) e o Ministério Público de São Paulo.

PODER AEREO



Demonstração de interoperabilidade aliada à consciência situacional

Os visitantes do Seminário de Comando e Controle 2014, evento promovido pelo Ministério da Defesa e realizado na sede do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), em Brasília/DF, puderam presenciar uma demonstração do Simulador Tático de Consciência Situacional (SimTCS), produto desenvolvido pela Mectron, subsidiaria da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT). Trata-se uma avançada ferramenta para o desenvolvimento de Sistemas de Comunicações por Enlace de Dados, normalmente conhecidos como Data-Links para aplicações militares. A ferramenta simula o funcionamento de um sistema de comunicações envolvendo diversas entidades operacionais conectadas a um cenário operacional: estações de data-link embarcadas em aeronaves – estas, por sua vez, estão integradas a simuladores de voo – estações de C2 (Comando & Controle), estações de planejamento de missões, e outras estações em plataformas fixas e móveis.
A Mectron possui hoje dois programas de desenvolvimento na área de comunicações. No final de 2012, a FAB anunciou em seu portal contrato com a empresa para o desenvolvimento do Link BR2, prevendo a instalação do sistema em várias aeronaves, além de estações em solo, inclusive para uso do Exército e da Marinha. A empresa paulista também participa no projeto RDS – Rádio Definido por Software de Defesa, coordenado pelo CTEx – Centro Tecnológico do Exército Brasileiro, que integra o Projeto Estratégico de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro, visando a interoperabilidade de comunicação entre as Forças Armadas brasileiras.

PODER AÉREO



Base americana poderá receber A-29 Super Tucano já em setembro

MOODY AFB, NO ESTADO DA GEÓRGIA, FOI SELECIONADA PARA SER A BASE DE TREINAMENTO DE PILOTOS E MECÂNICOS AFEGÃOS DE A-29 SUPER TUCANO NOS EUA, ATIVIDADE MARCADA PARA COMEÇAR EM FEVEREIRO DO ANO QUE VEM
Segundo notícia publicada pela Força Aérea dos EUA (USAF) na sexta-feira, 22 de agosto, foi recentemente completada a análise para selecionar a base aérea que treinará pilotos e mecânicos afegãos na aeronave A-29 Super Tucano. Essas atividades serão realizadas na Base Aérea (AFB) de Moody, no estado da Geórgia – EUA. Outras candidatas eram Mountain Home, no Idaho, e Shaw, na Carolina do Sul.
A base foi selecionada devido à disponibilidade do campo de pouso, espaço aéreo e instalações, assim como o custo global para iniciar o programa de treinamento conforme o cronograma. Moody vai abrigar 20 turboélices A-29, 17 instrutores da USAF e 24 pessoas da equipe de manutenção e apoio, que deverão treinar 30 pilotos e 90 mecânicos afegãos, ao longo dos próximos quatro anos.
O informe da USAF afirma que as aeronaves poderão chegar à base tão cedo quanto setembro deste ano, e os primeiros treinamentos com pessoal do Afeganistão estão previstos para início em fevereiro de 2015. O compromisso com a missão de treinamento envolve uma presença limitada na base entre 2014 e 2018. Após o treinamento, todos os 20 aviões deverão ser fornecidos para a Força Aérea Afegã.
Segundo a USAF, o A-29 é um avião multitarefa que permitirá à Força Aérea Afegã operar com uma capacidade própria de ataque ar-terra e de reconhecimento, apoiando as operações contrainsurgência do país. A compra das aeronaves, por parte do Departamento da Força Aérea dos EUA, faz parte do chamado “Combined Security Transition Command-Afghanistan”, e emprega verbas do fundo do Departamento de Defesa para as Forças de Segurança do Afeganistão. Ainda segundo a nota da USAF, o fornecimento dos turboélices A-29 Super Tucano, que fazem parte do programa LAS (Light Air Support – apoio aéreo leve) ampliarão a capacidade da Força Aérea Afegã para prover a defesa de seu governo e cidadãos.

PODER AÉREO



Transportex: tripulações treinam manobras evasivas e uso de sistemas de autodefesa

AVIÕES C-130 HÉRCULES E C-105 AMAZONAS PARTICIPAM DO EXERCÍCIO TRANSPORTEX
Um teatro de operações simulado foi montado na fase avançada do exercício operacional Transportex 2014 para treinar manobras evasivas e o sistema de autodefesa das aeronaves de transporte da Força Aérea Brasileira (FAB). Durante a segunda semana de voos, as tripulações das aeronaves C-105 Amazonas e C-130 Hércules cumpriram missões em ambiente hostil com a presença de ameaças como caças e defesa antiaérea.
Na saída e chegada da Base Aérea, a tripulação realiza decolagens e aproximações táticas, com voos a baixa altura, para não ser detectada por radares e ser atingida por armamentos terra-ar. Ao atravessar a linha que divide o território amigo e inimigo, as aeronaves de transporte ficam suscetíveis as ameaças.
No teatro de operações, foram treinadas manobras evasivas que dificultam o ataque dos caças e dão uma margem de tempo maior para que os C-105 e C-130 deixem a área de combate sem ser atingidos. A partir daí, são realizadas contramedidas com a utilização flare para despistar mísseis e chaff para confundir o radar inimigo.
Os dispositivos de autodefesa RWR (Radar Warning Receiver) e MAWS (Missile Approach Warning System) das aeronaves de transporte também alertam o piloto da chegada de sinais inimigos. A tecnologia embarcada na aeronave radar E-99, do esquadrão Guardião, permite o fornecimento de informações de controle e alarme em voo tanto para a tripulação de transporte quanto para a tripulação inimiga, como se cada uma tivesse uma aeronave desse tipo a seu favor na simulação.
“A tecnologia evolui a cada dia para aumentar as chances de sobrevida da aviação de transporte nos ambientes hostis. Nesse exercício operacional, temos a oportunidade de testar nossas capacidades e tirar o máximo de proveito das táticas que tornam esse tipo de aviação mais participativa no cenário da guerra moderna. Aqui revemos os erros e acertos para aperfeiçoar as tripulações”, afirma o especialista e cordenador em guerra eletrônica, Capitão Bruno Américo Pereira.
Operando em solo, o Segundo Grupo de Defesa Antiaérea (2° GDAAE) participou do exercício com o radar Saber M60 e com uma unidade de tiro dentro da área de combate, com simuladores do míssil Igla. “As táticas usadas na Transportex estão sendo muito bem executadas. Isso também traz aperfeiçoamento para o GDAAE”, explica o Major Fábio Alexandre Freixo, do 2° GDAAE.
Para o piloto de F-5M do Primeiro Grupo de Caça, Tenente Maicon Magnos da Silva Oliveira, o exercício contribui não só para a aviação de transporte. “Nesse contexto empregamos técnicas que normalmente são empregadas com outras aeronaves de caça, então o ganho é grande tanto para transporte quanto para a caça”.

FOLHA METROPOLITANA - SP



Contingência não afeta Base Aérea

A Força Aérea Brasíleira (FAB) informou ontem que o contingenciamento de verbas da União para as instiuições de defesa do País não interferiu no orçcamento e nas atividades deste ano da Base Aérea de São Paulo, localizada em Cumbica.
Reportagem de ontem do Valor Econômico revelou que empresas  que atuam nos principais projetos de defesa reclamam da demora na liberação de recursos. De acordo com o jornal, somente a Aeronáutica deixou de receber R$ 1,5 bilhão que seriam destinados para projetos de reequipamento com industrias de defesa. "No programa de desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390, o valor atrasado é de R$ 500 milhões", informou o valor.



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