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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 06/08/2014

Brasil e México estreitam parceria na área de defesa ...




Secretário da pasta do México manifesta interesse em estabelecer mecanismo de cooperação em intercâmbio com Brasil ...



O ministro da Defesa, Celso Amorim, recebeu os secretários de Defesa Nacional do México, general Salvador Cienfuegos Zepeda; e de Marinha, almirante Vidal Francisco Soberón Sanz. Em reunião bilateral, realizada nesta segunda (4) na Escola Superior de Guerra (ESG), no Rio de Janeiro, as autoridades trataram de estreitar parcerias em setores como o ensino militar, exercícios conjuntos entre as Forças Armadas e troca de experiência no desenvolvimento de produtos de defesa ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Capataz de fazenda é picado por cobra no Pantanal de Corumbá


Homem foi socorrido com ajuda de helicóptero da Força Aérea Brasileira. Espécie Boca de Sapo atingiu um dos dedos do pé do capataz.

O capataz de uma fazenda foi picado por uma cobra em uma região de difícil acesso no Pantanal de Corumbá, a 415 quilômetros de Campo Grande. Rozil Cunha foi socorrido com a ajuda de uma equipe do Esquadrão Pelicano, da Força Área Brasileira (FAB) de Campo Grande. O acidente aconteceu por volta das 20h de segunda-feira (4).
Segundo o hospital, o homem foi medicado e não corre risco de morte. Ele vai continuar internado por dois dias em observação. A vítima foi picada em um dos dedos do pé esquerdo pela espécie boca de sapo, quando estava em uma fazenda na região do Paiaguás, a cerca de 80 quilômetros de Corumbá.
O dono da fazenda recebeu o pedido de socorro por um telefone rural da região e acionou o Corpo de Bombeiros. A vítima só chegou ao hospital cerca de nove horas depois da picada. Por ser uma região de difícil acesso, os bombeiros do local acionaram o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) em Campo Grande para ajudar no resgate, segundo o major Catarinelli.
O helicóptero tinha Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a equipe é especializada em resgate em área de difícil acesso. Na tripulação, além do piloto e do copiloto da aeronáutica também participaram do resgate um médico e um enfermeiro. De Campo Grande até Corumbá foram 2h45 de voo.

Militar de Brasília morre em acidente de carro no oeste da Bahia


Pai e mãe da vítima estavam no carro e ficaram feridos. Veículo em que eles estavam colidiu com uma moto;

Um acidente na BR-349, na cidade de Santa Maria da Vitória, oeste da Bahia, causou a morte de um militar de 22 anos, membro da Aeronáutica de Brasília. O acidente ocorreu na última segunda-feira (4), por volta das 17h40 e deixou outras três pessoas feridas.
De acordo com a Polícia MIlitar, a vítima estava em um carro com o pai, um policial militar também de Brasília, que dirigia o veículo, e com a mãe, quando ocorreu uma colisão com uma motocicleta.
O pai e a mãe da vítima e o motociclista foram levados para o Hospital José Borba, em Santa Maria da Vitória. Segundo iformações do hospital, o pai e a mãe da vítima estão conscientes, não correm risco de vida e aguardam transferência aérea para Brasília. O corpo do jovem foi encaminhado para a cidade de Bom Jesus da Lapa, e de lá segue para capital nacional.
Não há informações sobre a identidade do motociclista e do seu estado de saúde.


"Quando voltei, ela me mordeu", diz picado por cobra no Pantanal de MS


Capataz de fazenda foi atacado no dedo do pé por cobra Boca de Sapo. Acidente aconteceu em fazenda de Corumbá, na noite de segunda-feira (4).

O homem picado por uma cobra na noite da última segunda-feira, em uma fazenda no Pantanal de Corumbá, a 415 quilômetros de Campo Grande, disse que o acidente aconteceu quando ele entrava em casa. Rozil Cunha foi picado em um dos dedos do pé, por uma cobra da espécie Boca de Sapo.
"Sai de dentro da casa, fui no quintal lá fora, quanto voltei, ela me mordeu. Ela estava no segundo degrau da escadinha da casa", explicou a vítima, que é capataz de uma fazenda na região do Paiaguás, a cerca de 80 quilômetros de Corumbá. Segundo o hospital, o capataz deve permanecer internado por mais dois dias, em observação, até receber alta médica.
Depois do acidente, o dono da fazenda recebeu o pedido de socorro por um telefone rural da região e acionou o Corpo de Bombeiros. A vítima só chegou ao hospital cerca de nove horas depois da picada, após ser socorrida por um helicóptero do Esquadrão Pelicano, da Força Aérea Brasileira (FAB).
O resgate aéreo foi necessário porque a região onde a vítima estava é de difícil acesso e segundo o tenente Ulisses Guidone, da FAB, o deslocamento por barco ou estrada poderia prejudicar o atendimento à vítima.
"Em época de cheia, a frequência maior desses acionamentos é porque estes locais ficam muito isolados. Essa fazenda onde a gene pousou essa noite era um exemplo disso, não havia estradas chegando, ou seria abrindo trilhas ou por barco e isso demoraria muito mais tempo do que a vítima dispunha para receber o atendimento adequado", explicou o tenente.
O helicóptero, que saiu de Campo Grande e fez cerca de 2h45 de viagem até o local, tinha Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e levava uma equipe especializada em resgate em área de difícil acesso. Na tripulação, além do piloto e do copiloto da aeronáutica também participaram do resgate um médico e um enfermeiro. De Campo Grande até Corumbá foram 2h45 de voo.

Família de piloto vai arcar com danos da casa atingida pelo avião no MA


Aeronave pilotada por Delano Martins caiu em uma casa, deixando 5 mortos. Donos do imóvel também perderam um carro, que explodiu.

A família do piloto Delano Martins Coelho, que comandava o monotor Embraer-720C, de prefixo PTWPH, que caiu sobre uma residência em Balsas, disse que vai arcar com os prejuízos materiais causados à família proprietária da casa atingida pela aeronave.

O acidente aconteceu na madrugada de domingo (3), em Balsas, e deixou cinco pessoas mortas. De acordo com a polícia, morreram a idosa Maria de Jesus Cruz e Silva, de 87 anos, que era transportada do Hospital São José, em Balsas, para outro em Teresina, no Piauí; a filha dela Francisca Pereira e Silva (idade não informada); o neto Alan Patric Silva Setulvedo, 32; o piloto Delano Martins Coelho, 36, e a esposa dele, Lorena Alves de Lima, 22.

"Meu pai e irmão foram ontem (segunda-feira) lá e se prontificaram a ajudar. A nossa perda é imensurável, mas faremos o que for possível para tentar diminuir os prejuízos que eles tiveram. Eles foram pessoas muito decentes conosco. No dia do velório mandaram flores, estiveram aqui para mostrar solidariedade, então, não tem como agirmos diferente", afirmou Vanessa Coelho, irmã do piloto Delano.
A casa atingida pela aeronave é da família Ertell. Naturais de Chapada, no Rio Grande do Sul, Sabrina, o marido Márcio André Ertell e o filho Augusto, de 11 anos, agora não sabem se vão permanecer em Balsas. O marido veio para o sul do Maranhão para trabalhar gerenciando uma fazenda de plantações de soja e milho que pertence à família. Em setembro, completaria dois anos de moradia na cidade.
Nessa segunda-feira (4), Márcio André teve o primeiro contato com a família do piloto. Enquanto prestava depoimento, um dos irmãos de Delano já o aguardavam para conversar sobre os danos sofridos pela família.

“Nós estamos conversando. Eu disse para eles esfriarem um pouco a cabeça. O pai do piloto queria tratar tudo ontem (segunda). Ele acabou de ligar querendo ir lá em casa olhar a situação, querendo levar um engenheiro para já encaminhar a recuperação. Ele também queria me entregar um carro hoje de manhã e eu disse para conversarmos amanhã (quarta). Está tudo bem calmo, estamos deixando a poeira baixar. Temos que ser solidários diante de toda essa tragédia, afinal de contas nós estamos vivos para lutar por tudo de novo", disse o operador de máquina agrícola.
Sobre o destino da família, ele prefere não dar definições. "Minha esposa não quer nem chegar na casa, nem meu filho, porque eles viram tudo, viram corpos. Estamos entretendo meu filho para ver se esquece um pouco. Ele disse que não quer ir para a escola e nós estamos dando tempo para ele. A gente não tem nem ideia de como vai ser daqui para frente. É reconstruir tudo”.
Inquérito
A Polícia Civil abriu inquérito para investigar a responsabilidade criminal do acidente, mas encontra dificuldade para indiciar alguém. "A questão principal seria trazer aos autos do inquérito a autoria e materialidade. A autoria, neste caso, já está prejudicada porque o piloto veio a óbito, que seria o primeiro a ser responsabilizado. Além disso, ele era o proprietário. Outro ponto que chamaria atenção é que, caso as manutenções estivessem em dia, poderíamos tentar responsabilizar a pessoa que foi o responsável pela manutenção, mas a manutenção estava em atraso", explicou o delegado que investiga o caso, Eduardo Galvão.
Entre os destroços do avião, a polícia não conseguiu encontrar o plano de voo. Os peritos tiraram muitas fotografias do local e recolheram o que sobrou do motor. A perícia, que vai ser feita em Belém, vai dizer se houve mesmo falha mecânica e se uma provável pane no motor tem alguma relação com a falta de manutenção de rotina. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, o certificado de aeronavegabilidade estava cancelado. Um dos motivos: a falta da inspeção anual de manutenção.

O avião que levaria uma paciente para tratamento médico não tinha autorização para fazer fretes. "Era uma aeronave privada fazendo esse serviço. Ele retirou os bancos, colocou uma máquina no interior da aeronave. Nós encontramos no local, também, um garrafão de oxigênio. As aeronaves adaptadas não utilizam esse tipo de garrafão. Ela fica fixa. Para você ver a necessidade de cautela, até a pintura da aeronave precisa de cuidado, não é qualquer pintura que pode ser feita. Todas essas alterações dependem de prévia autorização da Anac", afirmou o delegado Eduardo Galvão.
Investigações
Segundo a assessoria da Anac, quando acontecem acidentes com aeronaves certificadas, a agência deve aguardar a confirmação oficial fornecida pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa), da Aeronáutica. Após a confirmação, o Cenipa envia um relatório preliminar à Anac com as informações coletadas no local do acidente e informadas no plano de voo da aeronave.
Esse relatório contém todas as informações obtidas na investigação do acidente. Com elas a agência abre um processo administrativo para verificar se o piloto possui habilitação e Certificado Médico Aeronáutico (CMA) válidos e se a aeronave envolvida no acidente estava com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e Certificado de Aeronavegabilidade (CA) em dia, além de checar os certificados do operador da aeronave (responsável pela aeronave).
Se houver indícios de irregularidades, essas informações são adicionadas ao processo administrativo para que sejam verificados os possíveis descumprimentos às normas da aviação civil pelos pilotos e/ou pelo operador. Ao final do processo, se houver comprovação de irregularidades, os responsáveis podem ser autuados e multados, além da possibilidade de suspensão ou cassação de licenças, habilitações e certificados. Quando o caso é encerrado, o processo também pode ser encaminhado pela ANAC ao Ministério Público Federal (MPF) para análise do caso na esfera criminal.

Aeronáutica encerra inscrições para 84 vagas


Oportunidades são para capelães e médicos. Aprovados farão curso no Ciaar, em Belo Horizonte.

A Aeronáutica encerra nesta terça-feira (5) as inscrições de dois concursos para um total de 84 vagas. São 4 vagas para capelães e 80 para médicos. Os aprovados farão curso no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Belo Horizonte.
Capelães
A Aeronáutica abriu concurso para 4 vagas para admissão ao Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães do ano de 2015. O valor do salário não foi divulgado. Os aprovados farão curso no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Belo Horizonte.
São 4 vagas, sendo 3 para sacerdote católico apostólico romano e 1 para pastor evangélico.
Poderão concorrer às vagas de sacerdotes católicos apostólicos romanos candidatos do sexo masculino e às vagas de pastores evangélicos, candidatos de ambos os sexos. O candidato somente poderá concorrer às vagas de uma única especialidade, fazendo a escolha no momento da solicitação de inscrição.
O candidato deve ter sido ordenado sacerdote católico romano ou consagrado pastor evangélico, observado o tempo mínimo de 3 anos de atividades pastorais como sacerdote apostólico romano ou pastor evangélico, e ter diploma, certificado ou declaração de curso superior de formação teológica regular reconhecido pela autoridade eclesiástica da religião católica apostólica romana ou da religião evangélica.
O Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães da Aeronáutica (EIAC) tem a duração aproximada de 17 semanas e abrange instruções nos campos geral, militar e técnico-especializado.
O aspirante-a-oficial que concluir com aproveitamento o EIAC será nomeado segundo-tenente e designado, ao término do Estágio de Instrução e Adaptação, para servir em uma organização militar (OM) do Comaer situada no território nacional e com vaga aberta para sua especialidade. A designação para a OM em que o segundo-tenente capelão irá servir será em função da classificação que obtiver ao término do estágio.
As inscrições podem ser feitas entre os dias 3 de julho e 5 de agosto pelos sites www.ciaar.com.br e www.fab.mil.br. A taxa é de R$ 120.
O processo seletivo é constituído de exame de escolaridade e conhecimentos especializados, avaliação do Arcebispo Ordinário Militar, análise da SECPROM ou da SECPG, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no estágio.
A prova será aplicada no dia 21 de setembro nas cidades de Belém, Recife, Salvador, Fortaleza, Natal, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Campo Grande, Porto Alegre, Curitiba, Santa Maria (RS), Brasília, Manaus, Boa Vista e Porto Velho.
Médicos
A Aeronáutica abriu concurso para 80 vagas para o Exame de Admissão ao Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica do ano de 2015 (EA Camar 2015). O concurso aceita candidatos de ambos os sexos. O salário não foi informado.
Para se inscrever, o candidato deve possuir título de especialista na área em que pretende concorrer, não poderá ter completado 36 anos até 31 de dezembro de 2014 e deve preencher outros pré-requisitos disponíveis no edital.
As inscrições devem ser feitas de 3 de julho a 5 de agosto pelos sites www.fab.mil.br e www.ciaar.com.br. A taxa é de R$ 120.
As vagas são para as especialidades de anestesiologia, cancerologia, cirurgia geral, clínica médica, cirurgia torácica, endocrinologia, ginecologia e obstetrícia, medicina intensiva, neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, pediatria, pediatria neonatal, pneumologia, psiquiatria, reumatologia e urologia.
O curso de adaptação será ministrado no Ciaar, em Belo Horizonte, com duração aproximada de 17 semanas, e abrangerá instruções nos campos geral, militar e técnico-especializado. Ao ser matriculado no curso, o candidato será declarado primeiro-tenente estagiário e, ao concluir o curso e ser aprovado, será designado primeiro-tenente médico.
O concurso terá prova escrita, em 21 de setembro, a partir das 9h40; inspeção de saúde, de 20 a 24 de outubro; exame de aptidão psicológica, de 3 a 14 de novembro; prova prático-oral, de 3 a 14 de novembro; teste de avaliação do condicionamento físico, dias 9 e 10 de dezembro; habilitação à matrícula (análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no curso). O curso começa em 22 de janeiro de 2015.
As oportunidades são para Rio de Janeiro, São Paulo - Guarulhos (SP), Belém, São Luis - Alcântara (MA), Natal – Parnamirim (RN), Campo Grande, Santa Maria (RS), Boa Vista, Manaus, Porto Velho, Brasília – Gama (DF), Pirassununga (SP) e São José dos Campos (SP).

AGÊNCIA ESTADO


PT no Senado defende relator de CPI e cobra apuração



O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), defendeu nesta terça-feira, da tribuna do Senado, a atuação do relator da CPI da Petrobras da Casa, José Pimentel (PT-CE), da suspeita de ter participado da combinação de perguntas e respostas entre integrantes da comissão e a cúpula da estatal. Em contra-ataque à oposição, o petista cobrou a apuração de casos que envolvem os tucanos, como o da construção de um aeroporto em Cláudio (MG) num terreno que pertenceu a um parente do candidato do PSDB, Aécio Neves. A manifestação foi apoiada por petistas que se encontram em plenário. Pimentel fará logo mais um pronunciamento.

"A CPI pretendida nesta Casa para investigar denúncias da Petrobras era parte de uma estratégia política da oposição para desqualificar o governo para atingir a presidenta Dilma", criticou Costa, ao destacar que não havia razão para se abrir uma CPI, uma vez que os casos que envolviam a Petrobras estavam sob a investigação de outros órgãos. Para o líder do PT, o vídeo trazido à tona pela revista Veja no final de semana, em que integrantes da Petrobras conversam sobre o "gabarito" das apurações da CPI, é um "ajuntamento de tolices". "É um factoide", afirmou o ex-líder do PT no Senado Wellington Dias (PI).

Humberto Costa afirmou que não há crime na troca de informações entre as assessorias da CPI e da Petrobras. "Isso acontece em qualquer CPI, qualquer comissão. É absolutamente normal e natural. Não se trata aqui de uma delegacia de policia. Não há nada de ilegal nisso", constatou. Segundo ele, a CPI do Senado avançou mais do que a CPI mista, que é composta por deputados e senadores e cuja oposição tem atuado.

Os petistas cobraram investigação de casos envolvendo o PSDB, como o do aeroporto de Aécio e o do cartel do metrô em São Paulo. Costa disse achar "horrível" fazer prejulgamento, mas defendeu que é preciso apurar o caso da construção do aeroporto. "Aqui não estamos acusando de nada (sic). Porém, ao surgir uma farsa, que é farsa na verdade, os dedos acusadores da oposição e da mídia se voltam para pessoas dignas", disse.

Oposição

O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), rebateu os oradores do PT e disse que quem está "pastando" na Petrobras é quem está promovendo negócios lesivos na estatal. "Quem está sangrando a Petrobras é uma gestão temerária que está fazendo que as ações da Petrobras estejam caindo", afirmou.

O tucano disse que a combinação das perguntas e respostas tem por objetivo blindar a presidente Dilma Rousseff. "O Senado foi aviltado", disse. O presidente do DEM e coordenador-geral da campanha de Aécio, Agripino Maia (DEM-RN), afirmou que os fatos não foram criados pela oposição. Em réplica, Humberto Costa disse que há um desejo de "forçar a barra" por causa da eleição de outubro. Num princípio de tumulto, o petista citou que foi o governo do PSDB quem quis privatizar a estatal. "Isto é mentira", rebateu, fora do microfone, Aloysio Nunes.

PORTAL GLOBO.COM


Técnico da seleção de badminton pede maior divulgação do esporte


Português Marco Vasconcelos dirige a equipe há dois anos. No primeiro dia do Grand Prix, no Rio, Alex Yuwan Tjong garante a única vitória brasileira

Como forma de apresentar a sede dos próximos Jogos Olímpicos para os estrangeiros e colocar o país na rota da modalidade, o Brasil viu começar nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, o primeiro Grand Prix brasileiro de Badminton. É a primeira vez na história que a América do Sul recebe uma etapa do circuito mundial, que vai até domingo, com 107 atletas de 20 países e cinco modalidades: simples masculino e feminino, duplas masculino e feminino, e duplas mistas. O Brasil tem a maior delegação, com 33 atletas.
O técnico da seleção brasileira, o português Marco Vasconcelos, pede maior divulgação do esporte, apesar de o badminton ser a segunda maior modalidade do mundo.
- Claro que é a segunda modalidade mundial porque tem muitos países asiáticos competindo, são milhões de pessoas jogando o badminton. Mas é preciso divulgar a modalidade, é preciso apresentar às pessoas. Ao longo desses dois anos que estou no Brasil, o projeto da confederação, junto com alguns projetos sociais que existem, tem sido importante para o desenvolvimento da modalidade - afirmou.
No ginásio de desportos da Aeronáutica, no Campo dos Afonsos, o brasileiro Daniel Paiola, bronze no Pan de Guadalajara, em 2011, destaca que o país tem ganhado cada vez mais relevância no esporte.
- O Brasil antigamente ia para os campeonatos e não ganhava nada, e hoje já briga pelos títulos - afirmou o jogador, que estreia nesta quarta, contra o peruano Andres Corpancho, já pela segunda rodada.
No primeiro dia de competições, com disputas do torneio masculino de simples, entre os brasileiros apenas Alex Yuwan Tjong venceu sua partida, batendo o escocês Alistair Casey por 3 sets a 0 (11/8, 11/6 e 11/6). Na segunda rodada, que acontece nesta quarta, Alex entra em quadra contra o belga Maxime Moreels. Ainda jogam no mesmo dia os brasileiros Luiz Eduardo Martinez, Luiz dos Santos e Thomas Moretti, além de Daniel Paiola.

JORNAL DO BRASIL


Angola busca cooperação brasileira para implementar Programa Naval



Os ministros da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, se reuniram nesta terça-feira para reafirmar o compromisso de fortalecimento de parceria estratégica em defesa.
Entre as varias áreas de possíveis parcerias, o maior destaque foi o da cooperação naval, com a implementação do Programa de Desenvolvimento do Poder Naval de Angola (PRONAVAL), por meio da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) da Marinha do Brasil. 
O Programa Naval angolano inclui, além da construção de estaleiros em Angola, a aquisição de seis navios-patrulha de 500 toneladas, a capacitação de recursos humanos para a construção, manutenção e operação dos navios, estaleiros e sistema de vigilância marítima. 
O ministro Celso Amorim ressaltou que o país africano é um parceiro estratégico, o "vizinho mais próximo do outro lado do Atlântico Sul" e, neste aspecto, a cooperação marítima é imprescindível.
Os ministros também assinaram uma declaração conjunta com a finalidade de estreitar relações e cooperações em temas como ensino e treinamento, saúde militar, operações especiais, missões de paz, sistemas de vigilância marítima, construção de estaleiros e aquisição navios-patrulhas, entre outros.
"Essa cooperação é muito intensa em áreas como petróleo, construção civil, educação e cultura", disse Celso Amorim lembrando dos mais de 30 entendimentos já acordados durante a primeira reunião do Comitê Interino Conjunto de Defesa, ocorrida em maio,  na capital Luanda, em Angola.
"Sabemos do papel de Angola em organismos africanos e o apreço que outros países têm por Angola e no esforço para manter a paz na região", acrescentou. 
O ministro angolano, João Manuel, ressaltou valores comuns entre os dois países, como a língua e a harmonia de pensamento que aproximam as duas nações. Ele falou sobre o interesse em adquirir equipamentos e meios para dar segurança marítima à região, combater a pirataria no Atlântico Sul e manter a Angola livre de ameaças e de outros ilícitos.
Além disso, João Manuel declarou que Angola tem especial interesse em intercâmbios na formação profissional e saúde militar, além de implementar uma base industrial de defesa. 
Ao final da reunião, o ministro Amorim disse que há inúmeras possibilidades de incrementar a cooperação. Ele lembrou dos cursos de formação das Forças, em especial, o de sargento da Aeronáutica, onde são formados especialistas em aviação, eletricistas, mecânicos, e que pode servir não só as organizações militares angolanas, mas a sociedade como um todo.
Visitas
Com o objetivo de incrementar a cooperação em defesa, a comitiva angolana realizou uma série de visitas a empresas brasileiras.  Esta semana, a delegação visitou as instalações da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), da Marinha do Brasil. Os integrantes também conheceram as estruturas fabris da Embraer, onde conhecerão o projeto da aeronave cargueiro KC-390.
A comitiva também deverá visitar, em Brasília, o Hospital das Forças Armadas (HFA), com o intuito de promover cooperação na área de saúde. 
Forças Armadas
Presente na reunião, o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, destacou a disposição da força terrestre em colaborar com a formação, em diversos níveis, de militares angolanos, inclusive, na área de engenharia. O general ainda apontou como soluções nacionais de defesa o projeto do blindado Guarani e o sistema de lançadores de foguetes Astros 2020.O chefe do Estado-Maior, almirante Carlos Augusto de Sousa (que representava o comandante da Marinha), reiterou a preocupação compartilhada da Marinha do Brasil em manter o Atlântico Sul livre de ameaças e ilícitos. O almirante disse que aguarda a resposta do governo angolano sobre cooperação entre os grupos de fuzileiros navais dos dois países. Como exemplo de sucesso da força naval, o almirante frisou o projeto de Gerenciamento da Amazônia Azul (SISGAAz).
O chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, brigadeiro Ricardo Machado Vieira, disse que aguarda as demandas das forças angolanas sobre as ofertas de cursos da Força Aérea para 2015. Ele lembrou aos angolanos que a FAB participa ativamente do projeto KC-390. 
CPLP 
A operação Felino, exercício militar realizado pelos membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi assunto de destaque da fala do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), do Ministério da Defesa, o general José Carlos De Nardi. O chefe do EMCFA registrou que a Angola será sede da Operação em 2015, e que o Brasil está à disposição para subsidiar os colegas angolanos. 
O secretário de Produtos de Defesa, do Ministério da Defesa, Murilo Barboza, convidou os militares angolanos para conhecerem a terceira edição da Mostra BID-Brasil, evento sobre os produtos de defesa, que ocorrerá em setembro, em Brasília. 

REVISTA VEJA BRASÍLIA


Mistérios revelados


Apesar de ser uma das mais novas cidades do país, Brasília acumula diversos fatos surpreendentes e uma série de lendas urbanas. Ao sabor do vento, verdades e mitos são espalhados a cada dia, contribuindo para a formação de nossa identidade – e para uma animada conversa de bar. VEJA BRASÍLIA selecionou 25 afirmações comuns sobre a capital e investigou suas origens. Será tudo verdade? Ou, como diz a letra do grupo Legião Urbana, será só imaginação? Descubra as respostas

Toda vez que ocorre a cerimônia de troca da bandeira, uma inédita é hasteada no mastro.

 A Praça dos Três Poderes recebe a cerimônia da troca da bandeira no primeiro domingo de cada mês, sempre às 8 horas. Sobre o palco montado no local são convocados representantes das três Forças Armadas e da Polícia Militar do DF — o rito também costuma ser observado por turistas e passantes. De acordo com a legislação nacional, o mastro não pode ficar sem uma bandeira. Por isso, a troca ocorre de maneira simultânea: enquanto uma desce, a substituta é hasteada. Depois que são utilizadas, as bandeiras são incineradas. O símbolo nacional que tremula no mastro projetado pelo arquiteto Sérgio Bernardes é produzido com náilon de paraquedas e tem 286 metros quadrados de área. Esse tamanho garante o título de maior bandeira nacional do mundo para Brasília.
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Como candidata, Dilma vai a Belo Monte pela primeira vez



A presidente Dilma Rousseff visitou nesta terça-feira (5) o canteiro de obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, em atividade de sua campanha à reeleição.
Foi a primeira vez que Dilma esteve nas obras da hidrelétrica, iniciadas em 2011 e que forma o maior projeto de infraestrutura do país. A presidente nunca esteve no canteiro em agenda oficial.
A viagem a Altamira, uma das cidades da região da usina, ocorre na semana em que o "Jornal Nacional" e outros telejornais da TV Globo começaram a promover cobertura sistemática da corrida eleitoral, exibindo um resumo do dia dos principais candidatos.
Com atraso de quase três horas, a presidente sobrevoou a obra, enquanto 30 operários e engenheiros a aguardavam desde 10h. O sobrevoo foi feito em helicóptero da FAB (Força Aérea Brasileira), e o PT informou que irá ressarcir os cofres públicos pelo uso.
A pedido da comitiva da campanha, mulheres e operários da usina provenientes do Haiti se integraram ao grupo escolhido.
Antes de se juntar aos operários, Dilma gravou um vídeo para sua campanha do alto de um mirante da obra. Em seguida, desceu e cumprimentou os 30 trabalhadores com beijos, conversou e posou para fotos.
Em declaração a jornalistas antes das perguntas, Dilma citou as contrapartidas ecológicas e sociais da obra. E cobrou do consórcio construtor rapidez na construção de casas para as famílias afetadas pelo empreendimento.
"É um compromisso. Entre hoje e março de 2015, vão ter que acelerar, bastante mesmo, as obras da construção civil", disse. "Vamos acompanhar essa questão permanentemente. É importante para nós que essas famílias sejam colocadas em moradias dignas. Não podemos, no Brasil, conviver com gente morando em palafitas."
Dilma ainda fez comparações entre seu governo e o de Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002) e prometeu maior atenção em relação aos assuntos relacionados à Amazônia, como o transporte hidroviário.
Após a entrevista, a presidente visitou as obras da casa de força, coração da usina, sempre acompanhada por uma equipe de filmagem e fotografia. Em seguida, em evento em que a imprensa não teve acesso, almoçou com os operários no refeitório.
Ainda na tarde desta terça, Dilma visitará a torre de travessia da linha de transmissão Tucuruí-Macapá-Manaus, às margens do rio Amazonas, em Almeirim (PA), desta vez cumprindo agenda presidencial.

PORTAL TERRA


Justiça decide se mantém pai congelado a pedido da filha



O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pode decidir na quarta-feira o destino do corpo de um engenheiro da Força Aérea Brasileira (FAB) que permanece congelado em uma empresa de criogenia nos Estados Unidos a pedido da filha. O caso envolve uma disputa entre as três filhas de Luiz Felipe Dias de Andrade Monteiro, que teve o corpo congelado após a sua morte em fevereiro de 2012 pela filha mais nova, Lígia Mello Monteiro.
Segundo consta na ação, Luiz Felipe teria dito antes de morrer à filha caçula que gostaria de ser congelado para que pudesse voltar à vida no futuro, com possíveis avanços tecnológicos. Como essa vontade não foi expressa em testamento, familiares brigam na Justiça para que o corpo do homem seja sepultado.
Na audiência, os desembargadores do TJ devem julgar os embargos infringentes impetrados pela defesa das duas filhas do engenheiro que querem o enterro: Denise e Carmem Monteiro. Elas querem a anulação da decisão judicial que, em junho de 2012, autorizou o envio do corpo para uma empresa de criogenia localizada nos Estados Unidos.
O processo foi iniciado pela própria Denise, que requereu o direito de congelar o pai após a morte. Por meio de liminar, ela conseguiu a autorização de enviar o corpo para o Instituto de Criogenia Cryonics. Antes da decisão, o corpo do engenheiro foi mantido resfriado em uma funerária de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Na época, Lígia informou que gastava quase R$ 900 por dia para manter o corpo resfriado em 20 kg de gelo-seco, que era substituído diariamente em um caixão de zinco.
A audiência estava marcada para ocorrer na semana passada, mas foi adiada por falta de quórum. O caso será debatido na 7ª Câmara Cível do TJ-RJ.

REVISTA CARTA CAPITAL


Há dez anos no Haiti, Brasil vive impasse


A ação da ONU liderada pelo País é hostilizada e não tem data para terminar.

Ao longo de 38 quilômetros, dois blindados cortam Porto Príncipe, a capital do Haiti, com militares brasileiros. Equipados com capacetes azuis, coletes e fuzis, os soldados participam de uma patrulha noturna mecanizada, rotina da Minustah, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti.
Além da inexistente iluminação pública em quase toda a cidade, a poeira deixa carregado o ar quente do verão caribenho e torna ainda mais duro o trajeto dos haitianos descalços que cruzam nosso caminho. Nos pontos alcançados pelas luzes dos veículos de guerra ou iluminados por velas, olhares calados denotam apreensão.
A população parece acostumada à rotina militar ostensiva em meio às condições precárias do país mais pobre das Américas. Essa “cavalaria mecanizada” é parte das operações do Batalhão de Infantaria de Força de Paz (Brabat), responsável por manter segura uma área que compreende 32 dos 36 quilômetros quadrados de Porto Príncipe.
O batalhão representa o maior contingente militar do Brasil em terras estrangeiras e integra a Minustah, que chega ao seu décimo aniversário em meio a incertezas. Constituída por três componentes, a missão definida pela ONU trabalha com os elementos policial, civil e militar. Este, a cargo do general brasileiro José Luiz Jaborandy Jr., coloca o Brasil em um impasse.
Se no princípio tinha como objetivo funcionar como o principal vetor de segurança pública em um país marcado por um cenário político instável – com o exílio decorrente da renúncia de Jean-Bertrand Aristide – e pela guerra de gangues de tendências políticas distintas, hoje vê a violência diminuir e a única força de segurança do país, a Polícia Nacional Haitiana (PNH), se fortalecer, ainda que de forma lenta. Chefiada e financiada pelo governo brasileiro em sua maior parte, a missão militar da Minustah hoje tenta fortalecer as instituições haitianas, mas ainda está longe de resultados sólidos, que facilitariam sua saída. Por um lado, a força local passou do estágio embrionário de 2004 para o efetivo atual de 11 mil policiais. Por outro ainda há focos de violência que, muitos temem, podem se alastrar pelas imensas favelas de Porto Príncipe.
“Quando chegamos, a situação era totalmente caótica. Em Cité Soleil não se entrava se não fosse com os blindados. Era uma guerra civil, com as gangues aliciadas por grupos políticos”, explica o coronel Omar Tumas, subcomandante do Brabat, sobre o cenário de dez anos atrás. “Hoje, conseguimos mudar o quadro, e nossa preocupação é mantê-lo. Não temos de fazer gol, mas não podemos perder.”
A depender dos índices de violência, no entanto, não há “guerra civil” no Haiti. De acordo com Robert Muggah, diretor do Instituto Igarapé, think tank da área de segurança e desenvolvimento, em 2007 a taxa de homicídios no país era de 5 para cada 100 mil habitantes, abaixo da média global de 7 para cada 100 mil. Em 2012, no entanto, esse número saltou para 10 para cada 100 mil habitantes, número que diminuiu 20% em 2013. “O Haiti é, de fato, menos violento que qualquer país caribenho, como a Jamaica (52 para cada 100 mil) ou Trinidad e Tobago (35)”, afirma.
No entanto, a imposição da segurança pelos fuzis parece ser um preço que alguns estão dispostos a pagar. “Não me importam os blindados, porque hoje eu vivo a paz”, diz Jean Frizti, 42 anos, morador de Cité Soleil. “Há dificuldades ainda, mas agora posso sair à noite, comprar algo, conversar na rua.”
Apesar do componente político, a miséria haitiana também não ajuda no combate à violência. Com mais de 70% da população desempregada, muitos trabalham no setor informal da economia, vendendo comida, café, roupas, frutas, diesel e carvão nas ruas para conseguir 1 ou 2 dólares por dia. O restante da população é absorvido pela máquina estatal, pela modesta indústria que existe (como a têxtil) e as ONGs estrangeiras. Pior, sem saneamento básico ou tratamento de água, apenas 10% do país têm acesso a energia elétrica.
O país, que teve seu exército desmantelado nos anos 1990, hoje luta para reestruturar sua polícia e se vê sob tutela da Minustah, que conta com 5.165 militares de 20 países, 2.466 agentes de polícia, 362 civis estrangeiros, 1.235 civis locais e 165 voluntários. Na época do terremoto que arrasou o país, em 12 de janeiro de 2010, viu o efetivo militar chegar a 8.940 membros e o total de agentes policiais a 4.391.
Motivado pelo convite que o projetaria como um importante player regional e um aspirante de peso a um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, o Brasil viu na missão também a chance de agregar experiência às suas Forças Armadas, que se ressentem da falta de mais investimento na área militar.
Hoje, o Brasil chefia na missão 1,2 mil militares que compõe o Brabat, além dos 177 da Companhia de Engenharia de Força de Paz. Há ainda 31 soldados do Paraguai, 2 do Canadá e 1 da Bolívia ou do Peru, que se revezam a cada seis meses.
O principal propósito da missão, que já custou ao Brasil 2,11 bilhões de reais (com 741 milhões de reais reembolsados pela ONU), era firmar a Polícia Nacional Haitiana como a principal força de segurança. O objetivo, segundo o capitão Leonardo Sampaio, ainda não foi conquistado. “O policial haitiano ainda não se sente seguro, eles dizem que se a gente saísse agora, o sistema falharia.”
Apesar de o próprio ministro da Defesa, Celso Amorim, defender a retirada das tropas brasileiras no Haiti de forma “progressiva e programática”, as Nações Unidas ainda não têm definido um plano de saída. Enquanto alguns estimam que o ideal seria atingir o total de 90 mil policiais haitianos, o governo traçou uma meta de 15 mil policiais até 2016, para que então o contingente militar comece a ser reduzido.
Ainda que clamem para si um papel na reconstrução do país, os 177 engenheiros da Braengcoy (Companhia de Engenharia da Força de Paz) têm como prioridade a mobilidade das tropas. Estão envolvidos em obras de perfuração de poços, reconstrução de casas, escolas, estradas e até no tratamento de água, mas essas não são as prioridades da missão. No último corte de pessoal a Braengcoy passou de 250 para 177 membros – a Minustah chegou a ter 700 engenheiros, mas hoje conta com 318.
A reconstrução do país arrasado pelo tremor de 2010, que deixou mais de 200 mil mortos, está hoje estagnada e, a partir daí, avançou pouco além da remoção dos escombros. Um dos cartões-postais do Haiti, o Palácio Presidencial foi demolido à espera de seu reerguimento. A Catedral Notre-Dame continua semidestruída. No centro da cidade, casas e edifícios abalados pelo tremor de 7 graus permanecem arruinados, aumentando a sensação de abandono crônico e pobreza.
Como um dos reflexos, 137 mil haitianos vivem em acampamentos há quatro anos e meio. Em Icare, perto do Forte Nacional, 500 pessoas se apertam em microbarracos construídos com chapas de zinco, plástico e pedaços de madeira. O esgoto a céu aberto e o lixo acumulado dividem espaço com a venda de frutas e comida no chão. “Desde o terremoto ninguém do governo dá as caras”, conta Florence Porissaint, 50 anos, que vive em um barraco de 2 metros quadrados com a filha e a neta. “Não temos água ou comida. Vivemos como animais.”
No território onde as patrulhas não alcançam, a violência entre gangues e os estupros voltaram. Sem iluminação pública, ninguém se arrisca a caminhar pelas vielas à noite. Em uma conversa com a reportagem sobre sua preferência política, a moradora Marie Joseph, 43 anos, que cozinhava saucé poid (espécie de sopa de feijão) e fritava banana, entrou em uma discussão com membros do grupo de esquerda Movimento de Liberdade de Igualdade dos Haitianos pela Fraternidade (Moleghaf). A cozinha improvisada foi destruída e o bate-boca quase virou tragédia sob a ameaça de um facão.
O governo haitiano ressente-se da reconstrução inexistente do país. Dos 10 bilhões de dólares prometidos para o Haiti em 2010, menos de 5% chegaram a instituições estatais ou a organizações da sociedade civil haitiana. Estima-se que metade do dinheiro tenha ficado nas mãos de organismos internacionais e tenha sido gasto com ajuda humanitária, postos de trabalho de curto prazo, abrigos e remoção de escombros. Um assessor do presidente Michel Martelly que preferiu não se identificar lembra que à época todos queriam posar como doadores, mas apenas metade do prometido foi entregue. Apesar de aplaudir os dez anos da Minustah no país e rezar para que esses se transformem em 20, ele critica o Brasil, que não teria ido além da segurança pública. “Não fico triste de o Brasil investir em Cuba e em outros países. Só fico triste de não ter investido aqui”, diz. Hoje, o maior aporte financeiro do país vem do Petrocaribe, acordo com a Venezuela que garante ao Haiti 400 milhões de dólares ao ano.
Depois do terremoto que matou 240 mil pessoas e deixou 1,5 milhão de desabrigados, o país viu sua realidade piorar ainda mais. No fim de 2010, o Haiti foi palco de um surto de cólera que matou 8,3 mil pessoas e contaminou mais de 650 mil. Em agosto de 2012, a tempestade tropical Isaac causou perdas agrícolas na ordem de 254 milhões de dólares e deixou 1,6 milhão de haitianos em situação de emergência.
“O Haiti sempre foi muito pobre, cheio de surpresas. Aqui, como eles dizem, é o ‘vivre l’inesperé’ (viver o inesperado)”, lembra o cônsul brasileiro Vitor Hugo Irigaray. Segundo o diplomata, que trabalhou no Haiti pela primeira vez há 25 anos, a falta de infraestrutura é a maldição do país, que sofrerá com a saída das tropas estrangeiras. “Já disse e torno a repetir: o dia em que tirarem a missão, isso vai virar um caos. Eles não estão preparados, não existe uma força que possa garantir a segurança.”
Irigaray afirma ainda que a imagem do Brasil melhorou depois da Minustah, a ponto de os haitianos verem o Brasil como um destino possível. “Já havia um namorico com o Brasil, e esse namorico passou a ser um noivado. Hoje concretizamos esse noivado em um grande casamento”, diz sobre os 9.962 vistos permanentes concedidos pelo serviço consular de Porto Príncipe em dois anos e meio.
O Hexagone, prédio da Embaixada Brasileira em Pétionville, amanhece todos os dias com ao menos cem haitianos se espremendo em filas confusas na tentativa de conseguir um visto, como a vendedora de amendoim Janette Joseph, 45 anos, que tenta obter o visto brasileiro há mais de dois anos. “Tenho família lá. Quero viver com eles”, explica.
A visão sobre o Brasil, no entanto, não é unânime. Movimentos sociais e militantes, antes simpáticos ao “país do futebol”, passaram a ver o Brasil como o executor do “trabalho sujo” a mando da ONU. “Não entendemos por que um governo de esquerda, como o de Lula e Dilma, decidiu ocupar o Haiti”, protesta David Oxygène, 39 anos, que articula a fundação de um novo partido de esquerda no Haiti, o KOD (Kodinasyon Desalin). “A população não quer mais a ocupação, essa missão infringe a Constituição do meu país.”
“Dizem que a Minustah sairá quando o país conseguir caminhar com as próprias pernas, mas não podemos caminhar com essa força, que é de ocupação e não de paz”, critica Paul André Garçonnet, 49 anos, do partido esquerdista Lavalas. “Todos os países têm conflitos sociais latentes, com pessoas que não bebem, não comem e não têm acesso à educação. Isso não permite que nos ocupem militarmente.”
PORTAL BRASIL


Brasil e México estreitam parceria na área de defesa


Secretário da pasta do México manifesta interesse em estabelecer mecanismo de cooperação em intercâmbio com Brasil

O ministro da Defesa, Celso Amorim, recebeu os secretários de Defesa Nacional do México, general Salvador Cienfuegos Zepeda; e de Marinha, almirante Vidal Francisco Soberón Sanz. Em reunião bilateral, realizada nesta segunda (4) na Escola Superior de Guerra (ESG), no Rio de Janeiro, as autoridades trataram de estreitar parcerias em setores como o ensino militar, exercícios conjuntos entre as Forças Armadas e troca de experiência no desenvolvimento de produtos de defesa.
Durante o encontro, Celso Amorim disse que os dois países foram fundamentais para a criação da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). O ministro também afirmou que a parceria entre ambos já existe na área de educação militar e treinamentos, “mas que é preciso aumentá-la.”
Já o secretário de Defesa do México manifestou interesse em estabelecer um mecanismo para estreitar a cooperação em intercâmbio acadêmico, além de querer conhecer atividades de defesa cibernética, os caças F-5 da Aeronáutica e o blindado Guarani do Exército.
O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, expôs, brevemente, as atribuições inerentes ao EMCFA. E explicou que “o Brasil se preocupa muito com a sua autodefesa”. Nesse sentido, citou que são realizadas operações de fronteira no país, em combate ao contrabando e ilícitos. O general Cienfuegos disse que tem interesse em conhecer melhor o Estado-Maior Conjunto. “A tendência no México será implementar algo parecido”, afirmou o oficial mexicano.
O secretário de Marinha, almirante Vidal Sanz, reiterou que “há o que aprender em ambos os lados”. “Podemos iniciar a cooperação com visitas mútuas, pois temos objetivos comuns. É preciso fazer uma agenda nesse sentido”, disse. 
A comitiva mexicana ainda visitará Comando Militar do Leste (CML), no Rio de Janeiro, as fábricas da Embraer, em São José dos Campos (SP); a da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), no Rio; e o estaleiro para construção do submarino de propulsão nuclear, em Itaguaí (RJ).
Exército
Ficou a cargo do comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, explanar acerca de possibilidades de negociação entre os dois países no âmbito da Força Terrestre. Sobre o assunto, afirmou que podem ser recebidos oficiais estrangeiros para cursos. Citou, também, a preparação que é feita no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (Ccopab), para militares que integrarão missões de paz.
Marinha
Já a parte da Marinha coube ao chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Carlos Augusto de Sousa, que estava representando o comandante da Força Naval. Segundo ele, entre as alternativas de parceria, pode ser estreitado o setor de educação entre as duas nações. E no que diz respeito a atividades conjuntas, colocou à disposição dos mexicanos o Caribex – que tem como missão realizar exercícios no mar, de caráter estritamente militar.
Aeronáutica
O comandante-geral de apoio da Aeronáutica, brigadeiro Hélio Paes de Barros Júnior, participou da reunião como representante do comandante da Força Aérea. De acordo com ele, Brasil e México são parecidos, por não terem “uma política exploratória”. “Pela Estratégia Nacional de Defesa procuramos fortalecer nossa base industrial.” E nesse aspecto, explicou, que a Aeronáutica busca dentro da indústria privada projetos que apoiem a própria instituição.
Sobre área de cooperação com os mexicanos, convidou-os a participar como observadores do exercício Cruzex, realizado bianualmente e que envolve manobras de voo e atividades de comunicação e controle. Entre as nações que o Brasil já recebeu no Cruzex estão Estados Unidos, Chile, Peru e Argentina.

Amorim abre curso no Rio e fala de política externa


Ministro fala sobre cooperação internacional e defesa. Parcerias com países são fontes de suprimento de tecnologia

Militares brasileiros e de nações amigas iniciaram, na segunda-feira (4), as atividades do Curso Internacional de Estudos Estratégicos. A capacitação, promovida pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), é ofertada pela primeira vez na instituição. O ministro da Defesa, Celso Amorim, proferiu aula inaugural no auditório da Escola, no Rio de Janeiro.
Amorim iniciou sua exposição ressaltando que “eventos como esse são uma valiosa ocasião de conhecimento mútuo, troca de experiências e aproximação”. Em seu pronunciamento, o ministro tocou em temas de política externa, cooperação internacional e defesa.
O ministro enfatizou que casos como o do Iraque e da Líbia – alvos recentes de intervenções externas - sublinham a importância do respeito às regras internacionais. E completou dizendo que iniciativas como a dos blocos Brics (Brasil Rússia, Índia, China e África do Sul) e IBAS (Índia, Brasil e África do Sul) são essenciais para se criar ordem global mais equilibrada.
Defesa e cooperação internacional
O ministro também explicou que, na área de defesa, “valorizamos nossas relações com os Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão, que continuam a ser fontes importantes de suprimento de tecnologia.”
Sobre cooperação com outros países no setor militar, Amorim lembrou a proposta de criação de uma Base Industrial de Defesa entre as nações sul-americanas - pilar defendido pelo Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS). Como exemplo de projeto para desenvolver o assunto, afirmou que o Brasil participa do programa de Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) que atenda às necessidades de países da América do Sul.
Ele tratou, ainda, da participação da Argentina e Colômbia no desenvolvimento do avião de transporte e abastecimento KC-390 e a aquisição pelo Exército e pela Marinha do Brasil de lanchas da Colômbia, além de outros projetos conjuntos.
Operações de paz
A respeito das operações de paz, o ministro da Defesa discorreu sobre os dez anos da presença brasileira no Haiti, por meio da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). Defendeu a redução gradual das tropas e voltou a afirmar que a ONU não se pode perpetuar no país caribenho.
Citou, também, o protagonismo do Brasil à frente da Força-Tarefa Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) e ainda destacou a atuação do general Santos Cruz no comando da Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco).
Sobre o curso
Com duração de quatro meses, o Curso Internacional de Estudos Estratégicos da Eceme é destinado a militares do Estado-Maior, nível oficial superior a coronel. Nesta primeira edição, participam, além de brasileiros, alunos da África do Sul, Egito, México, Nigéria e Paquistão.
Estiveram presentes na aula inaugural o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri; o chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Carlos Augusto de Sousa (representando o comandante da Marinha); o Comandante-Geral de Apoio da Força Aérea Brasileira, brigadeiro Hélio Paes de Barros Júnior (representando o comandante da Aeronáutica); e o comandante da ECEME, general Walter Nilton Pina Stoffel.
Medalha da Vitória
Após a abertura dos trabalhos do novo curso da Eceme, Celso Amorim entregou a Medalha da Vitória ao secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza Salinas, em cerimônia reservada.
A imposição da insígnia foi feita na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.
Na oportunidade, o ministro afirmou que a medalha é dada a personalidades que ajudaram o Brasil e a Defesa de alguma forma e destacou a participação do secretário-geral em situações de cooperação com o País, como no caso da Minustah. “A OEA teve como missão expedir documentos aos haitianos”, disse Amorim.

Núcleo da Brigada de Defesa Antiaérea tem novo comandante


Unidades de defesa passaram por mudanças em suas nomenclaturas; coronel José Roberto de Queiroz Oliveira assume cargo

O Núcleo de Brigada de Defesa Antiaérea (NuBDAAE) realizou sua passagem de comando. O coronel José Roberto de Queiroz Oliveira assumiu o cargo, que antes pertencia ao coronel Luiz Marcelo Silvero Mayworm.
A cerimônia foi presidida pelo Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, comandante do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), e contou com a presença de autoridades civis e militares.
Também em julho, as unidades de defesa antiaérea passaram por mudanças em suas nomenclaturas. Após estudos do Estado-Maior da Aeronáutica (Emaer), foram suprimidas dos nomes as palavras artilharia e autodefesa. Os antigos Grupos de Artilharia Antiaérea de Autodefesa (Gaaad) agora são designados Grupos de Defesa Antiaérea (Gdaae).
“A mudança da denominação coloca os Grupos de Defesa Antiaérea e o Núcleo de Brigada em conformidade com a regulamentação estabelecida pela Força Aérea. E também acompanha a evolução no cenário internacional dos termos empregados, além de ampliar a capacidade de atuação no âmbito nacional da Defesa Antiaérea da FAB”, afirma o novo comandante do NuBDAAE, Coronel Queiroz.
Durante a Copa do Mundo 2014, a defesa antiaérea participou de forma estratégica para apoiar a realização das competições.
OUTRAS MÍDIAS


PORTAL O DIA (PI)



Monomotor que caiu em Balsas não tinha certificado para transportar enfermos

Aeronave estava com o certificado de aeronavegabilidade cancelado, com a Inspeção Anual de Manutenção vencida, e também não possuía o Certificado Médico Aeronáutico (CMA).
Apenas duas empresas privadas no Piauí possuem permissão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para realizar o transporte de passageiros enfermos em aeronaves. Além do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Aéreo, lançado em maio de 2013 pelo Governo do Piauí, somente a Ceará Táxi Aéreo e a Top Line Táxi Aéreo podem realizar esse tipo de serviço no Estado.
Na última segunda-feira (5), a Anac confirmou a irregularidade do avião que caiu sobre uma residência no município de Balsas (MA), matando cinco pessoas, sendo três delas da mesma família.
De acordo com a agência reguladora, a aeronave "estava com o certificado de aeronavegabilidade cancelado e a Inspeção Anual de Manutenção vencida", e, portanto, não estava autorizada sequer a operar. 
Mas o delegado Eduardo Galvão, titular da Delegacia Regional de Balsas, acrescenta que a aeronave pilotada por Delano Martins Coelho também não possuía o Certificado Médico Aeronáutico (CMA), documento obrigatório para que táxis aéreos realizem o transporte de pessoas enfermas.
No acidente ocorrido no domingo, o monomotor Embraer-720C, de prefixo PTWPH, realizava o transporte da idosa Maria de Jesus Cruz e Silva, de 87 anos, que seria transferida de um hospital de Balsas para um em Teresina. Na queda do avião, também morreram o piloto Delano Coelho, a esposa dele, Lorena Alves de Lima, a filha da idosa, Francisca Pereira e Silva, e o neto Alan Patrick Silva.
"A aeronave não tinha permissão para transportar passageiros e sequer poderia ser utilizada como táxi aéreo. No registro aeronáutico brasileiro consta que se tratava de aeronave particular. Para transportar pacientes, a aeronave precisava estar cadastrada no serviço aero-especializado e ter características próprias para o serviço aeromédico. Também seria necessário um laudo médico autorizando a paciente a ser transportada de avião, já que a altitude altera funções do organismo. Sabemos que um dia antes ela não tinha condições alguma de ser transportada. Mas teve uma melhora considerável”, detalha o delegado Eduardo Galvão, sem informar se o laudo foi ou não assinado por um médico.
O empresário Raimundo Américo Neiva, sócio proprietário da Top Line Táxi Aéreo, explica que tanto o piloto quanto a aeronave precisam se adaptar à legislação do setor para receber o Certificado Médico Aeronáutico, e, só então, realizar o transporte de pacientes.
"Primeiro é preciso que seja uma aeronave de táxi aéreo, e isso, por si só, não é o bastante. Tem que ter uma homologação desse tipo de transporte, com uma marca específica, com um médico responsável, e tudo isso passa por uma vistoria da Anac. Demanda algum tempo", explica Raimundo Neiva, acrescentando que sua empresa precisou de aproximadamente um ano para conseguir a autorização da Anac para realizar o transporte aéreo de pacientes.
Raimundo Neiva, que também é piloto, detalha que todas as aeronaves de pequeno porte precisam passar por revisões a cada 50 horas de voo, independente do tipo de transporte que realizam. "Apenas duas empresas [de táxi aéreo] no Piauí têm autorização para fazer o transporte de passageiros - a Top Line e a Ceará Táxi Aéreo. Já o transporte de enfermos, em avião UTI, só pode ser feito por duas aeronaves no Piauí - uma do Samu e outra da Top Line. A homologação é dada por aeronave. Se você quiser homologar outra aeronave, é necessário realizar outro procedimento bastante burocrático, que envolve a parte operacional e a parte médica", conclui Raimundo Neiva.
Enquanto o Samu Aéreo foi lançado no Piauí apenas no ano passado, a Top Line Táxi Aéreo já realiza o transporte de passageiros enfermos há cerca de três anos, com uma média de três voos do tipo por mês.

PLANETAUNIVERSITARIO.COM



Brasil conquista 24 medalhas em mundial de Matemática 

O Brasil conquistou 24 medalhas – duas de ouro, 12 de prata e 10 de bronze – na 21ª edição da Competição Internacional de Matemática para Estudantes Universitários (IMC, na sigla em inglês), realizada de 29 de julho a 4 de agosto, em Blagoevgrad, na Bulgária. O evento, organizado pelo University College London em parceria com a American University in Bulgaria, é uma das maiores competições de estudantes universitários do mundo. A edição deste ano teve 324 participantes de 73 universidades de vários países.

A delegação brasileira contou com representantes da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto Militar de Engenharia (IME).
Os brasileiros que conquistaram medalha de ouro foram Henrique Gasparini Fiúza do Nascimento, do ITA, e André Macieira Braga, da UFMG, com 69 pontos cada, ficando na 36ª posição na classificação individual.
As avaliações da competição foram respondidas em inglês e contemplaram problemas de álgebra, análise real e complexa, geometria e combinatória.



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