NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 10/08/2014
Estudantes desenvolvem nano satélite em São José dos Campos, SP ...
Projeto é uma parceria entre ITA e Inpe para preparar alunos para mercado. Satélite está em fase de montagem e deve ser lançado ao espaço em 2015 ...
Estudantes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) estão desenvolvendo um nano satélite (satélite de pequeno porte), em São José dos Campos. O projeto é uma oportunidade dos alunos se prepararem para o mercado de trabalho ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Estudantes desenvolvem nano satélite em São José dos Campos, SP
Projeto é uma parceria entre ITA e Inpe para preparar alunos para mercado. Satélite está em fase de montagem e deve ser lançado ao espaço em 2015.
Estudantes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) estão desenvolvendo um nano satélite (satélite de pequeno porte), em São José dos Campos. O projeto é uma oportunidade dos alunos se prepararem para o mercado de trabalho.
O ITA Sat tem pequenas proporções e será um cubo pesando aproximadamente 6 quilos – diferente dos satélites tradicionais, que podem pesar mais de uma tonelada. A vantagem do equipamento é que o custo é menor que um convencional, mas seu lançamento também pode ser feito com outros satélites.
Segundo o professor capitão Elói Fonseca, o lançamento ao espaço está previsto para o fim de 2015. "O nano satélite faz uso de placas e componentes que facilitam a integração rápida e com isso se tem um ciclo de projeto de um ano e mais um ano para montagem e lançamento", disse o professor.
Depois de lançado ao espaço, o satélite vai ajudar os alunos a realizar uma série de experimentos. "A gente faz testes e define as etapas para especificar se o projeto está dentro do que a missão exige", afirma a aluna Lídia Sato.
A vida útil do aparelho deve ser de aproximadamente um ano e nesse período, ele será controlado por uma estação no ITA. "Cada experimento tem a sua aplicação, como coleta de dados de chuva, de rio, temperatura, pressão, estações terrestres", explicou o estudante Rafael Januzi.
A estação de controle fica dentro de um dos laboratórios e já recebe informações de outro nano satélite, feito pela universidade de Santa Maria, no Rio Grande dos Sul, em parceria com o Inpe. Para os estudantes, o melhor é a preparação para a carreira: poder participar de uma experiência como essa antes de chegar ao mercado aeroespacial.
O ITA Sat tem pequenas proporções e será um cubo pesando aproximadamente 6 quilos – diferente dos satélites tradicionais, que podem pesar mais de uma tonelada. A vantagem do equipamento é que o custo é menor que um convencional, mas seu lançamento também pode ser feito com outros satélites.
Segundo o professor capitão Elói Fonseca, o lançamento ao espaço está previsto para o fim de 2015. "O nano satélite faz uso de placas e componentes que facilitam a integração rápida e com isso se tem um ciclo de projeto de um ano e mais um ano para montagem e lançamento", disse o professor.
Depois de lançado ao espaço, o satélite vai ajudar os alunos a realizar uma série de experimentos. "A gente faz testes e define as etapas para especificar se o projeto está dentro do que a missão exige", afirma a aluna Lídia Sato.
A vida útil do aparelho deve ser de aproximadamente um ano e nesse período, ele será controlado por uma estação no ITA. "Cada experimento tem a sua aplicação, como coleta de dados de chuva, de rio, temperatura, pressão, estações terrestres", explicou o estudante Rafael Januzi.
A estação de controle fica dentro de um dos laboratórios e já recebe informações de outro nano satélite, feito pela universidade de Santa Maria, no Rio Grande dos Sul, em parceria com o Inpe. Para os estudantes, o melhor é a preparação para a carreira: poder participar de uma experiência como essa antes de chegar ao mercado aeroespacial.
"É uma oportunidade única, eu mesmo, desde criança queria trabalhar com o espaço, então caiu como uma luva para mim", disse Januzi.
Aviação executiva registra queda no número de voos
Economia mais fraca fez empresas usarem menos o serviço em 2013: setor, no entanto, registrou crescimento da frota e do total de destinos
Apesar de um aumento da frota e do número de destinos atendidos, o movimento de aeronaves executivas caiu no ano passado, um sinal de que o setor sentiu a desaceleração da economia. Dados divulgados ontem pela Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) apontam que a frota cresceu 4,9%, somando 14.648 aeronaves, mas o número de voos nos 33 maiores aeroportos do setor diminuiu 3,7%, para 739,9 mil, no ano passado.
Os principais clientes da aviação executiva são empresas, que usam aviões e helicópteros particulares para voar a destinos hoje não atendidos pelas companhias aéreas e para ganhar agilidade no deslocamento de seus executivos. "A queda na movimentação é um indicador da desaceleração da economia. O (gasto com o) avião é o último item a chegar em um momento de expansão das empresas, mas é um dos primeiros a sair (do orçamento) em épocas de crise", disse o diretor geral da Abag, Ricardo Nogueira.
Os números do setor foram divulgados durante a solenidade de apresentação da feira Labace, o principal evento do País para a aviação executiva, que será realizada entre terça e quinta da semana que vem, em São Paulo. É na feira que as fabricantes apresentam os lançamentos aos clientes brasileiros e tentam iniciar as negociações.
A meta do setor é manter o resultado do ano passado, quando a venda de aeronaves novas e usadas somou US$ 1,66 bilhão. "O segundo semestre do ano tem se mostrado mais difícil para a economia em diversos setores. E a aviação não escapa desta tendência", disse o presidente da Abag, Eduardo Marson.
A Labace vai apresentar ao público 65 aeronaves, duas a menos do que no ano passado. Os aviões, no entanto, são maiores e ocuparão uma área maior na feira. A previsão dos organizadores do evento é que 14 mil pessoas visitem a Labace neste ano, mantendo o público do ano passado.
Capilaridade. Os voos fretados e particulares levaram os passageiros para 3,7 mil aeródromos (pistas de pouso) no Brasil em 2013, um número 2,78% maior do que no ano anterior. A maioria deles não é atendida pelas companhias aéreas, que voaram para apenas 126 cidades no ano passado.
"A aviação geral cumpre um papel de dar capilaridade ao transporte aéreo. O setor tem um peso relevante na economia e tem sido muito mal tratado pelas autoridades", disse Nogueira.
O segmento está insatisfeito com a política do governo de restringir o uso dos grandes aeroportos pelos jatos particulares, dando prioridade para as companhias aéreas. Segundo Nogueira, o setor foi "estrangulado" durante a operação especial para a Copa do Mundo.
Hoje a maior disputa do setor é para manter seu espaço no aeroporto de Congonhas, que deve ter sua capacidade alterada ainda este ano. Atualmente, a aviação executiva pode usar 4 dos 34 horários para pousos ou decolagens por hora no aeroporto. O governo pretende transferir esses espaços para viabilizar a entrada de novas empresas áreas no setor.
Apesar de um aumento da frota e do número de destinos atendidos, o movimento de aeronaves executivas caiu no ano passado, um sinal de que o setor sentiu a desaceleração da economia. Dados divulgados ontem pela Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) apontam que a frota cresceu 4,9%, somando 14.648 aeronaves, mas o número de voos nos 33 maiores aeroportos do setor diminuiu 3,7%, para 739,9 mil, no ano passado.
Os principais clientes da aviação executiva são empresas, que usam aviões e helicópteros particulares para voar a destinos hoje não atendidos pelas companhias aéreas e para ganhar agilidade no deslocamento de seus executivos. "A queda na movimentação é um indicador da desaceleração da economia. O (gasto com o) avião é o último item a chegar em um momento de expansão das empresas, mas é um dos primeiros a sair (do orçamento) em épocas de crise", disse o diretor geral da Abag, Ricardo Nogueira.
Os números do setor foram divulgados durante a solenidade de apresentação da feira Labace, o principal evento do País para a aviação executiva, que será realizada entre terça e quinta da semana que vem, em São Paulo. É na feira que as fabricantes apresentam os lançamentos aos clientes brasileiros e tentam iniciar as negociações.
A meta do setor é manter o resultado do ano passado, quando a venda de aeronaves novas e usadas somou US$ 1,66 bilhão. "O segundo semestre do ano tem se mostrado mais difícil para a economia em diversos setores. E a aviação não escapa desta tendência", disse o presidente da Abag, Eduardo Marson.
A Labace vai apresentar ao público 65 aeronaves, duas a menos do que no ano passado. Os aviões, no entanto, são maiores e ocuparão uma área maior na feira. A previsão dos organizadores do evento é que 14 mil pessoas visitem a Labace neste ano, mantendo o público do ano passado.
Capilaridade. Os voos fretados e particulares levaram os passageiros para 3,7 mil aeródromos (pistas de pouso) no Brasil em 2013, um número 2,78% maior do que no ano anterior. A maioria deles não é atendida pelas companhias aéreas, que voaram para apenas 126 cidades no ano passado.
"A aviação geral cumpre um papel de dar capilaridade ao transporte aéreo. O setor tem um peso relevante na economia e tem sido muito mal tratado pelas autoridades", disse Nogueira.
O segmento está insatisfeito com a política do governo de restringir o uso dos grandes aeroportos pelos jatos particulares, dando prioridade para as companhias aéreas. Segundo Nogueira, o setor foi "estrangulado" durante a operação especial para a Copa do Mundo.
Hoje a maior disputa do setor é para manter seu espaço no aeroporto de Congonhas, que deve ter sua capacidade alterada ainda este ano. Atualmente, a aviação executiva pode usar 4 dos 34 horários para pousos ou decolagens por hora no aeroporto. O governo pretende transferir esses espaços para viabilizar a entrada de novas empresas áreas no setor.
Greve de pilotos da TAP obriga cancelamento de 50 voos
Quem não pôde embarcar será colocado em outros voos nos próximos dias
São Paulo - Cerca de 50 voos da companhia aérea TAP, a principal de Portugal, foram cancelados neste sábado por causa de uma greve de pilotos, afetando cerca de 27 mil passageiros, informaram porta-vozes da empresa.
Quem não pôde embarcar será colocado em outros voos nos próximos dias. Segundo a TAP, o prejuízo estimado com a paralisação foi de 9 milhões de euros (R$ 27,7 milhões), devido principalmente a necessidade de reprogramar rotas.
O Sindicato de Pilotos da Aviação Civil organizou a greve, entre outros motivos, pela canalização de recursos da TAP, como na divisão de manutenção e engenharia do Brasil (Varig), que apresenta prejuízos milionários.
Porta-vozes da entidade classificaram a paralisação como "positive", e afirmaram que a empresa pública necessita de investimentos para oferecer serviço com mínima qualidade para os passageiros.
A exigência dos serviços mínimos decretados pelo Tribunal Arbitral do Conselho Econômico e Social obrigaram a realização de 11 das 22 viagens de ida e volta programadas, entre eles uma com destino a Brasília.
O líder da oposição, o socialista António José Seguro, revelou preocupação hoje com a situação da companhia aérea e defendeu a privativação "limitada" da companhia.
Infraero negocia PDV para desligar 2,5 mil funcionários
Com a entrega, na próxima segunda-feira, dos aeroportos de Confins (MG) e Galeão (RJ) aos concessionários, a estatal Infraero entrará em seu mais agudo período de "vacas magras", que deve perdurar pelo menos até 2018. A partir de 2015, a estatal, até então responsável por esses dois aeroportos, deverá dar prejuízo da ordem de R$ 450 milhões ao ano, informou o presidente da empresa, Gustavo do Vale, ao jornal O Estado de S. Paulo.
Com a entrega dos principais aeroportos à iniciativa privada, a Infraero perdeu a fonte de cerca de 65% das receitas que tinha até 2012. Além de Confins e Galeão, a empresa deixou de arrecadar com Guarulhos, Viracopos (SP) e Brasília. Além disso, o Augusto Severo, no Rio Grande do Norte, foi fechado depois que o aeroporto privado de São Gonçalo do Amarante começou a operar. "Mas nós não perdemos as despesas correspondentes", disse Vale.
Cerca de 80% dos funcionários dos aeroportos já concedidos foram devolvidos à Infraero. Voltando, eles são readequados na própria empresa, já que até agora a opção foi não demitir. Para aliviar a situação, a empresa negocia com o Ministério do Planejamento um programa de redução do seu quadro de funcionários. A Infraero pede recursos, estimados inicialmente em R$ 750 milhões, para iniciar um Plano de Demissão Voluntária (PDV). Isso ajudaria a desligar 2,5 mil funcionários de um total pouco superior a 12 mil.
A medida, explicou Vale, é necessária para equilibrar as despesas de custeio da estatal a seu novo nível de receitas. "Com 10 mil funcionários, eu equilibro receitas e despesas." Sem o PDV, a Infraero terá um prejuízo de R$ 450 milhões em 2015. A empresa, que até agora conseguia bancar o próprio funcionamento com a arrecadação de taxas próprias, precisará dessa injeção dos cofres públicos. "Pela primeira vez, precisaremos de aporte do Tesouro para pagar custeio", disse Vale.
Orçamento. Além do quadro de pessoal que não é pequeno, a Infraero precisa bancar o funcionamento de 75 unidades de navegação aérea, e que não geram receita. O custo anual dessa atividade coincide com os R$ 450 milhões de prejuízo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Cruzeiro
Com um excelente trabalho em suas divisões de base, o Cruzeiro vem expandindo suas escolinhas pelo resto do Brasil atrás de encontrar jovens valores. Em Natal a escolinha oficial do clube já está implantada e funcionando no Clube de Cabos e Taifeiros da Aeronáutica, em Parnamirim, na Assec/Caern, no bairro de Potilândia e também está sendo implantado um núcleo no campo do Caju, na Redinha, que começa a funcionar no próximo dia 29. Cada um desses centros tem capacidade para trabalhar até com 100 alunos e todos são cobertos por um seguro contra acidentes.
Brasil ajudará a fortalecer Força Naval do Suriname
Além da capacitação em recursos humanos, o apoio brasileiro prevê ainda a compra de navios-patrulha pelo Suriname
O ministro da Defesa do Suriname, Lamure Latour, discutiu nessa sexta-feira (8) sobre a possibilidade de novos acordos de cooperação com o Brasil. Além das parcerias que já estão andamento, como a revitalização veículos blindados e o treinamento de militares do Suriname pelas Forças Armadas brasileiras, o país vizinho oficializou o interesse em obter apoio na capacitação marítima, na pavimentação de pistas de pousos e da construção de hangares em aeroportos da região de Selva Amazônica.
Em relação à Marinha do país vizinho, a ideia é que a Força Naval brasileira preste apoio nos mesmos moldes do suporte oferecido à Namíbia, país africano que contou com auxílio brasileiro para criar e compor sua força marítima. De acordo o chefe do Estado-Maior da Armada (EMA), almirante Carlos Augusto de Sousa, o Brasil pode prestar apoio na capacitação marítima, iniciando com grupos de trabalho para orientar o país vizinho no adestramento e formação de pessoal.
Além da capacitação em recursos humanos, o apoio brasileiro prevê ainda a compra de navios-patrulha pelo Suriname, que, segundo o chefe do EMA, está em estágio de conclusão, aguardando apenas a aprovação do Ministério das Finanças do Suriname.
Outras possibilidades de parceria, como a inclusão de militares do Suriname no curso de controlador de tráfego da Marinha do Brasil e a criação de um centro de capacitação, também foram debatidas no encontro.
O ministro Celso Amorim cumprimentou o colega surinamês pelas presidências Pro Tempore da União Sul-Americana de Nações (Unasul) e do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS) . Também ressaltou a importância de aprofundar o debate com os demais países membros para no futuro se criar um órgão deliberativo.
O comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, manifestou que as relações entre Brasil e Suriname são cordiais e participativas no ambiente de selva. O general relatou diversos exemplos desta cooperação envolvendo adestramento e formação de militares surinameses.
Visitas
Esta é a terceira vez que o ministro Lamure Latour visita o Brasil. Durante esta semana, ele e sua delegação conheceram a fábrica da Agrale, no Sul do País, onde é fabricado o utilitário militar Marruá. O Suriname já adquiriu seis veículos Marruá que serão entregues em breve.
A comitiva surinamesa ainda conheceu o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), em Brasília (DF), e a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), da Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro.
Cooperação
O chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, brigadeiro Ricardo Machado Vieira, explicou que as demandas do Suriname foram submetidas à Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara), que emitiu um relatório. Entre as solicitações do Suriname estão a pavimentação de pistas de pousos em aeroportos da região de Selva Amazônica e a construção de hangares.
O diretor-geral do Censipam, Rogério Guedes Soares, afirmou que vê a possibilidade de firmar um acordo específico nas áreas de proteção ambiental e geotecnologia, além de um curso. Ele lembrou que na visita, ocorrida na quinta-feira (7), às instalações do Censipam, foram apresentados conceitos sobre o funcionamento do sistema de proteção e vigilância da Amazônia.
Já o secretário de Produtos de Defesa, do Ministério da Defesa, Murilo Barboza, demonstrou satisfação com a visita da comitiva do Suriname à fabrica da Agrale. Ele disse ainda que após a assinatura do contrato com a Emgepron, o Suriname poderá receber as lanchas-patrulha Marlim em 18 meses.
PORTAL@D24AM.COM
Aumentam casos de malas avariadas em viagens de avião
Companhias aéreas são as responsáveis pela bagagem
Beatriz Gomes / portal@d24am.com
Manaus - Seja por descaso no transporte ou tentativa de furto, o aumento do número de passageiros de avião também aumentou o número de casos de malas, reviradas ou que nem chegam ao destino. As companhias aéreas são as responsáveis pela bagagem.
Voltando de Belém, a funcionária pública Fabíola Freitas, 29, ficou surpresa ao retirar a mala da esteira. Um "rasgão" que ia de uma lateral a outra da bolsa deixou as roupas expostas.
Depois de verificar que nada foi roubado, ela foi ao balcão da operadora no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e registrou a ocorrência.
Lá, foi informada de que, após análise da avaria, poderia ser ressarcida do valor de mercado da mala. Dois dias depois, um funcionário da companhia retirou a bagagem defeituosa da casa de Fabíola para ser enviada para análise. O resultado só sai em 30 dias.
Mas, nem sempre a companhia é tão compreensiva, como no caso da advogada Débora Araújo, 42. Em março, ela e a filha viajaram para o Rio de Janeiro para retirar o visto para os Estados Unidos.
Na volta, teve uma mala extraviada e outra com cadeado quebrado. “Assim que peguei a mala percebi o problema no zíper e já pensei logo nas compras que tinha feito, apesar de não terem levado tudo, pegaram um perfume de R$ 200”, disse.
No balcão de atendimento, um funcionário da companhia informou que aquele tipo de reclamação só poderia ser feita no site da empresa. “Fiz duas vezes no site e não tive nenhuma resposta”, disse.
Após algumas tentativas por e-mail, a companhia ofereceu um voucher de R$ 25 para a cliente pelos danos. “Paguei mil reais pela mala, que estava nova, fora o prejuízo com o perfume, e eles me oferecem R$ 25 e depois R$ 50. Fiquei mais chateada com o descaso no atendimento do que com o problema em si”, criticou.
Nas últimas três viagens que realizou, a policial militar Suelem Prestes, 34, teve problemas com a bagagem. “O zíper vem quebrado, a mala rasgada ou a rodinha faltando”, disse.
A mais recente aconteceu quando ela retornava dos Estados Unidos, em dezembro do ano passado. “Não acho que tenha sido uma tentativa de roubo, mas o descaso é tão grande que causa avarias a ponto de inutilizar a mala”, destaca.
Resposta
A empresa aérea Gol informou que o serviço de transporte de bagagens no aeroporto de Manaus é feito por uma empresa terceirizada, a Swissport.
No caso de passageiros que tiveram as malas extraviadas, a empresa recomenda fazer um Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB). Se as bagagens não forem localizadas em 30 dias, o registro será direcionado para a Central de Indenizações.
A Tam Linhas Aéreas informou que os profissionais que lidam com a bagagem são funcionários da própria companhia.
Em caso de violação, danos, extravio ou qualquer anormalidade com a bagagem, a TAM solicita que o passageiro procure um dos funcionários antes de deixar a sala de desembarque.
O funcionário analisará a ocorrência e prestará toda a assistência ao cliente. O assunto será registrado por meio do Relatório de Irregularidade de Bagagem (RIB) e uma cópia desse documento é fornecida ao passageiro.
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